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desencaixados-blog · 5 years ago
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Escritora levanta reflexões sobre divergências ideológicas em seu primeiro livro de distopia | Desencaixados
Com as fortes e atuais discussões entre polos ideológicos diferentes, a autora Jadna Alana lançará livro de ficção sobre a importância da igualdade e liberdade de expressão
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Após se aventurar em quatro histórias de fantasia, a escritora Jadna Alana anuncia o lançamento de “Para onde vão as sombras”, o seu primeiro livro de distopia fantástica. Inspirada em grandes debates da atualidade, a autora se propõe a apresentar um enredo que levanta críticas e reflexões sobre as divergências ideológicas e liberdade de expressão. Na história, acompanhamos Ananda, a protagonista, sendo levada para a Cidade Invertida, uma cidade paralela e invisível aos olhos humanos. O grande problema do ambiente em que é narrado a história é que existe um líder alienado que força todos a seguirem os fundamentos bíblicos, mas outra facção, que ocupa o outro lado da cidade, busca resgatar a igualdade e a liberdade de expressão. É com muita ação e divergências que Jadna Alana levanta críticas sobre governos autoritários e antidemocráticos. Além de todas as reflexões e críticas dentro do enredo, “Para onde vão as sombras” também traz referências da literatura por meio da protagonista Ananda, já que a moça trabalhava em uma livraria antes de ser transportada para a outra realidade. Formada em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba, Jadna Alana compartilha o seu amor pela literatura desde cedo. Inclusive, o seu primeiro livro publicado foi aos 18 anos de idade pelo Grupo Editorial Coerência. Atualmente a escritora tem uma bagagem literária muito interessante, com quatro romances publicados e participações em antologias. “Este é um livro em que me doei mais do que qualquer outro, pois eu não tinha escrito uma distopia antes, já que escrevo fantasia desde que entrei no mercado do livro. Me aventurar por um novo gênero foi assustador e incrível ao mesmo tempo.”, disse a escritora em entrevista. “Para onde vão as sombras” está previsto para ser lançado em outubro deste ano pelo Grupo Editorial Coerência, mesma editora responsável pela publicação de todos os outros livros da autora.
Sobre o livro
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Moradora de Campina Grande, Ananda se contenta com sua rotina pouco agitada. Rodeada por seus amados livros, não imaginava que aquele dia não seria como outro qualquer, mas, da livraria em que trabalha, vê uma quietude incomum dominar tudo ao seu redor. Sem saber como, as lembranças das últimas horas escapam de sua mente, e Ananda acorda em um lugar parecido, porém completamente diferente da cidade em que cresceu. Lá, encontra seu melhor amigo, Benjamim, e conclui que terá de entender como as coisas funcionam nessa nova realidade se quiser sobreviver. Rapidamente, os jovens descobrem que uma guerra entre duas facções se desenrola a todo vapor, espalhando suas consequências entre os habitantes do estranho lugar. Com a ajuda de Axel, líder de uma das facções, entendem que, entre pessoas que buscam sentimentos incessantemente e a qualquer custo, ter coragem não será o suficiente para mantê-los a salvo.
Sobre a autora
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Jadna Alana nasceu em Campina Grande, Paraíba, mas cresceu em uma cidade do interior chamada Nova Palmeira. Formada em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba, atua como coordenadora editorial na Plus Editora. É escritora desde os dezoito anos, e já conta com grande bagagem literária: publicou quatro romances, além de ter participado de outros projetos literários. Depois do sucesso da duologia Os sete reinos de Olivarum, também publicada pela editora Coerência, e do romance Riacho do jerimum, um livro que aborda a literatura fantástica no nordeste brasileiro, presenteia seu público com seu quinto livro: Para onde vão as sombras.
Redes sociais
Instagram: @escritora.jady Canal: Uma escritora diferente
Por Victor Tadeu
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Livro de comédia romântica levanta discussões sobre a crise dos 30 anos | Desencaixados
Com empoderamento feminino, romance e muito café, o novo livro de Aline Cabral levanta reflexões sobre os dilemas da famosa crise dos 30
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Desde novos buscamos entender os caminhos profissionais que desejamos trilhar, e apesar de curvas poderem existir nessa caminhada, é quase inevitável não alcançar os trinta anos de idade levantando questionamentos sobre a vida — principalmente na carreira profissional —, e é nesse momento que a famigerada crise dos 30 pode bater à porta. Em “Eu me demito”, o novo livro da escritora Aline Cabral, uma fã de Grey’s Anatomy e com várias frustração na vida abre discussões sobre esse momento avaliativo. Atuando também como professora do Ensino Fundamental e artesã, a autora acredita que o nosso ciclo social carrega boa parte para o desenvolvimento desta crise: “Às vezes o julgamento sequer vem de você, e sim da família e amigos.”, comentou durante uma entrevista. A ideia do livro surgiu há quase duas décadas, quando a escritora tinha 17 anos e escreveu as aventuras da protagonista Dolores em um caderno, porém somente agora o enredo foi reescrito para ser lançado. E, apesar de ser a primeira história escrita por Aline Cabral, ela não foi a primeira publicada.
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Muito conhecida por Acima do Salto Agulha e Boa Sorte, Barbie, ambos publicados pelo Grupo Editorial Coerência, a autora afirma que apesar da protagonista de “Eu me demito” ter aparições nas histórias anteriores, não se trata de um spin-off. E como nos outros livros, esse também é um chick-lit que levanta pautas do empoderamento feminino e outros assuntos voltados para o nosso atual contexto social. Previsto para ser lançado ainda este ano pelo Grupo Editorial Coerência, “Eu sinto muito” conta a história de Dolores, uma mulher de 34 anos entrando em uma crise ao questionar seus dias sufocantes, principalmente no âmbito profissional, no qual trabalha redigindo relatórios e organizando arquivos. No meio de tanto caos, ela conhece Jota, o proprietário de uma cafeteria que pode mudar sua vida. Abrindo capítulos com uma reflexão sobre o destino da protagonista, uma referência de Grey's Anatomy, o livro se propõe a conversar sobre carreira profissional, empoderamento feminino, crise dos 30 anos e entre vários outros.
Sobre a autora
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Aprendeu a ler em casa, com seus pais, e desde então nunca mais parou. A paixão pelos livros só podia dar nisso: na adolescência começou a escrever músicas, mas logo desistiu já que não aprendeu a tocar nenhum instrumento. Escreveu seu primeiro romance aos dezessete anos, mas só depois dos trinta anos assumiu que escrevia e decidiu levar adiante o sonho de publicar um livro. Além de escritora, é professora do ensino fundamental e artesã. Nasceu no ano de 1984 em Criciúma Santa Catarina. Adora viajar com seu marido e seu filho, mas sempre volta pra sua casinha de pedra no meio do mato.
Redes sociais:
Instagram: @aaline.cabral Instagram literário: @nolivrodizia Twitter: @oialinecabral
Por Victor Tadeu
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desencaixados-blog · 5 years ago
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5 livros de fantasia estrangeiros | Desencaixados
O gênero literário de fantasia nos proporciona a possibilidade de viver novos mundos onde magia, criaturas míticas e mundos desconhecidos surgem diante de nossos olhos mesclando realidade e fantasia.
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Ao longo dos anos, livros de fantasia ganharam muitos fãs e admiradores. Perceber surgir um novo mundo à medida que lemos essas histórias nos fascina e cativa.
Diferente dos outros gêneros, dentro da fantasia, magia, criaturas mitológicas e mundos inventados fazem parte destes universos. Pode ser um mundo completamente novo, com sua própria história, língua etc. como em O Senhor dos Anéis.
Ou podemos nos deparar com o mundo que já conhecemos e mesclar com algo de mágico e fantasioso. Como em Harry Potter.  
