callisto sevda callaway || 23 yrs old || prime minister daughter
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dvville·:
observando aquela cena nada confortável, Deville se questionava se Callisto estava fazendo aquilo de propósito, para irritá-lo, ou se só estava sendo ela mesma. as duas hipóteses faziam sentido, ela era presunçosa àquele ponto de pensar que ele se importaria com que ela fazia ou deixava de fazer, e, bom, suas experiências pessoais mostravam que ela era bastante incisiva quanto ao contato físico prematuro. os lábios se curvaram para baixo, involuntariamente, quando viu a mão tão conhecida subir a coxa de outro homem, e ele só percebeu que encarava insistentemente a cena quando sentiu as orelhas se esquentarem. estava com raiva. perguntou-se se ela fazia coisas assim tão descaradas com todos os que conhecia e bufou alto, sozinho, sem perceber que o rádio estava ligado. recebeu algumas perguntas dos outros soldados preocupados se havia acontecido algo, as quais ele prontamente respondeu que não. então, tornou a voltar a observar o baile nos jardins, Callisto, mesmo inconscientemente o distraía de seus deveres. nos últimos dias, além de tentar esquecer treinando e lidando com a loucura que tinha sido a ideia (em sua visão, estúpida) de lançar um evento com tantas pessoas após um assassinato, Deville tinha conseguido colocar mais ou menos seus pensamentos em ordem. ele, talvez mais do que ninguém, sabia o que era dizer coisas no calor do momento– ainda sim, não a perdoara por aquilo. seria um processo lento, o qual, talvez, ele estivesse disposto a esquecer. talvez; mas o primeiro ministro russo estava deixando tudo mais difícil. a forma com que ele a encarava; de repente, sentia que ele estava tentando tomar algo que era seu. que irônico ele pensar isso, sendo que a Ible tinha deixado claro que não havia intimidade nenhuma ali.
A ideia era nojenta. Não, era absurda. Quando em sua vida havia pensado que se submeteria a algo do tipo? Callisto não gostava do pai, mas seguia buscando sua aprovação, sequer entendendo exatamente o motivo. Por isso lá estava a moça, suas mãos delicadas e macias pousando na calça de tecido escuro que revestia a pele do mais velho através do terno feito sob medida. O minitro russo não era feio, e com sua tendência a gostar de homens de idades mais avançadas, em outro contexto aquela situação talvez fosse genuína. Mas naquele momento, sentia-se suja, usada. Na realidade, sentia como se não valesse nada. Respirou fundo, decidida a continuar. Eram sentimentos inúteis que a separavam da glória de seu pai. O rosto do politico apenas não se iluminou com a insinuação pois já esperava exatamente aquele desfecho, assim, somente um sorriso satisfeito e presunçoso se pôde notar. “Acho que posso pensar melhor, nesse caso.” O homem proferiu, olhando em volta brevemente. As máscaras no rosto de ambos não os protegiam do reconhecimento caso alguém chegasse perto, mas de longe, eram apenas dois indivíduos bem arrumados se dando muito bem. Oh, se soubessem. “Mas posso falar com ele depois. Agora, eu acho que você e eu temos alguns outros assuntos bem mais interessantes.” Disse, a mão grande subindo pelo braço esquerdo de Callaway, em seguida acariciando seus ombros. Ela congelou. Para alguém que muito apreciava intimidades, e já havia, sim, utilizado sexo muitas vezes para conseguir o que queria, sentiu-se acuada. Não era uma escolha sua. Seu pai a havia mandado tomar aquele postura, e aquilo dava um peso inteiramente diferente. O estrangeiro então levou a outra mão à cintura fina, repentinamente a puxando para perto. Perto demais. Instintivamente, levou as mãos ao peitoral alheio, pronta para empurrá-lo. Lembrando-se da situação, sorriu meio torto. — Ministro, não acha que está indo rápido demais? — Tentou disfarçar o próprio nervosismos, mas o outro já parecia experiente naquela dinâmica. “Quanto mais rápido fizer, mais rápido acaba para você” Sussurrou, e a mão que estava em seu ombro então foi até seu cabelo, descendo pela lateral do rosto, como se ela fosse um objeto à disposição em uma prateleira.
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Logo de início, o político correu seus olhos pelo corpo bem desenhado de Callisto sem o mínimo de discrição. Ela estava acostumada a tais olhares sujos e na maioria das vezes os apreciava, amaciavam seu ego. Mas sentiu-se despida, como se somente com os olhos o tal ministro a tivesse tocado. Respirou fundo, prosseguindo com a conversa que iniciou de maneira simplista, embora cheia de flertes e insinuações. Em determinado ponto, foi como se uma parte de sua consciência falasse em voz alta, dizendo que ela podia tentar argumentar, podia mostrar ao pai que conseguiria convencê-lo com suas ideias. Sim! Era o que faria, provaria que era uma boa política e não precisava se rebaixar a tal. Apresentou a proposta de seu pai, detalhando conforme o solicitado, observando um brilho de interesse genuíno nos olhos do outro. Haviam se sentado, enquanto Callisto gesticulava explicando animadamente a proposta. Infelizmente, tinha decidido testar aquele caminho tarde demais. Já havia insinuado o suficiente para que o outro apenas prendesse sua atenção em uma única coisa, e portanto as palavras que saíram da boca masculina a fizeram diminuir o sorriso. “Isso é tudo muito interessante, querida. Mas quero saber o que eu posso ganhar apoiando o seu pai.” O homem pronunciou, o sotaque carregado e o olhar malicioso diretamente em seu decote. Então, no fim, ali estava a comprovação. Ela não era nada além de uma mulher bonita. Engoliu em seco, sentindo um enorme nó na garganta. Não poderia se desestabilizar, tinha um trabalho a cumprir. O sorriso ficou mais difícil, e quem prestasse atenção, notaria o desconforto. O próprio russo devia te-lo feito, mas não se importou. Callie inclinou-se sobre ele, a mão pousando delicadamente em sua coxa, alguns centímetros acima do joelho. — Eu posso garantir que terá muitas vantagens, senhor ministro.
Dizer que Callaway estava extravagante era quase um eufemismo naquela noite. Seu vestido podia ser da coloração que pedia o convite, ainda que fosse de um corte maravilhoso que se ajustava às curvas do corpo, mas a máscara e os sapatos encrustados de joias chamavam atenção. E era assim que devia estar, chamativa, atraente. Não para o próprio ego, nem para alguém de seu interesse. Tentava não pensar no desfecho de noites atrás no quarto do general, que agora se repetia na mente. Ela havia, então, atingido um grande calo, provocado o homem ao extremo. Feito com que finalmente se cansasse e colocasse um fim em tudo aquilo. Com um olhar mais analítico, podiam dizer que ela havia feito de propósito. Para provar a si mesma o quanto os seus sentimentos acerca de si mesma naquele dia estavam certos, o quanto a visão do pai podia de fato estar correta. Mas não era tempo de pensar sobre aquilo, não mais. Alec não queria falar consigo, e ela não tinha tempo para sequer saber como se sentia quanto àquilo. O que ele era para si afinal? Nada, oras. Uma espécie de bootycall. Os ombros erguidos em uma postura impecável vacilaram ao se deparar com o homem que precisaria convencer. O ministro da Rússia devia ter seus cinquenta e poucos anos, e sinceramente, parecia um completo imbecil. Tomou seu rumo até ele, e enquanto caminhava, avistou @dvville próximo a uma das saídas de emergência. Ah, ele estava ridiculamente lindo. E nem vestia-se socialmente como a maioria dos caras ali. Fardado, como sempre, carregando o que ela pensou ser uma arma. Não se atreveu a olhar duas vezes, não havia tempo para distração alguma. Com um sorriso nos lábios grossos, e o já treinado olhar malicioso, Callaway se aproximou do político estrangeiro, iniciando uma conversa recheada de falsos sorrisos e flertes.
