Motivação pelo CONHECIMENTO Doutor em Comunicação PUC/RS Embaixador da Campus Party
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Assista a "Young Frankenstein : It Could Be Worse, It Could Be Raining" no YouTube
youtube
0 notes
Text
MOTIVAÇÃO PELO CONHECIMENTO
Prof.Dr. Dado Schneider Faz muito tempo que comecei a dar aulas, aos 24 anos. Eu me espelhei no meu pai, o querido e competente Prof.Dr.Juca Schneider, que conseguia tornar inesquecíveis as suas aulas de Odontologia, criando uma legião de fãs. E eu também me inspirei nos melhores exemplos que tive como aluno, vindos de professoras e professores que, não importando o assunto, conseguiam atrair a atenção da turma. Desde minha época de escola, entendi que não existe assunto chato - existem professoras ou professores chatos.
Atrair a Atenção, para mim, sempre foi o centro do ensino. Tanto que, após muitos anos lecionando, em um debate numa das inúmeras Faculdades nas quais lecionei, lá pelos Anos 90, eu tive a ousadia de dizer que, “para ensinar, é mais importante Forma do que Conteúdo”.
Quase fui linchado, mas é que eu notava que a Internet começava a mexer com todo mundo e que a Dispersão passaria a ser a marca da nova geração de alunos que se aproximava das Faculdades... E não deu outra... Começava uma era onde a linguagem e os recursos utilizados (Forma) passavam a se sobrepor à materia lecionada (Conteúdo). Ou seja, se não fosse interessante a Formacomo se apresentasse oConteúdo, ele não seria apreendido e aprendido.
Quando iniciei minha vida profissional, eu passei a frequentar todo e qualquer evento que tivesse conteúdo adicional ao da Faculdade, pois comecei a trabalhar no meu primeiro dia de aula. Havia de tudo, mas eu via gente com capacidade de quase hipnotizar plateias, apresentando um conteúdo apenas razoável, mas também assistia a monstros sagrados do conhecimento tornarem terrivelmente chatos os assuntos que expunham, pelo simples fato de utilizarem uma linguagem que os distanciava da plateia. E assim eram os radialistas, os comentaristas de TV, as pessoas com as quais eu convivia socialmente e profissionalmente; em todos os cantos havia gente que sabia contar histórias e gente que não tinha esse...Poder !
Bem, vou colocar a modéstia de lado só pra dizer uma coisa... Desde a escola, eu pressenti que tinha uma boa capacidade de atrair a atenção pela forma como eu apresentava trabalhos em aula. E isso eu levei para a minha vida profissional, onde, desde cedo, parecia que eu havia “nascido sabendo” apresentar ideias em público. Pois essa “confiança” ao me “apresentar” foi despertando em mim o gosto por lecionar. Se comecei na Faculdade aos 17 anos e me formei aos 21, já aos 24 anos eu era professor de uma ótima Faculdade. E, ao mesmo tempo, eu subia profissionalmente com este...Dom.
Lá pelos meus 30 anos, eu já havia assistido a inúmeros palestrantes e me sentia quase no ponto para começar esta carreira paralela, pois, à época, eu era executivo de uma das maiores e melhores agências de publicidade do Brasil. Pois esta carreira paralela - a de palestrante - não seria minha principal fonte de renda, mas, ao começar a exercê-la e, a partir das reações de minhas plateias, pude constatar que eu, provavelmente, haveria de ser bem sucedido na função, pois isso também começava a me dar um imenso...Prazer.
Pois a agitada vida profissional daquela época praticamente sugou toda a minha energia e, após quase um “burnout”, abandonei a publicidade, deixei o Brasil e fui lecionar na cidade do Porto, em Portugal. Apenas lecionar. E lá, naquela inspiradora cidade, em um ano quase-sabático, eu decidi me capacitar e me preparar para Viver de Palestras.
Um ano depois, de volta ao Brasil, entrei no Mestrado e já emendei um Doutorado – tudo isso exatamente nos anos em que mudei de posição no segmento em que trabalhava, de executivo de agência de publicidade para executivo e consultor de marketing. Tudo isso em torno da marca CLARO. Ou seja, eu não haveria de cair de paraquedas na atividade de palestrante, pois eu estava, isso sim, acumulando experiências concretas enquanto me aprofundava academicamente. E isso tudo foi fruto de muito...Planejamento.
Mas, durante este tempo todo, eu nunca parei de lecionar em Faculdade. Dar (boas) aulas exige constante estudo e permanente atualização. Isso é um processo cumulativo que, somado a uma sólida experiência profissional, apenas capacita a pessoa a poder subir num palco e ter o que dizer. Mas ainda não é o suficiente para ser considerada como uma pessoa que épalestrante.
Porque, para ser palestrante, a pessoa precisa provocar alguma reação positiva na plateia. Até mesmo dizendo coisas negativas. Porque eu acredito que toda plateia de uma palestra precisa sair melhor do que entrou. Ou seja, alguém só vai a uma palestra para melhorar – pode ser apenas o próprio humor, pode ser a sua confiança, também pode ser o seu amor próprio... Enfim, uma palestra precisa ter a capacidade de Motivar a plateia. Mas, infelizmente, no Brasil, principalmente, mas também em alguns outros países, passou-se a associar “Palestra”com...“Motivação”. E o pior... Em geral, palestra e palestrante, no Brasil de hoje, são associados com “motivacional” ou com “motivação”. Então, surgem palestrantes de todos os lados, tendo boa formação ou não, com conteúdo relevante ou não, usando fórmulas mirabolantes nas redes sociais ou não – o fato é que todo mundo parece querer virar palestrante da noite para o dia... E bem que já há público para tudo e para quase todos. E eu, com muita seriedade e muito estudo, procuro motivar com muito conteúdo. (E com a Forma mais adequada para cada plateia.)
Para finalizar, eu falei de dom, de poder, de prazer, de planejamento, de forma e conteúdo e, também, de motivação. Eu acredito que haja inúmeras formas de se conseguir motivar uma pessoa – até mesmo ofendendo ela ou mexendo com os seus brios... Mas, seguramente, a ferramenta mais poderosa para se conseguir motivar uma plateia e cada indivíduo dela é o Conhecimento. Por isso, a vida toda, em minhas aulas e, mais recentemente, na minha nova profissão de palestrante, minha ideia foi e ainda é passar um conteúdo que seja uma mescla de muita informação atual com pequenas doses decultura popular(principalmente de “cultura pop”) - e sempre acompanhadas de umaspitadas de erudição, para elevar o nível da palestra, da plateia e de suas futuras exigências.
Pois, quase sempre e com quase todos que assistem, sinto que é possível se motivar alguém através de conteúdo de qualidade , acompanhado de uma farta dose de humor e de descontração, pois é rindo que mais se aprende. Por isso o meu Posicionamento como palestrante é “Motivação pelo Conhecimento”.
0 notes
Text
Para quem já me viu palestrar "O Mundo Mudou... Bem na Minha Vez" , ESTA aí acima ⬆️ é a palestra-continuação !

0 notes