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✧ * ☾ music boy ™ * ✧
24 posts
The p i a n o k e y s are black and w h i t e but they sound like a m i l l i o n c o l o r s in your mind.
Don't wanna be here? Send us removal request.
domwi-blog · 8 years ago
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- what your muse’s name is in mine’s phone: pretty doctor (theo)
- what your muse’s ringtone is in mine’s phone: sweet home alabama - jensen
- my muse’s last text to your muse:
[ ✉ text ]: theo
[ ✉ text ]: acho que tem algo de errado com o jay????
[ ✉ text ]: ele não quer falar comigo 
- what your muse’s picture is in mine’s phone:
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domwi-blog · 8 years ago
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- what your muse’s name is in mine’s phone: star boy (junhoe )
- what your muse’s ringtone is in mine’s phone: default ringtone
- my muse’s last text to your muse: 
[ ✉ text ]: hey?
- what your muse’s picture is in mine’s phone: 
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domwi-blog · 8 years ago
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#
- what your muse’s name is in mine’s phone: miss caffeine (lyles)
- what your muse’s ringtone is in mine’s phone: it won’t kill ya - the chainsmokers
- my muse’s last text to your muse: 
[ ✉ text ]: SE PREPARA QUE HOJE VAMOS BEBER MUITO
[ ✉ text ]: good lord 
[ ✉ text ]: você vai me levar a falência  
- what your muse’s picture is in mine’s phone: 
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domwi-blog · 8 years ago
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“#”
- what your muse’s name is in mine’s phone: cherry wine (alice)
- what your muse’s ringtone is in mine’s phone: gasoline - halsey
- my muse’s last text to your muse: 
[ ✉ text ]: você é uma deusa, al
[ ✉ text ]: e eu não estou falando isso porque quero alguma coisa
- what your muse’s picture is in mine’s phone: 
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domwi-blog · 8 years ago
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▤ = falling asleep on them .
Domhnall poderia tentar dizer que não, mas adorava o jeito maluco da amiga. Ela fora uma das primeiras pessoas que conhecera em Laguna, durante o lgbt+ pride luau, e também a única que ofereceu-lhe um emprego. Na verdade, ela convencera o chefe do bar a dar uma chance para o músico, mas isso era apenas um detalhe. Agora eles se viam quase todo dia, e o homem acabou criando um enorme carinho por Becky. Naquela noite, em especial, não queria voltar para casa. Sentia-se culpado por deixar Jay e Cait, até um pouco preocupado com ambos, mas sabia que podiam muito bem ficar sem ele. Logo, guiou os pensamentos para longe dos dois, deixando a garota ao seu lado o distrair com aleatoriedades. Quando chegou na casa de Becky, os dois estavam exaustos e apenas se jogaram no sofá. Após poucos minutos de silêncio, percebeu que ela já estava dormindo. Não importava-se de oferecer apoio para amiga, mas sabia que precisavam acordar sem inúmeras dores pelo corpo. Assim, a pegou no colo e levou para cama. Ela estava tão serena que mal parecia a injeção de adrenalina que era. Dom tirou o sapato de Becks, e os seus próprios. Sentiu-se tentado a tirar o jeans, era desconfortável dormir com a calça, mas não quis dar uma má impressão. Deitado ao lado dela, puxou o cobertor para cima. A morena balbuciou alguma coisa incompreensível, arrancando uma leve risada dele, e acomodou-se em seus braços. Domhnall abraçou-a e deu-lhe um beijo no topo da cabeça antes de também entregar-se à inconsciência. 