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Quanto mais sincero ele parecia, mais exasperada ela ficava. Ficava porque ela queria acreditar, queria que ele a fizesse entender que se preocupava. Queria não sentir a urgência de duvidar e questionar o que quer que fosse o aparentemente genuíno sentimento do outro, mas não funcionava assim. Céus, ela havia recebido uma carta após meses em Ocenli de seu pai apenas para que ele a mandasse dormir com um homem em troca de apoio político. Poderiam culpá-la por se sentir paranóica diante de qualquer demonstração de carinho? O tom ríspido era comum, já estava acostumada, no entanto ele gradualmente o aumentava, claramente furioso com o que ela havia sugerido. Quando ele perguntou se ela achava que ele faria aquilo, percebeu que não. Abriu a boca para lhe responder, talvez finalmente admitir que reconhecia que o outro não faria tal coisa. Até ouvir a próxima frase. Sua expressão relaxou, mas não pela calma. Foi inesperado. Não a havia xingado, sequer mentido, se fosse sincera. Era exatamente o tipo de coisa que faria, mas naquele contexto, naquele momento. Não eram as melhores palavras que podia ouvir, muito pelo contrário. Deu um passo involuntário pra trás, como se ele tivesse lhe queimado com os dizeres. E então, o patamar mais extremo da fúria a fez contorcer o rosto outra vez, seus olhos grandes bem abertos. — Ah, mas não é mesmo. — Retrucou. Seu instinto era aquele: defender-se machucando outras pessoas. Era especialista naquilo, simplesmente a coisa que melhor sabia fazer. Em uma fração de segundo ela já tinha em mente o que podia machuca-lo de volta, havia escutado a conversa do homem com o selecionado de cabeleira longa há semanas, ainda no início daquela quase relação. — Se fosse como eu, teria superado essa merda com sua esposa e filho. — Cuspiu as palavras, sem a menor noção do assunto que tratava. — Por isso é assim, tão infeliz? — Quem era ela para falar sobre infelicidade? Naquele momento, não havia lógica por trás das palavras. Dificilmente Callaway agia totalmente à mercê de emoções, mas era o que ocorria ali — Por que não olha para você antes de falar de mim? Eu aposto que se ela foi embora, você a deu um bom motivo.
(FLASHBACK)
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Dizer que Callaway estava extravagante era quase um eufemismo naquela noite. Seu vestido podia ser da coloração que pedia o convite, ainda que fosse de um corte maravilhoso que se ajustava às curvas do corpo, mas a máscara e os sapatos encrustados de joias chamavam atenção. E era assim que devia estar, chamativa, atraente. Não para o próprio ego, nem para alguém de seu interesse. Tentava não pensar no desfecho de noites atrás no quarto do general, que agora se repetia na mente. Ela havia, então, atingido um grande calo, provocado o homem ao extremo. Feito com que finalmente se cansasse e colocasse um fim em tudo aquilo. Com um olhar mais analítico, podiam dizer que ela havia feito de propósito. Para provar a si mesma o quanto os seus sentimentos acerca de si mesma naquele dia estavam certos, o quanto a visão do pai podia de fato estar correta. Mas não era tempo de pensar sobre aquilo, não mais. Alec não queria falar consigo, e ela não tinha tempo para sequer saber como se sentia quanto àquilo. O que ele era para si afinal? Nada, oras. Uma espécie de bootycall. Os ombros erguidos em uma postura impecável vacilaram ao se deparar com o homem que precisaria convencer. O ministro da Rússia devia ter seus cinquenta e poucos anos, e sinceramente, parecia um completo imbecil. Tomou seu rumo até ele, e enquanto caminhava, avistou @dvville próximo a uma das saídas de emergência. Ah, ele estava ridiculamente lindo. E nem vestia-se socialmente como a maioria dos caras ali. Fardado, como sempre, carregando o que ela pensou ser uma arma. Não se atreveu a olhar duas vezes, não havia tempo para distração alguma. Com um sorriso nos lábios grossos, e o já treinado olhar malicioso, Callaway se aproximou do político estrangeiro, iniciando uma conversa recheada de falsos sorrisos e flertes.
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yaboythommy:
“oh, now your on, Callaway” Thomas talvez tivesse algum problemas com desafios. o problema com bebidas, era evidente. com autoridades? também. e tinha também, um problema com Callisto– os dois se atritavam, mas pelo bem maior, se suportavam em uma paz conflituosa. a música estava alta, e ele estava se divertindo, então não ligava muito; não quando sabia que iria ganhar. talvez estivesse a subestimando; com certeza estava. de qualquer forma, ele deu a largada e começou a acompanhar a Callaway na sessão de shots, sentindo a garganta queimar pela bebida ardida, só para então perceber que estava atrás um copinho.
Revirou seus olhos quase em desprezo pela audácia do outro em acreditar que ganharia, mas sorriu satisfeita já prevendo o resultado final. Assim que o minuto começou a contar, os vários pequenos copos com as doses da bebida forte foram consumidos sem demora. Sentia a garganta queimando, mas a sensação era conhecida e naquele momento, reconfortante. Talvez a frustração a ajudasse naquele momento. Quando enfim os segundos acabaram, a contagem foi feita. — Ora, ora. — Riu, passando o polegar no canto da boca para enxugar ali um resquício do destilado. — E, sem surpreender ninguém, eu venci. — Piscou, aproveitando enquanto aquilo ainda não lhe causava a inevitável tontura. Nem mesmo a sensação de vencer um desafio era suficiente para a acalmar um pouco, percebeu. — Bem, e o que eu ganho?
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dvville:
seus dias estavam se sucedendo de maneira tão frenética, com os preparativos da segurança para o baile, o pedido de Lhoris em andamento, seus problemas pessoais, que Deville tinha apenas algumas noites na semana para de fato, descansar. ou seja, noites que ele não virava preenchendo papeladas e reajustando os perfis de segurança, turnos dos guardas, além deah,treinar o novo pelotão que chegara após o assassinato de Lady Arteara. as olheiras, cada vez mais roxas e pesadas faziam impacto para quem já tivesse o conhecido em sua melhor forma, casando bem com o rosto cansado. então, aproveitando a folga, resolveu deitar-se mais cedo. tomou um longo e demorado banho e dirigiu-se imediatamente ao seu quarto, depois de instruir aos subalternos que não o incomodassem pela noite, a não ser que fosse estritamente necessário. ou seja, que alguém estivesse morrendo. Alec queria paz, sossego, queria poder descansar e se recompor antes do evento, afinal, iria trabalhar, de novo, a noite toda. cuidaria pessoalmente da segurança do local, juntamente com os seus homens. portanto, se assustou ao ver que a porta se abria com tamanha audácia, mesmo depois de ele ter instruído aos outros que não queria qualquer incômodo. a carranca pronta para xingar quem quer que fosse sumiu ao perceber Callisto, tornando-se uma expressão de inquérito. sentiu os pensamentos ficarem ainda mais confusos conforme ela subia em seu colo e se aninhava ali, tão naturalmente. aquilo não era comum de acontecer– tanto que ele não teve uma reação inicial para o ato. a encarou por alguns breves momentos, piscando em desacreditamento, tentando processar o que estava acontecendo. ela estava.. triste? chateada? as sobrancelhas se franziram ao ver as lágrimas escorrerem por sua bochecha, e logo o General entendeu que aquele provavelmente não era um bom momento para a Ible. os braços automaticamente a envolveram num leve aperto, para equilibrá-la ali e ele franziu as sobrancelhas, negando o pedido silenciosamente com a cabeça. de forma alguma iria beijá-la, não naquele estado. “eu não vou tocar em você desse jeito.” reafirmou. a voz era suave. aquele momento de pura fragilidade jamais tivera sido presenciado por ele, portanto, não sabia muito bem como encará-lo. não sabia, também porque Callisto resolvera dividi-lo consigo. no fundo, estava feliz por ser alguém em quem ela supostamente confiava para tal. após alguns segundos a abraçando, ele se afastou e a encarou, preocupado. “me fala o que aconteceu.”
