Tumgik
brargweek · 13 days
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Ola, queria muito saber se vai acontecer a brarg week esse ano? É que até o momento não vi divulgarem nada, nem votos para temas.
Oi bicoito! A gente está ocupada demais este ano e por isso estamos um poquinho atrasadas, mas vamos ter brargweek com certeza! Os detalhes estam sendo discutidos, mas vão ouvir da gente logo logo~
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brargweek · 10 months
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Personajes/Parejas: Luciano/Martín (Brasil/Argentina). Advertencias: Au de piratas. Smut, BDSM, lean las tags de AO3 ok!! Summary: Martín está enteramente a merced, y el capitán Luciano da Silva no destaca por ser un hombre misericordioso.
@brargweek - Día 7: Amor Relación Secreta & BDSM
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brargweek · 10 months
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LH! O inverno também é caloroso
@brargweek
Apenas alguns guardas e criadas, ocasionalmente, preenchiam o corredor bem-iluminado a ponto de não parecer ser tão cedo.
E, claro, o som dos passos curtos da dama de companhia também estavam lá, indo para as escadas que levavam-na aos aposentos da princesa. Elas combinaram de se encontrar antes mesmo que as criadas chegassem no quarto.
O guarda que ficava na porta, protegendo-a durante a noite, já conhecia Luciana apenas pelo som de seus passos no piso, e estava totalmente ciente da situação e de sua tarefa: Não deixar que ninguém entrasse até que Martina acordasse.
— Bom dia, Luzita — Cumprimentou informalmente, sorrindo apesar do cansaço.
— Bom dia, Pedro — Ela respondeu,sorrindo — Soube que ele estava no muro Oeste essa noite, caso queira encontrá-lo mais cedo.
Ao ouvir, o rosto do guarda se iluminou e logo abriu caminho para que Luciana entrasse sem bater na porta.
O “ele” citado era Manuel, um soldado que guardava os muros do castelo durante a noite e dormia com Pedro durante o dia, sempre escondidos. Foi justamente por saber dessa situação que a princesa pediu para que ele ficasse responsável pelo interior do castelo.
O quarto amplo ainda estava muito escuro, mas a dona dele praticamente brilhava em sua camisola de seda clara, penteando os cabelos com um olhar sonolento.
— Bom dia, Tina… Dormiu bem?
Martina mal teve tempo de responder antes de ser beijada com ternura, retribuindo o encontro com os lábios de Luciana.
— Dormi, sim, minha querida — A princesa afagou o rosto de sua dama, sentindo a pele dela gelada — Você está com frio?
— Muito. Eu gosto do inverno, mas realmente não sei como você aguenta.
Luciana nascera em um reino quente, e nunca se acostumou direito com os invernos escuros e envoltos por vento de sua nova morada. Martina não reprimiu uma risadinha antes de se levantar.
— Bom, nós ainda temos tempo. Quer se deitar?
A frase foi como uma ordem para que Luciana começasse a se despir das roupas pesadas, vagarosamente. Martina logo largou a escova de cabelo e sentou-se na cama, admirando a pele escura aparecendo com a queda dos tecidos, tules e luvas.
Martina deitou-se e deu tapinhas no colchão, chamando a outra para se deitar ao seu lado. Luciana aceitou, colando seu corpo ao dela e apoiando a cabeça no peito coberto pela camisola
— Agora, sim… — Suspirou, acariciando a cintura da princesa — Tu me esquenta mais que fogo, sabia?
Martina aconchegou-se ainda mais ao ouvir isso, olhando para Luciana com um brilho chamuscando seus olhos.
— Eu sei, querida — Respondeu, repousando uma mão entre os cachos dela — Eu já estava com saudade de me deitar contigo, assim, no escuro….
— O inverno tem suas vantagens — Luciana refletiu — Mas eu continuo com frio.
Martina, ao ouvir, desliza a mão pelo corpo de Luciana, quase num movimento inocente, chegando até a barra da roupa íntima da dama. Apesar da surpresa, Luciana logo se aproximou ainda mais, sabendo que seu corpo logo estaria devidamente aquecido.
…………………………
— Vai nevar, não é? — A criada perguntou, mesmo sabendo a resposta.
— Muito. Eu gostaria que vocês conhecessem o meu reino, lá, o inverno nunca nos castigou assim.
A criada logo olhou para Luciana com um olhar de esperança, pensando no tal reino que dava sementes e chuvas quando as temperaturas caiam.
Ambas as criadas arrumavam o quarto enquanto ela vestia Martina, mesmo que elas precisassem passar o dia todo no castelo por conta da neve intensa lá fora. A princesa olhava de relance para Luciana, sabendo que isso significava que elas teriam mais tempo juntas.
— Aqui, minha cara Idalina, o inverno não vai parar — A criada desvia seu olhar da colega e olha para Martina — E a Vossa Alteza, portanto, deverá estudar um pouco mais hoje, mas depois poderá ir até a torre do meio para buscar aquelas tintas e ervas que encomendou.
Martina não conseguiu disfarçar a felicidade genuína ao ouvir, olhando para Luciana, que disse que gostaria de pintar há muito tempo.
Desde criança, Luciana sabia que era uma peça para sua família de puxa-sacos utilizar. Eram ricos, sim, mas não tinham um nome forte o bastante, por isso mandaram-na para a corte do reino vizinho, cuja duquesa era conhecida de uma falecida tia. O reino comandado pelo pai de Martina tinha poder, sangue forte e boas reservas de prata, sendo cobiçado desde sua fundação.
Ela só foi enviada para lá fazem dois anos, após o envenenamento que quase causou a morte da Rainha e não teve seu autor capturado, fazendo com que o Rei substituísse todos os serviçais do castelo e reduzisse seu número, tornando Luciana a única dama lá dentro, e boa parte dos serviçais contratados vieram de lugares remotos.
A princesa passou todo o outono todo em um estado similar ao luto, sempre curvada e murmurando coisas pouco audíveis, mas Luciana a entendia, apenas seguindo-a de longe e mantendo sua saúde estável da forma que conseguia. Foi só depois do início do inverno que Martina começou a reerguer-se, voltando às suas atividades e conhecendo,verdadeiramente, Luciana.
