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Reconectando com a história.

Dia 14 de outubro nossa Leninha nos deixou.

Há mais de ano vinha me dedicando 120% à ela e às suas necessidades diárias. Saía quando o marido podia dar-lhe atenção, o que acontecia pouco. Ainda assim, a vontade e a energia para enfrentar o mundo lá fora, quando aqui dentro tava tenso, eram poucas.

Quando ela se foi, o meu papel de cuidador, de pai, de tutor, de responsável e de mais um par de coisas veio por água abaixo. Questionei-me de todas as formas. Culpei-me também, como não haveria de ser?

Com Leninha por aqui a escrita já vinha falhando diariamente. Dormia apenas quando ela dormia, o quanto ela dormia e quando marido podia tomar meu lugar. O cansaço me acompanhava sempre. Com isso, o desânimo.

Ela se foi faz um mês, mas somente ontem voltei a me sentir conectado com a história [Gerações - título provisório]. Ainda estou na fase do planejamento das cenas. Serão em torno de 60. Já vinha ali pela 25, até que notei um grande erro.

Partes da trama se repetiram em várias cenas e precisei dar fim nessas. Também tive de ir atrás das consequências que elas causavam.

Assim, reli todo o plano e mapeei onde cada personagem estava.

Respondi perguntas sobre eles.

Onde estão? Como chegaram aqui? No que nisso acarretou internamente? O que pretende fazer a respeito? A quem culpa? Etc...

Com isso em mãos voltei a planejar as cenas. Ainda não coloquei prazo, mas talvez fosse uma boa. Um pouco de pressão talvez ajudasse a me manter nos trilhos.

[crgondim]

Writing Tips from Margaret Atwood

9 Ways to Raise the Stakes in Your Plot

Whatever situation your hero is facing at the start of the middle section should become worse.

If the story itself falters, remember that the stakes have to grow increasingly higher for your protagonist.

Throw obstacles into their path, even if you don’t know how they’ll surmount them.

Sometimes, forcing your characters into a corner can stimulate your problem-solving skills.

Create physical danger.

Create secondary characters who bring new tensions to the story.

Introduce new problems.

Give a character a complicated history or situation.

Create obstacles for your hero.

Complicate things.

Remind the reader of the stakes.

Find ways to keep your protagonist moving from one location to another.

Add time pressure, like a ticking bomb.

3 Writing Exercises to Create a Good Plot for Your Story

In a notebook, write down:

Ten events that might spark a story. They don’t have to be big: these could be things that happened to you or someone you know, or items you read about in the news.

Ten characters. These might be characters you’ve already worked with, people you’ve seen but never spoken to, or perhaps historical figures that fascinate you.

Ten classic stories: folktales, fairy tales, myths, or maybe family stories that were passed down to you. No need to detail them; just list a few words that sum up the story.

Now take one item from each list—one event, one character, and one existing story shell— and begin a new short story.

What happens when you drop a character of your own invention into a very old folktale?

How does your personal event permit you to play with the foundational folktale?

Source

[crgondim]

Idas e vindas...

...de um escritor indeciso. E é isso. Escrevi um total de 240 mil palavras do que chamei de RECORTES DE UMA INVASÃO ALIENÍGENA. Das quais, umas 70mil [?] são de cenas que, embora funcionem, não entrariam no livro. Fiz uma bagunça. 4 atos/partes. 13 capítulos. mais de 60 cenas. São 12 POVs diferentes. Cada cap tratado como um conto... em termos. Não, foi mais como uma série onde existe o problema maior, da temporada, e cada capítulo seria um episódio lidando com um problema próprio enquanto caminhava na direção do desfecho maior. Só que num POV diferente. Tem o protagonista... mas com o tempo ele perdeu espaço pra antagonista. E ela não só tem mais Caps no POV dela como entre cada Cap tem um Interlúdio em primeira pessoa, vejam só. Só que tem um porém: essa foi a versão 5. Já me descontentei com ela mil vezes, já comecei a planejar as versões 6, 7 e 8, mas nunca as coloquei adiante porque quando volto e leio as quase 300mil palavras, acabo curtindo e não é pouco. Mas eu conheço até as histórias que não estão escritas, então sou suspeito para falar. Então, veio ela. Izabel. Colega em um grupo literário. Começamos a conversar por ela estar com dificuldades para levar adiante uma ideia. Na descrição, parecia muito com a minha baguncinha no RduIA [RECORTES DE UMA INVASÃO ALIENÍGENA] e resolvi compartilhar como escrevo e como fui resolvendo os problemas que me apareciam. Com sorte alguma coisa poderia ajudá-la. PORÉM, quem se estrupiou com esse papo fui eu. Corri pro Scrivener e abri um arquivo novo chamado RudIA Versão 9. UHIAHUAUHIAUHI E é isso. Vamos ver aonde isso me leva, se leva, como leva. Promessas que fiz a mim quanto à essa versão:

Reduzir de 12 para 2 ou 3 POVs.

Trazer de volta o protagonismo para o protagonista.

Reduzir as 300 mil palavras para 60-80 mil.

Já é um feito enorme, mas haja vista que as 300 lidavam com os arcos de 10 personagens principais, um não tanto e a antagonista, concentrando em apenas 2 ou 3 irá reduzir a milhagem absurdamente.

Espero.

Torço.

Forca, Foca e caFé.

Até a próxima!

[crgondim]

Sempre tem algo mais...

Continuo planejando "Gerações" (título provisório), o que deverá ser um romance com seus 60-80 mil palavras.

Tikani é o personagem principal. O protagonista.

Em poucas palavras, nessa terra de fantasia existem essas duas raças cujas terras são separadas por um rio de águas nocivas, corrosivas e tudo mais. De um lado temos os Nukuatani, os que seguiremos mais de perto. Do outro temos os Kibea, cujo líder inveja a incrível habilidade dos Nukuatani de ingerir e processar o que chamam de Seiva, que lhes dá habilidades de regeneração e longevidade, bem como a de manipular a energia mágica que, por ventura, podem receber emprestado dos espíritos da natureza.

Tikani nasceu Nukuatani no meio dos Kibea. Por conta disso cresceu prisioneiro, escondido do povo, na torre do líder que esperava o dia em que o enviaria para "o seu povo" como um "cavalo de Tróia".

Bem, não estou aqui para explicar toda a história, mas para dizer que estava alegremente já no plano da cena 12 quando me toquei que a psiquê de um "garoto" (Os Nukuatani têm mais de 20 gêneros e não acho que garoto seja uma palavra que se aplique, mas...) que viveu em cárcere privado seja assim tão simples de se colocar no papel.

E com isso, mais uma pausa, mesmo que breve, para tentar escavar alguns comportamentos possíveis e plausíveis de quem cresceu num ambiente controlado e como deve ter sido o dele.

Acho até que isso poderá mudar muita coisa do que já tinha planejado e escolhido para o desenvolvimento da trama. O que vocês escritores fazem quando se deparam com algo assim? Continuam e deixam para depois ou param e trabalham logo esses detalhes?

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Noveleta que era pra ser que nem...

a história Mysery, do Estevão Rei. Nunca li. [Auto-flagejo]. Adoro o filme. Kathy Bates. Basta ela. O Punhal se passa no mundo de Entheos e segue um místico em sua busca por tentar se livrar de um artefato "amaldiçoado" deixado como herança pelo pai.

Ele vai parar na cidadezinha de Barbalhal do Norte, onde o pai nasceu, e acaba prisioneiro de uma senhorinha bem descompensada.

A ideia inicial era me inspirar muito em Louca Obsessão, mas isso não serviria à história, que precisava ir bem além desses momentos de tensão entre o confinado e a confinate [Existe essa palavra?].

Essa é uma história pequena, com começo, meio e fim, dá uma pincelada no que é ser um místico (aqui MAGO é um degrau de várias hierarquias com peso diferente dentro delas), o que é fazer parte de um conventício e muitos outros aspectos desse mundo.

O plano é introduzir os místicos, a ideia dos Planos (Superior, Médio, Inferior, etc), a magia e a interação dela com o mundo.

Noutra noveleta para o mesmo livro eu introduzo os vampiros, chamados de Aíma aqui, embora nem todos eles se alimentem de sangue (ou mesmo se alimentem). O nome desse é Valéria [por enquanto] e além de introduzi-los, dá uma palhinha noutros seres, como os Daimos e mostra um pouco da interação dos Aíma com os místicos.

