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Tem gente que sente e foge.
Tem gente que sente e fica.
Eu fico. Sempre fiquei.
E ele… bom, ele corre. Mas não de mim. Corre daquilo que sente quando me vê.
Acho bonito quando ele tenta disfarçar — como quem passa um pano nos próprios olhos e finge que não enxerga a avalanche prestes a cair. Mas eu vejo. Eu sempre vejo. Eu sou aquela que vê no escuro, que enxerga o que ninguém confessa, que sente o que os outros enterram.
Eu amo com escândalo. Com intensidade. Com todas as cores que existem, e até com as que não foram inventadas ainda. Amo com barulho, com riso solto, com olho cheio de lágrima e alma gritando: “vem”.
Ele ama em silêncio.
Ou, talvez, ele ama e morre de medo disso.
A verdade é que eu já abracei minha intensidade. Virei casa dentro do furacão. Me orgulhei do caos bonito que sou — porque ele é puro, verdadeiro, inteiro. Eu aceitei ser amor que transborda.
E ele? Ele ainda acha que amar muito é se perder.
Talvez seja. Mas e daí?
Se perder em alguém também pode ser o caminho mais bonito de se encontrar. Mas isso ele ainda não entendeu. Ele acha que vai se dissolver em mim.
Mal sabe que comigo, ele se reconstruiria.
Sabe, às vezes eu penso que eu sou só o espelho. Não sou eu que assusto.
É o que ele vê quando me olha — a chance de mudar, de amar de verdade, de largar a armadura.
E é disso que ele foge. Da vida que começa quando a defesa cai.
É que ele ainda não entendeu que amar com coragem não é um risco.
É um privilégio.
Mas eu espero. Não com o corpo parado, não com o coração na mão.
Eu espero vivendo.
Eu espero dançando a minha própria intensidade.
Porque amar, pra mim, nunca foi um susto.
Foi sempre um chamado.
E ele… ainda tá aprendendo a ouvir.
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Eu não disse nada.
Não perguntei por que você sumiu,
Por que você me deixou falando com o silêncio de novo.
Eu apenas fiquei ali. Presente.
Como quem ama sem pedir autorização.
Mas não se engane.
Estar ali não era sinônimo de fraqueza.
Era coragem. Era amor queimando com elegância.
Você me olhou como quem esperava uma cobrança.
Mas eu não cobrei. Eu já tinha aprendido que o que vem forçado não é amor.
É dívida.
Você tentou manter a pose,
fingiu que estava tudo bem.
Mas eu te vi. Vi o caos por trás dos seus olhos.
Você me viu também,
Mas não teve peito de ficar.
E o pior de tudo é que… Eu não te culpo.
Eu só queria que você soubesse o quanto doeu ter que fingir que estava tudo bem, também.
Doeu sorrir quando o que eu queria era gritar.
Doeu não dizer “fica”, porque eu sabia que você não ficaria.
E mesmo assim… Eu continuei ali.
Com o peito em brasas, mas de pé.
Porque eu sou essa mulher.
A que sente, a que sofre,
Mas que ama com a dignidade de quem não se apaga.
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Hoje acordei com o coração pesado, e por um segundo achei que fosse só saudade minha. Mas algo no ar me disse que era mais — era ele.
Era o mesmo nó na garganta, a mesma ausência que ecoa quando a gente sente falta de casa.
Somos como dois espelhos que se recusam a se encarar… mas que vivem refletindo um ao outro, mesmo de costas.
Eu sinto. E sei que ele também.
Porque quando o meu peito pulsa, o dele responde.
Somos laço, mesmo nos desenlaces.
