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Se não estivesse em uma situação critica, teria ficado vidrada na beleza da garota em sua frente, até perdida nas palavras, se bem que, era como estava. Tsai a escutava, mas demorava para raciocinar, mas a citação de correr para cansar os homens, não era uma ideia ruim já que era a única opção delas. Não tinha conhecimento algum com defesa pessoal, então não seria de grande ajuda. — Sou ótima gritando, é minha única contribuição. — Acrescentou um riso ao final, querendo manter um bom clima e ignorar qualquer medo que podia se formar ali, porque ao analisar a situação, eram duas garotas sozinhas em uma estação com dois caras, a comunicação não era boa e eles não tinham boas expressões, era perigoso! E Annya conseguia escutar a voz dos pais e do irmão falando aquilo, de que ela estava se metendo em confusão a troco de nada, por seu próprio orgulho ruim. — Ok, parece que faz tempo… — Observando o tempo que ela parecia estar ali, além da mesma já sentia a barriga roncar, torcia muito para ainda ter algum lanche em sua bolsa, tinha certeza que algo estava guardado e que não comeu tudo enquanto andava, porque como vivia com fome, sempre tinha algo em mãos para emergência, além de um cartão sem limites. — Devo ter algo, mas teremos que dividir e fazer durar. — Comentou brevemente, pensando onde tinha deixado, porque além da bolsa, ainda tinha suas malas. Saiu correndo, então saber onde deixou as coisas era complicado e a culpa era toda do irmão, se ele não fosse ruim consigo, nada disso teria acontecimento, ao menos, pode conhecer uma moça bonita! Então não era de todo ruim. Os olhos arregalaram com aquela informação, era mesmo o destino, não tinha outra explicação para encontrar a garota ali, ambas sozinhas em um país aleatório, em um momento ainda mais aleatório, e, agora, com nomes semelhantes. — Isso é incrível! Acho que somos mesmo soulmates. — Um sorriso pintou seus lábios rosados, as sobrancelhas se movendo com lentidão só pela informação, talvez não fosse de todo ruim flertar, o destino estava lhe dando uma colher cheia. — Tudo bem, Tomie! Acho melhor ver se tenho comida e pensarmos em como sair daqui, porque não estou com boas vibrações.
Anna tinha ficado tão feliz que a outra falava inglês e conseguiriam se comunicar em tantas barreiras. Nem parecia que estava com fome e perdida em um país estrangeiro. Ah, espera, ela realmente estava! Não era hora de se perder em olhos castanhos escuros e cabelos sedosos, não mesmo. Retribuiu a reverência com um sorriso e também virou a cabeça para analisar os funcionários enfezados. Com toda a certeza, o francês enferrujado de Tomie não iria amolecer o coração deles e fazer com que pagassem um hotel ou uma passagem de ônibus para as duas. Que pena! Pensou, tão acostumada a resolver as coisas com uma fala amena ou um cartão sem limites.
— Se eles tentarem, pelo menos conseguimos nos defender juntas. Eu tenho uma faixa rosa em karatê. — Acrescentou, orgulhosa, apesar de não ter certeza de ganhado faixa alguma e muito menos rosa. — Ou conseguimos gritar bem alto e correr em círculos até cansá-los. — Ergueu os ombros, confiante de que aquela proposta era segura o suficiente. Sua falta de percepção não a deixou notar que a outra se afastava, mas a pergunta sobre a comida fez com que parasse um pouco para pensar. — Hmm, a última vez que comi foi uma pizza de mussarela lá no Monte e estava divina! — A lembrança do sabor da massa quentinha com atiçou ainda mais sua fome.
— Annya? Meu Deus! — A semelhança nos nomes causou uma surpresa genuína. Seria coincidência ou obra do destino ter colocado duas estrangeiras de nomes parecidos aguardando por um ônibus que parecia nunca chegar? A opção que fosse, já seria boa o suficiente para o roteiro das futuras peças da japonesa. — Então, nós somos, tipo, soulmates? Meu nome é Anna, sem y. Na verdade, sou mais conhecida como Tomie, então pode me chamar de Tomie mesmo.
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Podia fazer um drama e falar que estava sozinha na rua da amargura, mas seria uma grande mentira, tinha uma pessoa consigo e se fosse outra ocasião, com toda a certeza, estaria dando em cima da moça, mas não era hora, muito menos, lugar para suas gracinhas. Não tinha culpa se era de sua natureza sair flertando com todos! Só que focou naquela situação e quando a moça pareceu entender seu inglês, bem, era como ter fogos de artifício ao seu redor, mostrando que nem tudo estava perdido. — Desculpa não ter falado antes, mas achei que não entendia inglês, só francês... — Fez uma breve reverência, sorrindo no instante seguinte. — Não duvido que o ônibus já tenha passado e ninguém falou nada, aqueles caras parecem bem suspeitos, não acha? — Olhou por cima do ombro, os funcionários conversavam naquela salinha, onde vendiam os bilhetes e Tsai até tentou falar com ambos, mas foi ignorada, na primeira vez, e depois só recebeu palavras vazias. — Mas se quiserem vender nossos órgãos, vão precisar nos apagar primeiro... Eu acho. Nos filmes é sempre assim. — Os dedos percorreram os próprios lábios, pressionando a unha do indicador contra o inferior, seu conhecimento de filmes, enfim, serviria para algo? Esperava que sim. As orbes escuras fixaram no rosto da outra, cada vez mais perto, o que faz a menina dar passos tímidos para trás só para criar um pouco de espaço, a situação já estava feia o suficiente para ficar colada com uma desconhecida, mesmo que fosse bonita. — Acho que tenho alguma coisa na bolsa, mas sem certeza. Qual foi a última vez que comeu? — E mesmo sendo uma desconhecida, era bom ter alguém para conversar, na falta de um celular com bateria em abundância para mexer na internet. — Me chamo Annya, e você?
Oportunidades de aprender idiomas não faltaram à Tomie, mas ela sempre negligenciou o francês, ela tinha que escolher uma dentre as suas mil outras atividades extracurriculares para falhar. Agora, já adulta, amaldiçoava a sua versão colegial por ter faltado as aulas do Senhor Boboudan, já que encarava a garota à sua frente com a boca entreaberta, tentando transformar os sons nas palavras que aprendeu com o Duolingo. Já não bastava estar perdida, tinha que fazer papel de idiota na frente de mulheres bonitas também. As tentativas não adiantaram, ela balançava a cabeça e concordava sem entender muito bem, até que escutou a confissão em inglês. Que alívio! — Garota, eu estava quase tendo um piripaque aqui e você fala inglês. Ai, que vergonha! — Anna exclamou, em um tom de voz mais alto do que pretendia.
