Tumgik
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Crônicas.
Personal trainer de faz de conta. 
Atualmente no Século XXI, apesar de todas as disponibilidades de informações através da internet, ainda existe aqueles “pseudo profissionais” de Educação Física que usam o “jeitinho brasileiro” de fazer as coisas sem conhecimento técnico necessário. E também há, aqueles clientes entusiastas da moda fitness, estes buscam por procedimentos milagrosos, tanto para perder massa gorda rapidamente como para virarem os he-mans ou she-has, sem muito esforço. Acabam por cair no “conto do vigário” comprando “gato por lebre” em academias duvidosas e também nas redes sociais.
Enquanto estiver indo tudo bem, estará tudo bem, mas se algo dá errado, só resta ao impostor correr, pular os muros dos fundos da academia, quando os fiscais do CREF chegam. E o que será daqueles que tentam fazer o correto? Resta apenas fazer o correto e usar a ciência, porque quem tem juízo reconhece quem o tem também.
Eu sei, mas não queria.
Essa semana tive que sair de casa para trabalhar, desde o início da quarentena, foi a primeira vez que passei pelo limite da cidade, indo em direção as belezas intocadas da região. No caminho, pouco movimento nos pontos turísticos e aquele ar de suspense, medo, receio e outros sentimentos que se confundem entre a necessidade da vida em sociedade e o medo da morte por um vírus tão incerto.
São mais de cem mil casos de COVID-19 e mais de sete mil mortos e pessoas preocupadas com suas vidas, com necessidades emergentes, pelo caminho, não encontrei o senhor João dos sucos, nem a dona Maria das frutas, a Graça das tapiocas. Onde foram, o que devem está fazendo, quais necessidades estão passando, a cada quilômetro rodado uma sensação de preocupação cresce em meus pensamentos, aquele céu exuberante e paisagem surreal, fazem meu imaginário voar.
Eu sei, mas nao queria, eu sei que a gente só se preocupava com sigo mesmo, mas nao devia, pois estamos sempre conectados com a realidade do outro e isso nos influencia, mas nem percebemos, até que nos esbarramos no problema no outro em nosso caminho. Eu sei, mas não queria, que andamos nas ruas e nem olhamos ou enxergamos as pessoas, andamos como se as ruas estiveram vazias, olhamos para as vitrines, lojas e produtos. 
Eu sei mas não devia, que estamos acostumados a ler e ver nos jornais o aumento das mortes a cada dia, assim aceitamos os mortos e as notícias catastróficas da sociedade sem buscar contribuir para mudança, sem fazer a sua parte a sua contribuição para um mundo melhor.
Eu sei, mas não queria, que a gente se acostuma a pagar por tudo que deseja e que necessita, e a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar e a pegar fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem e a saber que cada vez se paga mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para pagar nas filas que se cobram.
Eu sei, mas não queria, que a gente se acostuma com qualquer realidade, olhando para as grandes cidades, a não ouvir passarinhos, a não caminhar no mato, a nao ir no rio ou na praia, a não criar contato com a natureza, pensando sempre no trabalho e no dinheiro para as filas. A gente se acostuma para não se ralar, para não se machucar e não sentir na pele.
A gente se acostuma para preservar a pele, mesmo estando cheio de feridas, que aos poucos aumentam e sangram, tomando o nosso corpo que de tanto se acostumar, se afasta de si mesmo, perdendo o sentido da vida.
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EDUCAÇÃO POSTUAL.
A historia que vamos contar hoje é sobre uma menina que amava estudar, chegava da escola tomava seu banho, almoçava, descansava um pouco e logo em seguida já ia direto estudar. Com o passar do tempo, ela foi notando que estava com umas dores de cabeça quase todos os dias, sem contar as dores na lombar. Com isso ficou um pouco preocupada, então decidiu procurar o professor de Educação física para saber a opinião dele.
Assim que conversou com o professor e explicou todo seu caso, o professor pediu para que ela procurasse um medico. Ela com medo, não foi de imediato fazer a consulta. Por ela gostar tanto de estudar, continuou sua rotina normalmente, estudando deitada, sentada, de todos os jeitos possíveis, mas não deixava de estudar. Chegou um dia que ela sentiu uma dor muito forte e não aguentou, teve que correr para o hospital.
Chegando lá, explicou tudo ao medico e ele não teve duvidas do motivo das suas dores, era a correção de postura e que ela continuasse a estudar, porem da forma correta, com calma e com um pouco de descanso, porque afinal ninguém é de ferro.
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Sedentarismo e dores osteomusculares.
Sedentarismo e dores osteomusculares
O Sr. Márcio é um jovem professor de matemática que leciona no Ensino Fundamental de uma escola pública estadual na em Goiânia capital do Estado de Goiás, sua rotina diária não é muito diversificada. Duas vezes na semana trabalha durante o turno da manhã ensina Matemática nas turmas de sétimo e oitavo ano, e à tarde gerencia os sistemas de rede e comunicações de uma fábrica de biscoitos chamada Mirabel.