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domwi-blog · 8 years ago
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“ i have seen some things ”
Laguna era uma cidade encantadora, cheia de belezas naturais. O principal foco, claro, era a praia. Domhnall adorava sentar na areia e aproveitar a paisagem para compor algo, o sol e o som do mar eram bastante inspiradores. Às vezes, porém, era angustiante. O homem invejava os nadadores e surfistas, pois estava preso à terra. Não podia explorar e desfrutar completamente daquele lugar por, ele envergonhava-se disso, não saber nadar. O máximo que fazia era ficar perto o suficiente para deixar que a água molhasse seus pés e, mesmo assim, sentia medo. Talvez por isso admirasse tanto Aliy. A jovem tinha uma desenvoltura impressionante na água, e ele jamais conhecera uma sereia antes dela. Era impressionante. Quando ouviu os dizeres alheios, seus olhos arregalaram-se um pouco. ❛ —— Jura? O que você viu? Eu ouvi dizer que a vida marinha de laguna é muito rica.❜ Deixou sua empolgação inicial se dissipar. As íris voltaram a evitar o contato visual, procurando um ponto aleatório para encarar.  ❛ —— Ou não era disso que você estava falando? ❜
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domwi-blog · 8 years ago
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“What did you want to tell me earlier?”
Com certeza, Domhnall não esperava que confissões feitas à base de álcool fosse gerar uma amizade. Ele não era do tipo que confiava seus segredos às pessoas, muito menos para desconhecidos. Contudo, era fraco para bebida, e o destino fizera sua arte: juntara duas pessoas carentes que precisavam desesperadamente de um ombro para chorar. Agora, passada a vergonha e a tensão entre eles, descobrira que Alice era alguém que queria manter por perto. Quando ligara para a garota aquela manhã, recebera uma desculpa como resposta. Por um momento, várias possibilidades passaram por sua cabeça. Será que havia falado algo errado? Será que ela não queria ser amiga dele? A ansiedade o manteve alerta e entristecido durante à tarde, embora ele tentasse não ligar para seus pensamentos. No geral, era sempre invenção da sua cabeça. E ele a esperou retornar. Seu coração bateu forte quando ouviu o toque, e ele correu para pegar o celular. Antes de atender, respirou algumas vezes de forma profunda, como havia aprendido nas aulas de meditação. Não havia motivos para estar nervoso. ❛ —— Não era nada, na verdade... Mas já que você ligou, gostaria de fazer alguma coisa? Jay me abandonou e eu não estou no mood para ficar sozinho em casa. Só se você quiser, é claro. E se não estiver ocupada com assuntos da faculdade. ❜
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domwi-blog · 8 years ago
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❝ i just need an excuse to hang out with you. ❞
Por um momento, o homem olhou para os lados em dúvida se o rapaz falava com ele ou outra pessoa. Em um mês, havia conhecido algumas pessoas e a fisionomia alheia não era-lhe completamente estranha. Contudo, não lembrava-se de onde havia conhecido-o. Havia muitas possibilidades. Poderia ter sido no bar, ou no adorável luau que ocorrera em função do lgbt+ pride month. Ele não sabia, e a aproximação tão repentina estava lhe causando palpitações. Será que passara muito tempo calado desde o convite velado? Mordeu a bochecha, nervoso. O que poderia responder? O que pessoas normais responderiam? Talvez devesse dar um meio sorriso sexy e dizer que era o dia de sorte dele. Patético, xingou-se mentalmente. Ele não era esse tipo de cara, mesmo que parte de si quisesse ser capaz de flertar com o mais jovem. Sentia seu rosto arder, o que deixava-o mais nervoso. Por fim, limpou a garganta e falou a primeira coisa que veio-lhe a cabeça. ❛ —— Você quer sair comigo? ❜ a pergunta, que ele notou soar como um convite, era muito mais estranhamento. Domhnall não acreditava destacar-se no meio da multidão, ainda mais quando havia opções muito melhores no recinto. 
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domwi-blog · 8 years ago
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“You can’t tell anyone about this.”
Não era incomum as pessoas se sentirem confortáveis para se abrir com Domhnall uma vez que o conhecesse. O homem era do tipo confiável, e pouco importava-se de guardar segredos. Afinal, para quem os contaria? Jamais tivera um grande círculo de amizade. Ao ouvir a confissão alheia, limitara-se a menar a cabeça, dando sinal que prestara atenção. Em sua concepção, não havia nada de errado no que fora-lhe contado. Errar era inato do ser humano, e ele não era ninguém para julgar qualquer um. Após o pedido -- ou ordem, talvez --, assentiu. ❛ —— Você tem a minha palavra: não contarei para ninguém. Apenas... não sejas tão duro consigo, você merece toda felicidade do mundo. ❜
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domwi-blog · 8 years ago
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“What’s stopping you?”