Talvez seja por isso que elas se afeiçoaram ao inverno e sua escuridão privada.
As criadas não demoraram para organizar o quarto totalmente, e logo fizeram uma curta reverência para saírem, passando pela porta que Pedro já havia deixado e fechando-a.
Luciana logo deixou Martina solta, indo arrumar o próprio cabelo em um coque. Desde que estabeleceram seu “compromisso”, a princesa começou a fazer as coisas sozinha, mas apenas quando ninguém estava olhando. A dama também passou a estar sempre mais relaxada por saber que sua relação com Martina ia muito além da de uma nobre e sua aia.
Com uma pontada no fundo de seu peito, Luciana parou ao lado de Martina, que usava o grande espelho para se maquiar, e colocou as presilhas douradas em seu cabelo. Ela amava tanto aquela mulher que chegava a doer, o brilho em seus olhos cegava-a, e seu perfume suavemente doce inebriava-a.
— Luciana, a sua presilha está torta — Martina sorriu de lado ao dizer isso para a mulher que ocupava metade do espelho, mas não prestava atenção no próprio reflexo.
— E o seu batom está borrado, Tina — Retrucou.
A princesa logo verificou o tom rosa-avermelhado em seus lábios, e repreendeu a outra com o olhar ao notar que não havia nenhuma irregularidade na maquiagem. Luciana aproveitou a distração para beijar a mulher, borrando, de verdade, o batom.
Martina logo aceitou o beijo, satisfazendo-se com os lábios carnudos da dama perigosamente próxima ao seu corpo. Luciana esqueceu o mundo, fazendo-se de surda e cega, tornando aquele momento o seu único sentido.
— Minha filha… MINHA FILHA?!
A Rainha que chegou de surpresa, com o pescoço enfiado pela porta, ficou lívida ao ver as duas fazendo o que faziam no quarto.
…………………………………..
— Eu n-não posso… POR FAVOR!
A dama, que mais lembrava uma criatura selvagem, gritava e se debatia enquanto era mandada para a parte mais baixa do castelo, onde o frio úmido não tinha alívio algum, os guardas trocavam de turno sem uma única palavra e a água era escassa.
Assim que percebeu o que estava acontecendo nos aposentos da princesa (e já acontecia há muito tempo), a Rainha logo chamou os homens para agarrarem Luciana e mandarem-na para baixo, deixando Martina sozinha com sua mãe pálida e os soluços chorosos que preenchiam o corredor.
Claro, elas sabiam o que a realeza e a nobreza pensariam de sua situação, mas não imaginavam que teriam seu segredo descoberto, ou, pior ainda, pego num flagra.
— Por favor… Me deixem subir… — Murmurava, sem fôlego ou força alguma para defender-se.
Os guardas permaneceram em silêncio até que Luciana desistisse, aceitando ir sozinha para a cela que tinha um monte de palha, três baldes e uma trouxa de tecido puído. Assim que ficou só, a dama se jogou no palheiro, chorando copiosamente contra as fibras que espetavam seu rosto.
Luciana não sabe quanto tempo passou desse jeito, chorando e encolhendo-se. Ela entrou em um estado quase entorpecido, sem estar dormindo, mas também sem estar totalmente acordada.
A porta da cela se abriu com som alto, despertando Luciana. Uma figura grande foi chutada diretamente para o chão de pedra, emitindo um gemido de dor e fazendo os carcereiros rirem. A pessoa chutada era Pedro, usando uma roupa antiga e amarrotada, já que provavelmente estava dormindo quando foi chamado.
— Luzita! — Pedro chamou, assustado — Você se machucou?! Que porra é essa?
Luciana demorou para perceber que realmente era Pedro, o guarda gentil e corpulento que a tratava como uma velha amiga.
— A Rainha… E-ela me viu… Vi-iu eu e a Tina… — Ela não conseguiu completar a frase em meio aos seus soluços desesperados.
Pedro logo compreendeu a situação, aproximando-se do palheiro de Luciana e deixando que ela segurasse seu ombro. A dama manteve-se apoiada nele até conseguir respirar fundo e se acalmar um pouco.
Luciana endireitou a coluna, olhando bem para o rosto amassado de seu amigo.
— O que fizeram com o Manuel?
— Ele escutou os homens em nossa busca e acordou. Nós dormimos num daqueles antigos chalés fora dos muros, ele se escondeu, mas eu fiquei ali fingindo estar dormindo. Sei que esse pequeno sorrateiro está bem, já que eu fui preso por “omitir informações em um atentado contra a honra da princesa”.
— Eu tenho medo do que vai acontecer com ela — Luciana murmurou — Você sabe o motivo para terem te jogado na mesma cela que eu, certo?
Pedro, com os olhos verdes subitamente sombrios, assentiu com a cabeça. Ali dentro, mofando entre as pedras, tudo que poderiam fazer era aceitar e tentar dormir e aceitar a crueldade comandada lá de cima.
.......
Vai ter continuação, só não temos data 🤙
Espero que tenham gostado <3
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brargweek · 10 months
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Tumblr media
Happy Argentine-Brazilian Friendship Day, y'all! Thank you so much for your works, and until the next year!
The week might have come to an end, but remember we'll keep on posting works out of date! Just remember to use the tag #brargweek2023 ♥
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brargweek · 10 months
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Personajes/Parejas: Luciano/Martín (Brasil/Argentina). Advertencias: Espías, precuela de un au viejo. Smut Summary: En lo que Luciano respecta, un revolcón siempre es una buena manera de agotar lo que queda de la adrenalina de la misión en sus venas.
@brargweek - Día 6: Espías & Exhibicionismo
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brargweek · 10 months
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LH! Flores noturnas
@brargweek
Texto explícito, então apenas deixarei os links aqui, mas o prompt central é "Só havia uma cama"
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brargweek · 10 months
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Personajes/Parejas: Luciano/Martín (Brasil/Argentina). Advertencias: Good Omens AU. Smut Summary: Luciano debe ser, en opinión de Martín, la criatura más hermosa que Dios ha puesto en la tierra, y lo es aún más ahora que se encuentra presa de un arrebato de placer.