Esses dois já estão escritos. O Punhal está sendo reescrito, mas é só uma questão de acertar as ponteiras e eliminar gordura.

O próximo será o Escamas, que mostrará os seres que viviam majoritariamente no Plano Médio, a dimensão onde a mágica é mais viva e forte. Dentre eles estão os dragões, como os humanos os chamariam, mas para os próprios, esse é um termo pejorativo e cada raça possui um nome na própria língua.

Acho que consegui trazer um ar de novidade ao mundo de Entheos, que tem na construção da palavra a ideia de "deus dentro" e tem muita a ver com todas essas espécies de criaturas que estão, de uma forma ou de outra, ligadas de uma maneira bastante fundamental.

Quem escreve fantasia aí, quais os seus projetos atuais?

[crgondim]

Coisa demais pra tempo de menos.

Muito do que escrevo nasceu em sonhos. Passei anos me aperfeiçoando em anotar meus sonhos antes mesmo de acordar, assim não perderia aqueles detalhes que nossa moralidade (Super Ego?) gosta de podar. Anotei muitos durante anos.

Hoje tenho vários mundos em construção, todos baseados nesses sonhos em algum nível. Claro, não apenas, mas também envolvem assuntos que me agradam desde a infância, que foram mudando, tomando novas formas, envelhecendo e se renovando até terem a cara que têm hoje.

Tenho vampiros, super-heróis, alienígenas, psíquicos e, também, gente como a gente. Confesso, no entanto, adorar um toque sobrenatural. Às vezes basta uma pitada, outras vezes eu entorno o pote inteiro.

Curiosamente, antes de saber da "função" da saga da Torre Negra, de Estevão Rei, um de meus sonhos veio como uma brincadeira entre entidades cósmicas, criando imensas bolhas de realidade onde se esconderiam adormecidos e um deles, consciente do que eram, passaria eras caçando-os nessas realidades que, em um único ponto, se tocariam. Ali ele poderia cruzar para a próxima e continuar procurando.

Essa história tomou formas mais elaboradas. Ainda não a escrevi e talvez demore muito, pois me ocorreu a ideia de inserir nessas realidades tudo o que escrevo. Só que aí veio o Sr. Rei e me desencorajou. Obviamente seria "cópia" da ideia dele. Enfim...

Hoje trabalho em 3 projetos em intensidades bem diferentes. Um é um livro de noveletas de fantasia urbana que se passam no mundo de Entheos que envolve vampiros, magos, dragões e outras criaturas de folclores do mundo.

O segundo é um livro de contos que se passam no mundo dos Elevados. Não tenho melhor nome ainda para este e é um cadinho mais difícil de explicar. O que mostra que ainda preciso amadurecer muito dela.

Por último, um romance. Algo lá pelas 60-80 mil palavras, também proveniente de um sonho. Nele, uma tribo evolui trocando órgãos seus por frutos sagrados da Árvore-Mãe de mesmo tamanho. Eles mudam a cada nova geração até são tantos que formam povos diferentes e lutam pelo domínio da terra na qual está a Árvore. Só que nessa luta acabam destruindo a árvore e posteriormente todos morram. Do sangue derramado surge uma árvore de cujos primeiros frutos nascem uma nova tribo e o ciclo se reinicia. Esse está na fase do planejamento. Já passei pelo plano dos capítulos várias vezes, mas a cada dia que demoro nisso, coisas mudam, novos planos são feitos e é nisso que estou trabalhando.

E vocês, escritores, no que trabalham atualmente? Quais/quantos de seus projetos são para longo ou curto prazo?

[crgondim]

Quero morar nessa casa. CARAMBA! Não só o jardim é um sonho nesse vídeo.

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Words instead of sighed and frowned?

Sighed - let out a deep audible breath or made a similar sound (such as weariness or relief)

Exhaled - breathed out

Heaved - uttered with obvious effort or with a deep breath

Huffed - emitted puffs (as of breath); usually with indignation or scorn

Insufflated - blew on, into, or in (something)

Puffed - blew in short gusts; exhaled forcibly

Snorted - forced air violently through the nose with a rough harsh sound (to express scorn, anger, indignation, or surprise)

Snuffled - breathed through an obstructed nose with a sniffing sound

Suspired - drew a long deep breath; sighed

Frowned - contracted the brow in displeasure or concentration

Glared - stared angrily or fiercely

Glouted - (archaic) frowned, scowled

Glowered - looked or stared with sullen annoyance or anger

Grimaced - distorted one's face in an expression usually of pain, disgust, or disapproval

Loured - looked sullen; frowned

Moue - a twisting of the facial features in disgust or disapproval

Pouted - showed displeasure by thrusting out the lips or wearing a sullen expression

Scoffed - expressed scorn, derision, or contempt

Scowled - contracted the brow in an expression of displeasure

Sulked - silently went about in a bad mood

Hope this helps. If it inspires your writing in any way, please tag me, or send me a link. I would love to read your work!