— Eu já estou aqui faz horas e nada desse ônibus chegar, acredita? Estou com medo de terem esquecido a gente aqui, ou talvez seja uma armadilha para roubarem nossos órgãos — A japonesa gesticulava enquanto disparava as palavras, a liberdade de falar em inglês despertou também sua falta de noção de espaço pessoal, pois aproximava-se cada vez mais da outra enquanto falava. — Por falar em órgão, meu estômago tá roncando, você tem algo para beliscar aí? Aliás, qual seu nome mesmo? — depois de ter metralhado a mulher com seus desabafos, não poderia deixar de saber como se chamava a sua mais nova companheira de perrengue em viagens.
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— Eu já não sei, acho meio difícil... Não sei se vão nos dar tanta liberdade. — Murmurou com um novo bico, a indústria era tão injusta que duvidava que a empresa oferecesse algum apoio para que elas conseguissem sair sem preocupações, não conseguia enxergar à longo prazo, ao menos, não com tanta clareza. Só queria conseguir ser aceita por todos de uma vez, assim, provavelmente, ficaria bem feliz e de boa com a vida. Mas ficava muito feliz com o pensamento de sair com sua unnie favorita. — Vou acreditar em ti, unnie! — E o sorriso voltava a pintar sua face, se tivesse Wooyoung, tudo estava certo. — C-claro que não! — Os olhos nem sabiam para onde olhar, tamanha vergonha que se instalava em si. — Ser fofa não me faz bonita, não como a unnie! — O pé bateu contra o chão, como a criança mimada que sempre foi, escondia esse lado, mas quando algo não saia como desejava acabava o deixando escapar. — Posso pensar no seu caso. — Brincou assim que chegaram na rua, fechando a porta atrás de si; uma pena o sol estar se pondo, porque queria muito caminhar e repor sua vitamina solar, mas nem tudo estava ao alcance delas, ali, ao luar, já era perigoso com os possíveis fãs andando por ai. — Vamos comer primeiro então? Acho que merecemos algo com muito queijo!
Não pôde deixar de rir, assentindo. "Mas ele não, eu prometo." Levantou o mindinho em um sinal de promessa para a mais nova, dando-lhe uma piscadela. "Talvez... pelo menos, nos nossos primeiros anos. Depois, mais conhecidas e mais liberdade financeira... eles não vão poder mandar tanto assim na nossa vida, uh? E aí, você e a unnie vão sair sempre." Era só questão de tempo. Já tinha lá sua fama, mas ainda era um longo caminho a ser percorrido antes de pagarem a dívida com a empresa e ter mais controle de suas vidas. "São seus olhos, sweetie. Ninguém vence você com esse aegyo e sorrisinho doce." Franziu o nariz, o sorriso bobo ainda presente. Gostava daquele clima entre elas, tudo era tão natural que às vezes esquecia que havia certa diferença de idade. "Vai sim! Vou querer um show seu, ein!" Disse risonha, descendo os últimos degraus antes de estarem de frente para a rua, o sol já se despedindo do dia e dando abertura para a noite. "Hm... estou com tanta fome, meu estômago está roncando." Murmurou, fazendo um circulo na própria barriga.
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E era a confirmação que precisava, não para testar o que sentia, mas sempre que escutava que Gomez era seu, algo em seu peito crescia. O amava tanto, que, com toda a certeza, morreria por ele. Queria falar que amava ficar em casa, mas com tanta luminosidade e cor, ficava complicado ter tal sentimento, mas se encontrava no próprio quarto onde tudo combinava consigo; gostaria de levar o amado até lá e, então, falar que tudo estava completo, mas os pais eram sistemáticos e conservadores, nunca permitiriam que o namorado da filha adentrasse seu quarto daquela forma. — Mon cher... Você é sempre encantador. — Sussurrou ao deitar a cabeça no ombro alheio, o sorriso tomando os lábios por todo o percurso pelo corredor, esse que parecia maior do que o habitual, o que era ótimo, pois podia passar mais tempo ao lado do amado. — Parece que estão em casa, ouço a voz de meu pai. Pronto para uma longa conversa com ele? — Indagou brevemente, era impossível não escutar o patriarca dos Frump falando no escritório, onde precisava entrar. — Ou prefere esperar na sala enquanto vou até lá?
Olhos brilhavam ao olhar para Morticia. Verdade fosse dita, ele nunca conseguiria tirar seus olhos da figura fúnebre a sua frente, tamanho desejo sentir pela menor. “Completamente seu, cara mia.” A voz mais rouca, baixa. Os passos eram sincronizados, mais curtos para acompanhá-la, um beijo sendo depositado no topo da cabeça alheia e não sendo preciso muito tempo para estarem em frente a casa dos Frump. Imaginava quando fosse ser a casa deles, preta para combinar com eles. A decoração, claro, deixaria para a amada - contanto que tivesse o seu quarto de experimentos, sabia que não poderia ser mais infeliz que aquilo.“E ainda assim, devo tudo a eles. Se não, não teria te conhecido e minha vida seria um infortúnio sem sentido. Você é meu propósito de vida, querida.” O salão levemente iluminado contrastava fortemente com a estética dos dois, o barulho dos sapatos no chão de mármore sendo o único som naquele momento enquanto caminhavam pelos corredores conhecidos.
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E por um momento, o mundo deu uma pausa, como se existisse um grande botão de 'pause' na vida. Fazia tanto tempo, que tinha esquecido da voz alheia, mas algo estava crescendo em si só por ter aquilo em seus ouvidos. Sabia que seu pedido era idiota, porque o passado existia e Daniel tinha sido o mais babaca do mundo, mas nem passou por sua cabeça ter que fazer um pedido de desculpas, ao menos, não em um primeiro momento já que estava assustado. — Não... Eu sei que é absurdo, mas é um caso de vida ou morte. — Sussurrou, os indicadores se juntando em leves batidinhas, como se aquilo fosse mudar alguma coisa. — Desculpa por isso, desculpa por tudo que já fiz... Sei que nada vai mudar minha atitude babaca, mas, por favor, pense com carinho. — As mãos se juntaram em um pedido mudo, se fosse preciso, até ajoelharia na frente do ex amigo. — Sim. Eu faço qualquer coisa, é só me pedir. — Garantiu. Podia ser arriscado, mas tudo valia a pena, se aquela menina saísse da sua barra. — Só não vou pular de pontes e fazer coisas nojentas, fora isso, pode me pedir até as estrelas e darei meu jeito. Posso te pagar, se for o caso, não sei... Só preciso da sua ajuda.
