ditoporescrito
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Man | Portugal | 20 years Já acreditei que podia mudar o mundo, hoje sei que o mundo não quer mudar. Vivo de emoções e dispenso aparências, admiro o simples e desprezo futilidades. O seguro fascina-me mas o perigo também me atrai, promessas perdem-se, apenas vivo o concreto. Sou uma concentração de lembranças, vivências e sonhos, sou grito e ainda assim silêncio. Não perdi a esperança nas pessoas mas espero pouco delas.
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ditoporescrito · 11 years ago
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Nas ruas cheias de gente vi as pessoas desertas.
Manuel Alegre
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ditoporescrito · 11 years ago
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O objectivo não é tanto ver o que ninguém viu, mas sim pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todos vêem!
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ditoporescrito · 11 years ago
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Há quem tenha medo que o medo acabe
Mia Couto
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ditoporescrito · 11 years ago
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Medo
Os que trabalham têm medo de perder o trabalho. Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho. Quem não tem medo da fome, tem medo da comida. Os motoristas têm medo de caminhar e os pedestres têm medo de ser atropelados. "Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras. É o tempo do medo. Medo da mulher da violência do homem e medo do homem da mulher sem medo. Medo dos ladrões, medo da polícia. Medo da porta sem fechaduras, do tempo sem relógio  da criança sem televisão, medo da noite sem comprimidos para dormir e medo do dia sem comprimidos para despertar. Medo da multidão, medo da solidão, medo do que foi e do que pode ser, medo de morrer, medo de viver." Eduardo Galeano
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ditoporescrito · 11 years ago
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Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.
Paulo Freire
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ditoporescrito · 11 years ago
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Não morrerei sem me conhecer, sem seguir os meus instintos e vontades porque eu sei que para lá do mundo fútil que conheço existe um mundo simples e fascinante.
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ditoporescrito · 11 years ago
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Um tudo de nada
Num ingénuo fechar dos olhos como em outro qualquer dia, carregas toda a mágoa de uma vida, mas não és só mágoa, és ingenuidade, és família. O que terias feito sabendo que era o último suspiro? É estranho, sabes? Saber que amanhã vou acordar sem que exista a possibilidade de contacto contigo, parece algo irreal, não que o fizesse se fosse outro qualquer amanhã, mas... é como se te tivessem apagado do mundo simplesmente. Não é hora de julgamentos, de arrependimentos ou admirações, é hora de sentir a dor dos que partem e jamais voltam, é hora de reflectir se realmente o que faço, faço porque quero, sinto e imagino isso para mim. Não te condeno, não mesmo e jamais agora, fica apenas a leve mágoa da vida que escolheste e da forma como ela tratou de ti e dos que te rodeavam. Lembro-me de brincadeiras de criança, lembro-me de gozos, sorrisos e choros. Nunca levaste a vida a sério e ela acabou mesmo por brincar contigo, fintou-te, gozou-te e resumiu-te a lembranças do que foste, não é tão pouco? Não me imagino ser lembrança, sabes? É como se fossemos aquele postal da cidade que acabámos de visitar, bonito, com conteúdo infinitamente bem valorizado mas que no fundo de pouco vale, porque lá não estão os sorrisos, as contemplações de conversas ao acaso e sobre nada em concreto.  Nunca te contei, (é triste, ia dizer que não tive oportunidade, mas de que oportunidades precisamos para ver alguém que nos pertence?) sou ateu. Sim, isso mesmo, para mim Deus não tem qualquer relevância e como tal a morte é encarada unicamente como o processo de tudo a nada, não acredito que estarás a olhar por quem quer que seja, acredito que és tão somente o nada que me preenche o peito agora, que és o nada dos que choram e por quem choram. Desculpa escrever-te sem acreditar que existas, desculpa não ter criado a oportunidade de te o dizer e de sorrir um pouco mais contigo, mas a vida leva-nos mesmo a isto, corremos mais que os ponteiros de relógio e ainda assim chegamos sempre atrasados. Não contes comigo para chorar  a tua morte, não sinto necessidade de chorar, não me tocou assim tanto, espero que entendas os meus silêncios e conformismo. Terás paz e darás paz sendo tu um pequeno nada pensado como tudo. Obrigado Tio.