@brargweek - Día 4: Primera Vez
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brargweek · 10 months
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LH! Um modelo a ser seguido
@brargweek
— As suas fotos para a The Our Velvet serão daqui a meia hora, Luciana — Antonella diz, enfiando a cabeça pela porta — Acredito que a Hernández já esteja chegando.
— Obrigada, T… Espera, quem está chegando?!
Luciana vira o rosto tão rápido que seu pescoço estala, assustando-a.
— Martina Hernández, lembra? Vocês… Ah, sim, te entendo.
Luciana se desdobra no tapete emborrachado. Se alongar previamente é bem útil para as fotos, mas nenhuma modelo admite isso, e Martina jamais admitiria, obviamente, já que é uma mulher com a arrogância condizente com sua altura.
Antonella sai da pequena sala, afirmando que foi chamada no andar superior, deixando a outra sozinha sobre o tapete. Luciana permanece se alongando e entendendo as pernas, dobrando o pescoço, mexendo a cintura, apoiando os braços, e, inevitavelmente, pensando na mulher loira que está a caminho.
Internamente, ela se repreende por ainda se sentir afetada pela presença de Martina. Tudo aquilo aconteceu no passado e elas não eram tão conhecidas, mas ainda está lá, como uma ferida que nunca se fecha.
“Não serão todas as fotos”
“Todos já esqueceram”
“Nós nem trocaremos um único olhar”
“Não nos falamos já fazem oito anos, não faremos isso agora”
O problema é que ela ainda sente que isso é uma mentira mal contada por sua cabeça. Em cada evento, encontro e festas entre famosos, aqueles olhos azuis brilham para encontrar os de Luciana, mas parecem estar presos, loucos para se soltarem. Martina apenas fica parada, conversando com outras mulheres de sua terra e desviando os olhos para o próprio copo.
— Que se dane — Murmura para ninguém em específico, levantando-se do tapete e pegando o celular. Ela tem tempo, mas prefere subir até a área já arrumada do estúdio e ficar por lá antes do horário marcado.
…………………………………………..
Aparentemente, a revista cresceu desde o último ensaio que Luciana fez para suas páginas.
Há dois fotógrafos discutindo por conta da posição dos “guarda-chuvas” de iluminação, Luciana não os conhece, mas Antonella se esforça para não rir deles, como se fossem amigos.
— Lucci! Ainda bem que chegou cedo, quero te mostrar algo enquanto os dois não se acertam — A mulher ruiva fala, sorridente.
— “Eles” não! Por mim, esse lugar estaria impecável e pronto! — O homem mais baixo, com sobrancelhas grossas e expressivas reclama.
— “Impecável” como um galpão, está óbvio que a luz não vai favorecer nenhuma foto nesse ângulo! — O loiro esguio retruca, gesticulando com as mão em torno dos materiais.
Ambas se esforçam para não achar graça nessa briga idiota, parecem um casal de velhos vestidos com roupas modernas, de um jeito quase cômico. Antonella leva-a até uma área um pouco mais afastada, marcada por um tapetinho laranja.
— Lu!
Luciana atravessa a porta rapidamente, quase sufocando a outra com um abraço. Faz muito tempo que elas sequer se encontram.
— NGELA! Não acredito que você está aqui!
ngela é estilista há muito tempo, mas é a prima mais próxima de Luciana desde que elas nasceram. ngela também queria ser modelo, mas acabou se apaixonando pela arte de transformar panos em sua própria arte.
— Eu não poderia te largar aqui, não depois de ler os arquivos da planilha.
Luciana logo compreende o que ela quis dizer. Ambas sempre foram boas em descobrir o que não deviam.
— Anjinha, sabe que…
— Pssh, Luluzinha — Ambos os apelidos foram dados pela avó das mulheres — Sabe como eu sou, não é? Eu quero que você fique bem, coloque uma roupa bonita, tire fotos, ganhe dinheiro, aproveite sua folga… e fique bem. Faz isso por mim.
— Obrigada, ngela… Eu prometo que não vou matar ninguém! — Luciana sorri, tranquilizadora, ao sair da sala e fechar a porta.
Mas, assim que olha pra dentro do estúdio, prefere não ter prometido matar alguém.
Duas mulheres loiras estão nas escadas. Uma delas é alta, tem cabelos curtos e um olhar duro: Loreley, que sempre acompanha a modelo argentina.
Ao seu lado, sorrindo contidamente, está a loira latina com seu olhar enfadonhamente penetrante: Martina, a sombra pálida na cabeça da brasileira.
— Biondetta!
Loreley revira os olhos para o apelido, mas aceita o caloroso aperto de mão que recebe de Antonella.
— Hernández.
— 'da Silva.
Rígidas, as modelos cumprimentam-se, fazendo Loreley ficar tensa e se aproximar mais de Antonella. Os dedos de Martina são longos, mas muito frios, causando uma sensação estranha na mão de Luciana.
Faz muito tempo desde que elas não apertam as mãos, nem mesmo para as câmeras. Fotografar juntas, então… Sempre foi algo improvável, amargo e distante.
Mas aconteceu, e não vai ser a puxada brusca das mãos que impedirá a situação.
… … … …
— Isso! Andem com cuidado, pelo amor de Deus.
Luciana se pergunta se seu salário é bom o bastante para isso. Sim, ele é, mas ter que estar no mesmo traje que Martina é um pouquinho acima do que ela esperava.
— Posicionem-se de costas uma para a outra… Bom, meio de lado — Francis, o fotógrafo mais alto, instrui — Isso… Perfeito, continuem nessa pose!
O vestido claro delas é conectado por uma espécie de cauda, já que ele todo lembra uma espécie de manto ou túnica grega. Não é um peça de roupa comum, é mais como um atrativo de anúncio que ocupará duas páginas da revista aberta, com cada uma tomando um lado e o vestido conectando-as na dobra da folha.
ngela ficou bastante orgulhosa quando viu as duas vestidas nele, chegando a entregar uma pequena flor para que a prima "completasse" o visual. Aos olhos dos fotógrafos e das agentes, Luciana realmente elevou o nível do traje quase fantasioso; mas Martina estava, claramente, desgostando da situação em que se encontrava.