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Se eu pudesse te olhar nos olhos agora, eu diria que tenho medo, mas que também tenho a coragem de enfrentar esse medo, e poder seguir esse caminho que a vida me colocou de volta. O caminho de volta até você. Eu queria poder expressar exatamente o que eu sinto por você, eu queria que você pudesse entender que todas as vezes que eu estou contigo, meus demônios internos se calam, adormecem, e tiram um descanso, porque sabem que estão seguros. Eu queria poder te dizer que seus olhos são o par mais bonito que eu já vi na minha vida. Esses castanhos esverdeados que quando me olham, ficam em brasas, alaranjados, acesos, como se eu fosse uma estrela solta no Universo que irradia luz… Mas sei que é um brilho de desejo, por tudo que eu represento pra você. Eu odeio, ODEIO demais esses seus silêncios, porque tudo fica barulhento demais quando você se cala. Os meus demônios acordam, em rebelião, pedindo explicações que eu nem sei o que explicar. Eu queria que você pudesse entender… Eu escrevo porque você existe, mesmo nos seus silêncios, você existe. Às vezes eu acho que o que a gente viveu nunca acabou. Só ficou suspenso no tempo, como aquelas músicas que param bem no meio do refrão, deixando o silêncio falar por uns segundos. Silêncios… Sempre eles. Você sabe — ou talvez não —, mas os seus silêncios falam tanto comigo quanto suas palavras já falaram um dia. E é isso que mais me dói. Eu escrevo porque você ainda existe. Existe nos detalhes que ninguém vê. Existe quando o vento muda de direção e, sem perceber, me sopra lembranças do dia em que você me olhou como quem v�� o mundo inteiro num só corpo. Existe quando eu passo por aquele lugar onde você me contou um segredo qualquer e, por segundos, eu fui o seu refúgio. Existe nas madrugadas em que eu acordo do nada com o seu nome na garganta, mas me calo — como você se calou. E mesmo com todos os meus medos, eu ainda guardo coragem. Coragem de seguir esse caminho que me devolve, uma e outra vez, e mais uma vez, até você. Porque tem amores que a gente não escolhe esquecer. Tem encontros que nem o tempo consegue apagar. E tem cartas que a gente escreve não pra serem lidas, mas pra lembrar que, sim, aquilo tudo foi real. Que você foi. Que nós fomos. E talvez ainda sejamos.
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Existe um tipo de espera que corrói. Ela não é feita de segundos, minutos ou anos, mas de pequenas mortes diárias. De promessas não ditas, de sinais que nunca se concretizam. De esperança que teima em não morrer, mesmo quando tudo aponta para o contrário.
Eu sei como é viver nesse espaço entre a dúvida e a certeza. Sei como é segurar o fôlego esperando que, dessa vez, finalmente seja eu. Sei como é acreditar que talvez, só talvez, o tempo tenha sido necessário, que agora as peças finalmente vão se encaixar. Que agora, depois de tanto, serei escolhida.
Mas nunca sou.
E isso cansa. Não de um cansaço físico, mas de um cansaço da alma. Um cansaço de sempre ser a quase, de sempre ser a possibilidade que nunca se torna realidade. De esperar por uma decisão que nunca vem, enquanto vejo a vida que planejei contigo, seguir sem mim.
Foram 16 anos. 16 anos esperando por algo que talvez nunca tenha existido além da minha esperança. 16 anos me moldando para caber em um espaço que nunca me foi dado. 16 anos querendo ser suficiente para alguém que nunca quis me escolher.
E agora, depois de tanto tempo, percebo que sou eu quem precisa fazer uma escolha. Porque eu não posso mais esperar. Não quero mais. Não mereço mais isso.
Eu mereço ser escolhida. Mereço ser amada com a mesma intensidade que amo. Mereço alguém que eu não precise perguntar a mim mesma se sou a escolhida, porque tudo que enxergo é a dúvida de suas entrelinhas. Eu não mereço dúvidas!
E se não for contigo, então que seja com outrém. Mas nunca mais na incerteza. Nunca mais na espera. Nunca mais no quase.
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A Princesa e o Tempo
Eles estavam prestes a se despedir. Após longos meses sem que pudessem se ver, finalmente eles conseguiram ter um tempo para eles. Mas apesar de tudo, era uma manhã de domingo tranquila, e ela estava ali, aninhada no colo dele, como se o mundo inteiro coubesse naquele instante. O tempo parecia desacelerar quando estavam juntos, como se o relógio, cúmplice silencioso, respeitasse o espaço entre os dois.
Os dedos dele passeavam distraídos pelos cabelos dela, como quem acaricia um pensamento ainda não dito. O silêncio confortável entre os dois era preenchido por uma leve respiração e pelo som das batidas do coração, quase audíveis na quietude do momento.
O calor do corpo dele era um refúgio, e a forma como ele agarrava uma de suas mãos às mãos dela, tinha algo de protetor, de pertencimento.
Então, sem aviso, ele a segurou nos braços, como os príncipes dos contos de fadas seguram suas amadas. Os olhos dela se arregalaram, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele a olhou fixamente, seus olhos esverdeados ficando alaranjados na hora, ele sorriu de lado e murmurou:
— Hmmmm… Minha Branca de Neve.
Ela riu, surpresa.
— Do jeito que eu tô agora, tô mais pra Bela Adormecida... — brincou, sentindo o peso da própria preguiça depois de um final de semana intenso ao lado dele.
Ele inclinou a cabeça ligeiramente, como se ponderasse a resposta, e então disse, sem hesitar:
— Você pode ser a princesa que quiser. Você é linda como todas elas.
