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Dinxer
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“Eu nunca vou estar satisfeito” Oi! Eu escrevo. Insta: @dinxer0 | Wattpad: @dinxer0
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dinxer · 1 year ago
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Agora vou adicionar detalhes, sentimentos, histórias, etc, capítulo por capítulo. Acredito que dentro de 2 meses eu termine de postar tudo.
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dinxer · 1 year ago
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Escrevi todo o primeiro ato. Estou orgulhoso.
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dinxer · 1 year ago
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Li o capítulo 01.02/03 novamente 18/07. É engraçado como nosso cérebro precisa de um tempo pra processar informações. Eu não estava satisfeito com o capítulo, mas não importava quantos ângulos diferentes eu olhasse, eu não entendia o motivo. Hoje percebi que estou com receio de escrever demais e saturar vocês, acabar sendo um tolkien ou stephen king da vida, mas cara, isso é impossível e ter receio disso só vai fazer minha escrita sair cagada igual nesse capítulo kkkk e outra que são ótimos escritores, acho que perder mania de linguagem e desenvolver melhor as cenas vai ser algo que vou focar mais nos próximos capítulos e quando acabar o primeiro arco vou desenvolver melhor isso <3
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dinxer · 1 year ago
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Separei a história em 3 atos:
Introdução ao personagem e universo;
Paixão;
Final;
Kkkkk parece lição de casa mas ainda não posso revelar o nome dos atos pra vocês, depois eu penso nisso.
Os "0x.0x/03" significam os 3 atos.
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dinxer · 1 year ago
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01.03/03
Não sabíamos se o suor em nossos rostos era pelo calor infernal do Rio de Janeiro ou o nervosísmo. Nos abrigamos em um cidade perto da capital do Rio, em uma pequena casa que Gabriel nos sedeu para a reunião. Um ataque havia começado contra nós e estávamos fodidos.
Para chegar até aqui, eu e Ian fizemos juntos uma viagem de moto com pausas curtas sem dormir e quase caímos na estrada algumas vezes. Infelizmente por isso não sobrou nenhuma roupa punk e descolada o suficiente pra eu entrar nessa reunião, só uma simples camisa social branca, manchada de molho de cachorro quente, e uma calça jeans escuro. Até mesmo meu colete preto punk com spikers estava inutilizável por conta da chuva.
Nossos coturnos pretos pisavam forte na madeira barulhenta da casa de Gabriel e fomos direcionados a uma sala que era separada somente por uma toalha de plástico laranja clara, à qual entrámos.
Ian estava diferente desde o início, mas acreditei que era só o cansaço da viagem. Eu estava igual, afinal de contas. Nada de piadas, tons de voz animados ou ideias malucas, por enquanto.
Fiquei escorado no fundo da sala e Ian sentou em minha frente, deixando o turbante com as cores verde, amarelo e preto na mesa e eu jogo de forma despojada um bróche com as cores rosa, branco e azul, junto com os outros itens simbólicos da causa.
Na mesa, reunidos, tínhamos um mapa gigante no centro, alguns pontos circulados em vermelho e canetões.
Itens simbólicos espalhados também compunham a mesa quase como um ritual:
A bandeira LGBT+, amassada e jogada na direita; O bróche dourado de vênus ao lado; o pocket do manifesto comunista a esquerda; a bandana preta e vermelha com um AO branco no meio, estendida a frente; uma flecha na frente de Jana, que sentava a direita de Ian; e a esquerda dele um bróche de girassol dourado.
É comum que surjam dúvidas de como conseguimos juntar tantas posições políticas de esquerda em uma sala só. Quando alguma briga por conta de escritores mortos acontecia, geralmente Ian intervia junto comigo para mantermos a ordem. Provavelmente sem nós esses caras iriam desistir ou se matar com a primeira pessoa que soltasse o nome "Stalin".