A maior parte das fotos que tiraram foram de enquadramento individual, com poucas exceções. Mas nenhuma realmente implicou tanto como essa, apesar de ela ter ficado realmente boa, com ambas portando rostos calmos e uma pose dócil totalmente encenada.
— Tella — Os dois realmente conhecem Antonella, e foi Arthur, o carrancudo, quem a chamou — Como está a anotação aí?
Ela observa a prancheta na mão, puxando outra folha para conferir.
— Depois dessa, falta apenas uma foto para liberar a Silva.
— Mas a Hernández estará liberada depois dessa, sr. Kirkland — Loreley diz, verificando suas próprias anotações e mordiscando a caneta gasta.
Poucos cliques sucedem essa verificação, e logo as modelos saem para tirar o vestido com ngela junto. É um pouco desconfortável ter que estar na presença das duas ao se despir, mas Luciana tenta não demonstrar nada, já que colocar a peça foi ainda mais constrangedor.
— Luciana, apenas vista mais esse aqui — ngela entrega um outro vestido longo — Sen…
— Martina — Interrompe — Pode me chamar de Martina.
— Martina, pode colocar a roupa que você deixou aqui e voltar. Há um lavabo ali do lado, se quiser.
— Muito obrigada — Agradece, indo pegar suas roupas.
Luciana vestiu-se em silêncio, se sentindo mais confortável por estar a sós com a prima.
— Mulher, você sabe que tudo foi um grande mal entendido, certo? Tudo foi esclarecid…
— Sossegue, ngela, faz muito tempo desde aquilo.
— Mas a outra já superou faz tempo, e você sabe muito bem disso.
A brasileira se cala ao ouvir. Bom, é verdade que ambas têm uma inimizade há muito tempo, mas Luciana nunca notou um único olhar furtivo em sua direção.
ngela sai do cômodo com um arzinho de superioridade, batendo os saltos e levando Luciana ao seu lado.
Antonella e Loreley conversavam animadamente, encostadas na parede, enquanto o fotógrafo fazia um sinal de positivo para que Luciana entrasse na mira da câmera. Ela ama fazer isso, ama mesmo, sentindo como se fosse outra pessoa enquanto posiciona-se sob o flash, deixando a claridade repentina levar o que pensa para bem longe, sobrando apenas uma mulher e um sonho dentro da roupa bonita.
Luciana sequer viu o tempo passar, logo Antonella chamou-a para ir trocar de roupa e comparecer ao escritório no andar de baixo. Ela obedece, caminhando até o lugar onde deixou as roupas, pensando que poderá se arrumar sozinha em meio às araras de roupas.
— Hernández?! — Surpreende-se ao fechar a porta e encontrar a argentina sentada em um pequeno divã, mas assume sua postura depressa — Se me der licença…
— Luciana, não se faça — Retruca — Não há nenhuma formalidade nessa sala e você sabe meu nome.
— Mas não gostaria de saber.
Martina quase ri da ousadia de Luciana, que sempre teve uma língua afiada, mas a brasileira estampa algo incompreensível no próprio rosto.
— Por favor — Pede, erguendo-se do divã — Me deixa conversar com você assim, sem ninguém que ouça, Luciana. Você não é obrigada a gostar disso, e eu também não estou gostando.
O tom intenso de Martina fez Luciana tirar a mão da maçaneta, inconscientemente.
— Aquilo ainda te consome?
Aquilo.
A foto desgraçada que poderia ter acabado com ela, que deveria ter dezessete anos.
Luciana estava comendo algo, talvez um daqueles chocolates em forma de tubinho. Ela tinha o costume de segurar as comidas compridas entre os dedos, como se estivesse fumando, e fazia isso quando estava sozinha em seu espaço, longe das outras jovens aspirantes de modelo.
O problema era que ela não notou uma câmera em qualquer canto, clicando nela, nem contava com o poder da meia-luz do cômodo que conseguiria distorcer tudo com leves edições.
A foto de uma jovem nua fumando dentro do estúdio poderia trazer consequências graves em todos os níveis possíveis. Foi a partir dali que Luciana parou de acompanhar redes sociais: tudo é gerenciado por outras pessoas, já que a única rede que ela usa é para falar com a família e gente mais próxima.
Ninguém deveria saber onde ela estava, a não ser uma garota, outra jovem modelo, que tinha uma leve afinidade com a brasileira. Apenas Martina sabia onde ela estava, a não ser…
— Somos adultas, Martina. Mais próximas dos trinta do que dos dezessete, caso tenha esquecido, então pare de vir com essa sua baboseira para perto de mim.
A própria Luciana não acredita no que sai de sua boca. Ser grossa não é um costume dela, apesar de que a argentina não se abala.
— Baboseira? Baboseira é o que você faz, estúpida; quer dizer que é melhor do que eu sendo que eu nunca fui culpada! S…
— Nunca foi?! E o que eram aqueles editores que te rodeavam? E como alguém saberia onde eu estava? Você quase me tirou tudo o que eu tinha, meu sonho, minha família, minha dignidade!
A essa altura, Luciana já eleva o tom de voz, empertigando-se.
— Desgraçada! Você quem me queimou nesse dia, falando aquilo assim que ficou sabendo da foto, se afastando, e me deixou lá para ser chamada de invejosa!
Martina eleva a voz, mal deixando Luciana abrir a boca.
— Eu só não te culpo mais pois sei qual é a sensação.
Com a mão ágil, ela puxa o celular do cós da calça. Uma foto de aparência antiga inunda a visão de Luciana, e mostra uma jovem loira com um pijama dos Looney Tunes pressionando algo contra o braço. A imagem é escura demais para ver direito, mas Luciana não precisa de muita coisa para entender.
— Isso é…
— Pomada para mordida de insetos, mas parece uma seringa. Alguém fez isso com nós duas, Luciana, e passamos todo esse tempo odiando uma a outra sem motivo, pois você nunca enxergou além do seu nariz para me deixar explicar.
Ambas se encaram silenciosamente, pensando no que aconteceu durante todos esses anos de ressentimento por parte das duas.
— Eu enxergo muito além do meu nariz, sim, sua presunçosa. Eu não comecei a te amar só por ver essa foto, mas peço desculpas e… Eu… Admito que estive errada.
A frase sai baixa, como se ficasse presa na garganta de Luciana.