Aquelas palavras a pegaram de surpresa. Não era apenas um elogio, não era apenas uma brincadeira. Era uma verdade que ele dizia com naturalidade, sem pensar demais, mas que carregava um significado imenso.
Ela quis responder, quis dizer algo espirituoso para quebrar o momento, mas nada pareceu à altura do que sentia. Pela primeira vez, desde que se conhecem, ele conseguiu a desarmar.
Ele não era de muitas palavras sobre sentimentos, mas quando falava, era assim, sem aviso, sem grandes declarações — apenas verdades simples, jogadas no ar como se fossem parte do óbvio.
E talvez fossem.
Ela ficou ali, olhando para ele, sentindo o coração desacelerar num ritmo seguro. Queria guardar aquele momento, e o jeito que ele a olhava, a sensação era que, de alguma forma, eles pertenciam um ao outro, mesmo sem precisar nomear o que eram.
Ele voltou a afundar os dedos nos cabelos dela, distraído. O mundo lá fora continuava girando, o tempo correndo como sempre, mas ali, entre eles, tudo parecia suspenso.
Porque, naquele instante, ela não era só uma princesa qualquer. Ela era a protagonista de uma história que, aos poucos, estava sendo escrita.
E, talvez, só talvez, ele também estivesse começando a perceber isso.
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Seja a minha melodia,
Porque eu sei que sou sua poesia.
Faça de mim sua canção,
Que eu faço de ti minha composição.
Se permita me amar,
Porque eu me permiti em ti me perder de amor.
Deixe seu coração tramar
Sua próxima e longa história comigo sem temor.
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Um dia, eu te conto o quanto eu acho seus olhos lindos. E como eu vejo o esverdeado dando lugar ao alaranjado de brasas quando você me olha.
Eu me perco nesses seus olhos. Quando eu os encaro, é como se eu pudesse ter todas as respostas que eu preciso sobre nós. Seus olhos são janelas para o oculto, sobre coisas sobre você que nem você sabe da existência.
Quando te olho agora, não vejo apenas o homem que eu conheci, mas o homem que o tempo construiu, que a espera modelou com suas marcas e ausências. Eu vejo as sombras que ficaram, e que só se dissiparam quando pude te tocar de novo. E eu sei que o que sentimos, embora intenso, ainda é como um fio de esperança, um mistério a ser desvendado, construído no presente, mas que ainda carrega as cicatrizes de tudo o que já foi, ou não foi
Um dia, eu te conto o quanto eu adoro como somos conectados, e como nos encaixamos bem. As vezes, parece que somos peças complementares de um quebra-cabeças montado pelo Universo.
Há uma dor no passado que ainda me visita, mas no calor do teu toque, ela parece se aquietar. Cada vez que você me toca, é como se estivéssemos tentando preencher os espaços vazios entre nós, aquelas lacunas de tempo que ficaram no ar. E mesmo sabendo que algo muito forte já aconteceu, eu sinto que o nosso 'agora' ainda está começando a nascer, como um fogo que não se apaga, que precisa de nós para continuar queimando.
E quando você me toca, eu sinto que é como se você sempre soubesse o que fazer comigo. E não é porque nos conhecemos há muito tempo. Eu senti isso desde a primeira vez. Era simplesmente como se fôssemos, de fato, um encaixe perfeito.
Quando eu pude sentir seu toque depois de dez anos, era como se tempo algum tivesse passado entre nós dois. E tudo que estava errado, pareceu se acertar quando pude sentir seu calor.
Um dia, eu te confesso o quanto eu sou perdidamente apaixonada pelos detalhes do qual você é construído. E como eu sempre fui.
Eu consigo ver seus defeitos, e não me importo com eles. Eu vejo suas qualidades, e eu sinto que a falta de palavras é tanta quando eu tento exprimir minha admiração, que eu tenho vontade de explodir.
Me explodir, jorrando os sentimentos que meu coração guarda de você, pois já que as palavras não conseguem os descrever, quem sabe você sentindo o que eu sinto, talvez fique claro o que eu sinto por você.
#autorias#liberdadeliteraria#mentesexpostas#pequenosautores#pequenosescritores#projetosautorais#brasil#cronicas#pensamentos#declarações
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Você é um poema que o Universo escreveu, para que eu pudesse me inspirar
a escrever
sobre você, por todos esses anos.
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Eu te escrevo em letras perdidas.
Num português indecente mascarado de poesia.
Tu me escreve em toques.
Em dedilhados vorazes,
Que me roubam a decência mais pura
E me fazem perder a pose.
Ambos fazem poesia pelas pontas dos dedos.