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A sensação de ser um filho da mãe não passava de forma alguma, com uma leve razão já que Daniel não estava sendo nada justo. Sabia que era sua culpa ter afastado Howon, mas a banda era de seu irmão e a herdar era como um sonho, apesar de ter virado um pesadelo momentos depois, mas isso não vinha ao caso. Não teria revirado o campus atrás do antigo amigo, até lembrar que tinha o número do mesmo, se não fosse importante… Era caso de vida ou morte, o exagero, mas para si era muito sério. Sua mania de ser beijoqueiro, enfim, tinha mostrado os resultados negativos que sempre lhe alertaram, uma garota estava misturando as coisas e ficando em seu pé, alegando que faltava pouco para namorarem só que o Moon não queria namorar ninguém, muito menos, uma menina emocionada e era aí que o Bae entrava. Ninguém sabia que já foram amigos ou próximos, perfeito para enganar tudo e todos. — Howon… — Sussurrou, finalmente, afastando-se de seus pensamentos conflituosos. — É um exagero, mas sim, um caso de vida ou morte. Você tem todo o direito de me xingar e ir embora, mas me escute primeiro, por favor. — Pediu com um bico, não se surpreenderia se o rapaz, de fato, fosse embora. — Tem uma garota no meu pé, está se tornando insuportável e eu preciso de uma pessoa para fingir um namoro, sei que vai falar dos meus amigos, mas todo mundo sabe que somos apenas amigos… Não ia dar certo. Posso estar sendo muito abusado em lhe pedir isso, mas poderia me ajudar? — Juntou as mãos na altura do rosto, suplicando por aquilo, tentando mostrar o quão sério era. — Você é minha única esperança e eu posso fazer tudo para te recompensar, de verdade.
Não entendia o porque de ter acatado de fato estar ali, Daniel simplesmente tinha lhe ignorado como se não fosse nada e lhe deixado como se não importasse e ainda sim Howon estava ali como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo a se fazer depois de tanto tempo. Era uma completa falta de noção sua estar ali, mas no fundo ele tinha uma crença de que poderia haver algum pedido de desculpas proveniente de Daniel. O que ainda poderia ser uma utopia para si, mas ainda sim lá estava ele esperando pelas palavras alheias. As mãos repousaram sobre a mesa, os dedos unidos conforme ele encarava o outro e esperava o que iria sair da boca dele. A cada nova palavra ele não conseguia evitar de achar tudo um completo absurdo. Não havia um pedido de desculpas, não havia um retorno de amizade, mas sim um pedido completamente sem noção de sua parte. — Você em algum momento parou para escutar o que tá saindo da sua boca? Não pode simplesmente chegar me pedindo pra fingir um namoro como se não fosse nada, Daniel. E está tão desesperado assim para fazer qualquer coisa pra me recompensar? Literalmente qualquer coisa?
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Sabia que a pequena sentia falta do pai, mesmo que Haru não falasse, era nítido que sentia e ficava olhando para o relógio, por sorte, não sabia ver as horas. Junkai até a entendia, então tentava, ao máximo, fazer com que ficasse distraída em todos os momentos. — Não é tão longe, hyung! — Argumentou brevemente, mas como debater com seu chefe falando aquilo e com a menininha mostrando tanta animação, não tinha por onde fugir. — Tudo bem, vamos todos comer e andar por ai. — Esticou a mão para a menininha, a rodopiando como se fosse uma bailarina de caixinha. — Inclusive, hyung, Haruzinha fez um lindo desenho e pediu para colocar na geladeira, ela quer que veja todos os dias, mas quer que você coloque.
chaosfactory:
Fazer hora extra não era ruim, porque além de passar mais tempo com sua adorável chefinha, ainda podia trabalhar em sua webtoon na paz, sem que sua mãe ficasse fazendo perguntas demais; trabalhar para os Seo era bom demais já que além da menininha ser uma fofa, o pai dela era o ser mais legal do mundo. —E assim, o príncipe casou com a princesa e eles foram felizes para sempre! — Terminou de ler o tão amado livro da criança, observando-a com os olhinhos brilhando ao finalizar sua leitura e foi no momento perfeito já que o pai da mesma adentrava a residência. — Bem vindo de volta, hyung. — Murmurou conforme guardava o livro, com todo o cuidado do mundo já que sabia o apreço da criança, era por isso que o chinês gostava tanto de ser babá, porque as crianças eram sinceras com tudo. — Você não… — Acabou notando que seu tom de voz não ia fazer sentido, estava longe demais, então apenas se calou até estar próximo o suficiente de pai e filha. Quando estava com qualquer criança, evitava gritar para que elas não pegassem aquele costume. — Você não precisa me deixar em casa, hyung, eu posso voltar sozinho. Assim você pode ficar mais tempo com a Haru, ela sentiu sua falta o dia todo.
Ele não era fã de fazer horas extras porque implicava em menos horas com Haru e mais horas para que Junkai tivesse o juízo comido pela filha, não que ela lhe enchesse o saco, mas sabia como a garota poderia ser insistente com certas coisas se não as conseguisse. Se sentia mal por nas últimas semanas não ser tão presente, mas ainda sim ele vinha fazendo seu melhor para ter mais dinheiro e dar um futuro digno à sua pequena. “Não, não, não! Não posso lhe deixar voltar sozinho à essa hora, eu te deixo em casa junto com ela, hn? Não vai adorar passear um pouquinho, meu amor?” O questionamento então se virou para a filha que sorriu assentindo com a saída deles para deixar Kai em casa. “Viu? Até ela quer. Então sem discussão e vamos comer!”
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Até a voz dela encantava o rapaz, como uma garota podia ser tão perfeita e chamar tanto sua atenção? Evie era a única mesmo. A ansiedade tomava seu corpo ao ver a situação que estava inserido, Taemin estava traindo o pacto que tinham firmado, pra que inimigos quando seu amigo já estava servindo como um? Ia ser um milagre se conseguisse falar sem gaguejar, agora que estava sozinho. — N-não diga isso... — Pediu baixinho, os olhos tremendo sem saber como reagir mediante a situação, não sabia bem o que fazer para a consolar já que tentava mover todos os pauzinhos que tinha ao seu alcance, mas não tinha força alguma nisso; queria que ela tivesse todos os papeis do mundo, mas sua influência era tão pequena. — N-não me agradeça, está tudo certo! Mas acho que devia ir, a personagem é sua cara, impossível não te darem o papel. — E faria o possível para isso, mesmo odiando, tentaria falar com os pais, alguém precisava conseguir colocar a Park lá dentro. — P-posso te acompanhar, se quiser... Te ajudar a ensaiar. — Devia ser um pensamento, porque nunca teria coragem para fazer aquilo, mas acabou saindo por seus lábios e era tarde demais, a merda já estava feita e suas bochechas queimando, conseguia sentir até as orelhas em pura ardência. — Posso não ser de grande ajuda... Mas acho que toda ajuda é bem vinda.
