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@tigerwxrrior​ & @fameili ;

𝐈. In traditional Chinese culture, the TIGER is also a symbol of luck. Considered to be an embodiment of “yang” – or positive – energy, the tiger is a “solar animal” in Yin-and-Yang philosophy, and associated with the sun, summer and fire.

𝐈𝐈. In East Asian folklore, FOXES are depicted as a familiar spirit possessed of magic powers. These foxes are depicted as mischievous, usually tricking other people, with the ability to disguise themselves as a beautiful woman. The fox spirit is an especially prolific shapeshifter, known variously as the húli jīng (fox spirit) in China, the kitsune (fox) in Japan, and the gumiho (nine-tailed fox) in Korea.

𝐈𝐈𝐈. Unlike Western dragons, ORIENTAL DRAGONS are usually part of the spirit-community (if they aren't spirits themselves), either living with others of their kind and/or with a court of spirits. They have a close connection to Celestial authorities and have often their own fieldoms to govern, typically a river, lake, or other body of water.

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Araminta teria ficado menos chateada com outra costela quebrada do que com o estado de suas roupas, completamente encharcadas do acidente na excursão — da qual fora transportada antes que pudesse abrir a boca para dizer “hoje Merlin vai estragar meu dia”. Ela olhou para baixo, estudando o vestido pregado ao corpo e as meias molhadas dentro dos sapatos vermelhos, e bufou. É claro que alguma coisa daria errado. Afastou com a mão a franja para longe dos olhos e, depois, agarrou um pé de cada vez para desabotoar os saltos e tirar as meias, ficando descalço em sua caminhada dos jardins até o dormitório. Tomaria um banho quente, vestiria roupas secas e xingaria o diretor até a maldita voz em sua cabeça deixar de atormentá-la. Essa história de entidade maligna tá ficando cansativa. A ira, no entanto, esvaiu-se no momento em que ouviu a voz de Calliope, que encontrava-se mais à frente, sentada na grama. A expressão da imrense suavizou-se, mas ainda apresentava preocupação quando ela aproximou-se da princesa, incapaz de não reparar nos cristais que flutuavam ao seu redor. “Callie... Você tá bem?” Era a primeira vez que via os poderes da filha de Cinderella agindo e, se outrora teriam a encantado, agora faziam-na perceber a confusão na face alheia. Araminta esticou o braço, oferecendo a mão para a outra. “Se machucou? Eu posso ficar e procurar por seu sapato, se precisar ir à enfermaria.”

Cercada pelos cristais que caíram de seu colar rompido assim que chegou nos jardins de Aether, várias estruturas pontiagudas protegiam a princesa, que repousava sem entender muito bem o que tinha acontecido. Aquela era uma situação completamente fora de seu controle, logo, não sabia como reagir ao mais puro caos de ser arrastada por correntes e passar por um teletransporte súbito. Parecia estar em seu estado normal  — meio molhado, mas bem —, entretanto, percebeu o que estava errado ao olhar para os seus pés: sem um dos pares de seu sapato, Calliope deu uma risada sem humor. —— Eu perdi meu sapato! —— Ela disse, encarando o pé descalço. Precisava realmente de apoio agora. —— Você viu meu sapatinho? Eu não posso sair daqui sem ele.

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Por sorte, Araminta não havia saído de Oz machucada. Talvez um arranhão ou outro nos braços e pernas, ou hematomas que só perceberia quando as manchas roxas se revelassem na pele pálida, mas nada que fosse verdadeiramente preocupante (ou que não pudesse cobrir com maquiagem). Alguns de seus colegas de instituto, no entanto, não tiveram a mesma sorte, e isso incluía Laurent Tremaine, cuja situação parecia alarmante o suficiente para que necessitasse de uma ida à enfermaria. Araminta piscou duas vezes, intrigada com o pedido alheio. “Meu cinto?” Ela olhou para o acessório, uma adição meramente estética ao vestido que usava, e concluiu que, se Laurent estava pedindo, devia precisar mais da peça do que ela. Desafivelou, então, o cinto e entregou-o ao rapaz. “Você não quer ir à enfermaria?”