Eu transformo palavras em melodia.
Tu me convida à dançar a tua coreografia.
E juntos cantamos sempre a mesma música.
(Ópio Plutônico)
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Existem alguns detalhes sobre você, que eu havia me esquecido, e quanto eu mais te encontro, mais me encanto sobre esses detalhes.
Eu sempre me lembrei de seus olhos esverdeados, ou de como suas veias saltam seus braços e eu acho uma das coisas mais sexy em você. Eu jamais me esqueci do seu senso de humor, ou de como você simplesmente sempre soube "o que fazer" comigo. Em contrapartida, sua voz, por exemplo, era algo que eu não me lembrava muito bem.
Quero dizer, eu me lembro de como você fala, quando estava empolgado, quando tinha epifanias, quando estava chateado com alguma coisa... Mas eu definitivamente, havia me esquecido do timbre da sua voz.
E agora que estamos "juntos" novamente, é um detalhe sobre você, que está fazendo-me encantar por você. Tudo de novo. Não que esse encanto já não existisse, caso contrário, não teria te procurado até no inferno pra te achar, mas são pequenos detalhes que estão me encantando. Eu nunca tinha reparado antes que eu gostava da sua voz.
E me encantar mais por você é perigoso demais pra mim... Principalmente agora que eu vejo que você é o meu "after all this time?", e que eu já me contentei com o fato de que talvez, nessa vida, nós nunca seremos, de fato, "nós".
Eu não quero criar expectativas, eu só quero curtir que você está de volta.
...(Você me mandou um reels sobre um assunto que eu gosto enquanto eu escrevia isso aqui)
#autorias#liberdadeliteraria#mentesexpostas#pequenosautores#pequenosescritores#projetosautorais#cronicas#pensamentos#brasil#declarações
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Os demônios que habitam dentro de mim
Se calaram quando te reencontrei, enfim.
Foi como se em rebelião, estivessem esperando
A distância e silêncio entre nós se encerrando.
As brasas do que sinto por você queimaram
No momento que nossos corpos se reaproximaram.
Eu percebi a mesma coisa acontecendo em seu olhar,
Em que todos esses anos, estavam a me procurar.
Não importa quanto tempo nós nos afastemos,
O Universo sempre arranja um jeito
Que de tempos em tempos, juntos fiquemos.
São agora, dezesseis anos de idas e vindas
E o que sinto por você, é meu tormento:
Uma paixão; ardente, que jamais findas.
-Soneto para Renan-
#autorias#liberdadeliteraria#mentesexpostas#pequenosautores#pequenosescritores#projetosautorais#soneto#brasil#pensamentos#declarações#carteldapoesia#poesia#poemas
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Após dez anos de um longo silêncio, lá estávamos nós, frente a frente.
Você contando os absurdos da sua vida nesse meio tempo que ficamos sem se falar, eu contando os meus, fazendo uma terapia de mão dupla.
Também demos boas risadas contando sobre como começamos a perceber que não éramos neurotípicos, e que nosso diagnóstico tardio, uma pedra no sapato para ambos, foi muito mais liberator do que crítico.
Mas não estávamos nos encontrando apenas para conversar. Nunca foi somente para conversar. E pela primeira vez, te percebi nervoso e inseguro, assim como eu também estava. Afinal, dez anos haviam se passado.
E então, aconteceu. Você me beijou, e foi como se tivesse sido ontem a vez anterior que pude te ter comigo. Após dez anos de tempestades dentro de mim, repentinamente, fiquei em paz. E de alguma forma, eu pude sentir calmaria em você.
"É bom, né?" - eu te perguntei enquanto nos beijávamos.
Você sorriu e suspirou, ainda de olhos fechados, incapaz de pensar em uma resposta, apesar dela estar estampada em seu rosto.
É uma pena que você seja o amor da minha vida, mas não o amor pra toda vida... Entretanto, hoje eu aceito que seja assim; o amor de tempos em tempos da minha vida.
E se dessa vez não der certo de novo, quem sabe, talvez, na próxima vida, eu não tenha o privilégio de ter você pra toda a vida.
#autorias#liberdadeliteraria#mentesexpostas#pequenosautores#pequenosescritores#projetosautorais#cronicas#pensamentos#declarações#brasil#amor#prosa#atemporal
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Eu me lembrei do motivo pelo qual é fácil se apaixonar por você toda vez que te encontro.
Estar contigo ao meu lado essa noite me fez perceber que será inevitável o sofrimento, mais uma vez, de perceber que repentinamente, não vamos mais nos ver.
Que vamos ficar distantes e separados por meses, talvez até anos, novamente, até que o Universo nos entregue a oportunidade de ficarmos juntos de novo.