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Assentiu com a fala alheia, se xingando mentalmente por não parar de falar, fazia papel de bobo, era péssimo. Não queria ser conhecido como o garoto que falava bobagens para a Park, queria que ela o reconhecesse como uma opção, talvez o futuro namorado; não custava sonhar, de toda forma. Yedam não era tão bonito, não como os colegas de curso da loira, mas conseguia ser mais que todos eles, disso tinha certeza! — Não. Não machucou. — Foi rápido em negar, afastando-se um pouco para dar espaço a garota, era uma mania sua, sempre dar espaço para as pessoas quando estavam por perto, temia parecer um incomodo se ficasse muito em cima. — Inclusive, eu tava falando com o Taemin e ele me disse que tinha uma coisa pra você. — Deu um tapinha no ombro do amigo, o incentivando a falar logo o que estavam conversando antes que ela chegasse, mas pobre rapaz que sempre servia de pombo correio para tudo que o Jung inventava, tudo por faltar-lhe coragem. “Então, Evie, fiquei sabendo que vai ter um teste para uma webserie, a personagem é sua cara, você devia tentar.” O rapaz proferiu sorridente, dividindo o olhar para a moça e o outro coreano, esticou o papel e quando este foi pego, apenas despediu-se com uma desculpa qualquer já que acreditava que o amigo tinha que aprender a falar por si mesmo. — Não querendo me meter, mas já fazendo, acho que ia ficar perfeito para você… Devia tentar.
Um suspiro de alívio lhe escapou quando a negativa veio. Evie não queria realmente tê-lo machucado e saber que tudo estava bem deixava-a mais tranquila. Estranhamente a presença divertida e até mesmo tímida de Yedam lhe deixava mais calma. — Que bom, estava preocupada que tivesse feito algo. — Sorriu para deixá-lo despreocupado com a situação antes de o olhar ser levado ao amigo deles que sequer tinha prestado atenção na presença até o momento. — Tem? — Questionou franzindo o cenho, o olhar alternando entre ele e o papel antes de pegar o mesmo quando lhe foi entregue. Nem demorou tanto para que Taemin saísse dali voando sem nem dar tempo para que Evie questionasse ou falasse algo. Analisou bem brevemente o papel em suas mãos antes de dar um meio sorriso com as palavras do outro. — Eu sempre tento… — Falou baixinho antes de suspirar pesado. — E eu tô ficando cansada de tentar. Parece que sempre tem alguém que sempre vai ser melhor do que eu e nunca vou conseguir nada, eu só… Queria uma chance. — A mão livre passou pelos cabelos, os jogando para trás. — Me desculpa por isso, Yedam. Eu… Muito obrigada pelo incentivo, de verdade.
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Esse era seu momento de paz, conseguir aproveitar os momentos em família, aqueles que sempre apreciou ao notar os próprios pais. Jeon acreditava muito no amor, porque cresceu com tantas demonstrações e tentava ao máximo continuar o legado da família, agora, com o marido e a filha. Era tão feliz e nem podia negar. — Melhor impossível, você estava ao meu lado, querido. — Um sorriso estampava seu rosto, mesmo que o outro não pudesse enxergar. — Eu bem sei, mas vamos dar um jeito, talvez ir acostumando aos poucos. — Sugeriu baixinho, os olhos atentos aos ovos que já se formavam na frigideira quente. — Não consigo negar tanto para nossa pequena princesa... Ser pai babão tem dessas. — E ele não se envergonhava nem um pouco, porque o que Sieun pedia, ela conseguia e com uma facilidade impressionante. Mas sua filha era tão fofa, não podia negar ao seus caprichos. A insinuação o fez rir e terminar tudo que estava fazendo com certa pressa, nunca que negaria seu marido daquela forma. — Pois vamos agora mesmo, querido. — E virou na maior pressa, tocando a cintura dele com um pouco de pressa. — Temos um tempinho, certo? Sinto sua falta.
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Sorriu com o toque alheio contra sua pele, desligando o fogão para virar o corpo e abraçar o amado, selando o pescoço do mesmo diversas vezes, o coreano era um apaixonado mesmo, nem conseguia esconder. — Dormiu bem? — Perguntou ao soltar-se do abraça, voltando a mexer no fogão porque o café não terminaria sozinho. — Sem pressa, podemos deixar que ela durma um pouco mais, pelo menos, até ela voltar para a escola. — Comentou risonho, observando o marido pelo reflexo da janela, mesmo que pouco já que Jeon era um pouco mais alto e acabava encobrindo o tailandês, dependendo do ângulo que eram observados. — A vontade, meu amor. — Riu ao finalizar os ovos mexidos da garotinha, olhando por cima do ombro. — Por que não vamos recarregar suas energias na sala? Enquanto as coisas esfriam um pouco.
A verdade era que Seven era um completo manhoso quando se tratava de Shinwoo, ele simplesmente não conseguia não ficar abraçado ao marido ou até mesmo longe dele por segundos quando estavam em casa. O coreano lhe era a única fonte de energia, porque a filha facilmente arrancava elas quando estão brincando ou assistindo alguma, o próprio raio como ele gosta de falar da mesma. Um sorriso lhe adornava os lábios conforme recebia aqueles selares no pescoço. — Com certeza e você hn? — Questionou o soltando antes de se apoiar no balcão atrás de si e observar o amado cozinhando. — Ela vai sofrer quando voltar por causa desse costume, vai ser complicado… Se prepare pras manhas. — Comentou já vendo o quanto ela acabaria chorando pelo sono em horas erradas. — Com você falando assim eu posso muito bem deixar as coisas aí esfriando, mas esquentar as entre a gente. Não sei… De repente me deu uma vontade de ficar muito bem sentado no seu colo, sabe?
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Assentiu freneticamente, o pescoço até dando indícios de uma leve dor pelo movimento repetitivo que fazia, não importava quanto tentasse, ia acabar parecendo um bobo na presença da moça; a beleza da moça lhe deixava tão perdido. — Eles moram longe demais pra família ficar visitando, sabe? É raro, mas acontece. Tive coisas pra fazer por aqui e vim fazer uma visita. — E nem era mentira mesmo, os familiares coreanos moravam no interior e só visitavam quando tinham algo para fazer na capital, o que ajudava muito, porque Yulhee nunca mais veria Nate ou até Matteo, porque faria de tudo para sumir de casa quando a irmã trouxesse a amiga, nessas horas, pensava que morar sozinho seria muito mais fácil. — Piscina? Oh que divertido... — A boca abriu e fechou por alguns momentos, não sabia o que responder, ainda mais, com o convite sendo estendido, como fingiria ser duas pessoas ao mesmo tempo? Estava fodido. O pior que o dia estava extremamente quente e seus planos não estavam ficar preso em seu quarto, mas ia ser o jeito, mediante a situação. — Claro... Vou falar com o Matteo, tentar tirá-lo daquele quarto. — E mais uma mentira para a lista, estava começando a sentir tonturas, sem saber o que fazer. — Você pode ir na frente, vou lá chamar aquele preguiçoso e já nos encontramos! — Era vergonhoso por estar dando tantas esperanças, quando só ficaria escondido e inventaria alguma desculpa esfarrapada, também precisava torcer que sua irmã comprasse a ideia e lhe ajudasse, porque Noemi era a principal peça daquela equação. Foi se afastando com um sorriso breve, mas o plano genial que se formava em sua mente foi estragado ao dar de cara com a irmã mais nova, a mesma sorrindo e prestes a pronunciar seu nome, a expressão em seu rosto sendo a mais assustada possível. — A gente tava falando de ti, agora mesmo, Noe. — O timbre aumentou para cobrir a voz da outra garota, olhando para trás e sorrindo, mas fazendo o melhor para passar um dos braços pelo ombro da irmã, a apertando e torcendo para que entendesse que não devia falar mais nada. — Não é, Yulhee?
