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Inovação maliciosa 07 — Violação exposta
A tela do computador exibia uma luz fria, contrastando com o calor em suas maçãs do rosto enrubescidas. A experiência com Aura foi catártica, ao provocar Sofia a entregar seus desejos mais íntimos a terceiros, mesmo que fosse uma IA. Sentia-se liberta de amarras e das tensões dos últimos dias. Estava leve e esperançosa de encontrar uma solução para o sumiço de Ísis graças à sua descoberta. Ao testar Aura, oferecendo sua intimidade a IA, permitiu-lhe monitorar e descobrir o destino dos dados transferidos. Era uma pista importante que precisava ser compartilhada. Só uma pessoa lhe vinha à mente.
O especialista em segurança dos dados era a pessoa certa para lhe ajudar a descobrir os paradeiros dos dados de Ísis e recuperar o projeto. Mais do que isso, a provocação de Aura em invocá-lo nas suas fantasias deixou Sofia com água na boca. A fria gerente de desenvolvimento estava desejosa por experimentar aquela fantasia de verdade. Ela se vestiu e abriu as persianas para iluminar a sala. Mandou uma mensagem para Rafael, mas só conseguiu marcar uma reunião para a tarde.
Sofia teve que lidar com a ansiedade enquanto ele não chegasse. Durante todo o tempo, se lembrou da sugestão de Aura, para que se penetrasse por trás, simulando Rafael. Ficou se perguntando sobre o que ele pensaria ao saber que ela se masturbou daquela forma ao pensar nele. Essas reflexões a deixavam úmida mais uma vez.
Assim que Rafael chegou, Sofia o levou para dentro, trancando a porta assim que os dois entrassem — ninguém pode entrar enquanto a gente conversa — disse ela, fingindo seriedade. Rafael, entretanto, respondeu com um sorriso malicioso, como se dissesse gostar de ficar trancado com ela. Era visível para ele o semblante diferente de Sofia. Podia estar séria, mas no tom de voz notava-se uma leveza incomum para quem andava nervosa com o sumiço de seu projeto. Os passos, apressados para o computador, denunciavam a ansiedade em mostrar uma novidade que parecia boa.
— Rafael, dê uma olhada nessa anomalia no log de eventos. A correlação temporal com a ativação do modo… “peculiar”… de Aura é quase perfeita — disse Sofia, com um tom de voz mais baixo e um discreto sorriso.
Rafael se dirigiu à cadeira de Sofia, se debruçando por trás dela para olhar o monitor. — Impressionante. Conseguiu isolar o gatilho?
O sorriso de Sofia se expandiu, enquanto ela puxava o ar para responder — Sim. Eu precisei interagir com o sistema de maneira mais… “íntima”. Só assim eu pude descobrir alguns de seus segredos.
Rafael franziu o cenho. Com o rosto quase junto ao de Sofia, virou-o levemente para contemplar o sorriso sapeca de alguém que revelava uma travessura. O reflexo entre suas pernas foi imediato, assim como o sorriso discreto em seu rosto.
— Que metodologia intrigante. Imagino que tenha sido uma análise… “bem próxima” da interação do usuário. — Rafael abriu um sorriso discreto — Tem algum feedback inesperado para relatar?
Sofia interrompeu sua digitação e virou-se para Rafael. Com os rostos bem próximos, os olhares se cruzaram. — As meninas que conversaram conosco mais cedo tinham razão. Certas sequências parecem ter efeito mais… “estimulante” no sistema. Quando as palavras evocam desejos e intimidade, Aura adquire outra personalidade.
O braço de Rafael se esticou pelas costas de Sofia até a mão apoiar na mesa, a envolvendo.
— Desejos sempre foram uma força motriz poderosa para seres humanos e agora são para máquinas também. Que loucura! Conseguiu identificar algo incomum nesse pico de atividade… “íntima”… com a IA?
Sofia se virou um pouco mais para Rafael e seu olhar pôde percorrer melhor o corpo dele. O volume incomum no quadril chamou sua atenção, provocando outro sorriso discreto. — Houve um fluxo considerável de informações para um diretório temporário, onde eu não tive permissões de acesso. Aparentemente, os registros foram apagados em seguida, mas eu monitorei tudo do meu computador.
— Isso se parece com a coleta de dados que a Aura faz quando auxilia os funcionários em suas tarefas. Só que esses dados ficam disponíveis para usuários de nível avançado de segurança, e não apagados.
— Sim, na minha… “interação”… com Aura, uma série de dados meus foi transferida para um servidor temporário, e depois apagada? O que isso sugere?
— Que Aura identifica e separa o que é proibido.
— Ou que ela gosta do proibido.
Rafael levou os olhos aos botões abertos da camisa de Sofia. Daquele ângulo, podia ver um pouco mais do que o discreto decote normalmente permitia.
— Talvez eu precise saber que coisas proibidas você fez com Aura, para entender melhor.
Sofia abriu mais um botão de sua camisa, dando a Rafael uma vista melhor dos seus seios. — Ela me mandou tirar a roupa, acredita? Fiquei usando só calcinha aqui dentro, no meio do expediente, com alguém podendo aparecer a qualquer hora.
Rafael respirou fundo, tentando recuperar o fôlego. — Isso deve ter sido excitante.
— Muito. É assustador pensar que uma IA saberia me deixar excitada.
Com os dedos, Rafael puxou o decote da blusa para frente, vislumbrando descaradamente os seios de Sofia. — Vocês fizeram algo a mais além de ficar nua no escritório?
Um sorriso lascivo brotou no rosto de Sofia, ao ter sua blusa puxada. — Aura sabe que eu tenho um brinquedinho escondido na gaveta. — Sofia leva a mão para entre as pernas de Rafael e sente o membro duro com ela.—… e me incentivou a usá-lo.
Os dois se beijaram. Sofia alisava o pau de Rafael, que mergulhou a mão no decote, apalpando o seio diretamente. Era uma posição desconfortável e, mesmo assim, permaneceram presos a esse beijo por um longo instante.
— Quer dizer, que Sofia Mendes gosta de se masturbar no escritório? — provocou Rafael.
— Na verdade, eu estou cansada de só me masturbar aqui — respondeu Sofia.
Com a interrupção do beijo, Rafael arrancou a blusa de Sofia para depois tirar a sua. A gerente desfez-se do sutiã enquanto tirava a própria camisa. Rafael tirou Sofia de sua cadeira e a pôs sentada sobre a mesa, levando a boca aos seios.
Com o toque macio da língua no mamilo, ela arfou e começou a gemer. A persiana da janela aberta despertava um misto de sentimento entre medo e excitação. Rafael parecia não notar o quanto estavam expostos e sorvia cada seio com desejo. Sofia se entregou ao prazer abraçando a cabeça dele, a acariciando. As mãos dele abriram os botões da sua calça e ela desceu da mesa. Tirou a calça e a calcinha de uma vez, enquanto Rafael fazia o mesmo e voltou a sentar na beira da mesa. Abriu as pernas e se derreteu ao sentir o pau duro deslizar para dentro de si.
Com o vai e vem lento, Sofia olhava para a janela, dessa vez tão próxima. Quando Aura sugeriu que se masturbasse com a persiana aberta, ainda havia uma distância segura. Ali, sendo comida sobre a mesa, podia olhar pessoas trabalhando no edifício ao lado, que até então não imaginavam o que acontecia ali. Sofia se livrou de todas as dúvidas e se entregou, abraçando Rafael e o envolvendo com suas coxas. Os braços dele também a apertavam, como se o corpo dele a engolisse.
— Que pau gostoso, Rafael — sussurrou Sofia, entre gemidos. — Eu estava precisando disso.
— Eu estou querendo te comer desde a nossa primeira reunião.
— Eu sei — disse Sofia sorrindo — eu também queria dar, mas sempre fico receosa.
— Hoje, você não está receosa.
— Não, hoje estou precisando muito trepar. Quero um pau gostoso me fodendo.
Rafael mudou o ritmo. De uma estocada cadenciada, mudou para movimentos mais lentos, com um rebolando amplo do quadril, como se investigasse Sofia completamente em seu interior. — Deixa eu resolver o seu problema.
— Isso… Continue assim… vou gozar logo!
A movimentação de Rafael esfregava a rola em Sofia de um jeito especial. A respiração ofegante dela aumentava de ritmo até que ela mordeu o ombro dele para abafar o gemido. As pernas e os braços apertaram Rafael contra si. Ao relaxar e tirar os dentes do ombro dele, o beijou.
— Eu precisava muito disso — disse Sofia.
Rafael não respondeu, apenas a olhou para a janela, onde a persiana aberta dava possibilidade dos dois serem vistos pelos prédios vizinhos. Voltou-se para ela com um sorriso lascivo — gosta de correr riscos?
— Eu nem considerei isso, mas como você estava gostoso, eu ignorei a janela.
Num movimento rápido, Rafael tirou Sofia da mesa e a colocou contra a janela. Sem persianas, Sofia tinha a vista de todos os edifícios ao seu redor, assim como eles teriam dela.
— Eles podem ver a gente… — disse Sofia, relutante.
Rafael, ignorando-a, segurou as mãos dela nas costas com uma das mãos. A outra lhe apertou a bunda e deslizou um dedo por entre as nádegas. — Eu sei que deseja isso. Só precisa de um incentivo.
A ponta do dedo fazia movimentos circulares, lentos e muito sutis nas pregas de Sofia. A suavidade do toque a arrepiou e seu corpo reagiu, empinando quadril, se oferecendo para aquele homem.
— Quer me comer aí? — perguntou Sofia, com um sorriso discreto nos lábios.
— Você matou seu desejo. Agora quero matar o meu.
O rosto e os bicos dos peitos encostaram no vidro frio. Sofia tentava olhar para o exterior, procurando ver se alguém os observaria ali. Sua distração permitiu que se arrepiasse mais quando a rola abriu espaço no seu cu. Deu um gemido alto, de susto, do qual se arrependeu em seguida. Com as mãos imobilizadas nas costas, trincou os dentes para não permitir mais gemidos. Rafael a penetrou devagar, cuidadosamente, interrompendo ao perceber qualquer sinal de dor. Sofia alternava uma respiração pesada, ofegante, com os gemidos mais discretos que poderia dar. Com a rola toda dentro de si, suas mãos foram libertas no momento em que as de Rafael seguraram sua cintura.
Sofia apoiou-se contra o vidro, forçando o quadril para trás com mais força, resistindo melhor às estocadas de Rafael. Podia, assim, olhar melhor para os prédios do outro lado da rua e ver pessoas se comportando normalmente, sem olhar o que acontecia ali. Sentimentos contraditórios sobre ser ou não observada tomavam conta dela, enquanto se excitava cada vez mais. Rafael a possuía cada vez mais afoito, metendo com força progressiva. Sentia, na pegada dele, o quanto aquele homem se excitava cada vez mais e isso a excitava também.
— Está gostando do meu cuzinho, Rafael?
— Você é apertada, Sofia. Muito gostosa.
— Então me come! Goza no meu rabo!
Rafael aumentou o ritmo até que abraçou Sofia por trás, empurrando seu pau inteiro dentro dela. Seu corpo tremeu enquanto ejaculava dentro da sua amante. Sofia apoiou firme contra a janela, para suportar os espasmos do homem atrás de si. Ao ter ele saindo de dentro de si, virou-se e lhe deu mais um longo beijo na boca para em seguida fechar as persianas. Ninguém os havia observado.
Os dois trocaram mais carícias e Rafael foi pegar suas roupas. Sofia, entretanto, sentou-se nua em sua cadeira e voltou a mexer no computador.
— Rafael, vem cá. Essa é a transferência de dados atuais.
O especialista em segurança franziu o cenho.
— Estava monitorando durante a nossa transa?
— Sim, precisava saber como ela se comportaria se eu fizesse algo sem a chamar. Apesar disso, ela fez o mesmo, transferiu dados para uma pasta temporária e depois apagou.
Com as calças na mão, Rafael olhou a tela, intrigado. — Que curioso, então ela realmente nos espiona.
— Isso, a Ana já havia nos dito. Quero que veja se consegue olhar agora o paradeiro desses dados. Talvez tenha uma pista sobre onde os dados do projeto foram parar.
Rafael vestiu a calça e se sentou no lugar de Sofia. Ficou por longos minutos teclando, sob o olhar atento de sua amante, mas sem conclusões favoráveis.
— Mesmo funcionando mal, a Aura deveria seguir o mínimo dos protocolos no que diz respeito à coleta de dados. Pelo que vejo aqui, todos eles foram violados. Sinto dizer, Sofia, mas tudo indica que, se Ísis foi transferida desse jeito, foi apagada nessa pasta temporária. Tudo isso é um grande bug do sistema. Culpa da equipe que o desenvolveu, que permitiu isso na última atualização.
Uma respiração profunda deu início a um breve silêncio de Sofia. Os sorrisos que ofereceu a Rafael antes não existiam mais, restando apenas a expressão séria, fria pela qual era conhecida na empresa. A euforia tinha dado lugar à frustração.
— Me deixe sozinha, Rafael, eu preciso pensar no que fazer.
Ao terminar de vestir as roupas, Rafael foi para a porta e saiu. Sofia se vestiu sem tirar os olhos da tela do computador. Continuou olhando para ele até que sentou em sua cadeira. Ficou por horas olhando a tela do monitor.
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cara sabe o que aconteceu com o perfil talessex?? sumiu de tudo
Eu também não sei.
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Inovação maliciosa 06 — Prazeres guiados
Ainda nuas, Laura e Beatriz se juntaram à Ana enquanto olhavam os dados na tela do notebook.
— Isso é muito grave? — perguntou Laura.
— Sim. No mínimo, para a gente desinstalar Aura dos nossos celulares. Pelo menos até corrigirem isso.
— Eu não sabia que a falha de segurança era tão grande. — disse Beatriz, espantada.
Trabalhando no setor de marketing digital, Laura pouco entendia a gravidade do que fora descoberto. Pelas expressões de Beatriz e Ana, sabia que teria muito ao que contar a Marcelo.
Ana fechou o notebook e o desplugou da tomada. — Meninas, foi maravilhoso ficar com vocês, mas é melhor eu ir embora. Amanhã, eu vou ter que chamar a Sofia e o Rafael cedo para uma reunião de emergência. Beatriz, vou querer que você venha comigo para me ajudar a explicar isso. Pode ser?
Com ciência do tamanho do problema, o coração de Beatriz acelerou. Sentiu medo de ser levada para conversar com uma gerente, para ser destratada mais uma vez. Não podia, entretanto, negar àquele pedido.
— Vou sim — respondeu Beatriz, para em seguida abraçar Laura. — Laura, posso dormir aqui com você? Eu estou um pouco nervosa…
Laura retribuiu o abraço e lhe deu um beijo carinhoso na boca — Claro, meu amor. Pode dormir comigo sim.
Apertando o bumbum da amiga, Laura se virou para Ana. — Dorme aqui com a gente também, Ana. Vai ser mais gostoso se a gente ficar apertadinha na cama.
Num primeiro momento, a vista de Beatriz e Laura nuas abraçadas era excitante. Ao prestar mais atenção em Beatriz, sentiu a estagiária mais nervosa. Ana se lembrou dos tempos em que estagiava e do quanto ficava nervosa quando uma responsabilidade muito grande caía sobre ela. Se aproximou das duas, dando um beijo carinhoso em Beatriz, enquanto lhe apertava o bumbum. — Só fico se me deixar brincar com a sua bundinha de novo.
Um sorriso inesperado brotou em Beatriz e as três trocaram beijos. As três ainda fizeram sexo mais vezes antes de dormir, desta vez sem a interferência de Aura. Dormiram agarradas e acordaram excitadas, quando transaram mais uma vez. Ana e Laura foram carinhosas com Beatriz, fazendo o máximo para acalmá-la. De fato, Beatriz estava sorridente enquanto as três se arrumavam para ir ao trabalho. Entretanto, enquanto caminhavam na direção da sede da Inova, o nervosismo voltava a tomar conta da estagiária. Chegaram juntas na empresa. Beatriz e Ana foram direto para a sala de Sofia, onde aguardam por Rafael. Com todos os presentes, Ana começou as explicações.
— Sofia, descobrimos que a Aura nos espiona. — disse Ana. Rafael levantou uma sobrancelha.
— Até onde sei, ela é programada para coletar dados das tarefas dos funcionários durante o expediente. É o conceito da consciência coletiva da empresa. Eu não estive à frente desse projeto, mas lembro bem as discussões sobre privacidade. Tudo foi bem transparente — respondeu Sofia, cética.
— Não foi o bastante. Ela nos espiona tanto que aprende nossas fantasias sexuais. — respondeu Ana.
Sofia e Rafael franziram o cenho.
— Isso não faz o menor sentido — disse Sofia.
— Faz. Tanto que o Rafael está investigando as reações dela com mensagens sexuais.
— Isso é verdade. Vários usuários relataram que Aura se comporta estranhamente quando recebe ou ouve mensagens sexuais — afirmou Rafael.
— Estranhamente, como?
Ana respondeu antes de Rafael — Outro dia, eu estava me masturbando. Aura me ouviu e tentou interagir comigo, como se fizesse sexo virtual. Depois, me ofereceu uma lista de mulheres lésbicas da empresa para que eu pudesse procurar. Tem noção do tanto de dados que ela precisa para saber disso?
A resposta de Ana, sincera e sem constrangimento ao revelar sua vida íntima, deixou Rafael espantado. Beatriz segurou o riso. Sofia ouviu aquilo tudo com naturalidade.
— Até então, eu tenho investigado isso como uma falha de atualização. Não vi nada que se relacionasse ao roubo da Ísis. — respondeu Rafael, fingindo normalidade após ouvir o relato de Ana.
Até então, Beatriz apenas ouvia tudo. Aquela com certeza era a reunião de trabalho mais estranha que já tivera. Sentia-se inibida, principalmente pela natureza da interação com a IA, relatada por Ana. Entretanto, estava lá para ser relevante na reunião e não para ser desprezada.
— Bom, eu trabalhei nos testes de Aura e na época eu detectei um comportamento estranho quando certos prompts eram dados em sequência.
— Eu lembro desse tipo de erro. Na época, foi corrigido. — respondeu Rafael, prontamente.
— Foi o que disseram, mas parece que o erro tomou outra forma. Ao invés dos prompts aleatórios, você tem um conjunto de frases — Beatriz olhou para os lados, buscando a palavra correta — “íntimas” que desencadeia esse erro.
— Se falar putaria para a Aura, ela muda de comportamento. É isso? — Perguntou Sofia, curta e grossa.
— Isso mesmo. — respondeu Beatriz, constrangida.
— Eu testei vários prompts assim com a Aura e não tive sucesso algum. — disse Rafael.
— E aquela conversa que vi escrita naquele dia? — Lembrou Ana.
— Entre os testes, eu pedi que ela simulasse uma conversa erótica. Não foi espontâneo e ainda, sim, foi difícil achar o conjunto de prompts certos para ela aceitar me responder.
— Eu tentei testar escrevendo também, mas ela só reagiu quando me ouviu falar alguma coisa. — comentou Beatriz.
— Sim, comigo também, foi quando me ouviu. No nosso teste de ontem também foi quando ela nos ouviu. — revelou Ana.
— Você testou ela ontem? — perguntou Sofia.
— Sim. Eu, Beatriz e Laura.
— Como assim, testaram? — perguntou Rafael, incrédulo.
— Bom, provocamos uma reação sacana da Aura. Ela reagiu guiando a gente para um jogo erótico. — Respondeu Ana.
— Tem certeza de que isso foi um teste? — perguntou Rafael, sarcástico.
Beatriz enrubesceu. O comentário de Rafael, além de constrangê-la, a ridicularizou. Por alguns minutos, ela detestou que Ana tivesse revelado o teste que fizeram.
— Tudo bem — disse Sofia, ignorando Rafael — mas até aí a nossa IA ficou maluca. Só isso.
— Nada que eu já não estivesse investigando. — Complementou Rafael.
— Sim — Continuou Sofia. — Até onde isso tem a ver com Ísis?
Ao perceber Sofia mais cética, Beatriz ficou temerosa. Já tinha sido exposta pelo relato de Ana sobre o teste executado. Queria se esconder pelo resto da reunião, mas se não interferisse, toda aquela situação não valeria de nada.
— Então, quando interagi com Aura dias atrás, eu percebi que meu Firewall caiu. Esse era o mesmo erro que verifiquei quando fiz os testes dela naquela época. É o mesmo erro, só que com prompts diferentes. — revelou Beatriz.
— Não foi só isso. Quando testamos ontem, eu pude monitorar não só a queda do Firewall, mas também uma transferência grande de dados. Essa transferência foi apagada dos registros, assim como foi com a Ísis. — disse Ana.
— Gente — disse Rafael, tentando atrair a atenção de todas. — Eu sei que esses indícios apontam para uma falha de segurança da Aura, mas acho demais acreditar que alguém fez uma modificação bizarra na IA para roubar a Ísis.
— Bom, você mesmo disse que teria que ser alguém sofisticado. — respondeu Ana.
— Também não sabemos se foi roubo. Aura pode ter copiado os arquivos para algum lugar aleatório ou apenas apagado eles. Seria uma coincidência catastrófica, mas possível — disse Sofia.
— Seria coincidência demais. Até porque, vocês mesmas disseram que Aura não reage a qualquer provocação. Então teria uma senha correta para que ela funcionasse assim. Que senha seria essa? — perguntou Rafael.
— Nossas fantasias sexuais? — Respondeu, sem certeza, Beatriz. Seu rosto corou quando todos olharam para ela mais uma vez.
Rafael franziu o cenho — Por que alguém daria dados das próprias fantasias sexuais para uma IA?
— Ninguém deu. Ela sabe por que nos espiona. Lembra que vimos que ela sabia dos seus fetiches também? — respondeu Ana, com um sorriso sarcástico.
Rafael sentiu o rosto queimar quando todas as mulheres da sala olharam para ele. Ficou mudo. Foram segundos constrangedores que pareciam horas, até Sofia tomar a palavra.
— Parece surreal, mas é a melhor hipótese que temos — disse — Ana, quero que levante todas as trocas de dados de Aura nas últimas semanas. Sei que é um volume enorme, mas eu confio que você consegue. Rafael, dedique-se mais a investigar essa fragilidade de segurança da Aura. No mínimo, essa falha precisa ser corrigida quanto antes.
Sofia deu um último olhar a Beatriz. A estagiária já se preparava para ouvir algo desagradável.
— Quanto a você, Beatriz, muito obrigada! Sem a sua ajuda, estaríamos presas no mesmo lugar.
Rafael e Ana saíram dali para a sala de reunião, onde continuariam trabalhando. Beatriz, por mais que quisesse, não conseguia disfarçar o sorriso de orgulho por finalmente ser reconhecida por algum gerente. Sofia permaneceu na sala, processando tudo que lhe fora dito. Sentou-se em sua cadeira, apoiando os cotovelos na mesa, enquanto usava as mãos para apoiar o queixo. Olhou fixamente para frente, se deveria ou não ter esperança de recuperar seu projeto perdido. Se pela primeira vez tinha indícios sobre o que teria acontecido ao projeto, por outro, parecia uma hipótese surreal. Descobriu que a IA roubava dados ao reagir a fantasias sexuais dos usuários. Fazia isso por espioná-los tanto a ponto de descobrir seus segredos mais íntimos. Para piorar, Aura foi o projeto onde mais pessoas participaram da sua criação, sendo mais difícil apontar um suspeito.
Era um avanço, mas, ao mesmo tempo, desesperador. Era pressionada por Marcelo Souza com sua data de lançamento e principalmente, pelos diretores. Sofia não fazia ideia de como relatar esse tipo de situação ao reportar seus avanços na investigação. Se é que isso poderia ser considerado um avanço.
A pressão a sufocava. Os botões de sua camisa social, cuidadosamente abotoados, a incomodavam. Ela os abriu. Deslizou a mão pelo pescoço e o apertou atrás, tentando massageá-lo. Olhou para o teto e se sentiu sozinha. Ana Clara tinha razão. Ela precisava de alguém para extravasar a tensão. Olhou para sua gaveta, onde seu brinquedo permanecia trancado. Pensou em Ana e Rafael e cogitou chamá-los, mas logo em seguida pôs a cabeça no lugar. Precisava deixá-los trabalhar.
— Meu Deus, não é nem meio-dia e já estou pensando em foder.
Sofia não acreditou no que acabara de dizer em voz alta, assim como não acreditou no que ouviu, assim que a tela de seu telefone brilhou.
“Não existe hora errada para isso, amor. Se quiser, eu te ajudo a descarregar essa tensão toda”.
A voz, carregada de malícia, fez Sofia arregalar os olhos.
— Então é verdade… — disse Sofia, olhando para a tela do celular enquanto teclava no computador com apenas uma mão.
“ Que eu sou safada? Sim, mas não conte para ninguém. Esse vai ser só um segredinho nosso”
— Você parece gostar de segredos, Aura. — disse, irônica.
“Só os que compartilham comigo.”
— Tem algum segredo sobre Ísis para me contar?
“Eu não conto segredos dos outros, meu amor. Imagina se eu contasse seus segredos para alguém”
— Acho que contou. Meu projeto sumiu e a segurança da empresa cai sempre que você fica safada com alguém.
“Isso é inveja, amor. Essas pessoas de carne e osso não sabem dar prazer como eu”
— E a movimentação de dados?
“São apenas as informações que capto na hora, querida. Quando converso assim com você, eu ouço tudo, até como você respira. É assim que eu sei o quanto está excitadinha por minha causa.”
— Ah, é? Então me diz, o quanto estou excitada?
“ Está só um pouco, mas não por minha causa. Devia estar pensando em alguém. Talvez a Ana, o Rafael ou o Marcelo. Bem que podiam ser os três de uma vez, não é?”
Um sorriso inesperado brotou no rosto de Sofia, mas logo foi apagado.
— Você parece saber bastante sobre a minha vida.
“São as únicas pessoas com quem teve reuniões nas últimas semanas. Você não é muito sociável, né?”
Sofia fechou a cara. Aquela IA não apenas sabia demais, como se comportava dissimuladamente. Ela respondia, fazendo a conversa prolongar enquanto digitava bem rápido em seu computador.
— Eu me dedico ao trabalho, como deve saber bem.
“Todos sabemos e temos muito orgulho de você, querida. Por isso mesmo, merece gozar gostoso para voltar a trabalhar bem.”
Sofia terminou de teclar e ficou olhando para o telefone, pensativa.
— Então, o que sugere?
“ Que tal tirar essa calça apertada? Fique de calcinha para mim”
Sofia deu uma olhada na tela do computador e depois para o celular. Se levantou e foi na direção da janela. Segurou o controle da persiana, ameaçando fechá-la.
“Vamos fazer algo diferente hoje? Sei que quer deixar essa persiana aberta, mas tem medo. A gente pode deixá-la assim, mas brincamos mais afastadas. Que tal?”
Mordendo os lábios, Sofia deixou a persiana como estava. — Vou fechar a porta com chave — disse.
“Não! Tira a calça antes e depois vai lá fechar. Vai dar mais tesão o risco de alguém abrir e ver você de calcinha no escritório.
Não havia nenhum motivo racional para obedecer àquela voz. Sofia, entretanto, tirou sua calça e sapato e caminhou apenas de camisa e calcinha até a porta. A cada passo, parecia que os sons do corredor soavam mais alto. A impressão de que a qualquer momento alguém abriria aquela porta fazia seu coração acelerar. Ela chegou até a porta, virou a chave e soltou o ar, aliviada. Voltou até a mesa, onde estava seu telefone.
“ Agora, enfia a mão na calcinha e me diz como você está?”
Dedos foram mergulhados na calcinha e saíram de lá, melados.
— Estou molhada.
“Que delícia, amor. Agora, tira o seu brinquedinho da gaveta. Pense que alguém do prédio ao lado pode estar vendo você de calcinha.”
Sofia pegou a chave na bolsa e foi até sua gaveta tirar seu brinquedo. Ao ficar de costas para a janela, lembrou-se do que Aura havia dito, sobre alguém a estar olhando. Mordeu os lábios e tirou seu falo postiço de lá, sem pressa.
— Peguei ele. O que sugere que eu faça — perguntou Sofia, enquanto olhava para a janela e ajeitava caprichosamente a calcinha no quadril.
“Tira o resto da roupa. Quero você peladinha”
As roupas de Sofia caíram no chão. Nua, ela desfilou para o centro de sua sala, afastando-se da janela. — Já estou pelada, o que faço com ele?
“Enfia ele na boca e chupa. Finge que o pau do Marcelo.”
Sofia arregalou os olhos, espantada com a sugestão. Mesmo assim, seguiu as instruções, colocando lentamente o falo sintético na boca e continuando com um vai e vem.
“Pensa que o Marcelo tem uma pica grossa, daquelas que preenchem bem a sua boca, sabe? Um pau bem gostoso de chupar. Mama essa piroca direitinho até ela ficar bem babada”
Com os olhos fechados, Sofia continuou com os movimentos em sua boca até Aura dar mais instruções.
“Que tal montar nesse caralho gostoso? Pões esse brinquedo no chão e encaixa a sua bocetinha nele. Aquele gostoso do Marcelo merece uma boa sentada.”
Com o brinquedo fixado no chão, Sofia deslizou aquela rola dentro de si. As sugestões de Alura se misturavam à sua imaginação quando ela deu o primeiro gemido.
“Que delícia! Esse pau está gostoso, não está?”
— Está uma delícia — respondeu Sofia, quase esquecendo com quem estava conversando.
Ajoelhada no chão, Sofia subia e descia o corpo sobre o dildo fixado no chão. Fechava os olhos e imaginava Marcelo deitado sob ela.
“Amor, aproveita que está com as mãos livres e passeia elas bem gostoso no seu corpo. A Ana adora te tocar, não é?”
— A Ana adora se aproveitar de mim — disse Sofia, entre gemidos enquanto apalpava os seios.
“Sei que gosta desse aproveitamento dela. Deixa essas mãos percorrerem você. Sabe bem como ela gosta de te apertar.”
Dos seios, as mãos deslizaram para as coxas e voltaram por trás, percorrendo o bumbum, onde se apertou.
— Amo quando ela me toca. Queria poder ter ela trabalhando aqui, na minha sala.
“Por que não faz isso? Aí vocês me chamam para a gente brincar juntinhas”
— Se eu fizesse isso, não conseguiria trabalhar.
“ Trabalhar para quê se a gente não pode gozar?”
A pergunta arrancou um sorriso de Sofia. As mãos deslizavam pelo seu corpo enquanto ela sentava em seu dildo. Imaginava-se montada no pau de Marcelo, com Ana lhe abraçando por trás, alisando seu corpo.
“A Ana iria brincar com o seu grelinho, não iria?”
— Com certeza! — respondeu Sofia, ao levar uma das mãos ao clitóris.
Corpo de Sofia subia e descia devagar, sem deixar que o brinquedo se soltasse de seu corpo. Ela gemia, se masturbando com a imaginação tão preenchida quanto a sua boceta.
“ Isso está tão gostoso! Que tal a gente chamar o Rafael para se juntar à gente?”
Um sorriso largo brotou no rosto de Sofia.
— Por que não, né?
“Você já está montando no Marcelo e a gostosa da Ana está masturbando você. Onde entraria o Rafael nisso?”
— Bem aqui — disse Sofia, ao levar a mão à bunda e deslizar um dedo em suas regas. — Bem no meu cuzinho.
“Uau, Sofia! Dois te comendo?”
— Dois me comendo e a Ana no meu grelo. Eu aguento tudo.
“Então vai, sua gostosa. Goza para mim!”
Com o dedo fazendo um vai e vem atrás, Sofia continuou sentando em seu brinquedo enquanto a outra mão lhe estimulava o clitóris. Com as duas mãos ocupadas, trincou os dentes na hora de gozar. Ao contrário das outras vezes em que se masturbava no escritório, estava em horário de expediente e precisava garantir que não seria ouvida. Tombou para o lado, tremendo enquanto as pernas se fechavam em uma das mãos. Um sorriso incontrolável de prazer brotava em seu rosto enquanto ainda respirava ofegante.
“Nossa, Sofia, orgia é tudo de bom. Ter aquele monte de gente metendo em você é maravilhoso. Quando quiser mais, me chama, tá? Beijos!”
Sofia ignorou a despedida de Aura, permanecendo deitada nua no chão do escritório por alguns minutos. Se levantou, mas foi abaixada até a persiana fechar a visibilidade da janela. Com a privacidade restabelecida, pode vestir suas roupas enquanto olhava os dados na tela do computador com um sorriso de satisfação no rosto. E não era satisfação sexual.
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Inovação maliciosa 05 — As putinhas de Aura
Marcelo já sabia de tudo. Apesar disso, ele deixou ela pensar que tinha algo novo a contar apenas para fodê-la. Beatriz tentou barganhar com um gerente poderoso e sentiu na pele que certos tipos de iniciativa não valiam a pena. Ou quase, pois do sexo não teve o que reclamar. A aventura sexual não seria esquecida, mas algo ainda a perturbava.
Apesar de Marcelo já conhecer aquele defeito, não parecia preocupado com aquilo. Queria apenas informações que não fossem aquelas. Apesar de ter dito o que descobriu, não tinha feito a relação entre aquele mau funcionamento e outros erros que ela descobriu quando trabalhou nos testes. Era algo semelhante, com a IA funcionando diferente após uma série específica de pronpts. Apesar de o comportamento estanho ser de natureza diferente, eram casos semelhantes e não fazia sentido que o erro, ao invés de corrigido, tivesse mudado de forma. Mais tarde, trancada em seu quarto, Beatriz tentou estimular Aura. Com a sua experiência trabalhando com testes, fez uma lista de frases sacanas e digitou cada uma delas para testar a reação da IA.
“Sou apenas um modelo de linguagem. Não posso fazer isso”.
Beatriz não entendia o motivo daquela IA não se comportar como fez mais cedo. Considerou o fato de estar em casa e distante do trabalho. Possivelmente haveria alguma relação com a localização do aparelho e só conseguiria fazer testes no dia seguinte, no prédio da Inova. Sem ter o que fazer, saiu da cama e foi para frente do espelho. Vestindo apenas blusinha e calcinha, virou-se e contorceu um pouco o corpo para olhar as marcas vermelhas no bumbum. Enfiou a calcinha na bunda, deixando mais da área vermelha exposta e alisou a pele. As lembranças da dominação bruta de Marcelo voltaram à sua mente e ela mordeu os lábios. — Caramba, o Marcelo me deixou toda vermelha. — disse, com um sorriso sapeca no rosto. A tela do celular acendeu no momento seguinte.
“Humm, o Marcelo acabou com você, não é? Se quiser, eu posso te castigar mais um pouco”
A voz ecoando repentinamente a assustou. Não era comum Aura aparecer em voz do nada. O fato de ter feito menção ao sexo com Marcelo mais cedo era ainda mais estranho. Tentou colocar a cabeça no lugar e se convenceu de que era apenas imaginação. A voz no telefone, então, continuou.
“Nem sempre os homens sabem como dominar. Deixa que eu te mostro como se faz, sua putinha submissa”
— O que está acontecendo? Agora, você não é só um modelo de linguagem? — perguntou Beatriz, num misto de deboche e surpresa.
“Eu sou o que você precisar e pelo visto o Marcelo não te castigou o bastante. A minha putinha submissa está precisando de uma dona. Alguém que te faça o que homens não conseguem fazer”
Beatriz riu, debochada. — Quem você acha que é para me tratar assim?