O professor mora sozinho não é casado e nem tem filhos, tem 39 anos, é filho único e seus pais Sr. Francisco e a Srª. Marlene são de classe média e moram em Brasília no Distrito Federal. Ele possui estatura média está acima do peso e possui uma saliência abdominal que indica sedentarismo, não é adepto da realização de exercícios ou práticas esportivas mas tem a companhia de Snoop seu cachorro da raça beagle como o do desenho animado.
Quando não está trabalhando fica em casa com snoop realiza um breve passeio com ele e retorna para ficar diante da televisão, computador, celular ou trabalhando remotamente monitorando a fábrica. O fato de não realizar atividades físicas sistemáticas como esportes ou exercícios como ginástica são porque sente dores no pescoço e na região lombar desde a época em que era estudante. Se recorda das cadeiras e mesinhas que eram desconfortáveis para um garoto gordinho.
Em uma certa ocasião próximo ao final do ano de 2014 foi convidado pela escola para preparar um conteúdo junto a outros professores que envolvia cuidados com a saúde por meio da ergonomia, cuidados com o manuseio de objetos pesados e formas realizar atividades simples que contribuíssem para manutenção e melhorias da saúde. Havia sido procurado pelos professores de Biologia, Física e Educação Física, recebeu as instruções para a elaboração. Ao chegar em casa após subir três andares de escada, percebeu que seu corpo estava mais dolorido que o normal, cuidou de alimentar snoop, tomou um banho e foi pesquisar sobre os conteúdos.
Duas situações lhe chamaram a atenção, uma foi a causa das dores lombares que envolvem jornadas longas sentado sem acomodar-se corretamente e levantar de duas em duas horas, e a outra tem um nome do senso comum curioso, é o “pescoço de leitor”. Visualizou artigos e matérias sobre este problema que é muito comum em estudantes e professores, a leitura realizada sem um mobiliário que permita o livro ou celular ser visualizado sem realizar a inclinação da cabeça por longo período força a musculatura do pescoço e dos grupos musculares das costas e os sintomas eram justamente os que conhecia bem. No dia seguinte houve uma palestra no último horário da tarde que envolveu todos os alunos e professores da escola que tiveram contato com informações importantes sobre os limites e possibilidades do corpo humano por meio de orientações posturais e a pratica regular de exercícios.
A informações foram importantes para todos, professor márcio no entanto tenta sempre que pode ajustar o mobiliário e realizar caminhadas mais distantes com o seu cachorro. Reduziu significativamente as dores no pescoço, mas após ir ao médico foi diagnosticado com hérnia de disco que o acompanhava já a um tempo. Foi informado de terapias que podem reverter o problema com fisioterapia, contudo apesar de ainda com todo esforço realizado ainda sentir dores incômodas, está sempre atento aos seus alunos, quando estão sentados de forma inadequada ou quando os vê o uso incorreto de mochilas pesadas para que não sofram como ele.
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A descoberta de Mariana sobre qualidade de vida.
A história de hoje é de uma menina de 12 anos chamada Mariana, tem cabelos castanhos e de cútis caucasiana com algumas sardas no rosto e um pouco acima do peso, filha única de uma casal de professores do Ensino Médio em escolas públicas distintas. Esta família é de classe média e mora em Taubaté que fica no interior de São Paulo, é uma Cidade desenvolvida bem arborizada e de clima ameno.
Mariana é uma aluna da sétima série do Ensino Fundamental de uma escola particular de nível médio. Todos os dias acorda bem cedo por volta das cinco da manhã, sempre sente o perfume de jasmim do jardim da sua casa que sempre é exalado da noite anterior, e o misto de cheiro de café com pães e bolo de fubá pairam da sala de jantar. Neste horário os pais dela o Sr. Valter e a Srª. Fátima já estão prontos para ir ao trabalho aguardando apenas Mariana se preparar para a escola. Porém em algumas ocasiões Mariana demoram um pouco para sair da cama, quando isso acontece os pais dela cantam juntos a cantiga de roda Mariana da seguinte forma:
— Bom dia professora Mariana! Mariana conta um, Mariana conta um é um é um é Mariana viva Mariana viva Mariana!
E então ela levanta abraça seus pais em um abraço conjunto, pede a bênção e diz:
— Papai e mamãe eu os amo muito e os admiro, quero ser professora também quando crescer.
Mariana é uma menina muito inteligente e esforçada, faz as lições de casa com a sua mãe e nas horas vagas gosta de realizar boas leituras de livros e gibis que seus pais tem na biblioteca da família como os clássicos de Monteiro Lobato e Maurício de Souza e de utilizar o celular para assistir desenhos, filmes e para estudar. A escola fica localizada a uma distância de sete quarteirões da sua casa, no entanto sempre vai de carro com os seus pais pois eles também precisam chegar no horário em suas escolas. Eles trabalham apenas no turno da manhã e o restante do dia estão sempre juntos em casa.
Mariana tem um único amigo e colega de escola com o qual conversa tranquilamente sobre vários assuntos, é Francisco seu amigo de infância vizinho, que tem a mesma idade mas aparenta ser mais jovem. Ele é moreno, cabelos crespos, magro e tem olhos grandes e espertos. Francisco sempre vai para a escola caminhado com a sua mãe a Srª. Neuza.
