Text
— Acho que você se deu mal. Sinto te informar, mas princesas também trabalham. — Tentou não soar impaciente. No entanto, Aurora não podia compreender menos os perdidos. Que mundo era aquele em que viviam onde as pessoas pareciam ser tão preguiçosas e abusadas? — Talvez se você tivesse o papel de um peixe ou uma chaleira falante as coisas estivessem melhores para você. — Dessa vez foi impossível conter o seu tom sarcástico. — Mas se quiser um emprego de verdade, eu estou com vagas abertas no meu atelier. — Tentou ser simpática, afinal, ela precisava mesmo contratar funcionários.
onde: livre.
para: @ você!
"e quem não quer trabalhar?" bufou, levando os dedos até a testa para a massagear em uma tentativa de impedir que sua testa franzida pelo descontentamento causasse rugas. "eu vou ser uma princesa, não vou precisar disso!"
9 notes
·
View notes
Text
Ainda que não fosse a maior fã das maluquices do País das Maravilhas, Aurora frequentava de tempos em tempos a loja de chá da Rainha Branca. No entanto, ao adentrar o local quase teve vontade de fugir. Isso porque tinha dado de cara com Coralie e por mais que a sua aversão pela mulher tivesse diminuído consideravelmente depois de conhecê-la melhor, ela era a última pessoa que a princesa queria ver depois dos pesadelos que tinha tido naquela noite. As memórias — se é que podia chamar assim algo que acreditava não ter vivido — da sua nova história estavam tirando o sono de Aurora com frequência e em muitas delas, a meia-irmã aparecia roubando o seu final feliz. — Oi, Coralie. — Respondeu, se aproximando contra a própria vontade. — Não gosto, mas minhas fadas madrinhas me enchiam de chá quando eu morava com elas na casa de campo. Às vezes sinto falta. — Deu de ombros, não se importando se a justificativa faria muito sentido para ela. — Soube que vocês devem ficar por aqui, afinal. Já sabe com o que pretende trabalhar? — Perguntou não porque estava preocupada com a mulher, mas porque sempre que estava com Coralie sua curiosidade parecia tomar conta de seu ser. — É melhor começarmos a nos acostumar com as mudanças. Será pior se continuarmos tentando evitar. Tenho medo que algo ainda pior possa acontecer. — Deixou sua aflição transparecer, porque no fundo imaginava que a filha de Malévola estivesse tão assustada quanto ela.
𝑐𝑒𝑛𝑎́𝑟𝑖𝑜 : Teatime Tea Shop.
𝒄𝒐𝒎 : @briarwse
Ainda que não fosse a maior fã de chá, Coralie preferia estar nos lugares mais improváveis a permanecer no C.C.C. Assim, podia ocupar sua cabeça com as formas extravagantes dos móveis no local ou a lista infinita de chá que a mulher sequer sabia ser possível produzir. Porém, não imaginava que ainda assim, não conseguiria fugir completamente de Aurora. Por mais que também compreendesse que precisavam conversar graças a odiosa novidade de que permaneceria no lugar por tempo indeterminado. Talvez isso não fosse visto com bons olhos pela loira, mesmo porque não era exatamente uma dádiva para si. "Oi, Aurora." A cumprimentou com um sorriso, buscando soar simpática. Ainda que o clima continuasse esquisito entre as duas. "Bom te ver. Não sabia que gostava de chá." Falou, sem pensar. Mesmo porque, sabia não conhecê-la bem para presumir qualquer coisa ao seu respeito.
2 notes
·
View notes
Text
Desde os terríveis acontecimentos do baile, todos os pensamentos nebulosos de Aurora tinham se tornado pinturas. Ela estava acostumada a pintar sob demanda, era algo que fazia como uma ocupação e não como uma forma de se expressar. No entanto, o atelier estava sendo a sua salvação para aquele momento de incertezas e inseguranças. Estava finalizando um quadro quando ouviu a voz familiar de Phillip invadir a loja. Não estavam passando muito tempo juntos — algo que era normal para os dois — mas a presença dele atingiu a princesa como uma brisa serena, trazendo justamente a paz que ela precisava. — Aqui nos fundos! — Gritou, esperando que ele a encontrasse. Em pouco tempo lá estava ele, carregando seus doces preferidos. — Não acredito que você lembrou dos bolinhos. — Disse sorridente, pois aqueles bolinhos já eram motivo suficiente para melhorar o seu dia. — Passar um tempo juntos… Claro! Ah, eu estava terminando esse aqui, mas não é nada importante. — Falou, se afastando da tela. — Como você está? — Perguntou com certa preocupação. Não tinham falado muito sobre o assunto depois do baile, porém não era exatamente aquela pergunta que a princesa queria fazer. — Você também está… sentindo? — Não tinha sido muito clara, mas na verdade não sabia como explicar exatamente o que eram aquelas memórias e sentimentos estranhos. — Nossa história vai mesmo mudar, não vai? — Ficou cabisbaixa por um momento, mas não permitiu que isso atrapalhasse a visita de seu marido. — Sente, por favor. — Ofereceu um lugar a ele e pegou os bolinhos para colocar sobre uma pequena mesa. — Da última vez que você esteve aqui eu prometi que pintaria você. — Sorriu com a sugestão, mesmo que a ideia ainda a deixasse um pouco tímida.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ATELIER BRIAR ROSE with: @briarwse
Ao longo daquela semana, Phillip vinha tentando criar coragem para ver sua esposa, falar com ela, saber como estava, mas simplesmente não conseguia. Ele mesmo estava perdido, seus pensamentos confusos, inseguro e desolado. Assustado, para dizer o mínimo. Todas as vezes que tentou fazer o caminho até o atelier, parou no bar mais próximo, recalcando, postergando aquele encontro. Se visse aquela expressão de medo em seu olhar outra vez, ele não sabia o que faria. Talvez a tomasse pela mão e entrasse no quarto protegido que tinha mencionado na noite do baile. Mas fugir não era vida, muito menos uma que ele desejaria para Aurora. Suspirou, tomando um impulso de coragem enquanto encarava a porta por mais tempo do que deveria, finalmente adentrando o lugar. Em mãos, tinha os mesmos bolinhos que levou da outra vez, viraria algum tipo de tradição em algum momento, que oferecesse conforto, mesmo que fosse alimentar, para Aurora. "Aurora? Querida?", chamou ao perceber a frente do lugar vazio. Talvez estivesse nos fundos, onde costumava pintar. "É o Phillip.", falou como se precisasse, honestamente, não estava pensando muito bem nos últimos dias. "Trouxe bolinhos, pensei que... poderíamos passar algum tempo juntos.", concluiu, finalmente avistando-a diante de uma tela.