A partir do momento que havia puxado uma briga no mercado de Atlântida, tinha conseguido escapar na companhia de Ian, mas então foi puxado pelas águas que se transformaram em um grande tsunami e o arrastaram pelo chão de Oz e em seguida pelos terrenos do castelo. Seu corpo se chocou contra a terra dura do castelo e ele podia contabilizar os ossos que tinham quebrado enquanto se movia para levantar-se, por sorte, ele conseguia sentir suas pernas e seus braços, também tinha consciência de onde estava, logo, não tinha ocorrido nada com sua cabeça, mas ao apoiar-se com as mãos contra o chão para então levantar-se, sentiu o pulso direito vacilar. ‘ droga. ’ xingou baixinho, enquanto usava o outro braço para finalmente ficar em pé, sentindo uma fisgada em suas costelas. Para um covarde, ele estava bem machucado. Buscou algo para poder imobilizar o pulso, mas não encontrou, caminhando sem jeito até a pessoa mais próxima. ‘ hei, poderia me emprestar seu cinto? ’ pediu na maior cara de pau, precisava improvisar uma tipoia o quanto antes.

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“Sonya...” Araminta encarava em pavor as pernas alheias, atordoada demais para que a cabeça formulasse uma resposta que não fosse congelar onde estava, parada ao lado da garota. Ela claramente não seria capaz de sustentar-se nos próprios pés, se não desmaiasse na tentativa, e Minty não possuía força o bastante para erguê-la sozinha. Olhando ao redor, procurou desesperadamente por alguém que pudesse ajudá-la, e o olhar repousou em outro aprendiz que passava por perto. “Você!” Exclamou. “Chama um professor e um curandeiro, agora!” O rapaz assentiu com a cabeça e correu em direção a um aglomerado de pessoas à frente, que ela reconheceu como aprendizes e membros do corpo docente ajudando uns aos outros a erguerem-se após o impacto do transporte repentino. O choque ainda era visível em sua expressão quando a atenção voltou a Sonya, porém, repreendendo a si mesma por sua fragilidade, ela agachou-se e delicadamente pôs a mão trêmula no ombro da princesa antes de dizê-la: “Não se mexa. Estão vindo te ajudar, okay? Vai ficar tudo bem, mas eu preciso que você não se mexa.”

tw: sangue

Apesar do caos claramente instaurado em Aether, os olhos recém despertos de Romanova não captavam muito além de vultos. E por mais que rosto e pernas estarem manchadas em escarlate, ela não sentia nenhuma dor ––– talvez porque não estivesse, de fato, sentindo o próprio corpo, principalmente suas pernas. “ ––– Por favor…” A voz saiu num sopro fraco, direcionando-se a pessoa mais próxima. “ ––– Por favor, me ajuda a levantar.” Contudo, o estado dos seus pés deixava claro que ela não conseguiria manter-se de é, muito menos dar um único passo. 

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yourhghness:

De todas as pessoas, ele lamentava por ter cruzado justo com Araminta. Depois de toda aquela história de cotovelo morto mencionada por Anette, Njord só podia assumir que a De Vill era tão maluca quanto a colega de quarto, e não era de hoje que lhe hostilizava gratuitamente. Já era de se esperar que desmerecesse suas reclamações com aquela língua afiada. “ Agora está preocupada com a situação no meu reino? Eu até te ofereceria o cargo de conselheira real, s eminha mãe não o ocupasse com tanto esmero ”  mentiu, pendendo a cabeça com cinismo.“ É uma terra mágica de flores gigantes e cidades de porcelana. Você acha que vai encontrar algum urso por aqui? ”  riu brevemente, trocando o machado de mãos como se fosse fazer algo naquele exato momento, ao mesmo tempo em que a encarava por sob os cílios. Impossível não reparar na forma como queria sempre posar como a mais esperta enquanto alfinetava, e o Westergaard não podia perder a oportunidade. “ E por que mais eu teria trazido você se não fosse pra colocar essa mente brilhante pra funcionar? O que é um punhado de armadilhas para você, não é, Minty? ”