São muitos os livros de fantasia que nos vem a cabeça quando pensamos no assunto, o já citado, O senhor dos anéis de Tolkien, Harry Potter de J.K. Rowling, Game of Thrones de George R. R. Martin, As crônicas de Nárnia de C. S. Lewis e tantos outros.
5 livros de fantasia estrangeiros
Nesta lista de livros de fantasia estrangeiros, quero trazer mais alguns autores que, sem dúvida, valem a pena serem lidos.
Acompanhe com a gente esta lista de indicações.
O castelo animado
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Neste delicioso livro de fantasia, acompanhamos Sophie, uma Jovem aparentemente comum que trabalha na chapelaria da família. 
Um dia, sem entender bem o porquê, ela é surpreendida pela Bruxa das terras desoladas, que lança uma maldição sobre Sophie tornando-a uma velha de 90 anos. 
Desesperada, Sophie decide fugir antes que sua família a veja dessa forma. Sozinha e sem rumo, Sophie acaba nas portas de um castelo andante. O castelo pertence ao Mago Howl, que é conhecido por devorar os corações de jovens donzelas do vilarejo. 
No entanto, Sophie é uma senhora de 90 anos agora, o que ela teria a perder?
Escrito pela inglesa, Diana Wynne Jones, O castelo animado recebeu vários prêmios e ganhou uma adaptação cinematográfica de mesmo nome em 2004 pelo estúdio Ghibli.
Para os que gostarem da leitura, indico continuar a ler os livros desta autora, em especial, O Castelo no ar e A Casa dos muitos caminhos. 
Estes dois títulos embora não sejam exatamente continuações, tem ligações diretas com O Castelo animado de uma forma muito interessante.  
Lugar Nenhum
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Primeiro livro do escritor inglês, Neil Gaiman. Lugar nenhum veio para apresentar ao mundo um escritor de peso da literatura de fantasia urbana.
Neste livro acompanhamos a vida de Richard Mayhew, um rapaz tranquilo e comum que depois de ajudar uma misteriosa moça machucada na calçada, passa de uma hora para a outra a ser invisível para todas as pessoas de Londres. 
Ele perde sua casa, sua noiva e seu trabalho. Tentando resolver essa situação desesperadora, Richard acaba em um mundo novo que ele nunca imaginou que existisse. 
A Londres de Baixo. Uma cidade construída em meio aos esgotos e tuneis subterrâneos da cidade de Londres. Com personagens marcantes, excêntricos e fascinantes, a Londres de baixo vai te cativar e prender até o final da leitura.
Hoje, Neil Gaiman tem uma extensa lista de livros, roteiros para série e quadrinhos como Sandman e Deuses americanos. 
Suas histórias são fascinantes e uma ótima opção para os fãs de fantasia.
O Feiticeiro de Terramar
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O livro da americana, Ursula K Le Guin é Nossa terceira indicação nesta lista de livros de fantasia estrangeiros. 
O Feiticeiro de Terramar foi publicado originalmente em 1968, e se tornou um clássico da literatura de fantasia.  
Ged é um jovem órfão de mãe, que quando pequeno percebe que tem grandes habilidades mágicas, o que o levou para uma escola de magos. 
Na escola, ele se mostra muito habilidoso e poderoso, mas também, arrogante, orgulhoso e impaciente. E em um momento de arrogância e inconsequência, sem querer, ele liberta um grande mal. 
Esse terrível monstro o leva a cruzar oceanos e passar por diversos perigos e aventuras atrás de uma forma de concertar seu erro.
Le Guin é umas das escritoras mais premiadas da literatura norte-americana. Seus livros serão eternos clássicos da literatura de fantasia e ficção.
O gigante enterrado
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Livro do escritor japonês Kazuo Ishiguro, Ganhador do Nobel de literatura de 2017 é nossa próxima indicação de livros de fantasia estrangeiros. Tratando de temas delicados e tão inerentes a nós, este livro trata de amor, lealdade, medos, guerras e fantasmas do passado.
Em uma terra manchada por guerras recentes. Todos de repente se veem amaldiçoados por uma nevoa permanente e misteriosa que causa em todas as pessoas esquecimento. Neste cenário, somos apresentados a um casal de velhinhos, que querem partir em uma viagem longa e incerta para encontrarem com seu filho. Em meio a sua jornada, passarão por muitas dificuldades, conhecerão personagens fascinastes e terão de lidar com muitos perigos colocando ao final o amor dos dois a prova. Um amor pode criar raízes profundas em meio a falta de lembranças? E quando se deparam com a verdade, poderão lidar com seus passados?  
Com temas sérios e profundos, Kazuo consegue desenvolvê-los com maestria e inseri-los em um mundo de fantasia repleto de magia, maldições, dragões e cavaleiros.
A noiva fantasma
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“Certa noite, meu pai me perguntou se eu gostaria de me tornar uma noiva fantasma...”
Em 1893, Li Lan, uma menina de boa educação se vê sem perspectivas de um futuro promissor depois da falência de seu pai. Todo prestígio e importância que poderiam ter, se dissipava. 
Um dia, entretanto, Li Lan recebe uma proposta de casamento de uma família muito rica e poderosa para se casar com seu herdeiro. Mas tem um detalhe, o rapaz está morto.
Neste livro absolutamente fantástico adentramos uma cultura completamente diferente. Com ótimas descrições por parte da autora que nos leva a conhecer melhor a arquitetura, culinária e os costumes locais. 
O leitor tem a oportunidade de conhecer um cenário único na Malásia Colonial. Com uma história incrível e empolgante, os leitores são arrebatados neste novo universo pós vida cheio de leis celestiais, rituais e crenças.
Livro de estreia da autora best-seller do NY Times. Yangsze Choo é Malaia de quarta geração de ascendência chinesa. 
Em seu romance trouxe para seus leitores a fascinante oportunidade de embarcar em uma história que mescla realidade e fantasia construindo uma história de tirar o folego.
Chegamos ao final de nossa lista de livros de fantasia estrangeiros. Conte para a gente, qual livro você mais gostou. Compartilhe com seus amigos.
Por  Dani B. Silva
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desencaixados-blog · 5 years ago
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5 desenhos animados bizarros | Desencaixados
As animações já tinham o poder de criar novos mundos bem antes dos efeitos visuais evoluírem para o que são hoje. 
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Com toda essa liberdade, os artistas soltaram a imaginação e muitos desenhos animados acabaram um pouco bizarros, mas sempre interessantes.
Apesar da crença comum de que desenhos animados são para crianças, muitos possuem um roteiro complexo e até mesmo piadas inapropriadas para menores de idade. Entre filmes e séries de diversas épocas, confira a seguir 5 desenhos animados bizarros para assistir:
Planeta Fantástico (1972)
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 O longa de animação francês mostra um planeta onde os seres humanos são considerados verdadeiras pragas por parte da população - os Draags - e animais de estimação por outra parte.  
Vencedor do prêmio especial do júri no Festival de Cannes, o filme foi inspirado na invasão da Tchecoslováquia pelos russos em 1968 e possui um visual surrealista único.
Festa da Salsicha (2016) 
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Essa animação levou a HBO a ser multada pelo Procon-SP em R$ 2 milhões ao ser exibida durante o dia e sem aviso sobre o teor sexual do filme. 
Então, é melhor deixar claro: é uma animação para adultos. A história se passa dentro de um supermercado onde as comidas acreditam que os clientes são deuses. 
Um dia Frank, a salsicha, descobre que o futuro de todos no supermercado é que sejam devorados causando uma revolta entre os alimentos. 
O filme é repleto de referências ao cenário político da época e frases que talvez não fossem bem vistas pelo público de 2020.