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Estava estático, mas os olhos movimentavam para todos os lados possíveis, queria fugir do olhar alheio, evitar encarar a moça e se apaixonar ainda mais, se isso fosse possível, na verdade. Yulhee o deixava nervoso, mesmo que sempre evitasse o caminho alheio por temer a reação, não queria ser apontado como nerd esquisito por aquela que mais gostava no mundo, após a própria irmã. — Claro. Ela fala muito sobre você. — Comentou sorridente, retirando a toalha de seu ombro e a apertando com força, estava ferrado, precisava dar um jeito de sair logo dali. — Yulhee, certo? — Sorriu minimamente. Ele sabia perfeitamente o nome da coreana. — Eu? — Os olhos arregalaram, precisava pensar em algo logo para evitar qualquer constrangimento. Não podia inventar ser o namorado de Noemi, era estranho o suficiente e se aquela situação saísse do controle, podia ter problemas maiores. — Eu sou o primo mais velho dela… Ma- Nate. — Quase falou o próprio nome, mas foi rápido em pensar no nome de qualquer um de seus primos. — Vim visitar o irmão dela e aproveitei para tomar banho… Não sabia que a Noe ia estar com visitas, se soubesse, tinha ficado no quarto…
A surpresa foi inevitável nas expressões de Yulhee. — Ela fala? — Como alguém que havia passado muito tempo sem ter uma amiga de verdade, saber que Noemi falava muito sobre si lhe aquecia o coração na mesma medida que lhe deixava feliz. Não deixando nem mesmo de sorrir quando ele repetiu seu nome e ela assentiu para confirmar aquilo. — Oh, primo? Acho que nunca cheguei a conhecer nenhum, é um prazer, Nate. — Disse sorridente. — Ah não, tudo bem. Olha só… A gente tava pensando em ir pra piscina, se quiser ficar com a gente lá, acho que é melhor do que ficar trancado no quarto. — Disse chegando até mesmo a apontar em direção ao local. Ela mal podia esperar para se jogar na água e passar o resto do dia ali. — E se o Matteo estiver por aí, chama ele pra vir também. — Não queria parecer animada demais com a ideia de ver o irmão da melhor amiga ali junto delas na piscina, então apenas usou o momento como desculpa para aquilo.
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Conseguia escutar o assobio dos amigos com sua demora, era a forma que tinham combinado, caso alguém não aparecesse, uma criação do próprio Noh e agora, ele não estava a seguindo, só podia estar maluco. — Sim, bem justo. — Sussurrou ao esfregar o braço, nem estava machucando, mas precisava de uma distração, sabia que os seguranças surgiriam em breve. — Mas você tá me segurando, né. — Piscou na direção do maior, se fosse outro, talvez uma pessoa feia, o moreno já tivesse ido embora, mas aquele homem era bonito demais para não ficar ali e apreciar sua beleza. Até porque, era a primeira vez que estava vendo uma pessoa jovem em uma festa daquelas, normalmente só esbarrava com velhos estranhos, no mesmo estilo que seu tio e os amigos insuportáveis. — Agraciado? Diria que foi apenas escolhido, mas podemos tentar descobrir, se você me ajudar a me esconder aqui. — A destra deslizou pelo ombro e o braço do moreno, aproximando-se mais dele. — Me ajude, não falando nada pro segurança e você pode descobrir o motivo do beijo, o que acha?
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As coisas forma rápidas, assentindo ao questionamento, o medo de ser pego, aquele deus grego em sua frente… Muito a raciocinar para a cabeça bagunçada, Noh precisava fugir e foi arriscado o suficiente voltar para roubar aquele selar, mas veja bem, o rapaz era um sem vergonha e não deixava chances passarem, principalmente, ao imaginar que o outro não viria atrás de si. Tinha em mente que todos os engravatados, como seu tio, não raciocinavam tão rápido quando se tratava de beijos, mas estava enganado já que quando tentou escapar, o braço foi segurado. A corrida impedida e faltava tanto para chegar no muro. — Porque eu preciso ir… — Resmungou, olhando para trás só para verificar se os amigos estavam conseguindo escapar. — Sabe, gatinho, eu nem devia estar aqui. Essa festa não é meu lugar, só estava me divertindo um pouco e agora, preciso ir embora antes que os seguranças me encontrem e me joguem em uma viatura. — Parecia burrice contar a verdade, mas Jeno era do tipo que usava de sua beleza e boa educação para persuasão, então imaginava que não compraria aquela história e apenas acreditariam que ele precisava ir por outro motivo. — Ou você quer que eu continue aqui? — O sorriso sugestivo pintava seus lábios, as sobrancelhas movimentando-se com lentidão. — Porque não escutei alguém reclamando do beijo. Gostou tanto assim, gatinho?
Em situações normais ele teria deixado aquilo passar. Ele só acreditaria que um louco tinha adentrado na festa junto de outros e que tinham sido como um furacão que só causa o caos e depois vai embora deixando rastros de destruição. A questão ali era que o rapaz tinha causado o caos e Myungsoo tinha sido insano o suficiente para seguir seus rastros. E sequer conseguia fazer menção de querer lhe soltar o braço, vendo que ele parecia preocupado com os companheiros também. — É justo. — Foi o que disse antes de lhe soltar o braço. Talvez aquilo o deixasse mais tranquilo sobre uma possível captura, afinal de contas se fosse necessário poderia dizer que estava ali sozinho e… Não entendia porque repentinamente estaria ajudando o homem desconhecido, mas tão ridiculamente bonito. — Não se ache demais, garoto. Foi apenas um selinho. Eu só queria poder ver direito mesmo e entender porque simplesmente fui agraciado do nada com um beijo. Só isso. — Deu de ombros como se aquilo não fosse nada. De fato não era, mas o CEO estava muito bem gostando ali de poder admirar o rosto belo por mais tempo.