— Mas estou disposta a mudar, Martina — Conclui.
Martina dá um leve sorriso, revirando os olhos pela teimosia da outra. Ela pega a pequena flor que estava oculta atrás de si, considerando que essa conversa rápida já foi um bom avanço.
— Então… Que tal a gente sair hoje? Nem adianta dar desculpas, sei que você está livre e que sua agente vai passar um bom tempo fora, e suspeito muito que a Loreley esteja envolvida nisso.
Juntando coragem, Martina revela a flor e coloca-a atrás da orelha de Luciana, sorrindo mais abertamente. A própria Luciana também sorri, apesar de estar mais contida.
— Não esquenta, Hernández. Eu não quero fugir, não mais.
Luciana toca a flor em sua orelha, deixando seus dedos se brincarem nela enquanto seus olhos se perdem nos de Martina.
.....
A foto que elas tiraram é referência à uma fanart da Zu-Art :
Antonella e Loreley são Itália e Alemanha (Feliciano e Ludwig, em APH), com aparência baseada nessa fanart:
Espero que tenham gostado <3
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brargweek · 10 months
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Personajes/Parejas: Luciano/Martín (Brasil/Argentina), un pequeño cameo de Afonso (Portugal) al final. Advertencias: temas adultos, pero nada muy pesado. Procedimientos médicos ficticios porque anduve improvisando. Summary: Luciano hubiese encontrado la imagen hilarante, en otras circunstancias. Aquí y ahora, es solo humillante.
@brargweek - Día 3: Juguetes Sexuales
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brargweek · 10 months
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Personajes/Parejas: Luciano/Martín (Brasil/Argentina). Advertencias: Au de actores, Omegaverse, smut, a/a Summary: Martín tiene un temperamento fuerte y dominante, y es excitante encontrar a alguien igual de fuerte para variar.
@brargweek - Día 2: Comodín!
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brargweek · 10 months
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Personajes/Parejas: Luciano/Martín (Brasil/Argentina), ft Sebastián (Uruguay) Advertencias: Smut Summary: Hace más de diez años que se mudo a España y no está del todo al día con la vida de su hermanito. Los dos llevan vidas ajetreadas y están lejos, y si bien tienen un acuerdo mutuo en el que Martín intenta volver a Montevideo y Sebastián intenta visitarlo a Barcelona con la mayor frecuencia posible, su hermanito siempre ha sido un tipo reservado que prefiere dejar que sea Martín quien llene los silencios. Sebastián no ha nombrado a Luciano en años, y saber que siguen siendo amigos toma a Martín por sorpresa.
Collab con la querida @zu-art para la @brargweek - Día 1: Amigos de la Infancia
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brargweek · 10 months
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Não podemos postar safadeza no tumblr, mas vou deixar os links do dia 25 aqui (prompt NSFW: Cio) <3
@brargweek
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brargweek · 10 months
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LH! O proibido é mais divertido
(Pretendo fazer uma segunda parte, mas vale lembrar que esse texto pode ter violência, além dof fato de que são criminosos)
@brargweek
— Vocês sabem o que vieram fazer aqui?
— Sabemos, senhor — Martín se prontifica.
Sob os óculos, o estrangeiro reveza o olhar de Luciano para Martín.
Os dois foram pegos de surpresa ao verem por quem seriam contratados. Claro, não são dois bandidinhos do interior, mas o fato de estarem em um escritório grande de uma empresa que encobria uma das maiores organizações criminosas que eles já viram é bastante especial.
— Excelente — Disse, ele provavelmente é norte-americano, julgando por seu sotaque — Preciso que sequestrem um homem, podem fazer uma carnificina, mas ele precisa estar vivo, me garantam isso.
Apesar do espaço ser amplo e até bastante chique, o homem se veste de uma forma quase teatral, usando uma jaqueta de aviador decorada e um óculos finíssimo, sem contar o cabelo loiro bagunçado demais.
— Um sequestro? — Martín pergunta, olhando de relance para Luciano e quase deixando um sorriso escapar para ele.
— Sim, um sequestro — Reafirmou — Vão para Krasnoyarsk, e assim que pegarem ele, vão entregá-lo para uma capanga minha. Saberão exatamente quem é ela. Assim que entregarem o russo, a outra metade do dinheiro será de vocês.
O homem fala com firmeza em suas palavras, mas seus olhos parecem distantes, exibindo um divertimento sonhador que ultrapassa o escritório.
— Entendemos, senhor. Mas, aqui é a Polônia, vai demorar pra chegar em Krasnoyarsk e ainda por cima encontrar o alvo. Qual seu prazo? — Luciano pergunta, mas dá para perceber que a sombra de uma risadinha está em seu rosto.
— Quero ele no dia cinco, e vivo. — Diz — Liza vai entregar um envelope com a metade adiantada e tudo o que precisarão para chegar até ele. Dispensados.
O tom seco não foi bem recebido pelos dois, que saíram de nariz empinado para reencontrar a mulher que os guiou até lá.
Ela permanece do lado de fora, esperando pacientemente pelos dois. Provavelmente é da gangue do "aviador", Liza usa um casaco verde que combina com sua boina, destacando os cabelos longos, e suas mãos seguram um envelope grosso e marrom que não estava lá antes.
— Aqui está, acredito que meu chefe tenha explicado tudo — Entrega o item enquanto fala com uma voz estranhamente suave — Façam bom uso dos bilhetes de trem, nós não vamos entregar outros.
Martín segura o envelope, sentindo o leve peso nele. Ele o coloca em um bolso oculto dentro do casaco.
— Obrigado por tudo — É Luciano que agradece antes de começar a caminhar para o corredor da saída.
O corredor é longo, com diversas portas espaçadas umas das outras, muitas com placas escritas no que acreditam ser polonês, sem nenhum número.
Ao saírem, se deparam com a rua levemente movimentada e fria. Luciano estremece, indo discretamente para mais perto de Martín, caminhando pela calçada úmida.
— Acho que esse vai ser o nosso primeiro sequestro, não é?
— Quando eu morava em Mendoza, sequestrei um homem, mas ele era civil comum que apenas devia muito — Martín comenta.
