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(via https://www.youtube.com/watch?v=B-KtE1coFe4)
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O Bola Preta, o Scandinávia e o pequeno Aqui Entre Nós foram sucesso na Clnelándia. Os grupos de homens vestidos de mulher e o topless das moças da boate Scandinávia (uma delas, Vera Lúcia, tirou toda a roupa, sambando sob a proteção dos rapazes da boate) foram as grandes atrações do primeiro dia de carnaval no Centro. Topless Vindo da Praça Mauá, surgiu o bloco da boate Scandinávia, que sai nos sábados de carnaval há quatro anos. É um bloco basicamente motorizado — vários carros de passeio cheios de gente, dois bugres com mulheres sambando e um trenzinho levando foliões formam o cortejo — que este ano apresentou uma novidade: quatro moças a cavalo carregando os estandartes feitos de toalhas de banho com o brasão da boate Scandinávia. Em frente ao Edifício Avenida Central, duas das moças de cima dos bugres tiraram as camisetas, sambando alguns minutos de topless. Foi um sucesso. Nenhuma delas foi perturbada pelo ímpeto de algum folião mais afoito porque os rapazes da boate (bem fortinhos) protegiam a área. Quando o bloco parou para descansar em frente à Biblioteca Nacional, Vera Lúcia, uma das moças mais rebolativas, tirou toda a roupa — a camiseta e a parte de baixo do biquíni — dando uma rara demonstração de nudismo carnavalesco ao ar livre. Também não foi incomodada devido aos seguranças da boate. Assim que o bloco da Scandinávia desceu, a Santa Luzia, estacionou quase que no mesmo local o Bonde 1981, com uma banda que tocava os sambas-enredo da Portela e Imperatriz Leopoldinense. Logo depois surgiu o Bloco da Coca-Cola (funcionários das fabricas de Bonsucesso, e dos escritórios da Mena Barreto e Álvaro Ramos), com suas camisetas vermelhas. O próximo foi o Fazendários do Amor, bloco formado por funcionários do Ministério da Fazenda no Rio e que estava para sair desde as 10h. A concentração foi no edifício da Associação dos Servidores Civis do Brasil e as alas demoraram a ficar completas porque a maioria do pessoal vinha de Xerém. "O bloco foi criado há quatro anos para tentar reviver a tradição do carnaval antigo quando as repartições públicas tinham blocos que desfilavam aos sábados, assim que terminavam o expediente", contou o presidente do Fazendários, Alcir da Silva Couto. A tradição começou a morrer, segunda Francisco Paulo, coordenador do bloco, quando foi introduzida a semana inglesa - cinco dias de trabalho, sem expediente aos sábados — para o funcionalismo público.
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O Cordão do Bola Preta abriu ontem pela manhã o carnaval de rua do Centro da Cidade, confirmando a tradição dos últimos 63 anos. O desfile começou na Cinelândia, com 400 foliões e acabou na Praça Tiradentes, com mais de 2 mil. Foram distribuídos 15 mil litros de chope. Na Zona Sul, a temperatura média de 30 graus levou a maioria a preferir a praia pela manhã. JB, Domingo, 1/3/1981
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Tuiuti sonha em ser grande
Em São Cristóvão, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Paraíso do Tuiuti, fundado há 47 anos, pertence à comunidade que o anima, e a ninguém mais, como forma de lazer e expressão cultural. Mas vive num horizonte apertado, de situação financeira difícil, que o distancia cada vez mais do carnaval luxuoso das grandes escolas - e do sonho de subir, de tornar-se uma delas.