More: Word Lists

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E lá vamos nós... Sigo na criação, no #worldbuilding de Miraine, a ilha onde se passa essa história em que Tikani Anikoea chega como um peixe fora dágua tentando encontrar seu lugar. Embora seja um Nukuatani, como todos na ilha, ele foi criado pelos Kibea, que não só são diferentes fisicamente, filosoficamente e espiritualmente, mas são os maiores inimigos dos moradores da ilha. Ontem comecei a definir muita coisa que nem sabia estar faltando. Melhorei os sistemas de mágica, que existem aos montes. O modo como a mágica existe e funciona não tem nada de mais, só que há um sistema de favores que não só é usado como sistema econômico (por assim dizer) como é a maneira que um Nukuatani tem de acessar o poder dos espíritos.

Eles acreditam nos espíritos das coisas e os veneram. De quando em quando, um Nukuatani é agraciado com o poder de um espírito.

Mas o xamã é o que tem mais acesso. Ele é a voz da Árvore-Mãe e através dela tem o poder dos espíritos Verdes, Azuis, Brancos, Marrons e, às vezes, de um ou outro Obscuro.

Quando tudo parece caminhar para o maior dos desastres na ilha de Miraine - beirando uma guerra com os vizinhos, Rainha incapaz de produzir a última ninhada, a sucessora sequestrada e uma praga infectando todos o povo - Tikani aparecerá como a última chance dos Nukuatani.

Ele terá de seguir a Trilha da Sabedoria, encontrar os frutos sagrados da Árvore-Mãe e entender o enigma que os últimos xamãs foram incapazes de desvendar.

Somente como o novo xamã Tikani poderá retornar e salvar a raça com a qual sempre sonhou fazer parte durante todos aqueles anos em que viveu numa jaula aos pés do trono Kibea.

[crgondim]

Elão Mosca me chutou

Não por isso, mas é uma boa hora para voltar para esta rede de que gosto tanto e acho mais útil e funcional que a do avoante cianótico.

Reapresentando-me, sou Renato Gondim, aprendiz de escritor, cheio de ideias, adoro descobrir técnicas novas e meios para facilitar a escrita, deixando mais espaço para o que importa, que é a criatividade e o quebra-cabeças que faz tudo se encaixar e as engrenagens que fazem tudo funcionar.

Escrevo majoritariamente ficção especulativa. Adoro um toque mágico e/ou sobrenatural.

Já tive contos em dois livros, um proveniente de um curso de escrita criativa ministrado pela amiga Socorro Aciolli (Cabeça do Santo e Canção para Desaparecer) e outro de uma pós-graduação em escrita literária, também encabeçado pela Socorro.

Atualmente, fazendo parte do coletivo Escambanáutica como aluno e curioso, planejo um romance (60-80k) com sabor de fantasia e com gêneros ainda não definidos.

Adoro os ensinamentos do Sean Coyne e do Tim Grahl lá do Story Grid e acompanho o Writing Excuses desde a temporada 5.

Estou também trabalhando em 2 coletâneas, uma de contos e uma de noveletas, cada uma em um mundo específico que mais para frente venho falar sobre. Por enquanto, é isso. Espero conseguir ir tornando esse lugar que venho guardando há tanto tempo mais aconchegante pra trocar umas ideias.

#apresentação #escritor #escritorBR #literaturabrasileira #literarurafantástica #literaturaespeculativa #fantasia #autorbr #autorbrasileiro

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Young Stars, Stellar Jets via NASA https://ift.tt/OVHhkfv

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Galaxies in the River via NASA https://ift.tt/qaKVOom

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Apollo 11: Armstrong's Lunar Selfie via NASA https://ift.tt/JEi4yu6