Ωfather⠀of⠀a⠀𝗴𝗶𝗿𝗹⠀and⠀condemned⠀to⠀𝗶𝗻𝘀𝗮𝗻𝗶𝘁𝘆 .𝑤𝑟𝑖𝑡𝑡𝑒𝑛⠀𝑏𝑦⠀𝒔𝒌𝒚 .
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Sebastian encarou Davian como se o changeling fosse um pedaço de terra grudado na bota depois de uma marcha na lama, lamentando não poder o espantar raspando a sola no chão. “Árvore? Nossa, Zé. Claro que não. O seu dinheiro se dá graças ao esforço dos soldados no campo de batalha, de onde todos os escribas fogem.” respondeu, o estudando de cima para baixo com um ar crítico. Este homem, Davian, definitivamente não parecia ser o tipo de soldado que sobreviveria mais que duas semanas nos acampamentos próximos à fronteira da guerra. Havia força em seus músculos, perceptíveis sob a camiseta justa, mas força bruta raramente bastava para vencer uma batalha longa. Era necessário mais do que isso — resistência, estratégia, a capacidade de se adaptar. E Sebastian não via nada disso nele. Nada. Exceto um cérebro esperto e um estômago bem alimentado. “Seu humor é muito esquisito.” Afirmou, estreitando os olhos para ele quando comentou sobre sua amargura cotidiana. A guerra não perdoa seus filhos. O frio, as emboscadas, o cansaço que devora a carne, o espírito, a esperança… Lá, era a língua afiada de uma lâmina que separava os sobreviventes dos cadáveres. Sebastian sabia disso melhor do que ninguém. Estava de pé há tempo o bastante para a amargura já tê-lo engolido. “Se você fosse vidente, ao menos teria alguma serventia. Deve custar uma fortuna pro exercito manter esse seu shape.”
❝Acha que meu dinheiro dá em árvore?❞ Indagou em um arquear de sobrancelhas, todo mundo sabia que o salário de um escriba estava bem longe de ser bom, não que os outros ganhassem muito mais... E mesmo assim, ele sempre estava na merda. Muito possivelmente, por que mesmo que não devesse ainda ajudava os sobrinhos pequenos quando podia, ao menos enquanto ainda eram crianças e não monstrinhos como os pais tinham sido. ❝É, e eu não tenho culpa da sua amargura cotidiana, ainda assim aqui estamos.❞ Deu de ombros, não via o mesmo motivo em ficar se explicando que o outro parecia ter. Não descartava com tudo o que era dito, a opção de causar uma distração, mas a pergunta real era... Distração do que? Não era como se soubessem muito para que estivessem focados na coisa certa pra solucionar aquele mistério. Davian realmente não gostava quando não sabia de algo. Cruzou os braços e sorriu com certo contento ao perceber que havia o incomodado, mesmo que apenas um pouco e isso já era vitória para ele. ❝Eu não preciso aparentar pra saber, fora que se eu soubesse com certeza de algo que acabou de acontecer seria um vidente e não inteligente, existe essa pequena divergência... Se eu realmente quisesse saber quem tá fazendo tudo isso, já teria descoberto, mas não sou pago pra isso.❞
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Sentia-se um pouco mal ao imaginar o que a família poderia ter causado. Os pais não eram um grande problema, porque moravam distantes e eram absolutamente tranquilos. Sigrid poderia levar dez changelings para casa que eles não se importariam nem um pouco — receberiam os amigos de Sigrid com braços abertos, muita comida e afeto... como sempre. Não era e jamais seria a mesma coisa com os outros, a família materna que reunia preconceito e elitismo como se fossem estrelas a serem coletadas. Quando a expressão de Sebastian relaxou e Sigrid percebeu que estava tudo bem, quase soltou um suspiro baixo. Estava tudo bem, então era uma preocupação a menos. Havia passado muito de sua vida brigando com changelings, já cansada de do período de sua rotina que dedicava apenas as provocações. No início tinha sido mais divertido, mas agora, com changelings para todos os lados, havia perdido um pouco da graça. Mais do que isso, estava se esforçando para manter os costumeiros comentários maldosos dentro de sua boca.
"Sebastian, aproveitei muito esse momento, mas eu preciso ir." Comentou, de repente lembrando-se do redor e observando o salão cada vez mais vazio. Apesar de tudo, as aulas haviam retornado e como aluna aplicada, Sigrid deveria voltar para a sala de aula. Sabia que poderia, no entanto, sempre procurar Sebastian para mais... momentos. Sequer sabia se poderia chamar de conversa. Tendo recebido um cisne de papel como presente, pensou que deveria retribuir de alguma forma, fazendo uma anotação mental para um presente da próxima vez que se vissem. "Nos vemos por aí, hm?" Disse ao se levantar e apesar de ser uma questão, era um claro convite para mais chá e assuntos.
ENCERRADO.
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“Você se surpreenderia com a quantidade de roubos que acontecem por essas salas. Os cadetes estão cada vez mais ousados! Minha presença aqui até aliviou pro seu lado, se pensar bem.” Comentou sem o menor resquício de culpa, seu olhar distraído no movimento da bebida que girava no copo em suas mãos, emanando uma paz que um ladrão definitivamente não devia sentir, a menos que já estivesse embriagado ou não batesse muito bem da cabeça. Qual dos dois era o caso de Sebastian era difícil de dizer. “Você diz as que eu bebi ou que foram obra dos outros?” A pergunta era uma clara tentativa de fugir de respondê-lo com exatidão, mas também de dividir a culpa.
