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Uma loucura quer dizer...que eu não sei como me sentir. harley trouxe com ela lembranças demais e ao mesmo tempo que eu adoraria que essas lembranças voltassem a ser presente, sei que não é bem assim. 

Claro que é. Defina “uma loucura” e, por favor,q que isso não envolva uma terapia de casais ou seja lá qual for o passo para voltar atrás no divorcio.Aproveite o lado bom que é ver sua filha com frequência de novo, que é o que realmente importa. E eu voltar a vê-la quase sempre também, claro.

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Não é nada sério, é só meu drama amoroso. Desde que Harley voltou, minha cabeça tem estado uma loucura. O lado bom, é que agora posso ver a Alice mais vezes, quase sempre.

Tudo bem, você está começando a conseguir me deixar preocupada. O que aconteceu?

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Bom, talvez uma risada puxe outra. - fez uma pequena careta e então riu. - Obrigado. - entrou no local, caminhando em direção ao sofá. - Não... estou bem, só queria falar com alguém...Aliás, não com alguém, eu queria falar com você.

Aposto que o Luke vai rir da ironia da situação quando eu contar. Entra, Jeff. Aposto que vai ser mais confortável em um sofá ou poltrona do que em pé no batente. Quer alguma coisa para beber? Ou comer?

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Porque, como eu disse, precisava conversar com alguém ou ia acabar enlouquecendo. E, como minha amiga, lhe dei essa função.

E isso explica o fato de você estar aqui por que…?

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Bastante, todavia, me divertirei mais se dançar comigo. 

Sorriu para o homem. - E você? Se divertindo?

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Fico feliz de ouvir isso. 

Até que vir não foi uma ideia tão ruim…

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Acho que realmente entendi, mas, estou feliz por ter explicado. Então...- se curvou e estendeu uma das mãos. - Vai me oferecer o privilégio? 

Ah, não, você me entendeu mal. Estou feliz pela festa, mas pedindo dinheiro praticamente á força. Não acho que sirva para isso. De todo modo, a dança parece uma boa ideia. 

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Porque não se concentra nas coisas boas da festa? Está confraternizando com seus colegas de trabalho, ajudando pessoas, exibindo sua beleza pelo salão. - riu baixo. - Acho que talvez por estar irreconhecivel eu não esteja nada mal. - brincou. - Mas, enfim...Por que não deixa desse mal humor e dança comigo? - ergueu uma das sobrancelhas em expressão de questionamento e se curvou, estendendo uma das mãos. 

Conseguir eu até consigo. Agora, querer? Pensei que me livraria disso, uma vez que não tivesse mais que acompanhar meus pais em eventos do tipo. E sim, você já disse. Acho que diria até se eu reclamar da bebida, para me fazer parar. Mas obrigada.

Você também não está nada mal, exceto por essa máscara que te deixa quase irreconhecivel.

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Céus, você não consegue mesmo lidar com festas sociais, certo? Você estar linda, eu já disse isso? Então pode parar de ser reclamona e simplesmente aceitar o elogio. Porque você está linda nesse monte de pano e camadas. 

Não estou lá muito á vontade ou confortável, mas espero que o esforço valha á pena e que uma boa quantia seja arrecadada.

Já mencionei como isso é quente? Este vestido tem pano e camadas demais.

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Bem, apesar de parecer que está aqui praticamente a força, estou feliz que tenha vindo e acho que deveriamos dançar. 

Não que eu ache que vá fazer muita diferença e ajudar nas doações, ms é um milagre ter uma noite de folga, ainda mais com uma festa em que você é quase intimada a comparecer. Então é claro que vim.

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Assim que viu o cumprimento, Jeff se deu o direito de aproximação. Sorriu para a colega de trabalho. -Está muito bonita, doutora. 

Mia estava sentada com um drink na mão e viu ao longe uma pessoa conhecida. Deu um leve sorriso cumprimentando–

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Esse fc que você escolheu já está sendo usado

And them Jeff is dead :*

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m!a 10 years old

Aonde nós paramos? 

