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not-angeleyes​:

∴ ───’ Angelic tinhas muitas lembranças de suas viagens para a França para visitar os avós, mesmo que tais lembranças sempre parecessem distantes demais, quase como se estivesse borradas, ela atribuía isso a pouca idade, e se apegava a tais memórias como se fossem tudo para si. E talvez por isso, as vezes se sentisse um pouco presa em Storybrooke, ela amava aquela cidade, mas era quase como se algo estivesse faltando, uma grande aventura, um grande amor, era só uma sensação esquisita que sentia vez ou outra, mas que parecia ser se intensivado desde os últimos acontecimentos. Os pensamentos da loira foram interrompidos quando a voz do xerife chegou a seus ouvidos, fazendo com que balançasse a cabeça e voltasse ao mundo real. - “Realmente, foi muita coisa para uma noite só. E parece estranho demais que essas coisas não estejam conectadas.” - comentou movendo os ombros e dando um suspiro demorado. - “Parece que nunca nada acontece por aqui, e quando finalmente aconteceu, foi tudo de uma vez.” - 

“My thoughts exactly!”    Apesar da veemência com que assentiu às palavras da outra, Chris ainda ficava muito pensativo sobre tudo aquilo.    “Fica meio complicado tentar decifrar a ligação de tudo isso, mas todos já estamos trabalhando pra entender o que diabos aconteceu aqui nesses últimos dias. Não deu nem tempo de processar direito a informação de uma coisa, porque logo na sequência aconteceu outra. É simplesmente fantástico o jeito que Storybrooke pode surpreender os próprios moradores, né?”

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“Honestamente...”    Começou, dando um suspiro alto seguido de uma risada bem humorada.    “Eu não lembro, porque ‘tô esperando você me contar algo importante... Você tem pulga ainda? Se sim, acabamos nossa conversa bem aqui mesmo.”    Fez menção de se afastar dela, claramente brincando.    “Não quero ter que raspar meu cabelo pra me livrar das pulgas.”

Carly já estava há uns 10 minutos tagarelando sem parar, já havia contado a história de quando teve que dar banho em um labrador cheio de pulgas e chegou em casa com pulga até a orelha; sobre a vez que arrotou num primeiro encontro… Até que ela, finalmente repara que a pessoa a sua frente estava sem falar a um bom tempo. - “Qual foi sua pergunta mesmo?” -

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Desde que havia começado com aquela rotina policial, com a qual não estava tão acostumado e também não lhe apetecia, Christopher tinha aprendido uma única coisa: café sempre seria seu melhor amigo para todas as horas. Para lidar com todas aquelas pessoas que não pareciam satisfeitas com nada e que também tinham uma concepção de Storybrooke bem diferente da dele, era estressante, principalmente porque não podia apenas ignorar alguém se ele era o xerife da cidade. Quando estava bebericando um gole de seu café, escutou uma voz conhecida e olhou imediatamente. Primeiro soltou uma risada baixa pelas confusões dela quanto à maneira de falar com ele, porque achava completamente descartável tais atitudes formais; depois, apenas engoliu um pouco antes de respondê-la.    “Estrada secreta?”    Ficou claramente confuso, pois não parecia se recordar disso.    “Não existe estrada secreta, até onde eu sei. Só a estrada principal, apesar de muito longa, mesmo porque não teria como construir uma estrada... secreta. Mas por que a pergunta?”

“chris- xerife!” ola atravessou a rua ao ver o homem passar pela outra calçada, torcendo para que ele não tivesse ficado assustado com o grito repentino. tinha algumas perguntas a fazer, e o xerife era a pessoa mais acessível de storybrooke que poderia saber as respostas. “eu não sei se você‐ o senhor pode ou vai saber responder, mas deixa eu perguntar: realmente fizeram uma estrada secreta pra storybrooke? sabe de algo sobre isso, @charmingdavies?”

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⋅ ✨ ❛ —— 𝑻𝑬𝑳𝑳 𝑴𝑬 𝑯𝑶𝑾 𝑻𝑶 𝑺𝑻𝑶𝑷 𝑻𝑯𝑰𝑺 𝑭𝑬𝑬𝑳𝑰𝑵𝑮 𝑺𝑷𝑹𝑬𝑨𝑫𝑰𝑵𝑮 ;

Christopher acreditava que tudo tinha um propósito. Não sabia como e nem porque, mas dentro de si acreditava inconsolavelmente que tinha muito mais na vida que se podia imaginar. Acreditava, também, que seu destino estava ligado à Storybrooke e tudo por conta de uma sequência de pensamentos e sonhos deveras estranhos. Parecia tão real que chegava a ser humilhante sentir aquilo, pois sabia que era uma sensação com a qual não queria ter que lidar.

De onde havia tirado o rosto de Agnessa dentre tantos outros, não sabia ao certo e também tentava evitar tais pensamentos para não se enrolar muito. Christopher não tinha tempo de sequer encucar com o motivo daquilo, mas era de certo reconfortante sonhar. Estranho, mas reconfortante.

