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A DESCOBERTA DAS GALÁXIAS
O grande astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble (1889-1953). Numa noite clara, sem nuvens, olhando para cima veremos inúmeros pontos brilhantes, que na sua maioria são as estrelas. Alguns destes pontos brilhantes são os outros planetas do sistema solar. Mas eles são poucos, com os dedos das duas mãos podemos contá-los todos. A maioria destes pontos luminosos, entre 1000 e 1500, são as outras estrela.
Em 1929, a União Astronômica Internacional, a entidade máxima da astronomia mundial, adotou 88 constelações oficiais. É sempre bom lembrar que as constelações constituem arranjos convencionais de estrelas, que se localizam próximas quando vistas projetadas no céu. Até cerca do ano de 1600 os astrônomos faziam os seus estudos utilizando um "instrumento" óptico extraordinário mas que se demonstrou limitado para as ambições do conhecimento. O grande astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) foi o último a se valer deste fabuloso instrumento. E para conseguir o máximo deste instrumento inventou, planejou e construiu instrumentos mecânicos enormes, denominados quadrantes, sextantes.
Veio à público a invenção de um estudioso holandês que se dedicava à ciência da óptica. Seu nome é Hans Lippershey (1570-1619) e ele inventou a luneta, um pequeno telescópio refrator. O nome refrator origina-se do fato de que a luneta utiliza lentes, neste caso, duas, uma côncava e uma convexa. O grande sábio italiano Galileu Galileu (1569-1642) tomou conhecimento deste invento em 1609 e imediatamente construiu o seu próprio instrumento. Apontou-o para o céu. Nascia a luneta astronômica! O primeiro avanço significativo para a melhoria do acesso do homem às maravilhas do cosmos. Galileu fez várias e importantes descobertas com a sua luneta astronômica. Para a nossa história, a descoberta importante foi o que ocorreu quando ele apontou o instrumento para a Via Láctea. Ele verificou que ela não era tão leitosa assim, mas que na verdade era constituída de milhares e milhares de estrelas! Elas estavam tão juntas e eram tão numerosas que à vista desarmada provocavam o aspecto leitoso, que dera origem ao seu nome. Apenas as estrelas mais brilhantes podiam ser vistas individualmente a olho nu. há quase 400 anos -- foi a precursora dos grandes telescópios atuais. Os telescópios que os astrônomos profissionais utilizam em suas pesquisas possuem, em sua grande maioria, espelhos ao invés de lentes, como partes principais do sistema óptico utilizado para coletar a luz dos astros distantes. Eles são chamados, neste caso, de telescópios refletores. O telescópio que é a personagem principal na descoberta das galáxias é um destes. Trata-se do telescópio refletor, com espelho de 2,5 metros de diâmetro, localizado no Monte Wilson, no estado norte-americano da Califórnia.
pode bem imaginar o "monstro" de que estamos falando. Foi nele que Edwin Powell Hubble fez a sua grande descoberta! Em 1923, utilizando o telescópio de 2,5 metros de Monte Wilson, ele identificou estrelas individuais numa das nebulosas de Wright e Kant, uma das maiores delas, a chamada "Grande Nebulosa de Andrômeda". Ela tem este nome por ser vista na região do céu onde se localiza a constelação de Andrômeda. A conclusão foi inevitável. Aquela "mancha" luminosa no céu -- uma entre muitas -- era na verdade um sistema estelar tão grandioso quanto aquele em que o Sol e a nossa Terra estavam situados. Elas passaram a ser chamadas de "galáxias", por analogia com a denominação de nossa Via Láctea. A partir daí, outras nebulosas foram estudadas por Hubble, e o resultado foi repetidamente confirmado. As galáxias haviam sido descobertas! Uma astrônoma muito importante em tudo isto foi a Henrietta Leavitt (1868-1921). E o que ela descobriu foi fundamental para a descoberta das galáxias.
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CURIOSIDADES SOBRE O SOL
Você sabia que o Sol é apenas uma das mais de 200 bilhões de estrelas de nossa galáxia, a Via Láctea. Numa noite de céu aberto e sem lua, podemos contar até 2.500 estrelas a olho nu. 14. Fica a 30 mil anos-luz do centro de nossa galáxia.