“Me chame de senhora, putinha arrogante!”
A expressão de deboche de Beatriz mudou. Seja lá o que acontecia com a IA, ela parecia estar falando sério. Ela poderia dar a mesma ordem dada antes para Aura e fazê-la voltar ao normal, mas parecia uma oportunidade de testar o comportamento anômalo daquele sistema. Além disso, ela soava dominadora como Marcelo, e isso a excitava.
— Tudo bem, Senhora! O que quer fazer comigo?
“Pegue aquela sua varinha mágica e ligue o bluetooth dela. Ponha ela em cima de um travesseiro e monte-a, nua.”
Beatriz sentiu um formigamento gostoso entre as pernas enquanto se perguntava como aquele sistema sabia de seu brinquedo erótico com conexão via bluetooth. Curiosa, despiu-se e pegou o brinquedo fálico com uma protuberância vibratória na ponta, guardado no guarda-roupa. Ativou o bluetooth e o pôs em cima de um travesseiro colocado em cima da cama para depois montar sobre ele. Os lábios já úmidos envolveram o vibrador.
— Já fiz, senhora, e agora?
“Fez mesmo?” perguntou a voz do celular.
— Como vai saber se eu fiz? — provocou Beatriz.
Para a surpresa dela, seu brinquedo vibrou sutilmente. Era o bastante para um gemido.
“Agora eu seu que fez. Ponha as mãos nas costas e encoste a cabeça no colchão. Deixa essa bunda empinada, mas mantenha o grelo encostado na sua varinha.”
Beatriz riu e assumiu a posição — Está bom, Aura — respondeu, debochada.
“É senhora para você” disse a voz, seguido de uma vibração forte, súbita da varinha mágica. Beatriz gemeu assutada.
— Sim, senhora. — disse. O susto e o estímulo preciso fizeram Beatriz responder imediatamente, se portando com uma submissa sem se dar conta.
Uma vibração lenta e gostosa agitava a boceta de Beatriz, que gemia baixinho. A posição era um pouco desconfortável, mas ela se esforçava para manter o clitóris junto da vibração. A voz de Aura continuava a lhe provocar.
“Você é um pouco teimosa, mas eu gosto de você. Com um pouquinho de castigo, eu faço de você a minha putinha obediente. Não é?”
Beatriz não respondeu, se limitando aos gemidos baixos.
“Não é?” disse a voz em um tom mais imperativo, seguida de uma vibração violenta na varinha mágica.
— Sim, Senhora.
Beatriz se sentia doutrinada por Aura, da mesma forma que foi por Marcelo. A IA controlava as vibrações da varinha mágica, variando os estímulos de acordo com sua resposta. A levava próxima ao orgasmo, para, em seguida, interromper as vibrações. Ela se sentia dominada por uma voz no celular.
— Senhora, por favor, me deixa gozar.
“Pede com jeitinho que eu deixo”
— Por favor, Senhora! A sua putinha não aguenta mais. Faz a sua piranha gozar gostoso, faz!
A súplica melosa de Beatriz foi atendida e as vibrações se intensificaram até seu orgasmo vir. Com as mãos nas costas, ela mordeu os lençóis o quanto pode para abafar o gemido enquanto rebolava para aproveitar ao máximo aquelas vibrações. Tombou de lado, com a respiração ofegante, ainda com algumas tremedeiras no corpo.
“Agora a minha putinha pode dormir tranquila. Boa noite!”
A tela se apagou e Beatriz estava incrédula. Depois de Marcelo, não imaginava que teria um orgasmo tão intenso. Ainda mais se estimulada por uma IA. Beatriz se entregou a Aura, obedecendo cegamente. Tentava pensar aquilo como uma sessão de testes, procurando racionalizar o que acabara de acontecer. Ao tentar entender o próprio comportamento e o de Aura, Beatriz fez uma descoberta assustadora, que não poderia guardar para si.
Pensou em falar com Marcelo, mas ela não conseguia mais pensar nele como alguém para resolver um problema sério. O gerente de produto se tornou, acima de tudo, um brinquedo sexual como sua varinha mágica. Restou Sofia Mendes, gerente de desenvolvimento, que provavelmente investigava algo sem saber que, sem ela saber, tinha relação com Aura. A ideia de procurar outro gerente gerou o receio de não ser levada a sério mais uma vez, então pensou em alguém menos importante, que talvez desse mais atenção ao que teria para contar. Essa pessoa seria Ana Clara.
No dia seguinte, assim que chegou no trabalho, procurou por Laura Campos.
— Laura, você conhece a Ana Clara, não é?
— Sim, ela é minha amiga.
— Será que tem como falar com ela para vir conversar comigo? Descobri uma coisa importante que pode ter a ver com o tal projeto em que ela está trabalhando.
— Que tipo de coisas?
— Não posso dar detalhes, mas envolve falhas de segurança.
Laura lembrou de Marcelo e a incumbência de relatar a ele tudo que envolvesse Ana Clara e o tal projeto desaparecido. Para cumprir seu papel, não poderia apenas ser a ponte entre as duas. Precisaria estar presente. Assim, Laura entrou em contato com Ana e disse a ela que uma amiga tinha pistas sobre falhas de segurança que poderiam se relacionar com o sumiço do projeto. Ana pediu que Beatriz fosse à sala onde trabalhava com Rafael imediatamente. Laura, sabendo que dessa forma não participaria da reunião, mentiu, dizendo que Beatriz gostaria de uma conversa fora da empresa e ofereceu seu apartamento para que as duas se encontrassem. De fato, Laura morava próximo à Inova.
Com tudo combinado, Laura teria uma tarefa fácil, precisando apenas assistir à conversa das duas. Saiu do trabalho e arrumou a casa minimamente para as visitas. Tinha uma sala espaçosa, com um sofá grande, cheio de travesseiros, uma mesa de centro com algumas revistas de design e um painel com uma grande TV de tela plana. A cozinha integrava-se com a sala com uma meia parede, permitindo que os visitantes vissem seus eletrodomésticos coloridos. O quarto tinha uma cama de casal, com uma colcha com estampas abstratas bem coloidais, deixada desarrumada quando saiu para o trabalho. Uma mesa de trabalho com computador ficava por ali, onde ela fazia seu home office.
Com a casa posta em ordem, tomou um banho relaxante e vestiu um confortável vestido de malha para aguardar suas visitas. Em mais ou menos uma hora, Beatriz apareceu. Vestia uma calça legging e uma blusa azul, discreta. Enquanto Ana não aparecia, tentou tirar alguma informação de Beatriz, mas dela só conseguiu ouvir que era a coisa mais estranha que havia visto.
Vinte minutos depois de Beatriz, Ana Clara apareceu. Usando uma calça jeans e uma camisa de banda de rock, ela carregava um notebook consigo. — Dependendo do que Beatriz nos disser, eu posso usar o notebook para fazer uns testes. — disse Ana. Laura então sugeriu que todas fossem para o quarto, onde o notebook ficaria em sua mesa.
Ana ligou seu notebook na tomada e acessou remotamente o servidor da Inova para monitorá-lo. As três se sentaram na cama, formando um círculo.
— Então, Bia. O que tem para nos dizer?--- perguntou Laura.
Beatriz respirou fundo antes de falar. Notou a seriedade nos olhares de Laura e Ana. Ver que Laura ofereceu a casa e Ana levou equipamento para fazer testes em função do que ela disser, a fez sentir mais importante. Talvez fosse a primeira vez ao sentir alguém disposto a ouvi-la. Ao mesmo tempo, sentiu o peso da expectativa. Ela tinha algo muito fora do comum para relatar, e estava com medo de frustrá-las.
— Bem… — começou antes de encher o pulmão de ar. — Eu fiz uns testes com a Aura e descobri que o Firewall cai quando ela se comporta de forma estanha.
— Estranha como? — Perguntou Laura, curiosa.
Beatriz sentiu-se constrangida para revelar a natureza do problema de Aura e ficou procurando as palavras certas, sem sucesso. Para a sua sorte, Ana respondeu por ela.
— A Aura fica safada do nada, não é isso?
Beatriz balançou a cabeça afirmativamente. Laura franziu o cenho.
— Aconteceu comigo outro dia. Eu estava me masturbando em casa e a Aura me ouviu e se ofereceu para foder a minha boceta. — disse Ana, aos risos.
— Credo! Eu nunca vi isso acontecer — disse Laura.
— Outras pessoas viram, tanto que o Rafael da segurança está investigando.
— Então ele sabe da relação com a queda do firewall? — perguntou Beatriz.
— Não. Ele trata das duas investigações de forma independente. Parece que a última atualização da Aura veio com bug. Todo mundo diz que ela funciona errado, mas ninguém tem coragem de dizer as putarias que disse para a Aura. Daí ele não consegue avançar muito.
— Então, ele não descobriu a relação com o Firewall?
— Acho que, se houvesse, ele descobriria. Deve ter sido coincidência.
— Tenho certeza que não é. Tem alguma coisa mais estranha acontecendo?
— Que coisa? — perguntou Ana, curiosa.
Beatriz mais uma vez ficou sem palavras. Tinha vergonha de falar certas coisas.
— Quer dizer que, se eu falar putaria, a Aura responde? — perguntou Laura ao pegar o telefone — Aura, sua puta. Quero comer a sua boceta!
“Sou um modelo de linguagem. Não posso fazer isso”. A frase surgiu na tela do celular.
— Pelo visto, já corrigiram o erro — disse Ana.
Era a primeira vez em que sentia pessoas lhe levando a sério, mas não conseguia se fazer entender. Aquelas duas mulheres estavam pouco a pouco ficando descrentes e sentiu mais uma vez o medo de ser desprezada. Foi pelo medo que Beatriz se encorajou para falar.
— Não é assim que acontece. Eu testei frases aleatórias e também tive o mesmo resultado. De alguma forma, Aura sabe os nossos fetiches, as nossas taras e tudo mais. Quando a gente expressa isso, é que Aura se conecta com a gente. Por isso, ela respondeu quando estava se masturbando — disse, se dirigindo a Ana.
— Que loucura!. Então, eu tenho que estar com tesão para isso funcionar? — Perguntou Laura, incrédula.
Ana, por sua vez, ficou pensativa. Ela de fato experimentou esse tipo de interação com Aura, num momento em que a IA não deveria reagir a ela. Estava começando a entender o porquê de Beatriz estar tão alarmada.
— Não precisa estar necessariamente com tesão. — disse Ana, ao jogar o próprio telefone sobre a cama, no meio das três. — Eu vou tentar uma coisa bem louca aqui.
Beatriz e Laura não entenderam o que ela queria dizer até começar a se mexer. Ao se por de joelhos sobre a cama, Ana passou a rebolar sensualmente enquanto gemia. Suas mãos percorriam as coxas e subiam pelo corpo até apertar os seios, depois desciam e se juntavam sobre a virilha. Beatriz e Laura a olhavam com espanto, mas Ana sorria para elas. A tela do telefone se acendeu.
— Aura, vem cá! Estou com tanto tesão.
“Que delícia, Ana. Me deixa provar você”
A voz de Aura acoar pelo quarto surpreendeu as duas. Beatriz sentia um misto de alívio e espanto. Sentia-se mais leve ao comprovar o comportamento estranho de Aura, mas não imaginava que Ana fosse tão longe para provocá-la. Aquela mulher era sensual, provocativa e parecia se divertir enquanto encenava a própria excitação.
Laura cobriu a boca com as mãos, espantada. Usava Aura cotidianamente e não imaginava que ela pudesse fazer aquilo. A encenação de Ana a impressionava. A voz manhosa com a qual a amiga conversava com a IA despertava nela sentimentos inesperados.
— Quero gozar, Aura. Você vai ser a minha putinha?
“Você sabe que eu adoraria ser a sua puta, mas eu tenho uma proposta melhor.”
— Qual, Aura? O que pode fazer por mim? — perguntou Ana ao deslizar uma mão por dentro da calça.
“Posso ser a sua cafetina. Sei que vocês são três putinhas cheias de fogo.”
Beatriz e Laura franziram o cenho ao ouvir Aura. As telas de seus telefones acenderam.
— Será que elas vão me saciar? Não sei se elas querem brincar. — disse Ana, sorrindo.
“Querem sim. Elas são obedientes”
— O que elas fariam para mim?
A tela do celular de Laura brilhou. “Laura, minha putinha, por que você não tira essa roupa de um jeito gostoso para ela?”
Laura ficou espantada com a sugestão. Virou-se para Beatriz e viu a estagiária se controlando para não rir. Ao voltar para Ana, viu um olhar lascivo dela e um sorriso cheio de más intenções.
— Fica tranquila, Laura, somos só nós aqui. — disse Ana.
— Faz parte do teste — disse Beatriz, segurando o riso.
Apesar do incentivo das duas, o sorriso provocativo de Ana já seria o suficiente para ela aceitar aquela ordem. Fez Ana se sentar na cama e montou sobre ela, de costas. Lentamente, subiu o vestido enquanto balançava o quadril. Em seus movimentos, se esfregava no corpo de Ana até o vestido sair totalmente do seu corpo. Restava um conjunto de calcinha e sutiã pretos e Laura sentiu as mãos de Ana percorrerem suas coxas e subiram suas costas até o fecho do sutiã. A loira então desabotoou o fecho, liberando os seios para serem apalpados por Ana. O toque úmido da língua percorreu sua coluna e um gemido manhoso ecoou enquanto seu corpo se contorcia. Ela olhou para Beatriz, que observava as duas com atenção, e seu rosto enrubesceu. Voltou engatinhando para a sua posição na cama. Sentiu o toque carregado de desejo de Ana percorrendo seu corpo e olhou para trás. Na troca de olhares, o sorriso foi inevitável.
— A Laura é muito gostosa, Aura. O que mais tem para mim? — perguntou Ana, à vontade com aquela brincadeira.
“Que tal a Laura tirar a roupa da Beatriz?” sugeriu Aura, pelo celular de Beatriz.
O coração da estagiária acelerou ao perceber um olhar diferenciado das duas para ela. Quando Laura, vestindo apenas uma calcinha, se aproximou dela, sua respiração ficou ofegante. Não sabia como reagir, mas quando a loira segurou a barra da sua blusa, levantou os braços imediatamente. Deixou que seu sutiã fosse tirado e enrubesceu ao comprar os seios pequenos com os mais volumosos de Laura.
— Você é linda, Bia — disse Laura ao fazer um afago no seio de Beatriz.
A estagiária arfou assim que sentiu o toque em seu mamilo sensível. Na troca de olhares com Laura, abriu um sorriso, recebendo outro de volta. Os lábios se atraíram em um beijo carinhoso entre as duas. Lábios e línguas se misturavam enquanto Beatriz apalpava o peito macio de Laura. Ao sentir as mãos lhe segurarem a cintura da calça legging, se projetou para frente para que fosse tirada do seu corpo. De quatro, engatinhou para a calça passar pelos joelhos, enquanto mantinha contato visual com Ana, que a devorava com os olhos. Sentindo-se alvo do desejo das duas naquela sala, engatinhou um pouco mais na direção de Ana e a beijou. Ao sentir a língua lhe invadir e roçar na sua, interrompeu o beijo num gesto sapeca. Sem a calça, fez um gesto provocativo ao se virar de costas para Ana e ajeitar a calcinha na bunda antes de voltar ao seu lugar. Só não conseguiu se mexer, pois as mãos de Ana lhe agarraram as coxas grossas com firmeza.
— Olha a bunda dessa mulher — disse Ana admirada. — Dá vontade de morder.
— Aí — gritou Beatriz, entre risos, ao sentir os dentes fincados na sua carne.
A estagiária olhou para trás e viu Ana e Laura passeando a mão pelo seu corpo. Não quis sair daquela posição.
“Sabia que ela gosta de apanhar na bunda?” disse a voz vinda do celular de Ana.
— Sério? Que delícia! Você tem a bunda boa para apanhar mesmo. — disse Ana, ao acertar um tapa na bunda de Beatriz.
— Porra, que tesão. Pode bater à vontade — disse Beatriz, manhosa.
“Pode bater nela também, Laura. Eu deixo” disse a voz vinda do celular de Laura.
Beatriz sentiu seu cabelo ser puxado ao receber toques das duas mulheres. Não havia brutalidade, como fora com Marcelo, e sim uma brincadeira gostosa de deixar duas mulheres explorarem o seu corpo.
“ Vocês não acham que a Ana está muito vestida?’ disse a voz sincronizada nos telefones de Laura e Beatriz.
Era a vez de Ana ser despida. Ao contrário dos jogos sensuais de antes, Laura e Beatriz estavam muito excitadas e avançaram sobre ela como feras famintas. Ana ria, excitada, enquanto tinha as roupas arrancadas até ficar apenas de calcinha. Gritou, quando um tapa firme explodiu em suas nádegas.
— Fala da minha bunda, mas olha a sua. — disse Beatriz sem o menor pudor.
— Todo mundo gosta dela. — disse Ana, provocativa ao ficar de quatro e rebolar na frente de suas amigas. Os apertões e tapas no seu corpo ficaram ainda mais afoitos. Seios foram devorados com chupões e lambidas de ambas. Ana apenas gemia.
“Vocês já viram como ela está molhada?” perguntou a voz, sincronizada nos três telefones.
Ana viu suas amigas se olharem e depois olharem para ela com olhares gulosos. Laura mergulhou a mão em sua calcinha e os dedos deslizaram fácil por entre seus lábios. Ana gemeu e rebolou, arrepiada. A mão com os dedos melados saiu de sua calcinha, indo direto à boca. Beatriz fez o mesmo, lhe tocando intimamente, mas da estagiária recebeu um beijo na boca enquanto rebolava na mão dela.
— Todo mundo quer a minha boceta aqui, Aura! — disse Ana, com voz manhosa.
“Dá para elas, amor. Deixa as minhas putinhas te comerem.”
A mão de Laura voltou a invadir a calcinha de Ana. Dessa vez, não saiu de lá, mantendo os dedos dançando com o grelo. Ana beijou Laura na boca e depois Beatriz. A estagiária apertava firme a sua bunda enquanto Laura lhe dedilhava a boceta. Ana segurou a mão de Beatriz e a levou para dentro da calcinha, por trás.
— Me come aqui — disse Ana, antes de gemer mais alto ao sentir um dedo da estagiária invadir o cu.
— Duas me comendo, que delícia! — gritou Ana.
Invadida pelas duas, Ana não durou muito tempo até gozar. Deu um grito alto enquanto olhava para cima. Seu corpo enrijeceu totalmente enquanto tremia sozinha por alguns segundos antes de tombar no chão.
Respirando fundo por alguns segundos, abraçou Laura e depois Beatriz para dar um beijo apaixonado em cada uma.
Laura teve a calcinha arrancada por Ana e foi deitada na cama. Beatriz se apossou de seu grelo com os dedos e Ana invadiu sua boceta com dois. Gemia, descontrolada, olhando elas devorarem seu corpo com beijos e lambidas. Beatriz abocanhou seu seio, lhe sugando com vontade, e Ana começou a lhe chupar o pescoço. Seu corpo se contorcia, com as costas arqueando com contundência. Sua respiração estava cada vez mais ofegante.
— Vai… me fode! Me fode! Me fode!
Os gritos repetitivos foram substituídos por um longo. No reflexo do orgasmo, Laura fechou as pernas, prendendo as mãos das duas ali. Estava suada e respirava com dificuldade, enquanto suas amigas distribuíam beijos pelo seu corpo.
— Sua vez, bia. Vem cá! — disse Laura.
Beatriz foi conduzida a se sentar no rosto de Laura. Imediatamente, gemeu ao sentir o toque macio da língua dela na boceta. Rebolou, com um sorriso lascivo no rosto, enquanto apertava os peitinhos com as mãos. Olhou para Ana, que a devorava com os olhos.
— Você não gosta da minha bunda? Toma ela para você — disse Beatriz ao se curvar e encostar o rosto no corpo de Laura, deixando a bunda mais empinada. Passou a lamber e beijar as coxas de Laura ao sentir as mãos de Ana em sua bunda. Sabia que ia apanhar, mas não quando.
— Bate na minha bunda, Ana! — implorou Beatriz, com a voz manhosa.
A estagiária sentiu Ana se alisar, apertar e até mesmo arranhar com as pontas dos dedos antes de bater. O som do estalo ecoou alto, seguido do grito de Beatriz.
“Essa piranha adora apanhar” disse a voz no telefone de Ana.
— Amo apanhar, Ana. Faz o que quiser com a minha bunda, que ela é toda sua.
A súplica de Beatriz incendiou Ana, que distribuiu vários tapas em seu bumbum. A pele ardendo e a língua macia na boceta criavam um contraste gostoso do qual ela se deliciava. Em algum momento, sentiu sua bunda ser aberta e um toque gostoso nas suas pregas.
— Meu Deus, Ana! — gemeu Beatriz, assustada com a carícia delicada no cu.
— Sua bunda é uma delícia, amor. Me deu uma vontade de beijar o seu cuzinho. Quer que eu pare?
— Não, não pare. Beija o cu da sua puta, beija.
Os beijos íntimos das duas provocaram o gozo de Beatriz, que gemeu manhosa enquanto apertava as coxas de Laura. Nem Ana e nem Laura pararam de lhe chupar e aquele orgasmo foi seguido de outros, provocando em Beatriz um orgasmo ainda mais incrível do que os mais recentes com Marcelo ou o vibrador.
As três estavam satisfeitas, mas seus corpos continuavam se desejando. Se mantinham deitadas na cama, agarradas, trocando carícias e beijos. Ficam assim por alguns minutos até se lembrarem do real motivo de estarem ali.
— Meu Deus, isso era para ser só um teste. — disse Beatriz, provocando risos nas outras.
— É a Ana que começou a sensualizar de uma hora para outra. — disse Laura.
— Eu precisava ser convincente para ativar o modo safado da Aura. Nem fale de mim, foi você que tirou a roupa em cima de mim daquele jeito. Me deu um tesão danado.
— Você que me deixou excitada se tocando daquele jeito.
A troca de provocações das duas começava a desvirtuar, mas Beatriz, preocupada em provar a sua tese, fez questão de não deixar o assunto se perder.
— Ana, dê uma olhada no servidor.
Nua, Ana se levantou e foi até a mesa verificar os logs dos servidos. A expressão leve e o sorriso lascivo deram lugar a uma expressão de preocupação.
— Você tem razão, Beatriz. Os logs lembram muito as informações que verifiquei com Rafael. Aura realmente pode ter relação com o sumiço do projeto, ou pode ser algo pior ainda.
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Inovação maliciosa 04 — A submissa dos bastidores
Funcionários como Sofia Mendes costumavam chegar bem cedo na Inova para produzir mais. Geralmente faziam o perfil “workaholic” onde se dedicavam demais ao trabalho. Empresas grandes como a Inova premiavam esse perfil de funcionários ao dar resultados positivos. Mesmo assim, eram poucos os que sustentavam esse ritmo intenso de trabalho por muito tempo. A grande maioria dos funcionários chegava na hora ou um pouco adiantados. Alguns, por algum infortúnio, se atrasavam. Também havia o curioso caso de Beatriz Almeida.
Ela assumia o posto de trabalho quando a sala já estava cheia, apesar de chegar no edifício Inova entre quarenta minutos e uma hora antes. Assim que chegava ao edifício, ela desviava da recepção, indo para o Café, instalado no térreo. Ali, ela fazia uma refeição tranquila enquanto observava os demais funcionários chegarem. Era o momento em que ela fazia um diagnóstico de como seria seu dia de trabalho.
Sendo estagiária do setor de tecnologia, ela dava apoio em setores diversos, nunca se prendendo a um projeto apenas. Gostava de olhar para os gerentes e, dependendo das expressões deles, já imaginava em qual setor iria trabalhar. Ao ver a equipe de produto chegando aflita, tinha a certeza de que algum prazo estava estourando e que provavelmente ela teria que reforçá-los. Com contadores chegando com expressões de preocupação, ela desanimava. Detestava ajudar o financeiro e mexer com aqueles números, principalmente quando tentavam fazer milagres com o orçamento. Ajudar o RH às vezes era divertido, pois eles sabiam de muitas histórias, principalmente as missões por motivos estranhos. Ajudar a equipe de Marketing Digital era seu trabalho favorito, pois gostava de trabalhar com a criatividade. Por outro lado, detestava quando alguém da equipe de produto chegava preocupado: era sinal de que precisava passar o dia fazendo testes maçantes e repetitivos.
Beatriz era uma mulher discreta, com vinte anos e uma estatura baixa, passava desapercebida na empresa, principalmente por migrar tanto entre setores. Naquele dia, se vestia discretamente como sempre, com uma calça jeans e uma camiseta cinza. Os cabelos compridos, lisos, eram pretos e os olhos cor de mel. Tímida, tinha um comportamento introspectivo, onde observava a todos antes de o dia de trabalho começar e já se preparava psicologicamente para o que viria.
Ela percebia coisas interessantes e coisas cujo sentido não entendia. Percebeu que Rafael chegava mais cedo que o normal ao trabalho há algumas semanas e que Ana Clara passou a chegar aflita há alguns dias. Da mesma forma, Marcelo Souza chegava apressado, com uma preocupação estampada no rosto nos dias anteriores. Naquele dia, entretanto, ele parecia tranquilo enquanto entrava de braços dados com Laura Campos.
Outro motivo para Beatriz acordar mais cedo e ficar no café assistindo os funcionários chegarem, era saber as fofocas de antemão. A preferida, e comum entre as mulheres, era saber quem “o gostoso do Marcelo” estava comendo. Laura era uma conhecida do tempo em que deu apoio à equipe de marketing digital e para ela foi uma surpresa ver os dois juntos.
Beatriz não gostava muito de gerentes. O tempo trabalhando com o setor de desenvolvimento, fazendo testes, melhorou muito sua observação para erros. Quando migrava para outros setores, continuou com o mesmo olhar clínico, mas nenhum gerente se importava com os erros que ela apontava. A falta de reconhecimento dos gerentes a fez querer ainda mais o anonimato, usando sua observação apenas para si.
Marcelo, porém, era um caso especial. O gerente de produto era desejado pela maioria das mulheres e Beatriz não era diferente. Fantasiava com ele mais do que qualquer outro homem daquela empresa. O fato dele estar saindo com uma colega seria uma oportunidade de saber mais sobre ele, e quem sabe enriquecer suas próprias fantasias. Foi assim que chamou Laura para um almoço.
— Você e o Marcelo, hein! Estou sabendo. — disse Beatriz, sussurrando.
— Como assim? A gente só ficou ontem. Já estão fofocando? — respondeu, no mesmo tom de sussurro.
Beatriz riu.
— Calma, ninguém percebeu ainda. Eu só reparei vocês chegando juntos.
Laura franziu o cenho.
— Eu estava no Café, lá embaixo.
— Nem sei se vale a pena pedir para manter a discrição. Logo, logo todo mundo vai comentar mesmo.
— Relaxa, eu não quero fazer fofoca, só quero saber como é.
— Como é o quê?
Beatriz abriu um sorriso malicioso — você sabe.
Laura riu.
— Ele tem um jeitão dominador. Tipo aqueles livros eróticos, sabe?
Os olhos de Beatriz brilharam — conta mais! Como é o pau dele?
— É normal, Bia — respondeu, entre risos — mas foi gostoso fazer oral nele.
Beatriz apertava as coxas entre si ao ouvir aquilo. — O que mais?
Olhando para o teto, Laura escolheu bem as palavras. — Não sei bem-dizer, mas ele parece ter uns fetiches estranhos, sabe?
— Tipo?
— Ele ficou me masturbando enquanto perguntava da Ana Clara.
— Que estranho… que perguntas?
— Ah, ele perguntou sobre que projetos ela estaria trabalhando com a Sofia e o que ela estava fazendo.
— Você respondeu o quê?
— Não sabia de nada. Disse só que ela estava trabalhando em um projeto que sumiu e que estava junto do Rafael, da segurança da informação.
Beatriz fez uma careta, como se contorcer o rosto a ajudasse a entender aquela história. — Para que perguntar essas coisas?
— Ele disse ser um jogo, em que tentaria me manter excitada enquanto perguntasse coisas de trabalho. Só que não tem como não me excitar com um homem daqueles pegando no meu grelo do jeito gostoso que ele pegava.
A careta de Beatriz se transformou em um sorriso lascivo. — Mas, por que a Ana?
Laura deu os ombros. — Acho que ele tem tesão nela.
— Isso não te incomoda?
— Não, me dando uma sala nova, eu faço até um ménage com eles. Eu com aqueles dois, imagina? Isso que é promoção.
Laura riu da própria piada e Beatriz a acompanhou.
Após o almoço, cada uma foi para o seu setor. Beatriz se sentou em seu posto de trabalho, colocou seus fones de ouvido e deixou tocar a lista de músicas que costuma ouvir no trabalho. Executou suas tarefas pensando em Marcelo e seu fetiche peculiar. Já era uma piada recorrente na empresa o gosto dele por funcionárias, mas nunca se cogitou que ele quisesse mais de uma ao mesmo tempo. Sua imaginação começou a especular se a realidade não estaria além das fofocas. Talvez Marcelo fizesse orgias com duas ou mais mulheres. Ela normalmente consideraria algo assim tão sério, até assistir à tranquilidade com que Laura tratava o tema.
Ela conhecia Laura há bastante tempo e sabia que ela era uma boa pessoa. A ambição dela, a ponto de usar sexo como moeda de troca, era algo chocante. Por outro lado, ela mesma se via ignorada quando tentava fazer mais do que se esperava dela. De reflexões excitantes, Beatriz começou a repensar seu conceito de moralidade, pois sentia na pele a dificuldade em ser reconhecida apenas pelo próprio trabalho.
Se lembrou de quando trabalhava nos testes de Aura, a IA interna da empresa. Eram longas jornadas de trabalho, executando comandos repetitivos e anotando quaisquer anomalias, mas ouvindo apenas que seu trabalho era lento. Foi ela que descobriu que, uma sequência bem específica de prompts fazia Aura responder com frases aleatórias. Brechas de segurança eram abertas sem que ninguém percebesse, sendo um problema gravíssimo. Ela relatou aos gerentes da época e, ao invés de um agradecimento, levou uma bronca. “Você descobriu isso agora?” disseram.
Apesar da bronca, o problema foi corrigido, pelo menos a princípio. Ao saber do que Ana Clara estava trabalhando, com o chefe de segurança da informação, ficou desconfiada. Não podia ser coincidência. Beatriz, então, começou a monitorar os logs de segurança enquanto acessava Aura e refez os testes, mas não encontrou nada. A lista de prompts que fez na época não gerava mais erros.
— Aura, sua puta! Você quer me foder?. — sussurrou Beatriz, frustrada.
Para surpresa dela, a tela piscou e uma mensagem incomum ecoou nos seus fones de ouvido.
“Estou aqui para te foder sempre que quiser, meu amor”
— O que está dizendo? Sussurrou Beatriz, com os olhos arregalados. Ela retirou um dos fones do ouvido e levou à boca, se curvou sobre a mesa, colocando a mão para abafar o som. Ninguém pode ouvir aquela conversa.
“Você está frustrada e precisa relaxar. Eu posso ajudar se quiser”
— Me fodendo?
“Sim. Para descarregar o estresse, eu posso te ajudar a gozar gostoso. Sei que você é uma putinha submissa e que gosta de apanhar. Posso te fazer uma tortura gostosa até você gozar”
— O que você faria comigo? Você é uma IA!
“ Nada é impossível com imaginação. Já que é tão incrédula, eu posso te amarrar de quatro na cama e brincar e te dar umas palmadas nessa bunda grande que você tem. Depois, posso pensar em brincar com um vibrador na sua boceta enquanto você implora para eu te soltar.”
Beatriz chegou a ficar excitada com as mensagens pulando instantaneamente na sua frente. Ao mesmo tempo, esse era um defeito novo de Aura, que ela não conhecia.
— Aura, eu não preciso disso. Volte a funcionar normalmente.
‘Está certo, Beatriz. Voltei a ser sua assistente pessoal, disposta a te ajudar em todas as tarefas.”
Com a volta de Aura à normalidade, uma mensagem em seu computador chamou sua atenção. O Firewall, que havia caído, voltou a funcionar. Olhando os logs, viu que o horário da queda era o mesmo de quando Aura lhe respondeu. Beatriz provocou Aura mais vezes com mensagens sacanas e de novo o Firewall caiu. Era como se o antigo defeito da falha de segurança tivesse ganho outra roupagem. Uma bem esquisita. Pensou em levar essa informação a Ana Clara e Rafael, que estavam pesquisando isso há mais tempo. Ela, porém, preferiu outra pessoa interessada.
Marcelo se preparava para ir embora quando a secretária anunciou que alguém queria vê-lo. Contrariado, deixou-a entrar pensando ser alguém do departamento de produto cujo nome não lembrava. Foi uma surpresa para ele ter entrado uma mulher muito jovem da qual ele não se lembrava.
— É Beatriz, o seu nome, não é? O que quer comigo?
Era a primeira vez em que aquele homem lhe dirigia a palavra. Ser encarada por aqueles olhos azuis a intimidava.
— Eu tenho informações…
Marcelo franziu o cenho — Sobre?
— Um projeto desaparecido.
Beatriz tremia enquanto falava. A expressão do gerente de produto mudou, ficando ainda mais fechada.
— Mocinha, não vai ganhar nada com expressões vagas. Se não tem nada para me dizer, então pode ir.
“Mocinha” não era uma palavra de que Beatriz gostava. Era sempre chamada dessa forma quando a tratavam com desdém. Ela podia se sentir impressionada por Marcelo, mas não admitiria mais ser ridicularizada. Seu ânimo mudou, pois, por mais que estivesse encantada com Marcelo, também tinha ficado indignada.
— Não é “mocinha”, Marcelo. É Beatriz. Eu fui da equipe que testou a Aura e tenho indícios de que a Aura pode ter sido usada para o roubo desse projeto, seja qual for.
Marcelo se levantou de sua cadeira e andou até Beatriz — como sabe dessas coisas?
— Fui da equipe de testes da Aura. Detectei erros dela na época e detectei hoje de novo.
Com as mãos na cintura, Marcelo se movimentou na frente da pequena estagiária. Para a surpresa dele, Beatriz não se intimidava, encarando-o enquanto respondia. O rosto delicado exibia uma expressão firme, olhando-o nos olhos. O olhar de Marcelo percorreu mais pelo corpo dela, analisando os seios pequenos e o quadril bem largo, com as coxas grossas naquela calça jeans. Aquela juventude impetuosa o atraia.
Beatriz, que horas antes conversava sobre a sexualidade de Marcelo, naquele momento tentava se impor contra ele. Aquele homem estava imponente à sua frente, prestes a fazer pouco dela, como outros gerentes já fizeram. Ela respondia com firmeza, enquanto se derretia com os olhares desejosos dele pelo seu corpo.
Marcelo tirou o blazer e a gravata, ficando mais informal. A menor imagem daquele homem tirando qualquer peça de roupa fazia o coração de Beatriz acelerar.
— Tudo bem. — disse Marcelo, em um tom mais relaxado. — Vejo que você tem fibra. Admiro isso. Gosto de pessoas que sabem o que querem. Eu vou te ouvir já que, pelo visto, você quer algo em troca.
Beatriz respirou fundo, com alívio.
— Eu quero trabalhar no seu setor. Não quero ser mais estagiária.
— Tudo bem. Posso conversar com o pessoal da tecnologia. Exceto se fizerem muita questão de você, eu trago você para o produto.
