dw20003
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D.W
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Maluco,escritor,desenhista, comunista.
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dw20003 · 5 years ago
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A Ilusão dos Fracos
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AVISO!:  O CONTEÚDO A SEGUIR NÃO É PRA FRESCOS, CRIANÇAS OU PESSOAS COM ESTOMAGO FRACO, QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE É MERA COINCIDÊNCIA( a não ser alguns fatos históricos que eu modifiquei)ESPERO POR SUAS CRÍTICAS, PERGUNTAS, ELOGIOS E MALDIÇÕES E AGORA...APROVEITEM A LEITURA!
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                       Capitulo I : O Trauma e a Visão
                                    21 de agosto 1914
Um som agudo percorria meus ouvidos, minha visão estava turva, lampejos eram vistos aos céus, estrondos podiam ser sentidos e ao fundo era possível escutar... A Guerra.
Gritos de diferentes línguas repercutiam aflição e desespero, os sons gritantes das carabinas e as ensurdecedoras atroadas das bombas mexiam o terreno, mixadas ao odor do sangue, pólvora e umidade criavam a atmosfera da Trincheira.
Lentamente meus sentidos regressavam e em meio a Terra de Ninguém era possível ver... Uma mulher, despida com um corpo majestoso e cabelos sombrios como aquela Terra, olhos violetas com um olhar malicioso e uma postura intimidante, de tal maneira que se demonstrava mais ameaçadora do que os projéteis e granadas.
Ela assiste a Carnificina a Céu Aberto com deslumbro e uma grande alacridade, como se tudo aquilo fosse um encanto, tendo em mente que para cada morto avistado seu contentamento aumentava tal quais os prazeres da carne.
A cada morte que se avisa, o sangue saturava a terra com sua cor escarlate e seu cheiro pútrido, sangue, partes de corpos desmembrados, tudo a cobrindo a Terra de Ninguém com mais nada, eu digo Nada por que depois da batalha nenhuma vida mais sobrou tanto animal quanto vegetal,apenas a vaga lembrança de um campo com as poucas árvores mortas marcadas pelos tempos a passarem.
Provando que sua aparência é mais do que aparenta, a Dama Nua é assaltada por um soldado carregando um rifle com uma baioneta, ele se arremete numa tentativa de perfurar seu coração.
Antes mesmo que a lâmina chegasse a sua direção, nem sua sombra se move, a lâmina se contorce de maneira que nem o físico mais renomado explicaria, se decompondo ao aço enferrujado em uma fração de segundos sendo reduzida ao pó.
A Dama Nua se aproxima do Soldado paralisado pelo medo, envolvendo seu corpo sobre ele, sussurrando palavras vis que de alguma forma o acalmou diante de todo o caos, ficando tentado por suas palavras se entrega completamente aos seus desejos.
Seu último e maior remorso... A Dama o beija, seu corpo começa a abater-se, se esvaziando a cada segundo perdendo a coloração da pele até um tom pálido, com os olhos começando a se virar e lentamente, tendo toda sua vida roubada por um simples beijo, sobra apenas um cadáver murcho, até que seu corpo que veio do pó ao pó retornou espalhando-se pelo ar.
A Dama da uma risada que poderia se comparar a do próprio Satã, aí que vi seu verdadeiro semblante, seus olhos violetas estavam brilhando como um farol, seus cabelos como cobras dançavam ao ar e sua pele se transformou em algo como as cinzas de um incêndio, com um terceiro olho surgindo de sua testa com a cor do crepúsculo. com o sangue da Terra de Ninguém preenchendo seu corpo formando O Vestido Escarlate da Morte.
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Continuando a rir, desafiando as leis da compreensão Ela paira sobre o ar, ascendendo cada vez mais alto, gargalhando olhando para mim com a insanidade incrustada em seu rosto. Como um buraco negro seus cabelos sujam a luz solar se alastrando a uma escuridão junto a um silêncio quase comparável ao mundo antes da criação. Por minutos que pareciam horas e horas que pareciam dias, todos os aspectos que definiam a Guerra aviam se extinguido pela primeira vez, e como um sonho enegrecido a Terra de Ninguém ficou em“Paz”.