Os braços que a envolveram eram quentes, fortes, confortáveis. Ela não queria sair dali. E perceber aquilo a deixou alarmada. Não fora até lá em busca daquele tipo de conforto, não mesmo. Não admitiria precisar daquele tipo de conforto, para início de conversa. A insistência dele em ser respeitoso a fez revirar os olhos, acompanhado de uma lufada de ar impaciente. Quem ele pensava que era, seu psicólogo? Seu pai? Bem, não, seu pai não se importava. Seu namorado? Definitivamente não. Enxugou a bochecha com as costas da mão, e assim que ele se afastou, ela balançou a cabeça. — Eu não quero falar sobre isso, eu só quero me sentir bem, tá legal? Será que pode me ajudar nisso? — Pediu, impaciente, avançando outra vez. Mas para sua não surpresa, ele insistiu em saber o que acontecia. Ela sentiu o sangue subir rápido demais, uma mistura de todas as emoções sentidas naquele dia transparecendo através de fúria. Qual era a dificuldade de beijá-la, sem questionar o que acontecia? Por que ele se importava se ela estava bem ou não, estava lhe oferecendo sexo, não era aquilo o mais importante? Não conseguia entrar em sua cabeça que ele de fato tinha uma preocupação genuína por si, não quando os próprios progenitores não o tinham. Parecia mentira. E então ela encarou as indagações como uma das poucas coisas que havia conhecido no decorrer da vida: interesse. — Que droga, Alec. Por que quer saber? — Grunhiu, irritada, saindo do colo dele. Os olhos ainda estavam avermelhados, mas as lágrimas pararam conforme a raiva substituia a tristeza. — Espera, já entendi. — Riu, desgostosa. Oh, sua cabeça não funcionava direito com a carga de emoções fortes. — Quer usar contra mim, não? Você só quer uma vantagem, pra eu te deixar em paz. Não é?
(FLASHBACK)
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Callisto se encontrava particularmente acabada psicologicamente naquele dia. Não queria estar ali, não queria atender ao pedido do pai como estava prestes a fazer. Mas ela estava, e atenderia. Assim, embora a proposta daquele desafio parecesse estúpida, acabou sendo bem vinda, já que ela precisaria sim de álcool para lidar com sua situação. Encarou a quantidade de shots ali, embora cada copo não estivesse preenchido até o topo. Dividiu-os igualmente, colocando uma parte em sua frente no balcão, antes de se recostar ali e encarar o “adversário”. — Um. — Retrucou, dois minutos era tempo demais para os dois tão acostumados com bebidas fortes. — Um minuto. Assim posso mostrar que sou melhor que você nisso sem acabar em um coma alcóolico
open to all
“sim. isso é um desafio” Thomas sorriu para os vários pequenos copos de uma fortíssima bebida enfileirados em sua frente. inicialmente, iria tomar todos sozinho, mas a companhia era bem vinda, certamente mais tarde na vida o seu fígado agradeceria. resolveu, então, que tentaria deixar as coisas mais interessantes se fosse assim. por que não? afinal, era uma festa. “todas as cartas estão na mesa para quem conseguir virar mais em..” olhou para o relógio recém ganhado da princesa, em seu pulso esquerdo “dois minutos?” arqueou uma sobrancelha, aguardando a confirmação com o tão característico sorriso presunçoso, mesmo com o rosto mascarado.
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C A L L I S T O S E V D A C A L L A W A Y at the Masquerade Ball
#ocenli: looks#pq se ela n pode escolher um vestido que destaque então vai a mascara de um bilhão de dolares k k k k
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(FLASHBACK)
Após receber a carta, o resquício de auto estima que lhe restava naquele dia específico foi embora, restando somente os pensamentos agonizantes para consigo mesma, a ideia de ser vista pelo pai como alguém que apenas serviria para vender o próprio corpo em troca de apoio político. Ah, era um absurdo! Era, e ainda sim, convencia-se de que seria a única maneira de realmente agradá-lo. De qualquer forma, não queria pensar naquilo mais, não pelo restante da noite. Deixaria para absorver o ocorrido no dia seguinte, ou assim tentaria. Caminhou imediatamente para o alojamento dos guardas, sem se preocupar com o frio que não combinava nem um pouco com o pijama de tecido fino que utilizava e o robe igualmente fino não ajudava. A maioria dos guardas já a conheciam, sabiam que àquele ponto, a Ible tinha acesso livre ao quarto do general. Seria o pior dia para tentar impedí-la de chegar até lá, o que infelizmente o universo esqueceu de avisar a um dos que pareciam ser novos por ali. “Senhorita, desculpe, o que está fazendo?” O homem questionou, sua mão segurando o braço fino da jovem. Ainda no corredor, pôde ver a forma como outros soldados tentavam lançar olhares cúmplices ao que lhe segurava, como se tentasse o avisar de que estava tudo bem. — Quero falar com General Deville. — Disse, soltando-se e voltando a caminhar. O teimoso recruta a segurou outra vez, e a nobre o encarou com os olhos vermelhos (não somente pela raiva). “Não posso deixar que passe, o general não quer ser incomodado” Explicou, e a moça piscou algumas vezes, Soltou o braço uma outra vez, com maior brutalidade — Encoste em mim outra vez, e eu juro que faço você ser demitido antes do sol nascer. Está me entendendo? — Ameaçou, até que soldado Bradshaw decidiu interromper a cena, permitindo que a Ible fosse até a porta do homem que buscava, retirando o petulante soldado do caminho. Não bateu na porta, sequer anunciou sua chegada. Apenas a abriu, entrando imediatamente, verificando que ele havia acabado de sair do banho, pois embora estivesse vestido, os fios loiros estavam úmidos. Trancou a porta atrás de si, aproximando-se da figura que estava sentada no colchão. Callaway não disse nada, como muitas outras vezes, apenas se ajeitou no colo de @dvville a fim de enfim se distrair. A pergunta sobre o que ela queria veio como sempre. — Não é nada. Só... me beija, está bem? — Tentou. Infelizmente, os pensamentos não pareciam querer se desvencilhar da mente, e a reação natural do corpo não ajudou muito em sua tentativa de sensualidade. Ao menos não se o outro não tivesse algum fetiche específico por lágrimas.
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open your legs, sweetheart, not your mouth. | POV
Sentimentalismo era uma palavra guardada em uma das páginas mais empoeiradas do dicionário de Callisto Callaway. Abandonada muito cedo por ambos os progenitores (fisicamente pela mãe, emocionalmente pelo pai), não tivera contato algum com qualquer demonstração de carinho e amor, e nem mesmo com a de tristeza, pois de acordo com Osman Callaway, aquilo representava fraqueza. Mas a moça não era de ferro, e ocasionalmente era inevitável que se sentisse mal. Desde sua chegada à Ocenli, aquilo se tornava gradativamente mais comum. O pai não apresentava preocupação alguma por si, sequer havia mandado algo para si referente às datas comemorativas do final de ano. Suas tentativas com o príncipe de nada adiantaram, pelo contrário, tinha garantido anos de ódio por parte de Lhoris após o incidente em seu quarto. Além de tudo aquilo, não tinha conseguido bons contatos políticos. Estava tudo caminhando por água abaixo, demonstrando que o furacão que era a jovem era somente aquilo: uma bagunça. Odiava se sentir daquele modo; impotente, confusa, jogada de lado, embora não fossem sentimentos novos. Tinha os experimentado durante anos, o sabor amargo da indiferença talvez sendo o pior. Às vezes ela desejava que o pai tivesse pecado consigo de alguma outra forma, violentamente até, mas que ao menos demonstrasse algo. Algum ciúmes doente, algum amor obsessivo ou ódio, qualquer coisa que não a torturante falta de interesse. Por anos se sentia como um nada para ele. Para todos. Por isso reivindicava sempre sua posição com força, por isso mantinha o queixo erguido e a língua afiada. Ela já era deixada de lado o suficiente, e buscava evitar aquilo a todo custo..
Era quase engraçado o fato de que os únicos momentos que sentia que era apreciada (com um misto divertido de “temida”) era ao desfrutar de algum momento junto do general da guarda. Isto é, ao impor sua presença incansavelmente enquanto seu interesse no outro perdurasse. Talvez fosse somente o ápice de sua loucura ou seu mecanismo de enfrentamento, fazendo com que enxergasse algo onde não havia, mas podia jurar ver nos olhos do guarda algum tipo de admiração quando encarava Callisto. Algum resquício da mulher que ela queria ser, e na maioria das vezes fingia ser, embora quando sozinha com seus pensamentos e nas raras ocasiões em que era inteiramente franca consigo, sabia que não era. Sim, eram raras as vezes, e aquela era uma daquelas. Uma em que a jovem encarava a si mesma no espelho, não conseguindo ver nada além de uma menina vazia, frustrada e sozinha. Nenhum amigo, ou sequer algo parecido. Quiçá um amante, afinal, nem mesmo achava entender aquele tipo de palavra além da parte sexual - percebeu tal coisa após o fiasco com o príncipe de Port Ible. Com as costas da mão, enxugou a gota salgada que caia pela bochecha, levando consigo uma pequena parcela da coloração da base que cobria sua pele. Respirou fundo, mas logo seu momento foi interrompido por batidas delicadas na porta. Com tamanha delicadeza e discrição, sabia que se tratava dos bem treinados funcionários. Ergueu-se da penteadeira e seguiu para a enorme estrutura de madeira, abrindo a porta e se deparando com uma carta endereçada a si, contendo o selo de Port Ible.