Mad (2010 - 2013) 
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A versão em desenho animado da revista Mad é bizarra. 
A série - que conta com os personagens já consagrados pela revista Mad como Alfred E. Neuman e Spy vs. Spy.
Teve 4 temporadas e passou no Cartoon Network. Cada episódio é composto de diversos quadros repletos de humor e sátira como o MAD News com um jornal inventado e Pergunte a Celebridade em que celebridades respondem perguntas de fãs de forma absurda.
Ren & Stimpy (1991 - 1995) 
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A série dos anos 90 acompanha as histórias do chihuahua Ren e do seu melhor amigo, o gato Stimpy. 
Durante a exibição, esse desenho animado bizarro gerou diversas polêmicas por conta das piadas com teor sexual e violência. Ren & Stimpy satiriza aspectos da cultura estadunidense e por isso não foi bem recebido por todo público, além de ser recheado de cenas realmente escatológicas.
As trapalhadas de Flapjack (2008 - 2011) 
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Flapjack e seu mentor, o Capitão Falange, protagonizam a série que foi ao ar em 2008 no Cartoon Network.
 Assim como a maioria dos desenhos animados bizarros da lista, As trapalhadas de Flapjack trata de temas pesados e que são percebidos de maneira diferente, dependendo da idade do telespectador. 
A série criada por Thurop Van Orman foi cancelada em 2010 e muitos fãs acreditam que a obra foi subestimada pelo público.
O que une todos essas obras de animação é seu teor crítico da sociedade, normalmente expressado através do humor. Todos eles podem ser apreciados por adultos e alguns, como As trapalhadas de Flapjack, pelo público infantil também.
Quais desses desenhos animados bizarros você já conhecia? Que tal compartilhar o conteúdo nas suas redes sociais e ver quais desenhos da lista seus amigos conhecem?
Por Beatriz Biasoto
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Resenha, Indo Longe Demais | Desencaixados
UMA FAMíLIA PERFEITA, UMA VIDA FELIZ. POR QUE EMILY RESOLVEU FUGIR?
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Título: Indo Longe Demais
Autor(a): Tina Seskis
Gênero: Suspense
Páginas: 306
Editora: Record
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Sinopse: “UMA FAMíLIA PERFEITA, UMA VIDA FELIZ. POR QUE EMILY RESOLVEU FUGIR? Emily Coleman tem uma vida aparentemente feliz, um filho adorável e um marido perfeito, mas, numa certa manhã, decide deixar tudo para trás... Para onde ir agora? O que fazer? Emily está perdida, sozinha no mundo e, por mais que ela tente, não consegue fugir de um passado perturbador.”
Disposto a entregar uma grande mensagem sobre a vida e traumas do passado, Indo Longe Demais se compromete a mostrar para o leitor o que há de pior nas consequências de uma irresponsabilidade emocional. A escritora Tina Seskis não só cria uma linha narrativa repleta de mistérios, como também provoca o seu público para imaginar até onde alguém pode ir depois de um descontrole psicológico e uma dor quase incurável.
A trama começa com Emily Coleman fugindo da sua casa, abandonado seu marido e todos que ela ama, em seguida, muda seu nome e segue um caminho aleatório na sua jornada, sem se preocupar com o que fazer vai fazer depois. Logo após a premissa, e depois da leitura das primeiras páginas, já é notório que a decisão da personagem está associada a um desequilíbrio emocional e uma forma de lidar com seus problemas, no caso, literalmente uma fuga. Em seguida, a história é trabalhada entre passado e presente, e assim conhecemos a infância de Emily que, não convenientemente, é onde se encontra as informações mais necessárias.
Mas antes de tudo, será dito alguns spoilers presente no início do livro, visto que não são informações apresentadas na sinopse, mas aqui será preciso citá-las. Emily possui uma irmã gêmea chamada Caroline Coleman, na qual se torna a peça principal de toda história. A necessidade de falar sobre Caroline se faz necessária pois os temas que o livro pretende trabalhar convergem para a personagem, que se torna o reflexo de tudo presente na obra.
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“Era mais fácil decidir se deveria comer um quarto ou metade de uma laranja no café da manhã do que escolher quem deveria morrer primeiro, a mãe ou a irmã.” (Página 60)
A relação de Emily e Caroline é fruto dos problemas não tão raros assim entre irmãos, como o exagero competitivo pela atenção dos pais, a inveja e o desejo de se tornar mais especial que o outro. Emily não demonstra tanto esses problemas, mas Caroline transborda todos eles, e isso constrói uma personalidade totalmente oposto da sua irmã. Porém, o mais interessante disso tudo, é perceber como a infância das duas irmãs reflete na fase adulta de ambas, como se fossem feridas que nunca cicatrizaram e parecem sempre causar dor.  
Tudo que foi dito anteriormente possui, de alguma forma, relação com as atitudes de Emily no presente, mas falar sobre isso já seria spoiler. O que se pode falar, é que nada é tão sutil quanto aparenta ser. Já no presente, a autora Tina Seskis constrói algumas analogias interessantes, como o fato da personagem principal tentar se tornar o oposto do que sempre foi na sua vida toda até então, como se tentasse assumir o papel da própria irmã. Com isso, acaba se tornando uma jornada de autodescoberta, um olhar sobre o mundo diferente do que sempre teve.
Os outros personagens na trama possuem grande importância para a história, mesmo ainda não sendo citados aqui. O marido de Emily, nomeado de Ben, é essencial para criar uma ponte de sentimentos com a protagonista, na qual o casal origina um romance com muita química. Mas os pais da personagem principal são os que tem mais peso narrativo, principalmente a mãe, que em certos momentos podem ser interpretados como vilões ou como vítimas.
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“Caroline se aproximou e passou os braços ao redor dele e o abraçou em silêncio enquanto ele chorava, fora de si por causa da cerveja, da dor e da solidão.” (Página 227)
A habilidade de Seskis em manipular o leitor surpreende, numa leitura que pensamos está sempre ciente de tudo o que está acontecendo, no entanto, não é bem assim. O leitor é induzido a criar diversas teorias de maneira quase inconsciente, mas a autora não se preocupa com o desejo e a carência de revelações por parte de quem está lendo, e constrói tudo com palavras bem escolhidas e o momento certo para cada tipo de situação. Depois de tudo isso, o público finalmente pode apreciar um plot twist impressionante.
Indo Longe Demais trabalha com uma descarga emocional muito forte, que causa impacto no leitor e faz refletir sobre como alguém pode influenciar a vida de outra pessoa a partir do seu comportamento com ela, uma espécie de efeito borboleta focado nos sentimentos. É justamente essa discussão que dá origem a um livro psicologicamente rico, capaz de realmente fazer entender quando alguém chega no seu limite e começa ir longe demais.
Por  Paulo Olin Francês
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Os 6 melhores livros estrangeiros de ficção científica | Desencaixados
Confira a lista definitiva dos melhores livros de ficção científica de todos os tempos.
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A ficção científica é um gênero que, tanto na literatura quanto no cinema, é muito polêmico, ou você ama ou odeia... Este tipo de literatura reúne histórias envolventes e que despertam a curiosidade dos leitores de todas as idades e que muitas vezes atravessam gerações e tornam-se assim clássicos imortalizados num ideário coletivo.
E foi pensando nisso que nós elaboramos uma lista com os melhores livros estrangeiros de ficção científica de todos os tempos, se você é como eu e ama este tipo de livro, aqui está uma seleção elaborada com muito carinho.
6. Eu robô – Isaac Asimov
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Eu robô é a reunião dos 9 primeiros contos escritos por Asimov entre 1940 e 1950 e fala sobre a criação e evolução dos robôs. 
