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corvodiaval · 3 days
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@gneralofhearts
Diaval até tentou ignorar e passar reto quando avistou Isabel conversando com um homem bem em frente ao Sinister Mirage. Enquanto saía do estabelecimento, Diaval só conseguia escutá-lo falando sobre algum relógio que podia manipular o tempo. Quis rolar os olhos para o homem que certamente estava tentando vender algum aparelho defeituoso ou falso pra ela, mas ele continuava falando sobre outros produtos que tinha, e Isabel parecia realmente interessada. Quando ele mencionou um aparelho eletrônico que poderia fazê-la se comunicar com o antigo mundo dela, Diaval teve que intervir. Até poderia mesmo deixá-la gastar seus primeiros merlos suados nisso, mas ele não conseguiu só deixar pra lá. O corvo se colocou ao lado de Isabele, tocando-a gentilmente nas costas como se chamasse a atenção dela para tirá-la dali. "É, tudo bem. Ela não está interessada." Foi o que disse para o homem, afastando-se dele e esperando que Isabele fizesse o mesmo. "Estou curioso, não existiam golpes no seu mundo?" Questionou-a quando já estavam longe, logo voltando a atenção para as mãos dela. "Espera, você não comprou nada com ele, comprou?"
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corvodiaval · 3 days
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Diaval sentiu os próprios ombros caírem, quase que derrotados. Não tinha como mostrar todo o seu rancor e mágoa quando Carlota estava naquela situação delicada, fugindo de alguém que mal sabia descrever. Diaval queria insistir que seria de mais ajuda se pudesse sair e procurar o tal homem de preto, mas não podia negar o pedido de Carlota para que permanecessem ali. "Sim, podemos." Foi o que disse, afastando o toque dela com cautela, mas ainda a observando por um momento. Carlota não havia mudado nada desde que a última vez que a viu, e isso certamente tinha algum efeito sobre Diaval, como se as memórias ainda fossem frescas. Mas esse era exatamente o problema, já que ele se lembrava bem que a preferencia dela não era Diaval e por isso ela partiu. Ele fechou os olhos, soltando um suspiro. "Carlota, você não precisa falar nada." Conversar não era mesmo o forte dele. Preferia deixar os problemas entalados na garganta do que se permitir ficar vulnerável perto dela. "O que está feito, já está feito." Ele tentou finalizar, mas sabia que tinha mais do que isso por vir.
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"-- Acha que eu brincaria?" Perguntou de imediato, ainda se sentindo angustiada por sequer estar perto dele. Não que fosse ruim, não era. Para ela não era, duvidava que fosse o mesmo para o homem. O toque gentil a fez se encolher enquanto assentia, levemente perdida. "-- Podemos ficar aqui? Longe dos outros? Assim me sinto segura." Puxou ele para mais perto apenas para garantir, ainda se sentindo estranha. "-- Eu.. não sei. Eu...eu não sei se é real. Eu vi um homem todo de preto, tive memórias do teatro e entrei em panico. Estava pensando em seduzir alguém e sair correndo, por isso lhe puxei. Não sabia que...bem, tinha te puxado." Explicou, passando a mão no rosto. "-- Ainda que eu também estivesse te procurando, só não ia ser tão abrupto. Eu queria falar contigo, mesmo. A sós. Acho que é o mais a sós que vamos conseguir."
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corvodiaval · 3 days
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Diaval suspeitava que estava sorrindo mais na presença de Vicky do que havia feito em qualquer outro momento durante sua estadia no reino dos perdidos. E ele não havia se decidido se isso era bom ou ruim, mas era algo que não conseguia evitar, ainda mais quando Victoria insistia que desejava retribuir o gesto do presente. "Tudo bem. Mas não use seu primeiro salário pra isso. Você tem que comprar algo pra você." Ele pediu, sabendo que ela e os outros perdidos haviam acabado de começar a trabalhar. "E eu não tenho muitos amigos por aqui também." Adicionou enquanto observava Vicky pegar a toalha vermelha da cesta que Aurora tinha ajudado Diaval a montar. Ele podia ter poucos amigos, mas Aurora era um deles, e naquele dia havia sido quase um sacrifício explicar pra princesa que ele só ia dar um passeio com uma perdida aleatória. Como alguém que sabia que seu círculo social era pequeno (assim como suas habilidades sociais), Aurora havia certamente suspeitado das desculpas que ele dava ao dizer que era apenas um encontro entre amigos. Diaval sentou-se ao lado dela, apoiando os cotovelos nas próprias pernas cruzadas. A ansiedade do início começou a se esvair e de repente Diaval estava apenas confortável ao lado dela, sentindo que não precisava se preocupar com qualquer outra loucura que pudesse pesar em seus ombros no Reino dos Perdidos.
Diaval então notou algo em Victoria mudar quando relembrou de um passeio com algum outro amigo no mundo de onde ela veio. Só que ela não parecia muito feliz ao contar sobre essa memória, rapidamente garantindo a Diaval que não foi a mesma coisa que estar ali com ele. Quando ela revelou que era casada, no entanto, surpreendeu o homem por um instante, referindo-se ao marido sem o "ex" na frente, só que ela logo usou as palavras "já fui casada" no passado, levando-o a compreender que algo tinha acontecido além de divórcio. Diaval geralmente era um bom observador, e ultimamente vinha espionando de perto alguns perdidos. Mas não Victoria, já que gostava quando ela conversava com Diaval e revelava mais sobre sua história por conta própria. Foi quase automático quando ele levou a mão até a dela, segurando-a de maneira gentil pelos dedos, analisando o que geralmente teria o anel de casamento, acariciando a área com seu polegar. Queria reconfortá-la de alguma forma. Diaval agora tinha muitas perguntas, mas foram as próximas palavras dela que levaram ao questionamento: "Você ainda fica abalada?" Questionou de um jeito preocupado. "Você pode falar, se desejar." Diaval geralmente não era a pessoa mais reconfortante do mundo, muito menos confiável quando era conhecido por vender segredos para vilões, mas ele desejava ser pra ela. Vicky logo mudou de assunto, como se preferisse focar no que estava vivendo agora, e a pergunta dela acabou fazendo Diaval sorrir. De novo. "Eu vim para Neverland com Malévola uma vez, mas não aqui." Ele revelou, soltando um suspiro antes de se afastar um pouco dela para poder se deitar na toalha, apoiando-se pelo antebraço. "E as pessoas que me relacionei... eu não acho que eles se interessariam." Parecia triste falar desse jeito, mas era a verdade. Ou a verdade que Diaval imaginava enquanto olhava para a paisagem que ainda lhe tirava um pouco o fôlego. Voltou-se para Victoria ao seu lado, e ela certamente também tinha esse mesmo efeito sobre Diaval. "Sabe, hum..." Ele ficou um pouco sem jeito, mas havia uma parte de si que precisava desabafar mais em suas palavras com Vicky. Com algum tipo de maldição pairando sobre o reino, Diaval às vezes se questionava se seu tempo era curto. Ainda mais quando vomitava pétalas durante algumas noites, como um lembrete. "Eu estou feliz que você não foi embora naquela festa de despedida, apesar de tudo ter começado a dar errado pro reino inteiro depois dela." Era estranho pra ele ter um pensamento otimista no meio de toda aquela tragédia? Talvez. Mas Vicky havia sido sincera com Diaval até agora, então ele gostaria de retribuir ao ser grato por sua... amizade. "Estou feliz que você aceitou vir comigo hoje e, sim, isso te faz a primeira a vir nesse lugar específico comigo."