Mas tal “Paz” foi o início de um pandemônio, estava tudo escuro e frio, um Vazio Existencial de proporções quase bíblicas minha mente viajava em um turbilhão males, mais temia a Solidão e o Desespero. Após esse vazio minha consciência e a realidade voltam, mas quando abro os olhos...Morte era vista dos meus pés até a linha do horizonte e tal Quimera avia desaparecido de minha visão. Eu não sabia mais a diferença entre a ficção e a realidade, tudo parecia um pesadelo eterno.
Diante da Terra de Ninguém, Eu estava cercado de Nada,as vidas dos soldados que foram a Guerra sem nenhuma escolha, sonhando em voltarem a suas famílias abraçando seus filhos, filhas, irmãos, esposas ou mães espalhadas até onde se podia ver em uma massa de carne e sanguinolência tal qual um dos círculos do inferno, Eu não podia fazer nada se não chorar.
“Por que lutamos? Para que morremos? Por que milhares de vidas são perdidas a troco de Nada? Por quê?! Por quê?!” Esses eram os pensamentos e gritos de raiva que emundavam minha mente e se desprendiam de minha boca cheia de ódio e desespero.
Naquele momento tinha o desejado de estar junto a todos aqueles infelizes... Mas como se não fosse o bastante, sua voz ressoa em meu ouvido.
— A Paz é a ilusão dos fracos... - Com seus cabelos negros envoltos sobre meu corpo A Dama me cobre, mergulhando-me no silencioso e frio ar da morte...
De repente acordo horrorizado, bafejando como um touro e cá estou falando com você.
                                      10 de Março 1918
Quando termino de contar meu pesadelo, Dra. Debby está... Chorando, suas lágrimas não ofuscavam sua beleza, seus cabelos são lisos e loiros como um girassol prendidos por um coque, seus olhos verdes como esmeraldas e sua pele é clara como um pêssego. Ela traja um jaleco branco com uma saia lápis preta.
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Quando a vi pela primeira vez, sua postura era elegante e sofisticada, Ela era uma de poucas mulheres que avia conhecido com uma formação acadêmica, era possível ver graças aos diplomas em sua parede e seu olhar cauteloso e gentil, formada na área da psicologia ela se tornou Alienista, uma profissão que se tornou uma das mais necessárias, porém a mais mal vista pela sociedade, afinal Ela era uma Especialista em Doidos e ninguém quer ser taxado de tal insulto, mas existem pessoas tão alienadas que rejeitam seu próprio reflexo. Eu tento acalenta-la, só que eu não fui o primeiro nem o último a sofrer com tal desastre.
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A Grande Guerra acabou há pouco tempo, dois anos que mais parecem dois meses, já que até hoje o mundo se encontra em um estado depressivo, a cor preta se destaca nas vestimentas dos cidadãos, e a geração atual e mostra revoltada com o futuro que a cada vez mais se decai ao abandono.E faz pouco tempo me encontro com alienistas, faz duas semanas se não me falta a memoria, tenho tido o mesmo pesadelo há muito tempo e preocupado com meu estado, meu pai tem contatado vários de seus contatos para me ajudar. Meu pai por um lado é um comerciante renomado com o nome conhecido por toda Europa, ele serviu na guerra assim como Eu, mas em um local diferente.
— Eu sei que é normal chorar Doutora, são tempos difíceis para todos, mas devemos parar de chorar pelo passado e levantar nossas cabeças para enfrentar o futuro, mesmo que ele pareça sem esperança.
— Sr. Esdras... Eu sinto muito, essa minha reação foi extremamente antiprofissional. – Ela diz isso enxugando suas lágrimas com um lenço no bolso de seu jaleco.
— Dra. Debby, Você é humana, Humanos como nós foram feitos para rir, chorar, amar ou odiar, essa sua reação a minha história é apenas um ato de humanidade. Eu sei que pode ser estranho receber um sermão de um jovem como Eu, mas... Por favor, nunca deixe de ser humana, nunca deixe de sentir.