Comparado com milhões de estrelas no universo, o Sol é banal. Mas para a Terra e outros planetas que giram à sua volta, o Sol é um poderoso foco de atenção. Ele mantém a coesão do sistema solar, irradia a luz necessária à vida, emite calor e energia sobre a superfície terrestre e determina o clima no espaço. O Sol é uma grande estrela. Com cerca de 1,4 milhões quilómetros de largura, o Sol poderia acomodar 109 planetas Terra na sua superfície. Se o Sol fosse uma bola oca, caberiam no seu interior mais de um milhão de Terras. Mas o Sol não é oco. O seu interior é preenchido com gases superaquecidos, que representam mais de 99,8% da massa total do sistema solar. A temperatura é de 5 500o à superfície e superior a 15 500 000o no núcleo.
A superfície do Sol ou a atmosfera solar divide-se em três regiões: a fotosfera, a cromosfera e a coroa solar ou corona. A fotosfera é a superfície visível do Sol e a camada mais baixa da atmosfera. Logo acima da fotosfera, situam-se a cromosfera e a corona, que também emitem luz visível, mas que apenas pode ser vista durante os eclipses solares, quando a Lua se atravessa entre a Terra e o Sol. À semelhança de muitas fontes de energia, o Sol é finito. Tem, atualmente, cerca de 4,5 mil milhões anos e já consumiu aproximadamente metade do hidrogénio presente no seu núcleo. O Sol continuará a queimar hidrogénio por outros tantos 5 mil milhões de anos, e, nessa altura, o hélio tornar-se-á a sua fonte primária de combustível. O Sol terá uma dimensão cerca de 100 vezes maior ao tamanho atual, absorvendo a Terra e outros planetas. Ele brilhará como um gigante vermelho durante outros tantos mil milhões de anos e depois colapsará na forma de um anão branco, com uma dimensão idêntica à da Terra.
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KEPLER-186f
Kepler-186f é um exoplaneta que orbita a Kepler-186.[1][2] Trata-se do primeiro planeta de tamanho semelhante ao da Terra, descoberto na zona habitável de uma estrela. É o planeta mais externo descoberto pela sonda Kepler da NASA, lançada no ano de 2009, que orbita uma estrela-anã vermelha a 500 anos-luz da Terra na constelação de Cisne, chamada Kepler-186. Kepler-186f faz parte de um sistema de cinco planetas, todos com quase o tamanho da Terra, que no entanto, estão perto demais de suas estrelas para possibilitar a vida.[3] O Kepler-186f possui um raio de 1,1 vezes o raio terrestre e um período orbital de 129,9 dias.[2]
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O QUE ACONTECERIA SE VC CAÍSSE EM UM BURACO NEGRO
Com certeza o ambiente não seria muito aconchegante dentro desse astro, uma pessoa provavelmente não sobreviveria a esta viagem, a gravidade iria exercer forças irresistíveis e o corpo seria desmanchado de forma agressiva.- Qualquer corpo que se aproximasse de um buraco negro se transformaria em uma máquina de radiografia ambulante, pois a emissão de raios X é muito elevada nesse ambiente espacial.
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CIENTISTAS PODEM TER OBSERVADO UMA "KILONOVA" PELA PRIMEIRA VEZ
É possível que nós tenhamos observado, pela primeira vez na astronomia, os efeitos de uma “kilonova”, uma explosão estelar maior que uma “nova”, mas inferior que uma “supernova”, segundo uma definição resumida.Essencialmente, uma kilonova ocorre quando duas estrelas de nêutrons se fundem, gerando um brilho tão intenso que chega a ser até mil vezes maior que uma nova comum. No estudo deste exemplo, o evento foi nomeado “GW170817”.
Os cientistas da Northwestern University identificaram uma fonte de raios-x que, acreditam, consiste em destroços cósmicos da fusão entre as duas estrelas. Essa fusão gerou uma onda de choque similar à causada por um avião supersônico. Esse choque superaqueceu os materiais próximos, gerando as emissões de raios-x, em um evento conhecido como “resplendor de kilonova”.
"Nós entramos em território desconhecido neste estudo dos efeitos posteriores à fusão de duas estrelas de nêutrons”, disse Aprajita Hajela, autora primária da pesquisa e estudante de graduação do Departamento de Física e Astronomia da Northwestern. “Estamos olhando para algo novo e extraordinário pela primeira vez. Isso nos dá a oportunidade de estudar e compreender novos processos físicos, os quais nunca antes foram observados”.