Com as recentes descobertas, via o estranho interesse de Cillian pelo casamento da lady e o changeling com outros olhos — olhos que se estreitaram para ele enquanto levava a bebida à boca, calando a falta de filtros que queria mandá-lo deixar de ser tão mandão e sem vergonha, se demorando no gole porque o impulso ainda era grande. Era um tremendo desrespeito que até mesmo agora ele estivesse sendo deixado no escuro por Cillian, que aparentemente também achava que ele era um tipo de cão que podia levar a seus passeios. Queria esganá-lo por isso. Como se para impedi-lo, as janelas se fecharam com uma ventania agressiva. O barulho ecoou alto, tomando a atenção dos dois por um instante, o fazendo franzir o cenho. O clima estava agradável até então, e era sorte que nenhum vidro tivesse quebrado com a mudança repentina. Deu de ombros com a pergunta sobre o inverno, voltando-se para ele. “Sei lá. O clima desse lugar é meio maluco.” Sabendo como os khajols brincavam com o clima, não se surpreenderia caso resolvessem estender o inverno também. A atenção de Cillian se voltou para ele com aquele ar decidido de quem não iria descansar até conseguir que as coisas saíssem de seu jeito, uma postura que entregava também sua vontade de ir ao casamento. Era o momento que devia fugir para não ser vencido pelo cansaço, mas a garrafa ainda cheia na mesa era muito convidativa, e ouvir sobre o risco ao seu fígado fez Sebastian encará-lo como se tivesse provado algo azedo. “O clima de festa não tem melhorado muito seus humores, huh?” Tomou outro gole, pois acreditava piamente estar protegido por Erianhood. Então, pousou calmamente o copo sobre a mesa, o toque do vidro na madeira fazendo um som abafado, seu olhar se atentando ao rosto do homem à sua frente com uma tranquilidade cínica. “Mas falando em casamento... Como anda seu coração, Cillian?”
"Porque uma sala com certeza precisa de segurança." Não lhe restava muitas alternativas a não ser aceitar que seus esconderijos nem tão escondidos assim já eram de uso comunitário. Poderia listar as pessoas que viviam passando por ali e pegando algo emprestado sem pedir e nunca mais devolvendo e ainda faltaria alguém. Além da sala, sua casa também era lar de mais dois, ou praticamente isso. Estaria nadando contra a maré sabendo que não conseguiria vencê-la. Apreciou a bebida outra vez, analisando bem a postura relaxada de Sebastian. "Quantas garrafas já foram hoje?" Não queria olhar para os armários fechados e provavelmente quase vazios, grato ao menos pela decência dos amigos em não revirarem seus objetos que eram mesmo pessoais; se fossem remexidos suas anotações, desenhos e livros, ficaria irritado de verdade. A invasão íntima não era tão apreciada por si, tendo se acostumado com seu lado vulnerável escondido em um casulo.
Rolou os olhos para a acidez do mais velho, acostumado com a reação em qualquer conversa que tinham. "Não foi uma pergunta." A ideia era um pouco insalubre até mesmo para ele que detestava as festas regadas de nobreza, mas estava curioso para não dizer outra coisa. Queria ver de perto como o casamento anunciado pelo imperador fluiria e se daria mesmo certo por ter uma esperança que era uma verdadeira autossabotagem. Não estava no melhor momento para considerar a possibilidade de um casamento, tendo jurado para si mesmo que jamais se envolveria em um após o fracassado que tivera, algo que Sebastian sabia muito bem sobre. Estava mesmo ansioso e pensava em si mesmo. Nos momentos menos egoístas, pensava também em Tadhg e em como torcia secretamente para que tivessem um pouco de sorte. Admitir para si mesmo era desconfortável, tão desconfortável que um vento passou com força e bateu todas as janelas da sala de uma só vez. Olhou para os vidros intactos pela sorte, assustado com barulho. "O inverno não está acabando?" Divagou antes de franzir o cenho de volta para Sebastian. "Já está ganhando muito e não está sendo cobrado, ou achou mesmo que sua cirrose não vai ser cobrada por quem está financiando sem saber?" Apontou para a garrafa e endireitou a postura na cadeira, apoiando o braço na mesa enquanto girava o copo, inquieto.
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Quando o assunto era Dahlia, Sebastian sempre presumia o pior. Não a considerava uma péssima pessoa, mas sabia que sua moral era um tanto questionável, e imaginava que talvez a mente maligna dela fosse o que atraia o caos mesmo quando não buscava por ele. Tinha muita base para sustentar sua desconfiança, e a indignação dela com a forma que ele a enxergava o fez cruzar os braços e encará-la de olhos semicerrados, achando-a ainda mais suspeita. Afinal, ela não tinha negado. “Então eu estou errado?” A pergunta saiu carregada de descrença com tal possibilidade. Naturalmente, a tendência era sempre piorar, e a escala de crimes dela uma hora a levaria ao assassinato, ou ao menos ele achava. Ao ouvi-la admitir o crime e confirmar suas suspeitas, Sebastian soltou um barulho aborrecido. “Puta que pariu, Dahlia.” No entanto, guardou suas reclamações para ouvi-la falar, deixando-a tagarelar sobre a história de seu primeiro homicídio. Sempre soube que esse dia chegaria, mas tudo o que pensava era em como devia ter feito algo contra o Jacinto antes, porque aquele garoto claramente não devia ter boas intenções há muito tempo. Apesar da situação, sentiu alívio, pois nunca iria se perdoar se algo pior tivesse acontecido com Dahlia. Quando ela terminou de despejar as palavras, apenas encarou absolutamente sério por um momento, ainda esperando que ela revelasse que tudo aquilo era apenas uma brincadeirinha de mau gosto. “E você deixou o menino lá pra morrer?” Parecia tão absurdo que sequer sabia como reagir. No entanto, não duvidava de nada. “Santa mãe de Erianhood. Você contou isso pra mais alguém?” Foi então que se deu conta do estresse que iria ter lidando com as consequências. O menino estando morto ou não, ambos os cenários eram péssimos. Talvez fosse até melhor que estivesse morto. Levou uma mão para massagear as têmporas para evitar ter um colapso nervoso, enquanto a outra se apoiou no quadril, com Sebastian tomando um momento para pensar em como iria prosseguir. “Certo. O que está feito, está feito. Que Erianhood o tenha. Agora me mostre onde o merdinha caiu e eu vou sumir com o corpo.” Fazia tempo que não desovava um corpo, mas Sebastian não era preguiçoso. Prontamente subiu as mangas para trabalhar e foi em busca de seu machado.