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— Pois me diga, hyung, eu posso levar em consideração e melhorar. — O sorriso de sempre tomou seus lábios, talvez esse fosse seu grande problema, sempre ter aquele sorriso convencido na cara, mas que culpa tinha se ficava irresistível? Era seu maior charme. Devia esperar que recebesse aquele tipo de resposta, porque Vincent sabia melhor do que ninguém o que tinha feito, como um moleque mimado e inconsequente, sem pensar nas consequência de seus atos, porque apenas os sonhos importavam... Tinha errado sim, mas estava disposto a mudar, mesmo que por algumas horas para acabar com alguns beijos e o ter em sua cama, pelo menos, por mais uma noite. — Tem certeza? Promessas de dedinho não se quebram. — E se sentiu uma criança ao falar, coisa que sempre repetia com seu irmão, quando o tinha ali. Os olhos arregalaram e o brilho os tomou quando escutou aquela declaração, era o que desejava escutar. — Talvez? Hyung, não vamos agir como crianças. — Pediu risonho, largando o copo em qualquer canto, queria estar com as mãos livres para o que desejasse fazer. — Eu senti muito a sua falta, todos os dias... Não te ter do meu lado é uma tortura, você sabe disso, me conhece bem.
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O ex estava ainda mais bonito do que Yejun recordava, não era daqueles que pegava ex, mas por Peach até podia quebrar aquela regrinha. Coisa boba, se fosse por ele. — Melhorar? Não tem como melhorar o que já é bom, gracinha. — Piscou na direção alheia, tomando do próprio copo ao balançar a cabeça com a música que tocava, estava fugindo da vista da antiga banda para evitar qualquer problema já que seu relacionamento com os mesmos não estava nada bom, desde que largou tudo. — E essa não é graça de ter um namorado ou um ex? Não saber tudo sobre ele, é como uma caixinha de surpresas. — Comentou sorridente, o garoto era daqueles, não se abalava por nada. Só queria se divertir um pouco e, quem sabe, conseguir beijar o mais velho novamente, não ia pedir uma volta ou coisa semelhante, mas não podia negar tamanho desejo que sentir no outro. Não sabia se era o ego ou o coração que disparava daquela forma, mas queria uma chance de o ter por perto, mesmo que pouco, ser o primeiro namorado era um tópico importante, no fim de tudo. — Claro que eu senti. Qual é, hyung, você sabe que eu sempre gostei de você! Pensei em ti todos os dias, juro de dedinho. — Ergueu o mindinho, tentando passar veracidade em sua fala, não estava mentindo naquele momento. Até queria acrescentar que tinha feito uma música sobre o tailandês, mas era informação demais e era nítido que daria a impressão que era um emocionado. — Vai dizer que não sentiu minha falta?
— Olha, sinto lhe dizer que tem coisa que precisa ser melhorada aí. — Comentou fazendo uma careta antes de deixar uma risada lhe escapar por conta daquilo. Era bom pode provocar Vincent um pouco só para tirá-lo do sério e fazer perder aquela pose de quem poderia conquistar Deus e o mundo com aquele maldito sorriso. — E no momento em que se descobre as coisas tudo simplesmente se esvai? — A sobrancelha se arqueou com o questionamento. Era difícil esquecer tudo o que tinha passado com o mais novo, mas era mais difícil ainda fingir que estava tudo simplesmente bem demais entre eles porque aquele não era o caso. Talvez nunca fosse ser, ainda que em seu âmago ele não se importasse de ter pelo menos mais uma noite na cama alheia. — Não precisa prometer de dedinho, garoto. — Levou a mão até a dele, a abaixando, aquilo não era necessário de fato, mas só dele ter admito aquelas coisas deixava o tailandês feliz mesmo que ele não fosse admitir. — Tá, talvez eu tenha sentido sua falta, feliz? — Era claro que tinha sentido falta dele, mas só falaria aquilo justamente pelo mais novo ter falado primeiro.
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Sentia a quentura do corpo ultrapassar os limites normais, estava morrendo de vergonha por estar ali com seu crush, nem se importava que aquele era o serviço dele, pela primeira vez, estava conseguindo o olhar de perto e falar, apesar de sua vergonha. — Sobre qualquer coisa... — Sussurrou, os dedos entrelaçados entre si, sentia a impotência lhe atingir de novo, como desejava agir como um virgem ridículo; se bem que era o que o Moon era, virgem e ridículo. — Claro... Honey. Me chamo Seungwoo. — Apresentou-se brevemente, dando um passo com toda a coragem que reuniu em seu peito. — Você deve estar me achando estranho, porque foi pago para outra coisa, não quero tomar seu tempo, mas se sair agora... Todos vão notar que deu errado e não posso deixar que saia prejudicado. — E desatou em falar, como se o fato de estar em frente ao outro fosse o menor dos seus problemas. — Você faz isso todos os dias? Depois da cafeteria?
chaosfactory:
Os olhos estavam trêmulos, não sabia se era de surpresa ou de nervoso mesmo já que nunca pensou em encontrar aquela pessoa ali. Era uma surpresa e tanto, sem saber definir como algo bom ou ruim, era algo a se pensar com calma, não quando estava beliscando seu braço esquerdo para ter certeza que não estava sonhando. Coçou os olhos, na tentativa de limpar a visão e notar que estava vendo o atendente no rosto de outra pessoa, de tanto pensar nele, mas não ocorreu. Era real. Seu crush estava bem ali. — T-tudo bem… — Gaguejar já estava sendo impossível, agora que sabia ser tudo real. O corpo congelou com a aproximação, tentando olhar apenas para o rosto masculino e não para o restante, porque já estava hipnotizado o suficiente para falar ou fazer qualquer coisa, se seu foco fosse total, ah, era óbvio que faria alguma besteira. — Er… É que… Eu. Eu. Sabe. — As palavras escaparam de sua boca, o toque pareceu ser o culpado, por um momento, Seungwoo estava esquecendo até de como se pensava. — Também gostei… Pelo menos, estou conseguindo falar com você. — Uma frase saiu inteira, tudo porque estava com os olhos fechados, evitando contato para conseguir falar de verdade. — Sei que meus amigos estão por trás disso, eles continuam com essa bobagem, mas nós podemos não fazer nada? Só conversar está bom… Eles não precisam saber…
Não podia evitar de achar aquela surpresa de encontrar o bonitinho do café bem ali perto de si e com os amigos pagando por si, provavelmente ninguém sabia daquilo ou até mesmo esperava que o atendente fofo sorridente agisse daquela forma longe da vista de outras pessoas. Taeha analisava o rosto masculino ali de perto, era ainda mais bonito do que visto a míseras mesas de distância e ele se sentiu com uma vontade de poder beijá-lo naquele instante, mas não poderia estragar o momento fofo dele sem saber o que dizer, perdido nas próprias palavras. Só que o homem não negava a surpresa em relação a só quererem conversar. — Oh… Okay. — Honey então se afastou para deixá-lo mais à vontade, as mãos se encontrando então atrás do seu corpo que balançava um pouco para frente e para trás, completamente diferente da pessoa que se aproximou do outro à poucos instantes. — E sobre o que quer conversar? Aliás, acho que não sei o seu nome. Para o caso de não saber o meu aqui eu sou Honey.