Brenda, nossa melhor atiradora e comunista leninista, estava no comando da reunião. Em pé, incomodada e angustiada, tinha o corpo apoiado em sua mão estendida no mapa a mesa, o outro braço escondido atrás das costas. Ela sempre mantinha a postura firme e o rosto fechado, era uma mulher inteligente e de respeito, sempre com um cigarro na boca e no rosto lisos fios de cabelo vermelho, que por sua vez, hoje estavam amarradas e bagunçados com o estresse.
O clima estava tenso. Alguns batiam a perna sem parar, outros fumavam como chaminé e eu estava completamente distraído pensando como consegui ficar acordado por três noites sem ter alucinações.
— Vou começar dando as pautas, não me interrompam. — Brenda não tinha tato social. Era ótima em dar ordens, péssima pra escutar, ou falar baixo. Nunca perdeu a mania sulista de descendência italiana. Sua voz era forte e seu "r" puxado com gírias gaúchas grosseiras estremecia a sala e colocava ordem no local.
Existia elegância em suas olheiras e marcas de expressão, como parte de sua sabedoria, embora fosse só o cigarro envelhecendo uma mulher de 32 anos.
Eu admirava essa mulher. Esperava um dia conseguir roubar esse sobretudo preto, mas duvido muito que combine comigo. Um dia, enquanto ela me guiava no meu treinamento físico, eu resolvi ser atrevido o suficiente (como sempre) pra perguntar:
"Se um dia você morrer... Eu posso ficar com seu sobretudo?" Ela riu alto e fino, surpresa, antes de continuar as contagens das flexões.
"Se consegue falar, significa que já posso colocar meu peso em cima das suas costas." Ela falou com aquele tom sádico de sempre. Meu suor pingava no chão frio catarinense e sentia meus pulmões rasgarem enquanto eu respirava.
"Qual é, eu já li o manifesto, não posso ficar com alguma coisa mais legal na sua morte?" Ela colocou o pé em minhas costas e continuou a contagem enquanto eu levantava as flexões mais devagar, grunindo de dor.
"Então tá na hora de você ler o capital inteiro em alemão. E me trazer um resumo." Ouvir isso pareceu mais doloroso do que todas as flexões que eu estava fazendo até agora.
"ARREGO, ARREGO!" Grito com os braços tremendo, sem sair do lugar. Brenda tira o pé de minhas costas, parando a contagem e me deixando cair. "Ah, eu ainda vou roubar esse sobretudo pra usar nesse frio dos infernos."
"Só por cima do meu cadáver."
"Então pelo visto vou ter que roubar uma arma também." Ela sorriu e ergueu as sombrancelhas enquanto eu respirava ofegante no chão. Rimos do quão patético era ouvir disso de um cara jogado no chão depois de algumas flexões.
"Primeiro você vai ter que aprender a usar uma arma direito. Me disseram que você sabia usar uma arma e chegando lá me deparei com um moleque tortão segurando o gatilho! Bá, não sei como você acertou aquela mira."
"Pode questionar meus métodos, mas não pode questionar meus resultados!" Rimos novamente e ela acendeu um cigarro antes de sentar do meu lado. Levantei e sentei junto a ela na grama molhada da geada catarinense. Ela solta devagar a fumaça quente do cigarro, olhando para plantação de fumo.
"Eu gosto do seu espírito."
"Ah, é?"
"É." Sorrimos. Eu nunca sabia o que dizer quando me elogiavam, ficava só bobo com um sorriso no rosto. Gostava de dar orgulho pra figuras que eu admirava. "Se eu morrer, que pode ser hoje mesmo, dependendo daquele anarquista de merda..." Suspirou antes de continuar enquanto eu ri de seu drama. "Bom, daí sim! Se você conseguir usar uma arma direito você pode ficar com esse sobretudo." Dou um sorriso de canto, como se já tivesse ganhado esse jogo. "Só me prometa que mesmo com esse sobretudo, nunca vai se tornar alguém com o espírito como o meu. Tenha sempre esperança na revolução." Disse isso e levantou em seguida, enquanto saía caminhando, me dando as costas. "Quero voltar aqui e saber que você fez 150 abdominais!" Disse gritando no meio do caminho. Dou um sorriso motivado.