01/03/1981 domingo, JB
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Frevo faz desfile fraco na Rio Branco
Com as agremiações apresentando bem menos componentes do que anunciavam os releases da Riotur, os nove clubes de frevo do Rio fizeram ontem à noite, na Avenida Rio Branco, um desfile fraco. Poucos passistas dançavam um frevo animado — os melhores eram mesmo as crianças Mais uma vez o título deverá ficar com o Lenhadores, o vice-campeâo do ano passado, que apresentou o enredo Maracatu, Estrela Brilhante. O atual campeão, o Bola de Ouro. desfilou com o enredo Das mãos de Palheta para a Grandeza do Brasil em que o ponto forte eram as fantasias. Um bom público, que se afunilou na altura da Avenida Almirante Barroso, assistiu ao desfile que começava na altura da Rua Sete de Setembro. Mas os aplausos foram escassos. Nenhum clube entusiasmou, nem mesmo o tradicional Vassourinha. que apresentou o enredo Alegria Alegria, com personagens de histórias em quadrinhos e do circo. A grande curiosidade do desfile era em relação ao Águia de Ouro, que fez este ano sua primeira apresentação na Avenida Rio Branco. Segundo o presidente da Federação de Frevo do Rio de Janeiro, Manuel Cavalcanti, o Águia de Ouro desfilaria hors concours “porque a Riotur só aceitou os clubes do contrato do ano passado”.
JB, domingo, 4/3/84
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Recife dança ao ar livre com alegria improvisada Recife — Informalidade, animação, descontração e sobretudo muita improvisação constituíram ontem a tônica do carnaval de rua, que explodiu, pela manhã, no centro da capital: os foliões que fizeram o passo ao ar livre — em três bailes populares durante toda a madrugada -— se juntaram aos cordões do clube de máscaras. O Galo da Madrugada, que, a partir das 6h da manhã, já estava nas ruas, com fantasias, carros alegóricos e mais de 20 mil foliões. A partir das 9h, o Recife estava em plena folia. Parecia até que o carnaval já estava no meio Cerca de 10 ursos, quatro grupos de bumba-meu-boi e mais de dez troças já se encontravam percorrendo os principais logradouros da cidade, inclusive a Avenida Dantas Barreto e o pátio de São Pedro. Às 11h. a Frevioca — com 35 músicos tocando só frevos pernambucanos — tomou as ruas da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul, onde milhares de foliões deixaram a orla marítima para executarem o passo no asfalto. Mas a sátira, o bom humor e a irreverência se concentraram na Rua Sete de Setembro, onde a troça independente Nóis Sofre Mais Nóis Goza realizou um polemico desfile de fantasias. Deu de tudo: Masculino-Feminino, Cinderela Sertaneja, Delflneta, Presldenciável, Pacote da Alegria, Casal 20. Após o desfile, a troça — que é formada de intelectuais, artistas, políticos e profissionais liberais — saiu pelas ruas do Recife seguindo roteiro diferente das troças oficiais, com o objetivo de defender a desorganização do carnaval, sem cordões de isolamento ou passarelas. O que o folião recifense gosta, mesmo, é de brincar no meio da rua. sem palanques nem passarelas. No final da tarde foi realizado desfile de carros antigos, acompanhados do Frevioca. Em Olinda, a animação pela manhã não era tão grande, mas, a partir das 18h, as autoridades esperavam que o carnaval deste ano suplantasse o do ano passado. Houve quem quisesse fugir da folia: No Departamento de Terminais Rodoviários, as linhas interestaduais duplicaram.
