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Resenha: Fale! Laurie Halse Anderson – Editora Valentina Sempre ouvi falar sobre esse livro, até que na Bienal de São Paulo desse ano resolvi comprar (a Bah também comprou, tem vídeo no canal do Book haul da Bienal, se você não viu confere lá :D). A história gira em torno de Melinda, uma menina isolada e que constantemente sofre bullying dos demais alunos do colégio onde estuda. Isso se deve ao fato dela ter ligado para a polícia durante uma festa de alunos no verão anterior, mas o que ninguém sabe é: Por que Melinda ligou para a polícia? “O intuito de não conversar sobre aquilo, de silenciar a lembrança, é fazer com que ela vá embora. Mas não é o que acontece.” Com o tempo Melinda vai se fechando cada vez mais, quase não fala, suas notas estão cada vez piores, o relacionamento com os pais também e a única coisa que parece gostar é da aula de artes com o Professor Freeman que tenta despetar seu lado artístico - “Quando as pessoas não se expressam, vão morrendo aos poucos.” Ao longo do livro somos guiados de modo a entender o que realmente aconteceu naquela festa, o que Melinda tanto esconde, do que ela tem medo, por que optou pelo silêncio. Notamos que ninguém se dá ao trabalho de questioná-la sobre seus reais motivos, apenas a julgam por ter feito algo que consideram desnecessário e pronto, a tratam como a garota que estragou a festa. “Não conto nada para ninguém e me sinto péssima. Conto para alguém e me sinto pior ainda. Estou achando difícil encontrar o meio termo.” Particularmente gostei bastante do livro, que trata de um tema polêmico e real, não havendo como não se emocionar no decorrer da leitura. A autora consegue passar os sentimentos de Melinda de forma surpreendente, toda dor e sofrimento da personagem podem ser experimentados durante a narrativa, levando a nos questionarmos sobre quantas Melindas existem por aí se mantendo caladas, reféns do medo. Fale! foi publicado em 1999, ganhou diversos premios e recebeu uma adaptação cinematográfica em 2004, com Kristen Stewart no papel de Melinda. Por Natália Maria #book #livro #instabook #instaliterario #fale #bookaholic #resenha #resenhaliteraria #fale!

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Próximas leituras do feriado ❤💙

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Quando gravamos a resenha do livro O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares prometemos um vídeo para comentar o que achamos do filme, pois bem, aqui está ele :)

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Dê uma pausa na sua vida para apreciar essa iniciativa fofa.

Esse lugar até parece parte de uma cidade cenográfica dessas tipo malhação, mas não, está localizado no bairro da Lapa, em São Paulo. É um ponto super lindinho de bookcrossing, ou seja, um local para doar e pegar livros emprestados de graça. A iniciativa, assim como a manutenção desse ponto de trocas, é feita pela Prefeitura de São Paulo e Subprefeitura da Lapa, torcemos muito para que isso permaneça durante o mandato do novo prefeito eleito. A praça fica na Rua Sacadura Cabral com a Rua Dom João V, dá para ir a pé da Rua 12 de Outubro numa boa.

A decoração da praça é uma graça, feita com reaproveitamento de materiais como pneus, pallets e essa geladeira encantada cheia de livros. Durante o tempo em que estive lá (por volta de 30 minutos) diversas pessoas passaram pelo lugar e não teve uma que não olhou pra ela e não soltou pelo menos um sorrisinho, algumas pessoas até pararam para olhar os livros, disseram que adoraram a ideia e que iriam levar alguns livros pra lá. A pracinha é bem próxima ao serviço da minha mãe e ela me diz que sempre que ela passa por lá tem alguém olhando os livros. Ou seja, é uma inciativa muito bacana, que tem sim um envolvimento social e que torcemos para que cresça ainda mais.

Vamos conversar mais sobre essas iniciativas, vamos divulga-las, apresenta-las a quem não conhece, doar livros e, o que também é muito importante, devolver o que pegamos emprestado. Você conhece algum ponto de bookcrossing? Conta pra gente onde é pra gente divulgar aqui também!

Até mais ver, em francês, au revoir (Referência de Madeline, alguém lembra? <3 haha)

By: Bah Prado (@bapradocs)

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Resenha dos livros Passarinho, de Crystal Chan e publicado pela editora Intrínseca, e Passarinha, de Kathryn Erskine e publicado pela editora Valentina + mini cover da música Passarinhos do Emicida ft. Vanessa da Mata.