Preocupada não era a palavra certa para descrevê-la, apenas terrivelmente intrometida e um pouco amargurada. Araminta não escondia seu descontentamento com Njord, por mais que também não tentasse ativamente arranjar confusão com o príncipe, e ele tampouco parecia fazer questão de suas opiniões; todavia, desde o Calanmai e a conversa que tivera com Delilah, ficava particularmente incomodada com a presença de Westergaard e sua cara de quem lambia o próprio reflexo no espelho. “Ah, Njord, fico lisonjeada por você ter me considerado, mas já estarei ocupando o cargo em outra corte, de toda forma. Lembre-se de me visitar em Asablanca depois da formatura, sim?” Ela lançou-o um sorriso cínico. Sabendo dos conflitos entre ele e Hugo, a probabilidade daquilo acontecer era a mesma do Clube de Proteção aos Animais a aceitando como membro. “Hmm, tem razão. Talvez eu só deva fazer você dar uma machadada em si mesmo, já que todos os homens são animais.” Respondeu, pouco afetada pelas palavras alheias, mas não antes de dar um passo para trás; embora não acreditasse que Njord tivesse intenções nefastas, não conteve a reação instintiva de afastar-se quando ele passou o machado de uma mão para a outra. Araminta era tudo, menos uma lutadora, e confiar nos outros era algo que raramente fazia. A postura, no entanto, continuava confiante e desafiadora, com o queixo erguido e os braços cruzados sobre o peito ㅡ morreria antes de ir contra o próprio orgulho. “Primeiro me ameaça de morte, depois me elogia... Está tentando me paquerar, Njord? Porque sinto muito em dizer, mas além de não ser talarica, não estou solteira. Posso te ajudar com as armadilhas, though, se eu puder ficar com metade do que estiver no castelo. É o mínimo que minha mente brilhante merece pelos esforços, não acha?”

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allabouthebeth:

O alívio foi visível ao notar que a amiga não tinha mudado de ideia. Que  as aventuras esperassem porque Minty e Beth iriam aproveitar aquela praia até dizer chega. Assim que a menina apontou para os óculos escuros, a mais nova se animou toda, acompanhando-a até ficarem próximas o suficiente para caminharem lado a lado em direção a areia dourada. “I know, right?” Respondeu a princesa, empolgada. “Como se você não tivesse um milhão de opções de biquíni naquela sua mala. Ou, melhor ainda, podemos fazer compras no mercado marinho! Compras em Atlântida, não seria perfeito?”

Bem, Araminta havia mesmo separado seis biquínis diferentes para a ocasião, mas o que usava era da sua cor favorita, vermelho, e a De Vil esperava que a magia daquela pulseira gostasse de color coding tanto quanto ela. “Oooh, será que eles vendem sutiãs de concha por lá? Sempre achei conceitual. Na real, vou comprar o máximo de coisas que minhas moedas permitirem, é minha última excursão e eu quero voltar cheia de tranqueiras como recordações pra casa.” Explicou a descendente. Já havia visto um pouco de Oz, mas o que realmente a interessava era Atlântida, suas maravilhas submersas e a paz de torrar sob o sol na praia com a amiga. “Okay, o que quer fazer: ficar aqui ou entrar no mar logo? Com três dias, acho que teremos tempo pra tudo.”

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momentforviv:

🌹 ‘ﾟ —— A ideia de que tinha uma calda naquele momento ainda era estranho para Viv, mas ela achava que estava se saindo melhor do que pensara, e era uma sensação interessante, uma daquelas experiências, provavelmente, únicas. Se virou na direção da voz atrás de si, e deu um sorriso quase sem graça, ela precisava realmente parar de ficar falando sozinha em voz alta. - “Part of that world.” - finalizou em um tom baixo. - “Menos do que eu provavelmente deveria sentir.�� - moveu os ombros olhando a sua volta, todos aqueles objetos abrindo um sorriso. -”É um lugar espetacular não acha?” - 

Cruella não cantava em seu conto, mas Araminta a escutara cantarolando a própria música tema algumas vezes, uma cena engraçada para a descendente. Ela mesma era dona de um timbre agradável, mas sem técnica alguma, pois nunca tivera interesse o suficiente em música para aprimorar suas habilidades. Fora este também o motivo para abandonar o piano — que só tocava a pedido da mãe — após entrar para Aether, hoje em dia não recordando-se de uma nota sequer. “Sim. Conhecer locais importantes dos contos nessas excursões é sempre interessante. E, considerando que esta será minha última, poder ser sereia por um dia é um bom bônus. Só acho uma pena que a maioria dos objetos originais da coleção foram destruídos, apesar de que, se formos pensar nisso, nada daqui é verdadeiro mesmo... Me pergunto se Merlin se importaria caso eu levasse um souvenir para casa.”