"Vou fazer 5 e dizer que fiz 150!" Grito brincando e vejo ela levantar o dedo do meio enquanto continua a caminhada. Naquele ano, eu me esforcei muito pra ser um bom atirador, até ela ficar satisfeita em silêncio e parar de me cobrar.
-
Ian estava do meu lado, sério, desconfortável e agitado, parecendo um viciado que não cheira a mais de uma semana. Segurava o turbante de sua falecida mãe pela ponta, discretamente, com um dedo só, como se implorasse para que um adulto de verdade lhe desse colo.
Embora fosse uma situação perigosa, nunca o vi desse jeito. Tínhamos aliados espalhados por todo o país, pessoas que escondiam quem eram ou que tentavam viver suas vidas com o medo constante e em situações precárias, estavam lutando e se unindo agora mais que nunca!
Eu tentava, como sempre, incentivar a todos, inclusive o Ian, mas nesse momento, eu estava cansado demais pra sequer prestar atenção no que estava acontecendo. Respirei fundo e tentei não deixar a ansiedade me controlar.
Brenda ergueu a postura enquanto dava um último trago em seu cigarro, jogando toda a fumaça na mesa e fitando os olhos de cada um de nós. Colocou o dedo indicador com as unhas curtas no ponto do mapa e cutucou duas vezes.
— Sem mais delongas, vamos ser atacados.
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dinxer · 1 year ago
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Sim eu fiz um romance entre um anarquista e uma comunista.
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dinxer · 1 year ago
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01.02/03
Eu já vi minha vida inteira passar diante dos meus olhos inúmeras vezes. Quando eu acredito que vou morrer, isso sempre acontece. Cheguei a pensar que era imortal, já que não é a primeira vez que alguém que me odeia aponta a arma pra mim.
Os céus sabem tudo que eu passei, chorando e levantando a cabeça. Quando eu achava que ia cair, levava um tapa na cara e diziam pra eu continuar. "Não pare, Caesar! Você está quase lá." Algumas vezes eu perdia o sentido do que era o "lá". Via o rosto vibrante e colorido de meus irmãos com minha motivação. A esperança nos olhos de quem seguia fiel o pensamento de que eu iria lutar junto a eles, que morreria com eles. Uma promessa falha, eu sempre achei melhor agir do que planejar, o antes feito do que perfeito. Eu cheguei lá, Ogum? São Jorge? Kali? Lilith? Acredito que só saberei, de fato, quando eu partir.
Eu travei essa batalha muito antes da ditadura chegar. A saída cedo de casa, os gritos, choros, as pichações, as fugas da polícia, as mortes de irmãos e irmãs, minha entrada icônica nos movimentos políticos, ou foi quando eu comecei a ter sede de justiça aos 8 anos de idade?
Mesmo que eu tenha fracassado em certas batalhas, por defeitos humanos, eu nunca desisti da guerra. Eu sempre me alimentei de justiça, engolia pacientemente cada gota de esperança da bebida doce e seca que é a revolução.
Eu faço parte do conjunto do tempo, espaço e pessoas que compunham esse momento histórico. Eu nunca fui nada sozinho e nunca vivi nada sozinho. Quando achei que teria que lidar com meus próprios pensamentos, finalmente castigado pela solidão por tanto tempo em solo inimigo, calado, cansado, atormentado, pronto para ser levado pela morte a outro mundo, você me fez sentir o mesmo que eu conseguia fazer meus aliados sentirem: esperança.
Eu não queria isso, Ângela. Eu queria morrer, naquele segundo, eu não queria estar ali. Você disse palavras tão jovens, libertinas e até mesmo profanas, como se injetasse adrenalina em minhas veias e me puxasse pelo braço para quebrar a vidraça de bancos e jogar molotov em policiais. Ângela, você com certeza nem faz ideia do que é um molotov e mesmo que soubesse, com certeza nunca jogaria um nos seus.
Eu agradeço por ter me deixado morrer com um pouco de esperança, minha querida e tão filha da puta, Ângela.
Por isso, essa não é uma história sobre a revolução. Quando ela chegar, você fará parte dela.
Essa é uma história de amor, ou melhor, de traição.