O coração aquiesceu em uma esperança ingênua, e ela fechou a porta outra vez para ler a carta de seu pai. Já haviam se passado longas semanas, mas antes tarde do que nunca, huh? Um sorriso terno coloriu os lábios de Callie, um que não permitia que ninguém visse. Sua mente gritava para que ela não tivesse esperanças, ainda era de Osman que se tratava, mas como mencionado, ela não era de ferro. Sentou-se de volta na cadeira cor-de-rosa, defronte ao espelho onde seu reflexo agora brilhava. Infelizmente, aquele brilho esvaiu-se logo nas primeiras linhas.
“Callisto,
Como estão as coisas em Ocenli?
Diga-me, a seleção vai bem?
Posso não estar presente, mas engana-se quem pensa que não tenho bons contatos em todo lugar. Sei que não conseguiu aliado algum até agora, tampouco penso que foi este o real motivo para visitar o país. Devo dizer que fiquei tentado a não permitir uma ideia tão ignorante, mas admito que tem me dado paz. E agora, posso dizer que sua presença aí será enfim útil para mim. O primeiro-ministro da Rússia visitará o castelo durante a virada do ano, e eu quero que o apresente uma de minhas propostas de governo para nossas próximas eleições. As informações que precisa saber e repassar estarão na carta anexa à essa, e não quero que diga nada mais ou menos do que eu escrevi. Reforço que é imprescindível que ele se torne um aliado e apoiador, ou seja, você não terá tempo para brincar de política. Use as armas com as quais foi agraciada pela genética, e garanta o que eu preciso, independente do que precisar fazer. Assim, quem sabe, pode me deixar orgulhoso alguma vez.
Seu pai.”
Ela devia ter imaginado. Era mais esperta do que aquilo, sabia que a esperança de qualquer minúscula preocupação provinda do primeiro ministro era estupida e infantil. Mas era tarde demais, tinha se permitido frustrar com as palavras rudes e sujas que a ordenavam conseguir um aliado político a troco de sua honra. A lágrima que caiu em seguida manchou a tinta onde o pai havia assinado, e ela jogou o papel longe, cobrindo as mãos com o rosto enquanto tentava com todas as forças do corpo não permitir que outras escapassem. Levantou-se decidida, irritada, magoada. Só conhecia uma maneira de se distrair, ainda que parcialmente.
Uma maneira com nome, sobrenome, e farda.
#pov#não tá tão grande então se quiserem ler rsrs importante pro char development#aliás isso é um pouco antes da festa#um flashbackzinho if you must
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dvville:
FLASHBACK
ele não sabia se era o sono por já estar se preparando para dormir, (ou outro motivo, talvez o que fizesse mais sentido na situação, o de qualquer pessoa em sã consciência jamais tentaria fazer aquilo com um General da guarda) mas ele acabou sendo pego totalmente desprevenido pelo ato da mulher. tombou na cama, sentindo-a usar seu momento contra si, e tudo se passara de forma tão rápida que Deville mal pôde contestar. a encarava de forma pasma, ligeiramente entrando em um pequeno grau de desespero por ter a plena consciência de que aquilo o machucava, e de que as chaves das algemas estavam no carro. oh. ele a encarava tão nítidamente pasmo, que era quase engraçado. quando falou, a voz saiu entredentes, rosnada, totalmente enfurecida “Callisto.” a repreendia tanto com o olhar quanto com a fala “Callisto, as chaves estão dentro do carro, e eu juro– que se você não for as pegar agora..” sentia-se dando um sermão em uma criança levada “quer saber? eu não vou cair nos seus joguinhos. primeiro aquele concurso, depois o carro, a nevasca, o quarto de hotel– passar a noite aqui. você não leva meu trabalho nem um pouco a sério, não é mesmo?” ele bufou, sentindo que a face se tornava rubra por um misto de nervosia e proximidade, ambos os sentimentos grandes demais para o seu gosto. os olhos cor de mel observavam as feições da outra, que pareciam mais satisfeitas conforme sua raiva crescia. “eu quero que você me tire daqui, e já. AGORA, entendeu?”
Até ela reconhecia o quão próxima de um limite havia chegado ali, mas era tarde, e sinceramente, ela não se arrependia. Não por enquanto, e esperava continuar daquela maneira. Ela riu com as falas, ainda e cima dele, as pernas um de cada lado do corpo forte masculino. — Calma aí, a nevasca e o quarto de hotel não foram culpa minha. Foi só o universo te dando o que você não tem coragem de admitir que quer. — Devolveu, atrevida, maliciosa. A face alheia ficava gradativamente vermelha, o que significaria algo se ela tivesse medo de deixá-lo irritado. Não, não tinha. Pelo contrário. Ficava particularmente excitada ao vê-lo com tanta raiva, e por isso estava praticamente sempre excitada perto dele. Claro, o fato de ele ser um filho da puta gostoso tinha algo a ver com aquilo também. — Eu tiro. — Afirmou, encarando o homem que estava preso pelo braço esquerdo junto à cama, observando toda a figura com um olhar sujo que quase o despia apenas com aquilo. — Mas você tem que dizer que não me quer, primeiro. — Exigiu, deixando de se apoiar nos joelhos na cama e sentando-se na altura de seu quadril. Podia utilizar sua calça ainda, mas o tecido não era grosso o suficiente para impedir a sensibilidade característica de ambos os órgãos. Sentou-se ali, inclinando-se sobre ele, jogando os fios negros e bem-cheirosos ao lado do rosto carrancudo e corado pelo frio e raiva. — Se disser, Deville, então eu levanto e busco as chaves agora mesmo. Mas tem que ser sincero. — Explicou, seus grandes e brilhantes olhos que brilhavam como duas pérolas negras praticamente o penetrando apenas com aquilo. Apenas os desviou para alcançar a mão livre do outro, o indicador e dedo médio traçando um caminho até a mão e sem força alguma (queria, afinal, testar o quanto ele ainda se permitia com ela) a levou até sua lombar, pousando-a ali.
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dvville:
FLASHBACK
ele já se preparava para tomar seu lugar ao lado de Callisto quando ouviu a voz da mulher o questionar– não a respondeu. estava nervoso demais para entrar naqueles joguinhos; e hoje ele estava decidido a não cair neles. ah, ele não cairia, assim tentava se convencer a todos os segundos, repetindo para si mesmo. trincou a mandíbula e jogou um travesseiro no chão, não se importando em forrar o carpete que parecia bastante limpo. não se importava também com cobertas, estava acostumado a dormir no frio da noite; o que se mostrava algo mais fácil do que ficar na companhia da Callaway em certos momentos. certos momentos como aquele. continuou em silêncio, ajeitando-se para deitar, até ouvir o leve tilintar das algemas, o que o fez se virar prontamente para a figura de Callisto em alarme “eu trouxe e essas são algemas de verdade.” a voz era grave em censura “são algemas para lidar com situações reais de perigo, não para brincar de sabe-se lá o que você tem em mente. elas machucam. não toque nelas.” repreendeu, com uma sobrancelha arqueada– ah. ela já tinha tocado. “Callisto, eu não estou brincando, esses são meus instrumentos de trabalho eu não quero você mexendo com isso. eu não vou pedir de novo, devolva essas algemas para a minha farda.” vendo que não seria hora alguma respeitado, Deville começou a andar na direção da mulher com a feição séria, ameaçadora e brava. estendeu a mão para que ela lhe entregasse o objeto e ficou esperando com ambas as sobrancelhas arqueadas para que ela o fizesse. “vamos. me dê logo as algemas. se você fizer alguma bobagem, as chaves estão dentro do carro, e não vamos poder soltá-las caso eu precise delas.”