O GW170817 ocorreu, originalmente, em agosto de 2017, e desde então cientistas de todo o mundo vêm observando seus efeitos. Essa foi a primeira fusão de estrelas de nêutrons detectada por radiação eletromagnética e ondas gravitacionais.
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JAMES WEBB TRAZ NOVIDADE SOBRE A ESTRELA MAIS DISTANTE JÁ VISTA NO UNIVERSO
No início deste mês, o Olhar Digital noticiou que o Telescópio Espacial James Webb (JWST) captou a estrela mais antiga já observada no universo. Chamada de Earendel, e também conhecida como WHL0137-LS, ela está tão distante que sua luz demorou mais de 12,9 bilhões de anos para chegar até aqui, motivo pelo qual seu brilho é extremamente fraco, tornando muito difícil sua detecção.
Antes do mais novo e festejado observatório espacial em operação da NASA, um velho conhecido nosso já havia enxergado a longínqua estrela: o telescópio Hubble, aliás, foi o responsável por localizar Earendel pela primeira vez, em março deste ano. De acordo com um comunicado da NASA, ela vem dos primeiros quatro bilhões de anos após o Big Bang, o que a classifica como um remanescente da “infância” do universo.Para encontrar esse tipo de estrela, os cientistas utilizaram as chamadas “lentes gravitacionais”, que ampliam o alcance dos telescópios, como o James Webb e o Hubble, e permitem uma visão maior daquilo que é visto, com riqueza de detalhes.
De forma resumida, essa técnica aproveita de um “distúrbio” no tecido do tempo e do espaço, cujo efeito imediato é ampliar um objeto como se ele fosse visto através de uma lupa. Imagine que você joga uma pedra em uma piscina cheia d’água em um dia de muito Sol: as ondas causadas pelo impacto da pedra concentram a luz do Sol para maximizar o brilho vindo do fundo da piscina, facilitando você enxergá-lo com mais detalhe mesmo estando fora dela.No caso em questão, a estrela só pôde ser observada graças a um agrupamento de galáxias (WHL0137-08) posicionado entre ela e a Terra. A distorção causada por ele gerou esse efeito de lupa, ampliando grandemente a luminosidade do objeto que estava por trás: Earendel.
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MATERIAL MAIS FRIO DO UNIVERSO É CRIADO EM LABORATÓRIO
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, conseguiu criar o material mais frio do universo. Sua temperatura equivale a um bilionésimo de grau acima do zero absoluto, o que o torna mais gelado até mesmo que os materiais encontrados no espaço distante, como na Nebulosa do Bumerangue, a 3 mil anos-luz da Terra.O experimento usou férmions – nome dado a qualquer partícula que constitui matéria, incluindo prótons, nêutrons e elétrons -, mais especificamente, átomos do elemento itérbio, que foram resfriados a uma temperatura muito próxima do zero absoluto, o número hipotético no qual todo movimento atômico cessaria.
Frio no laboratório
A equipe utilizou lasers para resfriar a matéria ao restringir o movimento de 300 mil átomos contidos em uma rede óptica. O experimento simula um modelo de física quântica proposto pelo físico teórico John Hubbard em 1963, no qual átomos podem exibir propriedades quânticas anormais, incluindo comportamentos coletivos entre elétrons, como a supercondutividade (habilidade de conduzir eletricidade sem perder energia).
“A vantagem de atingir temperaturas tão frias é que a física realmente muda”, diz Hazzard. “Ela começa a adentrar mais a área da mecânica quântica, e aí você começa a ver novos fenômenos.”
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LUA SE AFASTA DA TERRA HÁ 2,5 BILHÕES DE ANOS, É QUEM DIZ SÃO AS ROCHAS
Cientistas descobriram que sedimentos podem ser reveladores sobre distância da Terra e da Lua. Quem olha para a Lua, não imagina que ela está se afastando da Terra. Mas é o que mostram os painéis reflexivos instalados pela Nasa por lá em 1969. De acordo com eles, o satélite está atualmente se distanciando 3,8 cm do nosso planeta a cada ano. Aplicando essa taxa de recessão para o passado, haveria tido uma colisão entre a Terra e a Lua há 1,5 bilhão de anos. Mas sabemos que ela foi formada há cerca de 4,5 bilhões de anos – o que significa que ela mudou a trajetória ao longo do tempo. Mas um grupo de cientistas descobriu um jeito de sabermos a distância que a Lua estava da Terra no passado.
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