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ditoporescrito · 11 years ago
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Sorrisos teus
Sei que não devo, que não posso, que não tenho. Tento esquecer, deixar para trás, acreditar noutros horizontes tão belos quanto este teu. Não encontro, não quero, eu simplesmente não procuro. Um dia talvez olhe para trás e veja que fiz bem em deixar-te voar com esse sorriso de menina no rosto. Um dia talvez sejas minha ou sorrias caminhando para o mesmo horizonte que eu. Na verdade eu já não sei nada, apenas sei que o que quero não é o mesmo que o que deva. Sem lógica, sem razão, com amor.
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ditoporescrito · 11 years ago
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I need something serious, something real, maybe something like you.
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ditoporescrito · 11 years ago
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Um dia, talvez
Um dia talvez eu pegue simplesmente na mala, talvez corra o mundo e aproveite cada segundo como se esse tudo fosse quase nada. Um dia talvez ofereça um livro, abra a mente de uma criança, talvez a faça abraçar o mundo a cada página que vira, a cada palavra lida, talvez por mim escrita quando aprendi a provar as entrelinhas da vida. Um dia talvez sinta os aromas que sentira outrora em páginas de livros de gente loucamente viva, gente que correu o mundo à procura de si mesma, e que acabou encontrando-se em todo o mundo. Um dia talvez experimente as sensações mais estranhas, emoções que me arrepiem até às entranhas. Um dia talvez não seja mais o miúdo que acreditava que podia mudar o universo ou talvez eu realmente mude tudo e isto seja uma mera premonição escrita em verso. Um dia talvez mude ideias, convicções, sonhos ou talvez seja eu simplesmente a mudança. Um dia talvez mude tudo em mim, ou talvez nada. Um dia, talvez... Dito por escrito
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ditoporescrito · 11 years ago
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Os loucos acreditam sempre nos seus sonhos, não olham a riscos, apenas vão. E aí tu atiras-te sem rede que te ampare e percebes que boa mesmo é a sensação de correr sem medo de cair.
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ditoporescrito · 11 years ago
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Ainda és tu
Num qualquer dia de Outono sentado numa qualquer esplanada de um qualquer café da Baixa de Lisboa e tendo como fundo os violinistas de rua, explicar-te-ei ao som da sua melodia todas as cartas que te escrevi mas que nunca quiseste ver, ler ou sentir. Contar-te a sensação de cada toque, cada abraço, cada beijo, ensinar-te a ouvir-me e ler-me nas entrelinhas mesmo sem nada dizer ou escrever, entender por fim tudo aquilo que em ti tentei perceber mas que não esclareci, mostrar-te tudo aquilo que nunca viste que fomos sem saber. Quero agora saber o que pensaste enquanto vias a chuva bater no vidro e o lugar do sofá vazio, quero entender o porquê de não me teres ligado, de não teres escrito uma carta com as tuas loucuras mais incompreendidas, quero saber o porquê de deixar-mos tudo ir quando havia tanto ainda para vir. 
Ao longo dos anos fui desvendando o segredo que nunca quiseste voltar a entender, talvez eu também não tivesse entendido que era o adeus e não um até já, talvez nunca mais nos cruzemos e que não voltemos a tomar a bica, talvez nos tenha enganado quando pensei que nada é para sempre, talvez tudo tenha sido só um sonho e amanhã acorde contigo, como antes.
Ainda és tu, mesmo sem que o saibas.
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ditoporescrito · 11 years ago
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A vida não é um até já
Um dia achei-me dono das mais intermináveis e formosas palavras que preenchiam qualquer parede branca, qualquer vazio de tempo a necessitar preenchimento, qualquer flor sem cor, qualquer rio sem corrente. Sempre achei que uma piada improvisada resolveria uma situação mais tremida, uma lágrima mais sentida, uma esperança esmorecida. Dói-me não escutar mais a tua voz, ainda que fosse para me impingir comida (oh, como tu o fazias bem), dói-me que nunca me vejas ser homem, que as palavras agora me custem, que as páginas vazias sejam agora paredes brancas e já não me escutem. Hoje, são só a certeza que a mais terrível dor não lhes cabe. São agora meros borrões em tela, são elas a prova que perdi esta rede que supostamente ampara, que perdi as letras, sílabas e palavras, que te perdi a ti. Não sei onde estás, ou se estás… Só queria um beijo no rosto, uma certeza de te ter… aqui, comigo, connosco.
7 meses, amo-te avó.
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