Oh, a maneira como ele imediatamente pareceu alarmado foi um deleite para a moça. — Mas assim que tem graça. — Retrucou, embora soubesse a diferença. Claro que o aviso para não tocar no objeto foi seguida da desobediência, sendo que Callie não somente tocara nas algemas mas as arrancara do bolso do outro, sorrindo animadamente em seguida e esperando para verificar a expressão descontente no rosto do outro. Ele tinha o tom de voz sério e enfurecido, como tantas as outras vezes que lidava com alguma teimosia audaciosa por parte da jovem. Em contraste, o sorriso despreocupado se instalava belamente no rosto da Ible, enquanto ela dava passos ágeis para trás, saindo do alcance dele. Deville estendeu a mão, e ela observou o membro por alguns segundos, perguntando se seu efeito no soldado o fazia agir daquela forma, ou se realmente ela era tão imprevisível que ele não antecipasse certas ações dela. — Está bem. — Concordou, falsamente, mas ao invés de devolver as algemas a ele, a jovem a prendeu no punho estendido. — Ah, opa. — Riu divertida, aproveitando-se da total surpresa que agora parecia anestesiar os sentidos do outro, e o empurrou na cama que estava logo atrás de si, subindo por cima dele e o prendendo entre suas coxas. Levou a outra parte da algema ao estrado da cama, o prendendo. — Agora você realmente não pode fugir, Deville. Não que eu achasse em momento algum que queria.
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dvville:
{flashback}
“é um completo absurdo, como é que vocês colocam aquela enorme placa lá fora dizendo que há vagas quando claramente não há vagas suficientes para acomodar mais de uma pessoa?” um bravo Deville questionava a atendente do hotel, já perdendo a paciência com a mesma pela constatação, paciência que parecia apenas encurtar na medida com que o olhar vacilou para o lado e observou o sorriso malicioso da Ible em sua direção. bruxa. Callisto Callaway era uma bruxa. não tinha outra explicação, os fatos apenas se desenrolavam em seu favor. situações desconfortáveis se acumulavam de tal forma que faziam suas orelhas se esquentarem de estresse, mesmo no frio da noite. antes de seguir a passos duros para o hotel, tratou de telefonar para Yang e dois subalternos para que tomassem conta das coisas no palácio até sua volta. os instruiu para que dobrassem a segurança; havia explicado da nevasca, e convenientemente não mencionado que a convidada oficial do castelo a qual acompanhava era a srta. Callaway, para efeitos de confidencialidade. ao abrir a porta, é claro, foi agraciado com uma provocação– oh, não, Deville não estava no menor dos humores para cair naquele joguinho. não quando tinha acabado de perceber que sempre o fazia, como um lobo manso. era o que se sentia, totalmente castrado. não, dessa vez seria diferente, ou pelo menos assim ele tentava se convencer da ideia. sentou-se na outra beirada, devolvendo como resposta para a fala de Callisto uma carranca nada amigável e retirou as pesadas botas de solas molhadas pela neve que se derretia. “eu vou dormir no chão.” não era uma pergunta, ou um aviso. era uma constatação. estava acostumado a encarar noites frias na floresta e pegar no sono em condições nada agradáveis, e, sinceramente, aquilo parecia o céu perto de alguns lugares. grunhiu de insatisfação ao retirar a farda pesada, ficando apenas com a camisa de gola alta preta a qual havia colocado mais cedo, e a parte de baixo do uniforme. virou-se ligeiramente para trás, apenas para encará-la com o canto do olho “partimos amanhã cedo. sem desculpas.”
O rosto enfurecido e desconfiado do general deixava claro que, para ele, a moça tinha algo a ver com as maravilhosas coincidências. Ela não o culpava, realmente haviam sido coincidências demais e todas especificamente a seu favor. De qualquer forma, não seria ela a reclamar. A fala mau humorada não foi tão levada a sério, tinha certeza de conseguir convencê-lo como todas as outras vezes. Quando tentava analisar demais a dinâmica que ali existia, ficava por vezes preocupada com a linha que seguia o pensamento, mas na maioria delas a resposta parecia relativamente simples. Era uma espécie de jogo de poder e influência ali, o que ambos tinham de sobra - mesmo que o soldado fosse um funcionário, sua posição hierárquica era alta, e portanto podia contar com o mais verdadeiros dos poderes. Callie, por outro lado, apenas tinha a influência por ser da mesma família que o tão conhecido Osman Callaway. No fim, havia muito mais honra no patamar de Alec do que no seu. Mas era aquele constante jogo de cabo de guerra que mantinha as coisas interessantes. — No chão? Alec, não é como se já não tivéssemos feito bem mais do que dormir juntos. — Comentou, observando enquanto o outro retirava as botas e o casaco grosso. Ela fez o mesmo, retirando os calçados e as várias camadas de vestuário. Ela não tinha problemas em acordar cedo, ainda que não fosse sua coisa preferida de se fazer. O fato era que qualquer instrução de Alec parecia desafia-lá a fazer o oposto, talvez fosse a energia autoritária dele, mas era divertido demais desestabilizar o homem e seu costume de ter as ordens acatadas. Ao erguer-se para deixar seus casacos apoiados ao lado da porta, notou um brilho não característico vindo da parte inferior da farda masculina. Primeiro pensou ser uma arma, o que já seria interessante o suficiente, mas quando se aproximou (e se aproximou muito, os passos decididos enquanto olhava especificamente para o local de onde vinha aquele reflexo), colocou a mão ali e viu do que se tratava. A jovem Ible ergueu o olhar, curiosa e animada. — Você trouxe algemas, Deville? Oras, e eu achando que você era chato. — Provocou, mesmo que chato fosse a última coisa que usaria para descrevê-lo.
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dvville:
um completamente cansado Deville andava atrás de Callisto, tratando de assegurar-se da veracidade do fato lhe dito mais cedo acerca de vômitos. bom, ele não pagaria para ver se aquilo era verdade, ou não. de qualquer forma, estava mais preocupado com sua embriaguez que fazia seus pés parecerem ter apenas uma direção, e que o caminho, por mais que fosse reto, se tornasse um desafio de ser seguido com o mínimo de decência. quando ela caminhou para fora do quarto, sentiu o peito se gelar em preocupação– ela estava realmente querendo brincar com o perigo. seguiu-a a passos duros e encostou com cuidado a mão em sua cintura, a fim de equilibrá-la. os dedos fortes faziam contraste com o fino e macio tecido da peça, que se enrugava pelo toque firme. a outra repousou-se no ombro direito de Callisto, que observava em admiração os fogos. eram realmente bonitos– ele mesmo alternava com um pouco de doçura o olhar da mulher para o céu, amolecendo-se ligeiramente pela cena. era seu primeiro Natal ‘comemorado’ daquela forma, junto a alguém. bom, ou quase isso. se junto significasse algo parecido com ‘salvar de um possível afogamento’. um pequeno e discreto sorriso apareceu no rosto mais aliviado, mas ainda marcado pelas noites sem dormir. o sorriso combinava com o leve brilhos nos olhos que ele deixava transparecer quando na presença dela. ela o desafiava em todos os sentidos da palavra, com toda aquela imprudência; ah. deixou os pensamentos para lá, ou iria se estressar de novo, coisa que também na presença dela era muito fácil de ser desencadeada. “feliz Natal, Callisto.” disse, tão baixo que duvidava se ela conseguira ouvir. não se importava, de qualquer forma; Alec nunca fora muito bom com palavras, e não gostava muito também de comunicar-se, ela o fazia pelos dois, e estava feliz com isso.