— Obrigado Sr. Esdras, Muito Obrigado... ´- com esse agradecimento suas lágrimas finalmente se ultimaram se abrindo em um radiante sorriso.
— Me desculpe por isso Sr. Esdras, eu deveria te ajudar e acabei tendo sua ajuda, meio irônico não? – Dra. Debby diz isso em um tom de constrangimento e alegria, corando até onde podia ser visto.
— A gentileza é algo que perdemos com a dor..., mas recuperamos com o tempo. – A devolvo o sorriso, fazendo carinho em seus lindos fios dourados.
— Mais então, voltando ao seu caso. - diz ela mudando seu tom de voz para algo mais sério. - É mais claro do nunca que o senhor sofre de Estresse Pós-Traumático, algo muito comum entre os sobreviventes, geralmente aqueles que sofrem disso estão em salas acolchoadas, mas seu caso é bastante peculiar. Na maioria dos casos a Amnésia pode ser uma das consequências dessa doença que pode os fazer esquecer coisas relacionadas a um trauma, então farei perguntas básicas para o Senhor e partiremos para perguntas mais complexas, Ok?
— De acordo.
— Qual o seu Nome?
— Esdras Zine Willian.
— Quantos anos o senhor tem?
— 25
— Em que país você nasceu?
— Nasci na Alemanha, mas fui criado na Inglaterra.
— Você tem família? Ou alguém muito querido pelo senhor?
— Eu tenho meu Pai só que nunca cheguei a conhecer minha Mãe, a tuberculose a lhes fés partir a muito tempo.
— Qual o nome de seu pai?
—Gael Zine Willian.
— E o de Sua Mãe?
— Emília Valentina Zine.
— Você é filho único?
— Não..., mas devido a conflitos familiares, meu irmão Thaddeus foi exilado de nossa família por motivos que ainda desconheço e pelo até que eu saiba se encontra na América do Sul.
— Com quantos anos o senhor serviu?
— 21
— Conseguiu alguma promoção ou condecoração durante seus serviços?
— Promoção? Sim, mas nada que seja de alto prestigio,consegui ser segundo tenente, mas devido a inúmeros motivos eu renunciei meu cargo.
— Quer falar sobre esses motivos? Se não quiser podemos falar em outra hora.
— Eu realmente não quero falar agora, fico muito agradecido.
— Você tem Emprego?
— Sim, na verdade quando sai do exercito me tornei professor de Sociologia  na Universidade de Londres.
— Ok... Suas memórias básicas estão intactas, farei perguntas mais pessoais de acordo?
— Sim.
— Essa Dama... É a manifestação central desse sonho certo?
— Sim...
— Essa Dama... Tem algo a ver com alguém da sua família? Ou alguma coisa relacionada?
— Eu... – Por um instante tento me lembrar-me, mas...Simplesmente tudo por um instante fica em branco. — Não sei...
— Interessante... –diz ela anotando tal momento em uma folha que mais tarde adicionara a o meu arquivo no Hospital St. Mary. — Esse lapso de memória que o senhor teve nesse momento é algo que seu cérebro bloqueia e tenta esquecer-se de todas as maneiras certo? Eu quero que você quebre esse bloqueio.
— Mas Dra. Debby, como irei fazer isso?
— Preciso que aborde esse assunto com extrema cautela, qualquer coisa que relembre o seu trauma ira deixar seu estado mental deteriorado, e caso isso se eleve a um nível extremo, pode criar lacunas irreparáveis Ok?
— Farei tudo na medida do possível Doutora, mas, não lhe prometo nada...Sabe o que é meio engraçado? Por mais que Eu não acredite nisso, essa Dama me parece ser algum tipo de assombração.
— Sr. Esdras, não seja bobo, Fantasmas não existem.
— Eu sei mas, tudo parecia ser tão real,talvez Eu esteja só um pouco alienado, acho que foi por isso que vim aqui.
— De fato.
— Acho que é o suficiente por hoje Sr. Esdras nós veremos semana que vem no mesmo horário.