Por mais preocupada que estivesse, a petulância jamais permitiria que ela deixasse passar o comentário sem algum tipo de resposta, dessa vez se contentando apenas com um revirar de olhos, pois já havia escutado aquela desculpa milhões de vezes, mesmo com os roncos ecoando pelo estábulo. — Porque você sempre presume que eu cometi um assassinato? — Reclamou indignada, mesmo com a imagem do corpo do garoto rolando pelo penhasco ainda em sua memória recente, era ofensivo que sempre era esperado o pior vindo dela. — Assim, você está meio certo, mas ainda assim. E não foi de propósito antes que venha com lição de moral. — Os ombros da garota murcharam, e ela deixou o corpo cair sobre o feno, cruzando as pernas. — O que aconteceu foi o seguinte: Eu estava estudando, em completa paz e tranquilidade como eu sempre faço, sem incomodar ninguém, quando o Jacinto, sabe aquele garoto estranho que vive me atormentando então, apareceu falando que tinha uma coisa super legal para me mostrar. E eu acreditei né, hoje de manhã estávamos todos conversando sobre ninhos de dragão e eu achei que ele tinha encontrado um. — Olhando em retrospecto ela tinha sido bastante tola em acreditar na palavra do garoto, mas não havia muito o que se fazer sobre aquilo naquele momento. — Enfim, quando a gente chegou no lugar que ele falou eu encontrei um monte de ossos velhos e estava olhando isso, quer dizer se fosse mesmo o ninho de dragão faria sentido ter um tanto de osso lá né? E aí do nada, ele estava com a cara em cima de mim tentando enfiar a língua na minha boca. É completamente compreensível que eu tenha surtado e empurrado ele para longe, né? Mas aí que vem o problema, porque no meio disso tudo, ele meio que tropeçou em um dos ossos e acabou rolando do penhasco. Mas também, que porra ele esperava que eu fizesse? Enfim, daí eu sai correndo e estou aqui agora. — Dahlia relatou suas últimas horas, e os eventos que a levaram até ali ainda um pouco com nojo da situação e sem qualquer remorso pela possível morte do garoto. Sua mente estava mais preocupada com como Sebastian receberia o relato, mais importante ainda, e a parte que ela ainda não havia contado.
#⠀Ω⠀⠀𝐫𝐢𝐝𝐢𝐧' 𝐨𝐧 𝐚 𝐡𝐨𝐫𝐬𝐞⠀⠀::⠀⠀sebastian & dahlia⠀#to falecendo com isso aqui kkkkkkkkkkkkkkk#pai do ano
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A descoberta era chocante, mas agora que sabia só conseguia pensar em como iria matar Cillian por ter se comprometido com uma khajol e não tê-lo contado. Se soubesse, nem teria se feito de mudo para ela. Não. Matar era muito piedoso. Jogaria indiretas, perguntas desconfortáveis e paranoias no coitado até vê-lo admitir. A khajol o olhou estranho, e por um minuto Sebastian pensou que tivesse se dado conta de que ele sabia de seu segredo. Como iria argumentar que a boca dele era um túmulo se já era mudo? Então, antes mesmo que precisasse pensar, ela o arrumou a desculpa perfeita para a reação estranha ao presumir que o problema era seu avô, e Sebastian prontamente assentiu com a cabeça para confirmar, forçando sua melhor expressão de abatido, como se o assunto realmente fosse uma ferida aberta e incomoda.
Ela parecia uma flor murcha tentando se explicar, embora obviamente não tivesse culpa alguma, tentando consertar a má impressão de seu avô e suas atrocidades contra os changelings. Fora ser contra sua existência, o velho não tinha feito nada diretamente contra ele, mas era o tipo de pessoa que tornava a vida dele um inferno. Sebastian quase sentiu pena dela. Imaginava que, tendo essas influencias ruins entre sua família e os colegas nobres, ela também não era totalmente livre dos preconceitos, mas devia estar querendo ser uma pessoa melhor, mesmo que fosse apenas por amar um deles. A aceitação certamente seria complicada. Quase rolou os olhos pelo quão patético era aquele clichê. Decidiu aceitar as desculpas, pois o daria menos trabalho, e talvez fizesse a coitada se sentir melhor consigo mesma. Se desfez do alerta e suavizou suas feições como se as palavras o tivessem tocado — e talvez realmente tivessem o tocado um pouco mesmo, pois também se envolveu com uma humana e sabia o quão complicado podia ser. Imaginava que para um nobre deveria ser ainda pior. A ofereceu um meio sorriso gentil, como se dissesse silenciosamente que estava tudo bem entre os dois, que a perdoava.
Por um momento continuou a olhar feliz para as suas pulseiras. Sentia muita falta do pai e o avô, apesar de um homem rígido e muito preocupado com aparências e tradições, também era uma figura importante na vida. Pai de muitas filhas, patriarca de uma família que almejava muito através de casamentos. Gostava dele também, embora a conexão com o homem fosse difícil; sentia que ele a enxergava como alguém prestes a cometer um erro, afinal a mãe de Sigrid tinha sido a pior decepção do homem. A última arrancou um sorriso maior ao fazê-la pensar em Cillian, por um momento tudo esquecido. Até reparar na postura de Sebastian, a maneira como a encarava e então precisou de um copo de água. Alguma coisa não parecia certa. Sigrid o observou com preocupação, refletindo o cenho franzido e com uma interrogação estampada nos olhos claros.
Então certa percepção a atingiu como um raio e a khajol soltou um gemido baixo, triste. Encolheu os ombros, quase envergonhada ao desviar o olhar.