Eles se conheceram, na verdade, no Uruguai. Foi uma situação engraçada, ambos pensavam que seriam mortos por familiares de alguma vítima, mas foram apenas chamados por um oligarca uruguaio. O oligarca era Sebastián Artigas, que precisou dos dois e acabou se tornando um grande aliado.
Mesmo sem se conhecerem, foram matar outro oligarca em dupla. Acabaram indo dormir depois do trabalho e passaram boa parte da madrugada acordados, perdidos sobre a cama. Na manhã seguinte, perceberam que não estavam perdidos, mas se encontraram um no outro.
Após caminharem uma distância considerável, chegam em um bairro mais afastado onde estão morando por um tempo, onde ninguém consegue achá-los.
........................
— Lu, o primeiro bilhete é para quando?
Ambos estão sentados na cama, com Luciano enrolado em uma manta vermelha. Por ter nascido em um lugar frio, o argentino ria do jeito friorento do outro, que não aguentava nenhuma temperatura abaixo dos quinze graus.
— Saímos amanhã de tardinha, dá tempo de planejar as coisas. Veja a ficha do russo.
— Ivan Braginsky — Martín começou — Russo, chefão da distribuição de armas não registradas pela Europa Oriental e partes do norte da Ásia. Estará em um evento em Krasnoyarsk, é lá que vamos pegar o alvo. Assim que pegarmos, temos instruções para chamar uma carona por sinalizadores de rádio no bolso. Tem um mapa rodoviário e ferroviário da Rússia, caso ajude.
Luciano fica pensativo por um tempo, coçando uma barba imaginária, mas logo aperta o queixo com mais força.
— Puta que pariu! Como vamos sequestrar um homem em uma festa em uma mansão? Ele já está querendo demais, americano desgraçado, brega, folgado...
Luciano aperta ainda mais a coberta contra o corpo, como se isso ajudasse seu cérebro a funcionar melhor. Martín conta o dinheiro, grunhindo em satisfação a cada nota contada, já que um pouco era valor em rublos para poder ser utilizado na Rússia, mas o resto era em dólares comuns. É mais fácil contar do que prestar atenção nos xingamentos do outro.
Após guardar tudo de volta no envelope, dá um beijo rápido em Luciano, tentando aliviar um pouco de sua tensão, antes de ir procurar o que compraram para fazer o almoço.
— Vai mesmo deixar o teu pistoleirinho aqui, sozinho nessa cama gelada? — Reclama, ainda irritado pela missão em que se meteram.
— Na cama, não. Você vai pegar o que precisamos para amanhã, contar os rublos e falar com a Mikaela. Precisamos de algumas informações sobre Krasnoyarsk — Martín diz, saindo do quarto com um sorriso malandro no rosto.
Luciano não se importa com as provocações dele, na verdade, até gosta do seu jeito impertinente.
Amanhã, pegarão o trem que atravessa a Lituânia e só sairão na Letônia, de lá, conseguem cruzar a fronteira por um metrô não registrado, como fizeram na última missão em São Petersburgo. Da fronteira, terão que dar um jeito de chegar rápido na próxima estação que os deixa na cidade que fica na beira do lado asiático, depois, entram em mais um trem para chegar na cidade ao lado de Krasnoyarsk, segundo o mapa que receberam.
A viagem será mais longa que o ato de sequestrar em si. O dinheiro que possuem para gastar sem suspeitas na Rússia é bom, as armas estão prontas para qualquer coisa, os sinalizadores de rádio que receberam no envelope estão configurados, os compostos químicos para atordoamento estão cheios. Só falta falar com Mikaela.
Mikaela é casada com Sebastián há anos, não se sabe como ela conseguiu essa habilidade, mas a peruana consegue encontrar qualquer coisa, de qualquer lugar, em qualquer sistema, desde que tenha um computador. Além de parecer conhecer o mundo todo, a ponto de ter sido ela quem sussurrou os nomes de Luciano e Martín no ouvido do americano.
Só precisam da localização exata da mansão onde ocorrerá o evento, e a planta da construção também será bem útil se não for pedir demais. A única coisa que seria reconfortante ter na missão é saber quem estarão chamando para a carona, mas é melhor não perturbar o aviador.
Após ter certeza de que não esqueceu nada em sua mensagem, Luciano vai para a cozinha, esperando encontrar Martín.
E ele realmente está lá, de costas para a porta. Um cheiro bom se desprende da panela que ele mexe, lembrando de quando ambos ainda estavam no Brasil, fuçando as cozinhas de madrugada e cozinhando na casa das vítimas antes de irem embora.
Isso foi bem no começo, fazem três anos desde que pararam de fazer besteiras desse jeito. Agora, eles matam e saem, sendo requisitados para trabalhos mais bem-pagos justamente por serem indetectáveis.
— Eu sei que você tá aí, Lucho — Falou, erguendo a voz.
Luciano entra na cozinha, vendo se há louça para lavar, e, para sua tristeza, tem bastante. Ele abre a torneira para começar a lavá-las, deixando o silêncio agradável entre eles ser cortado apenas pelos sons das louças e da água correndo aos poucos.
— Para onde vamos quando recebermos o pagamento?
A pergunta repentina vem de Martín, que sequer tirou os olhos do fogo. Parece hipnotizado com a chama.
— Deveríamos aproveitar as fronteiras sem burocracia, mas ficar bem longe. Que tal a Espanha?
— Não acha que eles já sabem de onde nós viemos? Iriam procurar justamente lá, a não ser que você queira se esconder nos Açores.
Ambos gostam do que fazem e são excepcionalmente bons nisso, mas suas cabeças funcionam de formas diferentes. Luciano sabe planejar ou improvisar um ataque como ninguém, fora sua lábia que o ajuda a fugir da justiça de formas absurdas, mas costuma não pensar no “depois”. Martín pode até ser mais cauteloso na hora da ação, mas sabe como falar, sabe o valor de seu trabalho e gosta de prevenir muito bem, não querendo remediar os problemas de forma alguma.
— Então vamos para a Albânia. Ninguém liga para a Albânia, a moeda não está tão valorizada e podemos até aproveitar um pouco. É um lugar bonito.
— Luciano, está sugerindo um lugar para passeio? — Martín olhou acusadoramente para ele.