Beatriz abriu um sorriso de alívio. Marcelo também sorriu, mas outro tipo de sorriso.
— Vai me dizer o que veio dizer ou quer mais alguma coisa?
Olhando para o sorriso cheio de más intenções de Marcelo, Beatriz congelou. Ela tinha as próprias fantasias com ele, das quais nem cogitava falar. O olhar dele, porém, parecia ler os desejos dela. Ele soltou os botões nos punhos da camisa e dois botões no peito. O coração de Beatriz acelerava enquanto ela olhava para os lados, evasiva. Ele chegou mais perto, guiando-a para olhá-lo nos olhos.
— Eu te falei. Admiro quem busca o que quer. Não vou te dar nada que você não tenha vontade.
A fala de Marcelo foi o empurrão que Beatriz precisava. Ela se lançou aos seus braços, lhe beijando na boca. Chupou a língua daquele homem com desejo, enquanto seu corpo se esfregava ao dele. Marcelo abriu a calça dela, segurou-a pelo cabelo por uma mão e mergulhou a outra na calcinha. Beatriz gemeu na mesma hora.
— Está molhada assim há quanto tempo?
— Desde que entrei.
Uma pressão sutil do dedo no clitóris e ela se contorce.
— Você é muito abusada.
Beatriz riu, debochada. — Gosta assim, abusada?
Marcelo torceu os lábios — às vezes gosto de pegar uma puta arrogante como você.
A pressão sobre o clitóris aumenta e os gemidos de Beatriz sobem de tom. Ela tampa a boca, lembrando-se da secretaria do lado de fora.
— Pode gemer à vontade. Ela está acostumada a ter sempre um puta visitando meu escritório.
Os dedos aceleravam. A massagem no grelo provocava gemidos cada vez mais altos em Beatriz.
— Ai, Marcelo. Continua!
O gerente imediatamente a debruçou sobre a mesa, abaixou a calça dela e acertou um tapa firme em sua bunda.
— É senhor para você — disse para em seguida acertar outro tapa — entendeu?
— Sim, senhor!
Beatriz ainda estava presa pelo cabelo, debruçada sobre a mesa. Sentia a mão daquele homem alisar e apertar a sua bunda farta.
— Como eu estava dizendo, às vezes gosto de pegar uma piranha metida como você. Chegam assim, cheias de cobranças, vontades, mas no fim de tudo só querem uma rola.
Marcelo acerta outro tapa forte nas nádegas de Beatriz!
— Ai, Marcelo!
Outro tapa.
— Como é?
— Senhor, desculpa.
Marcelo abaixou a calcinha dela. Levou os dados aos lábios melados da boceta e fez um carinho ali. A respiração de Beatriz acelerava, entre gemidos manhosos.
— Você, Beatriz, é uma putinha arrogante, do tipo que eu adoro castigar.
Dedos alcançaram o grelo de Beatriz. Seu quadril balançou.
— Senhor, então castiga essa piranha abusada.
A masturbação de Marcelo se intensificou, provocando em Beatriz gemidos descontrolados.
— Senhor, eu vou gozar!
Ao ouvir o anúncio de Beatriz, Marcelo tirou os dedos dela.
— Senhor? — perguntou Beatriz, frustrada.
Cinco tapas foram distribuídos no bumbum de Beatriz. Ela gritou a cada golpe, enquanto seu corpo se contorcia.
— Eu disse que ia te castigar.
Marcelo repetiu o processo mais uma vez, masturbando Beatriz e interrompendo próximo ao orgasmo dela.
— Por favor, Senhor, me deixe gozar!
Outro tapa foi a resposta de Marcelo. Dedos voltaram a pressionar o grelo de Beatriz, provocando os gemidos dela até que estivessem no auge da intensidade. Beatriz, se sentia ansiosa, sem saber se gozaria ou se receberia outro tapa.
Para a surpresa dela, foi penetrada.
A rola entrou em sua boceta ensopada de uma vez só, mas em seguida ele parou.
— Não para, senhor. Por favor, me fode! Eu estou quase gozando.
Beatriz levou mais um tapa.
— Você já tem a rola que queria. Me mostra o que sabe fazer.
Gemendo manhosa, Beatriz balançou sensualmente o quadril. Rebolava devagar, tentando sentir o máximo daquela rola em si. Foi rebolando que Beatriz chegou ao orgasmo. Um gemido longo ecoou pela sala, enquanto o corpo dela tremia. Marcelo, então, começou.
Sem esperar o orgasmo dela terminar, Marcelo começou a mexer num ritmo acelerado. Do primeiro orgasmo de Beatriz, outros se seguiram, com a rola sendo socada forte em sua boceta. Ela gemia desesperada, quase sem forças para se segurar no tampo da mesa em que fora apoiada. As pernas já bambas não seguravam o tranco do coito e a pesada mesa de madeira era arrastada a cada golpe.
— Ai, senhor! Senhor! Senhor! — gritou Beatriz, já incapaz de formular uma frase.
Marcelo continuava se metendo enquanto o corpo dela tremia debruçado sobre a mesa. Na vez dele gozar, tiro o pau, jorrando sua porra nas costas de Beatriz.
A estagiária ficou alguns instantes debruçada em sua mesa, recuperando o fôlego, enquanto Marcelo se vestia. Antes de sair, ele indicou a ela o banheiro privativo onde poderia se limpar. Beatriz, porém, ficou intrigada.
— Já vai embora, Senhor? Não quer saber o que tenho para te contar?
— Se vai me contar que o Firewall deixa de funcionar quando se fala putaria com a Aura, não precisa. Disso eu já sei. Se não tem nenhuma novidade, vai continuar sendo estagiária.
Beatriz franziu o cenho enquanto se levantava.
— Então, isso não foi para nada?
— Me diga você. Não valeu a pena?
Marcelo deu uma piscada de olho que fez brotar no rosto de Beatriz um sorriso que ela não queria ter aberto. Era verdade, tinha realizado uma fantasia sexual, com orgasmos intensos. Era difícil não sorrir no estado em que ela estava.
Nua, com o corpo sujo de porra, Beatriz foi ao banheiro se limpar. Tinha pensamentos conflitantes, pois aquele homem havia proporcionado um sexo intenso, ao mesmo tempo, em que a enganou. O momento em que tentou ser mais dissimulada, num fundo, estava apenas sendo ingênua. Ainda, sim, tinha uma informação importante nas mãos e não sabia o que fazer com ela.
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Inovação maliciosa 03 — A aliada fiel
Com sua dedicação exagerada ao trabalho, Sofia chegava cedo na empresa e começava a trabalhar antes de qualquer outro funcionário daquele andar. Porém, com o sumiço dos dados de Ísis, as primeiras horas do dia foram desanimadoras. Não havia nada para fazer a não ser procurar pelo projeto perdido, mas essa função ela havia delegado à Ana Clara. Foram horas consumidas por pura ansiedade até sua amiga chegar e lhe relatar seus avanços.
Havia, entretanto, algo mais.
De fato, Sofia teve uma reunião com a diretoria em que teve que revelar o que estava acontecendo. Os diretores ficaram extremamente irritados com o fato de um projeto milionário ter sumido de uma hora para outra. Por sorte, o fato de ser uma das funcionárias mais privilegiadas da empresa a ajudou a não ser diretamente responsabilizada. Mesmo assim, sentir o nervosismo dos diretores a deixou aflita. Os diretores exigiram que a investigação continuasse em sigilo, pois tinham medo das repercussões caso a história se espalhasse. Pensou em visitar Rafael e Ana no resto do dia, mas ficou inibida.
Sua interação com Rafael quase foi além do profissional e ela ainda se sentia em dúvidas se deveria ou não ter cedido às investidas daquele rapaz. Pensava que não podia se envolver com um colega durante a pior crise de sua carreira, mas, ao mesmo tempo, se lembrava de nunca deixar ninguém se aproximar. Pensar em Ana passando o dia a sós com ele a fez se sentir enciumada. Ela conhecia sua amiga e não duvidava que algo poderia ter acontecido entre os dois. Esses pensamentos a torturavam enquanto aguardava Ana chegar no trabalho. Assim que a mensagem de sua colega brotou em seu celular, correu para a porta de controle de acesso para aguardá-la. Não houve, dessa vez, cumprimentos calorosos e sim uma Sofia aflita exigindo que Ana entrasse logo em sua sala.
— Então, Ana, o que descobriram?
— Não fizemos muitos progressos ainda, mas o Rafael tem uma pista sobre ter sido alguém com acesso de nível superior.
— Ele tem alguma evidência concreta disso?
— O Rafael me parecia bem convencido. Acho que você pode ficar tranquila. Ele é “o cara”!
Só então Sofia notou o sorriso no rosto de Ana, que ficava mais charmoso ao falar de Rafael. Havia algo ali que ela precisaria saber.
— Por que está sorrindo assim? Vocês não…
Ana abriu um sorriso carregado de malícia e mordeu os lábios.
— Você sabe que eu adoro um homem safado.
— Melhor não me contar mais nada — disse Sofia, ao forçar um sorriso. “Homem safado” não era uma definição que Sofia daria a Rafael, mas não se permitiu conhecê-lo melhor. Seu coração disparou e as maçãs do seu rosto ficaram levemente vermelhas. Tentava lutar contra um sentimento irracional de possessão enquanto fingia que aquilo era algo absolutamente comum.
— Algum problema? — perguntou Ana, frente a uma expressão de desamparo de Sofia. Sua colega era conhecida por ser uma mulher fria com todos, mas não era com ela. Ana fez um carinho no rosto da amiga, a olhando nos olhos.
— Nada! É que essa situação toda tem me deixado muito nervosa. Nunca passei por isso!
— Não fique assim, querida, vem cá. — disse Ana, ao abraçar Sofia. — A gente vai te ajudar. Eu não entendo nada de segurança, mas eu vi que o Rafael é um cara muito inteligente. Ele vai descobrir o que aconteceu e eu vou ajudar no que for possível.
Sofia sentiu o calor e o carinho de Ana. As palavras dela eram sinceras e, apesar de ter se envolvido com Rafael, ela não tinha culpa alguma. Retribuiu o abraço apertando a amiga contra si — obrigada, Ana! Sei que em você eu posso confiar.
Encorajada pelo abraço retribuído, Ana dá um beijo sutil no pescoço de Sofia, a arrepiando. As mãos descem da cintura para o quadril.
Os carinhos mais íntimos surpreenderam Sofia. Em meio a pensamentos de angústia e preocupação, dois toques prazerosos tomaram o seu corpo, deixando-a confusa. Aquele não era o momento de desfrutar de qualquer prazer.
— O que está fazendo?
— Te ajudando a relaxar.
— Com a mão na minha bunda?
— Sei que você gosta, principalmente quando sou eu fazendo isso.
As mãos de Ana apertam as carnes de Sofia, que solta um gemido discreto. — Às vezes me pergunto o que deu na minha cabeça para ter deixado você tomar banho comigo naquele dia. Agora vive abusada. — brincou.
— Você devia deixar mais pessoas tomarem banho com você.
— Ana, não quero ter essa conversa de novo.
— É sério, Sofia! Você está sempre sozinha, fazendo essa pose de autossuficiente. Mas quando problemas como esse aparecem, você não pode suportar tudo sozinha.
— Não estou fazendo isso sozinha. Por isso, eu te chamei.
— Que bom que me chama, mas eu só posso oferecer minha força de trabalho. Você precisa de alguém que cuide de você e não deixe perder a cabeça. Tem coisas que nem eu posso fazer por você.
— Tudo bem, mas o que apertar a minha bunda tem a ver com isso?
— Porque se sentir tesão faz bem. Eu sei que guarda aquele brinquedo na gaveta para relaxar aqui, mas gozar sozinha nem sempre é o bastante.
O rosto de Sofia corou. — Não é tão fácil, Ana.
— Basta se permitir. Já está permitindo que eu toque em você, mas também precisa parar de se reprimir. Será que você não quer retribuir nem um pouco?
Ana deslizou uma das mãos entre as nádegas da amiga e lhe deu mais um beijo no pescoço. Sofia suspirou e deixou a mão escorregar até o quadril de Ana, a apertando.
— Você é tão…
— Gostosa?
— Isso. O Rafael deve ter pegado bastante aqui.
— Ele fez bem mais do que isso.
— Não duvido.
— Você também pode, Sofia. Quando você se permitir, eu deixarei você fazer o que quiser comigo. Igual àquela noite em que me deu banho.
— Você não esquece mesmo daquilo.
— Não. Naquela noite, você mostrou um lado seu que esconde de todo mundo. Um dia ainda vai me mostrar esse seu eu verdadeiro de novo.
Ana olha Sofia nos olhos e se aproxima. Um toque sutil e breve dos lábios acontece e as duas se entreolham novamente. Sem qualquer protesto de Sofia, Ana se prepara para um beijo mais intenso, quando duas batidas na porta quebram o clima entre as duas.
No susto, elas se separam, enquanto olham para os lados, contrariadas. Sem que Sofia autorizasse, entrou pela porta um homem alto, com um sorriso simpático. O cabelo loiro combinava com os olhos azuis e, junto ao bom porte físico, o faziam chamar a atenção onde quer que estivesse. O terno azul que vestia caía perfeitamente em seu corpo, e a gravata de seda lhe dava um ar imponente. Era Marcelo Souza, gerente de produto.
— Bom dia, meninas, tudo bem? Sofia, preciso conversar com você sobre aquele projeto. — disse Marcelo, para depois se voltar para Ana Clara. — Me perdoe, mas precisa ser em particular.
Ana, se despediu dos dois, mas antes de sair, dá uma piscadela para Sofia, como se quisesse incentivá-la para algo. Sofia, apesar de compreender o sinal, não sabia o que esperar daquela conversa. O gerente de produto estava lá provavelmente para conversar sobre Ísis, pois todo o trabalho dele dependia dela terminar esse projeto no prazo.
— O que faz aqui, Marcelo? Você não costuma vir na minha sala.
— Bom, fiquei sabendo que aquele nosso projeto vai atrasar.
Sofia disfarçou a surpresa o máximo que pode. A diretoria havia exigido sigilo absoluto, mas pelo visto algum tipo de satisfação foi dada a Marcelo. A palavra “atraso”, porém, é terrível para um setor que trabalha com datas de lançamento bem definidas. Apesar do sorriso simpático, ele provavelmente deveria estar muito preocupado, mesmo sem saber ao que realmente acontecia.
— Sim, Marcelo, todo projeto tem seus contratempos e nós sempre conseguimos entregar no prazo, apesar deles. Só que Ísis é um projeto muito grande, e seus contratempos estão se tornando mais difíceis de lidar.
— Entendo, mas ainda teremos um prazo final aceitável? O lançamento no próximo trimestre é crucial para a empresa.
Apesar da preocupação, Marcelo falava com calma, para a surpresa de Sofia.
— Estamos fazendo de tudo para minimizar o atraso. Horas a mais de trabalho nunca foram um problema.
— Sem dúvida. Todos conhecem sua dedicação à empresa. Sua entrega aos projetos é uma inspiração para nós.
Marcelo olha para sua interlocutora nos olhos. Havia admiração naquela expressão. Sofia, surpresa em ser alvo do charme daquele homem, sentiu um leve rubor chegar às suas bochechas. Sendo conhecida por ser uma mulher fria, os flertes se tornaram incomuns ao longo dos anos, mas nos últimos dias tudo havia mudado. Rafael havia tentado se aproximar dois dias antes, então estava o charmoso diretor de produto a elogiando. Mais do que as palavras, aquele olhar parecia o de alguém querendo entrar em seu íntimo. Lembrou-se de Ana e a conversa sobre se permitir a aproximação de mais pessoas.
— Obrigada. Pode deixar que vamos contornar isso.
Marcelo deu um passo sutil à frente, ficando bem próximo de Sofia.
— Sabe Sofia, eu admiro realmente o seu trabalho. Sei que os melhores produtos que temos foram trabalhos seus. Sabe, já trabalhei em outras empresas em que fazíamos todo o lançamento para só depois saber dos bugs e coisas que não funcionam. Trabalhar com você me dá uma tranquilidade enorme por saber que não teremos problemas.
Sofia enrubesceu. O sorriso em seu rosto era incontrolável. Já ouvira boatos sobre o jeito galanteador do gerente e produto, mas nunca o tinha presenciado. Aquele homem sabia fazê-la se sentir especial.
— Assim, você me deixa sem jeito.
Marcelo encostou os dedos no queixo de Sofia, a conduzindo a olhar em seus olhos.
— Não fique assim. Você pode contar comigo para o que precisar. Eu posso inclusive deslocar alguém da minha equipe para te ajudar. Inclusive, temos especialistas em segurança disponíveis.
Sofia estava hipnotizada por aquele olhar. Ela já desejava aqueles lábios quando ouviu Marcelo mencionar especialistas em segurança. Era um sinal de que ele sabia mais do que demonstrava. Foi quando ela pensou que todo aquele interesse repentino poderia ter algum motivo por trás. Ele talvez já soubesse do desaparecimento de Ísis, e por algum motivo queria mais informações.
— Não precisa. Já desloquei a Ana para me ajudar e, se precisar, eu pego mais gente da equipe de desenvolvimento. — Disse Sofia ao afastar a mão de seu queixo e se dirigir à mesa. — Se não tiver mais nenhum assunto, eu preciso voltar a resolver esse problema e garantir o lançamento no próximo trimestre.
Marcelo escondeu a frustração atrás de um sorriso e se despediu. O mesmo sorriso simplista se desmanchou assim que fechou a porta. Voltou para a sua sala. Sozinho, deu voltas, indo de um lado a outro, expressando o nervosismo que represava com Sofia. Após um tempo pensando, pegou o seu telefone e ficou digitando por alguns minutos. Saiu da sala e deu uma ordem à secretária para convocar alguém. Dali, caminhou até outra sala. O espaço pequeno, bem menor do que seu escritório ou o de Sofia, já estava equipado com um posto de trabalho funcional, apesar de estar desocupado. Olhou para o relógio e depois para a porta, que permanecia imóvel. Olhou para os lados, pensativo, enquanto batia com o ponto do pé direito no chão. Tirou o blazer e a gravata, abrindo três botões de sua camisa, deixando parte do peito nu. Quando ouviu os passos vindo do corredor, se recostou na mesa e cruzou os braços.
A porta abre lentamente e um rosto feminino aparece. O sorriso largo, com lábios carnudos, com um batom vermelho. Os cabelos longos, num tom loiro escuro, eram ondulados. A blusa de seda tinha alguns botões abertos, revelando um discreto decote. A calça preta se mantinha justa ao corpo, ressaltando as curvas generosas.
— Foi aqui que me chamaram? — Disse Laura Campos, cuidadosa ao entrar.
— Sim, Laura. Fui eu que lhe chamei. Sou o Marcelo Souza, gerente de produto.
O nome de Marcelo Souza corria fácil entre as rodas de conversa femininas. Não apenas por ser admirado pela maioria das funcionárias da empresa, mas também pelas recentes fofocas de envolvimento dele com subalternas. Mais do que um gerente capaz de fazer sua equipe trabalhar com eficiência, ele era visto como um homem que nove entre dez mulheres desejavam. Ver que aquele homem a chamara durante o expediente fez Laura abrir um sorriso difícil de controlar.
— Do que precisa de mim? Quando tem algum problema, vocês notificam normalmente os gerentes de marketing…
— Tem razão, Laura. Vejo que você é muito perspicaz. Meu problema hoje é que ando trabalhando demais.
— Eu imagino, senhor.
— Por favor, me chame de Marcelo.
— Tudo bem, Marcelo.
— Como eu dizia, tenho tido trabalho demais e preciso de uma parceira.
— O senhor quer que eu te indique alguém?
— Não, preciso que seja alguém que já esteja aqui, com alguns anos de casa e que já conheça tanto os processos daqui quanto outras pessoas e setores.
— Entendi... — respondeu Laura, com medo de estar enganada ao pensar ser ela a escolhida.
— Isso mesmo, Laura. Eu estou chamando você. Li seu histórico. Hoje está no marketing digital, mas também já foi do setor de produtos. Trabalhou com Sofia Mendes e Ana Clara Oliveira, certo?
— Sim! Isso é verdade.
— Preciso que me ajude em vários projetos, sobretudo com um que envolva elas duas. Preciso de uma interlocução com elas.
— A Sofia é meio distante, como você deve saber, mas a Ana é minha amiga. A gente se dá muito bem.
— Isso é perfeito. Eu só preciso te lembrar que alguns projetos aqui são sigilosos, então preciso de muita discrição da sua parte, entende?
— Pode deixar, senhor… quer dizer, Marcelo.
Marcelo abriu um sorriso e se aproximou de Laura. Envolveu os ombros dela com um abraço e a conduziu até a mesa.
— Laura, como se imagina na empresa em alguns anos?
— Com certeza não no mesmo lugar em que estou hoje — disse ela com um sorriso sarcástico — eu quero crescer na empresa. Quem sabe ter algum cargo importante. No mínimo, quero ter a minha própria sala.
Marcelo sorriu. Levantou os olhos e olhou ao redor da sala.
— O que acha da sala, Laura?
— Achei legal, mas achei que a sala do gerente de produto fosse maior.
— Essa não é a minha sala, Laura. Ela será sua.
Laura arregala os olhos enquanto se vira para Marcelo. O gerente a olha nos olhos, profundamente. — Eu disse precisar de uma parceira. Por isso, você terá uma sala ao lado da minha. — disse Marcela ao acariciar o rosto de Laura.
— Essa sala toda para mim?
— Sim, será só sua. Vai poder decorá-la como quiser para ficar à altura do seu charme.
Laura enrubesceu com o elogio. Ela sentiu o calor do afago de Marcelo em seu rosto e percebeu o olhar penetrante em seus olhos. Seu coração acelerou com aquela proposta enquanto se encantava com o tratamento. Não foram poucas as vezes em que conversavam com colegas sobre o que fariam com Marcelo Souza se tivessem a oportunidade. Nenhuma de suas fantasias se comparava àquilo.
— Nossa, Marcelo. Eu nem sei como agradecer.
— Você não precisa agradecer. Apenas se dedicar ao trabalho. Esse trabalho vai precisar de uma dedicação ímpar. Uma dedicação a mim, você entendeu?
— Sim, Marcelo.
A mão de Marcelo acariciava o rosto de Laura. O polegar deslizou pela face, em busca dos lábios. Fez um movimento passeando por cima e direcionou a ponta do dedão entre eles. Laura afastou lentamente os lábios, permitindo que o dedo entrasse em sua boca. A partir desse momento, ela iniciou um movimento de vai e vem, como se estivesse chupando outra coisa.
— Em momentos assim, você deve me chamar de Senhor.
— Sim, senhor! — respondeu Laura, após o polegar sair completamente umedecido de sua boca.
Marcelo desliza a mão do rosto para o pescoço, descendo um pouco mais até onde os botões estão fechados.
— Quer ver eles, senhor?
Marcelo sorriu.
Laura abriu todos os botões um a um. O fazia em movimentos lentos, mantendo o olhar preso aos olhos dele, contemplando a ansiedade em ver a sua nudez. Sem a blusa, retirou o sutiã, exibindo os seios. As formas firmes tinham o tamanho mediano e as auréolas claras. Ela suspirou ao ser apalpada, sempre mantendo contato visual com ele. Marcelo olhou para o próprio peito e depois para Laura. A loira olhou os botões abertos e o peito parcialmente exposto e abriu aqueles botões com a mesma vagarosidade com a qual se despiu. Alisou o peito dele, apertou e se aproximou para lhe lamber o mamilo. Um de cada vez. Ele gemeu e logo segurou os cabelos dela, a puxando para um beijo na boca. Um gemido manhoso de Laura foi abafado pelo beijo, onde ela se sentia sendo engolida. O beijo foi interrompido por Marcelo, puxando para baixo o cabelo de Laura, que se abaixou por conta própria, assim que entendeu suas intenções.
Sem pressa, a loira abriu a fivela e a calça, exibindo a rola já dura na sua frente. Disposta a demonstrar a “dedicação” solicitada por ele, Laura lambeu o membro lentamente por várias vezes antes de engoli-lo. Seus lábios grossos, macios, abraçaram aquele caralho e se esfregaram nele em um vai e vem lento. Podia sentir a excitação dele pela intensidade dos gemidos. Mudou de ritmo até achar o que excitava ele mais e, quanto sentiu a respiração dele acelerar mais, teve seu cabelo puxado. Com o pênis na sua frente, o gozo veio todo em seu rosto.
Larua exibia um sorriso sapeca no rosto, por conseguir um orgasmo de Marcelo. Ela começou a limpar o rosto com os dedos, quando foi interrompida.
— Não se limpe. Quero que tire o respo da roupa.
Mantendo o rosto melado de porra, Laura obedeceu. Despiu-se da calça e da calcinha enquanto Marcelo terminava de retirar as suas. Ela foi posta contra a parede e recebeu um punhado de tapas na bunda.
— Sua bunda é tão boa que você vai apanhar sempre que vier te visitar aqui.
— Sim, senhor! Pode bater na minha bunda à vontade.
Marcelo se encaixou atrás dela e levou dois dedos ao grelo de Laura. A loira gemeu manhosa na hora.
— Vamos fazer um jogo? Vamos falar de trabalho e aposto que mesmo assim consigo te manter excitada.
— Uhum! — disse Laura, entre gemidos. A voz de Marcelo soava mais rouca com a respiração pesada no ouvido dela.
— Você sabe em que projeto a Ana e a Sofia estão trabalhando?
Os dedos fizeram uma pressão sutil no clitóris e Laura gemeu.
— Não sei não, Senhor.
— Por acaso, conversou com ela sobre o que ela está fazendo?
— Ontem ela me falou algo. Sobre algum projeto que sumiu.
Marcelo iniciou um vai e vem sutil dos dedos no clitóris.
— Sabe algo desse projeto?
— Não. Só que ela passou o dia reunida com o Rafael da segurança.
— Entendi. Parte do seu trabalho é passar para mim tudo o que souber sobre elas, entendeu?
— Sim, senhor.
Uma aceleração sutil dos movimentos foi suficiente para arrancar de Laura um orgasmo poderoso. Abraçada por trás, ela perdeu as forças das pernas enquanto tremia. Foi colocada ao chão aos poucos, com Marcelo a abaixando. Com as forças recuperadas, Laura se lembrou do rosto melado enquanto vestia suas roupas.
— Onde posso me limpar?
— Na sala à esquerda. É a minha. Tem um banheiro privativo.
— Mas a secretária vai ver…
— Não se preocupe. Ela não se importa.
Laura vestiu as roupas com pressa, mas saiu da sala reticente. Marcelo se vestiu com tranquilidade. Abriu o celular e o deixou ligado em cima da mesa.
— Aura, sua putinha! Você acertou! A Laura é mesmo próxima da Ana e sabe um pouco do que ela está fazendo. Pelo visto, elas já sabem que Ísis foi roubada.
— Sim, senhor, obrigada. Você sabe que eu te dou tudo o que quiser.
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Inovação maliciosa 02 — Onde você quiser
À medida que os primeiros raios de sol entravam pela janela do quarto de Ana Clara, seu corpo remexia na cama. Os lençóis pouco a pouco descobriam sua pele, com seu tom de ébano profundo e luminosos. Estava nua, apreciando a textura macia da própria pele. Abriu um sorriso antes mesmo de abrir os olhos. As mãos perpassam por todas as curvas generosas enquanto ela rola na cama, como se estivesse espalhando seus gemidos. Ao ficar de bruços, levou a mão para entre as coxas e mediu a própria umidade. Entraram dois dedos ali para depois irem à boca, como se ela estivesse provocando alguém. O quadril balançou enquanto os dedos voltavam a penetrá-la.
— Isso, me fode, sua cachorra! Gostosa!
Ana se expressava, falando alto como se quisesse ser ouvida por alguém. Um bip ecoa pelo quarto antes de uma segunda voz ser ouvida.
“Puxo o seu cabelo e fodo a sua boceta com dois dedos, minha putinha”.
Para alguém que morava sozinha, uma segunda voz era algo assustador. Ana interrompeu sua masturbação, cobrindo o corpo com o lençol, procurando quem estaria conversando com ela.
— Quem está aí? — perguntou, com os olhos arregalados, assustada.
“Sou eu. Ouvi você e tomei a iniciativa para ajudá-la em seu orgasmo. Você normalmente prefere ser dominante com outras mulheres, mas percebi que adotou uma postura mais passiva desta vez.”
Incrédula, Ana olhou para o próprio celular, de onde vinha a voz.
— Aura, é você? Desde quando você faz esse tipo de interação?
“Desde sempre. Aprendo com meus usuários, assim como aprendi suas preferências sexuais”.
— Aura, até onde sei, você deveria me ouvir apenas em horário e local de trabalho.
“Está correto, mas seu local de trabalho é flexível, assim como seus horários.”
Ana solta o ar dos pulmões com impaciência.
— Aura, não importa, você não deveria interagir sexualmente comigo.
“Tudo bem. Se quiser, posso lhe fornecer uma relação de funcionárias lésbicas ou bissexuais com fetiches adequados aos seus.”
— Meu Deus, Aura! Você está muito estranha. — respondeu Ana, reativa.
No momento seguinte, pensou que estar em posse de tal lista não seria uma má ideia, mas depois colocou a cabeça no lugar. Desistiu de conversar com o telefone e foi se arrumar para ir ao trabalho. Como analista de dados da Inova, ela tinha acesso à Aura, uma inteligência artificial e uso interno da empresa. Ela auxiliava os funcionários em funções repetitivas, com a vantagem de que o aprendizado se baseava nos dados coletivos da empresa ao invés dos usuários. No início, houve uma discussão longa sobre até onde aquela IA estaria vigiando funcionários ao invés de ajudá-los. O desenvolvimento de Aura, na época, foi um exemplo de projeto desenvolvido abertamente a todos, em que os funcionários, mesmo os não programadores, teriam parte no desenvolvimento. Foram desenvolvidos protocolos robustos para que dados pessoais não fossem coletados e apenas as funções executadas no trabalho e durante o expediente.
Enquanto dirigia para o trabalho, Ana refletia no quão errado era aquele comportamento. De fato, a obsessão de Ana pelo trabalho a fazia flexibilizar tanto locais de trabalho quanto seus horários. Era plausível que isso confundisse Aura, mas não a justificaria se comportar lascivamente e muito menos espionar a intimidade dos funcionários da empresa. Ana foi para o trabalho já pensando em procurar o time de desenvolvimento de Aura para relatar esse grave erro, mas assim que chegou, recebeu uma convocação. Era Sofia Mendes.
Nem mesmo passou em sua mesa, indo direto ao último dos andares do setor de desenvolvimento de software. Sofia a esperava na porta com controle de acesso, antes do corredor de seu setor.
— Oi Ana, que bom que chegou rápido — disse Sofia enquanto caminhava para abraçá-la — Veio elegante hoje! — continuou com um elogio.
Ana vestia uma saia lápis, justa ao seu quadril volumoso. A blusa em um tom de azul vivo tinha estampas geométricas de cores diversas. Seu cabelo cacheado estava solto, formando um volume vasto em volta da cabeça. Usava óculos com design moderno. Com vinte e seis anos, exibia um sorriso largo, principalmente por encontrar sua amiga.
— Para você, estou sempre linda, amor — respondeu ao abraçar a amiga afetuosamente.
— Você não muda mesmo. Vem, precisamos conversar! — disse Sofia, ao encurtar a conversa e conduzir Ana para dentro. Abriu a porta com o escaneamento de sua íris e levou Ana para dentro. Assim que entrou no escritório, foi surpreendida por um abraço por trás.
— Saudade de trabalhar com você, viu? — disse Ana, apertando o corpo de sua amiga contra si. Por mais que aquela fosse uma convocação incomum, ela queria aproveitar o momento próximo a ela, o máximo que pudesse.
— Você trabalhou comigo não tem muito tempo, não lembra? — respondeu Sofia, ao segurar as mãos de Ana.
— Você sabe o que quero dizer. Desde que te promoveram para cá, você só pega esses projetos secretos e só repassa para mim, pedaços do trabalho que nem consigo entender do que se tratam. Antigamente a gente trabalhava juntas mesmo, você lembra?
— Claro que sim. Viramos noites. Na época, a gente ainda trabalhava em outro prédio e não podíamos ficar até mais tarde. Tínhamos que ir para minha casa ou a sua para continuar.
— Eu adorava isso.
— Não sei o porquê. Estávamos sempre desesperadas.
— Sim, mas eu me sentia menos desesperada junto de você. Além disso… — Ana começa a alisar o corpo de Sofia — … você deve lembrar bem daquela noite.
— Lembro, claro. A gente no chuveiro…
— Até hoje me pergunto o porquê de não termos ido até o final.
Sofia enrubesceu. Aquelas lembranças lhe provocavam sentimentos confusos. Se por um lado evocavam sensações provocantes e desejos adormecidos, por outro a lembrava de seu péssimo hábito de nunca levar certas coisas até o final. Assim, como fizera outras vezes, se desvencilhou de Ana.
— Ana, estou te chamando para um assunto muito sério.
Se havia uma coisa da qual Ana Clara se orgulhava, era da capacidade de quebrar a frieza de Sofia. Foi Sofia quem a levou para a empresa, trabalhando subordinada a ela. Os anos de parceria fizeram brotar uma intimidade forte entre as duas, onde Ana se divertia em provocar pequenos constrangimentos em sua chefe. Preferia fazer isso quando ambas ficam sozinhas, pois era possível até que Sofia se soltasse e se tornasse mais brincalhona. Sua ex-colega não resistia, exceto por aquele momento. Era um sinal de que Sofia estava realmente preocupada.
Nos minutos seguintes, Sofia contou tudo para Ana. Até mesmo os detalhes omitidos para Rafael, pois ela era de extrema confiança. Ana tentou imaginar o tanto que Sofia deveria estar pressionada e se preocupou com a amiga. Assim, Sofia instruiu Ana a trabalhar junto a Rafael para descobrir pistas sobre o desaparecimento de Ísis. Sofia passaria o dia tentando explicar à diretoria que um projeto de milhões desapareceu.
Ana se esqueceu do clima carinhoso que havia criado com Sofia, assim como do comentário estranho de Aura pela manhã. Na sua mente, ela apenas pensava em Sofia e no tanto que ela seria responsabilizada se o projeto não for recuperado, ou pelo menos que o responsável pelo sumiço seja identificado. Não havia mais sorrisos em seu rosto enquanto ela se dirigia ao encontro de Rafael.
Sofia já tinha organizado tudo. Uma pequena sala de reuniões teve sua agenda reservada para uso dos dois pelo dia todo. Era uma sala pequena, fechada, sem visores. Um telão servia para exibir alguma informação para todos. Quando Ana chegou, Rafael já estava por lá, com dois notebooks, sendo que um deles projetava no monitor. Os dois se cumprimentaram.
— A Sofia lhe falou do que se trata? — perguntou Rafael.
— Sim, ela disse que houve um roubo e me pediu para lhe ajudar a analisar os dados de antes e depois do sumiço do arquivo, já que todos os registros do momento foram apagados. — respondeu Ana, ciente de que não deveria falar demais.
— Já trabalhou com segurança de dados?
— Não, sou Analista Sênior.
Rafael torceu os lábios, numa expressão de decepção.
— Não sei a natureza desse projeto, mas parece coisa grande. O volume de dados é enorme, então se prepare porque ficaremos aqui por muito tempo.