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Por lugares incríveis – Jennifer Niven Comecei a ler Por lugares incríveis por indicação de uma amiga e, por enquanto¸ foi a melhor leitura que fiz esse ano. A narrativa, escrita em primeira pessoa, se alterna entre a visão da Violet e de Finch, que são os personagens principais. Os dois, vindos de situações familiares totalmente diferentes, se conhecem no topo da torre do relógio e começam, a partir dessa situação, a fazer parte um da vida do outro, quando em uma aula de geografia são colocados para trabalhar juntos em um projeto, no qual terão que visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Aos poucos eles vão se tornando importantes um para o outro ao perceber o que tem em comum e como podem se ajudar a superar, ou tentar superar, aquilo pelo que passaram. Dando, de alguma forma, sentido um a vida do outro. O tema do livro é algo que nos faz refletir sobre como as pessoas lidam com o luto e com o desejo de suicídio, que muitas vezes não pode ser vencido. Trata de superação, amizade, companheirismo, a importância da vida e o valor que ela tem. “— O problema das pessoas é que elas esquecem que na maior parte do tempo o que importa são as pequenas coisas.” (página 134). É surpreendente perceber o quanto estamos alheios a assuntos como esse em nosso dia-a-dia mesmo tendo tamanha importância. E é incrível perceber a forma com a qual a autora o retratou. Com momentos descontraídos, mesmo diante deste tema, o livro caminha para um final que me surpreendeu e me deixou sem palavras, e que mesmo que óbvio para algumas pessoas que leram o livro, ainda assim me fez pensar em como seria se tivesse terminado de uma forma diferente. Esse é aquele tipo de livro que todos devem parar para ler, porque sem dúvida irá te marcar de algum modo, assim como me marcou. “Enquanto ele fala, deito no chão, o cobertor em volta de mim, e digo pro céu: — Que seu olho vá para o Sol, para o vento sua alma... Você é todas as cores em uma, em pleno brilho.” (página 287) (Por Letícia Spinelli)

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Olhas os livros livres aí outra vez :)

Um dos primeiros posts do blog foi sobre a iniciativa de book crossing, ou seja, a iniciativa de deixar um livro em um local de troca para que outra pessoa possa pega-lo, lê-lo, deixa-lo em um local de troca novamente e assim por diante.

Recentemente fui à Praia do Forte, na Bahia, e percebi o quanto essa iniciativa tem se popularizado em diversos lugares, tanto em locais públicos, como o das fotos do post, quando em locais privados, como no hostel em que fiquei hospedada e em algumas bancadas em lojinhas por lá. Isso é massa! 

Bora libertar alguns dos nossos e deixar que outras pessoas também tenham o prazer que tivemos com eles? Assim eles podem carregar ainda mais histórias do que as que eles já contém! 

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Resenha do Livro Tá todo mundo da Jout Jout, comenta pra gente o que você achou!

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Galera, saiu vídeo novo no canal! Corre lá pra ver o que a gente comprou na bienal 😉

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Há uma semana atrás fomos dormir encantadas com o que foi essa Bienal! Gravamos um pouquinho do que aprontamos lá, confere ai e fala pra gente o que acharam. 

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Resenha do livro Cartas de Amor aos Mortos escrito por Ava Dellaira.

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Resenha de “A décima segunda noite” de Luis Fernando Verissimo.

Não vou negar que foi essa capa com um papagaio me encarando com cara de danado que me chamou atenção, foi ela sim, mas em meio a tantos livros por dez reais (<3) na feira de livros da Rodoviária do Tietê, em São Paulo (teremos um post sobre ela em breve), a minha curiosidade em ler Verissimo foi despertada.

“A décima segunda noite” faz parte de uma coleção da editora Objetiva chamada Devorando Shakespeare, em que novelas contemporâneas são escritas baseadas em comédias desse autor. A inspiração desse livro veio da peça Noite de Reis, a qual foi escrita há mais de 400 anos pelo grande poeta inglês.

Nessa “releitura” de Shakespeare, Verissimo transforma Paris em uma característica cidade brasileira, não porque ele mudou a cidade, nada disso, mas porque os personagens se não são brasileiros que se mudaram para a França são franceses tão brasileiros quanto os próprio brasileiros. Além disso, temos o aristocrático Henri, o papagaio, que de tão falante ficou com o papel super importante de narrar a bagunça toda. Desde o início ele avisa, não é comédia, é drama, mas todos riam, afinal, “quem que poderia acreditar num papagaio?”.

Henri é um papagaio de cor cinza que nasceu em Paris, mas foi pintado de verde e amarelo pois faz parte da decoração do salão de beleza do Orsino, um francês apaixonado por uma brasileira de luto por seu irmão, sendo que esse ultimo estava envolvido no caso da santa que era santo, é disso que vocês querem saber né? Pois é disso que o Henri pensa que se trata a narração, mas por ser um papagaio com seu super cérebro percursor do chip ele precisa contar como é que Violeta, ou César, podem escolher, acabou por se apaixonar por Orsino e fazendo a bagunça toda começar. A história é uma salada, tem contrabando, tem ditadura militar, tem imigração, tem gente sem noção, enfim, dá pra se distrair.

É um livro pequeno e com letra grande, bem fácil e rápido de ler, apesar de ter algumas frases em Francês, o que não atrapalham a leitura em nada. Não me fez amar Verissimo, eu achei que eu daria boas risadas tipo hahahahahaha, mas tudo o que o livro arrancou de mim foram uns haha de vez em quando. Também achei a história em si meio blagh, os personagens são legais, amei o Henri como narrador, mas o enredo foi ficando muito óbvio e sem sal ao longo da história. Não sei se isso se deve ao fato do autor estar um pouco preso à obra original, o que é a proposta da coleção, ou se ele não conseguiu fazer algo mais divertido por si só. Acho que só lendo a obra original para chegar a uma conclusão. Não desisti de Verissimo, talvez esse só não tenha sido um bom começo. Se vocês tiverem alguma obra desse autor para indiciar, por favor, fala pra miga. Beijos e au revoir.  