Devia estar alheia ao que acontecia sob efeito daquele tanto de álcool consumido, mas de alguma maneira, percebeu o olhar do outro. A maneira um pouco mais calma, tal como o seu próprio. Como se fossem dois animais que haviam desistido de lutar para recuperar as forças. A mão em sua cintura e ombros queimavam sob os dígitos do outro, e de uma maneira que não somente representava a costumeira reação que Deville lhe causava, isto é, relacionada a algum contexto sexual. Ele transparecia segurança, e não somente por literalmente garantir que ela não caísse da sacada daquele momento. Não admitiria, não tão cedo pelo menos, mas estava grata pelo homem lhe ter salvo de si mesma na piscina. Nem sempre ela agia pensando dois passos à frente; as vezes simplesmente largava de lado todo o cálculo é apenas agia. Eram poucas, mas costumavam coincidir com a presença de Alec, e ficarem mais frequentes recentemente. Respirava devagar, como se um movimento mais brusco o fizesse se afastar. O murmúrio quase não foi compreensível em meio ao som dos fogos, mas ela entendeu. Ergueu o rosto para encarar o homem inúmeros centímetros mais alto, como se uma brisa momentânea de sobriedade lhe atingisse. — Não estava nos meus planos atrapalhar os seus. — Admitiu, voltando a olhar o céu. Percebeu que as vezes havia dentro de si um pequeno receio de descobrir o ápice do outro, de que ele realmente se cansasse dela e de seus atos. Instintivamente a jovem se encolheu com o frio da noite de inverno, já que as vestes que utilizava para dormir nada a cobriam com decência. Escorou-se no corpo quente do homem, a figura muito maior lhe transmitindo um pouco do calor necessário - além, claro, de simplesmente ser uma sensação boa tê-lo em volta de si. Quando ergueu levemente o rosto uma outra vez, percebeu o quão perto estava do outro. Encarou os traços dele como se o fizesse pela primeira vez, e embora quisesse, sabia que não adiantaria tentar nada; o homem não a levaria para cama embriagada. Tudo o que fez, então, foi se colocar na ponta dos pés para um beijo devagar, apenas um selar dos lábios. Provavelmente podia-se sentir o uísque em sua boca, mas na dele, o sabor característico de Deville. Não sorriu, embora quisesse, quando se afastou. — Estou com sono...
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O som dos passos comprovando que ele havia desistido de sair dali a fez sorrir, ao menos podia colocar a culpa no álcool. Claro que os dizeres que se seguiram a fizeram revirar os olhos. Já debaixo do chuveiro, a temperatura da água a fez se encolher, xingando baixo. Insistiu para que ele a deixasse sozinha, para que pudesse escapar da água gelada e das palavras duras que lhe eram direcionadas (com razão), mas Deville estava tão obstinado a lidar com ela quanto a própria Ible fazia com o homem várias vezes. Chegava a ser irônico. — Olha, se quer saber, eu não vomito nunca. — Afirmou, e embora fosse biologicamente impossível tal afirmação, a última vez que havia de fato o feito fora na infância. Ela tinha um estômago forte até demais. Optando por não devolver os outros argumentos, já que sua mente não estava exatamente lúcida, acabou acatando às ordens do homem - mas claro, ela o faria de sua maneira. Encarando o rosto irritado (ah, como ele ficava sexy daquele jeito), ela retirou as duas pequenas peças que faziam o pobre trabalho de cobri-la, mas não pôde focar tanto em sua tentativa de parecer sensual, não quando não queria demorar-se na água que a fazia constantemente arrepiar pela temperatura. Quando enfim deixou o chuveiro, ela estava levemente mais desperta, embora nem um pouco menos embriagada. Alcançou a toalha e cobriu o corpo, andando na direção do quarto, seguindo então para o armário onde escolheu um de seus bonitos pijamas. Assim que o fez, virou-se para ele, abrindo a boca para dizer algo que em segundos esqueceu, quando o som de fogos se fez ouvir. Arqueou as sobrancelhas, caminhando até a sacada na intenção de ver o brilho no céu. Ainda que os pensamentos estivessem nebulosos, sabia que o outro a seguiria, porque era igualmente perigoso para uma tonta Callisto chegar perto do parapeito. Segurou nele com força a fim de manter-se a salvo, certamente não estava em seus planos cair dali. Quando a figura masculina se aproximou, ela não tirou os olhos da noite escura. Não pôde compreender a sensação de alívio ao ter alguma companhia, mesmo que em tais condições, para algo que considerava trivial, afinal, sempre esteve bem sozinha (ou assim dizia a si mesmo há tanto tempo). — Feliz natal, eu acho.
callie-s-callaway:
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Sua mente se recusava a capturar em sua totalidade as palavras bravas que Alec proferia, então apenas revirou os olhos enquanto escutava um esbravejar sem sentido. Não pôde completar sua caminhada pois logo foi puxada outra vez, no entanto, não mais para o abraço confortável e sim direto para os ombros fortes do mais velho. — Ei! — Reclamou, tentando se mover e se soltar dali. Claro que nem se estivesse sóbria conseguiria se livrar, não com a diferença de força gritante entre eles, e não seria embriagada, contando com metade de sua força comum, que o faria. Aquilo não a impediu de se debater no entanto, causando ao menos um óbvio desconforto para ele. — Me solta, Alec. — Ordenou, até mesmo recuperando certo controle da voz. Que audácia era aquela? Move-la contra sua vontade. Ele era um funcionário, não tinha direito algum de tratá-la daquela maneira! Além do mais, não havia solicitado seu auxílio em momento algum. Quando finalmente os pés encontraram o chão - e ela precisou se segurar no homem para manter o equilíbrio de início, cruzou seus braços. — Eu não vou ficar aqui dentro! — Insistiu, sem se importar se estava quase nua ali (o que não seria novidade para ele) ou se estava molhando o chão. Piscou algumas vezes, sentindo o efeito do último gole finalmente lhe atingir e intensificar sua tontura. — Espera… — Murmurou, outra vez buscando apoio no general enquanto esperava a tontura passar um pouco. A verdade era que o outro havia lhe tirado da água a tempo, afinal, provavelmente não teria mantido sua força naquelas condições. Era imprudente, e não muito de seu caráter, submeter-se a situações como aquela. E mesmo que claramente não estivesse em condições de muito, especialmente sozinha, aquilo não a impediu de descarregar as frustrações no homem. — Olha, eu não pedi pra me buscar. Você nem gosta de mim, não precisa fingir que está preocupado. Eu só queria ver os fogos, fazer qualquer coisa nessa noite idiota. — Resmungou, sentindo o frio atingir o corpo agora que não mais se encontrava no local especialmente aquecido da piscina coberta. — Não precisa esperar, pode ir embora. — Afirmou, em um não tão óbvio blefe. No fundo, queria que ele ficasse. Queria que alguém ficasse. Virou-se para andar até o banheiro, cambaleando um pouco ao fazê-lo.
uma Callisto tonta exigia um Alec soldado para ser colocada de volta nos eixos. ele tinha começado a sentir vergonha, mas os sentimentos não duraram muito; logo ela estava dizendo coisas idiotas para si, parecendo uma criança. então ele conseguiu ignorar parcialmente o fato dela não estar totalmente vestida e colocou a carranca maior que conseguiu para o momento; num misto de estresse e raiva. já abria a porta do quarto, mas virou-se para encará-la cambalear até o banheiro, preocupando-se se ela conseguiria ao menos ligar o chuveiro. pensou se ela escorregaria e bateria a cabeça no vaso, dentre outros vários diversos e igualmente terríveis cenários e virou-se para acompanhá-la. caminhava tão mais rápido que ela, que conseguiu abrir a porta em adiantamento, escorando-a com o próprio corpo para que ela não caísse. “você é completamente inacreditável Callisto Callaway.” sussurrou enquanto a carregava para debaixo do chuveiro, ligando-o em uma temperatura mais fria, na esperança de que a acordasse um pouco. claro, fazia aquilo contra o melhor julgamento, e claramente contra as vontades da mulher, que argumentava sem resultado para que ele a largasse “eu vou te largar quando você estiver em condições de se deitar e não sufocar no próprio vômito” disse com rispidez, acabando por molhar sua farda no processo de assegurar que ela não escorregasse “olha que situação você se coloca, e ainda acha que é interessante ficar bancando a espertinha” tinha começado a falar, e tinha também a sensação de que não pararia tão cedo; aquilo estava ficando mais recorrente do que gostava “você não me pediu para ir te buscar– mas eu fui. e de nada por isso. não tem nada a ver com gostar ou não de você, tem a ver com manter ou não meu trabalho” disse entredentes, mesmo que aquele não fosse todo o motivo pelo qual tivesse ido, e Yang sabia daquilo. “agora pare de chorar que nem uma criança e tome logo esse banho, vista uma roupa e depois nós conversaremos direito.”