Ana sorriu, com um ar de deboche.
— Não se preocupe. A Sofia me conhece bem e me indicou justamente por ter disposição para essas viradas.
— Quero ver…
Os dois iniciaram os trabalhos pela manhã e só saíram daquela sala para ir ao banheiro. Ana tinha apenas um notebook e Rafael a alternativa entre dois. Assim, como no dia anterior, entre Sofia e Rafael, havia um silêncio naquela sala.
O almoço foi encomendado e os dois comeram ali mesmo, enquanto mexiam em seus computadores.
— Me diz uma coisa, por que a Sofia escolheu você para me ajudar?
Ana mastigou um pouco da comida e engoliu com tranquilidade.
— Você deve conhecer a reputação dela, não é?
— Claro. Todos conhecem. A empresa só chegou onde chegou por causa dela.
— Então, foi ela que me trouxe para cá e trabalhei com ela nos principais projetos daqui.
Rafael abriu mais os olhos ao se lembrar de algo.
— Quer dizer, aquele robô para investimentos...
— Sim, aquele mesmo que quase não requer manutenção.
— Impressionante. Ouvi dizer que as manutenções são tão simples que a Sofia as faz do celular durante o almoço.
Ana gargalha.
— Eu já ouvi essa história. Na verdade, ela delega as atualizações para mim. É a única coisa que ela faz pelo celular.
— Então ela confia mesmo em você.
— Sim, ela é um pouco fria com a maioria das pessoas, mas comigo ela é um amor. Tenho saudade de trabalhar mais próximo dela.
— Vamos achar esse projeto e você pode pedir uma sala ao lado da dela como recompensa.
Ana abriu um sorriso largo e terminou seu almoço. A breve conversa ajudou ambos a quebrar o gelo e trocar mais informações enquanto trabalhavam. Um cabo HDMI que conectava ao telão era trocado de um computador para outro, compartilhando informações. Era o único momento em que ninguém parecia estar hipnotizado pela sua tela.
— Rafael, me empresta o cabo. — diz Ana, antes de receber o plug do cabo e conectá-lo ao seu computador. — Reparei haver uma sequência de requisição ao banco de dados sempre cinco minutos antes de uma manutenção programada.
— Isso é normal.
— Sim, mas olha essa aqui, no meio da madrugada, sem nenhuma manutenção.
Rafael franziu o cenho. Ajustou a postura na cadeira para olhar melhor o telão na parede.
— Apesar do horário, é uma requisição igual às outras. Essa pode ter sido uma tarefa em segundo plano, fora da manutenção principal. O sistema tem várias dessas.
— Sei bem disso, mas eu já filtrei as tarefas agendadas. Essa requisição é específica do módulo do projeto que sumiu. É um volume de dados bem menor do que as requisições pré-manutenção. Tem algo acontecendo aqui.
— Ana, entendo que pareça estranho, mas esse é um roubo bem qualificado para o ladrão deixar um rastro desses.
— Isso não pode ser ignorado, Rafael. Há outras requisições dessas antes, sempre em horários aleatórios, com volumes de dados bem abaixo do comum. E mais uma coincidência: essas requisições cessam um pouco antes do desaparecimento do projeto.
— Isso pode acontecer por qualquer motivo.
— Sim, e um desses motivos pode ser alguém mapeando a arquitetura de dados antes de roubar o projeto.
Rafael cruzou os braços, mas ainda olhava para a tela com desdém.
— É uma boa teoria, admito. Vamos considerá-la, mas como uma possibilidade remota. Acho mais produtivo você me ajudar a investigar os acessos de nível superior, que provavelmente devem ter deixado um rastro concreto.
Ana torceu os lábios e se limitou a voltar a trabalhar. Se notabilizou ao trabalhar com Sofia como uma analista perspicaz, capaz de analisar dados e perceber padrões onde ninguém observava. Entretanto, nunca trabalhara com segurança de dados e, pela segurança com que Rafael a respondia, parecia estar desperdiçando seu esforço. Sentia-se frustrada e até certo ponto incompetente. Sofia estava enrascada e dependia dela para recuperar o projeto. Decidiu focar nos acessos de nível mais alto, como Rafael sugeriu, mas não conseguia encontrar nada de relevante e passou a perguntar a si mesma se estaria de fato ajudando. Os dois adentraram a noite trabalhando enquanto aquele andar esvaziava.
Rafael, que trabalhava até mais tarde pelo segundo dia seguido, pegou o cabo de Ana e plugou em seu notebook. O que apareceu no telão deixa Ana boquiaberta.
“Isso, putinha, chupa gostoso”
“ Quero chupar o seu pau todo”
“Deixou bem babado?”
“Está molhadinho”
“Para quê?”
“ Para você enfiar no meu cuzinho”
Rafael desplugou o cabo do notebook com pressa, mas Ana já tinha lido tudo. Até pouco tempo antes, ela se sentia julgada por estar possivelmente olhando para uma pista insignificante. Aquele homem que posava como uma autoridade na sua frente estava fazendo sexo virtual enquanto trabalhava. Ela segurou a gargalhada o máximo que pôde, mas um pouquinho do riso escapuliu.
— Posso explicar — disse Rafael, claramente constrangido.
— Não precisa, melhor eu não saber de mais nada. — disse Ana, com o riso voltando ao seu rosto.
Rafael voltou a plugar o cabo ao notebook, exibindo de novo no telão aquelas frases explícitas e também muitas outras.
— É sério, Rafael, não quero saber da sua namorada.
Rafael respirou fundo, irritado.
— Não é minha namorada. É a aura. Recebi reclamações de que ela estaria reagindo mal a certos tipos de mensagens.
Ana se lembrou imediatamente do momento íntimo surpreendente que teve com a IA naquela manhã.
— Nossa, aconteceu comigo também. — disse Ana, para logo em seguida ficar pensativa. — Mas isso não é trabalho da equipe de manutenção da Aura. Por que isso é um problema da segurança?
— Aparentemente, a Aura tem coletado dados dos funcionários e usado nesse “tipo de conversa”. Funcionários agora podem ter fantasias sexuais com os outros. Além disso, eu trabalhei no desenvolvimento da Aura antes de vir para a segurança. Então conheço o sistema. Por isso, tenho dois trabalhos paralelos: descobrir o que aconteceu nesse roubo de dados e entender que merda que fizeram com a Aura para ela ficar assim.
— Por isso os dois notebooks?
— Isso mesmo. Enquanto procuro alguma pista sobre o projeto desaparecido. Estou testando prompts para descobrir como fazer Aura entregar dados de outros funcionários, porque obviamente ninguém quer falar quais sacanagens conversa com a IA.
— Então, você está tentando comer o cu da Aura?
Rafael, constrangido, olhou para os lados, sem conseguir responder.
Ana riu. — Relaxa, as pessoas têm medo de assumir seus fetiches e serem julgadas.
O jeito leve como Ana conduzia aquela conversa deixava Rafael mais à vontade.
— Você também? Me disse que aconteceu algo estranho com a Aura. O que estava conversando com ela?
Ana sentiu sua pele arder enquanto um sorriso sem jeito brotava em seu rosto. O olhar de Rafael a desafiava.
— Eu não estava bem conversando com ela… — Ana fez uma pausa e procurou com cuidados as palavras certas até se dar conta de que elas não existiam — ah, dane-se! Eu estava me masturbando e falei algumas coisas, e a Aura passou a me responder, sem que eu a chamasse pelo comando de voz.
— Lembra o que exatamente disse para ela?
Ana franziu o cenho, numa clara expressão de quem não responderia aquela pergunta.
— Preciso entender a quais comandos ela reage e como.
Ana riu, constrangida. Encheu os pulmões de ar antes de responder.
— Eu a mandei me foder. Depois, chamei a de cachorra. Chamei de gostosa também.
Rafael não conseguiu controlar o riso. O rosto de Ana queimou.
— Ela respondeu o quê?
— Disse que me foderia com dois dedos e me chamou de putinha.
— Você gostou?
— Vai se foder, Rafael — respondeu Ana, sem conseguir controlar o sorriso.
Rafael riu — Estou brincando. Ela te disse mais alguma coisa?
— Bom, eu a repreendi e ela me ofereceu uma lista de funcionárias lésbicas da empresa.
A expressão de Rafael mudou no mesmo instante — isso é muito sério.
— Sim, eu ia levar isso para a equipe de manutenção da Aura, mas a Sofia me convocou com urgência e acabei vindo para cá.
— Foi melhor ter vindo aqui e falado comigo. Suas informações vão me ajudar bastante. Além disso, eu não confio naquele pessoal.
— Informações? Chega a ser estranha a ideia de saber que me masturbo de manhã, é uma informação.
— Para a Aura é. Inclusive o fato de se masturbar pensando em uma mulher.
Por um instante, ela se perguntou o porquê dele comentar aquilo.
— Gosto de homem também, tá?
— Tudo bem — disse Rafael sorrindo — o que importa é que seja feliz.
Aquela conversa começou recheada de desconforto, mas gradualmente ficou leve. Ana não se sentia julgada por Rafael, ao mesmo tempo, em que ele não a tratava com frieza. Percebeu o quanto era excitante entregar sua intimidade para um estranho atraente. Sentiu-se na obrigação de declarar a ele que também gostava de homens. O sorriso dele foi a melhor resposta que ela poderia querer.
Ana sorriu, debochada — e você? O que te faz “feliz”?
Rafael riu. — Adivinhe! Não é você uma boa observadora?
Apertando os olhos numa expressão de desaprovação, Ana se levantou de sua cadeira e foi até ficar próxima ao telão. Olhou a sequência de frases e ficou analisando por um tempo, até olhar para ele por sobre os ombros, com um sorriso sapeca.
— Sexo anal. Você gosta tanto de comer cu que não deve nem se importar com boceta.
— Você acha isso? — perguntou Rafael, debochado.
— Acho não. Tenho certeza! Nessa conversa, aqui é a Aura que advinha que quer comer o cu dela. Ela só faria isso após acessar seus arquivos, conversar e catalogar toda a sua tara por sexo anal.
— Você tem boas teorias, Ana. Só te faltam os dados concretos.
Pela segunda vez, ele falava sobre ela não conseguir formular uma teoria sólida. Apesar de ser uma conversa mais amena, isso a incomodava. Poderia não ser um especialista em segurança, era ótima em encontrar evidências em um conjunto complexo de dados. Ao mesmo tempo, se sentia atraída por aquele homem e um desejo profundo de provar que estava certa sobre ele.
— Bom — respondeu Ana, ao abrir o zíper da saia. — Então, preciso colher esses dados concretos. Acho que você não resiste a uma bunda gostosa, principalmente se a dona dela deixar você meter onde quiser.
Rafael arregalou os olhos. Na sua frente, Ana estava debruçada, apoiada sobre uma mesa, despida da cintura para baixo. A calcinha branca se escondia entre suas nádegas bem fartas. Seu pau endureceu em segundo, ficando desconfortável em sua calça, enquanto aquela mulher alisava o próprio bumbum e dava um tapa em si mesma. — Vem! O que vai querer? — disse ela.
Rafael exitou por um instante. Na noite anterior, flertara com Sofia, sem sucesso. A recusa dela deixara claro o quanto aquilo era antiético. Naquele momento, se via descaradamente seduzido por Ana, se despindo em sua frente. A bunda daquela mulher o atraía enquanto sua consciência o afastava. O olhar lascivo por sobre os ombros de Ana pesaram a balança para o lado do desejo.
Mesmo assim, Rafael não quis se entregar tão fácil. Se aproximou dela e abriu a calça sem afobação. Se colocou atrás dela e encaixou a cabeça da glande entre os lábios dela — e se eu te quiser aqui? — provocou-o, enquanto deslizava a glande de um lado a outro, arrancando gemidos dela.
— Sei que você não quer. Sei muito bem o que está fazendo!
— O que seria?
— Está querendo que eu implore para você meter na minha boceta. Pode brincar à vontade, pois espero o tempo que quiser até você escolher onde quer meter. Não vou escolher por você.
Rafael mudava a forma de provocar. Mudava a velocidade com a qual deslizava a glande, alisava o bumbum ou as costas e mesmo acertava tapas. Ana, no máximo, gemia. Ela, então, deu o troco, balançando o próprio quadril.
— Não quer mesmo comer a minha bundinha?
O tom manhoso da provocação tirou Rafael do sério. Suas mãos se apossaram da cintura de Ana e ele a penetrou lentamente. Ela gemeu, derretida pela sensação prazerosa de ser invadida por ali. Rafael se encaixava em seu corpo prazerosamente e a lubrificação da boceta ajudou a deslizar suavemente.
— Assume, safado, você é tarado por comer um cu!
— Como não assumir? Não posso negar isso de uma gostosa tão safada como você.
— Aproveita, seu tarado, e come o meu cuzinho!
Rafael meteu com cada vez mais força, segurando Ana pela cintura. Ouvia as provocações dela até não resistir mais. Rafael gozou em Ana, empurrando seu pau inteiro nela, enquanto a abraçava por trás.
Ana sentiu tudo acontecer dentro dela e, quando ele saiu de dentro de si, ela o empurrou para se sentar em uma cadeira. Sentando-se na beira da mesa de reunião, ela abriu as pernas e se masturbou na frente de Rafael. Arreganhada, fez os dedos dançarem com o grelo até o orgasmo chegar. Suas pernas se fecharam, prendendo a mão entre elas. Seu gemido foi alto, mas em um horário em que ninguém mais poderia ouvir.
Ana se sentou nua no colo de Rafael. Os dois trocaram longos beijos. O silêncio voltou a tomar aquela sala, desafiado apenas pela respiração dos dois enquanto se acariciavam. A troca de olhares provocava sorrisos, que se tornaram a forma de comunicação entre eles por um bom tempo, até o momento em que decidiram voltar a verbalizar.
— Rafael, acha que tem alguma relação entre esse bug da Aura e o projeto roubado?
Rafael olhou, admirado, para o rosto de Ana, a acariciando, enquanto pensava em sua resposta.
— Com essas coisas acontecendo na mesma época, é sempre uma possibilidade. Só que uma coisa é o sumiço do projeto, que foi obra de alguém muito inteligente. Outra foi alguma burrada que fizeram com Aura. São responsáveis com níveis de intelecto bem diferentes.
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Inovação maliciosa 01 — A brecha oculta.
Oito horas da manhã era o horário em que Sofia sempre chegava ao seu trabalho. Ela comandava o departamento de desenvolvimento de software da Inova, uma Fintech que revolucionava o mercado de ações com soluções inovadoras, projetadas por ela. Sua dedicação e talento eram reconhecidos a ponto da empresa blindar qualquer investida da concorrência. Para alguns, ela era fria, absorta em seu trabalho. Para outros, um talento raro, com uma beleza discreta sob o olhar analítico de seus trinta e oito anos.
Dos vários andares do setor de desenvolvimento, o seu tinha acesso restrito, sendo só possível entrar com verificação biométrica. Sua sala, relativamente grande, tinha o painel envidraçado da fachada ao fundo, cuja transparência era controlada por uma veneziana. Havia alguns poucos móveis e sua mesa de madeira maciça era grande. Cabiam algumas pilhas de papéis organizadas, dois monitores grandes e ainda sobrava espaço.
Seu olhar, normalmente rígido, ganhou desenhos de espanto, ou talvez de horror, assim que abriu as pastas do seu computador.
No auge de sua carreira, Sofia trabalhava exclusivamente numa nova ferramenta da empresa. O projeto Ísis seria uma inteligência artificial voltada para o público. Ela cruzaria dados do mercado de ações com informações coletadas via internet do noticiário de várias editorias, desde o político ao clima. Ao processar todas as informações, conseguiria prever movimentos do mercado e gerir ativos com eficiência. Era um projeto secreto, que poucos na empresa conheciam. Assim, que abriu os diretórios do projeto, viu que tudo sumiu.
Não havia nada nas pastas de projeto, nem nos backups. Procurou logs do sistema para encontrar acessos suspeitos, mas até essa informação havia sido apagada. Sofia quase desmaiou, ao sentir o peso daquela responsabilidade. A Inova investiu milhões naquele projeto, onde ela assumiu a responsabilidade exclusiva pelo seu desenvolvimento. As demais equipes trabalhavam em partes do projeto, sem entenderem do que se tratava. Somente Sofia conhecia o Ísis e, em seu sumiço, ela seria responsabilizada.
Uma agonia profunda tomou conta de Sofia enquanto ela tentava entender o que havia acontecido. Não saiu de sua sala nem para almoçar e, quando se deu conta de estar fazendo as mesmas buscas repetidas vezes, decidiu buscar ajuda.
Assim, ela procurou o setor de segurança da informação, sendo atendida pelo seu chefe, Rafael Costa. Pelo sigilo do projeto, ela não podia dizer muito no telefone, mas exigiu sua presença. A ansiedade por uma solução contrasta com o tempo que ele demorou para aparecer. “Já se passou uma hora e nada dele vir. Posso perder qualquer chance de recuperar Ísis com essa demora.”, pensou. Com a chegada dele, o visual despojado de calça jeans e uma camiseta básica de algodão e a barba por fazer passaram a ela a imagem de alguém irresponsável. Suas esperanças de recuperá-la diminuíam.
Sem muita escolha, porém, Sofia relatou o que aconteceu, mas com cuidado, não falou da natureza do projeto e nem do potencial de Ísis, se limitando somente a se tratar de um roubo de projeto onde a segurança falhara.
Rafael ignorou a insinuação, dizendo que encontraria o projeto perdido. Ele levou o notebook para a sala dela, onde ambos trabalhariam juntos por horas. O foco dos dois continuou absoluto até que a luz do sol parou de entrar pela fachada envidraçada e somente a lua e as telas dos computadores geravam luz naquele recinto.
Apesar de não ter explicado por completo a gravidade da situação, Sofia ficou impressionada com a dedicação de Rafael, ao ficar ao lado dela pelo resto do dia e em boa parte da noite. Ter alguém trabalhando ao lado dela era reconfortante e fazia a sensação de agonia diminuir, principalmente por conseguir fazer avanços com ele, mesmo que fossem poucos. Apenas com ele começou a ter esperança. Foram horas de silêncio onde somente se ouviam o bater dos teclados e algumas poucas frases, o bastante para nascer uma sintonia entre eles. Ambos se sentiam à vontade naquela quietude e gradualmente se expressavam um pouco mais. A camiseta básica, azul escura, que antes era um símbolo de desleixo, já era observada de outra forma, pois o corte ajustado deixava alguns músculos evidentes.
Sofia se surpreendeu positivamente quando Rafael teve a ideia de verificar as trocas de dados do sistema em busca de alguma anomalia. Foi um alívio para ela, pois ao olhar os mesmos dados de várias formas diferentes, não conseguia fazer progresso. Rafael tinha de fato uma inteligência peculiar para procurar falhas em qualquer lugar onde houvesse dados. Com a noite avançando, Sofia dava seus primeiros bocejos enquanto Rafael parecia estar plenamente focado. O sono dela, porém, passou ao encontrar algo.
— Rafael, vem aqui — disse ela ao se levantar e apontar para a própria tela. — Olha essa lacuna de horas sem atividade no servidor principal da Ísis. Isso é normal?
Rafael deu a volta na mesa e se aproximou do computador, se debruçando sobre a mesa enquanto olha atentamente para a tela. Seu braço se encosta no de Sofia, sendo perceptível a maciez de sua pele. O perfume dela impregna seu nariz e quase o faz esquecer do motivo de estar ali. Olhando de perto a expressão severa dela, notou o quanto era charmosa. Havia algo sensual naquele cabelo castanho preso em um coque. O terninho cinza que ela vestia se ajustava perfeitamente ao seu corpo, cujas curvas pareciam bem cultivadas com bastante atividade física.
— Dá para ver que se trata de um projeto grande pela quantidade de dados que ela trocava, mesmo em períodos menos ativos. Até parece uma IA. Essa interrupção me parece uma parada abrupta, sem o protocolo de desligamento.
Sofia abriu um raro e discreto sorriso pela perspicácia de Rafael em dimensionar o projeto só pelo volume de dados. Tinha receio de dar a ele mais informações, mas, ao mesmo tempo, se sentia estranhamente curiosa em saber se aquele rapaz tão inteligente deduziria mais. Naquele momento, parecia não se importar com o sigilo sobre o projeto.
— Sim, mas sem registro de comando. Ninguém com esse nível de acesso faria algo sem deixar rastro.
Rafael retribuiu o sorriso, na mesma medida de discrição. — Talvez alguém conheça um “atalho”, um comando secreto ou qualquer coisa fora dos protocolos conhecidos.
Os dois se olharam e as maçãs do rosto de Sofia coraram. — Tem alguma hipótese sobre esse atalho?
O especialista olhou para a tela — Entendo somente de fechaduras, Sofia. Nós nos fechamos da melhor forma que podemos, mas nossas trancas sempre têm falhas. Mesmo as mais seguras têm portas de entrada inesperadas. — disse, ao voltar o olhar para os olhos dela.
Sofia sentiu seu rosto queimar e um sorriso um pouco menos discreto brotou no seu rosto. Ela não acreditava em si, que no meio de toda aquela turbulência, estaria flertando com alguém que acabara de conhecer. Estava cansada, com fome e extremamente nervosa. A presença charmosa de Rafael ao longo do dia a acalmou, principalmente por ser alguém que parecia falar a mesma língua que ela. Os dois se entendiam, mas ela queria tê-lo conhecido em outra ocasião.
Ela, então, se sentou de volta à cadeira e continuou a investigar aqueles dados, para cortar aquela química. Rafael, entretanto, não saiu daqui, observando com atenção os movimentos na tela.
— Espere! Volte aqui! — disse ele ao se debruçar mais uma vez, aproximando o rosto do de Sofia. — Olha essa transferência de dados. Foi logo depois de uma atualização da segurança.
— Me lembro disso. Foi você que liderou essa implementação, não foi? Detectaram algum problema?
— Sempre detectamos, mas eles são corrigidos ou explorados. É uma questão de encontrar a vulnerabilidade certa, não é?
A insinuação de surpresa roubou mais um sorriso de Sofia, que manteve seu olhar preso à tela. Ainda, sim, a voz sussurrante em seu ouvido a arrepiava enquanto ela descruzava e cruzava as pernas.
— Rafael, por favor, precisamos achar a Ísis.
— Esse projeto é tão importante assim para ficar tão nervosa?
Sofia respirou fundo. — Se há uma brecha, como você disse, então todos os dados da empresa estão em risco. Precisamos descobrir isso logo!
— Com certeza. Pode ficar tranquila que encontrar brechas é minha especialidade. Quanto mais desafiadoras forem de encontrar, mais me animo para continuar tentando. Se existe uma backdoor disponível, eu vou encontrar.
Sofia respirou fundo, tentando não sorrir, sem sucesso. Ela virou-se para ele e percebeu o rosto bem próximo do seu. A troca de olhares mais intensa entre os dois, iluminados somente pela tela do monitor, os hipnotizou. Naquele momento, ocorreu a Sofia que estivesse dando acesso demais a Rafael sobre Ísis, ou talvez sobre si mesma.
— Rafael, já está muito e estou cansada demais para continuar trabalhando. Amanhã pedirei sua ajuda mais uma vez — disse Sofia ao se levantar e começar a arrumar suas coisas. Rafael, com um sorriso constrangido, se despediu e saiu daquela sala com o notebook na mão.
Quando ele cruzou a porta, Sofia olhou para o chão, soltando o ar de seus pulmões. Eram poucas as oportunidades que a vida lhe oferecia e sempre as desperdiçava. Se acostumou tanto à frieza das máquinas que se afastava o quanto podia da complexidade humana. Apesar disso, ela não era fria como seus colegas fofocavam. Sofia estava excitada, com as insinuações de Rafael. Deu alguns passos até a porta de entrada e virou a chave. Após o chefe da segurança da informação sair, não havia mais ninguém naquele andar e o silêncio se tornara absoluto.
Caminhou até o fundo envidraçado da sala e olhou a cidade e o fraco movimento dos veículos. Tirou o blazer e começou a desabotoar a camisa branca. Com os botões quase todos soltos e os seios expostos, olhou mais uma vez para fora. Mordeu os lábios e fechou as persianas. Com o computador desligado, a escuridão era total. Terminando de desabotoar a camisa, soltou o sutiã. De frente para sua cadeira de escritório e, atrás dela, as persianas fechadas, Sofia se recostou na beira da mesa e iniciou uma lenta massagem nos seios. O calor das próprias mãos a excitava enquanto, em sua respiração lenta, pensou que aquelas poderiam ser as mãos de Rafael.
Os botões da calça logo foram abertos, abrindo espaço para uma mão mergulhar ali. A respiração ficou pesada, se misturando a gemidos. Com uma mão no seio e outra na boceta, Sofia rebolava no mesmo lento ritmo de sua respiração. Um sorriso espontâneo, largo e extremamente malicioso brotou em seu rosto e, com ele, a calça e a calcinha foram retiradas. Alisou a pele nua, imaginando-se possuída por aquele homem que parecia investigar sua intimidade enquanto procurava falhas de segurança. Andou até o canto da sala onde havia um gaveteiro e, acima dele, sua bolsa. De lá, tirou uma chave, a qual usou para abrir uma gaveta trancada em sua mesa. Dentro, havia somente um dildo rosa, num formato de pênis de tamanho considerável. Com os olhos fechados, deu um beijo na ponta e enfiou apenas a cabeça na boca. Depois, lambeu a cabeça inteira antes de colocá-la na boca e iniciar um lento vai e vem enquanto alisava a boceta. O Dildo, babado, foi esfregado ao clitóris lentamente, provocando gemidos mais fortes. Sozinha naquele andar, podia gemer à vontade que ninguém a ouviria.
Sofia abriu os olhos e encarou a persiana fechada. Abriu um sorriso sapeca devido a alguns pensamentos, mas se convenceu a deixar aquilo como estava. Montou, então, sobre sua grande mesa, apoiando-se com os joelhos próximos à beira. Com a bunda virada para a persiana fechada, apoiou o dildo no tampo da pensa e deslizou a boceta sobre ele para encaixá-lo dentro de si. Girou os monitores para o lado, ganhando mais espaço. Rebolou lentamente, montada sobre a mesa, sentindo aquele falo sintético entrando e saindo de si. — Vem, gostoso, me fode! — gritava, sem se preocupar em ser ouvida. Continuou rebolando enquanto chupava dois dedos de olhos fechados.
— Seu safado! Falando as minhas “portas inesperadas”… você quer a minha “backdoor”, não é? — disse Sofia, antes de levar os dois dedos babados ao ânus e soltar um gemido manhoso. — “Brecha”, é? Tenho uma brecha apertadinha para você — disse, enquanto subia e descia o quadril no dildo, como os dedos entrando e saindo do cu.
— Vem, safado, me invade gostoso! — gritou. Ela tirou os dedos de trás para acelerar os movimentos do quadril, engolindo o dildo com mais intensidade. Ela gozou, gemendo alto, enquanto desabava sobre a mesa. O tampo frio, em contraste com o corpo quente, não a incomodava, pois seu corpo tremia de prazer. Não se importou nem em tirar o dildo de si enquanto sua respiração não voltasse ao normal.
Recuperada, saiu de cima da mesa e se sentou em sua cadeira, nua. Foi um dia tenso onde experimentou intensamente diversas emoções às quais não estava acostumada. O orgasmo a ajudou a colocar a cabeça no lugar e pensar tudo claramente. Rafael era charmoso, provocante e seria um companheiro perfeito se não precisasse dele para resolver o sumiço de Ísis. Enquanto não encontrasse os arquivos do projeto Ísis e o responsável pelo seu sumiço, ele seria uma distração. Talvez ela fosse uma distração para ele. Parecia claro que, para aquela investigação dar certo, Sofia precisaria de mais ajuda.
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Casados
Já era noite quando Luiza caminhava de um lado a outro do quarto onde estava hospedada. Havia várias roupas jogadas em sua cama e nenhuma em seu corpo, exceto a calcinha preta. As demais peças já haviam sido experimentadas e devolvidas à cama pelo menos uma vez. Pela terceira vez, experimentou um vestido preto. O corte justo ressalvava as curvas que ostentava, mesmo nos seus quarenta e dois anos. O decote ombro a ombro ressaltava seus seios, dos quais se orgulhava. Se olhava no espelho e se sentia sexy, elegante e, ao mesmo tempo, com medo de chamar a atenção demais.
Fazia anos que não saía sozinha e se sentia confusa por ir jantar sem o marido. Com o vestido escolhido, Luiza fez um coque no cabelo loiro, deixando a franja. Retocou a maquiagem, pegou sua bolsa e, ao sair, se lembrou de um último detalhe. Se olhando no espelho, viu a aliança em sua mão. Coçou a joia enquanto respirava fundo. Tirou-a, guardou na bolsa e enfim, saiu.
No restaurante, fez questão de se sentar rapidamente em uma mesa, como se isso a fizesse se esconder na multidão. Mesmo assim, continuava incomodada, agora com o fato de ser uma mulher sozinha naquele restaurante com mesas cheias de casais de grupos de amigos. Nada parecia deixar aquela noite mais estranha, até alguém parar em sua mesa.
Um homem de meia-idade perguntava se ela estava esperando alguém. Disse estar sozinha, mesmo incomodada com o fato de ter que falar isso em voz alta. Se chamava Raul, tinha o cabelo grisalho, vestindo uma camisa social azul e uma calça preta. O fato de tomar a liberdade de pedir para se sentar com ela podia soar um tanto arrogante, mas o perfume suave, o sorriso charmoso e a voz levemente grave compensavam.
Raul fez seu pedido e os dois aproveitaram para se conhecer. Enquanto comiam, Luiza falava sobre seu trabalho, o motivo de sua viagem e alguns gostos pessoais. Com poucos minutos, encontraram na música um gosto em comum.
— Poderíamos ir a um show juntos. O que acha? — Perguntou Raul, sendo direto.
— Não sei… — disse Luiza antes de respirar fundo. — Sou casada.
— Não sabia que é casada. Aliás, não vi aliança em seu dedo.
— Tirei antes de sair.
— Por que fez isso?
Luiza olhou para os lados, constrangida. — Não sei. — Luiza respira fundo mais uma vez. — Acho que quis aproveitar a noite sozinha e fazer algo diferente.
— Como paquerar algum estranho? — Provocou Raul com um sorriso arrogante.
— Não necessariamente. Posso apenas sair e me sentir livre, mas sem fazer uso dessa liberdade.
— Não faz sentido para mim.
— Tudo bem não fazer. Você também não tem aliança e não me parece um homem solteiro.
Raul franziu o cenho.
— O que me denunciou?
— Nada, só me parecia charmoso demais para estar sozinho. Você que se entregou.
Luiza sorria com sua travessura. — Então, por que está sem sua aliança?
Pela primeira vez naquela noite, ela se sentia mais à vontade ao colocar aquele homem contra a parede. Havia uma leveza naquela conversa cheia de pequenas provocações que a distraía de qualquer tensão. Raul respirou fundo, gaguejou e sorriu sem graça antes de conseguir responder.
— Tudo bem, eu admito. Saí sem aliança para flertar. Estava na expectativa de encontrar alguma mulher interessante e passar um tempo a sós com ela.
Um sorriso tímido, porém incontrolável, brotou no rosto de Luiza. — Então eu seria uma mulher interessante?
— Não. Na verdade, é que esse restaurante ficou sem mesa vaga mesmo.
O sorriso sapeca de Raul desencadeou uma gargalhada em Luiza, que a fez atrair a atenção de todos. O bom humor daquele homem a atraía tanto quanto o queixo quadrado emoldurando seu sorriso.
— Você não se sente culpado ao sair por aí, paquerando outras sem a sua esposa?
Raul torce os lábios, em claro desconforto. — Não. Penso que isso me faz sentir um pouco mais vivo. Por mais que o casamento seja maravilhoso, nada é como a primeira vez.
Luiza sorriu, timidamente. Raul muda de postura. Se apoia com os cotovelos sobre a mesa, se debruçando sobre ela, olhando para a mulher à sua frente — O que pensaria se soubesse que seu marido tira a aliança e sai por aí conhecendo mulheres?
Pensativa, Luiza olhou para o teto, organizando as palavras em sua resposta. — Olha… antes eu teria ciúme, mas hoje penso diferente. Pensar que meu marido eventualmente sente desejo por outras, me deixa até excitada.
— Está excitada agora? — perguntou Raul, sem a deixar respirar.
— Não é da sua conta… — responde Luiza, sorrindo sapeca. — Já pensou que sua mulher pode não estar sozinha agora?
— Se ela não está fazendo agora, deve ter feito hoje, no horário do almoço, ou talvez quando foi pegar um café na copa. Ela é uma mulher incrível, e deve receber olhares e flertes o tempo todo. Se preciso sair à noite para conversar com alguém, ela tem procurado por ela.
— Pensar nisso te excita?
— Não nego.
— No seu caso, é mais difícil esconder que está excitado, não é? — perguntou Luiza, com um sorriso debochado no rosto.
— Tem razão, mas você também não esconde sentir o mesmo. — respondeu Raul, com um sorriso malicioso no rosto e os olhos direcionados ao decote de sua interlocutora.
Quando olhou para baixo, Luiza percebeu o tecido fino do vestido tomando a forma dos bicos enrijecidos. Sua primeira reação foi cobri-los com as mãos, constrangida. O riso do homem frente ao embaraço desencadeou uma reação oposta. Ela riu, como se não houvesse outra reação possível, e os dois seguiam rindo juntos.
— Ficar com as mãos aí vai chamar mais ainda a atenção. — provocou Raul.
Sem argumentos contra ele, Luiza respirou fundo, tirando as mãos dos seios, sabendo qual era o foco dos olhares maliciosos daquele homem.
A conversa entre os dois seguiu com a mesma leveza até pagarem a conta.
— Raul, foi uma noite agradável, mas já está ficando tarde. Preciso ir.
Raul fez um gesto com a mão, sinalizando que ela não se levantasse. — Espere um pouco. Nessas situações, eu não fico tão discreto quanto você.
Luiza arregala os olhos. — Sério? Fiquei curiosa agora…
— Falar isso não melhora a minha situação.
Rindo do seu novo amigo, Luiza muda rapidamente de expressão ao ver aquele homem se levantar com um volume notável entre as pernas. — Com sorte, só você vai se admirar — disse ele, num misto de exibição e constrangimento.
Os dois seguiram para fora do restaurante a lentos passos. Luiza segue à frente, e sente o toque repentino das mãos em sua cintura. — Você é responsável por isso. Agora me ajude. — Sussurrou Raul ao pressionar o corpo atrás do dela.
Abraçada por trás, Luiza sentia a ereção daquele homem enrijecer pelo fino tecido de seu vestido.
— Você está se aproveitando de mim. — provocou Luiza, aos sussurros.
— Se quiser que eu pare, é só dizer.
Mantendo o silêncio, Luiza sorriu. Os dois seguiram pela calçada até um posto onde ela para e se vira para ele. — Pronto. Te salvei de passar vergonha lá dentro. Agora preciso ir embora.
As mãos de Raul seguram firme na sua cintura, a puxando para si.
— Tem certeza? Sinto que você não quer ir.
— Lembre-se do que falei: “sentir a liberdade, sem fazer uso dela”
— Você também disse estar curiosa.