Distraído com um cachorro vira-lata fora do estabelecimento, o homem cogitava a ideia de ir ajudá-lo. Ele não parecia ter sempre vivido na rua, estava muito cuidado em comparação aos demais vira-latas. Contudo, não tinha certeza se Jay toparia ter outro animal em casa, e não podia deixar o rapaz com quem conversava, seria de péssimo tom. Assim, voltou sua atenção para ele no mesmo momento em que a pergunta foi feita. Domhnall não tinha uma resposta. Ou tinha várias, talvez. Nunca fora do tipo influenciável, era dono de gênio difícil e teimoso. Autocontrole era tudo, afinal. Havia aprendido isso em suas sessões de terapia. O copo em sua mão foi levado aos lábios, para ganhar tempo. Será que todas as pessoas precisavam de tanto tempo para formular respostas? Não, claro que não. Mas lá estava ele, tentando pensar em algo que não soasse patético. ❛ —— Eu não sei ❜ admitiu, desistindo das mil e uma desculpas que sua mente criara enquanto o líquido quente descia por sua garganta. 
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domwi-blog · 8 years ago
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                               - ̗̀      domhnall’s outfit at pride luau       ̖́-
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domwi-blog · 8 years ago
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domwi-blog · 8 years ago
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❝ there was no love, only lust. ❞
Essencialmente, Domnhall não considerava-se uma pessoa religiosa. Acreditava muito pouco no que os homens pregavam, e desconfiava de todos aqueles que acreditavam em verdades absolutas. Muito mais do que fé, havia uma dose absurda de política envolvida nas igrejas e demais convenções. Não obstante, a ideia de um ser superior e magnânimo era-lhe reconfortante. O homem queria – ou melhor, precisava – algo capaz de absorver seus pecados. Se havia alguém que perdoaria-lhe por mentir, roubar e abandonar, era Ele. Deus, em toda sua bondade, falaria que a fraqueza em seu cerne era comum aos homens e que o diferia dos demais era sua capacidade de assumir seus erros e arrepender-se. Por outro lado, notara que esquecera luxúria de sua lista de pecados. Nunca considerara-se pecador por suas parcas aventuras amorosas, pois jamais possuíra além do que era socialmente permitido. Em seus quase trinta anos, apenas deitara com três homens e duas mulheres. Dom era bastante sexual, sim, mas não satisfazia metade de vontades. Era incapaz de manter uma relação baseada em sexo, ou transar com alguém aleatório apenas pelo prazer momentâneo como a maioria das pessoas. Como Sawyer. Não o julgava por ser o que e como era, mas aquilo incomodava-o. A verdade? Sentia inveja. Sentia atração. Sentia ciumes. Odiava como a desenvoltura alheia podia tirar-lhe o fôlego. Odiava como ele conseguia o que desejava com tanta facilidade. Odiava, principalmente, como o homem o levava ao limiar da insensatez. Domhnall não sabia em que momento pararam naquele assunto. Na verdade, quase não ouvia o que o outro dizia, estava afogado nas profundezas de sua própria mente, tentando sobreviver às batidas fortes de seu coração. Aquela frase, porém, o trouxe de volta à realidade. Seus olhos, antes ocupados com algo distante, então focaram no mais alto. Sawyer estava falando sobre alguma de suas conquistas? Ou dele? Aliás, havia alguma diferença? Dom era somente mais uma das inúmeras pessoas que orbitavam ao redor do stripper, não era? Estúpido o bastante para deixar que seu centro gravitacional mudasse sempre que ele estava por perto. E Wyatt era uma dessas pessoas que inspiram as musicas sobre corações partidos. ❛ —— Yeah, right. ❜ seu tom não transparecera um terço da confusão em seu interior, soou apenas um pouco entristecido. Era sua melhor encenação. Com um suspiro, escondeu suas mãos nos bolsos da jaqueta de couro.  ❛ —— É melhor eu ir, você tem um show para fazer. ❜
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domwi-blog · 8 years ago
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“Technically, according to chemistry, whiskey is a solution.”