"Você conhece meu avô, não é? É por isso que está... assim?" Gesticulou com as mãos em direção à ele, contemplando toda a figura. "Já ouvi dizer que ele não gosta muito de changelings e tenta sempre influenciar o conselho a favor de leis que ajudam a perpetuar a segregação... mas são boatos, eu mesma nunca perguntei." Nunca tinha perguntado nada, na realidade. "Não sei se ele já fez algo diretamente contra changelings, mas minha família, com exceção da minha mãe, pode ser complicada." Sempre tinha proferido palavras orgulhosas em relação ao avô e tia, mas naquele momento, diante da fama que possuíam, sentia-se um pouco mal. Muitas vezes tinha replicado o preconceito e grosserias, mas gostava de ser amiga de Sebastian. Gostava das poucas conexões que tinham com os changelings, apreciando a capacidade de se relacionar que possuía e a facilidade com a qual algumas amizades pareciam florescer. "Não posso me desculpar em nome deles, mas garanto que..." Não sou assim, mas parou, recordando-se de seu comportamento com Zoya e até mesmo Ethel. "Não vou agir do mesmo jeito que eles com você." Tentava suavizar o tom, esperando que pudesse aplicar a surpresa do changeling.
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🍷 for an aesthetic of our muses + dahlia
#é isso mesmo hoje irei apenas editar para recuperar minha energia de vida#affff lindinhos demais#ask game#⠀Ω⠀⠀𝐲𝐨𝐮 𝐬𝐡𝐢𝐧𝐞 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐭𝐡𝐞 𝐬𝐭𝐞𝐞𝐥 𝐨𝐧 𝐦𝐲 𝐤𝐧𝐢𝐟𝐞⠀⠀::⠀⠀extras⠀#⠀Ω⠀⠀𝐫𝐢𝐝𝐢𝐧' 𝐨𝐧 𝐚 𝐡𝐨𝐫𝐬𝐞⠀⠀::⠀⠀sebastian & dahlia⠀
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are you going to explain yourself? (@thaddeumano)
A explicação era muito simples. Porém, a julgar pelo cenho fortemente franzido e o olhar crítico do khajol que parou ao seu lado, Sebastian teve a ligeira impressão que ele não estava lá muito disposto a entendê-lo. Engomadinhos como aquele sujeito não pertenciam ao mesmo universo que ele. E embora não parecesse ser o mais fresco deles, o contraste entre os dois ainda era grande. Encardido como estava, cheirando a suor e carregando o machado nas costas, sua mera presença na calmaria do Lantern Waterfield parecia uma afronta, mas certamente não mais do que o que estava fazendo. “Ah,” Sebastian apenas o encarou enquanto pensava na resposta mais adequada, o barulho do jato d’água caindo no lago parando aos poucos. Com toda a tranquilidade que Erianhood o deu, deu uma balançadinha e guardou suas partes de volta, fechando o botão da calça. Devia parar de esvaziar a bexiga no lago sagrado, porque podia ser um pouco desagradável para quem ia colocar suas oferendas ali, mas infelizmente o local acabava sendo muito conveniente nos momentos de necessidade. “Perdão. Foi o chamado da natureza.”
#kkkkkkkkkkkkkkkkk véi perdão tô muito palhaça hoje#ask game#eu ia deitar mas aí o demônio sussurrou essa ideia na minha cabeça e tive que voltar
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❛ did i ever tell you i'm actually terrified of spiders? ❜
“Hm… Na verdade, não.” O olhar de Sebastian recaiu sobre a aranha que subia lentamente pelo ombro de Brynn por um momento. Alguém havia acabado de fazer um escândalo por causa daquela coisinha minúscula e deixou todo mundo que estava por perto em alerta. Achava que tinham dado um fim nela quando os ânimos se acalmaram, e era muita ironia do destino perceber que ela tinha ido parar justamente em outra pessoa que também tinha medo. Subiu o olhar de volta para o dela, a sombra de um sorriso raro atravessando seu rosto. Se perguntou se devia fazer alguma coisa a respeito, uma vez que era uma informação pessoal sendo confiada a ele, que não via muita vantagem em ser uma peste e a azucrinar por isso, mas sabia que podia ser útil em ajudá-la superar o medo. Era o único método que conhecia para isso, embora não fosse muito garantido. “O quanto? No nível daquela garota de agora há pouco?” Incentivando-a a falar para mantê-la distraída, Sebastian se mostrou e interessado no assunto quando encurtou a distância sem nenhuma outra intenção aparente, e de repente arremessou a aranha para longe num movimento rápido com as costas da mão enluvada, fazendo os cabelos dela voarem junto como uma cortina soprada pelo vento. Por mais maluco que ele fosse, também tinha um medo considerado idiota, e não gostaria nem um pouco que não o respeitassem. Só não cometeria o mesmo erro de informar aos outros sobre. “Tinha um inseto aí.” Se justificou com naturalidade antes de se afastar novamente, sequer procurando onde a aranha foi parar.
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what is their favorite wine / liquor? / is there a small habit that they do every day?
AS BEBIDAS FAVORITAS...
Sebastian tem preferência pelas bebidas mais fortes e amargas, mas sabe apreciar de qualquer tipo, pois o que vale é colocar o álcool no sangue. Mais importante que o gosto são as que ele não precisa pagar, como as que andou furtando do Cillian ou as que ganha em apostas. Para Sebastian, estas têm um sabor especial de conquista só por manterem suas moedas nos bolsos.
SEUS PEQUENOS HÁBITOS...
𝐈. Ao final do dia, quando as sombras se alongam, ele se senta em um canto silencioso, acende uma vela e realiza suas preces diárias à Erianhood. Pede que ela o dê uma luz e proteja sua família. Depois, faz seu ritual de afiar, limpar e polir o machado, que é um momento sagrado — não só por respeito a dar um fim digno a seus oponentes, mas porque é quando se permite ter uma conversa mais longa com a entidade que o atormenta. Ele não gosta desses momentos, mas considera importante para alinhar as ideias de ambos, estabelecer limites e tomar decisões importantes.