2 notes
·
View notes
Text
Os últimos dias tinham sido difíceis para todo o reino, mas Aurora estava especialmente preocupada. Nada do que estava acontecendo soava como boas notícias para ela. Começando pela tragédia envolvendo Lancelot. Desde então um alarme de proteção tinha sido instalado na mente da princesa, não conseguia fazer nada sem pensar que tudo e todos pareciam suspeitos. Depois, os perdidos pareciam ter ganhando a residência semi-permanente, o que significava que ela estava prestes a perder toda a sua história. Entre os pensamentos confusos e uma angústia constante, Aurora resistia à vontade de se afogar naquele copo de rum na sua frente. Não costumava frequentar o local, muito menos procurar conforto no álcool, mas era o que ela se encontrava fazendo naquela noite. Para piorar, uma figura nada agradável estava se aproximado dela. — Então só finja que eu não existo. — Resmungou mais para si mesma, ainda encarando o copo de bebida e esperando que fosse o suficiente para afastar Diaval. No entanto, a dificuldade que o homem apresentou em se explicar, chamou a atenção de Aurora, fazendo os olhos femininos se voltarem para ele. — Você parece ser tão parte desse lugar quanto eu. — Falou com ironia ao perceber algo estranho na resposta dele. — Achei que pessoas como você estariam adorando todo esse caos, mas você não parece muito feliz. — Disse, tomando coragem de finalmente virar a bebida em um gole só. A princesa fez uma careta enquanto sentia a garganta queimar pelo álcool. — Tem certeza que não está aqui por outro motivo? — Perguntou levemente curiosa.
@briarwse disse:
❛ don't pretend you give a shit about me. ❜
"Você está certa. Eu não ligo." Diaval retrucou, mesmo após se aproximar de Aurora no The Mist. Algo no semblante alheio parecia cabisbaixo, apesar do ambiente ser mais cheio de energia... Mas Diaval era pior quando se tratava de se encaixar em lugares tão animados. Naquela noite... algo parecia diferente quando colocou os pés ali e avistou a princesa. Ela não queria sua presença, o que era compreensível, mas então por que Diaval estava ali mesmo? "Eu estou aqui, porque..." Ele se viu tentando se explicar enquanto ainda pensava. Com suas transformações saindo do controle em certas noites... e momentos atrás uma dessas transformações em corvo aconteceu, só para se ver ali na entrada do estabelecimento, como um humano. Será que isso estava afetando sua memória também? Por isso tinha ido atrás de Aurora? Como se tentar descobrir onde ela estava escondida ainda fosse parte de seu trabalho... tudo era culpa daquela maldição que os Perdidos trouxeram. Tinha certeza. "... Só para uma bebida." Completou de uma forma não muito convencida, que até Aurora poderia apontar que claramente estava mentindo. Não queria demonstrar fraqueza na frente dela, mas Diaval não estava exatamente com energia para fingir que estava bem.
2 notes
·
View notes
Text
nome do estabelecimento: atelier briar rose
vagas: assistente de produção (responsável por auxiliar aurora com as produções, organização e preparação do materiais) e assistente administrativo (responsável pelo atendimento e agendamento dos clientes)
salário: assistente de produção $$$; assistente administrativo $$
Descrição do estabelecimento caso ele não esteja na página de lugares: o atelier briar rose é um espaço dedicado para aurora produzir suas obras de arte. a oficina fica aos fundos com todos os materiais que a princesa usa em suas pinturas, enquanto uma pequena galeria exibe suas melhores criações para recepcionar os clientes. aurora faz pinturas sob encomenda, assim como retratos de figuras importantes dos reinos. é comum encontrar quadros assinados por ela nos principais cômodos dos castelos. o que quase ninguém sabe é que é no porão onde a mulher revela seu verdadeiro talento. há pouco tempo ela estabeleceu uma parceria com a boutique devil para criar suas próprias estampas e desenhar alguns modelos.