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Os olhos arregalaram, talvez estivesse aliviada por ele não compreender ou, quem sabe, tivesse esquecido o que ocorreu consigo, ia ser bem melhor. — Paguei o maior mico na água, vai que alguém viu! — Cruzou os braços e buscou manter a voz baixa, não sabia se alguém prestava atenção neles, mas não precisava que ninguém soubesse o que tinha passado no outro dia. — Você não me parece descansado mesmo... — Observou com um sorrisinho, as mãos nas costas para esconder o nervosismo. — Deve ter acordado cedo, certo? — Se tinha entendido bem, o que os tios tinham lhe explicado, os pescadores iam cedo para o mar e o garoto parecia ir junto, então tava explicado porque parecia tão cansado. A resposta a positiva a fez sorrir ainda mais, desviando o olhar pela vergonha, sabia que podia receber um 'não', nem passou em sua cabeça que receberia um 'sim'. — Não sei, nunca cheguei nessa parte... — Confessou e ao notar o que tinha dito, tampou a boca de imediato. — Quer dizer! Quando você está livre? Tenho todo o tempo do mundo para sairmos. Não quero te atrapalhar também.
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A coragem para se aproximar já estava se esgotando, porque faltava pouco para sair correndo para casa. Suas paixonites nunca iam para frente, porque além de perder o interesse, Effie não falava com os rapazes, apenas os observava só que ia soar muito rude se não agradecesse aquele que a salvou. — Ainda assim… Eu preciso agradecer! — Rebateu baixinho, um pequeno sorriso pintando os lábios rosados. — Claro… Estou muito bem, depois de vencer a vergonha de sair na rua. E você? — Um risinho escapou. Infelizmente teve medo que tivessem visto seu mico, logo não queria sair na rua até sentir que todos tinham esquecido, mesmo que apenas os primos tivessem presenciado sua cena vergonhosa na água. — Sei que isso vai parecer estranho, mas você não quer sair qualquer dia desses? Quero agradecer, de verdade, pelo o que você fez… — Sugeriu, as bochechas ganhando, novamente, a coloração avermelhada por tamanha vergonha; nem sabia de onde tinha tirado tanta coragem assim. — Não se sinta obrigado a aceitar também… Foi só uma ideia…
Minjae guardou o peixe e tampou a caixa logo em seguida para poder voltar sua atenção para a garota, ainda que achasse que aquele não era lá o momento mais propício por estar fedendo a peixe. — Vergonha de sair na rua por que? — O questionamento era sincero porque ele realmente não havia entendido aquilo. — Eu estou bem, meio cansado, mas estou bem. — Sorriu levemente porque estava acordado desde antes o sol nascer e não tinha tido nenhum intervalo direito do trabalho, seu pai pegava pesado demais consigo. E o rapaz pareceu precisar de segundos para processar a pergunta que ela havia lhe feito. Era a primeira vez que uma menina lhe convidava para sair e ele não podia estar mais bobo por aquilo. — Q-quero sim. Quando a gente pode? Quero dizer… Quando quer sair?
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Piscou algumas vezes, as partes divididas dentro de si, porque era um ômega falando mais alto consigo e essa era uma das coisas que nunca aceitava, mas também tinha o pedaço de que o cio falava mais alto e o rapaz estava querendo se proteger. Insik devia pensar melhor, era um alfa desconhecido e falando aquelas coisas, se fosse um ômega, com toda a certeza, não acreditaria em uma palavra. — Aqui é perigoso pra qualquer um. — Rebateu de uma vez, não sabia como achavam ali seguro, qualquer um podia chegar e fazer o que bem desejasse. Tentaria lembrar de falar com o pai sobre aquilo, era um território de sua matilha, algo tinha que ser feito, antes que uma tragédia acontecesse. — Olha... Se eu fosse te atacar, já teria o feito, pense nisso. Não tem motivos para... — Os olhos fecharam de imediato, o cheiro ficando mais forte e, praticamente, fazendo seu lobo se remexer, nem conseguiu terminar sua fala. Era loucura. Ele não ia conseguir segurar por muito tempo e se tornaria um alfa babaca, como todos os amigos e conhecidos. Os braços estavam apoiados na borda, prestes a erguer o corpo para sair, quando escutou o rapaz e tudo pareceu travar. Queria ajudar, mas não ia conseguir se controlar e só pioraria tudo. — E agora... O que eu faço? — O questionamento foi mais para si do que para o outro, as unhas fincando no chão de imediato sem saber o que fazer, não podia sair dali, o cheiro lhe confundiria, mas também não podia deixar o outro exposto. — Você consegue correr? Por favor, só corre, vão sentir seu cheiro e vai ser terrível... Se esconda. Vai!
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Sua vontade era de mergulhar para dissipar o cheiro em seu nariz, mas podia soar desrespeitoso por estar conversando com o garoto. Era perigoso que ele continuasse ali, os alfas sempre surgiam por ali pela madrugada, os amigos sempre comentavam sobre o local, mesmo que não visitassem com frequência. — Isso não é bom. Você não pode ficar aqui sozinho, ainda mais no cio. É perigoso. — Disse decidido, ignorando todo o trajeto que tinha feito para o deixar a vontade, voltando a borda e apoiando o queixo contra as mãos juntas no solo. — Não vou te deixar sozinho aqui e não importa o que diga. Vou arranjar um lugar seguro e que ninguém chegue, assim você pode ficar até o fim do seu cio… Aqui é perigoso. — A voz era alta, porque não conseguia falar mais baixo que aquilo devido ao que era imposto para si. — Eu vou sair, mas não vou te machucar. Acredite em mim, por favor.
Sangwoon não entendia como um alfa desconhecido parecia preocupado consigo, ainda mais com ele ali à beira do cio. Aquilo era estranho e lhe soava como algum tipo de plano meio errado. — Eu sei que é. — Disse convicto porque não era a primeira vez que tinha um cio ou que ficava sozinho em um lugar daqueles, mais especificamente naquele local. O ômega chegou até a prender a respiração quando o outro se aproximou, mas algo dentro de si vibrou com aquela mínima aproximação. Aquilo era ruim. Muito ruim. — Aqui nunca foi perigoso pra mim, pelo menos não até agora. — Esperava que ele entendesse a indireta. — Por que eu deveria acreditar em um alfa? — Quando o questionamento veio, a primeira pulsação em si do cio veio. Ele já podia sentir um pouco do líquido começando a escorrer sob si. Merda. — Está começando de verdade… P-Por favor, fica aí.