Poderia ser mais fácil se você fosse receptivo ao fato de que poderíamos dar muito certo se levássemos o que temos para um relacionamento mais sério.
Entendo que talvez, se acontecesse um relacionamento entre nós, um dia tudo desmoronaria, e perderíamos a mágica que temos nesses encontros de tempos em tempos.
Eu também não sei se me arriscaria de te perder de vez.
Em algum momento do futuro, vamos nos distanciar, como se não fizéssemos parte da vida um do outro, como se não tivéssemos uma história ao longo de 16 anos de idas e vindas (e contando).
Mas enquanto esse dia não chega, vou aproveitar cada segundo.
Até quinta-feira... Ou talvez quarta-feira... Ou então na terça. Estou ansiosa. E isso nunca é um bom sinal, se tratando de você. Se tratando de nós.
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Com um misto de coragem e vulnerabilidade, eu decidi mostrar meu blog para ele.
Como em todas as outras vezes, ele correu para ler todas as prosas e poemas que escrevo. E como sempre, ele ficou admirado de como eu lembro de cada detalhe.
"Eu procurei por você e suas escritas durante dez anos" - ele enfatizou pela terceira vez somente nessa conversa que estávamos tendo - "procurei por 'Caah', procurei por 'poemas que joguei ao lento', seu sobrenome, tudo. Não achei. Você não sabe como é reconfortante ler suas coisas de novo... E saber que você escreve porque eu existo".
Meu coração disparou, como se as palavras dele fossem capazes de desfazer todos os anos de silêncio entre nós, acendendo algo que eu mal sabia que ainda existia. Jamais poderia imaginar que ele, em especial, pudesse gostar do que eu escrevo.
Eu sempre me sinto assim quando se trata dele.
Ele é uma chama dentro de mim, que não importam quantos anos fiquemos sem contato, ela sempre se acende, e me queima por dentro.
"Eu só não entendo os motivos de você continuar escrevendo coisas tristes..." - ele completou.
Eu escrevo coisas tristes porque eu sei que de uma maneira ou outra, logo em breve, o Universo vai nos separar. Entenda que, eu não escrevo coisas tristes por causa do passado, ou do presente... Eu as escrevo para o futuro, pois eu sei como vai acabar.
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Mais uma vez, meu caminho cruza com o seu, como se o tempo e o destino fossem cúmplices da nossa história.
Te procurando, te achando, e te querendo mais uma vez. Querendo reviver e relembrar os motivos pelos quais tentei (e falhei miseravelmente) te esquecer.
Aqui você me encontra, mais uma vez.
Escrevendo sobre nós, e o quanto eu amo a nossa intensidade. O quanto quando estamos juntos, existe somente você e eu dentro do nosso mundo, por mais que estejamos andando pela Avenida Paulista, em uma sexta-feira a noite. Enquanto seguro sua mão e rio das suas histórias, o mundo inteiro desaparece; somos só nós, dentro de nossa bolha particular.
E quando eu te beijo, eu sinto sua intensidade colapsar com a minha, e quando desenvolvemos nossa paixão através do toque, só existe nós para mim.
Talvez eu estivesse errada esse tempo todo... Eu sempre achei que nunca tinha entendido nada sobre o "nada" que nós temos, e por isso sempre me peguei indo atrás de você. Talvez eu tenha interpretado tudo errado.
Nós temos, definitivamente, alguma coisa.
E nossos encontros são eventos canônicos, arquitetados pelo Universo, que acontecem de tempos em tempos, para que assim, eu possa passar o resto da vida escrevendo sobre você.
E essa é a mais linda declaração de amor que eu posso dar a alguém: eu escrevo porque você existe.
(E enquanto o Universo continuar nos unindo, continuarei escrevendo para eternizar tudo o que você é em mim.)
#autorias#liberdadeliteraria#mentesexpostas#pequenosautores#pequenosescritores#projetosautorais#cronicas#pensamentos#prosa#brasil
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Você e eu somos atemporais.
Não importa quantos anos se passe, do momento que nos encontramos de novo, até o momento que ouço teu silêncio novamente, quando "nós" existimos é como se o tempo estivesse congelado, e apenas estamos juntos, de novo, novamente, mais uma vez...
Aqueles momentos intensos que só você e eu somos capazes de ter.
Eu duvido que tenha algum outro "nós" nesse mundo como "nós" somos.
É por causa de "nós" que eu escrevo.
#autorias#liberdadeliteraria#mentesexpostas#pequenosautores#pequenosescritores#projetosautorais#cronicas#pensamentos#brasil#prosa
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