8 notes
·
View notes
Text
ʚɞ ˖˖˖ starter para @janepcrter — casa de alta costura e boutique house of devil
Aquela tinha sido a primeira notícia boa que Aurora tinha escutado nos últimos dias. Tinha passado boa parte do tempo trancada no próprio atelier com medo do que poderia acontecer com o Mundo das Histórias no futuro. A princesa sabia muito bem como maldições funcionavam e que era muito difícil fugir de algo que era o seu destino, mas talvez, com Jane sendo a mais nova integrante da guarda real, ela pudesse se sentir um pouco mais segura. — Eu nem acredito que você venceu! Quer dizer, é claro que eu sabia do seu potencial, mas você foi tão incrível naquele torneio! Agora tenho uma amiga da guarda real, quem diria? — Tagarelou, soltando gritinhos de comemoração, animada com a conquista da mulher. Diante de tantas incertezas, era bom poder finalmente celebrar algo. — Que tipo de traje uma guarda real usaria? — Disse mais para si mesma, enquanto analisava alguns tecidos. — Me conta, você está se sentido como? Preparada, nervosa, arrependida ou animada? — Perguntou curiosa. Aurora não podia deixar de se preocupar um pouquinho, afinal, estavam passando por momentos difíceis no reino, aquela deveria ser a fase mais arriscada para se tornar guarda. Ainda assim, não conseguia deixar de se sentir orgulhosa por ela. — Talvez você descubra o que está acontecendo e como podemos nos proteger. Você precisa me contar se souber de algo, promete? — Ergueu as sobrancelhas, esperando pela confirmação dela. — Eu não paro de pensar nessas novas histórias e no que vai acontecer com a gente. Não aguento mais ter sonhos estranhos, Jane.
1 note
·
View note
Text
FLASHBACK
Os pensamentos de Aurora eram completamente conflitantes naquele momento, queria fugir e ao mesmo tempo sentia que deveria ficar para descobrir o que estava acontecendo. Ela não sabia como se sentir segura naquela situação, já que não podia confiar em mais ninguém além de Phillip. Além disso, não tinha certeza do que ele estava querendo dizer com aquela resposta. Talvez a princesa tivesse mesmo sido ingênua demais esse tempo todo, para não perceber que por trás de toda aquela magia, havia algo que eles realmente precisavam se preocupar. Será que tudo isso poderia ter sido evitado de alguma forma? Ela não conseguia parar de formar perguntas sem respostas em sua própria cabeça. — Temos que fazer alguma coisa… — Foi tudo que conseguiu sussurrar enquanto absorvia todos aqueles pensamentos. Ao ouvir o nome de Lancelot, ou ao menos parte dele, Aurora foi capaz de voltar para a realidade. — Então o que nós vamos fazer? Ficar aqui e esperar que o próximo seja você? — Perguntou. Era possível ver o horror no rosto feminino só de imaginar algo parecido acontecendo com o marido. — E se alguma coisa acontecer com Briar? Todas aquelas pessoas dependem de nós. — Ela encarou um ponto distante enquanto uma expressão preocupada tomava o seu rosto. Aurora sentiu o peso da coroa naquele momento. Mesmo que reinar não fosse algo que ela fazia porque queria, agora sentia que precisa proteger não só a sua família, mas também o seu povo. — Vamos pelo menos nos afastar. Não quero ficar perto dos perdidos… ou de qualquer pessoa. Não sabemos se mais alguém está envolvido nesse plano. — Disse e entrelaçou os dedos aos dele para puxá-lo para longe da multidão. Ainda que contato físico não fosse algo que os dois estavam exatamente acostumados a fazer, a princesa não hesitou.
Era novo ver Aurora assustada daquela forma. Phillip tentava buscar em sua memória, qualquer lembrança que fosse, que a tivesse visto daquela maneira e simplesmente não encontrava. Nem mesmo no dia do casamento deles, ela deu qualquer sinal de que estava assustado, ao contrário dele. E sempre a admirou por isso. "E-eu. Eu não faço ideia.", respondeu com toda sinceridade, forçando a voz a se projetar. Quem era aquela pessoa? O que queria com eles? Tantas questões a serem feitas, que se confundiam na mente do príncipe. "É obvio que não, acho que nunca estivemos.", nem mesmo quando tudo parecia ganhar uma solução, ainda pairava a desconfiança no ar. Agora eles sabiam que nada se resolveria. Ainda teriam de lidar com os perdidos, e o futuro do seus contos. Era inevitável? Ao menos foi isso que ele conseguiu entender no meio daquele caos. O olhar desviou as mãos que subiam por seus braços, segurando-o de modo que jamais fizera antes. "Aurora, eu seguiria você para qualquer lugar que quisesse ir.", tinha convicção disso, jamais sairia de seu lado, enquanto ainda fosse bem vindo. "Mas não sei. Lance...", nem conseguia completar o nome do cavalheiro sem que a voz ficasse tremula. "Ele tentou reagir e não deu muito certo. Não me perdoaria se algo acontecesse a você.".
4 notes
·
View notes
Text
Por mais que Aurora tentasse negar a sua fragilidade o tempo todo, foi assim que ela se sentiu quando viu Lancelot tirar a própria vida na frente de todos. Estava assustada, nunca tinha presenciado tamanha brutalidade. Os gritos ecoavam e as pessoas corriam, mas a princesa continuava paralisada com os olhos focados na poça vermelha ao redor do corpo sem vida. Só conseguiu voltar a pensar direito quando ouviu alguém chamar seu nome. Aquela voz trouxe conforto e segurança a ela, quase que imediatamente. — Phillip. — Disse o nome do marido, agora buscado pelos olhos dele em uma tentativa de se acalmar. — O que… O que acabou aconteceu aqui? — Perguntou, ainda muito atordoada. Aurora tinha sido irresponsável naquela festa, achando que as consequências seriam apagadas porque os perdidos voltariam para casa. Agora havia algo que não podia ser consertado. Uma pessoa estava morta e Merlin não parecia saber o que fazer. — Nós não estamos seguros. Precisamos sair daqui! — Segurou os braços masculinos em certo desespero. — Eu tenho um porão secreto no meu atelier. Nós podemos nos esconder lá. — Chegou ainda mais perto para sussurrar aquela informação. — Não podemos confiar em ninguém. Só confio em você.