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Um murmuro de frustração quase escapou da boca de Victoria quando Diaval se afastou. Ela entendia, no entanto, que era super necessário! Porque podia, sem querer, virar chamas e incendiar todas as coisas ao redor, inclusive ele. A última coisa que Vicky desejava. Era perigoso que ela quisesse tanto ficar envolvida nos braços dele só mais um pouco, mas atribuía isso ao fato de ser uma pessoa que muito apreciava contato físico. "Não é o suficiente, preciso te dar alguma coisa também. Eu quero retribuir esse gesto." Ela seguiu o olhar dele, outro surgindo brotando nos lábios. "E esse gesto também, porque é um piquenique! Você se tornou uma pessoa querida para mim, então devo presenteá-lo. Sabia que eu não tinha muitos amigos em meu mundo?" Contou, retornando para a cesta e abrindo-a novamente, encontrando uma toalha vermelha, perfeita para jogar sob a grama fofa e repousar no sol morno. Ela quase riu de novo ao imaginar Diaval, sempre tão distante e reservado, preparando aquela cesta. Vicky sentou-se, convidando o homem a sentar-se do seu lado. "Eu quero passear depois. Não sei quando teremos outra oportunidade dessas, não é? As coisas no reino dos perdidos ficam cada vez mais estranhas. Então podemos apenas esquecer um pouco." Suspirou, satisfeita com a ideia de esquecer os problemas que cercavam o reino dos perdidos. Não queria pensar na forma como poderia virar algo terrível ou em como estava absolutamente feliz por estrar ali, o calor se espalhando de maneira confortável pelo corpo. Confortável. Não era a urgência explosiva que sentia quando estava prestes a entrar em chamas, mas sim uma sensação agradável e doce. Fez com que se recordasse de outros momentos enquanto puxava novamente a cesta para si em busca do que tinha dentro.
Vicky parou por um momento, de repente a lembrança da outra vida assaltando o senso. "A última vez que fiz isso, um piquenique, foi em uma situação bem diferente." Contou, tirando com um sorriso um recipiente com frutas. Não havia graça alguma em seus lábios. "Foi com um amigo também e acho que ele também queria me tirar da realidade um pouco. Não se preocupe, não estou comparando as situações, a semelhança apenas fez com que eu me lembrasse." Assegurou para Diaval, os olhos se voltando para ele rapidamente, embora a mente estivesse perdida em algum momento do passado. "Foi após a morte do meu marido. Eu já fui casada." Contou, sem se recordar se já tinha falado antes. "Por um momento consegui me manter firme, mas depois fiquei um pouco abalada por causa das coisas que... aconteceram." Balançou a cabeça, buscando retornar apenas ao momento, em como estava feliz. Não queria deixar que o sentimento fosse engolido pelos dias agridoces que haviam ficado para trás. "Você já trouxe muitas pessoas aqui?" Perguntou, desejando reivindicar de novo o presente e a presença do homem corvo. "Muitas garotas? Garotos?" Provocou com um sorriso, jogando uma uva na boca. "É um lugar perfeito." Suspirou de novo, olhando para o lugar onde costumava ser a floresta das fadas, por um momento se perguntando como deveria ser um ser mágico. Alguém pertencente à aquele mundo desde o nascimento. A curiosidade cresceu no interior, as perguntas que queria fazer para Diaval se acumulando em seus lábios.
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corvodiaval · 3 days
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"Sorvete de café." Ele repetiu aquilo como se fosse um absurdo. Isso sempre existiu, ou o estabelecimento estava introduzindo uma invenção dos perdidos? Ele não apreciava climas muito frios, então não passava muito tempo em Arendelle pra saber que tipo de sorvetes estavam inventando. Mesmo assim, Diaval não reclamou quando Virginia fez o pedido para os dois, escolhendo algum outro sabor pra ela. Diaval escutou o que ela tinha a dizer com atenção, imaginando que se transformar em um unicórnio não devia ser muito agradável. Quer dizer, ele podia se transformar em um corvo, mas um unicórnio parecia um animal mais... espaçoso. E Diaval gostava de passar despercebido. "Qual a história do unicórnio mesmo? É algo em Wonderland, não é?" Questionou assim que se sentaram em alguma mesa quando os pedidos ficaram prontos. Um pequeno sorriso apareceu nos lábios do homem corvo quando Ginny confessou que achou que ele não aceitaria o convite dela. "Tudo bem. Eu aceitei justamente porque precisava fazer algo novo nesse reino." Confessou. Por algum motivo, achou que sair da rotina iria deixá-lo menos tenso com as preocupações fora do comum que vinham acumulando em seus ombros. Além disso, ele gostava da companhia de Virginia. Não era algo que ele iria dizer em voz alta, já que ele queria manter uma reputação ali de que detestava a presença dos perdidos e de como achava que eles iam arruinar as histórias, mas gostava de escutá-la. E Virginia certamente falava muito. "Bem, sim. No começo foi difícil... Eu ficava bastante doente." Ele confessou enquanto voltava sua atenção para sua taça de sorvete, passando a colher pela sobremesa ao se relembrar do seu primeiro contato com a magia. "Mas eu tinha Malévola pra me ajudar, e era o poder dela que me guiava." Ele aprendeu a se transformar em corvo sozinho com o tempo, mas o que Ginny contava sobre as transformações dela fizeram o homem lembrar daquele começo. "Agora... depois da festa de despedida, parece que está voltando a ser difícil pra mim também." Ele deu a primeira colherada no sorvete para não ter que falar que a magia de Malévola estava falhando depois da festa também. Mas Diaval não achava que era por isso que ele estava instável. Era a maldição que caía sobre o reino inteiro; a que os perdidos trouxeram com eles. Diaval achou melhor focar-se no gosto do sorvete de café, que não era nada mau. E, por mais que o desgosto de ter pessoas de fora mexendo em suas histórias, ele não queria deixar Virginia sem algum tipo de ajuda. Ele mesmo precisava de qualquer ajuda possível, e por isso até tentou questionar uma das sereias no outro dia. Podia ter alguma magia aquática que acabaria com as transformações instáveis! Mas havia outro lugar que Diaval não havia ousado procurar. "Você já falou com os cidadãos de Wonderland sobre isso?" Perguntou pra ela, tentando fisgar alguma coisa também. Geralmente ele torcia o nariz para o povo do País das Maravilhas e suas conversas em pé nem cabeça, mas talvez Ginny pudesse encontrar algo. "Eles são... excêntricos. Mas geralmente a comida que criam lá tem algum efeito." Não eram só os chás com efeitos peculiares. Também havia aqueles biscoitos mágicos, ou antídotos de diversos propósitos. Alguma das Rainhas devia ter algo. "Se procurar por algo vindo de lá, talvez você consiga pelo menos dormir melhor... com alguns sonhos sem sentido, mas melhor."