Nesse livro o autor explora o universo e a evolução dessas máquinas no decorrer dos anos desde os primeiros protótipos, incapazes de falar até os superinteligentes, e postula o que seriam as 3 leis da robótica que são usadas até hoje por outros escritores. 
Sem dúvidas é um dos principais livros do mundo da ficção científica e um dos mais visionários também.
5. Fahrenheit 451 – Ray Bradbury
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Já pensou se você vivesse numa sociedade em que ler é um delito? Isso mesmo, Bradbury escreveu uma novela onde ler era ilegal pois incitava as pessoas a questionar o poder e a pensarem por si mesmas.
O livro foi escrito em 1953, um pouco depois do final da Segunda Guerra Mundial e fala sobre um futuro incerto onde tudo é controlado e as pessoas só tem acesso à informação através de TVs instaladas em suas casas ou em lugares públicos.
 Será que esse é um possível cenário para o nosso futuro?
4. 2001: Uma odisséia no espaço – Arthur Clarke
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Esse livro que virou um dos filmes mais famosos de todos os tempos dispensa maiores explicações ou resumo já que a sua história está bem presente no imaginário coletivo graças ao talento do diretor cinematográfico Stanley Kubrick.
 Porém para não dizer que não comentamos nada, esse é um livro que trata da origem da espécie humana e do que poderia ter sido a história da humanidade.
 É uma leitura que exige atenção, mas sem dúvidas é um dos clássicos da ficção científica tanto na área da literatura quanto do cinema.
3. Admirável Mundo Novo – Adous Huxley
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Um livro capaz de deixar qualquer um com medo do futuro, essa é uma história de ficção científica que não parece algo tão distante e toca nas feridas da nossa sociedade capitalista atual. 
Huxley expõe um futuro de muitas possibilidades e no qual não poderiamos negar que estamos a caminho. 
Uma história para pensar, repensar e digerir com olhar crítico e dentro da perspectiva atual, apesar de ter sido escrito em 1932.
2. 1984 – George Orwell
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Junto com a Revolução dos bichos, 1984 é um dos meus livros favoritos deste autor. 
Publicado pela primeira vez em 1949, este livro nos mostra uma sociedade do futuro, em que os indivíduos deixam de ser indivíduos e respondem a um sistema que tudo controla e tudo vigila, não há privacidade, não há diferenças culturais ou de idioma, aqui os personagens nos mostram uma uniformização de tudo e do cotidiano e o mais assustador: 
Sem questionamento por parte da população... Uma novela que nos remete aos dias de hoje e nos faz refletir sobre o futuro numa sociedade capitalista, globalizada e inserida num contexto tecnológico.
1. O processo – Franz Kafka
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Já imaginou você ser acusado por algo que não fez? 
O processo nos traz a história de um condenado que não sabemos o porque da sua sentença e aparentemente nem ele mesmo. 
Uma história misteriosa, instigante e que nos faz tomar dores do personagem e nos compadecer sem mesmo saber o seu lado ou o que realmente está passando com o mesmo.
E você, gosta de livros de ficção científica? Qual livro você acrescentaria nessa lista dos melhores clássicos desse gênero literário? Conta para a gente!
Por Fabiola Pretel
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desencaixados-blog · 5 years ago
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A vida no campo e o amor pela pintura compõem novo livro de Natalia Moreno | Desencaixados
O romance “Horizonte Azul – a arte do amor”, novo livro de Natalia Moreno, narra uma história cheia de lições sobre perdão, carreira e empoderamento feminino
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Sair da zona de conforto é um dos grandes exercícios de autoconhecimento, e isso é muito presente em “Horizonte Azul – a arte do amor”, livro escrito por Natalia Moreno recentemente lançado pelo Grupo Editorial Coerência. Retirando a protagonista da cidade grande e levando para a vida no campo, a história tem muito o que nos ensinar sobre a vida e a arte da pintura.
Inspirada nas lembranças de sua infância e na necessidade de mostrar que precisamos correr atrás dos nossos sonhos mesmo ninguém acreditando nele, a escritora traz um romance como pano de fundo e levanta questões interessante dentro da narrativa, incluindo a importância do amor-próprio e pelo outro: “Dificuldades sempre existirão e elas não podem ser barreiras. Antonella é uma personagem que cresce no decorrer da história e passa a ser mais dona de si.”, disse em entrevista. Devido as prevenções adotadas para não propagar o novo coronavírus, Natalia Moreno optou por realizar o lançamento de “Horizonte Azul – a arte do amor” em formato virtual. Ela gravou um vídeo que foi publicado nas mídias sociais anunciando as vendas dos exemplares. A escritora afirma que após a pandemia pretende realizar um evento presencial envolvendo o livro. “Horizonte Azul – a arte do amor” narra a história de Antonella Collins, uma jovem mimada e beneficiada pela cidade grande mudando de vida após uma visita na fazenda do seu avô doente. Transitando entre drama e romance, a narrativa se propõe a apresentar uma história recheada de superação, perdão e autoconhecimento. Os livros já estão sendo vendidos no site do Grupo Editorial Coerência.
Sobre o livro
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Após uma infância cercada de luxo, Antonella Collins se torna uma jovem que sabe aproveitar a vida com todo o conforto que a cidade grande e o dinheiro podem proporcionar. Herdeira de uma rede hoteleira e sem grandes preocupações com o futuro, abre mão do sonho de se tornar artista e concorda com um casamento arranjado que beneficiará os negócios da família. No entanto, alguns planos são traçados sem seu conhecimento e o que era para ser uma visita ao avô doente passa a ser o seu maior pesadelo: a jovem percebe que terá de abandonar sua rotina para viver em um lugar cheio de bichos e pessoas simples. Diante de um cenário diferente, a vontade de pintar e o despertar de um novo amor a colocam diante do dilema: qual é o limite entre o dinheiro e o amor, a fama e a inspiração?
Sobre a autor
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Natalia Moreno, nasceu em Porto Feliz, interior de São Paulo. Formada em Letras e Pós-graduada em Literatura Inglesa e Cultura e Literatura (foco em lit. indígena e africana) é professora de língua portuguesa e literatura, palestrante em escolas sobre a importância da leitura na formação profissional e individual. Autora dos livros Quando eu me Amar, Do Caos à Esperança, Marcas da Vida, Depois da Tempestade, Destino Traçado e Horizonte Azul – a arte do amor.
Rede social
Instagram: @moreno_nath
Por Victor Tadeu
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Crítica, Parasita - Netflix | Desencaixados
Porque você deve assistir ao filme Parasita ainda hoje
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O filme Parasita de 2019, do diretor Bong Joon-ho é sem sombra de dúvidas um dos melhores filmes da última década. Ele foi o grande azarão do Oscar 2020, sendo premiado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Estrangeiro. Vale ressaltar que foi a primeira vez na história do Oscar que um filme que não é falado em inglês levou a estatueta de Melhor Filme.
Parasita é uma obra sul-coreana em que há mistura de gêneros: o filme tem comédia, drama e seu enredo caminha para um thriller.
As famílias Kim e Park
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A obra retrata a vida de duas famílias: a família Kim (que são pobres e desempregados) e os Park (uma família de classe média alta); a história dessas pessoas se entrelaçam a partir do momento em que o filho da família Kim começa a trabalhar para os Park; o rapaz torna-se tutor (e paquera) da filha dos magnatas.
A partir daí, a família Kim percebe então, a possibilidade de todos os integrantes da casa irem trabalhar para os Park. Porém, para conseguir essa proeza são feitas várias sabotagens com outros funcionários e planos são traçados afim de obter um “lugar ao sol”.
Trapaças e golpes
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Os Kim iniciam sua jornada sendo até compreendidos pelo público, afinal, que mal há em correr atrás de um emprego? Entretanto, logo percebe-se que eles agem de forma desleal e manipuladora.