where: salão do baile
with: @briarwse
Phillip não tivera tempo de ficar estático após tudo que aconteceu, ou de absorver em seu silêncio o que ainda estava grudado em sua memória. Lancelot, estirado ao chão e sem vida. Era atordoante sim, mas não poderia deixá-lo inerte, pois tinha mais com o que se preocupar naquele momento, tinha que encontrá-la. Seu casamento poderia não ser convencional, mas isso não queria dizer que não se preocupava com a esposa, pois de fato, acreditava que tudo que fez desde o instante que soube que iriam se casar, foi se preocupar com ela. O olhar variar o local, procurando pelos fios dourados, a silhueta que conhecia, qualquer mínimo sinal que o direcionasse, pois estava perdido. Foi de relance, no meio de sua agonia, que a viu. A expressão aterrorizada, ainda estática num canto, como se estivesse processando todo o corrido. Phillip não se prolongou ao caminhar em sua direção, driblando os corpos pelo caminho, limitando-se apenas a pedir desculpas para aqueles que tinha um encontro mais abrupto. "Aurora.", chamou quando perto o bastante, as mãos segurando ambos os ombros da esposa, colocando-se no seu campo de visão. "Você está bem?", indagou, elevando a destra até seu rosto, num toque sutil.
4 notes
·
View notes
Text
Por mais desafiadora que a pista de patinação pudesse parecer, Aurora estava mais que ansiosa para tentar. Eram raros os momentos em que se permitia um pouco de diversão, ainda mais aos olhos de todo reino. Por isso, sabia que a companhia perfeita para aquele desafio era Jasmine. Ninguém ousaria zombar das duas princesas se estivessem juntas e a amiga realmente estava precisando de um pouco de diversão ultimamente. — Relaxa, Jas. Você está uma graça com esse capacete. — Soltou uma risada, antes de puxá-la para o centro da pista. Os patins pareciam mais estáveis do que Aurora estava esperando, talvez houvesse alguma magia ali para que ninguém se machucasse, afinal de contas. Deslizou sobre a pista com cautela, esperando que Jasmine pegasse o ritmo junto com ela. — Além disso, se a gente passar vergonha, ninguém vai lembrar depois dessa noite. — Exibiu um sorriso confiante. Aquela parecia ser a justificativa da noite para Aurora. Era quase como uma noite secreta de certa forma, onde tudo poderia acontecer, pois não teriam consequências. Ao menos era o que ela achava. — Não te dá vontade de fazer as coisas mais malucas só por saber que vão esquecer de tudo? — Perguntou, porém sentia que talvez aquele fosse um sentimento particular seu. — Ou pode ser que eu só esteja animada para tudo voltar ao normal. — Deu um risinho sem graça.
onde: pista de rollerskate, discoteca nas estrelas. para: @briarwse
Por mais que quatro rodinhas permitissem que ficasse estável de certa forma, ainda não se sentia 100% segura, se mantendo agarrada nas mãos da amiga como se a vida dependesse disso. “Você tem certeza que eu não vou morrer, Rory? Ok, morrer pode ser um exagero. Mas passar uma vergonha muito grande na frente das outras pessoas não soa muito legal também...” ela era uma figura política e tinha uma reputação a manter, coisa que aquelas vestes de acampamento não estavam fazendo nada para ajudar. Teria negado aquele pedido à maioria das pessoas que perguntasse, com raras exceções, mas Aurora infelizmente era uma delas. “Já patinei no gelo antes, em Arendelle, e confesso que foi legal, sim, mas as bordas da arena eram bem delimitadas e não davam pra um espaço aparentemente infinito” refletiu, olhando de relance para o vazio das beiradas. Quem teve a ideia estúpida de não colocar nem um pequeno cercado? Tinha mais gente bêbada do que sóbria naquele evento. Era um acidente esperando para acontecer.
2 notes
·
View notes
Text
Aurora soltou uma risada exagerada, pois as preocupações do garoto eram mesmo hilárias. Resolveu não retrucar, àquela altura qualquer movimento inesperado poderia acabar com o seu plano, por isso escolheu o silêncio. — A minha história? — Perguntou com uma certa confusão em seu rosto, afinal, não sabia o que poderia ter feito para que ele pensasse daquela maneira. No entanto, talvez Pan estivesse mesmo certo, porque a princesa nunca sentiu que pertencia totalmente a sua história. Todos aqueles fatos tinham acontecido de verdade, mas a menina ingênua e frágil que todos viam não fazia parte de quem ela realmente era. — Histórias são só histórias, Peter. Você deveria saber melhor do que ninguém que uma aventura de verdade nunca vai ser igual a uma história. Existem detalhes que são impossíveis de contar. — Deu uma resposta um tanto superficial, porque não sentia que aquele era o momento para entrar em detalhes de sua vida pessoal. Aurora deu de ombros com a resposta dele. Para ela, seu plano também não passava de uma forma de se divertir, assim como os meninos perdidos. — Dá no mesmo. Não vamos fazer nada de errado, é só uma brincadeirinha. — Talvez o próprio Pan tivesse segundas intenções com a ideia da loira, porém tentou não pensar demais sobre aquilo ou acabaria desistindo. Por um momento, as sobrancelhas da princesa se ergueram em surpresa com a pergunta. Ela estava preparada para quebrar as regras e agir de forma irresponsável, mas não tinha cruzado a sua imaginação a ideia de provar o pó de fada. Apesar de sequer supor que tipo de reação que aquilo causaria, no fundo tinha uma pontinha de curiosidade. — Você acha que eu deveria? — Perguntar a Peter Pan parecia uma péssima ideia, porém fez mesmo assim. Aurora ficou um pouco desconfiada das instruções, pois aquele parecia o plano perfeito para que tivesse apenas um culpado, entretanto, devia admitir que ela seria mesmo a última pessoa que desconfiaram no reino. — Tudo bem, eu topo. — Disse, concordando com a cabeça. — Mas se algo der errado você precisa intervir e dar um jeito de me salvar. Tenho a sua palavra? — Deu um passo na direção do homem para encará-lo, só assim passaria seriedade do que estava falando.
