desabafadordavida

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Tanta coisa pra fazer, e eu aqui sentado, sem amor de olhos fechados Tanta coisa pra mudar, e eu aqui parado, sem querer olhar pros lados

ELES DOIS

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Perca de vida, perca de interesse

Você já parou para pensar, na, qualidade daquilo que você tem feito, seja para quem for? Minha linha de raciocínio pode parecer confusa, mas se você não entender, imagina eu então (rs).

Acordamos, tomamos café (ou não) e saímos para a luta. Chegamos aos nossos trabalhos, escolas ou compromissos e até executamos bem as primeiras vezes que esta repetição acontece. Aí, tudo cai na rotina, tudo vira mesmice, a paciência para os pequenos estresses se esgotam cada vez mais rapidamente. E aí vem o meu questionamento: O que acontece com a qualidade daquilo que temos nos propostos à fazer?

A rotina é um fato, e caímos nela mais rapido do que imaginamos. Mas ela faz parte da vida adulta, não podemos (muitas  das vezes) fazer o que queremos, ou como queremos e quando queremos,  uma amiga uma vez me disse que quem faz (ou pelo menos pensa que faz) o que quer, são as crianças. Mas nós abandonamos nossa infância, às vezes precocemente, às vezes obrigados pela vida, às vezes porque não queremos mais, sermos tratados como crianças. Mas não vou perder o foco do assunto principal (ou vou?).

A qualidade daquilo que fazemos começa a decair com o passar do tempo, começamos a empurrar com a barriga, perdemos a paixão, não encontramos mais a graça de estar ali, fazendo aquilo, porque, o fazemos por tanto tempo que, fica difícil manter a paixão; não lutamos para melhorar, não lutamos para deixar o que esta ficando tedioso, diferente.

E assim, arrastamos esse jeito de fazer as coisas de qualquer maneira, para outras áreas de nossas vidas, porque estamos cansados. Mantemos um relacionamento sem destino ou sem futuro, porque terminar pode ser trabalhoso demais, mas também, não lutamos para manter aceso o fogo do relacionamento. O mesmo fazemos com nossas crenças; como cristão a muitos anos, você deve imaginar quantos domingos estive na igreja - foram muitos! Mas, uma hora a rotina chega, a saída e a entrada de pessoas me desgasta, o egoísmo do ser humano, o “invencionismo” do gospel, os adereços que são colocados para tirar o tédio do cristianismo, tem sido atualmente como pesos para muitas pessoas, porque o julgo do tédio e o julgo da nossa falta de interesse é tratado como um esfriamento, como um desinteresse; o que de fato é.

O que eu entendo como problema dentro desta falta de interesse em várias áreas de nossas vidas, é que passamos a fazer muitas coisas na vida e abandonamos a vida destas coisas. Fazemos por fazer e não porque gostamos de fazer; não trabalhamos porque gostamos do que fazemos, acabamos fazendo, porque somos adultos (mesmo que não goste do seu trabalho, você gosta do que faz com o seu salário e mesmo assim, as vezes, perdemos o interesse); Não namoramos porque gostamos da pessoa mais, nos mantemos no relacionamento, porque dá preguiça mudar, ou, se tentar mudar e ter que ir atras de outra pessoa, vai ser muito trabalhoso; Não vamos mais aos cultos de nossas religiões, porque nos sentimos completos espiritualmente, agora temos ido porque temos o costume.

E nisso tudo que fazemos relaxadamente, a vida se esvai e tudo que está perdendo vida, obviamente morre. E assim, estamos morrendo por dentro, porque perdemos a vida naquilo gostávamos de fazer.

O que você faz para melhorar este desinteresse pelas coisas que gosta?

Acordei hoje, com este pensamento, acho que esta confuso, mas se você tiver algo para acrescentar, ou tiver alguma sugestão de como posso melhorar este pensamento, pode me mandar.

- MD

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Se sente um peixe fora dagua? Va para o oceano e não me encha o saco :)

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Pensar Diferente

Hoje refletia sobre pessoas que tem o costume de sempre estar certas. Não são irritantes? Mas as vezes sou uma dessas pessoas. Na verdade, às vezes você é uma dessas pessoas.

Tudo aconteceu as oito e meia da manhã, estávamos discutindo sobre o transporte público e no meio da conversa os ânimos de um dos participantes se exaltaram de zero a cem em menos de dez segundos.

Todos os participantes já conheciam este lado do “exaltado” mas mesmo assim nunca deixamos de nos surpreender e achamos que isso uma hora vai mudar. Mas isto me fez refletir. Fiquei muito irritado com este ocorrido.

Este tipo de comportamento é na verdade um “retardador de progresso”; tudo bem, existe certo e errado e nestes casos não há discussão contra eles. Mas as pessoas tem o direito de pensar diferente não tem? Parece que não.

E é assim que somos doutrinados em nossas escolas, aprendemos a nunca discordar de nossos professores que muita das vezes acabam não tendo preparação mínima para lecionar e se sofrem com questões vindas dos alunos é porque deixam brechas de dúvidas que eles precisam sanar. Somos doutrinados a isso em nossas religiões (sou cristão e hoje tenho visto questões sendo respondidas), enfim, são várias esferas doutrinárias que nos mantém presos ao “pensar igual”.

Para pessoas que valorizam e gostam de uma boa discussão intelectual isso é muito aprisionador. Ideias acabam vindo de discussões, vem de ouvir alguém que pensa diferente, vem de tolerar alguém que pensa diferente, vem de se colocar na posição de alguém que pensa diferente. Somente não conseguimos nos colocar na posição de alguém que acha que é o detentor da “verdade” (aquele que sempre tem razão), porque nós nos deixamos mudar. Mudar de opinião não significa não ter opinião, e ter opinião não significa que nunca deverá muda-la.

E você, o que acha disso? Pensa diferente de mim? Tudo bem, posta aí.

- MD