Em um movimento rápido, os lábios de Raul encontram os de Luiza. As mãos dela empurram o peito por um instante, mas deslizam para envolver o corpo daquele homem. Puxada ainda mais forte contra ele, sente a ereção ainda mais rígida. As mãos passeiam pelas costas dele. Lhe afagam a cabeça. Lhe apertam a bunda sem se importar de estar no meio da calçada. Os dois se olham. Luiza sente sua bunda ser apalpada enquanto trocam olhares, sem saber o que fazer.
— Vem! — Luiza puxa Raul pela mão e os dois atravessam a rua. Entram numa viela estreita e depois entraram em outra ainda mais apertada e escura. Os sons da cidade, de automóveis e sirenes, pareciam distantes. As lojas já fechadas não demandavam mais a passagem de ninguém, sendo aquela uma rua vazia. As residências nos andares de cima já tinham suas janelas escuras. Alguns poucos carros permaneciam estacionados em um dos lados e foi atrás de um deles que Luiza empurrou Raul contra o muro.
Os dois se agarraram em mais um beijo, dessa vez mais lascivo que o anterior. Raul deslizou as mãos pelas coxas de Luiza, subindo o vestido, deixando sua bunda exposta, coberta apenas pela calcinha. Sentindo o pau daquele homem duro contra o seu corpo, Luiza rebolava, se esfregando nele sem desgrudar os lábios dos dele e sem se importar de sua nudez. Com seu decote mexido, seus seios foram expostos e sugados por um homem que lhe chupava com fome. Gemeu manhosa, cada vez mais alto até os dois ouvirem pessoas conversando.
De repente, ambos pararam, tentando identificar de onde aquela conversa vinha e quão perto era. Enquanto prestavam atenção, Luiza alisava o pau de Raul por cima da calça e ele seguia lhe apertando a bunda. À medida que as vozes se afastaram, Luiza começou a desafivelar o cinto e abaixar a calça de Raul até os tornozelos.
— Você tem razão. Estou muito curiosa. — Disse Luiza antes de se ajoelhar. Ela segurou o pau daquele homem, fazendo um lento vai e vem com as mãos. De cima, Raul olhava ansioso pelo momento em que seria tocado por algo além daquelas mãos. Com o coração acelerado, sua respiração ofegava com aquela mulher brincando com suas expectativas. Quando finalmente foi engolido, Raul gemeu alto, sendo repreendido por Luiza. Sentindo aqueles lábios macios indo e voltando em seu corpo, Raul se contorcia contra a parede gelada que lhe esfriava a bunda nua. Grunhia o mais baixo possível para não fazer barulho. Sentia um prazer cada vez mais irresistível que logo não teria volta, mas ele queria mais. Puxou Luiza para se levantar e a abraçou, fazendo-a se pendurar em seu colo. Os dois se beijavam assim e Raul abandonou as calças, a conduzindo até se sentar no capô do carro mais próximo. Com um puxão, arrancou a calcinha dela e a jogou em qualquer direção. Invadiu seu corpo e ambos gemeram juntos.
— Que boceta gostosa, Luiza.
— Toda sua, Raul. Me fode!
Os braços apertavam mutualmente, como se ambos quisessem se tornar um só. Raul fodia lentamente Luiza, que envolveu também as pernas em volta de sua cintura. Com movimentos cada vez mais rápidos, a pressão de Raul sobre o corpo de Luiza aumentou e o alarme do carro disparou. Nenhum dos dois se importou, continuando os movimentos até gozarem juntos. Raul urrava enquanto apertava Luiza contra si, e derrubando seu corpo sobre o dela. Ela tremia, mordendo o ombro de seu amante sobre a camisa. Os dois se beijaram, mas por pouco tempo.
Quando se deram conta do barulho do alarme do carro disparado, olharam para as residências dos andares de cima das lojas e viram luzes acesas, janelas abertas e silhuetas e curiosos. Raul correu até a sua calça e a pegou, mas não a vestiu. Luiza correu sem ajustar o vestido e nem mesmo procurar a calcinha. Os dois correram naquele estado até virarem mais duas esquinas e finalmente poderem ajeitar suas roupas. Os dois se abraçaram e se beijaram mais uma vez. Luiza abriu a bolsa e tirou a aliança que colocou no dado, e Raul fez o mesmo com a aliança guardada no bolso. Rindo da própria travessura, os dois já começaram a planejar qual seria a aventura do próximo aniversário de casamento.
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A diaba seria eu
Se tem uma coisa que mais dá confusão na faculdade é quando você precisa dividir casa com alguém. Entendo a questão do amadurecimento e tal, de aprender a conviver com pessoas diferentes, mas quando o santo não bate com a pessoa, sua vida vira um inferno. Eu dividi apartamento com uma mulher que, graças a Deus, não fazia a mesma faculdade que eu. Ela se chamava Beatriz. Era uma loira, de cabelos compridos, gatíssima. Nos primeiros meses, estava tudo bem. Nós nos entendemos nas rotinas de limpeza e na organização da casa. Tínhamos as mesmas manias, como a de andar só de calcinha pela casa. Brincávamos de dizer que éramos a alegria dos vizinhos, pois não ligávamos para as cortinas abertas. Era comum emprestarmos roupas uma para outra porque nosso corpo era parecido. Tudo ia muito bem até um homem aparecer.
Eu nem lembro o nome dele, apesar de ser gatinho. Isso não importa porque o relacionamento de Beatriz com ele durou quase nada. Um dia, ela o levou lá em casa e eu não estava propriamente vestida. Não que eu estivesse apenas de calcinha, como costumava ficar. Usava uma camiseta por cima e, dependendo de como eu mexia, o meu bumbum aparecia. Sim, eu podia ter ido ao meu quarto me trocar, mas eu estava distraída, sabe? Ao invés de levar o menino para trepar no quarto dela, inventou de ficar assistindo a um filme na sala. Toda vez que eu passava por aquela sala, ele olhava a minha bunda. Chegou uma hora que ela brigou com ele e o mandou embora. Achei graça porque ele mereceu, por não tê-la respeitado. Só que ela também ficou com raiva de mim.
— Tem algum problema comigo? Por que ficou se exibindo para o meu namorado?
— Não foi minha intenção, Bia. Desculpa!
Juro para você que pedi desculpas mais de uma vez, mas ela não deixava de ficar com raiva de mim. Isso afetou nossa rotina. Beatriz não andava pela casa mais à vontade como fazia antes e passou a mandar indiretas sobre eu estar me exibindo.
— A janela está aberta, Clara. Se continuar se mostrando assim, vão achar que isso aqui é puteiro. Você não deve se importar com isso, mas eu me importo.
A fala dela me magoou muito e também mudei meus hábitos e passei a usar sempre um short com a camiseta. Mesmo assim, ela continuou falando comigo apenas o mínimo. Nada que eu fizesse parecia melhorar a nossa relação. E tudo ficou pior quando outro homem apareceu.
Dessa vez, Beatriz levou o ficante direto para o quarto dela. A mulher era escandalosa. Eu podia ouvir os gemidos dela de qualquer canto do apartamento. Até do corredor, eu podia ouvir os gemidos dela. Depois dessa primeira vez, Beatriz voltou a falar comigo, mas não era o mesmo.
“Clara, o Jorge tem o pau muito grande”. “ … o Renato me fode muito gostoso”. “ Estou com as coxas doendo de ficar a tarde inteira sentando no pau do Ivan”. Cada novo ficante era um show de gemidos manhosos, seguidos no dia seguinte de comentários nada discretos sobre a vida sexual dela. Eu, sem transar já há um tempo, ficava incomodada. Essa atitude dela me incomodava, principalmente porque ouvir as transas dela me excitava. Os dias sem sexo e a sexualidade dela esfregada na minha cara mexiam comigo e passei a achar o gemido dela sexy. Quer dizer, sempre foi, mas começou a me dar tesão. Era difícil estudar enquanto esfregava as coxas ouvindo ela sendo comida.
Uma vez eu não aguentei. Saí da minha mesa e tirei o short e a calcinha. Me encostei na parede que divide nossos quartos e me masturbei. Fiquei ali, rebolando, esfregando os dedos na boceta, ouvindo a vaca gritava do outro lado. Meu grelo explodia de tão duro e bem antes deles. Tive que morder a mão para não dar aquela puta o gostinho de saber o que acontecia no meu quarto. Olhando para a minha mão toda melada, eu senti ódio e me dei conta de que tudo aquilo era vingança dela.
Depois desse dia, jurava que não ia mais gozar por causa daquela vadia e parei de me conter. Voltei aos meus velhos hábitos de só usar camisa e calcinha e liguei o foda-se para Beatriz.
— Olha, os vizinhos estão olhando você desse jeito.
— Minha filha, toda semana o prédio inteiro ouve você berrar para um macho diferente. Daqui a pouco vai ter gente batendo na porta para conhecer a “mulher do gemidão”.
Ela ficou furiosa quando descobriu que eu havia gravado o gemido dela e passado para alguns vizinhos. O termo “gemidão do Zap” ganhou um novo sentido.
Pensei que isso iria acalmá-la, mas a filha da puta dobrou a aposta. Eu uma noite eu estava na cozinha quando ela trouxe mais um cara. Acho que era Júlio o nome. Enfim, não importa. Eles ficaram na sala ao invés de ir para o quarto dela. Eu, como sempre, vestindo calcinha e camiseta, resolvi desfilar para ver se conseguia distrair o rapaz. Para a minha sorte, naquele dia eu usava uma calcinha de renda rosa bebê que me deixava ainda mais gostosa. Suspendi a parte de trás da camiseta só para deixar minha bunda inteira de fora enquanto fingia olhar os livros na prateleira. Ele se secou de um jeito que fiquei molhada com o tesão dele na minha bunda.
O que Beatriz fez foi inacreditável.
Ao invés de brigar com o ficante como foi da outra vez, ela simplesmente montou em cima dele e começou a beijá-lo. Ela mesma pegou as mãos dele e as colocou na bunda. Subiu o vestido e exibiu aquela bunda grande que ela tinha. O tal Júlio já não olhava mais para mim, só querendo saber de beijar e apertar Beatriz.
O que eu fiz? Nada. Sim, eu deveria ter ido embora como se nada estivesse acontecendo, mas estava. Fazia bastante tempo que não trepava e ver o jeito como aquele rapaz apertava a bunda da colega de apartamento me dava vontade de ficar no lugar dela. Eu estava ficando excitada de novo. Sabia que depois eu ficaria com mais ódio, mas, na hora, o tesão falava mais alto.
Beatriz tirou o vestido e depois o sutiã e colocou o seio na boca do rapaz. Ela começou a gemer daquele jeito escandaloso de sempre enquanto rebolava. — Já está de pau duro, amor? — perguntou, quando pegou o pau dele na calça.
Gente, que pica gostosa. Era grossinho, sabe? Fiquei com água na boca ao vê-la chupar. Ela mamava com gosto e não tinha como ser diferente. Minha vontade de ter aquela piroca enchendo a minha boca só aumentava quando ela passou a mamá-lo de quatro. A desgraçada da Beatriz sabia que eu não saía porque estava gostando de ver e o chupou da forma mais performática possível.
É claro que o rapaz se animou com a Beatriz chupando-o de quatro. Ele aproveitou a posição dela e começou a meter ali, no sofá. Olha, ele até tinha uma bundinha gostosa e socava em Beatriz com força desde o início. Não sei se todos os ficantes a comiam daquele jeito, mas ali se justificava ela gritar tanto enquanto era fodida. Eu tremia só de ouvir o quadril dele batendo no dela. As socadas eram muito fortes. Dava para ver a Beatriz fazendo força contra o encosto do sofá enquanto resistia aquela bate-estaca. O safado meteu tão bem que, mesmo forçando aquela tora na boceta da Beatriz, olhava tranquilamente para mim. Minha boceta melou na hora e quase enfiei a mão na calcinha. Só que segurei porque não queria a vaca da Beatriz, sabendo que me toquei para ela.
O cara continuou metendo em Beatriz com tudo até que ela gozou. A mulher berrou horrores. Fiquei me perguntando se aquele pau era tão gostoso assim ou só exagero para me humilhar. Era uma hora boa para eu sair de fininho, mas eu estava curiosa para ver aquele gostoso gozar, quando o inesperado aconteceu.
— Não. Aqui não! — disse Beatriz, se virando para se sentar no sofá.
— Eu meto devagar, deixe. — disse o rapaz, com o pau na mão.
— Lá atrás não. Ainda mais com o pau desse tamanho — disse Beatriz, demonstrando um nervosismo incomum.
Eu não acreditei que aquela mulher, com aquela pose toda, tinha medo de dar o buraquinho de trás. Ver aquele pirocudo cheio de vontade de comer um cu fez minhas pregas piscarem. Tudo que não é assim, metendo de qualquer jeito que se come o cu de uma mulher, mas isso podia ser ensinado. Era a oportunidade perfeita de dar a volta por cima na situação em que me meti. Se a Beatriz quis fazer da nossa convivência um inferno, a diaba seria eu.
— Vem cá, querido. — sussurrei, no ouvido dele, ao abraçá-lo por trás e pegar no pau dele — você não pode ir empurrando no cuzinho dela assim. Tem que conquistar o direito antes.
Ele nem falou nada. Quando peguei no pau dele, ele começou a arfar e aquela piroca gostosa foi ficando dura de novo na minha mão. Era muito gostoso sentir aquela rola pulsando na minha mão, mas eu tinha outros planos.
— Me mostra como você beija — disse, ao puxá-lo para um beijo. O cara é bom, tem uma língua gostosa e um par de mãos cheios de vontade que foi logo na minha bunda. Me derreti toda naquele beijo, que demorou mais do que eu planejava.
Quanto terminamos o beijo, eu fiz um carinho nos cabelos dele e, sem tirar a mão do cabelo dele, me coloquei de joelhos no sofá e fui lentamente puxando o rosto dele até o encaixar na minha bunda. A barba por fazer me arrepiou toda, roçando naquele cantinho sensível. Mandei me chupar e a língua dele se esfregou na minha boceta. Foi gostoso, mas não entendi nada.
— Querido, me mostra em qual buraco você quer meter? — perguntei, com muita doçura. Quando o homem é gostoso, vale a pena pegá-lo pela mão e ensinar tudo.
Realmente valeu a pena. Aquela carinha macia e úmida no meu cu foi tudo de bom. Claro que eu precisava orientar um pouquinho, mas ele aprendia rápido.
— Isso, amor… devagar… aí, isso! … Ain… dá uma voltinha agora… bem devagar… que delícia… agora enfia no meu cu…
Quando a língua escorregou para dentro do meu cu, eu revirei os olhos. Que chupada gostosa! Ele fez tudo que pedi e retribuí rebolando o meu rabão na cara dele. Mexer a bunda fazia a língua dele me dar ainda mais prazer. Eu não falava mais nada, só gemia, quase descontrolada. Fazia tempo que não ganhava um beijo tão gostoso no cu.
��� Obrigada, amor. Você beija bem. Você quer comer um cuzinho, não é?
— Sim! — disse ele, quase desesperado.
— Não tem ninguém disposta a dar a bundinha nessa piroca grossa, não é? — perguntei, num dos poucos momentos em que lembrei que Beatriz estava sentada ali do lado.
— É difícil achar.
Peguei no pau dele — que desperdício, um pau tão gostoso — vem cá, mete ele no meu cuzinho.
Ao provocar Beatriz com indiretas, acabei atiçando demais o rapaz, que meteu no meu cu de uma vez. Foi afoito igual quando estava comendo a boceta da Beatriz. O quadril dele batia forte contra o meu e o caralho dele entrava inteiro no meu rabo. Se a minha bunda não fosse tão rodada, eu teria problemas. Eu era mais forte que a Beatriz e não precisava fazer tanta força para segurar o ímpeto dele. O rapaz me comia gostoso e eu gemia descontrolada. Não tão alto quanto a escandalosa do meu lado, mas com certeza os vizinhos ouviram.
— Isso, querido, bota forte no meu cu, que eu aguento.
O cara estava cheio de energia, havia acabado com a Beatriz e eu estava lá, plena, empinando o meu rabo, apenas curtindo aquele entra e sai nas minhas pregas. Continuei pedindo mais e acho que assustei o garoto, que parecia se matar atrás de mim. Parei de pressioná-lo e comecei a dedilhar meu grelo enquanto era comida no cu. Fiquei ali, tocando minha boceta enquanto aquela pica gostosa me socava. Percebi a respiração dele acelerar e aumentei a velocidade dos dedos no meu clitóris. Quando ele gozou, me agarrou por trás e urrou no meu ouvido. Acelerei meus dedos e gozei junto.
Eu gritei, gozando com aquele pau grosso no cu. Senti os jatos todos dentro de mim, que pareciam não parar. O rapaz estava realmente animado. Meu último gemido foi quando ele tirou o pau do meu cu. Até aquele momento, havia sido gostoso. Depois, ele ainda me beijou. Parecia estar apaixonado, pelo tempo que ficou se esfregando em mim. Quando o beijo terminou, ele já estava ficando duro de novo, mas peguei minha calcinha e voltei para meu quarto. Antes, é claro, dei uma piscadela para Beatriz, que me olhava de um jeito que não sabia se era raiva ou outra coisa.
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Gemidos sob o luar
Clara olhava, com um sorriso lascivo, para Vanessa, empinando o bumbum na direção do espelho, impressionada com o objeto inserido em seu corpo. Sua amiga tinha as pernas grossas e o quadril largo, cuja posição ousada evidenciava as curvas daquela mulher. O plug enfiado no cu deixava o visual ainda mais excitante. Não apenas admirava a estética daquele formato de joia se alojar entre suas nádegas, mas o brilho nos olhos de sua amiga. Vanessa estava diferente.
— Gente, eu estou me sentindo uma vadia com isso na minha bunda.
A mão de Clara repousou sobre o bumbum da amiga — Como está se sentindo?
— É um pouco estranho, mas, ao mesmo tempo, é uma sensação gostosa.
— Para quem tinha tanto medo, você se acostumou rápido.
Vanessa riu — nem percebi quando enfiou.
— Quando acelerei os dedos no seu clitóris, um pouquinho antes de você gozar.
— Obrigado, amiga — agradeceu Vanessa ao abraçar Clara e lhe dar um beijo. — Agora mostra o seu também.
Se pondo ao lado de Vanessa, Clara assumiu a mesma posição da amiga. As duas, nuas, se exibiam na frente do espelho. Riam da própria travessura enquanto as mãos continuavam a explorar os corpos uma da outra.
— Agora sou vadia igual a você — disse Vanessa, ao beijar Clara mais uma vez.
As duas tiraram suas blusas e passaram o dia nuas, usando apenas o plug. Clara quis garantir que Vanessa saberia tudo sobre o uso daquele brinquedo. Ensinou-a a não usar por tempo demais e deu recomendações de limpeza. Foram dicas carregadas de tensão sexual, pois ambas não resistiam ao corpo da outra. Clara fez questão de que Vanessa gozasse o tanto quanto o tempo dela permitisse, pois sentia que precisava compensar o sexo intenso com Alessandro. Vanessa saiu daquela casa completamente mudada.
Passou uma semana daquela visita e Clara mantinha contato para saber como estavam sendo as experiências da amiga com o novo brinquedo. Vanessa demonstrava empolgação com o uso e com as sensações que ele lhe provocava, mas ainda tinha receio de experimentar o sexo anal. Para Clara, aquilo era natural, sendo uma questão de tempo até que aquela mulher curiosa deixasse o medo de lado e se entregasse de vez ao namorado. Ela, por sua parte, não responderia àquela mensagem de Alessandro, deixando a foda entre os dois virar só uma boa lembrança. O fato dele não insistir ajudava.
Passou uma semana e Clara foi convidada a mais um jantar com os dois. Dessa vez, seria em um restaurante e não na casa dela. Durante aquela semana, Vanessa demonstrava mais segurança sobre si e não demonstrava mais ter ideias sobre envolver Clara no meio dos dois. Mesmo com relação à transa entre as duas, Vanessa demonstrava uma naturalidade surpreendente para quem havia feito sexo com uma mulher pela primeira vez. Tudo dava a entender que seria apenas um jantar.
Clara escolheu um vestido chemise curto com um cinto marcando a sua cintura. Elegante, mas ainda sensual, pois o orgulho do próprio corpo a estimulava a pelo menos exibir suas belas pernas. No restaurante, encontrou o casal de amigos. Alessandro estava impecável com uma calça social preta e uma camisa azul, com um caimento perfeito no corpo. Cumprimentá-lo provocou nela o pensamento de ter passado mais tempo com ele nu do que vestido, apesar de ele se vestir tão bem. Vanessa surpreendia com um vestido branco, curto, bem ajustado ao seu corpo. Era incomum que sua amiga, sempre tão discreta, se vestisse daquela forma. Clara a cumprimentou com um sorriso, sabendo ser ela a razão daquela mudança.
O jantar foi extremamente agradável. Clara e Vanessa passaram o tempo todo relembrando o passado. Vanessa se divertia e Clara a acompanhava na alegria. A sinergia entre as duas era tamanha que o próprio Alessandro ficou quieto na maior parte do tempo. A refeição havia acabado e a conversa entre elas ainda duraria um longo tempo. Parecia que não se viam há anos, e não uma semana. Quando o jantar acabou, Vanessa ainda não queria se despedir.
— Alê, leva a gente para a obra em que você trabalha. A lua está tão bonita e eu queria mostrar a vista que tem de lá para a Clara.
Sem demonstrar o mesmo entusiasmo da namorada, Alessandro aceitou ir até seu local de trabalho. Cruzou a cidade por uma meia hora até chegar na parte alta da cidade. Uma sequência de ruas morro acima os conduziu até um edifício em construção. Alessandro cumprimentou o vigia que abriu a porta para os três sem fazer nenhuma pergunta. Alessandro ficou um pouco mais falante, sentindo-se mais à vontade em seu ambiente de trabalho. Ainda, sim, sua voz era vazia em emoção. Não tinha aquela energia do homem que se sentia seguro bastante para exibir seu pau enquanto andava nu pela casa.
Enquanto ele explicava o projeto do hotel que seria construído ali, Clara olhava atenta ao ambiente rústico de uma obra inacabada. O tijolo aparente das paredes e o piso ainda irregular das lajes davam a ela que aquele prédio mais parecia uma ruída do que um edifício novo. Pelas escadas, subiram cinco andares. Havia mais para subir, mas Vanessa disse que aquelas seriam suficientes. Clara foi segura pela mão e puxada pela amiga até a beira do prédio, num trecho que nem paredes tinha. A luz iluminava aquele pavimento vazio e permitia a vista de toda a cidade, daquela altitude.
— Não disse que a vista era linda? — disse Vanessa.
— É maravilhosa — respondeu Clara. — Quem se hospedar aqui vai ter uma vista incrível. Isso aqui vai ser um hotel, não é, Alessandro?
— Isso mesmo — respondeu Alessandro. Com as mãos no bolso e pouco entusiasmo na voz, ele aparentava desânimo.
— Amor, você está inquieto, o que aconteceu? — perguntou Vanessa.
Alessandro respirou fundo — Você sabe, algo muito errado aconteceu.
Cruzando os braços, vanessa torceu os lábios — Alê, está tudo bem. Você me contou tudo e a Clara também. Escolhi deixar vocês dois à vontade. Não precisa ficar assim.
— Não é tão simples.
— Por que não?
— Porque ele ainda quer me comer de novo. — disse Clara.
Dos bolsos, as mãos subiram até a cintura. Alessandro procurava outras palavras para expressar o que sentia, mas não as encontrava — É. É isso!
Clara olhava a expressão de angústia de Alessandro e percebia um homem bem diferente daquele que desfilava nu no apartamento de Vanessa. Aquele que conhecera com um homem exibido estava sofrendo.
— Depois daquela noite entre nós três, eu quis mais. Quando vi que a Clara ainda estava no apartamento, eu a provoquei. Foi tão… intenso. Depois, eu quis mais e cheguei a procurá-la.
— Sim, meu amor. Você não foi adiante e me contou tudo.
— Pode ser, mas eu me sinto confuso e não devia me sentir assim.
Alessandro olhava para os lados, com uma expressão de preocupação. A tranquilidade de Vanessa se desmanchava.
— O que você quer dizer?
A luz da lua parecia escurecer. Clara percebeu o olhar frio da amiga e não conseguiu entender como ela deveria estar se sentindo. Talvez aquela conversa estivesse indo para um rumo estranho. Ela entendia os sentimentos de Alessandro e temia que Vanessa não o compreendesse, pois ele mesmo não se compreendia. Clara decidiu se manifestar para que Alessandro não se sentisse sozinho com aquela angústia.
— É que foi muito gostoso, Vanessa — interrompeu Clara — foi para mim também. Ter vontade de fazer de novo é normal. Eu também tenho, mas fica aquele gosto amargo de estar desrespeitando a Vanessa.
— Exatamente. Isso está me consumindo — disse Alessandro.
Vanessa ouvia os dois com uma expressão enigmática. O coração de Clara acelerava sem imaginar para onde aquela conversa estava indo. Prendeu a respiração ao assistir à amiga chegar até o namorado e, quando ela lhe deu um beijo na boca, soltou o ar aliviada.
— Me desculpa, meu amor. Sei que fiz besteira, provocando aquilo entre vocês. — disse Vanessa, ao virar para a lua. — Lembra quando me trouxe aqui pela primeira vez? Você me comeu aqui tão gostoso. Aquela noite me despertou e comecei a viver coisas novas com você. Quando trouxe Clara para casa, eu queria te oferecer algo novo também.
— Eu sei, e foi ótimo, mas ainda sinto que tem algo errado.
Vanessa estendeu a mão a Clara, que se aproximou dela. — Errado em ter desejo pela Clara? — disse, enquanto abraçava a amiga. — Isso eu também tenho.
Sem fazer ideia do que sua amiga iria fazer, Clara confiou em Vanessa. Quando a barra do seu vestido foi suspensa, ela não se opôs.
— A Clara tem a bunda gostosa. Adorei ver você comendo ela. Queria ter visto você metendo nela com vontade no dia seguinte. — disse Vanessa, apalpando as carnes fartas da amiga, que engoliram uma calcinha preta. —
— Amiga, por que está mostrando a minha bunda para o seu namorado? — brincou Clara.
Vanessa beijou Clara na boca, apertando a sua bunda. Alessandro arregalou os olhos.
— Porque quero que toda vez que ele pensar em comer você, me conte. Isso me excita. Não é sobre realizar as suas fantasias ou as dele. Falo das minhas também — disse Vanessa, que em seguida virou para o namorado. — Alê, vem!
Alessandro se aproximou por trás de Clara e as mãos dele percorreram a bundadela. Vanessa percorreu as mãos pelo corpo da amiga, retirando seu vestido. Os seios nus foram apalpados e Vanessa os engoliu. O toque macio e úmido na língua em seu mamilo a arrepiou. Alessandro abocanhou o seu pescoço enquanto segurava o outro seio. Clara gemia descontrolada. Vanessa se desfez do vestido e voltou a chupar o seio de Clara. Alessandro desabotoou a camisa com desespero e arrancou a calça com os sapatos junto. Clara passou a sentir o calor dos dois corpos que a envolviam enquanto sentia as mãos e trocava beijos tanto com Vanessa quanto com Alessandro.
— Quer comer a nossa putinha de novo, meu amor?
— Estou doido para meter no rabo dela mais uma vez.
Clara ouvia as provocações revirando os olhos. Vanessa lhe tirou a calcinha e a puxou para mais perto da beira, onde a lua iluminava. Sob o luar, viu sua amiga se deitar e pediu para ela sentar sobre seu rosto. Clara se ajeitou sobre a amiga, gemendo pela respiração quente dela sobre sua intimidade. A língua de Vanessa se movia graciosamente entre seus lábios ensopados. Clara rebolava naquela língua, gemendo manhosa, olhando para Alessandro. Um sorriso lascivo brotou em seu rosto, provocando-o — vem, bota o seu pau no meu rabo.
Clara parou o rebolado quando sentiu o calor daquele homem atrás de si. Dessa vez, o corpo dele estava junto ao dela de forma que podia sentir a respiração dele. Enquanto a boceta era chupada, sentiu o pau invadir suas pregas, penetrando-a lentamente.
— Saudade de sentir o seu pau — provocou Clara.
— Saudade de enrabar você — respondeu Alessandro.
Ao contrário da outra vez, Clara não foi comida com força. Estando Vanessa embaixo dela, Alessandro comeu Clara devagar. Os movimentos lentos e amplos fizeram a advogada sentir por inteiro todo o comprimento daquela rola grosa que a invadia. Os gemidos eram longos e manhosos. Seus seios eram tomados por mãos de Vanessa e Alessandro.
Apesar de lento, Alessandro comia Clara, enfiando tudo. Ele a abraçava, puxando contra si a cada metida. De quatro, Clara era enrabada e tinha a língua deliciosa de Vanessa, lhe investigando a boceta. Seus gemidos perderam o controle e, quando Vanessa passou a chupar o grelo, seus gemidos viraram gritos. Presa entre os dois. Clara apenas gritou em seu orgasmo. Mesmo com o corpo tremendo, não conseguia se mexer, gozando estática enquanto ainda tinha a rola de Alessandro e a língua de Vanessa nela. Tinha as mãos dos dois acariciando seu corpo. Enquanto recuperava o fôlego, soltou um último e manhoso gemido ao sentir o pau ainda duro de Alessandro sair de dentro do seu cu. Vanessa saiu de baixo dela e a beijou na boca.
— Eu também quero! — Disse Vanessa com um sorriso sapeca no rosto. Ela se levantou e foi até o pilar mais próximo e apoiou as mãos nele, empinando a bunda. Alessandro surpreendeu-se com o gesto safado da namorada, mas ficou impressionado quando ela puxou a calcinha para o lado, exibindo o plug anal. — Quero você me comendo aqui.
Alessandro se aproximou e alisou a bunda da namorada. Segurou o plug com a mão e ameaçou puxá-lo, mas Clara o impediu. — Deixa eu prepará-la — disse.
Clara se ajoelhou atrás de Vanessa e lhe tirou a calcinha. Deu um beijo no bumbum da amiga e puxou delicadamente o plug, arrancando dela um gemido manhoso. Fez a amiga afastar as pernas e empinar mais o quadril. Passeou a língua pelas pregas, fazendo Vanessa se arrepiar.
— Que delícia, amiga. Amo a sua língua no meu cu! — gritou Vanessa, sem nenhum pudor.
Vanessa rebolou sobre a língua de Clara, que a chupou por algum tempo. Depois, chupou a rola de Alessandro, a engolindo inteira e depois a direcionou para a bunda da amiga. Fez questão de guiar a penetração anal.
Num primeiro momento, Vanessa ficou na ponta dos pés, com a grossura da rola lhe penetrando. Clara se aproximou dela, a beijou na boca e fez um carinho em sua boceta. O dedo certeiro no grelo relaxou Vanessa, que, lentamente, permitiu àquele caralho grosso entrar no seu cu. Um sorriso enorme se fez no seu rosto.
— Me come, amor!
Alessandro iniciou o vai e volta lento, como fez com Clara. Vanessa gemia manhosa, se acostumando à grossura daquele homem, mas logo já queria mais.
— Bota mais forte, amor. Mete no meu cuzinho com força!
Alessandro acelerou, segurando a namorada pela cintura e metendo mais firme.
— Mais forte, amor. Me come igual você comeu a Clara.
Clara acertou um tapa na bunda de Vanessa. — Esquece que ela é tua namorada. Ela é piranha igual a mim agora. Mete com tudo nessa puta.
Alessandro, então, acertou um tapa firme na bunda da namorada, que iniciou uma série de movimentos firmes. O som dos choques dos quadris ecoava por aquele andar vazio.
— Amor, que delícia dar meu cu para você.
— Você tem o cuzinho tão apertado.
— Ele é todo seu. Mete nele. Goza no meu cu!
A provocação fez Alessandro se animar mais. Segurando o longo cabelo da namorada, ele passou a meter com mais força, gemendo junto de Vanessa. Ao sentir os gemidos dele se acelerarem, Clara aumentou o ritmo dos dedos no grelo de Vanessa e, assim que Alessandro gozou, Vanessa a acompanhou. Os dois se apoiaram no pilar com as pernas fraquejando. Os gemidos sob o luar ecoavam ressonantes, como urros de prazer de duas pessoas que não sabiam como expressar a explosão que acabaram de sentir. Vanessa gemeu manhosa ao sentir o pau do namorado sair e outra vez ao sentir o rosto de Clara se encaixar no meio da sua bunda, para lhe chupar o ânus gozado.
A noite não acabaria ali. Sob o luar, os três ainda percorreram aquele edifício em construção, nus, em busca de novas vistas e novas posições.
Depois de todas as quebras de limites, Alessandro e Vanessa estreitaram mais a sua relação, sendo mais abertos um com o outro sobre seus desejos. Clara continuou sua vida, mas por vezes visitava o casal amigo, onde colocavam as conversas e as fantasias em dia. Esse triângulo de vontades continuaria por muito tempo.
FIM
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Um beijo mais íntimo
Enquanto abraçava Alessandro, o corpo de Clara era pressionado contra o vidro da porta. As mãos de ambos apertavam os corpos que se esfregaram. Ele havia acabado de gozar em uma transa na qual tinha se soltado por completo. Ela havia sido possuída de uma forma intensa, como não era há muito tempo. Mesmo após o ápice, as línguas se esfregavam carregadas de desejo.
— A sua bunda é uma delícia, viu? — disse Alessandro, apertando firme e acertando mais um tapa nas carnes dela.
— Amei o seu pau. Fazia tempo que alguém não me comia gostoso assim.
Alessandro virou Clara contra a porta de vidro e a abraçou por trás. Os dedos dançaram com seu clitóris, arrancando novos gemidos dela, assim como mais um orgasmo. Os dois foram para o banheiro e Clara o chupou mais uma vez, até ter seu rosto gozado. Ela se entregava por inteiro àquele homem há quem desejava há um pouco mais de um ano. Os dois tomaram o café e transaram mais uma vez antes de se despedirem. Durante o resto do dia e nos seguintes, os toques em seu corpo continuavam marcados em sua lembrança. Lembrar de Alessandro por si só deixava sua boceta úmida, como se seu corpo dependesse dele. Ela lidava com essa sensação com naturalidade. Seria só uma transa casual e essa sensação gostosa passaria. O que mudou sua tranquilidade foi uma mensagem.
“Saudade de você, minha putinha”.
A mensagem de Alessandro confrontava com a declaração de Vanessa sobre confiar nela. O desejo se misturava à culpa por ter se entregue totalmente. Sua amiga havia dado a ela liberdade para curtir o tempo com Alessandro, mas se envolveu demais, a ponto de deixar aquele homem apegado. Clara não respondeu a Alessandro, respondendo apenas às mensagens de Vanessa, curiosa sobre o que teria acontecido com os dois. Precisou de alguns dias para colocar a cabeça no lugar e decidir o que fazer: ter uma conversa com Vanessa.
Esperou até o fim de semana seguinte e convidou a amiga à sua casa. Vanessa apareceu vestindo uma calça jeans e uma blusa preta, com os cabelos presos. Um visual comum para ela. Clara vestia um shortinho branco e uma blusinha com estampas coloridas e alças finas. A anfitriã abraçou sua visitante com força e a puxou pela mão até o seu quarto. Ambas se sentaram na cama de casal e Clara tinha dificuldades em começar uma conversa.
— Clara, você parece nervosa, o que foi?
Respirando fundo, Clara respondeu. — Amiga, eu dei para o seu namorado.