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Quando criança, Virginia implorava para a mãe a ponto de chorar e fazer escândalo na rua para que parassem na sorveteria no caminho entre a escola e o prédio onde moravam; depois que a mulher desapareceu, ela simplesmente perdeu o gosto. Mas hey! Era o mundo de Frozen e ultimamente estava inclinada a experiências, mesmo as que despertavam suas emoções mais humanas, digamos assim. Não tinha tempo para lidar com outros e perdas. Agora, no entanto, só tinha um emprego ao invés de três, então podia se dar ao luxo de tentar. Escolheu o seu sabor depois de alguns minutos, Aurora Boreal de Framboesa, só porque queria ver se ficaria com a língua azul, e passou a observar Diaval em seu dilema interno. Tinha que confessar que o chamou esperando por um fora, então estava surpresa com a presença dele ali. Ele parecia estar em profundo sofrimento por conta da aura colorida do lugar e seu ar sério a fez lembrar de sua amiga Sherry que aproveitaria o momento para jogar uma cantada horrível tipo "esquece o sorvete, aposto que a coisa mais gostosa daqui é você" e isso a fez ter que segurar firme a risada. Não que discordasse, mas se dissesse aquilo, era capaz de o homem corvo se engasgar com a própria saliva e morrer, ou matá-la estrangulada com sua gravata, o que viesse primeiro. (E as cantadas de Sherry nunca funcionavam) "Tem sorvete de café e é até uma experiência interessante." deu de ombros, virando-se para pedir um Café das Montanhas Geladas para acompanhar seu pedido. "Ah, parcialmente me transformado em unicórnio, feito umas amizades aqui e ali..." sorriu "Sim, no Mystic Mirror, como consultora de vendas. Tenho me dado melhor lá do que esperava." respondeu, pegando sua taça quando os pedidos chegaram e se direcionando à uma mesa mais reservada. "Da próxima vez te chamo para uma cafeteria. Tinha tanta certeza que me daria uma desculpa para não vir que não mudei meu plano da sorveteria." confessou assim que se acomodaram "Obrigada por não me dar um bolo, aliás. Não vou desperdiçar o tempo com fofocas das madames do SPA, ainda que algumas sejam juicy." lhe deu uma piscadela e sorriu de brincadeira "Estou um pouco preocupada, Diaval. Desde aquele dia tenho tido as transformações, às vezes completas, às vezes parciais... E tem algo de muito errado. Comigo, no caso. O corpo de unicórnio me faz sentir muita ansiedade, e dores horríveis bem aqui" apontou onde nascia o chifre "Você tem mais experiência nisso... Sabe se existe alguma possibilidade de eu estar doente na forma animal, mas não na forma humana? Já aconteceu com você?" Ok, aquilo era um problema, mas as dores maiores vinham do estresse de não conseguir contar a ninguém a verdade sobre Jacob. Então decidiu comer pelas beiradas e testar o quanto conseguia falar sobre, torcendo que Diaval tivesse informações de outros perdidos que pudesse ligar às suas e... Sei lá, suspeitar de algo. E se ele tivesse experiência com a questão animal, também seria útil. Ela não entendia muito bem por que diabos o homem tinha paciência para seus falatórios, enquanto ele permitisse, continuaria mantendo-o por perto. Talvez ele até percebesse que daquela vez ela não estava tão petulante em suas falas como era normalmente, sei lá. Qualquer esperança em que pudesse se agarrar era alguma coisa. "Desculpa perguntar assim do nada, estou preocupada. Não aguento mais essa esquisitice. Esses dias ficou pior, sabe? Dormir está difícil." disse, porém ficou muda assim que tentou falar qualquer coisa sobre sonhar.
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corvodiaval · 3 days
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"Claro. Eu quero informações." Diaval falou enquanto observava o rapaz do outro lado do balcão. Por muito tempo, questionou-se por onde Kristoff andou. Não que estivesse preocupado com o paradeiro do rapaz. Não se importava com nenhum dos cidadãos de Arendelle, por mais que Anna ainda tentasse ver Diaval como amigo. Ou Diaval tentava se convencer que não se importava com ela, já que sempre atendia aos chamados da princesa. Antes disso, lembrava-se de quando ela ainda estava em algum tipo de acordo de noivado com Kristoff, e Diaval estava lá, em sua forma de corvo, observando a princesa para que um dia pudesse trocar informações com algum vilão. Quando o casamento dela não deu certo, no entanto, Kristoff simplesmente sumiu do mapa. O antigo quase-príncipe não era lá muito interessante quando o tópico era informações, mas Diaval ainda sentia um tipo de magia o envolvendo. E ele queria saber o que era. "Um amigo meu perdeu o bicho de estimação. Queria saber se você teria como encontrá-lo." Mentiu, tentando apenas puxar assunto para ganhar a confiança dele.
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A loja estava preparando um pequeno evento para falar sobre a nova ronda de adoção de animais, então Kristoff que não se considerava a pessoa mais inteligente do mundo estava completamente atolado de papeis e de coisas para assinar, coisas para organizar. Ele precisava urgentemente de alguém para o ajudar com tudo aquilo, então mesmo quando tudo parecia estar pronto, sempre aparecia algo do nada. ("E os banners quem vai fazer?" "Meu deus, isso também?" Respondia em desespero) Estava próximo de fechar a secretaria para o dia, pelo menos uma das preocupações estava fora da mesa pelo dia, quando escutou o sino de alguém entrando tocar. O objeto invés de fazer o barulho normal, soltava um pequeno latido ou miado artifical, apenas um toque bobo que já estava acabando com sua paciência. Ao abrir a porta dos fundos para a mesa da secretaria viu um homem passando. "Oh, olá… Seja bem vindo, já estamos próximos a fechar mas posso te dar informações…"
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@corvodiaval
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corvodiaval · 3 days
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Diaval tentou parecer impassível com as palavras de Malévola, mas ela estava certa quando dizia que o conhecia. E estava certa quando mencionava sobre Diaval começar a depositar muita confiança em alguns perdidos, e ele não podia deixar de pensar na viagem que teve para outro reino algum tempo atrás. Escondido. Estava sendo hipócrita ali quando desejava fazer de tudo para manter Malévola longe deles, quando ele mesmo não seguia aquela lógica. Questionava-se se estava só sendo egoísta para que não acabasse morrendo, ou se havia alguma parte de si que que queria a manter longe dos perdidos porque Diaval não queria perder a atenção dela. No fim, as duas opções andavam lado a lado, já que seria a filha de Malévola a razão que o seu caminho não cruzaria com o da mulher. Ela já teria uma companhia, e não era Diaval. Isso era o que mais o atingia ultimamente. Ele ficou em silêncio dessa vez, ainda incapaz de falar a verdade pra ela ou de admitir o quanto foi certeira. Diaval percebeu o movimento da mão alheia, e esperava que Malévola não o espantasse dali, transformando-o em um pássaro para que fosse embora de vez. No entanto, ele se surpreendeu com o pedido que veio depois, sobre visitá-la quando estivesse passando por dificuldade com o poder que ela lhe presenteou. Malévola não era de abrir as portas de seus aposentos para quase ninguém, então era um alívio para Diaval saber que ele seria bem vindo se fosse necessário. "Tudo bem." Respondeu, tocando a própria mão para suprir a vontade de se aproximar de novo da mulher e tocá-la de qualquer forma reconfortante, mas sabia que ela estava em um momento delicado. "Eu vou passar lá quando a maldição estiver instável, mas você pode fazer o mesmo." Ele falou, convidando-a nas entrelinhas para que Malévola se voltasse para Diaval quando tivesse noites ruins também. Ele poderia sentir quando acontecesse, com toda certeza. "Outra coisa..." A observou por alguns instantes, perguntando-se se só estava falando ainda para estender um pouco mais a conversa deles. "Aurora acordou." Malévola certamente já sabia daquilo. Era interessante, no entanto, saber que Aurora provavelmente a procuraria para reclamar sobre o mesmo assunto que Diaval. Só que era outro assunto que o preocupava quando se tratava da princesa que ele praticamente viu crescer. Sabia que Malévola no fundo também se preocupava, mesmo que ela não fosse admitir. "Com essas inconstâncias da maldição em seus poderes... acha que tem algum perigo que ela volte a dormir por muito mais tempo?"