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𝙛𝙡𝙖𝙨𝙝𝙗𝙖𝙘𝙠   (  campeonato intercasas  )      ╱     devlishsmile​:

“E como Sonya se sente sobre isso?” Perguntou com uma risada, pois conhecia ambos o suficiente para saber que a princesa provavelmente não concordava com as visões políticas do reino de Vincent — ou de qualquer monarquia que não a dela. Já para o comentário seguinte, apenas ergueu a sobrancelha, subitamente curiosa; gostaria de saber como ele interpretava os conceitos de defesa e valentões. “Bom, geralmente você parece um aipim descascado de bigode, então não está muito longe.” Retrucou casualmente, como se fosse um conhecimento comum. Àquele ponto, Araminta precisava escrever uma lista dos apelidos relacionados a comida que dera aos outros para que não os repetisse. “Ah, eu gosto de surpreender.” Deu de ombros, lançando-o um sorriso convencido. Esperava algo além do herdeiro de Arcádia do que julgá-la por sua descendência? Ora, possuía muitos traços desprezíveis para exaltar além do vínculo com Cruella, mas este era sempre o primeiro que olhavam. Não que desgostasse disso, ah não: exibia as cores preto e vermelho do uniforme com orgulho pelos corredores, mesmo que ultimamente fosse vista por aí usando a jaqueta amarela e azul de um certo alguém. “Mas não se acostume, só estou tendo um dia bom. E seus pais deviam contratar um estilista novo, a moda arcadiana já teve épocas melhores. Até o entregaria meu cartão se outro reino já não tivesse a exclusividade.”

‘ Não faço ideia. Ainda não falamos sobre ’ e talvez a princesa nunca tivesse voz naquela decisão, se Vincent julgasse que só a opinião dele importava. Esperava uma esposa dócil, que não se debruçasse demais sobre ideias próprias, ou que entrasse constantemente em contradição com o que ele tinha a dizer. Teria permanecido em suas conjecturas, não fosse a ofensa a deixar os lábios de Araminta, a qual fez com que o arcadiano se empertigasse, alterando o tom neutro para um mais cáustico. ‘ Caso não tenha percebido, está falando com um herdeiro da coroa. No seu lugar, seria mais cuidadoso com as palavras ’ afinal, dificilmente estabelecia intimidade o bastante para admitir aquele tipo de comentário, rir daquele tipo de comentário, e ele não aceitaria o xingamento, especialmente vindo de uma vilã. Mesmo quando seu comentário anterior mais parecia uma ameaça, Etienne não se impediu de perguntar, porque não gostava da ideia de que algo estava além de seu alcance: ‘ E eles pagam tão bem assim que você sequer cogita abrir mão do contrato? ’   era óbvio que não fazia ideia de quem era o empregador da De Vill, mas parecia impossível que fosse mais rico ou notório que um D’Rose.  ‘ Desperdiçaria a chance de vestir pessoas realmente importantes? ’  riso baixo e desdenhoso deixou seus lábios enquanto ele ajeitava as lapelas do casaco e se afastava aos poucos, não sem antes comentar:   ‘ Logo se vê que gente do seu tipo se contenta com pouco ’

                                                                                               — 𝖊𝖓𝖈𝖊𝖗𝖗𝖆𝖉𝖔.

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qual a pessoa que mais gosta em aether?

‘ Nem preciso pensar muito nessa resposta é mais do que óbvio, que é @devlishsmile ’

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posta aí a foto favorita da sua pessoa favorita no mundo (e conta pra gente porque ela/ele é a sua pessoa favorita no mundo)

‘ acho que nem preciso explicar os motivos para a @devlishsmile ser a escolhida né? minha melhor amiga, futura mãe dos meus filhos, consultora de moda particular e ainda ameaça quem me faz mal com cobras venenosas na cama, essa mulher é tudo o que há de bom e de melhor nessa escola e eu não sei viver sem ela! <3 ′

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A menção a um aniversário fez Araminta parar no mesmo instante, olhando para a princesa com uma expressão de incredulidade. “É seu aniversário?!” Uma ótima maneira de começar sua jornada de aproximação. Desde que Hugo a convidara para ser sua futura conselheira, ela esteve pensando em passar mais tempo com Estrela, afinal, era vital que tivesse um bom relacionamento com os Asablanca além do amigo, mas sua vontade não resumia-se apenas aos assuntos políticos; a filha de Odette despertava-lhe uma curiosidade que ainda não havia tido a oportunidade de saciar, e Araminta possuía o péssimo hábito de meter o nariz onde não devia. “Pra que me serve Hugo se ele não conta nada, sinceramente... Mas sim, enquanto continuarmos na estrada, ficaremos bem. E embora passar seu aniversário em uma Oz de mentira não seja o ideal, ao menos desta vez temos um palácio que não é habitado por uma rainha com gosto para decapitações.”