— Sim, obrigado Doutora, como posso dizer... Eu me sinto mais leve falando com Você é algo que é gratificante só por estar em sua companhia, me pergunto se todo esse todo esse peso poderia ser liberado com uma conversa com alguém diferente, ou a incógnita que deixa todo mais fácil é...Você. Encontro-me com você há poucas semanas, mas esse pouco tempo foi suficiente para nutrir algo que nunca senti na vida.
— Sr. Esdras o que você pretende com essas palavras? -diz Ela com um ar de preocupação e avidez.
— O que quero dizer é que Eu... Gosto de Você Doutora,mesmo que Você não possa responder a isso de maneira coerente quero demonstrar esse afeto com um simples ato. — Após essas palavras os olhos de Debby brilham mais fortes e sua expressão nitidamente se mostra corada.
— Sr. Esdras... Eu... Não sei o que dizer, na verdade,eu não posso fazer isso... A relação entre um Médico e paciente é extremamente proibida e—
Antes mesmo que ela terminasse suas palavras a seguro pelas mãos gentilmente e me aproximo de seu rosto, seu belo rosto, com as esmeraldas de seus olhos brilhando mais fortes pela minha ação. Lentamente me aproximo de seus lábios rosados como pêssegos na primavera, aproximando cada vez mais até que... A lhe dou um beijo doce e singelo, rápido que dura apenas um pequeno período.
Por um pequeno instante me sinto... Vivo, como se toda aquela dor que aguardei durante tanto tempo simplesmente se dissipasse ao vento. Pela primeira vez na vida tinha me sentido feliz e queria que esse sentimento durasse para sempre.
Mas, a Realidade bateu a minha porta, em um impulso tomado pela vergonha de ter beijando-a saio do consultório de Debby caminhando em passo acelerado até a saída pegando meu guarda-chuva cumprimentando apressadamente a recepcionista saindo do hospital.
Caminhando pelas ruas de Londres me deparo com todo tipo de pessoa, cavalheiros, damas, Lordes, Duquesas, Etc. Todos ostentando ternos chiques e vestidos caros, com joias vindas de heranças familiares e joalherias compradas pelos esforços do proletariado que não recebem nem um terço do que é merecido e que trabalham incessantemente para sustentarem seus estilos devida. Eu também não me perco entre as aparências, visto um terno jeitoso de cor escura, sapatos recém-engraxados e uma gravata vermelha.
Minha aparência é razoável, mas aceitável para esse Mundo de Aparências, minha pele é parda, o olho esquerdo é como carvalho e cabelos crespos curtos ruivos como o Pau-Brasil habituado com o corte militar, meu corpo como de um soldado é bem treinado com cicatrizes cobertas pelas vestimentas, mas, a maior prova de minha sobrevivência é a mais nítida, meu olho direito é cego e branco como cinzas meu olhar na maioria das vezes é cabisbaixo e sério me dando um ar intimidante segundo os comentos de terceiros. Porém tal perda não é algo que me envergonha, e sim algo que me orgulho, já que ninguém terá a ousadia dizer que nunca sofri nessa vida, essa marca é a Prova Absoluta que Eu sobrevivi e ninguém pode me tirar algo que já está perdido não é mesmo?
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O céu começa a enegrecer junto a um trovejar, sendo o presságio da chuva, notando a mudança no clima às pessoas se apressam  a seus aposentos e á aqueles que se preocupam com o tempo, mas nem mesmo um teto existe para lhes abrigar.
A vida em Londres se comparada as Trincheiras, por mais que tenham problemas é mais fácil viver em meio a um conflito social d que um conflito armado e mais do que isso, se compararmos um homem que nunca foi a Grande Guerra, seja pelos estudos privilegiados ou algum outro grande fator é comparável a uma criança para mim. Nunca viu seu amigo perder uma perna por uma granada ou ser apunhalado na cabeça por uma baioneta, com sangue escorrendo de seu crânio deslizando pelo aço da lâmina do soldado inimigo tomando por um ódio nacionalista com uma doze de insanidade.
Eu também me apreço para chegar ao meu lar, mais rápido que qualquer um tomado pela vergonha em um ato tão inesperado e chocante, mesmo tendo á conhecido há pouco tempo tenho certeza de que esse sentimento é inegável para mim. Não sei como irei a olhar do mesmo jeito que antes, mas é melhor olhar para Ela do que o cano de uma arma.