Baiano brinca na Castro Alves Salvador —- No terceiro dia do carnaval baiano — que começou oficialmente na manhã de quinta-feira com a chegada do Rei Momo a esta Capital c o desfile do corso à noite — a folia demorou um pouco a chegar ontem à Praça Castro Alves, principal centro da animação, definida nos versos de Caetano Veloso como "A praça Castro Alves é do povo como o céu é do avião". No Campo Grande, porém, desde as 1" horas, o povo pulava atrás das dezenas de blocos e trios elétricos que pareceram logo cedo para animar a multidão. Traz a Massa, Cheiro de Amor, Traz os Montes, estes blocos com trios, além das Muquiranas, foram os primeiros a passar pelo Campo Grande que, no entanto, só apareceram na Praça Castro Alves depois do meio-dia. Desde as primeiras horas da manhã que baianos e turistas lotaram as ruas centrais da cidade, à espera dos blocos, cordões, afoxés c trios elétricos, mas como o desfile dessas entidades sofreu um certo retardamento, os foliões preferiram aguardar a chegada deles bebendo cerveja e comendo comidas típicas nas centenas de barracas espalhadas por todo o centro de Salvador. Depois de muitos eventos, ontem foi a vez do Grupo Executivo do Carnaval 54, constituído para programar o carnaval centenário da Bahia, realizar o julgamento dos blocos com trios elétricos, blocos com instrumental de percussão c sopro. A tarde, porém, o clima modificou-se completamente e, do Farol da Barra até a Praça da Sé, num percurso de aproximadamente 10 km, o que se viu foi toda a extensão da longa avenida Sete de Setembro tomada por foliões que brincaram animadamente ao som dos blocos carnavalescos, entre os quais se destacou As Muquiranas, composto de homens fantasiados de mulher c cujo tema deste ano foi As Havaianas. No interior do Estado, juntas, as Prefeituras de Itabuna, Ilhéus e Porto Seguro, talvez animadas pelos altos preços da cotação do cacau, hoje em torno de CrS 29 mil a arroba, gastaram mais de CrS milhões para promover o carnaval.
JB domingo, 4/3/84
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Bonde de Santa Teresa revive tradição de 1928 e alegra todo o bairro
Santa Teresa foi acordada ontem de manhã c reviveu uma tradição. Como cm 1928, o bonde 53 — número que identificava a linha São Januário, a mais animada —lotou. Com banda de música e batalha de confete, ele percorreu várias ladeiras do bairro. O Prefeito Marcelo Alencar participou da festa na Estação Carioca e. muito alegre, disse que "tudo que foi de ontem é bom ser relembrado. Isto é a verdadeira alegria". ²Depois de tantos anos, a idéia é reviver a folia do Alegria e do Bonde de São Januário. A tradição vai voltar. Naquela época, carnaval não era festa se o bonde não saísse. O povo brincava, pulava e cantava marchinhas, pendurado no estribo. E a batalha de confete era o ponto mais animado — disse Manuel de Almeida, diretor do departamento de bondes da CTC e principal organizador do carnaval de Santa Teresa. De acordo com os organizadores da festa. 1928 foi escolhido como tema porque, naquele ano, o carnaval também começou, com muita animação, no sábado, dia 4 de março. A decoração seguiu o estilo da época: na frente do bonde, em contraste com a pintura amarela, três grandes máscaras de bruxas e palhaços funcionaram como abre-alas. Quanto a uma das inscrições, "Ci viu Kla Boca". Manuel de Almeida ironizou dizendo: “Na verdade, gostaria que estivesse escrito "Civil cala a boca", ou seja,-civil não tem direito de falar nada. Nas laterais do bonde também foram usadas máscaras menores e o interior, enfeitado com confete e serpentina. Apesar de estar previsto para as 7h pontualmente, o bonde saiu da garagem da CTC, no Largo do Guimarães, às 8h40min, devido ao atraso da banda da Riotur, comandada pelo maestro Homero. Os cinco malandros, as cinco melindrosas e as duas viúvas alegres deram maior empolgação à festa, que contou com a participação de inúmeros moradores.
JB, domingo, 4/3/84
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"Cordão do Bola Preta sai e festeja 65 anos
O centro da cidade parou mais uma vez para ver o Cordão da Bola Preta desfilar, confirmando a tradição vivida há 65 anos pelos boêmios cariocas. Reunindo mais de 2 mil pessoas em todo o percurso de ontem, o Quartel General do Samba — como é conhecido — levou às ruas velhos, jovens e crianças, fantasiados de branco com bolas pretas. Não faltaram os palhaços, as odaliscas, os homens travestidos de mulher e um dos personagens mais conhecidos e antigos do Cordão: João Henrique Mayer, o anjinho, de 53 anos, que há 25 anos desfila no sábado de carnaval fantasiado de anjo, com asas brancas, um terço na mão e um cantil com água benta (cachaça) que foi distribuída entre os foliões mais fiéis do desfile.
JB, domingo, 4/3/84"
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