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Sua mente se recusava a capturar em sua totalidade as palavras bravas que Alec proferia, então apenas revirou os olhos enquanto escutava um esbravejar sem sentido. Não pôde completar sua caminhada pois logo foi puxada outra vez, no entanto, não mais para o abraço confortável e sim direto para os ombros fortes do mais velho. — Ei! — Reclamou, tentando se mover e se soltar dali. Claro que nem se estivesse sóbria conseguiria se livrar, não com a diferença de força gritante entre eles, e não seria embriagada, contando com metade de sua força comum, que o faria. Aquilo não a impediu de se debater no entanto, causando ao menos um óbvio desconforto para ele. — Me solta, Alec. — Ordenou, até mesmo recuperando certo controle da voz. Que audácia era aquela? Move-la contra sua vontade. Ele era um funcionário, não tinha direito algum de tratá-la daquela maneira! Além do mais, não havia solicitado seu auxílio em momento algum. Quando finalmente os pés encontraram o chão - e ela precisou se segurar no homem para manter o equilíbrio de início, cruzou seus braços. — Eu não vou ficar aqui dentro! — Insistiu, sem se importar se estava quase nua ali (o que não seria novidade para ele) ou se estava molhando o chão. Piscou algumas vezes, sentindo o efeito do último gole finalmente lhe atingir e intensificar sua tontura. — Espera... — Murmurou, outra vez buscando apoio no general enquanto esperava a tontura passar um pouco. A verdade era que o outro havia lhe tirado da água a tempo, afinal, provavelmente não teria mantido sua força naquelas condições. Era imprudente, e não muito de seu caráter, submeter-se a situações como aquela. E mesmo que claramente não estivesse em condições de muito, especialmente sozinha, aquilo não a impediu de descarregar as frustrações no homem. — Olha, eu não pedi pra me buscar. Você nem gosta de mim, não precisa fingir que está preocupado. Eu só queria ver os fogos, fazer qualquer coisa nessa noite idiota. — Resmungou, sentindo o frio atingir o corpo agora que não mais se encontrava no local especialmente aquecido da piscina coberta. — Não precisa esperar, pode ir embora. — Afirmou, em um não tão óbvio blefe. No fundo, queria que ele ficasse. Queria que alguém ficasse. Virou-se para andar até o banheiro, cambaleando um pouco ao fazê-lo.
callie-s-callaway:
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Ainda com a garrafa em mãos, passou a distrair-se com os pequenos dizeres estampados na embalagem, um pouco aérea devido ao álcool em seu sangue. Não escutou a porta do local abrir, mas foi impossível não ouvir a voz grossa e familiar que lhe chamou pelo nome completo que ela odiava. Mal pôde dedicar sua atenção ao general, pois este logo retirou de sua mão o recipiente pesado com o uísque caro e o derrubou na água. Alec o derrubou na piscina!! Enquanto absorvia aquele primeiro acontecimento, foi puxada para fora da água aquecida sem a menor chance de luta. Ela era leve, e ele era muito forte, não foi nada difícil para que Deville pudesse lhe arrancar dali. — Ei! Você sabe o quão caro é aquele uísque? — Questionou, a voz claramente embargada enquanto sua visão parecia não acompanhar tão bem sua mente. Tudo parecia em câmera lenta. Apenas após longos segundos conseguiu focar no rosto bonito e carrancudo a sua frente, enquanto ele a chacoalhava pelos ombros e brigava consigo. Algumas palavras entravam por um ouvido e saiam por outro, mas entendeu algumas o suficiente para compreender o contexto da bronca que levava. — Não era pra vir me buscar, tá tudo bem. — Insistiu, sendo pega em seguida de surpresa pelo abraço que tinha como objetivo cobrir o corpo semi nu. O tecido fino e levemente transparente não fazia o melhor trabalho em cobrir seu corpo. — Eu… — Pensou, olhando em volta. — Acho que não trouxe toalha. — Reconheceu, rindo de si mesma, e então ergueu o rosto. Deville ainda tinha os braços fortes em torno de si, e bêbada daquela maneira, não conseguiu disfarçar o quanto apreciava a sensação de ser envolvida de tal forma. Uma voz baixinha dizia no fundo de sua consciência que ela devia se afastar e se recompor, mas ficou ali, e atrevidamente deitou a cabeça no peitoral forte. — Não quero ir pro meu quarto, lá esta vazio e chato. Quero ver os fogos. — Explicou, e só então afastou-se dele, vendo que o havia molhado inteiro. Sorriu, achando graça daquele pequeno detalhe, e então apontou para a enorme parede de vidro temperado que permitia uma visão privilegiada do lado de fora — Ali. Vamos conseguir ver os fogos. Quer dizer, eu vou conseguir. — Corrigiu-se. Não precisava de ninguém com ela, e ele certamente não queria lhe fazer companhia. — Então você pode voltar…a guardar o castelo ou sei lá o que, eu to ótima aqui sozinha. — Garantiu, virando-se para que pudesse se afastar de vez do toque do general (embora não fosse aquilo que realmente queria), sem perceber que caminhava diretamente para a água.
“sinceramente, Callisto, eu não ligo para o quão caro é aquele whisky, ou para os malditos fogos, ou para sua delinquência desmedida e sem sentido.” disse bravo, respirando mais fundo do que deveria. Deville já perdia a pequena parcela de paciência que tinha ao lidar com pessoas bêbadas, e Callisto estava muito embriagada. e é claro, por ser a mulher, nada se tornava mais fácil de lidar. o fato de ela não ter levado toalha não o surpreendia, porém, o irritava. um grunhido nada gentil saiu dos lábios ao ver que ela continuaria terrivelmente teimosa– aproveitou que ela conversava sozinha para que confirmasse que tinha a encontrado para o soldado Yang e Bradshaw. “tudo sob controle aqui. continuem o trabalho de vocês. não quero moleza só por que é noite de Natal. Yang. Bradshaw.” disse com a voz ríspida, mas no fundo com boas intenções e agradecimento, e começou a andar atrás da Ible, segurando-a pelo braço para que ela não caísse na piscina. era isso; ela não estava nem um pouco consciente de seus atos. se ele a deixasse sozinha, ela provavelmente se afogaria, e por mais que tivesse um pouco de raiva de cuidar da situação, o faria. não poderia a deixar sozinha ali– e principalmente não queria. “chega dessa cena, Callisto. vamos agora para o seu quarto– eu vou te colocar na cama, e você não vai sair de lá até amanhã. está me ouvindo, srta. Callaway?” as sobrancelhas se arquearam, e sem mais perguntar ele a tomou nos braços, fazendo o trajeto até o quarto da mesma com certa dificuldade pelos braços e pernas da mesma que tentavam se livrar de seu toque a todo seguindo. a porta estava destrancada, novidade– talvez ela estivesse tão bêbada que não tinha conseguido nem a fechar direito. ah como ele odiava bancar a babá, ainda que não tivesse tantas coisas a serem feitas com o castelo vazio. pensou em chamar alguma criada, mas duvidava que naquela hora haveria alguma disponível que não estivesse servindo a ceia de Natal aos convidados do palácio, ou que não estivesse com suas respectivas famílias. resmungou algo em um tom inaudível e abriu a porta com o pé, depois de chutá-la algumas vezes, fechando-a com as costas atrás de si. não se demorou com a mulher no colo, já dentro do quarto, colocando-a imediatamente no chão ao entrar pela porta “agora vá tomar um banho e troque essas–” ‘roupas’, ele completaria, se tivesse achado sua voz. oh, só agora tinha se dado conta da situação que tinha se metido. Callisto Callaway praticamente nua, molhada; nunca tinha adentrado seu quarto “e eu vou esperar lá fora até você colocar seu pijama.“
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Callaway não acreditava em nenhuma entidade divina, tampouco energia, mas tinha de admitir que a coincidência daquele momento era tão bem vinda que a deixou um pouco inclinada a reconhecer que, bem, talvez algumas coisas as vezes cooperassem a seu favor. A irritação de Deville ficou mais do que óbvia pela maneira que seu rosto se contorceu em raiva, as mais bateram no volante e os palavrões deixaram sua boca. Tudo aquilo para si era divertido demais, tinha de admitir. Quando o homem deixou o carro, ela ainda o observou por mais alguns segundos antes dele exigir que saísse do automóvel. Do lado de fora, imediatamente abraçou o próprio corpo devido ao frio absurdo que se fazia. Ainda que tivesse daquela vez saído com roupas mais quentes, não eram suficiente para a nevasca que iniciava. Caminhou conforme ele indicava, optando por não fazer comentário nenhum por enquanto, afinal, nem se fazia necessário. Deville estava suficientemente irritado por si só, e tudo o que ela precisava fazer era se divertir observando a agonia do outro. Alguns bons passos se fizeram necessários para que chegassem ao primeiro estabelecimento com quartos para alugar pela noite, e embora parecesse pobre demais para os padrões com os quais Callaway estava acostumada, sabia que não era prudente procurar um outro, não com a rapidez que o temporal piorava. Do lado de dentro, acompanhou enquanto o mais velho solicitava dois quartos. Dois? Ela o encarou confusa. Como se eles já não tivesse dividido um quarto em momentos íntimos o suficiente. Mas outra vez o universo pareceu conspirar a seu favor, e a moça informou que apenas havia mais um único quarto disponível. Uma risada acabou escapando enquanto a Ible assistia a raiva do outro crescer, mas não havia muito o que fazer: ele devia aceitar. A jovem alcançou a chave e seguiu junto dele para o quarto indicado pela funcionária do lugar, e em pouco tempo adentrou ali. Era pequeno e simples demais, mas havia uma cama grande e aparentemente confortável, além de estar bastante quente pelos aquecedores. — É, parece que poderemos aproveitar a noite, Deville. Acho que se lembra do que eu disse quando ganhamos? — Provocou, sentando-se na cama de frente para ele (enquanto constatava que sim, o colchão era surpreendentemente confortável) — Quer dizer, ainda é um pouco cedo pra dormir.