De repente, os Kim estão todos trabalhando para os milionários, mas os Park não fazem ideia de que todos os seus funcionários são da mesma família!
Para se ter uma ideia do nível de charlatanismo, os Kim chegam ao ponto de simular a existência de uma agência de trabalho, local em que os Park são induzidos a buscarem referências de futuros possíveis funcionários.
Diferença entre mundos
Um dos pontos altos em Parasita é a diferença entre os mundos das famílias ali retratadas. Uma vive miseravelmente, fazendo “bicos”, morando em um porão subterrâneo e com condições mínimas de infraestrutura e higiene. Os filhos do casal Kim trabalham e se veem sem condições de manter os estudos.
Na outra ponta, existe os Park: uma família abastada, que possui tudo “do bom e do melhor”, muito dinheiro e uma vida sem nenhum tipo de privação. Pelo contrário, eles vivem uma vida de luxo com uma excelente moradia, carros de luxo e tudo o que o dinheiro pode comprar.
Ki-jeong e a arte da manipulação
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Gostaria de destacar a personagem Ki-jeong, a filha dos Kim, e em como a moça consegue manipular a todos. A jovem já havia trabalhado como atriz e é extremamente inteligente e astuta; ao assistir Parasita, é perceptível como ela é de certa forma o cérebro da família Kim.
Dessa forma, a moça vê no emprego do irmão a oportunidade de a família ganhar mais dinheiro e (quem sabe) sair daquela situação de penúria.
A chuva é para todos, mas não é bem assim
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Tentarei não escrever muito sobre isso, para não estragar a sua experiência de assistir ao filme. Em um determinado momento, ocorre uma chuva torrencial na cidade onde os personagens vivem; para os Park a chuva significa algo muito positivo, afinal, umedece o ambiente e propicia uma noite mais fresca e revigorante.
Todavia, nesta chuva, a casa dos Kim (o porão subterrâneo onde moram) é alagado. Meus amigos, ver toda aquela situação pelo que eles passam é muito ruim, porém, assistir a disparidade entre os mundos e em como uma simples chuva reflete suas fragilidades e suas desigualdades, é surreal.
A realidade como ela é
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O diretor Bong Joon-ho foi, a meu ver, preciso como um bisturi em Parasita. Ele foi capaz de retratar a sociedade dos pobres na Coreia do Sul (lá muitas famílias vivem como os Kim, em espécies de porões subterrâneos).
Bong Joon-ho já disse para a imprensa que acredita que um dos motivos do sucesso do filme é justamente este: a obra retrata a realidade de pessoas pobres e expõe a discrepância da vida dos miseráveis e dos abastados. Ele ainda salientou que essa desigualdade existe no mundo inteiro, por isso todo o planeta amou a obra.
Tracei um panorama deste filme, mas pretendo não adentrar no quesito thriller abordado na trama, para não dar spoilers. Uma dica preciosa é: assistam este filme. É sem sombra de dúvidas um dos melhores filmes produzidos nos últimos anos. É uma obra completa, muito bem produzida e com excelentes atuações.
Caso já tenha assistido, deixe aqui nos comentários o que você achou de Parasita e compartilhe essa resenha nas suas redes sociais! Abraço!
Por  Beatriz Ferreira
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desencaixados-blog · 5 years ago
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As 5 maiores transformações físicas do cinema | Desencaixados
Confira agora as 5 maiores transformações físicas do cinema e veja como os atores conseguiram ficar irreconhecíveis
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Para ser uma boa atriz ou um bom ator, é preciso mais do que talento. O talento é necessário, entretanto, é fundamental empenho, dedicação e às vezes grandes mudanças; aliás, é sobre isso que vamos falar hoje, sobre as 5 maiores transformações físicas do cinema.
As pessoas listadas abaixo deram suor, dedicação, horas a fio de trabalho, peso e aceitaram mudar de biótipo físico, tudo em nome de um papel e é claro que o público e a crítica cinematográfica os exaltam por isso.
Veja agora as 5 maiores transformações físicas do cinema
Será que o seu ídolo está na nossa lista das 5 maiores transformações físicas do cinema? Se não estiver, aproveite para ver até onde outros profissionais foram capazes de ir em nome da sétima arte, vejam só:
Christian Bale
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Christian Bale foi durante algum tempo visto apenas como mais um galã de Hollywood. Não há nenhum mal nisso, porém, ele provou ser muito mais que um homem bonito e um bom ator. Bale é sem dúvidas, um gênio em interpretação e um adepto das maiores transformações físicas do cinema.
Em 2004, na sua interpretação no filme “O Operário” o ator ficou irreconhecível ao perder 28 quilos (!) e atuou com maestria na obra cinematográfica. E claro, não podemos falar em Bale sem falar de Batman, não é mesmo?
O ator interpretou o herói morcego em 2 longas, a saber: em 2008 no filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas” e em 2012, “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”. Bale já passou por outras mudanças e seu “auge” de transformação é, para muitos, o filme “Vice”, de 2018, em que o ator aparece muito envelhecido e com 105 quilos (!).
Joaquin Phoenix
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É claro que precisamos exaltar mais uma vez Joaquin Phoenix neste site! Para interpretar o comediante fracassado Arthur Fleck, que posteriormente será o vilão Coringa, Joaquin Phoenix emagreceu cerca de 20 quilos e é visível toda a sua entrega ao personagem.
É claro que a interpretação rendeu ao ator dezenas de prêmios em diversos festivais e a estatueta de melhor ator do Oscar foi mais do que merecida.
Além disso, durante a entrega do prêmio Phoenix fez um discurso emocionante sobre direitos civis, igualdade racial e sexual e claro, sobre veganismo, uma das maiores bandeiras do ator e ativista.
Charlize Theron
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Considero uma das maiores transformações físicas do cinema a mudança de Charlize Theron para interpretar a serial killer Aileen, em 'Monster', filme de 2003. Ainda bem que seu trabalho foi reconhecido e premiado com o Oscar de melhor atriz. Charlize engordou, usou dentes postiços, pintou a sobrancelha e modificou sua postura, ela realmente parecia outra mulher.
Ademais, a interpretação da atriz é um show a parte. Charlize é corajosa e muito dedicada; apesar de ser uma das mulheres mais bonitas do planeta, topa os desafios e já inclusive raspou a cabeça, para viver uma personagem de destaque em “Mad Max: Fúria da Estrada”.
Jared Leto
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Assim como os atores supracitados, Jared Leto é considerado por muitos críticos, um verdadeiro camaleão. O ator está irreconhecível no filme “O Clube de Compras Dallas” (2013), obra onde vive uma transexual soropositiva. Graças a este papel ele ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.
Mas ele também já engordou cerca 30 quilos para interpretar outro papel em “Capítulo 27” (2007), obra em que interpreta o assassino de John Lennon.
Rooney Mara
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Para interpretar a hacker Lisbeth Salander no filme “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2011) na versão norte-americana, Rooney Mara cortou o cabelo, emagreceu, colocou piercings (inclusive no mamilo) e pintou a sobrancelha.
O rosto delicado da atriz ficou super diferente neste filme, que aliás, infelizmente, não teve sequência na versão hollywoodiana.
E aí, qual dessas maiores transformações físicas do cinema você já achou mais impressionante? Escreva pra gente aqui nos comentários. Aproveite e compartilhe esse post nas suas redes sociais! Grande abraço!