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"sério." ela respondeu, impassível. diaval precisava estar errado, era o fato. agora que estava enxergando tudo com novos olhos a necessidade daquilo não dar errado era mais palpável. ela estaria satisfeita se perdesse todas as memórias sobre os acontecimentos e voltasse a vida anterior, mas ver o seu mundo acabar por causa daquelas pessoas... ela não via solução além de tornar as coisas mil vezes piores. "e não venha me dizer que você não gosta de nenhum dos perdidos. não venha me dizer que não botou sua confiança em nenhum deles. lembre-se que eu sei tanto sobre você quanto você sabe sobre mim." sua voz estava brava e saía como um chicote retornando no ar e de volta a pele de alguém. ela confiava sua vida em diaval, mas não era necessariamente carinhosa. queria que ele entendesse o seu ponto de vista. não ficou satisfeita com a resposta dele, não ficou satisfeita ao seu chamada pelo seu nome. ele estava insolente e ela sentia que estava perdendo o controle sobre ele como quem deixa escapar areia pelas mãos. sentiu sua mão que estava no balcão movendo por conta própria, mas parou um centímetro no ar. não podia fazer isso. não podia arriscar fazer aquilo com diaval e era por isso que ele estava insolente, pois sabia que ela não deixaria que algo ruim acontecesse com ele se ela pudesse impedir. seu peito se apertou mais ainda quando ele falou das noites. então era igual para ele também. ela estava evitando essa assunto a todo custo, evitando pensar sobre quando consegue. as noites em que acorda com dores no corpo, com os pesadelos rondando sua mente. ele estava passando pelo mesmo. por algo pior. "sim. tem algo que eu quero lhe dizer. uma ordem." ela virou-se novamente para ele, sua voz firme ao tomar a decisão. "venha para o meu quarto quando sentir que não vai ter uma boa noite. não vou deixar que você saia, não vou deixar que se machuque. não importa a hora, eu provavelmente vou estar acordada... a minha magia, ela... eu ainda posso fazer alguma coisa." era uma atitude que não esperava tomar, pois não gostava de outras pessoas no seu espaço pessoal, mas era diaval. e ele precisava de ajuda, era claro. "não hesite."
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corvodiaval · 3 days
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Diaval pensou por um momento nas palavras dela. Sim, ele achava que os perdidos poderiam ser uma ameaça pra eles, seja por querer ou não. Não conhecia aquelas pessoas e não conhecia os papéis que elas tinham em seu mundo, então podia imaginar que não havia boas intensões em alguns deles. Só que não queria assustar Christine com suas teorias, até porque Diaval sabia que podia ser muito pessimista. "Seja como for... é bom saber se cuidar." Foi o que disse, e era verdade. Talvez Christine pudesse transformar aquela habilidade com facas em algo que poderia aproveitar ali. "E também é bom ficar de olho nos perdidos. Você tem visto algum que possa ser perigoso?" Questionou, agora com curiosidade. Quando se tratava de sua nova história, no entanto, Diaval se via fechando-se um pouco mais. Christine era uma amiga de longa data, então Diaval gostava de ser sincero com ela. Só era difícil pensar em ter sua história reescrita quando ele mesmo não tinha respostas muito concretas. "Os dois, eu acho." Respondeu quanto a Malévola. Esperava que ela ficasse bem, e esperava que ela precisasse de sua companhia mesmo com o novo conto, mas isso se tornava uma realidade distante quando Diaval ainda tinha que vomitar pétalas. Sua atenção então se voltou para a história de Christine com Raul, o que parecia o problema de muitos casamentos daquele mundo: o amor que ia se perdendo. "Entendo." Na verdade, ele não entendia muito bem, por mais que observasse ao longe o final feliz que muitos casais tiveram em cada reino. Alguns não pareciam tão felizes assim, e outros... bem, o destino deles poderia mudar assim como o de Christine. "Então, você acha que o amor verdadeiro é algo que você sabe que encontrou logo de cara, ou...?" Diaval a questionou de novo, logo sorrindo ao ajeitar a postura e deixar o livro que tinha em mãos de lado. Aparentemente não seria naquela noite que voltariam a pesquisar sobre maldições. "Desculpe, esse assunto me deixa curioso." Encolheu os ombros, dessa vez mais preparado quando a pergunta se voltou pra si: "Hum... não, nunca me casei. Acho que é diferente com quem está em Malvatopia. As pessoas lá podem ser mais distantes." Ou não acreditam em amor verdadeiro, no caso. Diaval mesmo ainda não tinha certeza se era real.
Não conseguiu não sorrir com a brincadeira dele, balançando a cabeça negativamente em resposta. Depois de alguns segundos um pensamento um pouco menos leve passou por sua cabeça, e Christine decidiu vocalizá-lo. "Acha que preciso? Conheço algumas das ameaças, mas agora com os perdidos e a magia descontrolada... será que eles feririam alguém sem querer?" Ou por querer, mas não era uma suposição que gostaria de fazer. Porque alguém gostaria de ser um vilão? Ou escolheria ser um? A tentativa de consolá-la a deixou feliz. Aquilo só provava como Diaval era um bom amigo. A resposta em relação a Malévola, porém, lhe deu um pouco insatisfeita. Não gostava de pensar no destino dele como incerto. "Não sabe se ela vai estar bem? Precisando de companhia?" Misteriosa como o corvo, Christine sabia pouco sobre a outra, e o que concluira pela falta de informação é que ela parecia muito ocupada com o próprio negócio para ter grandes planos maldosos - era um pensamento que ela torcia para que todo vilão tivesse. "Sim. Apesar de tudo eu torço para que eles nos surpreendam com boas notícias em breve. Algo além de um cinema." Brincou. A distração era interessante e entretia a todos, e ela entendia o objetivo - tinha reformado a Casa da Ópera com o mesmo em mente. Mas ainda sim gostaria de ouvir significativas e boas notícias. "Parece a regra, não é? Com meus pais foi assim, com Ariel e Eric, Cinderella e Kit..." Bateu as unhas levemente contra a mesa de madeira, pensativa. "Em algum momento o meu amor foi... mudando. E isso não parecia certo. Não era assim que o amor dos meus pais se parecia. Então acredito que não, que Raul não era meu amor verdadeiro." Apesar de ainda serem amigos o pensamento as vezes lhe era um pouco amargo. Porque não conseguiu permanecer amando um homem tão bom? A resposta de Diaval lhe chamou um pouco a atenção. Ele parecia um pouco... sem graça? "Com vários amores você quer dizer que cortejou várias pessoas e nunca se casou?" Sabia da existência de diferentes tipos de relação, mas não os detalhes delas. Se eram sérias, quais os níveis de comprometimento e fidelidade tinham. Por isso, a associação mais fácil que sua mente fizera era que Diaval tinha amado alguns, mas não o suficiente para se comprometer ao nível de se casar.