callie-s-callaway:
{flashback}
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Deixou que Deville lidasse com os detalhes da doação, certamente era o que menos lhe interessava. Enquanto isso recebia os parabéns das outras equipes que tinham um ótimo espírito esportivo, o que era engraçado considerando que se a jovem perdesse, certamente não parabenizaria ninguém. Quando retornou à mesa, o general ofereceu que provasse a comida. Antes que pudesse responder, ele apontou a batata utilizada, claramente destoando das outras. Callaway franziu levemente o cenho, afinal, ela podia ter dificuldades de admitir quando perdia ou não sabia algo, mas também não era cega. Aquilo lhe deu uma sensação de ter, de alguma forma, ajudado um pouco naquele prato, e ela acabou sorrindo satisfeita. Tratou de diminuir o sorriso, no entanto, optando por não deixar tão claro a maneira que apreciava o gesto. Havia se encontrado, em seus vinte e três anos de vida, com uma considerável parcela de pessoas “boas e calmas”, todas eventualmente passando a odiar a Ible, como ela (dizia que) preferia. Alec a surpreendia, principalmente por parecer ser apenas mais um que a odiaria em pouco tempo, o que seria mais do que compreensível com base nas coisas que a moça o fazia passar. Mas ele não odiava, e ainda fazia coisas como aquela. Achando melhor não pensar demais sobre um simples pedaço torto de batata, aceitou a sugestão e provou o alimento, arqueando as sobrancelhas ao fazê-lo. Encarou o general, e o sorriso que agora pintava os lábios dela era involuntário, tanto que não percebeu a tempo de finda-lo. O matador de rebeldes, o homem com gosto por sangue, que encarava um grupo de bêbados idiota e comia ossos no café da manhã…era não um mediano, nem um bom, mas um ótimo cozinheiro. Tinha como prever algo do tipo? Quando aceitou o desafio, não gastou tempo algum pensando sobre as habilidades do outro, apenas concentrada em vencer. Agora, parecia-lhe divertido - na verdade, impressionante - aquele detalhe sobre ele.
Ficou tempo demais o encarando em silêncio, e quando percebeu, retornou a atenção ao que fazia. — Está bom. — Reconheceu. Deveria ter falado que estava ótimo, absurdamente saboroso, mas não o fez. Com o rumo desconhecido dos próprios pensamentos, não parecia prudente. — O que seria de você sem mim? — Resolveu devolver o assunto da batata com uma brincadeira, sim, era um terreno mais tranquilo. A informação de que deviam voltar causou um revirar de olhos na jovem, que agora caminhava para fora da tenda ao lado de Deville com um pequeno troféu de brinquedo, recebido por Maurice. — Mas por que ir agora? Já estamos aqui, já passamos do horário de voltar. — Insistiu, embora os passos apressados do outro a obrigassem a andar mais rápido — Podemos nos divertir mais. — Sugeriu, o tom malicioso explicitando o teor de sua sugestão, mas o homem decidido caminhou até o carro, deixando uma Ible muito frustrada. Acabou adentrando o automóvel, parecia melhor do que insistir em ficar ali apenas para ser colocada dentro do carro à força. Antes dele dar partida, inclinou-se na direção dele — Já estamos atrasados, Deville. Um pouco mais, um pouco menos. Ninguém vai notar. — A destra se apoiava na coxa alheia enquanto ela torcia para que o olhar lhe garantisse uma vitória, mas não foi necessário. O clima estava do seu lado. Repentinamente, a noite ficou mais escura e até dentro do carro mais gelado. O temporal que se iniciou fez com que Callaway retornasse ao assento para observar a forma que a neve cobria tudo do lado de fora, no início de uma aparentemente longa nevasca. Ao contrário do que poderiam esperar, a moça sorriu. Sorriu porque sabia que tinha ganhado pela segunda vez naquela noite. — Sabe que as estradas ficam perigosas em nevascas assim, não?
se Deville fosse crente em alguma religião, muito provavelmente acusaria Callisto Callaway de bruxaria. ‘mas que merda’, xingou em sua cabeça ao ver os floquinhos de neve caindo no para-brisa do carro, e arrepiou-se com o frio repentino. o pé já estava fundo na embreagem, para que saíssem de lá o mais rápido possível. mas é claro que mais uma vez ela tinha ganhado– as mãos apertaram fortemente o volante, ele sentiu o músculo da mandíbula se contrair, de tão firme que cerrava os dentes. ‘merda, merda, merda.’ pensou de novo. o que é que iria fazer? ficar ali na cidade e deixar o castelo sozinho? deixar seus guardas sozinhos? enfiou o rosto nas mãos, se demorando nas têmporas, já sentia a cabeça começar a latejar. Callisto não tinha a mínima das ideias de como era vida de alguém com tantos afazeres– claro. ele riu, de sarcasmo entre seus pensamentos, escorrendo contra o banco de motorista, depois de ter desligado o motor do carro. ele estava frustrado, com raiva, cansado, irritado e Callisto só piorava as coisas. por que é que ela pensava que poderia convencê-lo sempre com sexo? muito provavelmente porque tinha conseguido todas as vezes anteriormente. é claro, de novo. era um ciclo vicioso. ao perceber aquilo, bateu com força no volante e soltou uma lufada de ar, tentando acalmar os nervos, sem qualquer sucesso; como é que tanta coisa podia dar tanto errado em tão pouco tempo em sua vida? lembrar-se mais uma vez do interrogatório o fez tremer em fúria. em dezoito anos de carreira nunca havia cometido tamanha irresponsabilidade quando em serviço, e em menos de três meses tinha quebrado inúmeras regras de conduta na presença da mulher. e a pior parte, era a de que não se sentia mal por aquilo. frustrado, saiu do carro e bateu com força a porta atrás de si, jogando os braços para cima “ótimo.” sussurrou. sentia os flocos derreterem-se na pele quente “que ótimo.” e olhou para dentro do veículo, batendo algumas vezes na janela até que a Ible se colocasse do lado de fora “vamos logo, Callisto, temos que achar um lugar para dormirmos. se ficarmos no carro, provavelmente vamos congelar. e eu preciso fazer algumas ligações, também” não era o fim do mundo, ele ligaria para Yang e o pediria para que cuidasse de alguns detalhes para que ele pudesse passar a noite na cidade; colocaria a culpa na nevasca e pediria silenciosamente a qualquer divindade que não deixasse nada sair de controle. ativou o alarme do carro e começou a andar, visto que seria inútil voltar com o veículo com o chão congelado abaixo de si até o movimentado centro da cidade “vamos procurar um hotel, e eu lhe hospedarei em um quarto. sairemos à primeira luz da manhã. tenho um turno cedo.”
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