' Tem razão. Isso seria ridículo. E eu ainda tenho uma reputação a zelar ' uma que envolvia, especificamente, ser visto como um dos maiores arruaceiros do Mundo das Histórias. Ele já estava no limite quando se tratava de Merlin e da Fada Madrinha - era mais provável que a próxima medida fosse expulsá-lo do Conselho, mas isso era um problema para o Peter do futuro. Um sorriso que refletia a perversidade alheia estampou os lábios de Peter ao mesmo tempo que ele semicerrou os olhos para a loira, a vendo com outro filtro. Quase podia considerar Aurora, agora, sob esse novo prisma, alguém interessante e digna de seu tempo, já que ela não era nada como ele tinha imaginado durante todo aquele tempo. ‘ Essas histórias que vocês contam é ficção pura, né? ’ não havia nada de angelical na princesa, o que fazia com que Peter começasse a pensar se Malévola era mesmo a vilã da história ou só alguém em que Aurora tinha jogado a culpa. ‘ Deixam crianças usarem para fins recreativos. Não do outro jeito ’ o que ele e os Garotos Perdidos usavam, com distribuição em larga escala para todo o Reino dos Perdidos. Era um dos motivos para que passassem tanto tempo naquele bunker, mas Clarion não podia nem mesmo sonhar com o que ele vinha fazendo. ‘ Não quer ter uma provinha? ’ ergueu uma bucha do que seria uma pequena quantidade do pó na frente do rosto da Briar, elevando as sobrancelhas para ela. ‘ Talvez outra hora. Depois que o trabalho estiver feito ’ se havia doces sobre a mesa, tinham que começar de uma vez. Que Merlin o livrasse de ser confundido com alguém responsável, só não queria ser passado pra trás por uma das princesinhas. ‘ Posso te dar uma porção agora pra que jogue sobre os doces da mesa - salpicar já vai ser o suficiente - mas se aspirar, já sabe. Vai ser menos suspeito se você fizer isso – ninguém vai desconfiar, por razões óbvias. Eu fico por perto, de butuca, e não deixo ninguém chegar perto enquanto você está colocando o ingrediente especial. Capisci? ’
4 notes
·
View notes
Text
Após passar por algumas sensações e encontros desconfortáveis no castelo assombrado, Aurora rapidamente embarcou no primeiro portal que encontrou para mudar de festa. Quando conseguiu apreciar o cheiro do mar e o clima agradável, já se sentiu aliviada. Procurou rapidamente por uma bebida tropical, de preferência acidentalmente alcoólica, para que pudesse ficar ainda mais relaxada. No entanto, antes que pudesse chegar até os drinks, sofreu um esbarrão, fazendo com que um copo inteiro fosse entornado em seu vestido. A princesa tentou disfarçar a expressão irritada que teimava em aparecer em seu rosto, mas ao notar quem tinha sido a culpada por aquele acidente, se permitiu resmungar. — Hoje definitivamente não é o meu dia de sorte. — Reclamou, enquanto passava as mãos sobre o tecido molhado. — Não precisa, acho que isso vai secar rápido nesse calor. — Por mais chata que a situação fosse, poderia ficar ainda pior se aceitasse a ajuda de Christine. — Eu só espero que isso não tenha sido de propósito. — Deixou escapar com certa amargura, pois até hoje não entendia como a mulher poderia ser tão próxima de alguém tão cruel quanto Malévola.
★ . no luau encantado com @briarwse
Christine ficava feliz a cada vez que passava por aquela festa. Foi a sua primeira, e apesar de ter tomado um susto com sua roupa a princípio, logo se acostumou com o local. A calmaria - isso, claro, antes do ataque de tubarões começar -, a visão do mar e das ondas e, é claro, as danças tradicionais lhe agradaram bastante. Tinha aproveitado para aprender um pouquinho de hula, e se pudesse permanecer com as lembranças daquela noite a cantora gostaria muito de continuar treinando aqueles passos. Mas estava feliz por ter aprendido algo de novo, mesmo que tarde demais. Estava pegando um drink para se afastar da pista quando se virou sem perceber outra pessoa próxima de si, o que fez um acidente acontecer. Os olhos se arregalaram em desespero por ter derrubado a bebida em outra pessoa, e achou que fosse engasgar quando percebeu em quem tinha esbarrado. "Aurora! Meu Deus, eu sinto muito." Nunca tinha pensado no que poderia dizer para ela em uma situação normal. Naquela situacao atípica então? Normalmente tão eloquente, as palavras tinham sumido de seu vocabulário. "V-Vou buscar algo para te ajudar a se secar, não se preocupe." Olhou para os lados procurando um guardanapo ou alguém que pudesse lhe salvar daquela situação.