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corvodiaval · 5 days
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Diaval via de tudo no Sinister Mirage, e certamente era comum para que pessoas entrassem nos quartos da área vip para terem privacidade. Ele só não esperava que fosse em uma das noites onde Diaval estava distraído em seus pensamentos que ele fosse acabar em um desses cômodos, sendo puxado por alguma cliente que certamente deveria estar bêbada. Diaval se afastou de imediato, pronto para dizer que não estava interessando, até que escutou o que a mulher tinha a dizer. Ou melhor, tinha escutado a voz dela, reconhecendo-a na hora. "Carlota." Os pensamentos confusos iniciais foram logo se atrelando em nós bem apertados, que eram o motivo de Diaval ainda estar engasgado com tudo que nunca disse à mulher desde o término deles, que ocorreu antes mesmo do Reino dos Perdidos. E desde que esse reino foi erguido, o homem corvo vinha fugindo da presença dela. Até agora. Ia questioná-la a razão daquilo, ou daria meia volta para deixar a presença dela em silêncio... até Carlota segurá-lo com lágrimas nos olhos, pedindo por ajuda. "O que? Está falando sério?" Diaval franziu o cenho. Não duvidava dela, só ainda se encontrava surpreso em como sua noite mudou em segundos. Foi a sua vez de tocá-la nos braços, de um modo mais gentil para tentar acalmá-la. "Tudo bem. Estamos bem aqui." Ele tentou convencê-la, fazendo a atenção alheia voltar pra si. Diaval não era uma pessoa cuja presença era a mais reconfortante do mundo, mas esperava que isso bastasse pra ela agora. "Você sabe quem é? Eu posso tirá-lo daqui, se você desejar."
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with: @corvodiaval in sinister mirage.
Os passos de Carlota eram mais rápidos do que deviam ser, simplesmente porque tinha certeza de estar sendo perseguida e o terror se instalou em seu coração. Não deveria estar naquele lugar sozinha, muito menos porque se sentiu rejeitada pelo melhor amigo pela décima vez seguida. Não era inteligente, mas ela preferia não se desfazer em lágrimas em seu travesseiro. Porém, ali estava, praticamente chorando por achar que estava a ponto de ser torturada ao escuro. O trauma no teatro nunca tinha passado, e isso era perceptível, principalmente em suas ações impulsivas. Tinha gastado dinheiro o suficiente para ter acesso a uma área vip, e no meio de seu apavoro, simplesmente puxou a primeira pessoa que tinha consigo. Entrou num quarto, comodo, corredor, ela não tinha ideia! Quando fechou a porta e prensou o corpo de outrem na madeira, rapidamente falou. "-- Finja que somos um casal, faça bastante barulho e...." O olhar bateu no rosto de quem era e seu coração parou. Simplesmente paralisou, indo centímetros para trás e analisando se o que via era verdade ou apenas uma piada. "-- Oh céus, Diaval?" Comentou mais para si mesmo, engolindo um grunhido de frustração. Podia ser pior, sempre podia! Com ainda o olhar marejado, voltou a apertar o corpo do ex amante em uma súplica silenciosa para que não saísse de perto. "-- Eu preciso de ti, da sua ajuda! Eu acho que tem alguém me seguindo, por favor!"
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corvodiaval · 5 days
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@naovaleumraul
Diaval certamente preferia viajar pelo reino voando em sua forma de corvo, mas lembrava-se de Malévola pedindo para que ele não tentasse as transformações quando elas estavam tão instáveis. Quando chegou no Sinister Mirage naquela noite, estava cansado de andar por aí e retornar pra casa a pé, mas preferia isso do que as opções de transporte dali. Antes que pudesse adentrar, no entanto, percebeu uma figura nas escadas do lado de fora. "Raul." Chamou pelo nome do homem que não parecia sair certo de seus lábios; já havia escutado demais aquele nome. Principalmente vindo de Carlota, quando ela ainda estava com Diaval. Era meio que humilhante, e o homem corvo certamente sabia guardar rancor. Teve que fechar os olhos e suspirar profundamente pelo que estava prestes a fazer: "Parece que você bebeu demais." Falou quando virou-se para o homem ali. "Você quer que eu chame ajuda?" E lá estava. Claro que não era exatamente uma preocupação pelo bem estar dele, e sim uma necessidade de tirá-lo do meio do caminho do Sinister Mirage, tanto para que não atrapalhasse os clientes quanto para evitar que Diaval tombasse com Raul de novo. Um convite para se retirar.
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corvodiaval · 5 days
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Diaval se questionou muito durante os últimos dias, perguntando-se se deveria mesmo levar uma perdida que mal conhecia para conhecer aquele lugar. Era claro que, quem visse de fora, veria que Diaval não apreciava a presença dos perdidos no mundo das histórias... mas quando se tratava de Victoria, ela era certamente uma das exceções. A "perdida que mal conhecia" logo se tornava alguém que o homem corvo desejava conhecer mais, a ponto de levá-la para uma aventura ilegal pra isso, abrindo-se aos poucos para revelar mais sobre si mesmo também. Enquanto Victoria o desejasse por perto, Diaval ia se esforçar para ficar. Ele desviou o olhar dela só para ter mais uma visão de Neverland que, mesmo intocada, ainda lhe trazia a mesma sensação mágica de sempre. "É um dos reinos onde o tempo passa diferente... As coisas são preservadas aqui." E ele esperava que continuasse assim. Com a queda de Pride Lands, temia que o mesmo destino fosse atingir aquele reino que também era tão cheio de vida. Voltou-se para Vicky com um sorrisinho brincando no canto dos lábios. "E vai ser mais difícil de perceberem que a gente ficou longe por muito tempo quando a gente retornar." Isso facilitava bem a fuga deles até ali. "E, sim, tem amoras por aqui." Ele sorriu de um jeito tímido, achando graça de como ela se lembrava da conversa que tiveram quando estavam bêbados no Sinister Mirage.
Continuou a observando enquanto Vicky ia até a cesta, de repente um pouco nervoso quando a perdida pegou o presente nas mãos, analisando a peça. Diaval sabia que era um bom presente, mesmo que fosse simples. Cruella havia lhe certificado disso quando ele usou um favor que a mulher o devia para que ela criasse aquela jaqueta. Então por que ele sentia aquela antecipação, imaginando cenários em que Vicky poderia odiar o presente? Que ela poderia apenas rir e deixar de lado como se não fosse nada? Só que o olhar dela para a peça mostrava exatamente o contrário disso, o que trouxe um pouco de conforto ao interior agitado do homem, que por fora tentava se mostrar impassível. No entanto, seu coração ainda batia forte com a surpresa que foi o abraço de Victoria, sem esperar por isso pelo jeito que ela o puxou. Diaval piscou algumas vezes antes de retribuir o gesto, abaixando-se um pouco para que pudesse rodeá-la pela cintura enquanto Vicky se mantinha sobre seus ombros. Ele sorriu novamente enquanto sentia o perfume alheio lhe atingir e um calor confortável fazê-lo desejar que Vicky pudesse apertá-lo um pouco mais em seus braços. Um desejo certamente perigoso quando se tratava de uma garota que poderia acabar em chamas, mas ali... de repente Diaval não tinha medo de se queimar. "Eu fico feliz que tenha gostado, e isso é o suficiente." E ele estava sendo sincero. Sincero até demais, talvez. Ele se distanciou com cautela, um pouco sem jeito ao voltar a encará-la, e por isso acabou apontando para a cesta novamente. "Eu acho que trouxe uma toalha também, pra gente poder se sentar." Sugeriu, assentindo em seguida. "Podemos dar uma volta por aí depois, se desejar. Eu conheço os arredores."