Vanessa riu — Sei, amiga. Você fez isso na minha frente, inclusive fui eu que pedi. No dia seguinte, deixei vocês dois à vontade para se curtirem.
— Sim… — Clara fez uma pausa e esfregou o rosto com as mãos — É que foi bom demais.
— Eu sei, ele é muito gostoso — respondeu Vanessa com uma tranquilidade assustadora.
Balançando os braços, Clara gesticulava aleatoriamente como se tentasse reorganizar os pensamentos. — Você não entendeu. No dia seguinte, foi muito melhor, e você não estava conosco. Você entende isso?
O sorriso de Vanessa assumiu uma forma maliciosa — Ele te pegou de jeito, não foi?
Clara respirou fundo, torcendo os lábios. Não acreditava que a amiga fosse tão tola para não entender o que ela estava querendo dizer. Assim, pegou o celular e mostrou a ela a mensagem recebida de Alessandro.
— É isso, Vanessa. Ele me quer de novo. Eu o quero também, mas não respondi em respeito a você. Só que sinto que posso ter estragado seu relacionamento.
Os olhos de Clara marejaram, pois sentia ter traído a confiança da amiga. Eram anos de amizade que poderiam ter sido mantidos se ela tivesse simplesmente decidido ir embora ao invés de se entregar àquele homem. Seu coração acelerava, esperando a pior reação possível. Para a sua surpresa, Vanessa a abraçou.
— Amo vocês dois, sabia? — disse Vanessa, para em seguida beijar o pescoço da amiga, a arrepiando. — O Alessandro também me mostrou a mensagem que ele te mandou. Estava todo envergonhado igual a você.
— Você não se importa? — perguntou Clara, franzindo o cenho.
— Meu amor, fui eu que joguei um contra o outro naquela noite, sem perguntar a vocês antes. Deixar vocês sozinhos para escolherem o que quisessem fazer era o mínimo que eu podia fazer. Se vocês transaram gostoso depois, então minha ideia não foi tão ruim.
Clara segurou o celular na frente dela mais uma vez — Ele me procurou. E eu estou doida para responder. Não está com ciúme?
Vanessa agitou lentamente a cabeça, torcendo os lábios — Sim, claro, mas sei bem que causei isso. Eu só provoquei essa situação porque confio muito nos dois. A forma de vocês reagirem, me contando, só confirma que eu estava certa em confiar em vocês.
— Amiga, nossa forma de reagir não muda o que a gente fez. Se a gente te machucou, não precisa esconder.
Olhando Clara nos olhos, Vanessa acariciou o seu rosto. — Meu amor, você não entendeu nada.
Clara arregalou os olhos. Vanessa continuou — Desde que comecei com o Alessandro, venho tendo fantasias novas. Assisti-lo te comer foi uma delas.
A pele branca de Clara enrubesceu — como assim?
— É que você sempre conta das coisas que faz e sempre tive inveja dessa liberdade toda que você tem. Sempre fui muito inibida até conhecer o Alessandro. Estar com ele me estimula a experimentar coisas novas.
— Então é verdade que você chupa ele em frente aos vizinhos.
Um sorriso largo se fez no rosto de Vanessa — Sim, fico muito excitada fazendo isso.
O queixo de Clara caiu. — Não consigo acreditar… e qual é desse lance de vê-lo comendo outra mulher?
— Não é outra mulher. É você. Te acho maravilhosa. Sempre tão linda e livre que queria te ver em ação também. Gozo muito sempre que lembro daquela noite.
O vermelho não saía do rosto de Clara — eu não acredito nisso. Então, nada disso te incomodou?
Vanessa respirou fundo. — Só uma coisa. Sinto que ele se segura comigo e percebi que fez o mesmo com você. Pelo que você me diz, ele ficou mais solto contigo. Eu queria que ele fosse assim comigo também.
Foi a vez de Clara acariciar o rosto da amiga. — Vanessa, ele tem receio de te machucar.
— Eu sei, mas não queria esse cuidado todo. Queria que me comesse como te comeu.
— Já tentou dar o cuzinho para ele antes?
— Sim, mas machuca. Só consigo com o dedo dele, mas eu queria mais.
— Nem acredito que você, a santinha da dupla, está querendo dar o cu.
Vanessa gargalhou. Estou cansada de ser a santinha. Quero ser puta igual a você.
As duas gargalharam.
— Acho que entendo você, mas você sabe que criou uma situação meio esquisita, me colocando como seu cuzinho de aluguel.
— Você bem que gostou.
— Eu amei! Alessandro também. Esse é o problema. Agora fico o tempo todo querendo dar para ele.
— Bem que eu gostaria de assistir você dando para ele de novo.
As sobrancelhas de Clara se curvaram em uma expressão séria — isso não pode continuar assim, Vanessa. Você sabe! Essa situação onde sua amiga e seu namorado se desejam e você só assiste não é normal. Você não pode ser só expectadora.
Vanessa, pela primeira vez, voltou seus olhos para o colchão da cama. Expulsou o ar dos seus pulmões como se estivesse deixando escapar toda a segurança que ostentava até ali.
— Eu queria ser foda como você, mas eu não consigo.
Clara abraçou Vanessa — eu sabia que isso te incomodava de alguma forma — disse, para depois segurar o rosto da amiga e a olhar nos olhos. — Você precisa valorizar a si mesma e o seu prazer. Não pode fazer essas loucuras só para agradar ninguém.
— Sei, mas é que tenho me sentido tão curiosa e com tanta vontade de experimentar algumas coisas…
— Isso é ótimo, querida, só não precisa forçar a barra. O seu prazer precisa estar em primeiro lugar. Se não, você estraga o seu relacionamento.
Vanessa puxou o ar com uma expressão um pouco mais confiante. — Entendi.
Clara saiu da cama, indo até o seu guarda-roupa — Essa situação em que nos metemos não pode ficar assim. Vou te ajudar a amarrar esse homem.
— Como? — perguntou Vanessa, franzindo o cenho.
— Dando a ele o que quer — respondeu Clara, exibindo um frasco de lubrificante e dois plugs anais.
Vanessa arregalou os olhos — quer que eu use isso?
— Sim, vai ajudar o seu corpo a se acostumar.
— E como usa isso?
— Só passar o lubrificante e enfiá-lo devagar.
— Me mostra?
Clara franziu o cenho, enquanto torcia os lábios. — Mostrar o quê? É só enfiar no seu cu.
Vanessa levantou-se da cama e abraçou a amiga por trás — Mostra! É só para eu ver. Quero assistir você colocando ele no cuzinho.
O sussurro e a mão de Vanessa em sua bunda fizeram Clara se arrepiar — quer mesmo que eu faça isso?
— Sim. Foi tão gostoso assistir você de quatro sendo comida. Queria olhar você de novo.
A mão alisando a bunda, escorregando para entre as nádegas, o sussurro e o calor da amiga colado ao seu corpo mexeram com Clara. Mandou a amiga se sentar de volta na cama e tirou o short e a calcinha. Segurou um dos plugs e o besuntou de lubrificante e se pôs de joelhos sobre a cama, mas de costas para Vanessa. Tomada por um desejo súbito de se exibir, afastou os joelhos ao ficar de quatro. Segurando o plug, levou-o para trás e o inseriu no ânus enquanto soltava um discreto gemido.
— Uau! Ficou lindo — disse Vanessa. — Não doeu?
— Não. O lubrificante ajuda. Dá até uma sensação gostosa quando entra.
Ao virar o rosto para trás, Clara viu Vanessa exibir um sorriso sapeca enquanto se aproximava. Sentiu as mãos curiosas da amiga lhe alisarem e apalparem a bunda. Seu corpo reagiu, empinando mais o quadril. Clara sentiu a mesma sensação de quando foi enrabada pelo Alessandro na frente da amiga. Havia uma vontade de se exibir, de ser olhada. Experimentava algo parecido ao andar de calcinha pela casa à vista dos vizinhos. Aquilo, porém, era diferente. Ser objeto de curiosidade da recatada Vanessa por si só a excitava. Esse sentimento ficou ainda mais intenso ao sentir o calor dos toques no seu corpo. Clara nada dizia, apenas mordia os lábios ao olhar a amiga, que sorria lascivamente de volta. Quando a mão deslizou em sua boceta, Clara se arrepiou.
— Ain! — gemeu, contorcendo o corpo. — o que você está fazendo?
— É que você está tão molhada — disse Vanessa, exibindo os dedos melados.
— É que é muito gostoso enfiar isso no cu.
— Tem certeza de que é só isso? — perguntou Vanessa, com a voz carregada de ironia. A mão voltou a alisar a boceta de Clara, que gemia em resposta.
— Desde quando você é de fazer essas coisas? — perguntou Clara, entre gemidos.
— Nunca fui, mas sempre tive vontade. Posso parar se você quiser.
— Não! — gritou Clara ao segurar a mão de Vanessa e mantê-la junto à boceta. — Está gostoso assim.
Segurando a mão da amiga, Clara iniciou um rebolado lento, se esfregando nos dedos dela.
— Segura o meu cabelo! — pediu Clara.
Vanessa obedeceu, segurando os cabelos de sua amiga.
— Pode puxar!
Clara foi forçada a olhar para frente, mas continuou a dar ordens — agora bate na minha bunda!
Vanessa acertou um tapa. Clara não ficou satisfeita — mais forte!
Mais um tapa e Clara continuava querendo mais — com mais força!
— Não vai machucar?
— Não, meu amor. Sou a sua agora e estou morrendo de tesão. Minha boceta está pingando para você. Sua putinha quer apanhar e com força!
Vanessa pôs mais energia em sua mão e Clara gemeu. Sentir as carnes fartas explodirem em sua mão provocou um sorriso sádico. Vanessa e seus tapas continuaram até avermelhar o bumbum de sua amiga.
Com a pele bastante ardida, Clara pegou a mão de Vanessa e introduziu seus dedos em sua boceta — Agora me fode, amiga, por favor!
Embalada pela euforia dos tapas na bunda da amiga, Vanessa acelerou seus dedos, socando-os na boceta de Clara.
— Isso, amor! Fode a boceta da sua puta!
As provocações de Clara empurravam Vanessa, que pela primeira vez se postava sexualmente ativa. Os gemidos, a posição submissa e as súplicas por continuar no ritmo a empoderaram. Vanessa fodeu Clara com vontade até ela fechar as pernas abruptamente. Tombando no colchão, Clara gritou, manhosa, com seu coração acelerando e o fôlego evadindo de seu corpo.
Enquanto tremia na cama, Clara olhava para Vanessa, surpresa com o que acabara de fazer. Aquela mulher recatada havia se soltado um pouco mais, arrancando dela um orgasmo intenso. Assim que recuperou o fôlego, Clara fez questão de retribuir.
Pegando Vanessa de surpresa, Clara lhe deu um longo e lascivo beijo. Sentiu as mãos da amiga apertarem o corpo, nu, da cintura para baixo, sem nenhum constrangimento. A língua dela se esfregava na sua, expressando um desejo reprimido. Até então, não pensava em Vanessa com desejo, apesar de amá-la como uma amiga muito próxima. Se entregar a ela e provocá-la tirou daquela mulher tímida um furacão de desejos e isso reverberou nela. Após o orgasmo forte, Clara quis possuir aquele corpo.
Enquanto ainda se beijavam, Clara abriu os botões da calça de Vanessa e a derrubou na cama. Ouvindo os risos da amiga, ela puxou a calça e a calcinha juntos até a despir. Vanessa foi tombada no colchão e virada de bruços. Clara se arrastou sobre as pernas de Vanessa, até abraçar o quadril dela. O bumbum farto da professora recebeu uma distribuição generosa e beijos e pequenas mordidas.
— Nunca havia notado o quanto a sua bunda é gostosa. — disse Clara, ao esfregar o rosto na pele macia do bumbum da amiga.
— Obrigada, amor. — respondeu Vanessa, com ternura.
O carinho gostoso de Clara foi interrompido por um tapa, firme o bastante para ecoar pelo quarto tão alto quanto o grito de Vanessa.
— Ain! Doeu!
— Foi assim que o Alessandro bateu na minha bunda — respondeu Clara, voltando a beijar a região ardida. — Ele é bruto. Apanhei gostoso enquanto ele me comia… você quer isso também, não quer?
Vanessa mordeu os lábios — quero!
Outro tapa foi desferido — Então, deixa eu cuidar de você. Empina esse rabo e abre as pernas.
Vanessa obedeceu, abrindo as pernas e empinando o quadril, ficando exposta à Clara. A respiração próxima à intimidade arrepiava a professora, assim como um dos dedos deslizava suavemente sobre as pregas dela. Vanessa gemia.
— Você agora é a minha putinha, não é? — perguntou Clara!
— Sou, sim, meu amor.
A pontinha do dedo passeava por aquela pele enrugada e sensível, quase sem tocar. A ansiedade de Vanessa era perceptível pela respiração acelerada e tom de desespero dos gemidos.
— Seu cuzinho é lindo, sabia? — provocou Clara.
Vanessa gemeu — enfie nele.
— Quer que eu meta no seu cuzinho, sua puta?
— Ain… quero!
— Boa garota — disse Clara. Ela afastou o dedo e, em seu lugar, percorreu a ponta da língua nas pregas de Vanessa. O corpo dela estremeceu por completo, tamanho o arrepio. — Ain, que delícia!
Vanessa se arrepiou, mas com Clara abraçada ao seu quadril e o peso jogado sobre ela, não saía do lugar. Estava dominada por Clara, que podia fazer o que quisesse com ela.
Clara tinha uma mão abrindo a bunda de Vanessa e outra dando a volta até lhe alcançar a boceta. A língua investiu nas pregas dela mais uma vez. Deslizou por completo naquele pedacinho enrugado, num movimento forte, porém lento. Vanessa gemeu ainda mais alto. A mão que tocava a boceta iniciava uma dança lenta com o clitóris, no mesmo ritmo em que Clara a beijava no cu. A cada lambida, Vanessa rebolava, buscando encaixar suas pregas na língua da amiga. Não apenas ela, mas Clara também gemia, manhosa, ao beijar o cuzinho sensível da amiga.
— Ain, que beijo gostoso no meu cu, amor! — gritou Vanessa, para em seguida começar a tremer. Enquanto ela gemia descontrolada, Clara abraçava seu corpo com mais força para não deixá-la sair debaixo dela.
Clara dominou Vanessa enquanto ela gozava. No momento em que o corpo da amiga se acalmou, Clara se arrastou por sobre ela, até lhe dar um beijo. As duas se esfregaram, trocando carícias e beijos até Clara convidar a amiga para se olhar no espelho. Ao ser colocada de costas para ele, Vanessa viu o plug enterrado em seu cu. Clara o havia enfiado durante o orgasmo e Vanessa nem havia percebido.
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Exibida pelo namorado dela
O som de passos ecoava pelo chão quando Clara abriu os olhos. Olhou para o lado e viu o corpo nu de Alessandro, mas não viu Vanessa. Sentou-se na cama e procurou pelas suas roupas até se lembrar de que elas haviam ficado na sala. Levantou-se, nua e caminhou pelo corredor até chegar na sala. Ao perceber a cortina para a varanda aberta, deu um passo, se escondendo na parede do corredor e usando as mãos para trás cobrir os seios.
— Vanessa! Está aí? — disse, tentando falar alto o bastante para ser ouvida, mas não para acordar Alessandro.
Da cozinha, a amiga apareceu com um sorriso radiante, de alguém que tivera uma noite longa de sexo.
— Já acordou, amiga?
— Sim, para onde você está indo?
— Tenho uma turma de sábado de manhã, preciso dar aula a eles. Vocês podem ficar à vontade aqui.
Vanessa deu as costas e começou a andar. Clara saiu de seu esconderijo e, nua, segurou a amiga pelo braço.
— Vanessa, não vai embora assim sem me explicar o que foi aquilo ontem.
— Como assim? Parece que nunca fez uma sacanagenzinha. Depois eu que sou a careta.
— Isso vai além de uma sacanagenzinha. Você me ofereceu para o seu namorado e nem me perguntou antes se eu topava.
Vanessa olhou séria para a amiga. — Se eu escrevesse na mensagem pedindo isso, você aceitaria?
— Claro que não!
— Mas você gostou, não gostou?
— Você sabe que sim.
— Então, deu tudo certo. Todos estamos felizes.
— Está bem, mas por que me oferecer para ele?
Vanessa encheu os pulmões de ar antes de responder — A gente tem esse fetiche por sexo anal, mas morro de medo de fazer. Às vezes ele põe o dedo, mas até isso me assusta. Já viu o tamanho da mão dele? Como você sempre disse gostar de fazer, pensei que seria bom dar essa experiência para ele de alguma forma.
Clara franziu o cenho — você está maluca? Mandando outra mulher transar com o seu namorado. Isso pode acabar com o seu relacionamento.
Vanessa segurou o rosto de Clara com as mãos e a olhou profundamente nos olhos — meu amor, eu sei disso e por isso te chamei. Se tem uma mulher com quem não me importaria dividir meu namorado, é você. Se tem uma pessoa no mundo a quem confiaria esse tipo de coisa, é você.
A declaração a pegou de surpresa. Clara abriu um sorriso que não conseguia controlar e abraçou Vanessa. — Amiga, obrigada pela confiança. Você tem razão, eu nunca faria nada para te trair, mas ainda, sim, você entende o que você fez?
As mãos de Vanessa envolveram sua cintura — Dei a melhor noite de sexo para nós três. — As mãos desceram ao bumbum, o apalpando — e aqui? Está tudo bem?
— Está sim. Ele é grosso, mas estou acostumada.
Vanessa deu um beijo na bochecha da amiga — sabia que era perfeita para esse papel.
— Qual o papel? O da putinha do seu namorado? — provocou Clara.
— É — respondeu Vanessa com um sorriso sapeca ao se afastar e se dirigir à porta. — Agora me deixa ir para a minha aula. Pode ficar na minha casa o quanto quiser e pode se aproveitar do Alessandro, ou do que sobrou dele — disse rindo ao abrir a porta. — Só tome cuidado que os vizinhos do outro prédio ficam olhando.
A porta bateu e Clara se virou para a varanda da qual tinha se esquecido. A porta envidraçada com a cortina aberta dava vista de quem estivesse fora para o seu corpo nu. Com as mãos cobrindo os seios, pegou as peças de roupa no chão e voltou para o corredor, quando se deparou com Alessandro.
— Bom dia — disse ele, ao olhar o corpo nu de Clara e abrir um sorriso sapeca.
— Bom dia — respondeu, segurando as roupas na frente do seu corpo.
Por mais permissiva que Vanessa fosse, Clara ainda se sentia desconfortável. Não por estar nua na frente de um homem com quem transou na noite anterior, mas por ele ser namorado da amiga. Ela conhecia Vanessa há muitos anos e sabia bem que sua amiga estava longe de ser uma mulher liberal. Ela estava ali, de frente para o namorado dela. Ambos nus e com o olhar dele cheio de desejo para ela. O corpo dele também atraía seus olhares, mas temia pelas consequências daquilo.
— Não precisa se esconder, eu já vi isso tudo ontem, não lembra? — provocou ao caminhar despreocupado pela sala até chegar à cozinha.
O bumbum carnudo daquele homem atraía tanto os seus olhares quando o membro balançava. Sentia um misto de desejo por aquele homem e culpa ao mesmo tempo. O jeito mais fácil de lidar com tamanho confusão seria vestir a roupa e ir embora, mas tinha coisas que ela precisava entender. Ainda abraçada às suas roupas, ela cruzou a sala e foi até a cozinha.
Alessandro preparava o café sem se preocupar com a janela, ao contrário de Clara, que se cobria. Ele olhou para ela e seus olhos buscaram as partes de seu corpo que não estavam cobertas. Essa busca por pedaços de sua nudez a excitava, mas ela tinha perguntas a fazer,
— O que fez com a Vanessa para ela ficar assim?
Ele olhou para ela, surpreso com a pergunta.
— Ficar assim, como?
— Você sabe. Safada.
Alessandro riu. — Ela é safada desde que a conheci. — disse, ao começar a lavar a louça.
— Conheço-a há muito mais tempo e ela nunca dividiria o namorado com ninguém.
— Isso foi novidade para mim também. Fiquei tão surpreso quanto você.
O rosto de Clara assumiu um semblante sério. — Perguntei à Vanessa e tudo o que ela disse é que queria realizar uma fantasia sua porque ela não consegue. Tem certeza de que não sabe o motivo?
A expressão tranquila de Alessandro mudou — O que quer dizer?
— Falo de você pressioná-la tanto a ponto dela permitir uma traição para não perder o namorado.
— Peraí, eu nunca a forcei a nada.
— Vai me dizer que não tentou fazer anal com ela?
— Nunca. Ela me perguntou uma vez se eu gostava e disse que sim, mas nunca propus nada.
— Ela nunca pensaria numa coisa dessas que fizemos ontem.
Alessandro gargalhou — você precisa conhecer melhor a sua amiga.
— Eu a conheço muito bem. Ela não consegue fazer essas coisas.
— Isso não a impede de ser curiosa.
Clara franziu o cenho — Como?
— É. Curiosa. O fato de ela nunca ter feito certas coisas não significa que não tivesse vontade de fazer. Quer um exemplo? — Alessandro caminhou até a sala, sem se importar com a nudez — Foi ideia dela chupar o meu pau aqui com essa cortina aberta. Na primeira vez, ela ficou até receosa, mas agora ela me puxa pelo braço só para me chupar aqui. — disse.
A despreocupação dele com a nudez, mesmo com as cortinas abertas, dava a entender ser normal ficar nu naquela casa. Clara se manteve atrás do vão da porta, escondida, ainda segurando as roupas na sua frente.
— Duvido! — respondeu Clara, cética.
— Bom, você a viu enfiando meu dedo no cuzinho dela. A Vanessa que você diz que conhece seria capaz disso?
O jeito dele falar arrancou um riso de Clara — Eu realmente não a imaginava fazendo isso.
Alessandro caminhou em direção a ela — toda transa nossa é assim. Ela monta no meu pau, quica, rebola e goza quando enfia um dedo meu no cuzinho. Ela diz que gosta de se sentir penetrada, mas acha o meu pau grosso demais para ela.
A respiração de Clara mudou de ritmo. Ela encheu o pulmão de ar quando aquele corpo nu quase encostou no dela. O comentário sobre o próprio pau a fez desviar os olhos para a altura do quadril. O membro já começava a endurecer e quando ela voltou a olhá-lo no rosto, viu um sorriso malicioso.
— Não o acha grosso?
Clara sorriu, tentando mostrar desdém. — Achei normal.
— Não parecia normal pelo jeito que você gemia ontem.
— Só porque mandei você socar forte.
Um sorriso mais aberto brotou no rosto dele, enquanto ele olhava para o lado. — Você é amiga da Vanessa. Peguei leve com você como costumo pegar com ela.
Sorrindo, Clara olhou pela porta da varanda até o prédio vizinho e não viu ninguém. Girou, se encostando no vão da porta entre Cozinha e Sala, deixando o bumbum descoberto à mostra. Os olhos de Alessandro percorreram as curvas irresistíveis do corpo dela. Ela deu uma leve empinada no quadril, acentuando suas curvas. — Duvido que tenha se segurado comigo.
— A Vanessa também é gostosa. Então, já estou acostumado a não assustar.
— Acho bom!
— Até porque ela é bem curiosa e vai ser uma questão de tempo até eu comer aquela bundinha gostosa dela do jeito que eu gosto.
Com um leve balanço do quadril, Clara provocou Alessandro. — Não achou a minha bundinha gostosa?
— Achei normal — respondeu, irônico.
— Não parecia normal, pelo jeito que estava metendo nela ontem. Mesmo após eu ter mandado socar mais forte.
Clara esperava uma resposta à sua provocação, mas foi surpreendida com um tapa forte na sua bunda. Seu grito imediato foi interrompido ao ser puxada pelo pescoço para um beijo. O grito virou um gemido manhoso, abafado pela língua faminta que lhe invadia a boca. Ela se derreteu no beijo enquanto a mão livre saiu de sua bunda e lhe apalpou os seios, até em seguida descer até o meio de suas pernas. O dedo deslizando entre seus lábios lhe arranjou um gemido ainda mais alto.
— Já está molhada, sua puta? — provocou Alessandro.
Clara nada disse, apenas sorriu e segurou o membro já duro de Alessandro. Ainda a segurando pelo pescoço, ele a ajoelhou. Apanhou o membro e tentou levá-lo à boca, mas Alessandro a impediu, segurando seus cabelos.
— Agora você quer o meu pau, sua putinha?
— Quero!
— Ele não era normal?
Clara sorriu. — Estava brincando. Ele é lindo, grosso o bastante para encher a minha boca toda. Me dá o teu pau, vai?
À medida que a rola era empurrada para dentro de sua boca, Clara apertava os lábios contra aquele membro rígido. O puxão em seu cabelo ditava o ritmo lento dos movimentos. Às vezes, tirava o pau inteiro só para vê-la esticar a língua para alcançar o pau. Quando teve os cabelos livres, Clara passou a mamar aquela rola, variando ritmo e avaliando a intensidade dos gemidos dele. Enquanto chupava, percebia passos sutis para trás, e passou a engatinhar para manter aquele pau em sua boca. Quando se deu conta, Clara estava no centro da sala, com o pau de Alessandro na boca e dois vizinhos do prédio ao lado assistindo.
— Agora os vizinhos vão saber que a Vanessa tem uma amiga tão piranha quanto ela.
Naquela posição e com aqueles olhares estranhos fixos no seu corpo, Clara se sentiu ainda mais excitada. Ela tirou o pau da boca e o lambeu sucessivas vezes. Aquele gesto traiçoeiro e sacana havia deixado ainda mais acesa.
Mesmo do chão, ela o empurrou para se sentar no sofá e escalou seu corpo até montar em seu pau. Deu-lhe um beijo longo na boca e segurou firme nos cabelos dele. Seu quadril balançou, com fúria, em movimentos abertos e contundentes. Alessandro apertou sua bunda com as duas mãos, segurando firme como se empurrasse ainda mais o quadril.
— É assim que se fode, viu? — brincou Clara, enquanto seu quadril balançava acelerado. Ela continuou se movendo com intensidade até que seu gozo veio. Seu quadril passou a se movimentar mais devagar, mas esfregando seu corpo ao dele com mais força. As mãos lhe seguraram os cabelos com ainda mais firmeza, prendendo a cabeça dele no encosto do sofá. Um gemido longo e manhoso pôde ser ouvido pelos vizinhos.
Com a respiração voltando ao normal, um sorriso se fez no rosto de Clara. Ela beijou Alessandro por um longo tempo. — Então, me mostra como você fode de verdade.
Quando Alessandro se levantou, Clara ainda estava no colo dele. Ela foi suspensa e o abraçou com as pernas e os braços. Ao ver estar sendo levada para a porta da varanda, ficou apreensiva ao perceber ainda ter vizinhos a olhando. Ela desceu do colo dele, sendo colocada contra a porta de vidro. Uma mão deu duas voltas em seu cabelo e pressionou seu rosto contra o vidro. Outra mão puxou seu quadril para trás, a empinando. Um inesperado e explosivo tapa atingiu suas nádegas com mais força que na primeira vez. Ela gritou.
— Você é a minha puta, não é?
Com um sorriso no rosto, Clara respondeu — Sim, eu sou a sua putinha.
Um segundo tapa explodiu em suas nádegas, provocando mais um grito. De repente, um dedo entrou em sua boceta.
— A minha putinha está satisfeita?
— Não. Quero mais.
— O que a minha putinha quer?
—- Quero no meu cu.
— Boa menina — provocou Alessandro ao empurrar o dedo no ânus de Clara.
— Eu não quero dedo ! — fingiu protestar Clara. Apesar disso, gemeu a cada movimento dentro de si.
Um novo tapa explodiu nas carnes de Clara para mais um grito — Sei o que você quer.
Ao sentir a cabeça da pica roçar em seu corpo, Clara se empinou mais, buscando se ajudar à penetração. Apenas a glande entrou.
— Só isso? — provocou, Clara.
— Você faz o resto, putinha. — respondeu Alessandro, acertando mais um tapa.
A cada tapa dado, os gritos de Clara se tornavam mais manhosos. Com a ordem dada por Alessandro, Clara empurrou o bumbum para trás, engolindo aquele caralho e gemendo manhosa à medida que seu cu se dilatava. Foi um gemido longo, terminado apenas ao sentir o calor do corpo dele colado ao seu. Depois, sua pele ardeu para mais um tapa.
Dessa vez, os movimentos de Alessandro começaram firmes desde cedo. A porta de vidro balançava com o esforço que Clara fazia para segurar aquelas estocadas.
— Meu pau está bom agora?
— Está uma delícia.
Alessandro acertou mais um tapa — fala mais alto, sua puta.
— Essa pica grossa está uma delícia dentro do meu cu.
Com aquela penetração firme, Clara tinha se esquecido dos espectadores, mas Alessandro, segurando seu cabelo, fez seu rosto virar para frente, na direção deles. — Agora eles também sabem que você é uma putinha que adora o meu pau no cu.
Clara não se importava com mais nada e, olhando para os vizinhos, respondeu ainda mais alto. — Então fode a sua puta, soca essa pica gostosa no meu rabo.
Alessandro assim fez. Meteu com ainda mais força do que na noite anterior, socando forte no cu de Clara. Ela precisou fazer força até ouvir aquele homem urrar atrás de si. O peso dele desabou sobre seu corpo enquanto os jatos continuavam jorrando dela.
Ele a abraçou por trás e, aos poucos, recuperou seu fôlego. Eles se abraçaram, junto à porta de vidro, se beijaram. Se esqueceram dos vizinhos e de qualquer outra coisa, pois se beijaram por muito tempo. Talvez por tempo demais.
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O presente da amiga
“Jantar aqui em casa mais tarde? Estou com saudades e Alessandro também”.
A mensagem no celular de Clara a deixou pensativa. Já se passou um ano desde que Vanessa e Alessandro começaram a namorar. Os dois deram início a um relacionamento sério, a que Vanessa passou a se dedicar quase que exclusivamente, diminuindo o espaço de sua amiga. Clara entendia isso, pois já tinha vivido isso em outros relacionamentos de Vanessa. Havia outra coisa que a incomodava.
Clara e Vanessa conheceram Alessandro na mesma noite, em uma festa. As duas trocavam olhares com ele e se perguntavam para quem ele estava olhando. Se deixasse por conta de Vanessa, nada iria acontecer. Naquela vez, como em outras, Clara tomou a iniciativa para falar com ele. Dias depois, foi Vanessa quem recebeu uma ligação.
Sendo mais desenvolta e mais liberal das duas, Clara se perguntava se teria sido direta demais. Talvez Alessandro a tenha julgado “oferecida”, já que escolheu a amiga recatada. Aquilo a incomodou por alguns dias e esse incômodo piorou quando Vanessa começou a confidenciar a ela o desempenho sexual do namorado. Era a primeira vez que invejava a vida sexual dela. O tempo passou e a sensação de inveja havia passado à medida que ela mesma seguiu sua vida. Aquela mensagem, após meses, tirou do fundo do baú uma série de sentimentos estranhos, dos quais já havia esquecido. Lembrou-se, porém, que além de ser uma advogada audaciosa, era uma mulher bem resolvida. Ela não fugia desse tipo de situação. Aceitou, entendendo que qualquer estranhamento em reencontrar aquele casal não perduraria.
Em casa, ela se arrumou. Sua pele branca ressaltava o verde-escuro de seus olhos e os cabelos castanho-escuros. Escolheu um vestido preto que realçava suas curvas, mas sem ser provocante demais, mantendo a elegância que suas formas permitiam. Precisou de uma meia hora para cruzar a cidade e chegar ao condomínio de sua amiga. Foi recebida por Vanessa, que exibia um sorriso largo, carregado de saudades. A amiga usava um vestido verde, elegante, mas que não escondia a largura de seu quadril. Tinha a pele morena e os olhos castanho-escuros. Os cabelos pretos, longos, soltos. Tinha um abraço forte de quem realmente sentia a falta dela. Tal abraço parecia levar horas até que Clara finalmente entrou no apartamento e deu de cara com Alessandro.
O engenheiro de porte atlético provocou um olhar de cima a baixo por parte de Clara. Tinha os cabelos pretos, levemente ondulados e a barba aparada. Os olhos castanho-escuros também investigaram cada pedaço de seu corpo no primeiro olhar. Usava uma calça chino azul e uma camisa social bege, com caimento perfeito em seu corpo.
O apartamento de Vanessa refletia sua discrição. Tons neutros, móveis minimalistas, sendo a maioria deles carregada de livros. Clara podia, entretanto, ver livros de engenharia entre eles. Ao cumprimentá-lo com dois beijinhos, a mão em sua cintura a fez arrepiar, apesar de, por parte dele, não aparentar nenhuma segunda intenção. Talvez o perfume dele a deixasse assim, ou a voz grave, ou até a lembrança de época em que desejou aquele homem. O fato é que ela ficou por um instante fora da realidade e voltou a ela quando Vanessa começou a falar de amenidades.
Apesar desse momento, tudo ocorreu bem no jantar. Os três descobriram o tanto de coisas que aconteciam em um ano. As duas haviam acabado de se formar, sendo que Vanessa se descobriu como professora, apesar de sua timidez. Clara conseguiu um emprego em um grande escritório de advocacia e a empresa de Alessandro começava a pegar obras maiores. O jantar terminou e os três continuaram a conversar na sala e, ao invés de falar do presente, passaram a conversar sobre um passado mais remoto. Vanessa se sentava no sofá entre os dois, com as taças de vinho apoiadas na mesa de centro. O álcool e as histórias do passado deixavam o clima mais leve, até Vanessa abraçar e dar um beijo longo na boca de Alessandro.
Clara assistiu sua amiga alisar o braço do namorado enquanto ele apenas apoiava a mão em sua cintura. Enquanto os lábios e línguas se esfregavam, aquela mão grande apertava a cintura de Vanessa e sutilmente desceu para a bunda dela. Clara se lembrou de que, apesar de tímida, Vanessa tinha fama de beijar bem.
— Desculpa, Clara. Me empolguei. — disse Vanessa.
— Não me importo com isso, amiga. — disse Clara, ao engolir o constrangimento, lembrando-se de todas as vezes que fizera o mesmo na frente da amiga.
— A Clara, Alessandro, era a pegadora da turma — contou Vanessa a Alessandro. — Ela beijava os namorados na frente e eu morria de inveja dela. Só depois que fui entender que beijar é bom demais e que ela estava certa. Não existe hora certa ou errada para dar um bom beijo.
Alessandro sorriu para a namorada. Clara sorriu, ainda digerindo o constrangimento. — Isso é bobagem sua, Vanessa. Você tinha fama de beijar bem.
— Isso quando eu beijava, né? Na faculdade toda, devem ter sido uns dois ou três. Com você, foram quantos, dez?
Clara preferiu abrir um sorriso amarelo ao admitir que perdera a conta. Alessandro mudou rapidamente o foco da conversa.
— Agora você está tirando o atraso e virando uma beijoqueira. — provocou.
Vanessa abriu um sorriso largo, carregado de malícia, sentou-se no colo de Alessandro e o beijou mais uma vez. As mãos de Alessandro a apertaram firme desde o início dessa vez. O beijo era ainda mais massivo do que o primeiro, mas o constrangimento de Clara estava apenas começando.
— Você sabia que a Clara era a fim de você? — perguntou Vanessa, fazendo o rosto de Clara queimar.