“ — Que lugar…. Peculiar, não é mesmo?” falou a princesa Bolena andando ela estrada de tijolos amarelos enquanto se cobria com seus próprios braços. Ah, naquele momento deveria estar em Asablanca com seus pais, passando seu aniversário em casa, e não em um mundo fantástico onde espantalhos falavam e tudo era tão… Sujo. Feliz aniversario para mim, eu acho. “ — Se me lembro bem, só seguir por esse caminho e iremos chegar a cidade de Esmeraldas, não é?” Aquilo era óbvio, e parecia até bem fácil, mas era o que Dorothy havia enfrentado durante essa trajetória que Estrela tinha em mente. Ugh o campo de papoulas. Não queria mesmo ter que lidar com aqueles perigos. “ — O presente de aniversário que darei a mim mesma vai ser ficar muito bem e plena no Palácio Real, e só sair de lá quando isso tudo acabar.”

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Araminta ainda não havia parado para pensar na situação de Melena, mas não evitou o escapar de uma risadinha quando o fez. A bruxa não podia encostar em água sem se ferir e, por seus xingamentos, também não estava contente com a viagem a Oz. Minty, por outro lado, viu-se surpreendentemente animada com a excursão, o que podia ser resultado de um simples dia bom ou de ter perdido completamente as estribeiras depois de um ano repleto de desastres e eventos inesperados. “Já tenho os meus.” Disse ela, que então olhou para os próprios pés, encaixados em uma coincidência sublime no formato de sapatos vermelhos. “Mas espero que eles não me mandem para casa, ainda preciso ver minhas pernas se transformarem em uma cauda... Então, o que quer fazer primeiro? Se quiser extravasar a raiva, adoraria te assistir quebrando os moradores de Chinatown. Tudo aqui é uma simulação mesmo, não seria um problema.”

Se enganaria quem viesse a imaginar que aquela excursão estava perto de ser algo próximo de divertido para Melena!  Por um lado tinha um reino que era completamente inacessível para si enquanto do outro tinha a sua tão odiada Terra de Oz. Olha só que sorte… Em amplo espectro, parecia ser até um dos seus pesadelos que tinha se tornado realidade, por isso, não seria necessário dizer que estado de espírito da bruxa poderia ser classificado como nada menos que o pior possível.  ❛❛ —— Maravilha! Mil lugares em Mítica pro velho mandar a gente e ele me envia justo pra Oz!  Uma réplica de Oz junto com a porra de um reino d’água… ❜❜ A reclamação trazia toda a fúria que a bruxa trazia em seu peito, a mochila de acampamento sendo ajeitada em sua costas ao passo que ela se virava para observar melhor a tão conhecida estrada de tijolos amarelos. ❛❛ —— Só falta um filha da puta vir me pedir sapatinhos vermelhos!!  ❜❜

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Para alguém que adorava reclamar, Araminta estava incomumente satisfeita com a excursão. Atlântida era fantástica e Oz era até que normal se comparada à Terra do Nunca ou ao País das Maravilhas (que nunca mais pisasse naquele lugar). Mesmo assim, os sapatos tematicamente vermelhos não eram os mais apropriados para uma trilha na floresta, muito menos quando ela precisava ouvir asneiras no caminho. “As Ilhas do Sul devem estar passando por dificuldades se você tem que recorrer a uma caça ao tesouro para ficar rico... E não se iluda, não estou preocupada. Mesmo que isso fosse um plano para me decapitar no meio do mato, eu faria um urso pular em seu pescoço antes que você pudesse dizer ‘cortem-lhe a cabeça’. Agora diga-me, nhoquezinho, quando chegar ao castelo, como planeja passar pelas armadilhas até o tesouro? Certamente, sendo tão antecipado, deve ter pensado nessa parte.”

local :     𝒇𝒍𝒐𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒂𝒔𝒔𝒐𝒎𝒃𝒓𝒂𝒅𝒂

“ Três dias vivendo a base de frutas. De novo. Será que o Merlin pensa que nós ainda vivemos no tempo de sair e caçar o próprio alimento pra não morrer de fome? ” um vinco se formou no centro de sua testa enquanto acelerava as passadas, percebendo que a floresta se tornava cada vez mais escura. “ Dessa vez não vai rolar, porque eu vou praquele castelo ali ó ” apontou para o Castelo da Bruxa Má do Oeste, localizado na encosta da montanha. “ Sabe o que dizem? Que aquele  lugar tem mais tesouros que a caverna do Aladdin, ao menos a versão original. Eu poderia voltar pra Aether como um rei… Exceto que eu já sou praticamente um ”  completou, com um risinho.  “ Não precisa se preocupar com o machado. É só pra proteção pessoal. Você já viu as plantas daqui? Além do mais, dessa vez eu me antecipei ”