𝐈𝐈. Tem trocado — ou ao menos tentado trocar — cartas com Nerissa diariamente, exceto quando vai visitá-la. Às vezes mandam apenas desenhos um para o outro, às vezes algumas palavras. Ela o conta o que andou aprontando e se fez as lições de casa, enquanto Sebastian conta sobre o que tem feito e as curiosidades que andou observando sobre os nobres. Quando está na fronteira, tenta manter contato com Marianne, Nerissa e Dahlia enviando ao menos uma no mês, mas a falta do que fazer que anda tendo na prisão entediante que Hexwood é somado a curta distância até Zelaria anda o permitindo trocar mais cartas.
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[ CARE ] receiver finds the sender has fallen asleep somewhere and places a blanket or jacket over them. (dahlia)
Que Dahlia era uma peste não era novidade nenhuma, mas Sebastian já estava estressado com as pessoas vindo reclamar dela no pé do ouvido dele como se ele devesse fazer alguma coisa a respeito. Disse ao ruivo que veio reclamar dela estar transformando seus livros em propriedade privada para ir caçar o que fazer e sugeriu que pegasse uma enxada para ganhar uns calos naqueles dedos, mas depois a procurou para repreendê-la mesmo assim, a fim de cessar as reclamações. O discurso pronto morreu em sua boca quando a viu dormindo sobre uma mesa, com os cachos espalhados por cima do livro que adormeceu lendo e o semblante angelical que enganaria qualquer um que não a conhecesse. Sebastian estreitou os olhos para ela, se perguntando se estava mesmo dormindo ou se por acaso adivinhou que iria tomar um fecho. Não o surpreenderia se fosse o caso. No entanto, ela parecia tão desarmada das artimanhas malignas dormindo tranquila daquele jeito que, só daquela vez, decidiu que não iria incomodá-la com isso. Tomou cuidado para tirar o casaco pesado sem fazer barulho, deixando-o sobre ela para cobri-la antes de sair. Afinal, se ela pegasse um resfriado, certamente iria acabar dando mais trabalho a ele.
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“Por apenas 2 moedas de prata, você pode, sim.” A proposta era séria. Amava seus peixes, mas ainda era um ser com necessidades e contas para pagar, e portanto não perderia a oportunidade de farmar uns trocados se viesse a calhar. No entanto, não tinha expectativa nenhuma, pois não pensava que o grandão estava realmente interessado — não achava que ele queria mesmo faltar ao casamento, uma vez que parecia gostar de se exibir. O incomodava não saber o significado da mensagem estranha sobre o tal despertar, mas era ainda mais incômodo perder tempo pensando em algo que sabia que não o levaria a lugar algum. Já sabia que os khajols estavam metidos com coisas que não deviam, e o estresse com os seons já vinha sendo dor de cabeça o suficiente para sua cabeça. Paranoico como era, já desconfiava até do vento. Entendia a empolgação do Wyrmstone para juntas as peças como um quebra cabeça, mas ela o aborrecia, e talvez o tenha deixado um tanto áspero. Com o deboche, Sebastian franziu o cenho para o changeling. “Não é um tópico delicado, eu só não gosto de fofoca e conversa fiada. Está muito claro que o intuito dessa mensagem foi só o de causar mais confusão para nos distrair.” Acreditava naquilo, e por isso não vacilava na sua certeza. O insulto a seu intelecto não era algo novo, e embora Sebastian nunca fizesse muita questão de tentar desfazer as impressões dos outros sobre ele, no fundo ainda se incomodava. “Engraçado… Você não parece estar sabendo mais do que eu só por saber ler.”
❝Posso adotar os seus peixes pra dar banho também? Acho que os meus morreram.❞ Revirou os olhos ainda que sorrisse levemente, se lembrava de ter tido um cachorro em algum momento da infância... Isso até os irmãos mais velhos sumirem com ele. Desde então deixou de ser afeito a animais de estimação, mesmo os fictícios. Que Sebastian não quisesse ir pra celebração não lhe surpreendia, mas o Wyrmstone tinha quase certeza que os dirigentes no mínimo teriam de se fazer presente, afinal, tinha quer gente pra encher a celebração que quase ninguém estava animado com. ❝Ai, nossa, desculpa por falar do que todo mundo tá falando em todo canto. Não sabia que era tópico delicado pra vossa excelência.❞ Debochou sem se importar verdadeiramente pro o outro ligava ou queria tomar como tópico de conversa, ah, ele deveria manter uma relação afável com os outros dirigentes. Mas era tão difícil pro Wyrmstone se manter afável com quem quer que fosse, perdeu a paciência tinha muito tempo e desde que deixou de ser um magrelo não tinha mais papas na língua. ❝Olha, na verdade, acho que você não tem cara nem de quem sabe ler, mas estava evitando ser rude... Sabe como é, né, Sebo?❞
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w. @thesmartass e @triplicando
#⠀Ω⠀⠀𝐚 𝐡𝐨𝐫𝐬𝐞 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐧𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐞⠀⠀::⠀⠀musing⠀#o sebastian adestrando as duas pestes assim#rendi mto hj agora vou me aposentar pelo resto do dia
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⠀⠀⠀⠀ᶻ 𝘇 𐰁⠀﹕ apois então será um flashback de uns anos atrás .