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dinxer · 1 year ago
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dinxer · 1 year ago
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Anunciei no Instagram, às 18:00 sairá o primeiro capítulo.
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dinxer · 1 year ago
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dinxer · 1 year ago
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01.01/03
Essa é uma história original fictícia.
-
Meus braços levantados estavam trêmulos. A arma apontada pra minha cabeça parecia mais uma vitória do que um fim. Agora finalmente posso pagar por meus pecados. O que eu fiz até agora não será em vão, eu finalmente tenho certeza. Sorri, aliviado, sem sofrimentos ou apegos.
- Todos vocês vão morrer, seus imundos!
- A história vai se repetir, Junior. Pode ter certeza que vai. - Mesmo com o perigo, não meço meu tom de voz, sei que de qualquer forma é meu fim, então que me ouçam.
- Caesar... - Ângela finalmente disse alguma coisa. Seus olhos cheios de lágrimas por ter descoberto que sou tudo que essa sociedade maldita odeia e que verei todos os irmãos que morreram pra que ela possa me pisar com esses sapatos de vidro.
Um sentimento estranho. Eu devia ter fugido com ela enquanto era tempo, mas estou morrendo pela revolução. O que é isso? Arrependimento? Eu vou morrer pelo justo, pelo certo, por mim e por quem eu mais honro neste mundo! Ainda assim...
Solto um sorriso sarcástico.
- Cala a boca, nojenta mimada. - A clara raiva e a toxidade machista dentro de mim, se manifestando no meu momento mais vulnerável. Típico.
É algo que sempre quis dizer pra ela quando nos conhecemos, até ela me seduzir como uma sereia canta lindamente aos homens e arranca suas cabeças no fundo do mar, espelhando o vermelho sangue na água, até se tornar totalmente sem cor no frio com os peixes. E novamente meu machismo nesta frase tentando provar minha masculinidade, meu gênero nos meus últimos segundos de vida. Você não tem o que se orgulhar, de fato, Caesar.
- Meus irmãos comeram as cabeças da burguesia. Isso inclui você, sua filha da puta mimada. - E após terminar minha frase, ouço um tiro.
O sentimento de colo me aconchega ao lembrar de ti, Ian, meu irmão. Agora eu sei a diferença do som do tiro em um pássaro, uma bala perdida e em um humano.
Aquele som, definitivamente, era em um humano.
Mas nem tudo é o que parece.
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dinxer · 1 year ago
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Sinto que combina muito com a estética da minha história e conheci o musical no ensino médio.
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dinxer · 1 year ago
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Eu escrevo ouvindo o musical inteiro de Hamilton.
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dinxer · 1 year ago
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dinxer · 1 year ago
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Sinopse
Com o tão sonhado golpe da extrema direita, a era da ditadura havia se estabelecido novamente, não atoa o país estava em guerra por suas vidas, suas lutas e por seus irmãos.
Tempos de guerra dão luz a revolucionários, e era disso que Caesar gostava de ser chamado. Lembrar que a qualquer momento podia ser morto por seus livros escondidos na mala não era um medo, mas sim um massageador ao ego, um galho de adrenalina que ele se agarrava como o jovem que era em busca da liberdade.
Um homem hipócrita não tão diferente de todos os outros homens. Se Caesar era assim tão corajoso, por qual razão ele fugiu quando viu a arma apontada pra sua cabeça? Se diz revolucionário, mas sentiu a hipocrisia arranhar seus ossos quando se apaixonou por uma garota típica de classe alta, filha de um burguês tão machista quanto a própria igreja evangélica.
Ângela nunca poderá sonhar em vê-lo sem suas vestes, nem depois do casamento. Esse frágil tecido esconde toda sua luta, esconde suas cicatrizes de cirurgia de mastectomia e suas tatuagens simbólicas da revolução. Sua maior adrenalina agora é engrossar a voz no meio da burguesia e esconder seu sangue mensalmente.
Como ele pôde amar a filha do pecado que ele tanto luta? E como isso pode terminar, se não em tragédias e tiros pelas costas?
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