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Fora inevitável não sorrir enquanto Diaval citava todas as coisas que aconteciam ali. Estando no alto, era possível ver tudo e os olhos captavam cada canto que o outro indicava, pensando como deveria ter sido antes de tudo, quando a história ainda acontecia. Conseguia imaginar porque Wendy não quisera voltar, porque a cor e a magia permeava cada centímetro do espaço, algo fora da realidade. Bem, era fora da realidade de Victoria, ainda que estivesse no mundo dos contos há alguns meses. O pensamento fez com que se sentisse uma intrusa e normalmente não ligaria, mas aquele era o lugar preferido de Diaval. "Isso é incrível. É o lugar onde a Victoria de seis anos adoraria estar." Tinha sido uma criança sonhadora, antes da realidade esmagar todas as expectativas e esperanças. "E onde a Victoria de trinta ainda encontra dificuldades em acreditar que está. As vezes acordo pela manhã e meu cérebro leva alguns segundos para acreditar que isso é real. Um lugar com fadas e navios voadores... Acho que Neverland é mais mágico do que todos os outros reinos." Pensava bastante em Wonderland também, mas não era um lugar que sentia vontade de visitar. "Tem muitas amoras por aqui?" Vicky brincou, provocando. "Obrigada por me trazer. Agora entendo porque é o seu preferido, além de ser lindo." Estava satisfeita com a visão e a companhia, mas as palavras dele sobre um presente fizeram o sorriso de Victoria aumentar. E então diminuir um pouco, porque se sentiu culpada. Também não era algo que sentia normalmente, porque sempre ludibriava os olhos a lhe darem presentes ao ser pouco sincera. No entanto, era sempre sincera com Diaval. Isso não a impediu de se direcionar a cesta e abri-la, tirando o presente.
A jaqueta era do tamanho perfeito e sentiu-se corar um pouco ao imaginar o homem escolhendo o presente. "Parece com uma que eu deixei em cas..." A pronúncia parou no final quando abriu a vestimenta por completa, observando em choque seu interior. Fascinada. As estrelas do céu estavam ali, brilhando no interior de sua jaqueta. Victoria jamais teria coragem de usar aquilo! Não queria, de forma alguma, danificar de alguma forma. Talvez tenha perdido tempo demais olhando para as estrelas do interior da jaqueta, cada pequeno ponto que parecia brilhar especialmente para ela. De todos os presentes que já tinha ganhado na vida, aquele logo havia se convertido no mais especial dentro do coração de Vicky. O mais precioso e considerado. Por isso deixou com cuidado a jaqueta na cesta novamente e se lançou em Diaval, envolvendo ele em um abraço apertado. Nunca tivera amigos de verdade no mundo real e era uma grata surpresa que tivesse encontrado uma pessoa como ele no local mais inesperado. Além disso, abraçá-lo era algo que queria fazer há algum tempo. Ela ergueu seus pés para ser capaz de apoiar a o queixo no ombro dele, fechando os olhos. Perderia a visão da bela vista por um momento, mas queria principalmente demonstrar sua alegria e o carinho que crescia dentro de si. "Obrigada. É o melhor presente do mundo. Preciso pensar em algo para você agora." Proferiu, apertando-se só um pouquinho mais contra si.
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corvodiaval · 5 days
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Diaval se surpreendeu com os dedos tapando a sua visão. Estava distraído no balcão do Sinister Mirage; tinha o scroll em mãos enquanto tentava entender como se mandava uma mensagem naquilo, e nem notou que alguém estava se aproximando dele. Reconheceu que era Aurora assim que ela falou, mesmo que ela tentasse disfarçar a voz forçando-a a ficar mais grossa. Com as 'dicas' que ela deu, Diaval respondeu: "Hum... Cinderella?" Ele falou, tentando provocá-la em vingança pelo modo que Aurora apertou sua bochecha. Ele fez uma careta com o gesto, mas não disse nada por estar surpreso também com o fato de que ela estava acordada. Fazia o que? Um mês desde que Aurora caiu no sono de novo? "Ah. É outra princesa." Falou quando se virou pra ela, segurando a mão alheia como se a impedisse de fazer qualquer outra gracinha, mas era quase instintivo para Diaval sempre tentar mantê-la por perto. Enquanto Aurora dormia, ele ia quase todas as noites checar se a princesa estava bem e, ele não podia negar, estava com saudades da presença consciente dela. Era difícil não estar quando praticamente a viu crescer. "Você parece com alguém que poderia beber algumas xícaras de café."
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starter for: @corvodiaval
where: sinister mirage.
Pé ante pé, aproximou-se do homem mais alto e de costas para ela. Cobriu os olhos dele com os dedos gelados e forçou a voz para soar mais grossa do que realmente era, como se ele não fosse reconhecê-la de qualquer maneira. "Adivinha quem é?" Aurora podia ter crescido, ser agora uma adulta com responsabilidades e problemas até demais, porém, ficar perto de Diaval sempre despertava o seu lado mais infantil — a levava de volta à infância, quando brincava com o corvo que a visitava no chalé das tias; o único amigo que conhecera antes de Phillip... E, de certo modo, Malévola. "Você só tem uma chance: bonita, incrível, sua humana favorita..." Apertou as bochechas masculinas, um riso jocoso escapulindo de seus lábios ao antecipar a reação dele. Pelo menos poderia contar com o fator saudades: Aurora estava desaparecida há um mês, e ficava consciente o suficiente durante o sono para ter sentido as visitas dele durante as noites.
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corvodiaval · 6 days
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I like to be able to understand the feeling of the director, that a film corresponds to something in his life. Otherwise, it doesn’t interest me much.