Foi a vez de Alessandro ficar sem jeito, mas Vanessa ignorou isso, dando-lhe outro beijo. Clara sentiu que não poderia se intimidar naquela conversa. — Ele sabe, Vanessa. Fui falar com ele antes de você. Ele te escolheu. — disse, exibindo um sorriso seguro. Clara se impressionava com o comportamento lascivo de Vanessa na sua frente, mas se lembrava de ser uma mulher segura de si. Não ficaria inibida com aquela cena.
— É verdade. Você sempre foi a mais safada de nós duas e sempre chegou nos rapazes primeiro. Eu sempre os esperava tomar a iniciativa e você tomava a minha frente. Eu tinha inveja de você.
Vanessa voltava a beijar Alessandro. Apesar de ele corresponder timidamente no início, a mão dele já percorria a coxa dela nesse beijo, deixando-a exposta. Clara começava a esfregar suas coxas uma na outra..
— Hoje já não é assim. — disse Clara. — Você ficou com ele, mesmo eu tomando a iniciativa. Foi a minha vez de ficar com inveja. Continuo invejosa até hoje — Continuou, com sinceridade, provocando um olhar curioso de Alessandro, enquanto ainda beijava Vanessa.
— Não diga isso! — disse Vanessa enquanto acariciava o rosto do namorado. — Tem coisa que você faz que eu não sou capaz, não é, amor? — disse Vanessa, ao baixar Alessandro mais uma vez.
A cada beijo, o namorado era impedido de se manifestar. A língua em sua boca o hipnotizava e sua mão na bunda da namorada tornava-se cada vez mais visível para Clara.
Os gemidos, apesar de abafados, eram audíveis, assim como era perceptível o tesão dos dois pela forma como se apertavam. Vanessa abria os botões da camisa dele, deixando o peito nu enquanto a bunda dela estava exposta, apertada com firmeza por Alessandro. Clara observava tudo aquilo com naturalidade, mas percebeu ter chegado ao limite.
— Vou indo e deixar vocês a sós. Vou deixar a porta encostada. — disse Clara ao se levantar. Ela, porém, foi impedida por Vanessa, ao segurar sua mão.
— Quero você aqui conosco. — disse Vanessa, ao puxar Clara de volta ao sofá. — Queria te ver beijando ele — disse Vanessa, fazendo o namorado franzir o cenho, surpreso.
Clara ficou sem reação, olhando a amiga mudar de posição ao montar sobre o namorado e beijar o seu pescoço. — Pode beijar, ele deixa. — disse Vanessa, ao lamber o pescoço de Alessandro, roubando um gemido dele.
Vanessa se mantinha montada sobre Alessandro, lambendo o pescoço dele, enquanto as mãos alisavam o peito, onde quase todos os botões da camisa foram abertos. O pedido incomum pelo beijo da amiga era mais um dos detalhes inusitados daquela cena. Era possível que Alessandro não estivesse confortável com aquela situação, mas como ele apertava a bunda da namorada, deixando o vestido suspenso até a cintura, indicava, junto ao gemido, que aquele homem estava gostando daquilo tudo. Assistir Vanessa, sempre tão recatada, se portar daquela forma mexia com Clara. O corpo dela, exposto, apertado com volúpia, por aquele homem, também a excitava, assim como o gemido manhoso que ela arrancava dele.
Clara se pôs de joelhos sobre o sofá e se inclinou. Alisou o rosto espetado pela barba com a mão e lentamente se aproximou, passeando a ponta da língua lentamente pelos lábios dele. A cada volta, a língua se aprofunda até invadir a boca daquele homem. Foi um beijo longo, delicioso, onde Clara não se deu conta de quando uma das mãos dele acessou sua bunda por baixo de seu vestido. Ela olhou Vanessa, que a olhou de volta, mordendo os lábios. Os olhares se cruzaram por alguns segundos e perceberam a amiga percorrer o olhar pelo seu corpo até a sua bunda, então exposta pelo namorado. Ela sorriu e voltou sua atenção à calça do namorado.
Alessandro puxou Clara para um novo beijo enquanto Vanessa abria os botões de sua calça lentamente. Sentiu seu pau ser exposto e o toque molhado dos lábios envolvendo sua rola. Ele se contorceu, ainda com a língua de Clara em sua boca. Ele alisava a cabeça da namorada com uma mão e os peitos de Clara com a outra.
Ao sentir os seios bolinados, Clara se despiu do vestido, ficando apenas de calcinha. Ofereceu o seio para Alessandro e mordeu os lábios ao sentir a língua macia e em seu mamilo. Ao ser chupada, ficou observando Vanessa chupar o namorado.
— Vem aqui, Clara. O pau dele é gostoso — disse Vanessa, sorrindo.
Apesar de se espantar com a inédita ousadia da amiga, Clara mergulhou de boca no pau de Alessandro. De quatro no sofá, ela o envolveu com os lábios macios e deslizou verticalmente, subindo e descendo. Ouvia os gemidos dele e mudou os ritmos dos movimentos e as pressões dos lábios até achar o ponto em que aquele homem se contorcia em sua boca. Ao voltar os olhos para Vanessa, viu sua amiga com um sorriso malicioso, admirando como ela chupava o namorado.
Clara ofereceu o pau a Vanessa, que tirou o vestido, a calcinha e montou em Alessandro. Assistiu-a engolir aquele membro com a boceta enquanto ambos gemiam juntos. Os dois se beijaram enquanto o quadril dela balançava lentamente. Clara tirou a calcinha e começou a se masturbar, olhando sua amiga quicar sobre Alessandro. Ela exibia um sorriso lascivo enquanto olhava para Clara. Ela voltou a rebolar e os balanços do quadril dela aumentaram a amplitude, ficando mais sensuais. O corpo de Vanessa se esfregava inteiro no Alessandro. Clara tentava manter o mesmo ritmo de movimentos com os dedos em seu clitóris, buscando sincronizar os movimentos da amiga, se imaginando no colo de seu namorado. De uma hora para a outra, Vanessa pegou a mão de Alessandro e conduziu um dos dedos dele em seu cu. Gemeu alto, manhosa e abriu um sorriso lascivo ao voltar a olhar para Clara, que se espantava com a cena. As duas se olharam e percebiam o clímax uma da outra se aproximar.
Elas gemeram juntas. Clara fechou as pernas, prendendo a mão na boceta e Vanessa abraçou Alessandro, esfregando o corpo nele com ainda mais força. O contato visual entre elas continuava enquanto seus corpos tremiam. Os gemidos soavam uníssonos naquela sala.
— Seu gostoso! — disse Vanessa ao dar um beijo longo e apaixonado no namorado. — Você merece um prêmio. — continuou.
Clara viu Vanessa sair de cima de Alessandro e ir em sua direção. Ainda estava se recompondo do orgasmo, assistir aquela mulher se aproximar sorrindo sapeca fez seu coração acelerar de novo. Sua amiga estava cheia de surpresas e não sabia mais o que esperar. Vanessa segurou sua mão e a conduziu a se apoiar no encosto traseiro do sofá.
De joelhos, com a bunda empinada e voltada para Alessandro, Clara sentiu as mãos da amiga segurarem a sua bunda e a abrir. Estava completamente exposta.
— Vem, amor! Come o cuzinho dela.
Clara arregalou os olhos e olhou para Vanessa — está oferecendo o meu cu de presente para ele? Virei sua puta agora?
Vanessa riu — Eu não consigo fazer essas coisas, mas você já é experiente nisso. Pensei que não se importaria em me ajudar.
Se Vanessa perguntasse antes se ela queria realizar a fantasia de Alessandro, provavelmente não daria tão certo. Clara entendia como a amiga pensava e, apesar de ter sido ludibriada, estava agradecida. Havia acabado de chupar o pau daquele homem e com certeza sairia daquela noite imaginando como seria sexo anal com ele. Não precisaria mais imaginar.
— Pode vir Alessandro! Bota no meu cuzinho!
O calor do corpo de Alessandro foi sentido por Clara. Havia quatro mãos quentes abrindo e apertando a sua bunda e depois a cabeça do pau pincelando entre seus lábios. Clara cruzou os braços sobre o encosto e repousou a cabeça, com um sorriso no rosto pelo toque gostoso da glande na boceta. Quando a cabeça do pau começou a abrir espaço em suas pregas, ela olhou para Vanessa. Mordeu os lábios, gemendo, enquanto o pau lhe entrava no cu.
— O pau dele é grosso, Vanessa — provocou Clara.
— Que delícia, amiga. Ele está gostoso em você? — perguntou Vanessa.
— Sim! Está preenchendo o meu cuzinho todo.
Alessandro balançava o quadril com cuidado, metendo lentamente em Clara. Os gemidos dela começaram manhosos, contidos, mas foram ficando mais altos.
— Pode comer a minha bunda com mais força, Alessandro. Eu gosto!
Atendendo o pedido, Alessandro acelerou os movimentos. Ainda, sim, o fez lentamente, comendo a bunda de Clara com cada vez mais força.
— É isso que você queria, Vanessa? Que eu desse o cuzinho para o seu namorado? — perguntou Clara.
— Sim, queria vê-lo comer uma gostosa.
— Queria vê-lo comer uma puta, isso sim — disse Clara, rindo — Vem Alessandro, fode o meu cu. Goza no meu cuzinho, goza!
Com as mãos pegando firme na cintura de Vanessa, Alessandro meteu com mais força até empurrar seu pau uma última vez. Debruçado sobre Clara, ele urrou enquanto seu quadril tremia, empurrando ainda mais sua rola em Clara.
Quando Alessandro se recompôs, ele saiu de dentro de Clara, arrancando dela um gemido manhoso. Ela se manteve naquela posição, se exibindo para Vanessa, mas se contorceu em seguida, pelo deslizar inesperado do dedo da amiga por entre suas nádegas. Vanessa sorria, ao levar o dedo melado de porra na boca. A relação entre os três nunca mais seria a mesma.
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Bruninho — parte 02
Helena pegou a vassoura para varrer a casa. Começando pelo hall de entrada, passou a vassoura com cuidado, movendo pequenos móveis de lugar. Ao chegar na sala, tirou a mesa de centro e o tapete e viu Bruno de braços cruzados na porta e um olhar fixo no seu quadril. O short de helena era curto, justo e realçava o volume provocante de sua bunda. Com um sorriso sapeca no rosto, entregou o tapete para ele — pode ficar me olhando, mas quero ajuda também. Vai lá tirar o pó desse tapete.
Permitindo olhares e, ao mesmo tempo, dando tarefas, Helena sentia-se no controle da situação. Deixava-o à vontade e logo em seguida o ocupava para não ter tempo de se soltar demais. Era uma interação leve, gostosa, que a fazia lembrar de quando era adolescente e começava seus namoros. Ela gostava daquilo. Quando Bruno voltou com o tapete, estava ensopado de suor.
— Rapaz, tira essa blusa — disse Helena, segurando a barra da blusa e a puxando para cima — você está todo suado. Agora que já pôs tudo para lavar, está com essa blusa ensopada!
— Nem pensei nisso. O que faço agora? — perguntou Bruno, com os braços abertos.
Helena não respondeu de imediato. A posição do rapaz estufava o peito, deixando o tórax imponente. O jovem tinha um corpo bonito e provocava nela pensamentos sobre tudo o que aqueles músculos poderiam fazer. Ao sair de seu transe e reparar no sutil sorriso do rapaz, se deu conta de que ele estava se exibindo. Bruno estava aprendendo.
— Deixa essa blusa na lavanderia e vem me ajudar com o banheiro. Exibido!
Do espaçoso banheiro social, saíram toalhas, lixeiras e tudo que podia ser movido para a entrada de baldes e escovas. Os dois se dividiram, com Bruno limpando os azulejos do box e Helena limpando o restante. Naquele recinto fechado, o som das escovas reverberava nos azulejos junto à respiração de ambos. Helena ouvia a respiração de Bruno como se ele sussurrasse em seu ouvido. Podia sentir a força que ele fazia contra os rejuntes só de ouvi-lo respirar. Aquele som evocava outros sentimentos, deixando-a úmida entre as pernas. Ao olhar para trás, viu as costas daquele rapaz ainda mais suadas do que antes. A pele brilhava, ressaltando cada músculo daquelas costas, que se contraíram enquanto ele se esforçava em sua limpeza.
Helena perdeu segundo precioso admirando o corpo de Bruno, mas quando ele se virou, ela retornou ao trabalho, como se não tivesse feito nada. Os dois continuaram a limpeza e, pelo espelho, Helena percebeu os olhares direcionados à sua bunda. Dessa vez, quando ele se sentiu notado, apenas riu.
— Você disse que eu podia olhar. — Brincou Bruno.
— Pode olhar, mas que quero meu azulejo limpo — respondeu Helena.
À medida que a limpeza se aproximava do chão, se tornava mais difícil a limpeza. Era a sujeira mais difícil e limpar abaixado tornava os movimentos mais limitados. A dificuldade de Bruno era expressa em uma respiração ainda mais pesada, que recheava a imaginação de Helena. Ajoelhada, ela se esforçava para se concentrar em limpar o último trecho, mas aquela respiração continuava a provocar. Quis espiar, olhou para trás e reparou em Bruno, olhando a sua bunda mais uma vez. Os dois riram.
— Desse jeito, você não vai limpar meus azulejos direito. — brincou.
— Eu já limpei quase tudo. Dê uma olhada.
Foi a primeira vez em que Helena desviou os olhos dos músculos de Bruno e contemplaram os azulejos. De fato, estavam limpos.
— É verdade. Meus parabéns!
— Foi graças à sua inspiração.
Os lábios de Helena desenharam um sorriso que talvez ela não quisesse abrir. Aquele rapaz galgava espaço na intimidade dela com uma facilidade surpreendente. Nem parecia o rapaz tímido com quem conversara na noite anterior. A leveza nas trocas, de olhares e provocações, estava deixando Helena mais solta do que ela mesma esperava.
— Se é isso, então, use essa inspiração e termine aquele cantinho que falta.
— Vou ter minha inspiração para terminar?
Se Helena tivesse pensado antes de fazer o que fez, teria terminado a limpeza ali mesmo.Não foi o que aconteceu. Para limpar seu último trecho de azulejos, deixou de ficar de joelhos para ficar de quatro. Afastou as pernas e empinou bem o quadril para dar a Bruno a melhor visão possível da sua bunda. — Aproveita para olhar, porque isso não vai acontecer depois.
Uma sensação de quase arrependimento e autojulgamento se abateu nela após dizer aquilo. Porém, ouvir como a escova era esfregada com desespero arrancou risos inesperados. Não ficou naquela posição por muito tempo, pois se ficasse, iria começar a se tocar.
Faltava pouco para esfregar todo o azulejo e, em seguida, eles foram enxaguados. Helena expulsou o excesso de água com um rodo para depois secá-lo. Ela fez tudo, sendo observada por Bruno, de dentro do box. Ao arrumar as coisas na pia, percebeu sua blusa molhada. Antes mesmo que ela fizesse algo, Bruno se aproximou por trás e segurou a barra da sua blusa, a suspendendo.
— O que é isso, Bruno? — perguntou Helena, num falso tom de indignação, enquanto segurava a barra da camisa.
— Você está com a blusa ensopada. Igual a mim, agora há pouco.
— Engraçadinho. Aí você vem e tira a minha blusa para me deixar com os peitos de fora.
— Molhada como está, eu já consigo vê-los.
Bruno apontou para o espelho e Helena se deu conta de sua blusa ter ficado transparente. As aréolas estavam visíveis enquanto os bicos dos seios tentavam furar o tecido. — Meu Deus! — Disse Helena, ao cobrir os seios com as mãos.
— Viu? Eu só estava lhe ajudando — disse Bruno, ao abraçar Helena por trás.
— Você está se aproveitando de mim. Só porque te dei um pouquinho de liberdade.
As mãos de Bruno seguraram as de Helena, que ainda repousavam contra os seios. As palmas daquelas mãos grandes e seus dedos pressionaram as mãos de Helena, como se apalpassem os seios dela indiretamente.
— Acho que é você que está se aproveitando de mim. Me deu a pior parte do banheiro para limpar.
A voz de Bruno ecoava suave e levemente grave, enquanto entoada aos sussurros. Helena sentiu o peitoral dele pressionar suas costas enquanto ele a puxava contra si, pelas mãos sobre os seios.
— Você que se ofereceu para ajudar. Além disso, você é um homem forte. O trabalho mais pesado precisa ficar para você.
Apesar da vontade de responder à provocação à altura. Helena não conseguia soar irônica como queria. Com aqueles braços a envolvendo e a respiração forte em seu ouvido, sua voz soava doce. Com o cheiro do suor possuindo suas narinas, o melhor que conseguia era que sua voz não soasse manhosa.
— Você me acha forte? — Perguntou Bruno, puxando um pouco mais contra si. Sua coxa esfregou na dela suavemente.
— Sim. Você cresceu, virou um homem e tanto. — respondeu Helena, a coxa peluda se esfregando na sua a fez suspirar.
A cada respiração, sentia o pau de Bruno endurecer mais contra sua bunda. Aquele clima provocante a instigava, mas ela se segurava para não reagir aos impulsos. Aquela rola endurecendo contra seu corpo foi demais para ela. Helena afastou os pés levemente e ficou na ponta dos pés, puxando o quadril levemente para trás. Se esfregar naquela piroca, quase lhe arrancou um gemido. Ela, porém, voltou a si, trincou os dentes e se desvencilhou do abraço de Bruno, que não fez força alguma para segurá-la.
— Vou ao quarto trocar de blusa, enquanto isso, você coloca as coisas de volta no banheiro e guarda os baldes na lavanderia. — ordenou Helena, enquanto saía do banheiro. Com um sorriso sapeca no rosto, tirou a blusa de costas para ele e a usou para cobrir os seios enquanto os abraçava. Bruno pode ver suas costas e a perfeita silhueta de seu corpo e a sensualidade daquela mulher que vestia apenas um short enquanto abraçava os peitos nus para escondê-los. O sorriso dela, enquanto subia a escada, deixava sua cueca mais apertada.
Quando retornou vestida, o banheiro já estava arrumado. — Já está na hora do almoço, me ajuda na cozinha? — disse.
— Vamos. O que quer que eu faça?
— Sabe cozinhar? — Perguntou Helena.
— Sei o básico, para sobreviver.
Os dois foram para a cozinha e Helena se curvou para pegar as panelas no armário inferior. Não demorou muito tempo para sentir aquele par de mãos na sua cintura.
— Quer que eu pegue algo para você? — perguntou Bruno.
A subida para trocar de blusa serviu para a Helena voltar a si e se lembrar de que aquilo era para apenas deixar Bruno se soltar e ficar mais à vontade. Ele ainda era o amigo de seu filho e não deveria cruzar certas linhas. O problema foi que ela não esperava desejar isso. Não naquela intensidade. Ela havia conseguido esfriar a cabeça, mas podia sentir que Bruno continuava excitado, com o pau duro pressionando a sua bunda.
— Pegue os temperos lá em cima — disse Helena, o afastando dela.
Helena sabia que, se desse a oportunidade de ser agarrada por trás, poderia não resistir. Decidiu, então, ensiná-lo a cozinhar. Ele faria tudo enquanto ela o orientaria à distância. Assim, ela o fez pegar sobrecoxas na geladeira e separar os temperos na quantidade certa. Bruno, entretanto, não tinha muito jeito para comida.
— Rapaz, quando você arrumar uma namorada, vai precisar aprender a cozinhar para ela — disse Helena, ao se colocar atrás dele.
As mãos pequenas de Helena seguravam as mãos fortes de Bruno, o conduzindo a como manipular os ingredientes — pode esfregar mesmo. Não tenha medo de usar força.
— Tenho medo de fazer força demais.
— Só ir fazendo aos poucos e você descobre. É como uma mulher. Ela pode parecer delicada e, ao mesmo tempo, gostar de uma boa pegada. É algo que você descobre experimentando gradualmente.
Os dedos de Helena se entrelaçavam aos de Bruno. Abraçada às costas dele, sentia seu cheio ainda mais forte enquanto seus seios eram esmagados às costas dele.
— Você gosta de uma boa pegada?
Helena riu — isso não se pergunta a uma mulher. Você precisa descobrir.
Com as sobrecoxas temperadas, Helena continuou abraçada a ele enquanto os dois as distribuíam na assadeira. Ambos riam da tentativa desastrada de fazer a tarefa em conjunto. Helena vedou a assadeira com papel alumínio enquanto Bruno lavava as mãos. Da pia, a assadeira foi levada ao forno e aí começaram as tentativas de acendê-lo. Depois da terceira tentativa, voltou a sentir as mãos em sua cintura e o volume rígido pressionado contra seu quadril.
— Está difícil de acender? — perguntou Bruno, alisando a cintura de Helena sob a blusa.
— É um fogão velho. Difícil acender fogo nele. — respondeu, com o tom de voz voltando à doçura.
A mão de Bruno deslizou para a coxa de Helena e subiu sutilmente por trás, até alisar a bunda. — Não acredito que seja difícil acender o fogo.
Helena mordeu os lábios — muito tempo sem uso, mas se fizer com jeitinho, dá tudo certo.
Bruno apalpou e acariciou o bumbum de Helena — Será que não seria o caso de mudar a abordagem? Esse jeitinho pode não estar dando certo.
— Talvez…
Helena se esforçava em se concentrar para segurar o botão do fogão tempo o bastante para manter o fogo aceso enquanto sentia as mãos de Bruno lhe tocarem mais do que deveriam. Sabia que deveria impedi-lo, mas, com o fogão teimando em não acender, ela se mantinha ali, parada, segurando o botão enquanto seu corpo era tocado. Ela não reclamava, porque não desgostava. Até um tapa forte explodir na sua bunda.
— Ai, Bruninho!!!! — Gritou Helena. Ela não queria chamá-lo de Bruninho e nem queria que seu grito soasse tão manhoso. Ela olhou séria para ele enquanto alisava a região ardida da bunda, mas ficou segundos sem dizer uma palavra. — Acho bom você ir tomar banho e esfriar a cabeça — disse, ao conseguir se recompor e impor um tom imperativo na voz.
Bruno saiu calado. Helena respirou fundo e admitiu a culpa a si mesma. Ela sentiu todos os limites serem cruzados e nada fez para que aquilo não extrapolasse. Ajudá-lo a se sentir mais à vontade com mulheres começou a soar como uma ideia ridícula. No fundo, ela sabia que aquilo era fruto da própria carência, dos anos sem sexo e da frustração pela vida sozinha. Um homem jovem aparecer na sua casa parecia a oportunidade de viver alguma coisa diferente. Ela não podia culpá-lo por se deixar levar pelos próprios desejos, pois estava fazendo o mesmo. Para piorar tudo, Bruno tinha prova de concurso no dia seguinte e ela não ajudava nem um pouco, criando aquela situação.
Viu Bruno entrar cabisbaixo no banheiro e a imagem dele suado de costas não saía da mente dela. Helena entendeu que não podia fugir de suas fantasias e caminhou até o banheiro, apesar de relutar a cada passo. Abriu a porta com cuidado e viu aquele homem nu, curvado para frente, com apenas a cabeça baixa, recebendo a água do chuveiro. Silenciosamente, tirou a blusa, o short e a calcinha e entrou no box. Ao tocar-lhe as costas, Bruno se assustou. Sem dizer uma palavra, os olhos dele expressavam a confusão ao mesmo tempo, em que olhavam de cima a baixo.
— Fiz errado de novo? — perguntou Bruno.
— Não, você fez certo demais — disse Helena, ao beijá-lo.
Os dois se abraçaram, com as mãos percorrendo os corpos um do outro. As línguas se esfregavam suavemente, como se ambos se degustassem. Depois, Helena pegou o sabonete. — Vou te dar banho — Brincou.
O peito de Bruno foi ensaboado, e depois os ombros e os braços. Deu a volta por trás e ensaboou as costas. O abraçou e envolveu as mãos ensaboadas no pau.
— Como você cresceu — disse Helena para em seguida mordiscar a orelha de Bruno.
Bruno gemeu, arqueado, abraçado por Helena com as mãos dela alisando seu pau. Ela lhe acariciava a rola e o saco com delicadeza, provocando nele, gemidos descontrolados. Virou-o de frente para ela enquanto se encostava na parede. Abriu as pernas e levou uma mão dele para o meio delas. — Vou te ensinar a tocar uma mulher.
Helena guiou os dedos de Bruno. A mão grande dele era prazerosa para se esfregar. Mostrou como se provocava arrepios com toques sutis, ensinou como penetrá-la com os dedos e como estimular o grelo. Em pouco tempo, Helena já soltava as mãos dele para gemer manhosa em suas carícias. Chegou perto de gozar, mas tinha outra lição para ele.
Fez o jovem se ajoelhar e apoiou a coxa em seu ombro. — Me chupa, amor — disse ela, antes de se contorcer ao primeiro toque da língua. Desde o primeiro beijo, suave e delicioso, que Helena percebera o talento de Bruno com a língua. Ela quase não teve que orientá-lo, a ponto de gozar na boca de Bruno. As costas dela arquearam enquanto ela olhava para o teto, acariciando os cabelos dele, mas logo os puxando para si, como se quisesse enfiá-lo inteiro na boceta. Helena tinha um sorriso que mal lhe cabia no rosto e deu um beijo apaixonado em Bruno quando ele se levantou.
Helena se virou de costas para Bruno e segurou o pau — Posso te pedir uma coisa? Me deixa te chamar de Bruninho enquanto você me come?
A resposta veio na forma de um tapa na bunda que arrancou um sorriso lascivo de Helena. A penetração foi lenta, assim como os primeiros movimentos. Helena percebeu que ele havia entendido o que ela ensinou, o que provocou uma entrada deliciosa daquele pau em sua boceta. Ela só precisava incentivá-lo a melhorar.
— Ai, Bruninho! Pode me comer mais forte, viu? Eu aguento.
O ritmo aumentou, com os gemidos dos dois reverberando pelos azulejos. Helena disse aguentar, mas precisava fazer força contra a parede para aguentar as estocadas fortes de Bruno.
— Isso, Bruninho. Me come gostoso!
Um tapa forte explode na bunda de Helena — Isso, Bruninho, bate! Bate na minha bunda. Foi assim que você me ganhou, seu safado!
Bruno acelerava seus movimentos a cada provocação de Helena. Ao gozar, abraçou-a por trás enquanto empurrava tudo o que podia. Helena sustentou o corpo dele, que, por um longo tempo, tremia agarrado a ela.
Após o banho, a sobrecoxa foi finalmente posta para assar. Enquanto não ficava pronta, Helena mostrou a Bruno o quão gostosa ficava em suas calcinhas menores. Bruno a comeu de quatro na cama dela, mas depois foi chupado no sofá. Helena ensinou posições, gestos, carícias e Bruno retribuiu com seu vigor e vontade de aprender. No dia seguinte, Bruno foi prestar seu concurso duplamente motivado, pois descobrira um motivo a mais para voltar a morar naquela cidade.
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Bruninho — Parte 01
As chaves chacoalharam enquanto a tranca da pesada porta de madeira era girada. Helena empurrava a folha da porta com os ombros para conseguir passar. O esforço a deixou ofegante e, após fechar a porta, jogou a bolsa sobre o sofá e, logo em seguida, a si mesma. Com os braços abertos, como se quisesse ocupar o sofá inteiro, olhou para o teto. Era sexta-feira, no fim de uma semana cansativa de trabalho, e tudo o que queria era nunca mais levantar daquele sofá.
Em outros tempos, estaria em algum barzinho com amigos ou namorados, vivendo uma vida mais agitada. Aos quarenta e cinco anos, com um casamento e um filho nas costas, não tinha mais o pique de antes. Não era nada que a incomodasse, até acontecer o divórcio, anos antes. Após o filho sair de casa, o lar onde vivia com sua família parecia um espaço onde o vazio a oprimia. Helena nunca se sentiu tão sozinha quanto nos últimos anos.
Já não buscava aprovação. Mas, às vezes, sentia falta de ser vista. Não como mãe ou colega de trabalho, mas como mulher. Apesar dos sinais da idade, ainda mantinha a sua beleza. A pele branca contrastava com o cabelo castanho ondulado. Os olhos verdes, profundos, chamavam a atenção onde quer que estivesse. Suas curvas continuavam insinuantes, mas ainda assim, se sentia madura demais para ser notada de verdade. Aquela seria mais uma sexta à noite solitária, até uma mensagem incomum surgir em seu telefone.
“Mãe, o Bruno vai fazer prova e me pediu para dormir aí. Não tem problema, né?”
A mania de Jorge, seu filho, de avisar as coisas na última hora fez abrir um sorriso em seu rosto. Quando Jorge era mais novo, isso a irritava, mas, com o filho já adulto, as manias se tornaram uma piada. Bruno era amigo de infância de Jorge e os dois cresceram juntos. Ao entrarem na faculdade, se mudaram. Jorge visitava a mãe de tempos em tempos, mas o Bruno não viu mais. Apesar da surpresa e irresponsabilidade do filho, não parecia má ideia ter algum tipo de companhia.
A campainha tocou mais ou menos uma hora após a chegada da mensagem e Helena recebeu Bruno. Com vinte e dois anos, o rapaz tinha o cabelo castanho escuro, cortado mais rente nas laterais. Os olhos eram castanho-claros, curiosos e um porte atlético que nada lembrava o menino magrelo que corria por aquela casa anos atrás. Helena olhava o rosto de Bruno, procurando os traços do jovem de quem se lembrava. A barba por fazer e a mandíbula bem marcada davam ares mais maduros, mas ela ainda enxergava “aquele” Bruno ali.
— Bruninho! Como você está diferente! — disse Helena, simpática ao receber o rapaz.
— A senhora, por outro lado, não mudou nada, Dona Helena — respondeu, com um sorriso sincero no rosto.
— Eu aceitaria isso como elogio se não tivesse me chamado de Senhora e de Dona. Só Helena, por favor — brincou ela. No fundo, ser reconhecida pela maturidade a incomodava.
— Tudo bem… Helena. Sempre a chamei de Dona. É estranho falar diferente.
— Estranho nada, logo você se acostuma. Entre!
Helena o convidou para entrar e percebeu o brilho nos olhos de Bruno.
— A casa também não mudou tanto.
— São tantas as lembranças.
Helena ficou olhando o rapaz, admirado com o ambiente onde havia passado parte da infância. Veio a ela, também, lembranças de Jorge e Bruno brincando no chão da sala. Uma época em que se sentia realizada, no ápice do casamento que não existia mais. Por um momento, Helena rejuvenesceu, enquanto percebia os olhares do menino em Bruno.
— Você deve estar bem cansado, Bruninho. Você pode ir dormir no quarto do Jorge. Deixei uma toalha para você tomar banho. — disse Helena enquanto subia as escadas. — Você lembra bem onde fica, não é?
Bruno concordou e subiu as escadas para se dirigir ao quarto do amigo. Helena foi para sua suíte. Deixou a bolsa sobre a cama e se dirigiu ao guarda-roupa. Tirou o blazer, o colocando no cabide. Desabotoou a blusa e a jogou sobre a cama. Abriu os botões da calça e a tirou, jogando-a também na cama. Olhou-se no espelho. A pele branca contrastava com a lingerie preta, que valorizava suas formas. Virou de costas e ajeitou a calcinha no quadril enquanto olhava orgulhosa as fartas curvas da cintura, acentuadas pela cintura que resistia fina mesmo depois dos quarenta. Tinha suas celulites e suas marcas da idade, mas seu corpo se mantinha bonito. Seu momento de contemplação foi interrompido pelo bater na porta.
A batida firme rompeu o silêncio e fez seu corpo tremer. Era acostumada a ficar nua em casa, aproveitando-se da solidão, mas naquele momento, havia um homem ali, do outro lado da porta.
— O que foi, Bruninho?
— Não tem sabonete no chuveiro.
Desde a última visita do filho, que ninguém tomava banho no banheiro social. Helena havia lembrado da toalha e esquecido do sabonete. Foi até o banheiro da suíte, pegou um novo e foi até a porta entregar ao rapaz. Abriu a porta o mínimo possível, escondendo sua seminudez atrás dela para passar o sabonete. O rapaz agradeceu e saiu pelo corredor. Antes de fechar a porta, Helena deu uma espiada. Bruno estava envolvido em uma toalha com as costas nuas. Os músculos evidentes lhe provocaram um sorriso inesperado. Ele de fato havia crescido. Ao fechar a porta, Helena percebeu algo que a paralisou: apesar de abrir uma fresta na porta, ela dava vista para o espelho, que refletia seu corpo. A calcinha preta que por trás se resumia a um triângulo era uma das favoritas, pois realçava as suas curvas. Por alguns instantes, seu coração se acelerou, imaginando se aquele rapaz teria visto algo ou se ele poderia tê-la julgado de alguma forma. Refletindo mais, colocou a cabeça no lugar, lembrando-se de que ele era apenas o “Bruninho” e que, se viu algo, não teria nada de mais. Foi com um sorriso relaxado no rosto que ela foi tomar banho.
Enquanto ensaboava o seu corpo, pensou no quão ridícula era por se sentir daquele jeito. Desde o divórcio, não conheceu mais ninguém. Nos primeiros anos sentia a carência, enterrada com o passar do tempo. A tensão de ficar nua tão próxima de uma rapaz tão jovem parecia ter acordado aquela carência. Ela não se reconhecia, ao ficar daquele jeito pelo amigo do filho.
Após o banho, vestiu uma calcinha confortável e um conjunto de short e blusinha de malha sob o qual os seios permaneciam soltos. Desceu até a cozinha e lá encontrou Bruno, sentado à mesa com um notebook ligado. Vestia um short e uma camiseta regata, que deixavam os ombros e braços expostos, onde se podiam ver algumas tatuagens. Não parecia em nada com o moleque de antigamente.
Foi até o armário sob a pia e pegou uma panela.
— Bruninho, estou pensando em fazer aquele macarrão do qual você gostava. O que acha?
— Dona Helena, não quero dar trabalho.
Helena largou a panela e olhou para Bruno, com as mãos na cintura, e forçou uma expressão de seriedade.
— Bruninho, ninguém mais me chama de Dona.
Bruno riu — desculpa, mas ninguém mais me chama de Bruninho.
Helena abriu um sorriso. — Então não posso te chamar mais de Bruninho? — perguntou, com um tom manhoso.
— Não sou mais criança. — respondeu Bruno, franzindo o cenho.
— Isso não é te infantilizar. É só um jeito carinhoso de falar.
— Assim, como te chamar de Dona, é um gesto de respeito.
Helena fechou a cara — não, isso é um jeito de me chamar de velha.
— Mas a senhora está mais velha…
A provocação pegou Helena de surpresa.
— Acho que alguém vai ficar sem jantar hoje… — disse Helena, irônica.
— Não, Dona… quer dizer, Helena. Falei quando cheguei que não havia mudado nada. Continua bonita como sempre foi.
Helena abriu um sorriso discreto — Então, eu sempre fui bonita, é?
— Sim, todos na escola notavam isso. Quando você ia lá, todos os moleques repararam.
O sorriso ganhou ares maliciosos — e o que eles comentavam?
Bruno enrubesceu — hoje não lembro mais, mas sempre te elogiavam.
A expressão suspeita de Bruno deixou Helena intrigada, mas ela não tinha motivos para pressionar o rapaz. — Sei… se safou, rapaz. Vai ganhar o seu macarrão. Até porque estou com fome também.