Por: Bárbara Prado (@bapradocs) t

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No Shopping Jaraguá, em Araraquara, está rolando uma feira de livros (❤) que vai até dia 22 desse mês, dia do aniversário da cidade. Tem livros para todos os gostos e idades e o melhor, os preços são bem acessíveis, de 5 a 30 reais. Se você estiver passando por perto corre lá pra garantir os seus, os meus já estão na minha estante. 😉 (em Shopping Jaraguá Araraquara)

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Resenha – Endgame: O chamado Quando comprei esse livro achei que ele seria apenas mais um dos que estão na minha lista de livros que comprei pela capa (e que capa linda, não?), mas quando comecei a ler fui surpreendida. Cerca de 12 mil anos atrás a humanidade foi criada pelo Povo do Céu, que disseram voltar um dia para o Jogo, Endgame, no qual apenas uma das 12 linhagens poderia sobreviver. “Somos doze ao todo. Somos jovens, mas de povos antigos. Nossas linhagens foram escolhidas milênios atrás. Temos nos preparado todos os dias desde então.” Tudo começa com doze meteoros caindo espalhados pela Terra, no local onde cada um dos doze jogadores vivem, causando mortes e destruição, mas eles sabem que isso é o sinal de que finalmente o Endgame começou. Todos viajam para Xi’an, na China, onde recebem as instruções e o jogo começa pra valer. O vencedor do Endgame será aquele que encontrar as 3 chaves primeiro, Chave da Terra, Chave do Céu e Chave do Sol. Esse é o primeiro livro de uma trilogia, e mostra os jogadores em busca da Chave da Terra. “Só um pode ganhar. O Endgame é real. E vai começar.” A partir daí não falta ação, são lutas, fugas, disfarces e inúmeras situações que causam todo tipo de emoção para quem está lendo. O livro é cheio de enigmas, tanto para os jogadores quanto para o leitor, são diversas imagens, códigos e links para acessar e entender melhor o universo no qual o livro é ambientado. Eu gostei muito de Endgame, é um livro que me deixou muito ansiosa pela continuação, A Chave do Céu, e espero fazer uma resenha desse livro em breve também. Gostou? Então boa leitura! 😉 Por Natália Maria (@natalialigabo)

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Oi leitoríneos, como vai?

Adaptamos uma parte da crônica O Bibliomaníaco, do Livro A Biblioteca no porão: Livros, autores e outros seres imaginários, de Eustáquio Gomes, resenhado há poucos dias. Esperamos que gostem e se quiserem, façam também e mostrem pra gente!

Link da resenha ->  http://blogprosaliteraria.tumblr.com/post/147810877165/confesso-que-quando-peguei-a-biblioteca-no-por%C3%A3o)

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Confesso que quando peguei "A Biblioteca no porão: Livros, autores e outros seres imaginários" para ler eu tinha o intuito de tirar um livro da minha frente, adquiri esse livro que me chamou atenção por sua escada composta por palavras (que, aliás, fazem parte de uma das crônicas que eu mais gostei) em uma feira do livro pela bagatela de 10 Dilminhas, portanto, quando decidi que faria essa leitura o que eu queria era apenas uma leitura de boa para acompanhar uma outra leitura de boa que eu estava fazendo. Felizmente, essa belezinha me surpreendeu e nela encontrei, além de um trilhão de autores e obras que eu não conhecia, um colinho de um autor e leitor que me compreende muito bem. O livro, publicado em 2009 pela editora Papirus 7 Mares, é composto por mais de 40 crônicas de Eustáquio Gomes, um jornalista que teve de mudar sua biblioteca para o porão de sua casa devido ao seu avô que foi morar com ele e que, a partir disso, passou a “enfrentar somente os fatos essenciais da vida” no que ele comparou à cabana de Thoreau transformada em uma caverna, sendo essa a primeira crônica. A partir daí, Eustáquio fala sobre diversas situações relacionadas com livros, autores, desde os consagrados até um certo médico que surpreendeu a todos após a sua morte, pessoas com atitudes curiosas que cruzaram seus caminhos e até mesmo um gato que sabe filosofar como ninguém. As crônicas muitas vezes me tiraram sorrisinhos do rosto, a leitura fluiu muito bem, o livro é recheado de ilustrações de pessoas lendo e ao finaliza-lo fiquei com aquele gostinho delicioso de “ainda tenho muito o que aprender”. Vale a pena a leitura, com certeza, então, entre nesse porão sem bater e bata sem sair. Por Bárbara Prado (@bapradocs)

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Olá pessoal, tudo bem com vocês?

Saiu vídeo novo no canal da resenha do livro Eu sou Malala!

Corre lá pra ver :)