— Claro que não, meu bem, estou sugerindo um lugar conhecido por apenas uma coisa, sendo desacreditado por muitos, mas com uma beleza e profundidade imensuráveis. Eu sou excelente com esse tipo de situação, você sabe.
Luciano sorriu de canto, fazendo o outro se voltar completamente para a panela, mas parecendo mais relaxado e corado. Segunda teimosia de Luciano, a opção mais segura será a Albânia.
… … … … … … … …
— Vamos recapitular:
Martín aproveita para se encostar em Luciano, fingindo tentar ver melhor a imagem. É a planta da mansão, segundo tudo o que foi descoberto sobre a configuração mais secreta de Krasnoyarsk.
— Consigo foder com a energia elétrica bem nesse cômodo, além de ter acesso aos canos de aquecimento e ventilação — Aponta — Você fica na cola do russo e usa o adesivo para se sinalizar no escuro. Assim que a luz apagar, derrube-o no chão e faça desmaiar, coloque a máscara e eu apago o cômodo com gás. Pode ser?
— Como o planejado, ainda bem que lembramos das máscaras. Podemos entrar pela área de serviços — Luciano aponta para a ilustração mais baixa — Desmaiamos dois homens e entramos disfarçados com os trabalhadores. Assim que eu conseguir pegar o russo, vou sinalizar e nós preparamos a descida na varanda.
O plano foi totalmente feito dentro dos trens e do metrô não registrado. O russo é convidado para esse evento há anos, e todos os Braginsky têm nome no ramo criminoso da região. O próprio americano, segundo as pesquisas de Mikaela, atua com o tráfico humano faz muito tempo, herdando o legado de sua doce família.
As viagens eram longas, e as paradas na cidade, curtas; ambos aproveitaram para revisar a estratégia e parar apenas em pequenos hotéis baratos que aceitavam seus rublos. Perceberam que os próprios gerentes dos estabelecimentos estavam envolvidos com atividades perigosas, considerando a falta de funcionários, câmeras e telefones no lado de fora.
Tudo que precisam está nos bolsos internos das roupas, e é fácil remover e reencaixar em cada situação.
— Está pronto, meu bem?
— Está pronto, cariño?
Eles se olham, sem conseguir ver muita coisa na área envolta por árvores, já acostumados com este pequeno ritual antes de começarem qualquer serviço. Perguntam como estão, mesmo sabendo que a euforia sempre toma conta de seus corpos antes de começarem o ataque, e se beijam para dar sucesso na missão.
Luciano gosta de dizer que "o perigoso é mais gostoso", por isso os dois mantinham o mesmo costume em cada crime que cometiam. Na escuridão da estrada oculta, aproveitaram para se beijar com ternura, escutando apenas o movimento dos lábios, sentindo apenas o calor trocado e pensando apenas um no outro.
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Espero que tenham gostado <3
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brargweek · 10 months
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@brargweek wooo empezamos con la week :D
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brargweek · 10 months
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@brargweek Day 1: Childhood BFFs
BRARGWEEK IS HERE!!!!!!!
I cheated a tiiiny bit with this entry. Lu's childhood BFF is Sebastián, but he has a cute older brother who Lu has a crush on ♥
The BFF in question, being Judgemental:
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Rude.
But Luchito knows what needs to be done: he's watched enough kid novelas to know he needs Flowers and a Confession Of True Love.
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Tincho is like "Awww ♥ No ♥" So CRUEL
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Lulu will never forgive the first major heartbreak of his young life u_u
(This is a collab with @oxiosa ♥ Here's her fic (post-timeskip)!)
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brargweek · 10 months
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LH! Não é de vidro, mas pode ser de pano
Luciano saltitava pelas calçadas, querendo acalmar o nervosismo de Martín.
 Claro, seu amigo concordou em ir para um treino com ele, mas parecia nervoso, quase com medo. Não que houvesse motivo, o judô não era nenhum tipo de combate armado e Martín adquirira muita habilidade com o corpo (graças às insistências de Luciano).
 Isso parecia completá-los: apesar de seu ego inflado, Martín tinha medo de muitas coisas e isso acontecia justamente por seu egocentrismo juvenil fazer seu cérebro ter medo de falhar. Luciano sempre foi diferente, pois enquanto Martín se controlava demais para nunca errar, Luciano costumava fazer coisas sem pensar e que poderiam dar muito errado, muitas vezes apenas para mostrar que era, sim, capaz de fazer isso, e geralmente era seu amigo quem colocava sua cabeça no lugar certo. 
 Dois imaturos, jogando na mesma rua e morando no mesmo bairro, acreditando firmemente que poderiam passar o resto da vida correndo juntos.
 — Você já me obrigou a treinar capoeira contigo no projeto da escola… Agora eu tenho que vir aqui? — A irritação dele não era tão verdadeira, mas o sotaque remanescente o fazia parecer sério.
 — Não começa, eu vi como você gostava de olhar a gente, só te dei um empurrãozinho. E olha só, tá ficando quase melhor do que eu.
 — Ah, otário — Martín respondeu em tom de brincadeira — Está se achando muito pra quem tomou uma rasteira da Júlia no meio da estrada.
 Luciano revirou os olhos, se esforçando para não rir da vergonhosa lembrança de Júlia, que sempre dava rasteiras nas pessoas, mas ninguém nunca caiu até aquele momento de distração. 
 Ambos caminharam quietos até chegarem a uma espécie de grande galpão. Tinha a porta aberta, além de estar limpo e bem iluminado, exibindo os tatames azuis onde outros jovens conversavam, sentados perto dos ventiladores de parede. Martín só reconheceu uma garota e sua irmã, que moravam na rua ao lado da sua.
 — Eu trouxe um kimono pra você — Luciano chamou, abrindo a mochila e puxando uma manga de tecido grosso — É antigo, foi do meu primo, mas dá pra usar.
 — Obrigado, Lu. Mas isso aí vai servir em mim? — Apesar da negação por parte do outro, Martín era, sim, ligeiramente maior que o amigo.
 — Claro que vai, é do tamanho certinho.