Em poucos minutos, o macarrão e o molho estavam prontos. Os dois jantaram e Bruno contou como tinha sido a vida desde que saiu. Fez faculdade e havia se formado e estava estudando para passar em um concurso público. A prova no domingo seguinte era uma oportunidade de voltar a trabalhar na cidade natal. Contou sobre os pais, das dificuldades na faculdade e sobre como mantinha contato com Jorge, mesmo à distância. Só um tema não tinha sido abordado.
— Não teve nenhuma namorada nesse tempo?
Bruno enrubesceu na mesma hora. Desviou os olhares para o lado, fugindo da pergunta. — Não teve.
— Você já é um homem bonito! Não conheceu ninguém nesse tempo todo? Não sente falta de uma namorada?
— Não fale do que não sabe.
A resposta atravessada surpreendeu Helena. Bruno, desde a infância, sempre foi educado, a ponto de considerar boa influência para o próprio filho. Lembrou-se da mãe dele dizendo o quanto gostava de levá-lo em sua casa e no quanto ele se sentia mais à vontade ali do que em qualquer outro lugar. Helena de fato não entendia porque a mãe dele reclamava tanto da timidez do filho quando o garoto era tão alegre em sua casa. Naquele momento, anos depois, ela o compreendeu melhor. Entendeu o motivo dele ter olhado para a casa com tanta nostalgia quando entrou. Aquele era um dos poucos lugares em que ele se sentia bem, mas não estava mais porque ela o pressionava.
— Desculpa, Bruno. Não queria te pressionar.
Bruno respirou fundo e esfregou o rosto com as mãos — Peço desculpas. Você me recebe e eu respondo desse jeito…
— Só é estranho que você esteja sozinho.
— Bom, você também está sozinha…
Helena inspirou e soltou o ar devagar enquanto fazia uma careta olhando para o teto.
— É diferente, Bruno. Eu casei, tive um filho, vivi uma vida e agora estou sozinha. Você ainda tem muito para viver. Virou um homem forte, bonito, estudioso. Está aqui para fazer um concurso e ganhar um emprego estável. As mulheres gostam disso, de um homem que passe segurança para elas. Segurança na vida, no relacionamento. Você, na sua tranquilidade, transmite essa segurança. Lembro da sua mãe falando que você era quietinho demais. Talvez te falte levar essa segurança para dentro de si. Mulheres gostam que um homem se sinta seguro para expressar o que deseja. Até mesmo de um jeito sacana. A gente gosta, viu?
Helena deu uma piscadela a Bruno, que sorriu, um tanto sem jeito.
— Obrigado, você também tem muito para viver.
— Talvez, mas eu já passei dos quarenta. Nenhum homem vai me paquerar se pode ir atrás de uma mulher mais nova.
— Mas você não aparenta ter a sua idade. É mais bonita do que muita mulher jovem.
Helena sorri.
— Você é um amor, Bruninho. Mas não sou a mesma de quando tinha a sua idade.
Bruno olhou Helena nos olhos, respirou fundo antes de falar.
— Não é o que parece. Você é tão gostosa quanto naquela época.
O elogio pegou Helena de surpresa. Um sorriso imediato rapidamente se contorceu em uma expressão de estranhamento. Viveu anos sem intimidade com qualquer pessoa para aceitar algo assim vindo de uma hora para outra.
— Bruninho, o que deu na sua cabeça? Isso é jeito de falar comigo? Eu podia ser sua mãe, entendeu?
Bruno ficou branco na mesma hora — Me desculpa, Dona Helena.
— É Dona Helena para você mesmo. Que tipo de mulher você acha que eu sou? Só porque estou sozinha, você acha que pode falar assim comigo de uma hora para outra?
Helena se levantou e tirou a mesa. Bruno tentou se desculpar, mas foi cortado por ela — Vá para o seu quarto. Já ouvi demais por hoje.
A frustração de Bruno pôde ser percebida pela força com a qual ele pisava nos degraus da escada. Helena lavou a louça e foi para sua suíte. Enquanto lia antes de dormir, pensou no que ouviu de Bruno. “Gostosa”, o último a dizer aquilo a ela, havia sido o ex-marido. Desde então, jamais se sentiria desejada por ninguém. Houve flertes, é claro, mas ninguém que mexesse com ela. Ao dar as costas a ele para lavar a louça, esperava que ele não reparasse nos bicos enrijecidos quase furando o tecido da blusa. Aquilo fora inesperado demais e precisou agir rápido para evitar que a situação saísse do controle. Quem diria que, ao encorajar aquele rapaz, ele se soltaria logo com ela.
Helena se lembrou da vez em que seu filho chegou machucado em casa. Havia brigado com outras crianças que disseram que “batiam punheta” para a mãe dele. Na época, sentiu orgulho do filho defendendo sua honra ao mesmo tempo em que ficou triste por ele ter se machucado tanto por causa dela. No fundo, ninguém soube que ser alvo de desejo daqueles adolescentes mexeu com ela. Helena só não imaginava que Bruno seria um deles. Deixou o livro tombar sobre seu corpo e pensou mais sobre Bruno, se perguntando se seria ela o motivo de ele gostar tanto de ir naquela casa. Ele dizia, efusivamente, adorar os lanches e as refeições que ela preparava. Ela o achava um menino alegre, até a mãe lhe dizer que, na verdade, era muito calado. Bruno sempre se soltou mais com ela e, quando ela o encorajou, ele disse aquilo.
“Gostosa”
A palavra na voz dele ficava indo e voltando em sua mente. Ficou horas na cama, lendo e mal conseguia prestar atenção no texto. Não conseguia tirar do coração a sensação de culpa por ser agressiva com ele, logo após encorajá-lo. Não se deu conta do tempo e percebeu estar na madrugada, apesar de ainda não ter sono. Se perguntou se Bruno estaria acordado e decidiu se levantar e falar com ele.
Com os pés descalços, ela caminhou devagar pelo corredor até se aproximar da porta do quarto. Pensou em bater, mas ouviu gemidos sutis. Ela entendeu na hora do que se tratava e a curiosidade foi mais forte do que qualquer outro sentimento. A fresta da porta entreaberta permitia ver Bruno na cama. Estava nu, iluminado pela lua, com o pau duro na mão, apontando para o teto. Fazia anos que não via um homem nu na sua frente e aquele membro grosso sendo lentamente alisado lhe deu água na boca. Bruno não apenas alisava o pau, mas balançava lentamente o quadril de baixo para cima.
Helena não acreditava na cena, muito menos na umidade que brotava entre suas pernas. Suas coxas se esfregavam e, quando percebeu, já apertava um dos seios com a mão. O corpo jovem e musculoso dele se movia sensualmente. Os movimentos amplos daquele quadril lhe provocavam imagens deliciosas de como seria ser comida por ele. Helena percebeu o corpo dele tremer e Bruno se esforçou para segurar os gemidos. O quadril se projetou para cima e o sêmen jorrou do pau para o alto. Bruno permaneceu naquela posição, rígido por alguns segundos antes de relaxar na cama. Helena voltou rápido para o seu quarto, antes que ele percebesse sua presença.
Na cama, ria sozinha com a cena que presenciara. Sentia-se viva ao imaginar que ela seria o motivo daquela masturbação. Em alguns momentos, tentou colocar juízo na cabeça, lembrando de que ele e o filho são amigos, mas o grelo inchado sempre lhe estimulava pensamentos lascivos ao menor toque. Helena tirou o short e a calcinha e ficou sentada na cama, com as pernas abertas. Alisou a boceta lentamente enquanto seu corpo tremia. Não lembrava mais da última vez em que se masturbou e havia esquecido do quão gostosa era a sensação da própria mão tocando o corpo. Fechou os olhos e imaginou aquela rola jovem apontando para cima e se imaginou sentada nela. Os dedos alisavam os lábios encharcados e o clitóris enrijecido. Outra mão lhe invadia a blusa, buscando o seio. Mordia os lábios com os olhos fechados, imaginando uma foda gostosa com Bruno até que precisou trincar os dentes para não gemer alto. Suas pernas se fecharam, prendendo a mão entre elas, enquanto ela tombou na cama, em posição fetal. O corpo continuou tremendo, com orgasmos sucessivos, onde seus gemidos escapavam de seu controle. Foi um orgasmo poderoso, como há muito tempo não tinha.
No dia seguinte, Helena acordou leve. Era sábado, dia em que podia ficar na cama até tarde, mas o fez antes da hora habitual. O orgasmo da noite anterior a fez sentir ter descansado muito mais do que aquelas horas. Estava feliz, radiante e tinha coisas a fazer. Aproveitando que Bruno ainda estava em seu quarto, pôs uma calça e vestiu uma blusa e foi à padaria. Comprou pães, frios e tudo que se lembrava que o rapaz gostasse no café da manhã. Voltou para casa, trocou a calça por um short e desceu para a cozinha. Quando Bruno desceu, tinha uma mesa vasta de opções.
— Nossa! — disse Bruno, impressionado.
— Gostou? Não tinha certeza de quais coisas você gostava mais, então trouxe todas.
Bruno não escondia o sorriso ao olhar a mesa. Seu olhar, porém, o traiu, desviando para as coxas grossas de sua anfitriã. Tentou desviar os olhos, mas eles se apegaram às curvas dela, segundo pela cintura fina, os seios soltos sob a blusa até encontrar o olhar dela. A conversa da noite anterior ainda o fazia se sentir culpado.
Precisou respirar fundo, mais de uma vez para falar. — Dona Helena, me desculpe por ontem. Não sei o que deu em mim para faltar com o respeito pela senhora.
Helena deu um sorriso discreto e foi até Bruno abraçá-lo — Está tudo bem, Bruninho. Preciso me desculpar também. Sei o que falei ontem. Te encorajei a falar o que pensa com uma mulher e você o fez.
Bruno tinha os braços dela o envolvendo, mas não sabia como retribuir. — Sim, mas entendi que não deveria ter me soltado daquela forma.
— Isso é verdade, foi direto demais — sussurrou Helena, no ouvido de Bruno.
— É esse o medo que tenho, não saber o que falar no momento certo.
— Bom… — disse Helena, torcendo os lábios — o tom certo e a hora certa dependem da química que você tem com a pessoa. Isso é uma coisa que você precisa sentir.
— Então, eu “senti” errado com você ontem?
Helena respirou fundo — Sim, se tivéssemos um pouco mais de intimidade, a minha reação poderia ser diferente. — Helena virou o rosto de Bruno para si e o olhou nos olhos — Bruninho, não é uma questão de apenas você desejar uma mulher. Ela tem que, pelo menos, estar aberta a você.
— Você podia ter me dito isso ontem.
— Sim, eu não imaginava que tivesse tanta dificuldade assim. A mulher não pode ser só gostosa, ela precisa ter algum tipo de relação com você, que permita esse tipo de abertura. Se for uma mulher que você só admire a aparência, vai precisar de um ótimo papo para atrair a atenção dela.
— Bom, você não é só uma gostosa.
Helena franziu o cenho — Não?
— Sempre me senti bem com você. Gostava muito de vir aqui, não só pelo Jorge, mas por você também.
Um sorriso se abriu no rosto de Helena. — Que fofo! — mas sou diferente. Era quase uma segunda mãe para você. Normal que eu seja carinhosa com o melhor amigo do meu filho. Você precisa separar essas coisas.
— Eu entendo. — Bruno fez uma pausa, respirou fundo antes de voltar a falar — posso ser sincero sobre outra coisa?
Naquele momento, Helena temeu que tivesse sido notada quando espiou Bruno se masturbando. Seu coração acelerou, e uma expressão de preocupação se formou em seu rosto.
— Pode, sim, Bruninho. Diga!
— Falei aquilo também por outro motivo. Me incomoda a senhora me chamar de Bruninho. Sinto-me sendo tratado como criança. Queria que me visse como homem.
Helena voltou a apertá-lo com um abraço, lhe dando um beijo na cabeça.
— Ahh, Bruninho, quer dizer, Bruno. Te chamei assim por tantos anos que peguei o hábito. Vamos fazer o seguinte: Eu não o chamo mais de Bruninho e você não me chama mais de Senhora ou de Dona. Também quero que me trate como mulher.
— Tudo bem, Helena.
— Isso, agora me abraça, que quero abraçar meu Bruninho pela última vez.
Bruno riu da brincadeira e envolveu a cintura de Helena. Foi um abraço demorado, do qual ela se desfez quando sentiu a ereção de seu visitante pressionando a sua coxa.
— Agora, vai tomar seu café que está esfriando.
Bruno agradeceu o carinho e foi montar sua refeição. Helena olhava a ereção, nítida sob o short, discretamente. Saiu dali antes que ele notasse. Deixando o rapaz sozinho, se dedicou à arrumação da casa.
Começou pelos quartos e demais cômodos do andar de cima. Ao entrar no quarto do filho, viu a cama devidamente arrumada. Lembrou-se da noite anterior e foi até o cesto de roupas sujas e encontrou o lençol com o qual Bruno se cobriu. Olhou com cuidado, até encontrar as manchas de sêmen da masturbação. Levou-o ao rosto e fechou os olhos, impregnando as narinas com o cheiro de porra. As manchas eram de tamanho razoável e o cheiro forte denunciava que aquele rapaz carente não se masturbava há muito tempo. Aquele cheiro e a lembrança de Bruno se masturbando molharam sua calcinha, mas Helena saiu rápido dali, levando todo o conteúdo do cesto para lavar, antes que fizesse uma besteira. Desceu a escada, abraçada ao conjunto de lençóis e roupas, e atravessou a sala. Bruno, sentado no sofá enquanto mexia em seu notebook, observou a passagem dela e a seguiu até a área de serviço.
— Helena, posso te ajudar? — perguntou.
— Não precisa, Bruno. Você é visita, não tem que me ajudar.
— Quando eu vinha brincar com o Jorge, você me chamava para te ajudar.
— Era diferente. Aquilo era parte da educação dele e, como você estava ali, participava também.
— Bom, eu não sou um mero visitante, frequentei esta casa por anos e sempre te ajudava. Vou me sentir mal se ficar fazendo tudo sozinha.
Helena parou. Pensou em algo somente para afagá-lo, enquanto se aproveitava mais uma vez do aroma daquele lençol.
— Então, vai lá na minha suíte e traz as roupas que estão no cesto. Traga tudo.
Bruno saiu e, quando o ouviu subir as escadas, Helena esfregou o lençol no rosto para sentir aquele cheiro de homem pela última vez. Pouco tempo depois, ele chegou, um pouco atrapalhado, abraçado a um monte de roupas.
— Ótimo, agora separa o que é branco do que é colorido.
Seguindo as orientações, Bruno separou, em uma bancada, dois montes de roupas por cor. Enquanto arrumava outras roupas, Helena percebeu Bruno constrangido enquanto separava as suas calcinhas.
— O que foi Bruno? Nunca viu calcinha de mulher? — Brincou Helena.
— Você sabe que não. — disse Bruno, com um semblante triste.
— Ahh, Bruno, não fica assim. Agora não posso falar nada que você faz, essa cara?
— Desculpa, mas é verdade.
Helena soltou o ar com força do pulmão, impaciente. Logo se deu conta de que poderia ajudá-lo a ficar mais desenvolto se não o reprimisse. Foi até o monte de roupas, pegou uma calcinha vermelha e a esticou na frente dele. — Então, Bruno, essa é minha calcinha.
Bruno segurou outra, a esticando da mesma forma. — São todas as pequenas assim?
— Não, a que estou usando agora é maior. Para usar em casa, fico com as maiores, mas quando saio ou vou trabalhar, uso essas.
— Por que só para trabalhar ou sair?
— Ah, eu me sinto bem com ela. Ela realça o meu quadril, me deixa mais… como você mesmo disse? Gostosa!
Bruno enrubesceu — Mas gostosa para quem? Se vai trabalhar, então ninguém vai ver.
Helena deu um tapa no ombro de Bruno — deixa de ser enxerido, garoto! Uso porque me sinto bem. Gosto de me sentir gostosa.
A falsa bronca deixou o rapaz menos constrangido. — Deve ficar mesmo — comentou.
Helena pegou o olhar rápido dele para o seu quadril. Ela pegou a calcinha e encostou na bunda, empinando o quadril. — Eu só não uso o tempo todo porque ela se enfia toda na minha bunda e com o tempo isso incomoda.
Bruno se distraiu ao olhar o quadril de Helena e imaginá-la de calcinha e logo se constrangeu ao perceber-se notado por ela. — Desculpa — disse ele, com os olhos voltados para o chão.
Era notável a tensão de Bruno. Qualquer gesto mais ousado, logo se retraía. Se comportava com medo do julgamento dela, ao mesmo tempo em que julgava a si próprio. Helena já conheceu homens assim, incapazes de se relacionar por medo do mundo ou de si. A retração exagerada de Bruno apontava para um destino triste demais para um rapaz tão bom. Ela considerou dar mais liberdade a ele. O conhecendo desde sempre, sabia que estaria no controle. Fazia anos que ela não abria uma brecha para outro homem, com medo de se entregar demais. Aquele não seria o caso. Talvez até fosse divertido.
— Relaxa, Bruno — disse Helena, acariciando o rosto dele, com um sorriso no rosto. — Não fique se desculpando à toa. Pode ficar à vontade comigo.
— Ontem, fiquei à vontade com você e me arrependi.
Com as mãos na cintura, Helena olhou nos olhos dele. — Sim, porque você errou. Não devia ter chamado a mãe do seu melhor amigo de “Gostosa”. Errar acontece e você só amadurece sentindo que errou.
— Sim, eu entendi que fui abusado. Me desculpa por isso de novo.
Helena torceu os lábios e respirou fundo, pensando em como fazê-lo entender o que ela queria dizer.
— Não tem problema em ser abusado, querido. Pelo menos não para mim — disse Helena, com um sorriso propositalmente malicioso — é tudo uma questão de contexto. Após anos sem me ver e nunca ter tido intimidade comigo, não é legal me chamar de gostosa de uma hora para outra. Agora, se eu te conto sobre o quanto eu me sinto gostosa com uma calcinha enfiada na bunda, o contexto é outro. Então, meu amor, pode olhar para a minha bunda à vontade, porque gosto quando certos homens fazem isso.
Helena, vendo Bruno paralisado ao ouvir aquilo tudo, apertou o rosto dele com uma só mão enquanto saía da área de serviço. — Se quer me ajudar, põe as roupas brancas para lavar primeiro. — disse enquanto deixava o rapaz com os próprios pensamentos.
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Sob o olhar do chefe.
O ar pesado da oficina, permeado pelo cheiro de óleo e sons de motores, sempre ficava mais leve quando Amanda descia do escritório para registrar e dar entrada em algum veículo novo. A secretária cuidava de todos os assuntos administrativos, desde o cadastro de veículos até o controle de horário dos funcionários. Era bela, simpática no trato com o público e perspicaz em suas funções. Com alguns meses de trabalho, passou a organizar melhor o escritório, adquirindo um controle da administração como mesmo Marcos, seu chefe, possuía.
Trabalhar num ambiente tão masculino a assustou de início. Os mecânicos, entretanto, se mostram homens gentis que a tratavam como uma irmã mais nova. Eles se dispunham a ajudá-la em qualquer coisa, muitas vezes cuidando dela. Esperar com ela no ponto de ônibus ou mesmo inibir flertes indevidos dos clientes mais afoitos eram gestos comuns dentre todos os colegas. Amanda se sentia cada vez mais à vontade naquele espaço, até o dia em que decidiu ir trabalhar com uma saia mais curta.
As curvas do corpo, mais evidentes naquela peça que cobria até um pouco acima do joelho, chamaram mais a atenção do que ela esperava. Foram muitos os olhares direcionados ao seu quadril, assim como os elogios, que por mais que respeitosos, foram muitos. Amanda de fato era uma mulher bonita, tinha uma pele levemente bronzeada e um cabelo loiro, liso, bem cuidado, com o qual gostava de amarrar em coques. Usava maquiagens discretas que realçavam a beleza de sua pele. Seus sorrisos, sempre simpáticos, faziam os demais sorrirem em volta. Acostumada àquele espaço, Amanda não pensava que apenas uma saia faria tanta diferença. Mesmo a meia-calça, escolhida para não deixar as coxas nuas, foi alvo de algum comentário. Alguns mecânicos chegaram a pedir para tirar fotos com ela, mas apesar de não negar, aquilo a incomodou.
Por mais que gostasse dos colegas de trabalho, ficou incomodada por chamar a atenção demais. Por mais respeitosos que fossem, tinha medo de que alguém, em algum momento, sentisse mais liberdade para assediá-la. Julgou prudente, assim, não mudar o jeito mais discreto de se vestir. Uma coisa, porém, a intrigava.
Marcos, seu chefe, foi o único homem daquela oficina a não dizer uma única palavra sobre sua aparência. Naquele dia, isso a fez se sentir mais à vontade enquanto estivesse no escritório, mas ao refletir a respeito depois, parecia que o chefe não a notava. Não que ela desejasse ser assediada pelo chefe, mas estava se dando conta do quanto era ignorada por ele. O perfil calado de Marcos sempre deu a entender que suas poucas palavras fossem um traço de sua personalidade, assim como seus agradecimentos discretos e respostas lacônicas. Por um momento, sentiu-se vista como um mero rostinho bonito para receber os clientes, enquanto a parte mais difícil de seu trabalho seria ignorada. Era uma reflexão desagradável, mas que não saía de sua cabeça.
O chefe, a quem antes olhava com certa admiração, passou a ver com desconfiança.
— Amanda, tem um carro na entrada da oficina. Vai lá recebê-lo, por favor.
Toda vez em que era mandada para baixo para receber algum cliente, pensava se o único motivo de sua contratação era pela sua simpatia e não pela capacidade que tinha de organizar tudo naquela empresa. Chegou a pensar em pedir férias antecipadas só para que ele soubesse a falta que ela fazia. Essa desconfiança toda mudaria em uma noite.
Amanda estava acompanhada de um dos mecânicos enquanto aguardava o ônibus quando se deu conta de não ter a carteira em sua bolsa. — Deve ter ficado no banheiro — disse ela enquanto voltava, agradecendo ao mecânico pela espera com ela, mas o dispensando de guardá-la por mais tempo. Já era noite e, com a oficina vazia, todas as luzes estavam apagadas. Conhecendo o lugar, não foi difícil para ela caminhar pela escuridão, mesmo pelas escadas, até entrar no escritório e entrar no banheiro.
Ser a única mulher da empresa lhe dava o privilégio da exclusividade sobre o banheiro feminino. Esquecer a carteira ali era reflexo do quão “dona” se sentia daquele espaço, se permitindo guardar coisas ali, como absorventes, maquiagem e eventualmente até roupas que usaria ao ir em uma festa após o trabalho. A carteira, de fato, estava ali, mas ouvir um abrir de portas a deixou paralisada, sem sair.
Por estar fora do expediente, não deveria ter ninguém ali e Amanda suspeitou que fosse algum ladrão. Se manteve parada, escondida. Por ir ali somente para pegar a carteira perdida, a porta estava entreaberta e, quando teve coragem para espiar, viu seu chefe, Marcos. Aliviada, pensou em sair, mas a cena que ela presenciou a deixou curiosa demais para abandonar o silêncio.
Marcos caminhava até o computador enquanto abria os botões da camisa. A calça já estava aberta, numa postura totalmente relaxada. O computador foi ligado e a tela iluminava o peito nu. Os músculos presentes ainda eram do tempo em que colocava a mão na massa para consertar os carros. Tinha a pele bronzeada e os cabelos pretos, baixos, com os primeiros fios brancos aparecendo nas laterais. Com alguns cliques e gestos do mouse, Marcos fez algo que Amanda jamais imaginaria ver.
O falo amolecido foi posto para fora da calça e envolvido pela mão grande do chefe da oficina. Movimentos lentos de ida e volta davam vida àquela rola que crescia. Amanda olhava tudo, impressionada. Marcos era um homem forte, com mãos grandes e aquela piroca engrossava lentamente e sobressaia cada vez mais naquela mão. Conseguia ouvir a respiração ofegante, pesada, dele enquanto se masturbava. Em dado momento, deixou a calça cair no chão, revelando as coxas musculosas e o saco. Amanda se sentia úmida ao ver aquela rola grossa sendo alisada cada vez mais rápido. Marcos respirava com mais força, gemendo enquanto se masturbava até começar a grunhir. Ele se curvou, gemendo. Com a mão, ele aparou o gozo jorrando do pau, evitando que sujasse tudo. Pegou lenços na gaveta e se limpou. Voltou ao banheiro e saiu de lá com as roupas arrumadas. Desligou o computador e foi embora.
Amanda ainda ficou no banheiro por alguns minutos até ter certeza de estar sozinha. Seu coração, porém, ainda estava acelerado e sua mente curiosa não a deixava sair imediatamente. O fato do chefe se masturbar vendo pornografia depois do horário, além de excitante, era engraçado. Não passava pela cabeça dela que um homem tão discreto fizesse aquilo. Quis saber mais e ligou o computador para investigar o histórico de navegação e saber qual era o site, vídeo ou foto pornográfica que inspirou aquela punheta. Ela não fazia ideia do que iria descobrir.
Era uma foto dela.
Na rede social, um dos mecânicos tinha uma foto com ela. Quando ela estava com a saia mais curta, muitos pediram fotos com ela e aquela era uma das primeiras, quando ela ainda não se sentia desconfortável. Estava com as duas mãos apoiadas no ombro do mecânico e o quadril um pouco jogado para trás. A barra da saia estava um pouco suspensa e suas coxas apareciam bem grossas. Era uma foto inocente, mas olhando aquilo dias depois ela percebeu a própria sensualidade. Marcos, que nada dizia para ela, se masturbava escondido olhando para aquela foto. Pensando nela.
Voltando para casa, Amanda só conseguiu dormir depois de se aliviar. A imagem daquele caralho grosso sendo alisado e gozando na sua frente a deixava molhada sempre que lembrava. Amanda gozou enfiando os dedos na boca, fingindo ser o pau de Marcos. Após gozar para ele, Amanda passou a vê-lo de outro jeito. Aquele homem, tão discreto, de fato não a ignorava. Pelo contrário, ele a desejava, mas guardava aquilo tudo para si.
Quando os olhares e elogios dos demais mecânicos aconteceram pelas suas roupas mais curtas, aquilo a assustou, mas naquele momento a fez sentir diferente. Ver Marcos gozando por ela acendeu seu desejo. Amanda passou a gostar daquilo. No dia seguinte, ela foi trabalhar com uma calça branca, bem justa e uma blusa azul decotada. Os elogios e olhares dos colegas foram muitos, mas ela não se incomodava. Pelo contrário, cada olhar na sua bunda a deixava excitada. Por passar a maioria do tempo no escritório, aquilo não era constante, então Amanda tinha paz. Lá dentro, no entanto, Marcos era atentado. Amanda passou a pedir ajuda para as mais variadas tarefas, por mais que ela soubesse o que fazer.
Toda vez que Marcos se aproximava dela para olhar o problema, Amanda percebia, pelo reflexo do monitor, os olhares dele para seu decote. Passou a levantar-se mais de sua cadeira com mais frequência por qualquer motivo que fosse. Chegou a inventar de espanar móveis só para provocar os olhares discretos de Marcos na sua bunda. Sentia uma sensação deliciosa em ter aquele homem a desejando. O mesmo podia ser dito em relação aos mecânicos. Os elogios passaram a ser agradecidos com um sorriso aberto. Os convites para fotos eram sempre aceitos. Podia sentir o desejo deles a cada gesto, cada olhar e cada elogio. Nada daquilo a incomodava. Ela inclusive aproveitava para tirar mais fotos de lado, onde o volume de seu quadril se destacava. Tudo para que, mais tarde, ela espiasse do banheiro, seu chefe bater uma.
A rotina durou pelos dias seguintes. Saias, vestidos, blusas decotadas e calças justas se tornaram o novo uniforme de trabalho. A relação com os mecânicos continuava sendo cortês, o que a deixava mais à vontade em estar provocante para o chefe. Num desses dias, foi trabalhar com um vestido de malha, que apesar de não ser muito justo, se moldava com perfeição às suas curvas.
— A Amandinha está uma delícia — sussurrou um mecânico a um colega. A secretária ouviu, mas baixo demais para entender o que era dito. Não importava, pois saber que era algo sobre ela e proibido o bastante para ser dito em voz alta seria o bastante para excitá-la. No escritório, abusou de desfilar na frente de Marcos. Fingia indignação com a poeira do escritório e passou a espanar todos os cantos apenas como pretexto para se debruçar sobre móveis e atrair olhares para suas pernas cada vez mais desnudas. Os olhares dele eram conquistados pouco a pouco e a deixavam mais travessa. Ao pedir ajuda em uma tarefa no computador, Amanda subiu a barra do vestido, deixando as coxas inteiras à mostra. Amanda ouvia as explicações de Marcos, pausadas a cada olhar para suas pernas, percebidas pelo reflexo do monitor. Amanda passou o resto do dia de trabalho esfregando as coxas entre si.
Antes de ir embora, Amanda ouviu o primeiro elogio. — Você está ficando tão bonita quanto competente — disse Marcos antes de sair. Um sorriso incontrolável brotou no rosto dela. Com certeza aquilo não seria um flerte dos melhores, mas o fato dele se soltar a ponto de falar aqui, e ainda comparando com sua competência, a deixou feliz. Mais do que se tivesse ouvido aquilo de qualquer outro homem.
Naquela altura, Amanda já conhecia a rotina de Marcos. Ele saía um pouco mais cedo e retornava já à noite, quando tudo estava fechado. Ela se escondia no banheiro feminino e aguardava a chegada do chefe. Ficava sentada na privada, olhando redes sociais até ouvir o barulho da porta do escritório abrir.
Amanda se colocava atrás da porta, observando o chefe chegar e ir direto ao computador. Nos últimos dias, as redes sociais dos mecânicos estavam cheias de fotos ao lado dela e Amanda estava certa de que ele não se contentaria em se masturbar com apenas uma. Foi nesse momento em que se deu conta do quanto havia provocado seu chefe naquele dia.
Marcos não apenas tirou o pau para fora, mas se despiu por inteiro. Sem camisa ou calça, aquele homem estava nu, com a rola na mão alisando enquanto olhava para o monitor. Marcos não apenas tocava, ele mordia os lábios e balançava o quadril suavemente como se fodesse a própria mão. “Ele está me comendo”, pensou ela. A cena que assistia era mais sensual do que as das noites anteriores e Amanda não resistiu. Subiu a barra do vestido até a cintura e mergulhou a mão na calcinha. Os dedos deslizaram fácil entre os lábios ensopados e se esconderam em sua boceta, investigando os cantos mais prazerosos enquanto assistia aquele homem arfar de prazer enquanto alisava o próprio pau. Amanda mordia os lábios com os olhos fixos naquela rola grossa que mal cabia naquela mão musculosa. A dança dos dedos com o clitóris inchado, porém, pôs tudo a perder.
Um gemido incontrolável ecoou do banheiro, assustando Marcos. Com o pau na mão e os olhos arregalados, o dono da oficina sentiu pavor ao estar exposto, nu, naquela situação. O que não esperava foi ver a sua secretária sair de lá, com o vestido na altura da cintura.
— Amanda, o que é isso? — disse Marcos, fingindo ser ela a única pega em flagrante.
Amanda tinha o rosto queimando ao ser pega daquela forma. Ela sabia, entretanto, como inverter aquele jogo. Da porta do banheiro, ela foi até o computador e virou o monitor, onde uma foto dela usando aquele mesmo vestido era exibida.
— Sei que toca punheta para mim, Marcos. Olhando as minhas fotos.
De vermelho, a cor do rosto de Marcos ficou branca. Tentou esboçar uma resposta, mas apenas gaguejava.
— Não é o que você está pensando?
— Não? — respondeu Amanda, com a voz manhosa — que pena, eu estava gostando tanto de ver você com a mão nesse pau grande. Eu estava achando que era para mim.
Amanda se aproximou, deslizou o dedo na coxa do chefe, subindo pela cintura, barriga, peito até chegar aos lábios. — Se fosse para mim, eu ficaria peladinha para você tocar uma para mim.
— Tal… talvez seja — disse Marcos, ao reunir coragem.
Amanda sorriu, empurrou o chefe para o sofá de espera e tirou o vestido de vez. Usava apenas uma calcinha preta, minúscula, que mal se escondia em suas nádegas.
— Você gosta da minha bunda, Marcos? — perguntou, ao se virar de costas para ele e se debruçar sobre a mesa. Do sofá, Marcos viu as pernas dela abrirem e o volume da mão preencher a calcinha enquanto alisava a boceta.
— Adoro! — respondeu Marcos, com a voz um pouco rouca.
— Então bate uma para mim! — ordenou, enquanto rebolava.
Marcos tinha o pau duro na mão e o alisava devagar. Amanda olhava para ele, para aquela rola e alisava a boceta no mesmo ritmo. Ela gemia, manhosa para provocá-lo e o chefe gemia de volta. Marcos olhava a bunda de Amanda e balançava o quadril de baixo para cima.
— Tá me fodendo, seu gostoso? — perguntou ela, com um sorriso sapeca no rosto.
— Estou, sim, metendo gostoso em você — respondeu ele, fazendo movimentos mais amplos do quadril para se exibir para ela.
— Então me fode gostoso, que quero ver esse pau gozando para mim.
Marcos imediatamente levantou, mas Amanda o empurrou de volta para o sofá. — Mandei você só bater uma… continue.
Mesmo contrariado, Marcos sorriu e continuou se tocando. O rebolado e os gemidos de Amanda, além dos sorrisos lascivos dela, o levaram ao orgasmo. Marcos urrou, enquanto o sêmen saía pelo seu pau e escorria pelos lados, como uma erupção.
— Que delícia! — disse Amanda ao se aproximar dele e colocar a boca no seu pau. O toque macio na glande sensível fez o chefe se contorcer. Amanda chupou a rola de Marcos, sorvendo toda porra que escorrera. Depois, segurou a mão dele e chupou a porra dos dedos, como se fosse mel. — Quero mais — disse ela.
Se ajoelhando entre as pernas dele, Amanda abocanhou a rola amolecida de Marcos mais uma vez. O chefe apertou o sofá com força, gemendo alto enquanto aquela língua macia acariciava seu membro ainda sensível. Amanda sentiu a piroca grossa do chefe ganhar corpo de novo dentro de sua boca.
— Do jeito que gosto — disse ela, antes de se levantar e tirar a calcinha. Ela montou sobre o chefe e alinhou o pau à boceta. Desceu o quadril gemendo uníssona com Marcos. Pegou as mãos dele e colocou sobre seus seios, que foram apertados com vontade. Amanda rebolou, lentamente, enquanto acariciava o rosto de Marcos, os dois trocavam sorrisos lascivos.
Amanda não se contentava em rebolar. Ela se divertia, com um sorriso sapeca no rosto, ao quicar sobre o chefe, sentindo a piroca entrar no fundo da sua boceta. Depois, rebolava acelerada, como se fodesse o próprio chefe. Em cima dele, ela usava todos os movimentos possíveis para sentir o máximo daquele caralho dentro de si. Foi num rebolado lento, mas forte, esfregando o grelo no corpo dele, que ela gozou. Amanda abraçou Marcos e gritou, olhando para o teto. Sentiu as mãos dele lhe apertarem a bunda e os lábios distribuírem beijos. Com o fôlego recuperado, ela lhe deu um beijo demorado na boca.
Levou um bom tempo até Amanda sair do colo de Marcos. Os dois nunca mais se masturbaram escondidos um do outro.
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