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corvodiaval · 10 days
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@princesaaurora
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He loves Aurora like a father. — Sam Riley
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corvodiaval · 10 days
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Diaval crispou os lábios com a pergunta dela depois que ele revelou que também estava com problemas com as pétalas. A verdade era um pouco mais dolorida do que isso: na sua história, não havia espaço pra ele. Com Malévola tendo uma filha, era como se não precisasse dele. Seus caminhos não iriam se entrelaçar e Diaval nunca seria salvo pela mulher do incêndio que quase o matou naquela linha temporal original. Mas Diaval achou mais fácil só revelar a parte em que morria; era mais simples e rápido, principalmente sendo a primeira vez que falava disso em voz alta. Achava que Malévola não precisava dessa preocupação em seus ombros. "A magia está instável para todo mundo. Eu dependo de Malévola e... bem, ela ainda não sabe disso. Então guarde esse segredo que guardarei o seu." Ele pediu, e estava prestes a perguntar como a magia do pai de Adella estava, até escutar aquela única letra que revelou com quem realmente a sereia estava endividada. Diaval não conseguiu conter uma reação, voltando-se para Adella rapidamente, como se o nome de Úrsula fosse uma palavra proibida que estava prestes a sair da boca de Adella. "Espera... Você está devendo Úrsula?" Ele estava boquiaberto; como Adella foi ser tão inconsequente? Mesmo que fosse uma preocupação lá no fundo do homem-corvo, ele não conseguiu conter um sorrisinho quase imperceptível no canto dos lábios, como se o destino tivesse lhe entregado uma grande piada. "Você não pode estar falando sério. O que está devendo a ela?" Perguntou, procurando por mais detalhes. Balançou a cabeça, tentando voltar para o assunto inicial, por mais que fosse difícil tirar da cabeça questionamentos sobre como Adella poderia sair dessa. "... O futuro vai acontecer? Só porque ele quer?" Ele sendo o próprio destino, ou Merlin, ou qualquer força maior que seja. Devia haver algum jeito, mas Adella estava certa sobre as coisas não terem que mudar agora. Diaval torceu o nariz com a última fala dela, quase sentindo que poderia vomitar pétalas ali mesmo. "Por favor, não a chame assim nunca mais." Pediu, soltando um suspiro em seguida. "Não vou me emancipar de ninguém. Mas os trabalhos secundários me dão uma perspectiva maior do que está acontecendo." E ali no reino dos perdidos era uma chance de conhecer mais seus arredores para que pudesse ficar atento com os acontecimentos e os segredos que muitos guardavam. Ele voltou-se para Adella ao seu lado, elevando uma sobrancelha. "Aparentemente você está quase boa em se esconder de mim. Sua própria língua te entrega."
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Adella ergueu uma sobrancelha com o comentário do homem, mas não prolongou o assunto. As noites também estavam instáveis para ela, haviam algumas em que não conseguia sair do mar nem com magia. Não só isso como também, àquela altura, conhecia Diaval bem o suficiente para saber que ele falaria quando se sentisse à vontade — e não tardou para o momento chegar durante a conversa que levavam. O cenho da sereia se franziu. "Você vai morrer também?" Por que não me falou isso antes? Queria questionar, indignada por descobrir que o futuro dele não era nada melhor que o seu, mas sabia que não deveria. Diaval lidava com as coisas de uma maneira diferente. "E não tem nada que, sei lá, a Malévola possa fazer? Quero dizer, eu sou só uma sereia, você é só um corvo... Sem ofensas." Suspirou, gesticulando da cauda e depois até ele, indicando quem era quem como se não fosse óbvio. "Eu realmente não sei o que posso tentar. Já estou em dívida com a Ú—" O nome morreu na garganta, embora tarde demais para que ele não questionasse. Merda, Adella. Revirou os olhos com a insinuação de não estar se esforçando o suficiente para manter-se longe de Robert; por mais que fosse verdade, ela gostava de fingir que tentava. Nunca fora boa assumindo a responsabilidade pelos seus atos. "Eu estou. Ele veio até a praia na outra noite, chegou bem perto de entrar no mar sozinho. O que eu deveria fazer, Diaval? Deixar que se afogasse?" Mudou a posição na rocha, enrolando a cauda como se cruzasse as pernas para o lado. "Não estou em perigo. Não aqui, nem com Robert, nem com ninguém. Ok, o futuro vai acontecer, queira a gente ou não, mas não vai ser agora!" Vai? Ouviu uma voz dentro de sua cabeça questionar a si mesma. A verdade era que eles não tinham como saber; poderiam muito bem acordar no dia seguinte em uma realidade completamente diferente, e Adella estaria morta antes que tivesse forças para lutar. "Que histórico?" Seus olhos deram um giro. "Você por acaso está procurando se emancipar da mamãe Malévola?"
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corvodiaval · 10 days
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Por alguma razão, abrir portais para outros reinos era proibido no reino dos perdidos. Diaval achava um pouco exagerado, mas depois do que aconteceu com Pride Lands, até podia entender. Os perdidos estavam destruindo o mundo das histórias e mantê-los presos em um reino só podia ser uma tentativa de evitar algo muito pior do que estavam metidos. Aparentemente isso não o impediu de convidar Victoria, uma das perdidas que poderia ser uma das mais destrutivas, para uma viagem proibida até Neverland. Quanto mais Diaval tentava se convencer de que os perdidos deveriam ficar longe, mais ele desejava ficar próximo daquela perdida em especial. Ainda não conseguia esquecer o brilho no olhar de Victoria quando contou que poderiam, sim, conhecer outros reinos, mas isso seria ilegal. Foi como se uma chama tivesse se acendido por trás das íris castanhas, e essas pequenas reações da mulher passavam a encantá-lo desde que a conheceu. "Tudo bem?" Perguntou quando já estavam em Neverland, em um dos locais por entre as montanhas, onde uma visão estonteante capturava a atenção de Diaval toda vez que ele viajava pra lá. Porém, dessa vez sua atenção estava voltada para Victoria, preocupado que a viagem tivesse sido demais pra ela. Ele se lembrava bem de quando ele começou a se envolver com seres mágicos e com a magia em si, e não queria que isso estragasse a experiência dela ali. Um pequeno sorriso tomou conta dos lábios de Diaval quando Vicky voltou-se para a paisagem, realmente interessada em saber mais sobre o lugar que Diaval chamava de preferido.
Diaval deixou a cesta que trazia consigo na grama. Era uma daquelas cestas de piquenique que Aurora havia o emprestado quando ele contou para a princesa que iria viajar. Não achou que seria realmente necessário até parar pra pensar que talvez precisasse mesmo levar algo pra comer e outras coisas. Foi até onde Victoria estava, aproveitando a sombra da árvore mais próxima. "Bem, é porque tem um pouco de tudo." Ele começou a explicar, observando a vista lá de baixo, podendo ver a floresta das fadas, parte da praia onde ficavam as sereias, e as cabanas dos indígenas acima de um rochedo mais alto. Tudo parecia intocado, como se fizesse algum tempo desde que as pessoas e as criaturas mágicas haviam vivido ali. Todos estavam no Reino dos perdidos. "É um lugar tranquilo pelas cachoeiras em volta, tem uma vista bonita do mar e do céu... e é ainda mais incrível quando dá pra presenciar a história daqui acontecer." Contou, apontando então para a área da floresta. "Agora parece vazio, mas... geralmente as fadas ficam por ali." Contou, logo indicando a parte da praia. "E os piratas ficam na praia ou do outro lado da ilha. Às vezes um navio voador passa bem por cima de Neverland inteira." Ele sorriu com as lembranças. Diaval era bom em observar, isso não era um segredo pra ninguém, mas havia algo agradável em apenas sentar-se ali para apreciar não só a vista, mas também o jeito que ela se transformava diante da vida que ali surgia. Voltou-se para Victoria ao seu lado, achando que talvez estivesse falando demais e não estava fazendo muito sentido. "Mas estou feliz que tudo está calmo hoje." A companhia dela era o suficiente, no caso. Sentiu o coração falhar algumas batidas enquanto olhava pra ela, pensando na cesta que trouxe consigo. Ele pigarreou ao desviar o olhar para o objeto na grama. "Eu sei que tecnicamente não perdi aquela aposta do outro dia, mas trouxe algo pra você." Contou de vez, recordando-se do outro dia quando ficou um pouco bêbado com ela no Sinister Mirage, e ela pediu por um presente caso ganhasse o jogo que combinaram naquela noite. O que ele levou não era algo que parecia tão especial assim à primeira vista: era uma jaqueta jeans, como os perdidos costumavam falar que usavam, forrada com um pano na parte de dentro que tinha parte das estrelas. E não era um pano qualquer, era literalmente parte do céu estrelado do reino dos perdidos, onde as estrelas realmente brilhavam e criavam constelações. Diaval achou que Victoria gostaria por se interessar pelo céu. Se um dia não estivesse ao alcance dela, ela podia apenas olhar para a parte de dentro da jaqueta. "Está na cesta."