Cruzo às ruas caminhando pelas calçadas prestes a serem molhadas pela chuva com os automóveis atravessando as avenidas, apensar de ter um carro, prefiro não o usar já que me acostumei a caminhar longas distâncias. Lembro-me bem que quando caminhava pelas florestas e campos verdes com árvores ao seu nascer na Primavera, observava tudo aquilo e pensava: “Mais uma paisagem a ser tornada em mais nada”.
Deixando o passado para trás, continuo a caminhar pela cidade escurecida pelo entardecer e quando percebo me deparo com um beco, emmeio a esse beco quase oculto pela penumbra avisto uma Criança, algo incomum e estranho, Ela veste um vestido violeta com babados por toda a saia e rasgos que fazem pontas mal feitas, cabelos ruivos e olhos safira que se destacam em meio à sombra. Seu rosto tem sardas e sua pele morena e sua expressão é... Vazia.
Ela olha para um local que aparenta ser uma sub-casa em meio aos prédios, destroçada pelo que parecia ser um incêndio, Me aproximo diante de tal.
—  O que uma criança faz na beira de uma chuva?— Ela vira seu rosto para mim.
— Esperando...
—Pelo o que?
— Por Ele...
Após tais palavras,algo se levanta parante os destroços, uma figura da cor da sombra dos prédios que, de longe, não é reconhecível a detalhes. Apenas sua silhueta é, Ela anda parante os destroços,estilhaçando a madeira tostada saindo da construção pisando no asfalto da calçada e por mais inacreditável que seja... Era um homem, carbonizado pelas chamas e com a pele apodrecida pelo tempo, com moscas dentro de seus muculos expostos, e a mandíbula exibida e os dentes ensanguentados. Os olhos iguais á crateras com apenas uma estranha luz azulada que brilha como uma vela.
Os grunhidos de tal criatura são amedrontadores, uma mistura de dor e raiva, Ela sai do asfalto caminhando se deparando comigo e com a criança Ela olha para mim e numa ação inesperada solta um urro gutural com o fogo saindo de sua garganta. Ela arremete-se a mim  como um fera selvagem.
Antes mesmo que tal criatura chegasse em minha direção, mais um semblante se revela parante minha visão, a criança em uma ação rápida e precisa com apenas uma mão bloqueia tal investida com mestria. Um som de queimadura poderia ser ouvido pós tal bloqueio, a Criatura cambaleia para trás com uma dor maior do que ela já sente, com agora uma marca da cruz em sua testa.
— DAEMONIUMHABENS TERRAM ITER ODIO DIVINITATIS TERRORE DONA LUCIS ET ANIMA LIBERANDAMULCEBIT COELESTIBUS PLAGIS EIUS NON EXORCÍZO IUDICIU IN NOMINE PATRIS, FILII,ET SPIRITUS SANCTI.(Espírito maligno que anda nessa terra em uma jornada de ódio, como detentora de dádivas divinas e portadora da luz, acalmo sua alma e liberto-a para o julgamento celestial e expulso o demônio que  o infestou com o mal em nome do  Pai, do Filho e do Espirito Santo.)
Tais palavras fazem a quimera tremer de agonia, desabando ao chão se debatendo e contorcendo, começando a  abrasar em labaredas escarlates sendo reduzida ao pó.
—AMEN.– Diz a criança em prol a tal ação.
“Um delírio! Só pode ser isso, meu estado mental não é dos melhores e parece que a cada segundo ele deteriora , estou começando a ver coisas que não existem, coisas impossíveis, incompreensíveis, coisas como na vez que eu encontrei...Ela. Não!Não!NÃO! isso de novo não, não pode ser, depois de tantos anos lutando contra isso, por que justos agora?! “essa torrente de pensamentos imunda minha mente como um maremoto. Minha cabeça começa doer e lentamente minha visão vai se tornando turva e quando menos percebo meu corpo cai ao chão com tudo ficando preto.
                                 Finalmente despertei...
                    Estava esperando por esse momento...
                                                                                 CONTINUA...
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