Por  Beatriz Ferreira
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Crítica, Ragnarok - Netflix | Desencaixados
Série aborda personagens da mitologia nórdica nos dias atuais
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Título: Ragnarok
Título Original: Ragnarok
Ano de lançamento: 2020
Duração: 6 episódios
Gênero: Fantasia / Mitologia
Nacionalidade: Noruega
Fala galera! Hoje vamos falar sobre Thor, Loki e outros deuses, mas não se trata de um filme da Marvel e sim da série norueguesa da Netflix, Ragnarok. A história se passa em Edda, cidadezinha do interior da Noruega que foi a última do país a se converter ao cristianismo. Ou seja, aqui é o lugar onde aconteceu o fim de todos os deuses antigos, que o evento que chamamos de Ragnarok.
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O jovem Magne (David Stakston), seu irmão Laurits (Jonas Strand Gravli) e sua mãe (Henriette Steenstrup) chegam na cidade após a morte do seu pai. Durante a viagem de carro, Magne vê um idoso na rua com dificuldade e resolve ajudá-lo. Uma senhora que presencia a cena, toca em seu rosto como forma de agradecimento. E depois disso Magne começa a perceber que recebeu os poderes do deus Thor.
Magne tem dislexia e é introvertido, o oposto de seu irmão que é debochado e extrovertido. Quem faz amizade com o nosso protagonista é jovem Isolde (Ylva Thedin Bjørkaas), uma ativista ambiental que também é excluída na escola pela maioria. Isolde está investigando a família mais poderosa da cidade, os Jutul e as consequências da poluição causada por sua empresa.
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O problema é que eles são muito influentes, além do patriarca, Vidar (Gísli Örn Garðarsson), a sua esposa Ran (Synnove Macody Lund) é a diretora da escola e os filhos deles: Saxa (Theresa Frostad Eggesbø) e Fjor são os mais populares e desejados entre os jovens. Tudo fica ainda mais sinistro quando Isolde morre misteriosamente e Magne começa investigar para provar que não foi um acidente. Agora ele precisará provar que essa família na verdade são criaturas disfarçadas e impedi-los. Magne ainda vai se apaixonar por Gry (Emma Bones) que também é interesse amoroso de Fjor. Já podemos ver que nosso herói terá que enfrentar muitos empecilhos.
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A série tem alguns momentos muito interessantes, explica bem a mitologia, e tem um super gancho para nova temporada que já foi confirmada. Focada mais no drama de Magne e sua descoberta de poderes seguindo o padrão de jornada do herói, foge do que estamos acostumados a ver quando abordam esse tema. Vale a pena maratonar!
Se você já assistiu conta pra gente nos comentários o que achou!
Por Rodrigo Fonseca
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Coerência lança concurso cultural com curso preparatório para jovens autores | Desencaixados
O vencedor do concurso terá o original publicado de forma tradicional pelo selo LollyPop do Grupo Editorial Coerência 
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O Grupo Editorial Coerência lançou mais um concurso cultural nesta quarta-feira (12). A editora está buscando por jovens autores de até 16 anos e o livro vencedor será publicado de maneira tradicional pela LollyPop, o selo juvenil da casa editorial.
Durante o período de inscrições, aulas preparatórias gratuitas serão cedidas por autores da Coerência que escrevem literatura infantojuvenil e juvenil. Métodos de Escrita, Organização, Escrita Criativa e muito mais — esses são alguns dos temas das lives que serão dadas por Giovanna Vaccaro, Felipe Dantas, Amanda Aquino, Gabriela Costa e Luiza Freire de Menezes durante 01 à 05 de setembro. O lançamento do livro vencedor tem previsão para acontecer em fevereiro de 2021. O edital do concurso, com todas as regras e informações, estará disponível até o dia 25 de agosto e é possível encontrá-lo no Instagram da editora.
Por Victor Tadeu
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Crítica, Dançarina Imperfeita - Netflix | Desencaixados
Novo filme teen da Netflix aborda dança, romance e superação
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Título: Dançarina Imperfeita
Título Original: Work It
Ano de lançamento: 2020
Duração: 1h33
Gênero: Comédia Teen
Sinopse: “Uma aluna brilhante e estabanada topa tudo para entrar na faculdade que o pai frequentou, incluindo se transformar em campeã de dança junto com os amigos desajustados”.
Fala galera! Hoje vamos falar sobre o filme que está entre os mais vistos da Netflix nos últimos dias. Em Dançarina Imperfeita conhecemos a jovem estudiosa Quinn (Sabrina Carpenter) que sonha em entrar na Universidade de Duke, lugar onde seu pai estudou. Para conseguir impressionar na entrevista da universidade, a jovem sempre mantém suas notas altas, participa do grêmio estudantil e faz trabalho voluntário em um asilo. O problema é que na entrevista ela percebe que muitos jovens fazem a mesmas coisas e que ela precisa ter um diferencial.
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Por isso a jovem resolve mentir dizendo que faz parte do grupo de dança da escola, quando na verdade só ajuda na equipe técnica na parte audiovisual. Tentando entrar no grupo de dança, ela pede ajuda para sua melhor amiga, Jass (Liza Koshv) que é integrante do grupo, para ajuda-la a aprender a dançar. Quando é reprovada no teste para entrar no grupo, Quinn resolve enfrentar a estrela do grupo, Julliard (Keivnan Lonsdale), e montar seu próprio grupo para a competição Work It.
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Para isso, elas irão recrutar outros alunos considerados desajustados para o seu grupo ainda sem nome. E como coreógrafo, Quinn almeja o famoso Jake Taylor (Jordan Fisher) que após um acidente no joelho, largou os palcos e agora vive dando aulas de dança para crianças. E é claro que irá surgir um romance entre eles.
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Dançarina Imperfeita é um filme leve, divertido e sem muita pretensão além de entreter. As coreografias e músicas são o ponto alto e o elenco é carismático e com muita química. É muito legal acompanhar personagens tão improváveis encontrando seu lugar ao sol e se destacando. Você vai dar risadas, se encantar com as danças e torcer para que eles ganhem a competição.
Se você já assistiu, conta para a gente nos comentários o que achou!
Por Rodrigo Fonseca
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Patrícia Vittorini fecha contrato para lançar seu terceiro livro | Desencaixados
A escritora Patrícia Vittorini, recentemente fechou contrato com o Grupo Editorial Coerência para o lançamento de “A Noviça”, seu terceiro livro
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Um drama sequelado por um acidente e acusações injustas do passado, norteiam “A Noviça”, o próximo lançamento da escritora Patrícia Vittorini. Transitando entre cenas dramáticas, de suspense e romance, a narrativa explora uma amizade de infância que ganha força em um relacionamento mais forte entre Lola e Eugênio.
A ideia da história foi inspirada em seu primeiro livro lido, O Seminarista, escrito por Bernardo Guimarães. Em entrevista, a autora afirma: “Nunca me conformei com aquele final”, na mesma entrevista, ela diz que os nomes dos protagonistas tiveram origens do mesmo título. Trazendo assuntos interessantes dentro da narrativa, Patrícia Vittorini se propõe a trazer um pouco da desigualdade presente em países africanos ao integrar uma personagem como voluntária em uma ação social na África.
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Patrícia Vittorini revelou ter iniciado seu 4° livro, mas, até o momento, só confirmou ser uma história de época. “A Noviça” está previso para ser lançado ainda este ano.
Por Victor Tadeu
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Evolução do Cinema | Desencaixados
O cinema como conhecemos hoje é fruto de diversas transformações ao longo de mais de um século. Confira os principais acontecimentos referentes a evolução do cinema.
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Antes de tornar-se o que conhecemos hoje, o cinema passou por um grande processo de evolução iniciado no fim do século 19. E, apesar da criação da sétima arte ser comumente atribuída aos irmãos Lumière ou a Thomas Edison, a verdade é que a história do cinema é bem mais complexa e foi construída por diversas mãos, utilizando tecnologias existentes e as aperfeiçoando.