Na adolescência, quando precisara estudar matérias de exatas, Domhnall dizia preferir a própria morte. Números e fórmulas não entravam em sua cabeça. Algumas vezes, o garoto ficara com notas baixíssimas e seus pais foram obrigados a procurarem um tutor. Com o outro estudante, ele finalmente entendera química. A verdadeira, não aquela dos livros escolares. Já estava meio ébrio quando a mulher o fez viajar ao passado. O primeiro amor nunca se esquece, não é? Com uma risadinha, meneou a cabeça. ❛ —— Whiskey me lembra filmes sobre máfia, aqueles homens gordos com uma dose de Walker e um cigarro. Ainda bem que você não é um deles. Ou será que é? Eu venderia minha alma para você. Ha-ha. Na verdade, você é muito gentil e eu aceito o whiskey. ❜ Como sempre, durante os primeiros estágios de embriaguez, estava tagarelara. Ali, ele parecia mais idiota e desajeitado do que realmente era. 
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domwi-blog · 8 years ago
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Que perfume gostoso, é novo? Deixa eu dar um cheiro nesse pescoço porque acho que já senti antes, sabe?
Em algum ponto desconhecido de sua história, Domhnall desenvolvera fobia social. Fora diagnosticado após seus pais descobrirem que estava faltando aulas e exigirem que ele fosse ao psicólogo. Sua timidez e ansiedade haviam passado dos limites saudáveis. Halcyon e Beamard eram muito preocupados com a saúde mental do filho, pois sabiam do histórico familiar e da antiga situação que ele vivia. Logo veio uma tonelada de remédios, sessões de terapia solo e em grupos. Tudo isso, apesar de soar horrível para o garoto, o ajudaram a superar várias barreiras. Agora, ele podia dizer que estava muito melhor e mais sociável. Havia se mudado para Laguna há pouco mais de um mês e até já conseguira conquistar algumas amizades – algumas ele próprio tinha puxado assunto! Um dos seus novos amigos era Brooklyn. Será que ele poderia chamá-lo assim? No fundo, sabia que o termo correto seria crush, mas ninguém precisava saber disso. O homem era encantador em diversas formas. Sua beleza era singular, e facilmente notável por qualquer um que pudesse enxergar. Por sua sorte, ele não podia. Era algo meio egoísta e idiota de se dizer, Dom sabia. Porém, não podia deixar de sentir-se aliviado por Brooks não poder vê-lo passar vários minutos fascinado por ele, sem ao menos piscar para não perder nenhum detalhe. Era uma vantagem, em especial, quando o outro insistia em fazer piadinhas e soar malicioso. Domhnall estava sempre desejoso ou envergonhado perto dele. Naquele momento, pairava entre vontades incontroláveis e profunda timidez. Seu primeiro ímpeto era fugir, apavorava-se com tamanha proximidade daquele que tanto almejava. Tinha consciência que Brooklyn notaria sua respiração acelerada e seu incômodo de não saber onde colocar as mãos. É claro, gostaria de tocá-lo, de transformar a mínima distância em distância nenhuma, mas não tinha coragem. Na verdade, nunca a tinha, e por isso as palmas de sua mão suavam em protesto. O resto do corpo, apenas reagia a respiração alheia. Poros arrepiados e um suspiro. ❛ —— Você sabe… ❜ sua voz saiu algumas oitavas mais baixa que o normal e, se prestasse atenção, meio trêmula.  ❛ —— Não há nada de novo ou particularmente especial... em mim. ❜
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domwi-blog · 8 years ago
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❝ you didn’t have to do that. ❞
A primeira vez que Domhnall provou de uma bebida alcoólica, ele tinha vinte e um anos. Estranho, não é? Adolescentes estão cada vez mais cedo entregando-se às atividades ilícitas, mas o irlandês jamais fora um rapaz convencional. No fundo, possuía o terrível medo de acabar como sua mãe. E se ele ficasse viciado? E se ele destruísse não apenas a própria vida, mas a de outras pessoas? Não importava o quão tentassem pressioná-lo, quantas vezes o chamassem de careta. Contudo, desde a primeira vez, gostara da sensação de ter os sentidos entorpecidos pela bebida. Era tudo sempre turbulento em seus pensamentos e, de repente, não havia preocupações. A enxaqueca no dia posterior veio com a certeza que deveria permanecer longe de álcool. Durante os anos seguintes, jamais provara de outras bebidas. Nem em sua formatura, ou nas despedidas de solteiro de seus amigos. Seu autocontrole, porém, foi descartado assim que soubera da morte de sua mãe. Finalmente havia tido coragem para procurá-la e o baque de saber como ela passara seus últimos anos o destruíra. Não lembrava-se de ter contado nada disso para Alice, mas via em seus olhos que ela sabia o porquê dele estar com aquela garrafa nas mãos. Enxugou as lágrimas antes que elas caíssem, e fingiu uma compostura que não tinha.   ❛ —— Não, eu não preciso fazer isso... Mas eu quero. ❜
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domwi-blog · 8 years ago
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♪: Do you find yourself singing or humming to yourself sometimes? / Azalea: What's a movie you cried while watching? / (`▽´)Ψ: Did you used to play hide-and-seek when you were little inside stores?