Deixou o chapéu cobrindo o rosto quando se escorou para tirar um cochilo, apreciando a paz do estábulo, que era um dos únicos lugares que conseguia encontrar algum silêncio — felizmente Hellen ainda não havia aprendido a falar. O chacoalhar de algum inconveniente o acordando quase fez o chapéu cair quando levantou a cabeça de repente, mas o aparou antes que isso acontecesse, e imediatamente o devolveu ao topo da cabeça, consertando a postura para disfarçar. “Eu não tava dormindo, só descansando os olhos.” respondeu com a voz ligeiramente embargada pelo sono, sua sonolência rapidamente sendo substituída pelo alerta dos neurônios lutando para voltar a trabalhar. Tinha dormido demais? Dahlia parecia séria, o que geralmente não era coisa boa, então Sebastian estreitou os olhos para ela, receoso e desconfiado. Um milhão de possibilidades passaram por sua cabeça, mas ele chutou a que mais parecia provável: “O que foi? Por favor, não me diga que matou uma pessoa a essa hora da tarde...”
who: @cacadordeseon
where: estábulos
Encontrar Sebastian dormindo nos estábulos perto de Hellen não era uma novidade e nunca deixava de ser engraçado. Mas Dahlia não estava com o humor bom o suficiente para apreciar a graça da situação, embora também não estivesse de todo pronta para encarar a confissão que precisava fazer. Ela precisava colocar aquilo para fora de uma vez, e tendo em vista acontecimentos recentes, aquele momento era tão bom quanto qualquer outro. Talvez até melhor, porque ela ia precisar de alguém do seu lado para encarar as consequências de seus atos, e se ele não estivesse do seu lado… bem se jogar do parapeito era o único plano reserva que ela tinha. Ela respirou fundo, enchendo o peito de coragem, e cheiro de esterco de cavalo, antes de chacoalhar o homem pelos ombros. — Sebastian, acorda! Eu preciso falar com você, anda logo! — Sua voz estava engasgada, bem menos vivida e animada que o de costume, mesmo com o seu esforço para que parecesse normal.
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Estudava a garrafa em suas mãos com um ar decepcionado, pois esperava encontrar algo de mais qualidade, mas outra pessoa deve ter chego primeiro e acabado com sua garrafa favorita, então agora tinha que se contentar com a que não tinha o melhor dos sabores. O barulho alto e inesperado o fez encolher os ombros, e no susto quase deixa a garrafa cair das mãos, pois devia estar sozinho para conseguir efetuar o furto e sair sem ser visto. Ergueu o olhar para a figura de Cillian indignado à sua frente, a pior pessoa possível para encontrar quando estava se apossando das bebidas dele sem permissão. “Agora estou pensando…” o respondeu com honestidade, deixando o olhar cair para o chão com um ar de quem estudava o terreno. Já dormiu em muquifos piores, então provavelmente não seria tão desagradável. “Sua sala está mesmo precisando de um segurança.”
Quando ele se juntou à mesa e começou a se servir da bebida, assistiu a bebida cair do gargalo para o copo, esperando o seu também ser servido, já que era o educado a se fazer — o que não aconteceu e o fez encará-lo com insatisfação, um ronco um tanto aborrecido escapando do fundo da garganta. Puxou a garrafa de volta para se servir sozinho, concentrado no vai e vem da bebida preenchendo o copo. A fala categórica que não abria espaço para negar o convite ao casamento quase o fez rir. “Nós? Um abraço.” O respondeu com o semblante sereno, apesar do deboche. O homem mal tinha começado a beber e já estava se deixando levar por ideias impossíveis? Para acompanhá-lo na loucura, deu um gole no próprio copo. “Erianhood que me livre de ter que me vestir igual um palhaço pra um evento desses.” Gostava de usar couro e feder a cavalo e a suor, o que não era muito apropriado para um casamento. E no entanto, mesmo estando decidido, não podia deixar passar uma questão muito relevante para formar sua opinião: “O que eu ganharia com isso?”
ONDE: Sala do Cillian
COM: @cacadordeseon
Estudava Sebastian largado sobre a cadeira e completamente distraído com o rótulo da garrafa com a expressão enojada, logo se transformando em uma cansada e frustrada. Queria saber o que raios havia acontecido para que todos decidissem que sua sala estava servindo de ponto de encontro, descanso ou roubo. A garrafa em questão definitivamente era de sua coleção quase zerada graças a Tadhg e, aparentemente, Sebastian também. Já tinha uma nota mental para não levar quaisquer pertences para Hexwood ou qualquer outro lugar que não ficassem seguros. Ao menos, os amigos pareciam ter a decência de não tocar no que ele realmente valorizava.
Jogou o livro que segurava com força na mesa para finalmente ter a atenção do mais velho, as mãos subindo para os quadris rapidamente. "Já pensou em trazer uma muda de roupas e travesseiro pra cá de uma vez? Acho que está demorando." O olhar era um tanto crítico, mas não havia o que ser feito. Tinha dado liberdade o suficiente para que seus limites fossem levados além daquilo, e não podia esperar diferente. Puxou ele mesmo uma cadeira para ficar diante do amigo após pegar um copo para si, completamente rendido pela falta de autoridade sobre suas coisas. Tomou a bebida das mãos alheias e se serviu, pouco preocupado em encher o copo dele que já estava vazio. "Então," deu o primeiro gole, já folgado em seu assento. "nós vamos no casamento quase-real. Não é uma pergunta."
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Vendo-a sorrir e decidir que o cisne de papel contava como presente, Sebastian desejou que os cadetes que gastava seu precioso tempo treinando pensassem da mesma forma. Se fossem tão fáceis de agradar, talvez até ganhariam algo de Yule, já que ele não precisaria gastar nem um centavo se só catasse papel velho por aí. Se lembraria de chamá-los de ingratos depois, graças a Sigrid. Quando ela perguntou de quem ele havia ganhado a pulseira, não pensou duas vezes: levou as mãos para a frente da testa e levantou os indicadores para imitar os chifres de diabinho — ou de Dahlia, mas Sebastian sinceramente não via muita diferença entre as duas coisas. Não eram apenas nomes diferentes para o mesmo ser?