2 notes
·
View notes
Text
Aurora soltou uma risada e logo fez uma pose, expondo as costas rendadas de seu vestido. A princesa se sentia mais alegre e solta naquela festa. Talvez, a ideia de que todos perderiam suas memórias de qualquer jeito estivesse encorajando a loira a ser mais quem ela gostaria de ser. — Tem certeza? Acho que não confio em nada que envolva as ideias malucas da Mirana… — Confessou, falando a última parte em um tom mais baixo. A rainha branca parecia tão empolgada com aquela festa que Aurora acreditava que algo inesperado poderia acontecer. — Melhor assim! — Ela exibiu um sorriso satisfeito e entrelaçou o braço ao da amiga. Ouviu as propostas feitas por Jane e apesar da curiosidade, concordou com ela. — Ainda não entendi para que tantas festas, principalmente uma delas sendo em um castelo abandonado. Qual o propósito, assustar as pessoas? — Perguntou, fazendo uma careta. — Mas o que exatamente é essa atração? — A princesa tentou disfarçar o quanto se sentia atraída pela ideia, afinal tinha escolhido o biscoito da sorte número dois por um motivo. — Podemos fazer umas fotos! Ou será que até isso vão tirar da gente quando os perdidos voltarem para casa? — Ficou um pouco decepcionada ao perceber aquilo, mas rapidamente deu de ombros, mudando de ideia. — Já sei! Vamos comer uma daquelas ostras. Ouvi dizer que coisas muito estranhas estão acontecendo por causa delas. — Sugeriu com empolgação.
"Como se eu tivesse um bumbum grande como o seu! Olha que diva!" Acompanhou a risada de Aurora, mas sentia suas bochechas esquentarem com o comentário sobre o vestido. Tinha dificuldades em ouvir elogios, mesmo que viessem de uma amiga tão próxima, mas ficava feliz de saber que não precisava sentir-se insegura em usar aquela roupa. "Não sei se estão com dores de cabeça. Esse fofinho parecia estar empolgado para ter alguém para vir brincar com ele..." Indicou o ouriço que continuava em formato de bola em seu colo, esperando pelo momento em que Jane iria começar a jogar. "Mas nós não temos que jogar nada. Podemos fazer outra coisa, sem problemas!" Colocou a bola de volta no lugar e se despediu. Ele parecia ter ficado um pouco decepcionado, então a Porter prometeu que voltaria mais tarde para fazer companhia. "Vamos indo, então, Vossa Alteza!" Entrelaçou seu braço ao da amiga e começou a caminhar com ela para a saída daquela atração. "O que você quer fazer? Tem a cabine de fotos, eu ainda não fiz nenhum registro! Sobre o luau, Tarzan disse que vai me levar na roda muito gigante mais tarde... Só não quero voltar para o castelo abandonado. Aquele lugar é tenebroso, Rory! Olha, eu começo a me arrepiar de lembrar." Esticou o braço livre para completar sua fala. "Tem alguma atração por lá que faz as pessoas chorarem desesperadamente."
43 notes
·
View notes
Text
A vantagem de ter crescido isolada de todos, era que Aurora sempre foi muito independente. É claro que ela apreciava uma boa companhia, mas não se importava em fazer o que tinha vontade sozinha. Naquele momento, andar na roda gigante e observar tudo lá de cima definitivamente era uma dessas coisas. Por isso, mesmo que sem um acompanhante, a princesa entrou em uma das cabines, torcendo para que não acabasse tendo Malévola ou algum outro vilão como par. Quando Nicole apareceu, ela se recordou de uma vez ter visto o rosto da garota. — Não, estou sozinha. — Cruzou os braços, esperando que a outra entrasse na cabine para que começassem o passeio. — O que foi, está surpresa de ver uma princesa se aventurando sozinha por aí? — Perguntou em um tom divertido. — Entra logo ou vão começar a achar que você ficou com medo.
onde: festa 03 - roda realmente gigante
com: @briarwse
a roda chamava a atenção de nic, mesmo que não fosse fã de grandes alturas. ao menos achava que não, até começar a sonhar que sabia voar e muito bem. claro que era em forma de corvo, mas esse detalhe era pouco explorado, como se fosse algo tão natural quanto respirar. o que a surpreendeu mesmo quando chegou em sua vez era que justamente a princesa aurora estava ali em uma das cabines, sozinha. elas seriam obrigadas a formar uma dupla, não? "ah... eu posso esperar." falou, um pouco constrangida, não querendo ficar com ela nas alturas. "seu príncipe está vindo? ou alguma amizade?"
1 note
·
View note
Text
Aurora fez uma careta ao perceber o gesto para que ela se calasse. O andar ansioso para lá e pra cá já estava fazendo a princesa se questionar se Pan era mesmo a pessoa certa para aquela pegadinha. — O que você vai fazer se descobrirem a gente? Dizer que a princesa aqui te manipulou? — Perguntou com certo deboche, pois não acreditava que ele estava sugerindo que ela assumisse a culpa de tudo sozinha. Tinha acabado de perceber que o garoto perdido era mesmo um moleque medroso! Apesar disso, era tarde demais, já tinha contado sobre o seu plano para ele, então decidiu que iria com aquilo até o final. — Não tem porque se preocupar com isso. Não seremos pegos, ok? É só jogar a culpa em um dos perdidos. Ninguém vai desconfiar. — Deu de ombros, tentando passar tranquilidade. Normalmente não seria a favor de prejudicar alguém assim, porém Aurora sabia que os dias daquelas pessoas em seu mundo estavam contados. Não teriam como puni-los, certo? — Tem de tudo um pouco. Eu já me servi, faz parte do plano. — Sorriu confiante, se sentindo muito esperta por ter pensado naquilo. A princesa podia nunca ter usado pó de fada antes e talvez ela fosse de fato um pouco inocente, mas odiava quando pensavam isso dela. — E o que mais pode acontecer? Não deve ser tão ruim se já deixaram crianças usarem. — Resmungou. — Você precisa focar na diversão! Pare de ser tão pessimista ou vou começar a achar que você virou alguém responsável. — Falou aquilo com um sorriso travesso nos lábios, como se fosse uma ofensa.