Um dos primeiros acontecimentos que ajudam a traçar a história do cinema ocorre em 1891, quando a companhia de Edison lança o Cinetoscópio. O aparelho idealizado por William Dickson permitia enxergar imagens em movimento de forma ainda rudimentar com um espectador por vez.
Já em 1895 ocorre um dos principais marcos na evolução do cinema: a primeira apresentação de imagens em movimento para uma audiência pagante. Tal feito foi possível graças ao Cinematógrafo desenvolvido por Louis e Auguste Lumière. Além de projetar imagens, o aparelho as captava e revelava o filme. O curto experimento mostrava um trem em movimento e - por ser algo inédito - assustou a plateia levando-os a acreditar que o veículo estava realmente na sala de exibição.
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No começo, os filmes eram curtos - menos de um minuto - e por vezes engraçados, mostrando cenas como viagens de trem ou pequenas apresentações de artistas circenses e atores. A câmera era estática devida a ausência de outras tecnologias. Além disso, somente a luz do natural podia ser usada nas gravações, o que limitava as possibilidades narrativas. A partir de 1913, a iluminação artificial passa a ser usada.
A companhia de Thomas Edison esteve muito presente no começo da evolução do cinema e se hoje Hollywood é o polo de produção cinematográfica mais conhecido do mundo, o monopólio criado por Edison teve sua contribuição. Na década de 1910, um grupo de produtores se instalou em Los Angeles para fugir das patentes de equipamento impostas por Thomas, além de aproveitar as vantagens físicas como a boa iluminação natural e a diversidade de cenários próximos como desertos, praias e fazendas.
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Revoluções tecnológicas - Antes da chegada do som ao cinema, o acompanhamento musical podia vir de uma orquestra, o que transformava a história apresentada no filme dependendo do local de exibição, transformando a ida ao cinema em uma experiência regionalizada.
Em relação ao acompanhamento sonoro do cinema, a chegada do som sincronizado massificou experiência dos filmes, além de desempregar a comunidade de músicos que trabalhavam nas salas de exibição. “O Cantor de Jazz”, filme estadunidense de 1927, é um dos principais marcos na evolução do cinema com som por ser o primeiro longa-metragem com áudio - tanto de canções quanto alguns diálogos - sincronizados.
A história das cores no cinema esbarra novamente nos irmãos Lumière. No começo alguns diretores, incluindo os Lumière, adicionavam cores aos filmes manualmente, pintando todas as cenas diretamente na película. O uso de filtros de cores na frente das lentes também era comum.
Os filmes pintados à mão ou colorizados tinham um alto custo e exigiam mão de obra especializada. Na busca por maneiras mais econômicas de retratar cores surge o Technicolor - técnica criada pela empresa de mesmo nome e marcada pelas cores vivas e saturadas - em 1915. Filmes como “O Mágico de Oz” (1939) e “Cantando na Chuva” (1952) foram filmados com a técnica.
A sétima arte foi revolucionada diversas vezes durante a história e sobreviveu ao surgimento da televisão, das transmissões ao vivo e à era do streaming. A evolução do cinema é um processo contínuo, sempre permitindo que diretores, roteiristas e outros artistas envolvidos na produção de filmes dêem vida às histórias fantásticas de forma cada vez mais livre.
Por  Beatriz Biasoto
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Crítica, 3% - Netflix - Última Temporada | Desencaixados
Última temporada da primeira série brasileira da Netflix termina em grande estilo
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Título: 3%
Título Original: 3%
Ano de lançamento: 2020
Duração: 7 episódios
Criação: Pedro Aguilera
Gênero: Distopia
Nacionalidade: Brasil
Fala galera! Hoje vamos falar sobre a última temporada de 3%. Na temporada passada, vimos que após sofrerem diversos ataques do Mar Alto para destruir a Concha, Michele (Bianca Comparato), Rafael (Rodolfo Valente), Joana (Vaneza Oliveira), Xavier (Fernando Rubro), Elisa (Thais Lago), Natália (Amanda Magalhães), Marco (Rafael Lozano) e Glória (Cynthia Senek) acabar com o poder do Mar Alto de uma vez por todas.
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A nova temporada começa com esse plano sendo colocado em prática. Joana, Rafael, Elisa e Natália vão até o Mar Alto com a desculpa de uma negociação de paz. Mas na verdade, eles pretendem destruir o pulso eletromagnético do lugar fazendo com que os maraltenses percam sua tecnologia e energia, tornando-os iguais aos moradores do Continente.
Se o plano der certo, eles conseguirão extinguir também o Processo que trouxe tanta divisão injusta entre o povo. Mas nossos heróis enfrentarão alguns problemas para concluir sua missão. Terão que lidar com alguns fantasmas do passado, agir na surdina sem serem descobertos e ainda não se deixaram seduzir pela beleza e benefícios do Mar Alto.
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Fora isso, temos ainda André (Bruno Fagundes) que deu um golpe no conselho e se autoproclamou o novo líder de tudo. Ele está cada vez mais fora de si e até inicia um novo Processo para selecionar novos habitantes do Mar Alto. Michele, Xavier e Glória permanecem no Continente para enviar para Joana, Rafael e companhia o que eles precisam para finalizar com o plano.
Apesar de ter menos episódios que as temporadas anteriores, a série não deixa nada a desejar e tem um final super digno e que supera nossas expectativas. Temos muitas reviravoltas, traições, conhecemos melhor o passado de alguns personagens, temos mortes significativas e muita ação.
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No final só resta apenas um desses dois mundos e a série levanta várias reflexões e questões sociais importantes de serem discutidas, além de mostrar a verdadeira natureza humana diante de alguns acontecimentos. Com certeza foi a melhor temporada da série e cumpriu seu papel. O legado de 3% é inegável e produção brasileira deixará saudades.
Se você já assistiu conta pra gente nos comentários o que achou!
Por Rodrigo Fonseca
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desencaixados-blog · 5 years ago
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Livro "457 Milhas", de autora nacional, vai além de um simples romance | Desencaixados
Vencedora de dois prêmios literários e com mais de um milhão de leituras no Wattpad, escritora se destaca com a comédia dramática “457 Milhas”
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Publicado pelo Grupo Editorial Coerência, o livro “457 Milhas”, escrito por Rachel Fernandes, continua chamando a atenção dos leitores mesmo após vencer o concurso SweekStars 2018 na categoria Melhor Livro. Narrando uma história que transita entre o drama e humor, a escritora se destaca ao levantar assuntos atuais por meio da narrativa que vai além de um simples romance.
No livro, acompanhamos a história de Emílio Andolini e Pietra Salles, dois publicitários que se odeiam passando horas dentro do mesmo carro viajando com destino a Punta del Este (Uruguai), na qual ambos concorrem o mesmo prêmio de publicidade. O enredo se destaca, quando a escritora se propõe a abordar assuntos tabus e delicados, como violência sexual, aborto e a adoção tardia, mas intensifica a narrativa ao levantar reflexões da importância de conhecer alguém além da aparência.
Em entrevista, ela foi questionada sobre o que os leitores podem esperar de “457 Milhas” durante a leitura: “Uma história leve, que tem seus momentos de humor e drama na medida certa. Além disso, o leitor pode esperar alguns regionalismos e características da região Sul do Brasil.”, disse.
A autora também já venceu o concurso  #GFLeMeuLivro, onde Youtuber Victor Almeida (Geek Freak) selecionou “Sempre Seu Idiota, James” como o melhor conto da premiação, em 2017. Além disso, Rachel Fernandes também é muito conhecida dentro do Wattpad, plataforma que reúne mais de um milhão de leituras e entre vários outros livros.
Apesar de todo o sucesso do livro “457 Milhas”, em junho a escritora lançou 
Sobre Enfermeiras e Postais, uma história que traz várias referências de Porto Alegre, mas atualmente ela está se dedicando na escrita de um novo romance histórico que será ambientado no Brasil República, na primeira parte do século XX.