 No banheiro, Martín pegou o kimono para vestir, observando discretamente a forma como Luciano se arrumava, tentando copiar. Amarrar o cordão na calça era simples, mas dar um nó na faixa branca (levemente amarelada) se provou um desafio; de um jeito, ela simplesmente afrouxava e a parte de cima da roupa se abria, de outro, ela ficava com uma ponta para frente, de outro, parecia um cadarço preguiçoso.
 — Vem aqui — Luciano surpreendeu o distraído — Eu amarro a faixa e você vê como é.
 — Só me diz o que eu devo fazer! 
 — Tudo bem, então — Ele sorriu de lado, mas concordou em dar instruções — Deixe ela sobre a barriga e dê uma volta nas costas, cruze as pontas e coloque uma delas no vão, depois dê uma amarradinha por baixo, sempre ajustando a lateral.
 Martín o encarou, sério, e quando não entendeu porcaria nenhuma, acabou deixando que Luciano o ajudasse. Ele se aproximou, apertando a faixa contra a cintura do amigo e amarrando-a devagar, demonstrando e, indiretamente, exibindo sua eficiência em amarrar, que julgava ser motivo de orgulho.
 — Quer que eu dê uma voltinha para você ver como ficou? — Martín riu ao falar e enquanto girava igual uma criança mostrando a roupa nova. Entrando na brincadeira, Luciano entrelaça as próprias mãos como se visse algo muito fofo.
 — Anda, Calça-Curta, nós vamos nos atrasar — A calça do kimono antigo, assim como as mangas, realmente estava um pouco curta, mas serviria para o primeiro treino, considerando que ele nem sabia se iria ficar.
 — É que eu sou estiloso, não vê? 
 — Estiloso feito um mendigo, Tincho.
 — Estúpido.
 — Otário.
 Ambos nunca se importaram com os leves insultos desde o dia em que se conheceram. Se falaram pela primeira vez quando Martín se mudou pra lá com sua família, apesar dos problemas de comunicação, se deram muito bem jogando bola na estrada vazia e brincando com o cachorro dele.
 As irmãs conhecidas e alguns dos colegas de Luciano apareceram, cumprimentando o garoto com certa curiosidade.
 — A Gi e a Gaby já te conhecem — Luciano apresentou-os — Mas esse é o Rodrigo — Apontou para um ruivo da idade deles —  E o Maneca — Um garoto mais velho acenou com a cabeça.
 Martín já ouvira falar deles e viu fotos no facebook do pai do amigo. Percebeu, também, que eles conversavam bastante. Ele se sentiu surpreendentemente contente perto deles e de Luciano.
……………………………………………
 — Eles vão treinar de verdade uns com os outros — O professor explicou — Olhe, depois você pode treinar a movimentação com o Luciano, já que foi ele quem te convidou.
 Martín, ao lado do homem, concordou. Foi instruído a sentar-se na borda para não acabar sendo “atropelado” por alguma dupla enquanto prestava atenção. 
 — Hajime! 
 Ao som desse comando, as duplas começaram a se movimentar e atacar. Viu Rodrigo segurar na manga do kimono de Luciano, puxando-o para perto, mas acabou sendo barrado pelo rapaz. A dinâmica da luta não era difícil de entender: da maneira mais resumida possível, o objetivo era colocar o adversário no chão e se defender caso acabasse caindo, algo que Rodrigo acabou tendo que fazer.
 Ótimo, há quatro formas de se proteger da queda e um golpe básico que ele absorveu. Luciano, com sua faixa amarela, teria muito o que mostrar, para a sua felicidade.
 Quando a primeira rodada terminou, as duplas se cumprimentaram, curvando o tronco. 
 — Vocês duas, sem loucura — O professor aponta para as irmãs de franja — O mesmo vale para você, Luciano, trate de não expulsar esse menino daqui.
 Ambos reprimiram uma risada ao se aproximarem um do outro, cumprimentando-se e esperando o sinal para começar.
 — Hajime!
 Estranhamente gentil, Luciano pegou a gola e a manga de suas roupas, permitindo que Martín fizesse o mesmo e mostrando como manter uma base firme. Se movimentavam com fluidez pelo tatame, mas sem se atacarem.
 — Me golpeia com o que te ensinaram, Tincho.
 — Sabe que eu não sou feito de vidro… — Disse isso e encurtou a distância entre os dois, fazendo um gancho com a perna e tentando encaixar atrás do joelho de Luciano.
 — Não é de vidro… — Luciano sussurrou antes de esquivar a perna.
 Martín sequer percebeu como foi rapidamente erguido nas costas do outro, sentindo apenas o braço dele sob o seu, os pés fora do chão e a manga do kimono subjugada pelas mãos dele.
 — …Mas parece feito de pano — Ele completou com um sorriso maléfico, descendo Martín, que mais parecia um gato assustado, de suas costas.
 — Seu perturbado! Espera só mais um pouquinho, quando eu aprender você nem vai sonhar em fazer isso comigo.
 O professor,por sorte, fingiu não estar vendo a brincadeira deles.
 — Então você vai querer ficar? — Luciano não faz questão de disfarçar a felicidade esperançosa em sua voz.
 — É claro que vou! — Martín responde, como se fosse óbvio.
 Sorrindo, ambos voltaram a treinar.
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Eu amo escrever eles felizes <3
@brargweek
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brargweek · 10 months
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Finalmente a espera acabou e a Brarg Week 2023 oficialmente começou!
Pedimos a vocês que não se esqueçam de usar a tag  #BrargWeek2023 ou nos marcar com @brargweek para podermos compartilhar o conteúdo. Se não tiverem uma conta no Tumblr, não se preocupem! Podem compartilhar direto no blog com a função de Submit.
Lembrando que, para seguir as regras do Tumblr, os trabalhos NS/FW terão que ser marcados com o Aviso de Conteúdo aplicável (usando o botão inferior à direita de "👥" no Tumblr App, ou o botão inferior do meio na versão desktop).
Também podem optar por postar em outras plataformas e compartilhar em nosso blog com um link - no caso de fanart, podem postar aqui um preview recortado ou com os personagens vestidos, e com um link para a versão sem censura ;)
Feliz Brarg Week!
| ESPAÑOL |
¡La espera terminó, la Brarg Week 2023 finalmente llegó!
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¡Buena Brarg Week!
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