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Starter para @corvodiaval em Neverland.
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O estômago de Victoria se remexeu de forma estranha e ela achou que poderia colocar para fora o que havia ingerido mais cedo, uma demonstração nada charmosa e elegante bem na frente de Diaval! Por sorte ela conseguiu se controlar e abriu os olhos, respirando fundo. Tinha sido uma aventura. Primeiro um convite irrecusável ao crime e ilegalidade. Ou quase isso. O sorriso que Vicky abriu quando Diaval pronunciou ser proibido atravessar aquele portal deixou claro que toparia qualquer coisa que ele sugerisse; gostava especialmente das coisas arriscadas, um apego pela adrenalina e pelo proibido. No entanto, atravessar um portal tinha sido uma experiência única e pouco agradável... mas que definitivamente faria de novo caso houvesse a chance. Ao abrir os olhos, encarou Diaval, o sorriso surgindo no rosto e o coração errando uma batida de maneira única. Resultado da viagem estranha? Victoria considerava que sim. Atrás dele, uma paisagem surreal se estendia. Ainda assim, Vicky manteve seus olhos presos ao rosto dele, apenas para se certificar de que seus pés não estavam tão confusos quanto a cabeça e o estômago. Felizmente havia deixado de lado os seus saltos, optando por tênis confortáveis. "Então este é o seu lugar preferido?" Perguntou, finalmente olhando ao redor, surpresa pela beleza do lugar. Neverland. Outro lugar onde jamais imaginou que estaria um dia, mas onde estava feliz por estar. Grama verde. Cachoeiras. O barulho da água e dos pássaros, o céu tão azul que quase doía os olhos. "É incrível, acho que consigo entender o porque." Ela se afastou um pouco apenas para olhar melhor as árvores que pareciam brilhar. "Mas por que é o seu preferido? O que faz tão especial?" Bonito, de fato, mas Vicky nunca fora muito apegada a natureza, então queria entender melhor.
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corvodiaval · 10 days
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@unicorn-supernova
Diaval torceu o nariz para as opções do cardápio do Frozen Flavors, achando que nada ali era realmente a sua cara. Mas foi Virginia que o convidou para passar o tempo ali, e sua resposta certamente seria 'estou ocupado' se fosse outro perdido pedindo pela sua companhia para tomar sorvete. Por alguma razão, aquela em específico havia se tornado uma presença que Diaval podia apreciar, apesar dela ser tão falante e animada, o que era um grande contraste com o jeito de Diaval. Elevou o olhar pra ela, questionando-se se Ginny também estava com problemas para escolher. "Hum..." Diaval ficou pensativo, dando mais uma olhada no cardápio. "Eles teriam café?" Ah, claro, uma bebida quente no meio do estabelecimento que estava quase nevando de tão frio que os sorvetes estavam ali dentro. "Quer saber? Pode pedir por mim." Resolveu deixar a indecisão de lado por fim. "Então... o que tem feito por aqui ultimamente?" Questionou-a de seu jeito curioso que vinha naturalmente. Não era de puxar conversa com perdidos ou não, mas ele sabia que precisava ficar a par do que acontecia no reino. Pelo menos se desejava mudar seu destino. "Você conseguiu algum dos empregos?"
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corvodiaval · 10 days
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Seu coração ainda batia forte com o susto que levou, mas não se permitia demonstrar medo. Principalmente na frente de alguém que nem conhecia. Mas seu olhar desconfiado para o cachorro certamente poderia o denunciar, como se esperasse que o animal fosse atacá-lo de novo a qualquer momento. Sua atenção então foi para o rapaz, que começava a tentar compará-lo com alpiste. Diaval estreitou os olhos na direção dele, como se fosse melhor cortá-lo ali antes que ele ofendesse Diaval mesmo sem querer. "Entendi." Disse tentando esconder um sorriso no canto dos lábios, elevando a mão para gesticular como se cortasse aquela conversa. Pelo menos isso foi distração o suficiente para acalmar Diaval e fazê-lo esquecer do ataque se sofreu momentos atrás. "Certo. Então você trabalha para Christine agora?" Questionou sobre os trabalhos que ele citou. Era estranho ver como os Perdidos agora estavam se tornando parte do dia a dia deles, aos poucos como se fossem realmente ficar pra sempre. Esse era um pensamento que por enquanto não sairia da mente de Diaval tão fácil, ainda temendo que seu destino fosse se concretizar. "E o que está fazendo por aqui? Apenas dando uma volta com ela?" Perguntou com sua curiosidade de sempre. "Sabe, alguns perdidos diriam que a floresta é assustadora pra eles a essas horas."
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taeoh usou um dos comandos que sua cachorra sabia e fez com que ela sentasse entre suas pernas, sua mão direita ainda bem enfiada na coleira do pescoço dela. "bem, você me comparou a uma borboleta. isso foi engraçado." se recusava a aceitar aquilo como ofensa. já havia passado do tempo de se ofender com comentários daquele tipo e além do mais, diaval não parecia ser particularmente uma pessoa maldosa nesse sentido. em vários sentidos, sim, tinha até um pouco de medo. será que o outro iria querer xingar taeoh pelo susto depois que tudo aquilo acabasse? sentiu que precisava se justificar. "sim, ela adora pássaros. nunca conseguiu machucar uma mosca sequer, mas ela tem uma dieta bem natural..." a imagem de dar uma cabeça inteira de uma galinha com bico e tudo para yangmi comer apareceu na sua cabeça e ele deu uma risadinha sem graça. "quer dizer, imagina se você chega aqui no lago e de repente um alpiste cria vida e vira uma pessoa e sai por aí caminhando!" ele começou, entusiasmado com a comparação, mas logo percebeu que talvez só estivesse piorando tudo. "não que você coma... alpiste..." sua voz foi morrendo aos poucos e ele abaixou o olhar para seus pés, mordendo seu lábio com força. yangmi pareceu perceber o constrangimento da situação e se deitou forçando taeoh a soltar a coleira dela, seus olhos castanhos observando o dono com cautela depois da briga. "meu nome é lee taeoh... eu sou... eu sou cantor da ópera e modelo da cruella." ele pensou em se apresentar como lee taeoh do conto dos guardiões, mas a ideia lhe pareceu errada. ele era bem mais do que isso, como poderia aceitar que sua vida agora era aquela porcaria de conto?
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