Viu a manga longa do vestido cair e revelar as muitas pulseiras escondidas abaixo dela, e captar a pulseira perolada que ela indicava fez seus olhos brilharem de interesse. Parecia cara. Foram poucas as vezes que viu tantas pérolas de tão perto, e agora estava ali a poucos centímetros de seu alcance. Sentiu os dedos formigarem com os hábitos antigos querendo rastejar para fora do baú que não conseguia trancá-los por completo. A de esmeraldas parecia tão preciosa quanto, e Sebastian as encarava fixamente, como se tivesse profundamente interessado na histórias delas, mas já tinha parado de prestar atenção faz tempo, pois só conseguia pensar na nota que ia tirar se as levasse direto para uma loja de penhores. Foi a menos valiosa delas que o trouxe de volta a realidade, porque suas sinapses ligaram uma coisa a outra e soube imediatamente quem era o amigo, fazendo seu cenho se franzir com força. Mas o que diabos Cillian estava inventando as escondidas? E logo com uma khajol? Aquele era um péssimo jeito de ser informado sobre a notícia! Consertou a postura e se afastou um pouco no banco, a encarando ainda de cenho franzido, como se não soubesse mais quem ela era, e portanto devesse ter mais cuidado. Aquilo tornava quase certo que não conseguiria se passar de mudo para ela o resto da vida, mas também tornava muito conveniente ser um — ao menos ela não mandaria cortar sua língua para abafar o caso. Em silêncio, alcançou um copo d’água abandonado pela metade pela pessoa que comeu logo ao lado e tomou um gole generoso, se engasgando com o líquido.
O cisne de papel no colo a fez sorrir, que acabou por pegar o pequeno animal para analisar melhor. Ficou impressionada com as dobras, como costumava acontecer quando observava algo que não era capaz de fazer. Por isso gostava de longos momentos olhando pinturas ou tentando desvendar os segredos da culinária. "Esse é o meu presente de Yule, é? Um pouco atrasado, mas eu aceito." Disparou, deixando o cisne em cima da mesa com cuidado para não correr o risco de derrubar de colo até o chão e então perder. Havia algo de afetuoso no gesto, o que a emocionou um pouco. A rejeição de Rá a deixava um pouco sensível, preocupada com a possibilidade de ser rejeitada pelas pessoas ao seu redor também; o que aconteceria se não conseguisse reverter o processo? Se realmente fosse abandonada? Por sorte, o movimento do changeling atraiu a atenção dos olhos e Sigrid olhou para as pulseiras dele, pouco demorando-se nas cicatrizes. Não era de sua conta e ela não queria ser intrometida. Além de tudo, há muitos anos Sigrid havia sido ferida por um dragão e ainda carregava as cicatrizes que sempre buscava esconder. Sabia como era ter olhares indesejados para si e não queria direcionar algo assim para Sebastian. Jamais o faria. Ainda que ele fosse um changeling, alvo constante de suas implicâncias e as vezes ofensas, não o deixaria desconfortável por causa de cicatrizes.
"Que bonita. De quem ganhou?" Sabia que a pergunta era inútil, mas ainda assim tentava falar e garantir suas tentativas de comunicação. Sigrid também apoiou o cotovelo na mesa e deixou que parte da manga larga do vestido caísse, revelando as muitas pulseiras que também carregava consigo. "Eu também tenho. Veja, esta aqui..." Apontou para a primeira perolada com adereços dourados. "Meu pai fez para mim, acredita? Ele próprio cultivou as pérolas, porque é muito dado a toda essa história de fazer as coisas com as próprias mãos." Soltou pelo nariz um suspiro rápido, sentindo falta dele. "Essa aqui eu ganhei do meu avô quando fiz quinze anos." Prateada e de esmeraldas, pouco combinada com a primeira. "Foi o primeiro presente que ele me deu..." O avô parecia projetar em Sigrid as decepções com a mãe, talvez pelo fato da tia Valeriel sempre contar como a khajol se parecia com a mãe. "Esta aqui eu ganhei há muito tempo de um amigo também, então sempre a uso." A pulseira de Cillian, feita com vidro de dragão, estava quase sempre no pulso. "Quase a perdi há algumas semanas, mas na verdade estava no meu quarto, acredita?" Havia brigado com Ethel por causa da procuram quando na verdade estava no fundo de um baú de joias. "São as minhas três preferidas."
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A propensão ao drama da nobreza não parecia ter fim, e apesar do desinteresse de Sebastian por seus assuntos, até ele tinha ficado surpreso com o anúncio do imperador. Não que ele tivesse prestado muita atenção no que o mensageiro falava, uma vez que tinha preocupações mais urgentes no momento do anúncio, como acabar com o seu prato de comida e dar o fora dali o mais rápido possível. Assim sendo, tudo que ele sabia é que um casório seria celebrado e que em nada isso afetaria sua vida. “Faça como eu, pelo que vi nos meus planos, estarei ocupadíssimo no dia do evento dando banho nos meus peixes de estimação.” Resmungou em resposta, se arrependendo um pouco de ter entregado seu plano de fugir do evento assim de mão beijada. Só ideia de ter que usar roupas metidas a besta já sufocava o homem, que afastou a gola do pescoço como se precisasse de mais ar. Nem mesmo em seu casamento abriu mão do conforto de suas roupas do dia a dia, para a sua sorte Marianne não pareceu se importar, e não mudaria isso para aquele circo todo. “Pra começo de conversa, foi você que começou com esse papo” Retrucou, pois no que dependesse dele estaria tirando um cochilo. “E eu lá tenho cara de quem entende desses enigmas?” Quanto mais convivia com khajols mais tinha certeza de que nenhum deles estava metido com coisa boa, e ele estaria pronto para colocar quem quer que estivesse prestes a despertar de volta a dormir caso tentasse alguma gracinha.