Ah, pronto. Ele não confiava nem na própria sombra – era esperar demais que confiasse numa princesa da Avenida dos Castelos, que nada tinha a ver com seus Garotos Perdidos – como poderia esperar que agisse como um? Era por isso que Pan a encarava com ceticismo, sem saber por que ela havia vindo até ele (tudo bem que era a pessoa mais divertida num raio de quilômetros, mas aquilo não explicava tudo). Parecia que era ele quem estava sendo vítima de uma pegadinha. ‘ Okay, acho que deu pra entender... ’ começou, erguendo uma das mãos para impedir que continuasse tagarelando e iniciando um caminhada incessante, de um lado a outro da sala apartada do salão de bailes do castelo assombrado. Burrice sua sair pra explorar o castelo assombrado, pra começo de conversa, mas sabia que uma hora ou outra teria de apelar para o que a princesa propunha, tão desesperado estava por um pouco de agitação. ‘ Mas se vamos mesmo fazer isso, e alguém descobrir, e com isso estou me referindo a Merlin, ou à Fada Madrinha, você assume toda a responsabilidade ’ ofereceu, espelhando o sorriso dela, mesmo que a ideia tivesse sido inteiramente de Aurora. A loira não devia sair por aí falando que magia não fazia mal, porque isso era meio que propaganda enganosa. ‘ Eles estão servindo doces aqui? ’ elevou uma das sobrancelhas, surpreso pelos fantasmas terem pensado nisso, em específico. Ainda não tinha se aproximado da mesa de comidas. ‘ Não acho que voar vai ser o único efeito colateral... Quero dizer, eles vão sentir como se estivessem voando, de qualquer forma. Pelo visto, nunca te deram pó de fada, né? So cute ’
4 notes
·
View notes
Text
Como alguém que vinha confeccionando as próprias peças de roupa há algum tempo, Aurora não tinha gostado nada quando seus trajes apareceram em um passe de mágica. Ao menos, tinha dado sorte de escolher o biscoito com o baile de máscara. Precisava admitir que tinha adorado o vestido com luvas pretas depois que conseguiu ver o próprio reflexo. Assim como ela, Jane estava muito bem vestida, mesmo que fosse para jogar boliche. — Dar risada é a última coisa que eu faria com você nesse vestido. Você está incrível! — Elogiou a amiga. — Mas talvez eu dê uma espiada no seu bumbum quando você abaixar para jogar essa bola. — Brincou, soltando uma risada alta. Depois de algumas taças de vinho, Aurora não conseguia usar mais o seu filtro de princesa recatada. Ela até mesmo tinha esquecido que como uma mulher grávida, ela não deveria beber! Esperava que ninguém tivesse notado. — Temos mesmo que jogar isso? Esses pobres animais já devem estar com dor de cabeça. — Balançou a cabeça em negação. A princesa não entendia muito a cultura Wonderlandiana. — Além disso, eu provavelmente seria pior do que você e não estou a fim de perder. — Fez um biquinho.
𝒐𝒑𝒆𝒏 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓
festa 01: discoteca nas estrelas
atração: pista de boliche
Jane pegou a bola e a segurou com cuidado. Já sabia que se tratavam de ouriços e quase que automaticamente criava conexão com os animais. "Olá coisinha fofa." Sorriu para o animal e o observou sair de sua forma de bola para poder olhá-la com os olhinhos brilhantes. "Por favor, me dê boa sorte, ok?" Após o pedido feito ao ouriço e vê-lo voltar a forma de bola, ela virou-se para sua companhia com o mesmo olhar pidão. "E você, não dê risada quando me ver jogar! Não estou com roupa adequada para esse tipo de coisa." Apontou para o vestido preto longo que estava usando por ter adentrado primeiro o baile de máscaras bizarro e atormentador. Na verdade, Jane sabia que não iria acertar os pinos independentemente da vestimenta que estivesse usando, mas aquela parecia uma boa desculpa para o seu péssimo desempenho em esportes. "É bem mais difícil do que parece! Juro! Já tentei até fazendo cálculos e mesmo assim não funcionou."
43 notes
·
View notes
Text
Quando foi magicamente transportada para o castelo abandonado, Aurora não se sentiu muito confortável. Além de realmente parecer uma festa assombrada, a ideia de que todos eram obrigados a se esconder atrás de uma máscara a deixava um pouco insegura. Ainda assim, tentou aproveitar passeando e provando algumas comidas, que por sinal estavam deliciosas. Não estava prestando muito atenção quando uma figura feminina se aproximou, sugerindo uma dança. Por mais que fizesse parte de sua cordialidade como princesa não recusar aquele tipo de pedido, ela preferia não se aproximar de estranhos até que soubesse com quem estava falando. — Dançar nesse escuro me parece bastante perigoso. Que tal comermos alguma coisa primeiro? O frango está divino! — Tentou soar simpática. Ainda que a mulher parecesse doce, havia algo no tom de voz dela que fazia os pelos do corpo de Aurora se arrepiarem. — Desculpa estragar todo conceito da festa, mas… como posso ter certeza que você está falando a verdade? — Perguntou, dessa vez um pouco mais firme. A insistência da mulher estava começando a deixá-la um pouco desconfiada.
location: o bizarro, aterrador baile de máscaras.