♪: DO YOU FIND YOURSELF SINGING OR HUMMING TO YOURSELF SOMETIMES?
Durante toda sua vida, desde o momento em que respirara pela primeira vez sem o auxílio materno, a música esteve presente. Nascera no banheiro de um bar, onde -- segundo sua mãe -- o homem que a engravidara estava tocando. Na infância, ganhara um violão, seu primeiro e ultimo presente antes que tudo fosse por água abaixo. Depois que fora adotado pelos melhores pais que poderia encontrar, eles disseram que acreditavam em seu talento e forneceram toda a estrutura para que aprendesse a técnica e a prática tanto do violão quanto de vários outros instrumentos e, anos mais tarde, se formasse em música. O homem estava constantemente pensando e produzindo letras e melodias, até já compusera para artistas famosos, embora jamais fosse reconhecido. ❛ —— Pode-se dizer que sim. Constantemente. ❜
AZALEA: WHAT’S A MOVIE YOU CRIED WHILE WATCHING?
Em função de sua infância problemática, aprendera cedo que a mente vinha antes do coração. Não era com afagos e doçura que conseguiria comida para alimentar a família quando sua mãe bêbada e as vizinhas tinham apenas o suficiente para suas próprias famílias. Contudo, após chegar na casa dos Wilde, não precisava mais pensar e agir daquela forma. Ali, onde poderia correr para os braços dos dois homens que eram seus pais e receber toda a segurança que uma pessoa precisa, não precisava reprimir seus sentimentos. Antes, ele sequer chorava para não assustar os irmãos mais novos; agora podia expressar o que guardava no profundo do cerne. E, a primeira vez que conseguira derramar lágrimas fora assistindo a história de Hachiko. A partir desse ponto inicial, Dom passou a ser muito mais sensível quanto a tudo, principalmente filmes com mortes de animais.  ❛ —— Acho que The Plage Dog. É uma animação antiga, mas muito boa e triste. ❜ 
Ψ: DID YOU USED TO PLAY HIDE&SEEK WHEN YOU WERE LITTLE INSIDE STORES?
Até os quinze anos, Domhnall jamais entrara numa loja com boas intenções. Todas as vezes em que estava em um estabelecimento, geralmente em mercearias, seu único objetivo era roubar pelo menos duas frutas para dividir com os cinco irmãos e a mãe. Com sorte, conseguia algo mais substancial, algo que alimentasse-os o suficiente para não ter de passar a noite inteira ouvindo o choro dos mais novos. O garoto nunca tivera tempo para brincadeiras, estava mais preocupado com a sobrevivência de sua família. Ao mesmo tempo, sabia que roubar era pecado. Toda quinta, se escondia na igreja durante as missas para pedir perdão. Não confessava-se, já que não tinha confiança no padre ou nas pessoas num geral, mas acreditava que se estivesse de fato arrependido, Deus o perdoaria. Era a função Dele, certo? Dar chances. Então, com a boca amarga pelo sabor das lembranças, o homem apenas meneou a cabeça. ❛ —— Não. ❜
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