A verdade é que Davian pouco se importava com toda aquela história de casamento entre changeling e khajol, pra quem cresceu sendo humilhado dentro da própria família qualquer ofensa de khajol era piada aos ouvidos do Wyrmstone, mas não negava se divertir com as reações dele sobre o assunto. ❝Não sei nem que roupa usar nesse casamento aí, sabe, to mais acostumado com velórios.❞ Debochou com um sorriso no rosto, não era bem mentira, mas tinha certeza que o comentário era mais engraçado pra ele do que para quem tinha o azar de o escutar no momento. Os olhos prateados se voltaram para muse e ele fez questão de sacudir o papel com tinta azul que havia sido espalhado por todo canto, o que ele achava muito mais sério no momento. ❝Agora deixa de se preocupar com essa porcaria de casório e me diz, quem você acha que tá despertando? E o que esse 'equilibrio' significa? Certeza que não vai ficar equilibrado pra gente, por que o dia que changeling tiver alegria... Acho que até o khaganato de Uthdon desiste de invadir aqui.❞
Agora se quiser um starter fechado com @deirdrecolmain ou @thaddeumano, basta comentar o nome deles + uma frase pro seu char falar daqui ou daqui + @ do seu char. (up to 6)
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Ele a observava trabalhar limpando o corte acima de sua sobrancelha, o remendando com um cuidado que nunca iria se acostumar completamente — não achava que merecia, e a certeza aumentava quando se tratava de algum ferimento que arrumou sem necessidade. Para Sebastian, o sofrimento físico era parte do trato; um ciclo que o mantinha funcional e sob controle, mas Maelisara nada tinha a ver com isso, e certamente não deveria ter aquele trabalho desnecessário. Seus olhos escuros inicialmente apenas seguiam os movimento dela, se certificando que ela não enfiaria nada estranho em suas feridas, mas passaram a observar suas feições, estudando-a em silêncio, como se tentasse enxergá-la além do que podia ver. Maelisara era uma pessoa bastante reservada, o que não o incomodava, mas as vezes o deixava curioso.
“Entendo… Não deve trazer tanta satisfação tratar pessoas. Eu particularmente prefiro feri-las.” Havia uma pontada de divertimento em seu tom. Fazia sentido que Maelisara tivesse se especializado em tratar os dragões, já que parecia gostar tanto deles. E no entanto, outra pergunta pairou no ar. “Nunca quis ser uma montadora?” A pergunta escapou num tom mais baixo e cauteloso. Estava sendo intrometido, ele sabia; talvez impulsionado pelo leve teor do álcool em suas veias, ou talvez apenas por querer saber mais sobre ela, sobre suas motivações e o porquê de não parecer completamente satisfeita. Escolher tal rota deveria ser a escolha óbvia para alguém que ama dragões, ele imaginava, embora nem ele mesmo tivesse se tornado um.
Quando ela terminou o trabalho, seus dedos subiram para tocar levemente o curativo. Não doía tanto quanto o resto, mas era o único que não podia esconder. Então, concentrou-se em vestir a parte de cima do traje, fechando-o com um cuidado incomum que denunciava a agonia que era mexer minimamente no corte principal, embora seu rosto se mantivesse impassível. Quando perguntado se poderia confiar nele para aplicar o conteúdo do frasco diariamente, sua testa se franziu levemente. Não se achava um paciente confiável. “Você não devia confiar em ninguém.” A aconselhou com uma seriedade despreocupada, mais concentrado em terminar de fechar o traje, como se a questão principal fosse a última coisa que importasse. “Mas se isso te deixar mais tranquila, vou tentar me lembrar.”
Afirmar que a descoberta de novos ferimentos e hematomas espalhados pelo corpo do homem havia lhe causado surpresa - quando inicialmente apenas observara o corte em seu supercílio - seria uma inverdade, já que aquele parecia ser o padrão seguido por Sebastian. Era evidente para qualquer um que se atentasse minimamente, que o comportamento dele consistia no envolvimento de uma série de situações de autoflagelação, de castigos empregados pelas mãos de terceiros. Apenas falhava em descobrir o motivo pela busca incessante por punição. Encarava como um atrevimento de sua parte tentar interpretá-lo daquela forma, tendo a impressão de que invadia sua privacidade sem estar autorizada, mas o ímpeto de fazê-lo se mostrava mais forte do que seu autocontrole. Antes de sua especialização, havia aprendido sobre como os cuidados oferecidos por um curandeiro se estendia também para o apoio emocional e psicológico. Talvez Maelisara não contasse com os mais valiosos conselhos, mas confiava no talento como ouvinte atenciosa.
Não questionava a veracidade das respostas que recebia, pois eram condizentes com o que já havia observado no changeling. Seu apreço pela bebida e o sangue era evidenciado pelo que presenciava naquele momento, mas precisou conter a própria reação quando foi apresentada para uma camada mais profunda da história de Sebastian. Marianne. O nome ressoava em sua mente, enquanto fingia continuar focada em terminar a assepsia e o curativo do ferimento ostentado no rosto. Qualquer reação exagerada ou inapropriada podia causar o recuo dele, o que não era o que buscava, sendo a única autorizada a tratar suas feridas físicas. Um sorriso frágil se desenhou em seus lábios quando assumiu o foco da discussão. ── Tampouco é a pior. ── Descreveria seu sentimento pela profissão como comodismo e hábito, com uma boa dose de otimismo para que não perdesse as rédeas da própria frustração. ── Eu gosto do que eu faço. Principalmente pela ajuda que ofereço aos dragões. ── Era seu principal propósito, o que a mantinha conectada com o sonho abandonado para morrer. Mordiscando o interior da boca, refletia sobre como o rapaz merecia uma resposta honesta, tal qual a que recebera. ── Me convenci tanto de que gosto disso, que as às vezes tenho a impressão de que perdi o interesse por distrações. ── Seu olhar encontrou o dele, enquanto sorria pesarosamente sem mostrar os dentes. Há muito tempo havia deixado de se reconhecer. Com isso, finalizou o curativo sobre o corte. ── Se eu deixar um frasco de bálsamo com você, posso confiar que vai aplicá-lo no corte maior ao menos uma vez ao dia durante a semana? ── Voltando a atenção para o ferimento sobre o peito masculino, constatava ser um pouco mais grave. ── É mais profundo, então é mais seguro que não infeccione.
#⠀Ω⠀⠀𝐫𝐢𝐝𝐢𝐧' 𝐨𝐧 𝐚 𝐡𝐨𝐫𝐬𝐞⠀⠀::⠀⠀sebastian & maelisara⠀#desculpa a demora tive um surto de muse e fiquei sem inspiração pro póbi
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