Malévola não tinha se importado com todo o traje, afinal, já estava....de preto. Como sempre. As máscara não saia de seu rosto e ela gostava disso, poderia ser ainda mais divertido corromper um mocinho e depois mostrar quem verdadeiramente era. Então, já tinha puxado provavelmente algum fantasma para dançar, já tinha dançado sozinha, já estava preparada para ir a outro lugar...quando viu Muse, e se aproximou com um sorriso quase angelical, indo para atrás de Muse e falando em voz baixa, quase como a de um fantasma. "— Está só? Nesse grande lugar? Uma dança lhe cairia bem." Começou, olhando Muse de cima a baixo. "— Vamos....não pode ser tão ruim, certo?" Comentou, estendendo a mão. "— Prometo que estou viva.... Por enquanto."
24 notes
·
View notes
Text
Uma pontada de culpa atingiu em cheio o coração de Aurora ao ver a reação preocupada da amiga. Não sabia como tinha sido capaz de guardar aquele segredo dela. A princesa balançou as mãos no ar e negou com a cabeça até que Jane finalmente entendesse que ela não estava grávida. — Desculpe! Eu queria ter te contado antes. — Falou ao mesmo tempo que alcançava uma das mãos dela. Ao ter a intimidade de seu relacionamento mencionada, os ombros da princesa se encolheram, pois não sabia como contar que apesar de estar casada, a gravidez parecia não ser mesmo uma realidade para ela. — Com qualquer um? — Precisou de um segundo para perceber que talvez apenas o seu casamento realmente fosse diferente dos demais. — Não! — Rapidamente fez questão de esclarecer a situação. — É óbvio que estamos juntos. Quer dizer, não estamos sempre juntos. E não dormimos juntos, mas moramos juntos. E às vezes ele me leva doces no atelier. — Sorriu de forma delicada ao mencionar a última parte. — O que você quer dizer como estar junto? — Perguntou genuinamente curiosa. Aurora sabia que o seu casamento era um pouco mais desajeitado que os outros, mas ela nunca tinha sido casada antes, não teria como saber exatamente como deveria ser! Não estavam todos os príncipes e princesas juntos da mesma forma? — Eu não sei… acho que não tenho outra escolha. Eu não posso simplesmente contar para todo mundo que eu estava mentindo, Jane! — Passou a mão pelos fios de cabelo loiro de forma ansiosa. Conversar com a amiga estava sendo como um choque de realidade e por isso estava começando a ficar realmente preocupada com aquela história. — Quão grande ficaria a minha barriga? Talvez se eu usasse umas toalhas… — Colocou as mãos sobre o próprio estômago tentando imaginar. A verdade era que Aurora não tinha o menor conhecimento sobre gravidez para conseguir sustentar aquela mentira. — Não, não é o que eu quero. Mas não sei como resolver tudo isso. Por isso preciso da sua ajuda. — Disse em um tom melancólico.
Um dos pontos muitos positivos de não precisar mais estar na floresta de Maldonia era que Jane tinha a possibilidade de estar sempre em contato com suas amigas e não apenas por meio de cartas que eram enviadas de vez em quando como antes. Aurora era uma das que ela mais visitava, afinal eram muito próximas. Tinham a personalidade curiosa parecida, gostavam de desenhar e recentemente descobriu que ela estava grávida! Precisava estar por perto para o que fosse preciso. "Oh meu Merlin, meu coração está disparando." Anunciou após a amiga proferir aquelas palavras desesperadoras. Não havia como ser uma coisa boa depois que ela falou que precisava de sua ajuda. "É com o bebê?!" Antes que ela pudesse concluir sua fala, Jane arregalou os olhos. "Nós precisamos te levar no médico rápido! Vamos, pega suas coisas. Onde está seu marido para ser útil em momentos assim?! Está tudo bem, está tudo bem. Eu tenho receitas de chás naturais que são ótimos para algumas coisas, mas precisaria ir correndo colher na floresta, porque só vamos encontrar em Maldonia e oh céus, eu deveria ter vindo mais preparada! Era claro que você esta... Hã?! Você disse o quê?" Novamente Jane colocou a mão sobre o peito disparado, mas dessa vez se tratava de choque e não mais de preocupação. Procurou por uma cadeira no atelier da amiga e sentou-se para poder digerir a bomba jogada em seu colo. "Nunca esteve grávida?" Precisou repetir para ter certeza de que estava entendendo corretamente. Mas já haviam conversado sobre aquilo antes! Não fazia sentido. "Ah, Rory..." Encolheu os ombros. "Quando alguém te diz que está grávida, você não fica pensando se ela foi a primeira ou não. Digo, você estava em um relacionamento, naturalmente pensei que você e ele... Né? Então poderia ter acontecido. Poderia acontecer com qualquer pessoa." Teria acreditado se qualquer pessoa tivesse dito que estava grávida. Quando a amiga começou com as explicações, Jane então compreendeu. "Vocês estão fingindo estar juntos?" Oras, aquilo era terrível. Porter também não estava vivendo o melhor momento em seu relacionamento, então compreendia que era difícil viver fingindo. Mas havia diferença, pois ela não era importante como Aurora e Phillip que eram da realeza! "Mas Rory você vai continuar com essa farsa? Não é querendo julgar seu pai, mas essa ideia foi péssima! Não tem como fingir uma gravidez que não existe por muito tempo! Ele vai te fazer usar uma barriga falsa?" Iria ajudá-la se fosse isso mesmo que a amiga queria, mas ela precisava pensar bem sobre. "Você não vai poder várias coisas em público, amiga. É isso mesmo que quer?"
#⎯ ʚɞ ˖˖˖ threads ⇆ with jane nehir porter ˚੭#aurora meio phillippa featherington#inserts himself where?#kkkkkkkk
2 notes
·
View notes