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“Ô, meu querido, você me dá licença um minutinho? Preciso do emburradinho emprestado.” Sem esperar pela resposta do outro aprendiz — e tampouco dando importância à vontade do amigo —, Araminta agarrou Hugo pelo braço e levou-o para longe do garoto. Era a cara do príncipe ter do que reclamar até em uma excursão, mas se Minty estava disposta a algo, era fazê-lo aproveitar a viagem e esfriar a cabeça que estava sempre tão ocupada. “Bebeto, veja só: gente inventando besteira sobre você é o que não vai faltar na sua vida. Se já é assim enquanto estamos aqui, imagine como vai ser depois que você derrotar o bunda mole do Dudu e pegar a coroa. Agora, sabe o que vai mesmo fazer falta? A oportunidade de ser o Grande Gostoso dos Sete Mares e brincar de sereio com sua melhor amiga enquanto a gente finge que o mundo não tá desmoronando, então dá um sorrisinho aí e vem comigo.”

—— o boato de que eu aceito dinheiro pra bater nos outros é, além de mentira, ridículo. eu não uso meu poder nunca, pra porra nenhuma. —— comentou, irritadiço como era de praxe. —— queria eu poder usar, ia ser bom demais meter a porrada nos outros sem achar que eu vou matar alguém num soco. —— diferente de segundos antes, não parecia mais tão irritado, pendia mais para o neutro que par o irado. —— ah, também não vendo gabarito de nenhuma matéria, esse é outro boato de merda. eu tenho cara de quem vende gabarito? não sei quem inventou isso nem pra que, eu tava na minha.

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Quando Araminta disse a Hugo que a próxima excursão trimestral deveria ser “em uma praia calma e ensolarada”, ela não imaginou que seu desejo se tornaria realidade. Finalmente, o Narrador ouviu minhas preces!, foi seu pensamento ao avistar a entrada para o reino de Atlântida. Daquele jeito, os três dias de viagem passariam em um piscar de olhos. “Esqueci de pegar meus óculos.” Ela ergueu o par de óculos escuros para mostrá-lo a Elizabeth antes de colocá-lo no rosto. “Se já falei mal de Merlin, não lembro mais. O velho se superou nessa excursão! Só espero que essas pérolas me deem uma cauda que combine com o biquíni.”

“Onde você está indo?” Os óculos de sol no topo da sua cabeça e biquíni a postos indicava com certeza onde a princesa estava indo. “Achei que a gente ia passar o maior tempo possível naquela praia, usando filtro solar fator dois mil e dormindo em um castelo. Não me diga que mudou de ideia!”

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A sensação de ter uma cauda era curiosa. Araminta nunca imaginara que a sentiria, e ainda não sabia dizer se estava a adorando ou achando tudo terrivelmente desconfortável, mas que aproveitasse as sete horas do feitiço das pérolas mágicas para descobrir. “Then do it.” Respondeu com um dar de ombros. A Gruta de Ariel era um local icônico de seu conto e um dos primeiros a despertá-la curiosidade; uma pena, no entanto, que a maioria dos artefatos originais já não estivesse mais presente na coleção da rainha. “Como é mesmo a letra? Wandering free, wish I could be... Nunca entendi isso de cantar espontaneamente. Você sente isso também?”

onde: gruta da Ariel

🌹 ‘ﾟ —— Vivienne não sabia o porque, mas assim que colocou os pés em Atlântica foi atraída em direção a Gruta da Ariel, sempre teve curiosidade a respeito do local, e parecia um tanto estranho estar ali, em meio a algo tão pessoal de alguém. Conhecia a história, tinha a ouvido muitas vezes, o interesse pelo mundo humano, a coleção de artefatos, era tudo incrível, uma verdadeira aventura, algo que em um primeiro momento parecia fora da realidade, e era aquilo que a garota queria, encontrar sua aventura épica. - “Isso é legal de mais.” - comentou para si mesma, sem perceber que havia mais alguém ali. - “I almost feel like singing.” -