Sobre o livro
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O maior problema de Emílio Andolini não é a falta de organização ou seu chefe avoado. Não é um problema terem confundido os horários do ônibus que os levariam a uma premiação de publicidade no Uruguai ou ter de dirigir os setecentos quilômetros de Porto Alegre a Punta del Este por estradas até certa medida bem conservadas. O problema não é chegar moído à premiação que vai consagrá-lo como o maior e melhor publicitário da América Latina.
No entanto, dirigir até Punta del Este com a redatora mais desprezível da agência e sua maior rival desde os tempos de faculdade definitivamente é um problema. Encarar oito horas de viagem com a mulher que masca um chiclete atrás do outro, que tem o dom de irritá-lo e que age como a rainha de Sabá do mundo da criação é um problema. Um grande problema.
O maior problema de Emílio Andolini não é a falta de organização ou seu chefe avoado. O maior problema de Emílio Andolini é Pietra Salles.
Simples e delicado assim.
Sobre a autora
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Rachel Fernandes é uma redatora publicitária que escreve ficção entre um anúncio e outro. Formada em Design Gráfico e Publicidade e Propaganda, é apaixonada por arte, games com tramas interessantes, músicas antigas e piadas sem graça. Atualmente, mora em Porto Alegre com os pais e sete cães.
Redes sociais
Instagram:
@rachelffernandes
Site:
 https://www.rachelfernandes.com.br/ 
Por Victor Tadeu
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desencaixados-blog · 5 years ago
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5 livros de distopia estrangeiros | Desencaixados
A Literatura é ligada à sociedade de forma que produz e reproduz seus valores sociais. Dessa forma, pode-se dizer que os romances também atuam assim e, ao levantar questões, nos ajudam a entender o modo como pensamos sobre nossa sociedade e a sermos mais críticos a ela.
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Ultimamente, tem sido comum nos depararmos com os termos utopia e distopia. Mas exatamente o que eles significam? O termo utopia foi usado pela primeira vez pelo escritor britânico Thomas More e serviu como título do seu livro escrito por volta de 1516, o termo refere-se a uma ideia de civilização e de realidade futuras perfeitas, imaginárias e ideais, e, portanto, inatingíveis. Já a distopia é o contrário da utopia: É uma sociedade e realidade futurísticas negativas e marcadas por estados totalitários, autoritários e opressivos.
A literatura, assim como outras formas de arte, tem uma relação estreita com a sociedade. Sendo assim, são comum livros de distopia que servem como crítica e alerta para a sociedade e, que por meio de muita imaginação, nos fazem refletir e ativar nosso senso crítico!
Confira 5 livros de distopia estrangeiros
Conheça os 5 livros de distopia estrangeiros que te transportarão, por meio de histórias sombrias ou com muita ação, para um mundo apocalíptico, autoritário, totalitário e com personagens revolucionários que despertarão sua imaginação e te farão pensar muito sobre:
1984 , de George Orwell
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É impossível não iniciar a lista com esse clássico conhecidíssimo do escritor nascido na Índia Britânica, George Orwell. Sendo um dos romances mais influentes do século XX e escrito logo após a Segunda Guerra Mundial, 1984 apresenta um cenário futurista de opressão ambientado em Londres que tem como personagem central Winston, funcionário do Departamento de Documentação do Ministério da Verdade, que, mesmo trabalhando para o Estado, repudia o sistema vigente do Grande Irmão, a maior representação literária de um poder cruel, abusivo e totalitário.
Lembre-se que o lema do Partido é: “Guerra é paz, Liberdade é escravidão e Ignorância é força.”. Portanto, ao ouvir isso ou algo similar talvez sua liberdade esteja com os dias contados.
O Conto da Aia, de Margareth Atwood
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Não há muita esperança em O Conto da Aia. O livro, publicado pela primeira vez em 1985, ganhou os holofotes após a aclamada série de mesmo nome e vem sido lido e discutido por muitos. Em um futuro distópico no qual não há mais Estados Unidos, e sim a nação de Gilead, na qual os princípios impostos para reger a nação são baseados na fé e na subserviência para que Deus tenha benevolência para com os humanos e salve o mundo da catástrofe que o atingiu: poucas mulheres conseguem engravidar e ter filhos. Nesse mundo, as mulheres férteis se tornam bens do governo e são colocadas nas casas das elites com o objetivo de darem um filho a esses casais.
Acompanhamos ao longo da história a aia Offred, que destituída de seu nome e com sua individualidade reprimida, precisa aprender a sobreviver nesse mundo em que as mulheres mais parecem objetos pertencentes às casas do que pessoas.
Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago
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“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”: É com essa epígrafe provocadora que se inicia esse romance do escritor português, José Saramago, publicado em 1995. Ensaio sobre a Cegueira narra sobre uma epidemia que chega sem explicação a um local indefinido e deixa quase todas as pessoas cegas. Essa cegueira branca causa um colapso nas estruturas econômicas e sociais, e faz com que o governo mande todas as pessoas que estão cegas para um manicômio como forma de contenção da doença. Dentre as personagens sem nomes, há a mulher do médico que, mesmo sem contrair a cegueira branca, se infiltra no manicômio e consegue enxergar todas as barbáries, como explorações morais e sexuais, que acontecem no local, pois o manicômio é abandonado pelo governo e os internos estabelecem uma espécie de governo próprio no qual os mais desumanos assumem o poder central e passam a impor condições terríveis aos demais doentes em troca da entrega de suprimentos.
Em tempos de pandemia, a leitura e busca por Ensaio sobre a Cegueira aumentaram, o que faz com que se espere que as pessoas compreendam que a cegueira dos olhos presente no livro remete metaforicamente à cegueira da razão, essa que acomete a todos em uma sociedade distópica.
Os Despossuídos, de Ursula K. Le Guin
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Em Os Despossuídos, escrito em 1974 pela escritora Ursula K. Le Guin, vemos uma distopia que pode ser associada à história do século XX, que é marcada pela rápida formação de um mundo polarizado devido às diferenças ideológicas. Este romance futurista está centrado em Shevek, um físico que tenta revolucionar a ciência com uma poderosa descoberta, e nas sociedades opostas, mas que são contínuas uma da outra, de Urras e Anarre. O poder nunca se esvai, e a autora nos mostra as inúmeras formas nas quais ele persiste.
A Trilogia Jogos Vorazes, de Suzanne Collins
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Os livros da trilogia de Suzanne Collins foram outros que ganharam maior visibilidade depois de uma produção cinematográfica. O primeiro livro, que foi publicado em 2008, narra em primeira pessoa a história que ganhou o coração de muitos jovens ao redor do mundo: a jornada e a vida de Katniss Everdeen, de sua família, de seus amigos, de seu distrito e de toda Panem, e como essas vidas mudaram após a jovem participar dos Jogos Vorazes, uma competição que acontece anualmente e que reúne uma dupla de jovens de todos os 12 distritos para lutarem até a morte em uma arena até sobrar apenas um vitorioso.  E esses Jogos acontecem apenas para entreter a população da Capital, a metrópole do país que é tecnologicamente avançada, e demonstrar o poder supremo e autoritário do presidente Snow.
Ao longo das mais de mil páginas, formadas por Jogos Vorazes, Em Chamas e A Esperança, acompanhamos a evolução de Everdeen que se transforma de uma simples garota pobre de 16 anos do Distrito 12 em o símbolo de toda uma revolução.
E você, gosta de livros de distopia? Quais os livros de distopia estrangeiros você recomendaria e adicionaria nessa lista? Conta para a gente e não se esqueça de compartilhar esse texto nas suas redes sociais! 
Por  Bárbara Benvegnú
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