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Dentre várias palavras que Shepherd poderia usar para si naquele instante, a que ele iria preferir expor era envergonhado. O homem estava cerca de vinte minutos atrasado e tinha plena consciência disso, todavia, não era completamente culpa dele. Houvera um imprevisto no hospital, com o qual, é claro, ele não estava contando. Esse era o problema em sair com o médico, como traumatologista, sempre haviam imprevistos, acidentes de outras pessoas que ele não podia simplesmente ignorar, mas, esperava que April ignorasse, ou melhor, desculpasse, seu atraso. 

De qualquer forma, lá estava ele naquele instante, o cabelo bem posicionado, o perfume bem colocado e com a camisa de botões branca que modéstia a parte, lhe caia muito bem. Ele segurava o delicado buquê de tulipas vermelhas quando tocou a campainha e esperou calmamente a loira abrir a porta. 

(...)

Ela estava linda, ou melhor dizendo, April era linda, talvez até uma das mulheres mais bonitas que o doutor já conhecera. - Eu lhe elogiaria de toda forma que conheço, mas, isso ia acabar lhe deixando sem graça, e pelo que entendi da última vez, não quer isso. - Falou abrindo um sorriso, assim que olhou para a mulher. - Bem, primeiramente, eu queria me desculpar pelo atraso, houve um imprevisto no hospital. Depois...Estou grato por ter aceito vir comigo. 

we are infinite | April&Jeff

April estava em seu apartamento deitada em sua cama pensando em como sua semana havia sido estranha e cheia de surpresas. Primeiro teve aquela noite com Jeff, que ela realmente não esperava que fosse acontecer, afinal, mesmo achando o médico muito bonito, nunca pensou em nada com ele, April não gostava da ideia de se envolver com seus chefes, mesmo que todos fossem verdadeiras tentações. Mas acabou acontecendo e a loira tinha que admitir que havia sido maravilho, Jeff era diferente da maioria dos homens que ela conhecia, e agora entendia porque todas as mulheres do hospital suspiram por ele. Mas isso não era tudo, ontem outro médico a chamou para sair, e foi Max. April não tinha nem palavras para aquilo, ele havia sido um verdadeiro cavalheiro e a loira não via a hora de repetir o encontro. Agora estava lá, deitada e pensando em como passou da interna viciada em trabalho para a interna que saía com os chefes. Mas ela não estava se importando, contanto que ninguém ficasse sabendo, tudo ficaria bem.

April levantou-se e foi se arrumar, logo Jeff chegaria. A loira tomou um banho e vestiu um vestido justo e preto com um generoso decote, ela não queria parecer oferecida demais, mas gostava das roupas que valorizavam seu corpo. Maquiou-se, jogou o cabelo para o lado, colocou seu melhor perfume, pegou sua bolsa com chaves, dinheiro e celular, e saiu do quarto indo até a sala e sentando-se no sofá, esperando a chegada do Dr. Shepherd.

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Sim, é uma proposta de encontro. Poderíamos ir ao teatro e depois jantar. É claro que vai, se for do seu interesse. 

Não há nada de misterioso, você vai descobrir. Assim como não muito de McDreamy. Eu não ousaria negar alguma exigencia sua no encontro, imagine um cheesecake. Um fato sobre você, seus olhos são lindos.

Jantar? Tipo… Um encontro? Eu… Eu adoraria.

E eu vou poder te conhecer melhor também? Conhecer o misterioso Dr. McDreamy. Mas eu só aceito com uma condição, tem que ter cheesecake de moranga, um fato sobre mim, sou viciada em doces.

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Eu vou me lembrar disso, mas, eu costumo expor tudo que penso, então não...desabafo frequentemente. É, você realmente tem muitos talentos, April.

Talvez você mude de ideia ainda, é muito cedo para se desinteressar para sempre de uma área. Escute...April, eu não costumo fazer isso assim, fazer e simplesmente...Entende? Então, eu pensei se você não gostaria de jantar comigo, qualquer dia, quando o horário concordar. E não se preocupe, ninguém precisa ficar sabendo. Realmente só quero te conhecer direito. 

Obrigada. Se você precisar um dia, fique sabendo que também gosto de ouvir e que sou ótima nisso, além de ótima em outras coisas que você pôde ver ontem a noite.

Sorte a sua que eu não me interesso pela a sua área, Dr. Shepherd. Mas não seria tão ruim assim trabalhar com você.