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— Ficar quieta você não quer. — Retrucou. Não queria passar o ano ali, porque a presença da outra lhe irritava de todas as formas, fazia seu melhor para não jogar a bola na cabeça da rival durante os treinos e os jogos, mas agora, as ideias surgiam aos montes e mesmo desejando as realizar, sabia que as coisas ficaram feias para seu lado. — Não é questão de ter moral, é sobrevivência. Mas tudo bem, fique com seu lado, o banheiro, ao menos, tá do meu lado. — Se vangloriou, parando em frente a porta. — Faça bom proveito do seu lado. — Um sorriso surgiu em seus lábios, abrindo a porta para olhar se não tinha nada da outra por ali. Tudo bem que era maldade demais fazer aquilo e mesmo desejando, um longo suspiro escapou de si. — Vai ter que passar na ponta do pé pra não pisar do meu lado, espero que saiba disso.
chaosfactory:
Revirou os olhos, ia ser um longo ano se tivessem que ficar ali para sempre. Se não conseguiam ficar dois minutos sem discutir, em público, imagina em um quarto onde apenas ambas tem acesso integral, em sua cabeça, a treinadora só podia estar querendo uma guerra civil dentro do time. — Que presente de grego e dos piores. — Resmungou, a porta atrás de si sendo encostada com um pouco de força, precisava descontar a raiva em algum lugar. — A irritante aqui é você. E não é como se eu quisesse dividir o quarto com você, o mesmo vestiário já é insuportável o suficiente. — Jogou a mochila na cama livre, estava cansada demais para buscar as demais roupas no antigo quarto, mas só de pensar em ter que aguentar Minah mais um pouco, o cansaço até sumia. — Vamos dividir o quarto. Agora.
Aquilo tudo com certeza era culpa de Nabi, se não fosse por ela lhe tirando a paciência na primeira oportunidade as duas não estariam naquela situação. Não estariam ali tendo de conviver pelo resto do ano como se fossem melhores amigas. — Cavalo de troia é você mesma. — Comentou sem se preocupar ao que continuava a arrumar suas coisas como se a presença da outra fosse nada para si ali. — Eu não sei você, mas o meu lado aqui já está muito bem pego, pode ficar com o outro aí e boa sorte em sua arrumação. Se quisesse ter alguma moral teria chegado cedo no quarto.
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— Mas nos tratam como meros produtos, prontos para eles usarem como bem desejarem. — Suspirou, os punhos cerrados. Sua vontade era de socar cada um daqueles caras abusados, nem só os que mexiam com Nari, mataria todos os caras que mexiam com suas colegas de trabalho. — Vou esperar ansiosamente. — Riu baixinho, apesar de ter imaginado a cena diversas vezes e, quem sabe, até ter sonhado com a visão, mas era algo que a moça não precisava ficar ciente. — Prometo que não vou, pode confiar. — Exibiu seu melhor sorriso, a encarando tão de perto e estava se sentindo no paraíso, ia conseguir sair com a mulher mais bonita do mundo ao seu lado, como se fosse sua. Hajun estava no paraíso mesmo e se fosse um sonho, não queria acordar nunca mais. Usando a saída dos fundos, foi rápido em abrir a porta para que passassem e a brisa da noite os tomasse, ao menos, estava tudo agradável. — Quando eu disse que era perto, não estava brincando. Tá vendo aquela luz ali no fundo? É ali. — Apontou para o toldo azul no fim da rua. — É um lugar escondido, assumo, mas garanto que tem o melhor lanche que já comi! E se o cara gostar de você, ainda ganha complementos extra.
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— Isso é culpa dos outros locais, eles colocam que os garotos e garotas são dos clientes, então chegam aqui e não respeitam a política. — Revirou os olhos, não era a primeira vez e nem a última, porque tinham sorte de trabalhar no lugar que respeitava, um pouco, os funcionários e não davam carta branca aos clientes, mas muitos passavam dos limites por estarem acostumados com outros locais, o que irritava Hajun em muitos níveis. — Ia adorar te ver com um canivete, deve ser sexy. — Seu tom era de brincadeira, mesmo que não fosse realmente. Era bom em mascarar seu interesse na amiga de trabalho ou não, acreditava ser bom, mas muitos já tinham comentado sobre a forma que olhava a moça, não tinha culpa, era apenas um homem apaixonado. A ter aceitando o convite foi o suficiente para levantar rapidamente e ajeitar a roupa, não ia se trocar já que tinha um turno extra e não curtia perder tempo. — Conheço um lugar ótimo! E é aqui perto, tem o melhor sanduíche da região, pode acreditar.
— É quase aquela política de que o cliente que tem razão, pelo amor de Deus, somos pessoas não produtos. — Nari era tão revoltada quanto ele sobre aquele assunto, talvez fosse até mais por ser mulher e as coisas sempre pesarem para o lado feminino, visto que os homens que tendiam a ser a pior espécie. — Um dia que sabe eu não te mostre. — Um sorriso somado a uma piscadela foram direcionados à ele e ela até tinha pensado em mostrar para ele, mas com Hajun ali sentado ainda no sofá não teria nada de tão sexy assim e ela iria parecer - no mínimo - uma psicopata. — Estarei confiando em seu bom gosto, não me decepcione. — Brincou ao que se aproximou dele, já encaixando o braço no dele e começando a arrastá-lo para fora dali pelos fundos. Queria sair do trabalho o quanto antes para não precisar ver nenhum cliente filho da puta.
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E aquilo não diminuía o fato de que o Im devia ter questionado, foi um erro e que se contasse para sua irmã, com toda a certeza, levaria uma bronca daquelas. — Não se preocupe, ela está bem e faz um tempo. — Deu de ombros, não era mais um assunto delicado, no fim de tudo, o pior tinha passado e todos estavam se adaptando bem, principalmente ele, que faria de tudo por sua garota favorita no mundo. — É um prazer, Dohyun. Me chamo Hyoshin. — Apresentou-se brevemente, olhando em volta. — Você não se machucou mesmo? Precisa de ajuda?
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— É exatamente isso… Ninguém me explicou e nem me toquei em perguntar mesmo, porque foi um detalhe que passou despercebido. — Confessou um tanto envergonhado, devia ter ir atrás, foi um erro de sua parte só que nunca passou por sua cabeça que estariam, de verdade, no mesmo espaço. — Não se preocupe… Não foi nada, nem podia deixar que se machucasse assim. — Sorriu minimamente, foi apenas seu instinto protetor apitando. — Ah isso? Minha irmã sofreu um acidente e acabou ficando surda, então a família toda aprendeu para se comunicar com ela. Enfim, você está bem mesmo?
— Está tudo bem, nem era sua obrigação procurar sobre. — Dohyun nem pensava demais sobre aquilo, principalmente se dado ao fato de que nem todos os funcionários entenderiam sua contratação. Muito menos se preocupariam consigo de fato. Quando ele falou sobre sua irmã, não pode deixar de se sentir meio mal. — Sinto muito por ela. Estou sim, obrigado de verdade por me salvar. Eu sou Dohyun, pra caso não tenha sabido ainda meu nome.
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