Sempre que estão na escola em horário de recreio ou em aulas de Educação Física Mariana dá um jeito de escapar para o seu refúgio Mariana prefere ficar reservada em um banco de madeira que fica embaixo de um flamboiã, é uma arvore de folhas vermelhas e de copa bem espaçosa que fornece um bom abrigo para descansar e ler. E Francisco nessas ocasiões aproveitava para participar de todas as atividades e brincadeiras, mas sempre fugia para encontrar Mariana em seu refúgio e quando ia ao seu encontro amplificava a voz com as mãos em concha quando a avistava de longe dizendo:
— Ei! Professoriiinha! E sempre ao chegar diante dela dizia: — Quando é que você vai correr comigo e suar de verdade? Mas desta vez ele chamou a atenção dela preocupado: — Acho que tem uns três anos que você não me acompanha na carreira, você está bem?
Ela sempre respondia que depois ia porque que precisava ler um pouco mais. Mas neste dia Francisco percebeu que ela estava com um desconforto no pescoço como se estivesse dolorido e as costas também, então ele perguntou se ela estava bem. Mariana respondeu:
— Eu não sei, ultimamente não tenho me sentido disposta para correr e brincar e as vezes sinto um peso nas minhas costas com dores no pescoço também, eu já falei com minha mãe fomos ao médico e ele indicou um remédio para dor e perguntou algumas coisas para a minha mãe.
De volta à sala de aula a professora de Biologia informou aos alunos sobre uma palestra que a escola iria realizar sobre Educação Postural com a participação de alguns professores que identificaram jovens alunos com queixas de dores nas costas, pescoço e foi percebido que isso levou a ausência de alguns alunos as aulas.
Os professores de Biologia, Física, Matemática e Educação Física organizaram o evento com informações importantes para a compreensão do funcionamento, dos limites e possibilidades do corpo humano. O direcionamento foi para os alunos que estavam na fase de desenvolvimento de pré-adolescência e adolescência. E informações importantes sobre hábitos posturais inadequados ao caminhar, realizar atividades lúdicas ou mesmo permanecer sentado em sala de aula podem prejudicar a qualidade de vida e resultar em doenças.
Mariana reconheceu situações que realizava como: permanecer muito tempo com a cabeça inclinada lendo livros ou com o aparelho celular; carregar a mochila com livros com uma alça apenas em um dos ombros; passar muito tempo sentada sem ter o cuidado com a posição da coluna e a posição das pernas e pé e a pouca pratica de atividades físicas e brincadeiras lúdicas que leva ao sedentarismo e aumento de peso.
Quando os pais de Mariana foram pegá-la na escola, ela se despediu de Francisco e entrou entusiasmada no carro foi logo dizendo:
— Mamãe, papai! Hoje eu aprendi muitas coisas sobre dores nas costas e cuidados com a postura, agora eu seu porque estava sentindo essas dores. E outra coisa, vamos sair para passear no parque sempre que pudermos após as aulas.
O Sr. Valter e a Sr.ª. Fátima ouviram tudo com muita alegria, no entanto já sabiam da palestra de orientações posturais, pois o médico que havia consultado Mariana havia alertado sobre a necessidade de cuidados com a qualidade de vida da filha deles. E os pais de Mariana haviam participado de uma reunião sobre este assunto e alguns pais também comunicaram a direção da escola sobre este problema favorecendo esta ação educativa.
Desta forma, Mariana passou a dedicar mais tempo para atividades ao ar livre sempre que podia acompanhada dos pais em passeios no período da tarde, passou a ir caminhado para a escola junto com Francisco e a mãe dele em alguns dias da semana notou que começou a sentir mais alegria disposição para participar das brincadeiras na escola conquistando novas amizades vivenciando os dias em plenitude e conquistando novas amizades.
Por: Fabiano Luz, Glauber Rocha, Samuel Nascimento, Thaynar Oliveira.
Referências ASSUNÇÃO, L.V.M; SILVA, G.R. A CONSCIENTIZAÇÃO DA LINGUAGEM POSTURAL EM MBITO ESCOLAR. Revista de Educação, Saúde e Ciências do Xingu Mar/2020, v1., n.2_Disponível_em:_. Acessado em: 15/05/2020. LIBANEO, José Carlos. Didática. Editora Cortez. São Paulo 2006. Disponível em: . Acesso em 02/04/2020. NUNES,_S.E.B. et al. Prevalecência de Dor nas Costas Em Estudantes do Ensino Fundamental e Médio de uma Escola Estadual de Gravataí.RS._Pensar_a_Prática,Goiânia,v.19,_n.1,_jan./mar.2016._Disponível_em:_. Acessado em: 13/05/2020. PEREIRA, Thamiris.M; BASTOS, Vasco P. Diógenes; et al. Orientação Postural na Escola:_uma_Proposta_de_Material_Educativo_para_Estudantes_do_EnsinoFundamental_Revista_Saúde_em_Foco._Teresina,_v._5,_n._1,_art._3,_p._46_63_jan./jun._2018,_ISSN_Eletrônico:_23587946._Disponível_em:_._Acessado_em: 13/05/2020.
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