Tudo envolvia um sentimento gostoso de carinho, um amor que era tão grande que chegava a transbordar. E não por ela, ah!, não... Mas sim pelo bebê que segurava. Quando estava fora de si, fora daqueles sonhos, o xerife imaginava que era uma maneira de replicar para si, de um jeito completamente bizarro, o amor que seus pais sentiam um pelo outro e que, assim, fez com que desse vida à ele. Pois, só assim para fazer sentido ter Agnessa, ele e um bebê nos braços. 

Era uma memória muito feliz, no entanto. Quer fosse real ou não, por mais absurda a ideia que fosse, ele não conseguia desvencilhar daqueles sonhos. Sentir a mão do bebê envolver um de seus dedos, de tão pequenino que era, parecia deixá-lo feliz, visto que sorria largo. Mas no instante em que seus olhos se direcionavam para a morena que segurava a criança, uma névoa nublava aquelas imagens e Christopher voltava à realidade de novo. Tinha tantas perguntas para si mesmo... Nenhuma, entretanto, parecia ter resposta. E talvez por um tempo se isolasse de tentar respondê-las.

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lai-jy​:

   ‘ Apesar de admitir que as coisas estão viradas de ponta cabeça, Junyi também tem que falar que está se divertindo a beça. Como apontado pelo próprio xerife, aquela cidade não tinha nada muito especial, e todos os acontecimentos interessantes vindo em uma só noite deixavam o chinês quase que pulando de emoção, finalmente algo que valha a pena! Uma fofoca quentinha! “Discordo de você quanto a essa para de furto de pão, to ligado que acontece mais disso pela cidade, só que cê num deve estar fazendo seu trabalho direito. Longe me mim criticar né, mas sabe que– Bom, não é da minha conta, claro.” Depois de abrir a boca e falar muito mais do que devia, Junyi oferece um daqueles seus sorrisões, como se não tivesse dito nada demais. “O foco é a maluquice que essa cidade virou hoje, e eu a-do-rei. Gente nova no pedaço, caos, trevas, destruição, tudo que eu gosto, eita que finalmente vai ter uma manchete que presta no jornal.”

“Meu Deus...”    Christopher até engasgou nas próprias palavras quando o outro comentou sobre ele não estar fazendo seu trabalho direito. É, se ele não fosse tão responsável, quem sabe nem quisesse estar no cargo de xerife para começo de conversa. De qualquer forma, fez uma careta feia e prosseguiu.    “Bom, eu cheguei aqui há quase um ano, não sei quantos pães os moradores daqui podem roubar... Na verdade, pra quê roubar pão?--”    Se interrompeu rapidamente depois que começou aquela conversa, pois haviam desfocado totalmente do princípio.    “Vai ser ótimo pros fofoqueiros de plantão, pelo que vejo.”    O comentário foi mais uma indireta -- bem direta -- do que simples falas. Aquilo, todavia, fez Chris rir.    “Você deve adorar quando acontece esse tipo de coisa por aqui, né? Deve ser entediante, às vezes.”

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Para quem achava Storybrooke uma merda, até que parecia mais interessante de repente. Christopher não nutria muito carinho pela cidade, porém com os últimos acontecimentos era praticamente impossível ignorar que sentia de novo o quentinho de quando estava no exterior exercendo sua profissão de verdade, não sendo somente um xerife qualquer de uma cidade pequena e até que um pouco chata. Se comparado a cidade grande, Storybrooke perdia feio... Claro que era óbvio isso, mas sempre tratava de reforçar mentalmente, ainda que pegasse apreço por cada um dali.    “Um fugitivo da ala psiquiátrica, um acidente de carro numa cidade pacata, uma garota nova em muito tempo que ninguém nunca nem viu... Você já viu Storybrooke ser tão caótica em uma só noite assim? Acho que o máximo que consegui nesse tempo todo como xerife foi um furto... De um pão... Que nem furto foi! Só tinham esquecido de dar a notinha da compra pra pessoa. Dá pra acreditar?”

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⋅ ✨ ❛ —— 𝑰𝑻'𝑺 𝑨 𝑴𝑨𝑫 𝑾𝑶𝑹𝑳𝑫; w/ @thebeautysleeps​ @waittwhat​

Já fazia um tempo desde que tinha sentido aquele tipo de coisa dentro de si; de se importar verdadeiramente com alguém a ponto de estar interessado. A última vez foi quando estava fora de Storybrooke, mas daquele jeito era bem diferente... Já era como se existisse algo nele que quisesse proteger a todo custo aquela menina, sem sequer saber quem era ela. Provavelmente depois dali faria uma checagem muito minuciosa sobre os moradores da cidade, única e simplesmente por estar curioso sobre ela. Claro, poderia fazer perguntas depois que todos estivesse mais tranquilos e descansados daquela noite cheia, mas por enquanto faria seus estudos rápidos para, pelo menos, conseguir dormir de noite --- do contrário morreria pela curiosidade. 

Seus pensamentos só foram cortados imediatamente com a abrupta proximidade de duas pessoas já conhecidas, mas cujas atitudes destoavam totalmente de como elas normalmente eram. Christopher se despediu de alguns colegas de trabalho e então virou para fitá-las, claramente confuso.   “E vocês, precisam de ajuda em alguma coisa ou...?”