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Emily
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emilydeamherst-blog · 8 years ago
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Encontro de Segunda 10/07/2017
Fizemos nosso primeiro contato visual com emily. Era como se víssemos a personagem nascer, em forma e nuances. 
Tiramos algumas fotos para mandarmos junto com a inscrição de um festival de cenas curtas do Rio de Janeiro. A experiencia foi interessante e criativa. Trabalhamos com os tons neutros no figurino e acessórios cênicos, utilizando o branco como cor padrão, no vestido, tecidos e flores. O branco trás a leveza da personagem, calma e o entendimento de outra dimensão que a personagem se encontra.
Ainda estamos em processo de  experimentação, tudo ainda é mutável e adaptável. Inclusive existe um processo de mudança na cor do cabelo da atriz, que estará completamente modificado até o dia de estreia do espetáculo. 
Emily começa a nascer e florescer.
#asteca #emily #teatro #processocriativo 
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emilydeamherst-blog · 8 years ago
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Falas internas:
Feminismo ou femismo?
Repressão
Não
Leitura proibida
Poemas nunca publicados
Escrever, escrever, escrever escrever, escrever, escrever, escrever, escrever!!!!
 Pra quem?
Solidão
Rejeição
Escuro
Protesto!
Raiva de não poder gritar para o mundo quem eu sou!
Abandono
Mulheres e suas obrigações!
Limpar?
Cozinhar?
Machismo!
desespero!
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emilydeamherst-blog · 8 years ago
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Segunda feira dia 10/07/2017
Hoje fiz algumas pesquisas para  processo criativo de Emily. Primeiramente reforcei tudo que sei sobre a diferença sobre o femismo e feminismo. Segue a baixo o significado de fesmismo:
Femismo: 
Inverso de machismo, ou seja, ideia de mulher superior ao homem. A criação e o uso da palavra "femismo" supõe-se que foi uma forma encontrada pelas feministas para denominar os preconceitos ao sexo masculino praticados por outras feministas dentro do movimento social feminista.
Muitas pessoas criticam o feminismo dizendo se tratar de um movimento oposto ao machismo que prega a superioridade da mulher! Essa mulher tem teorias femistas.
Pesquisei formas de corpos extra cotidianos para a formação de ideias para a primeira fase do processo. Onde o corpo fala tudo que emily sente a partir das repressões que sofreu. Seus ideais enlouquecidos por não ter tido liberdade para escrever seus poemas, por nunca terem sido publicados, suas paixões mal resolvidas, seus problemas com o pai, toda a violência que sofreu. Tudo muito dilatado,exagerando através do corpo todos os sentimentos de emily e sua vida de repressão. 
O que fazer com as mãos? Expressão facial? Energia corporal? Tudo muito grande e enlouquecedor, ao ponto de incomodar. 
#emily #asteca #corpoextracotidiano #saladeensaio #processocriativo 
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emilydeamherst-blog · 8 years ago
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Cansada de escrever para os homens, sem obter resposta, passou a escrever para Deus. E Deus lhe respondia e vinha visitá-la em sua casa e liam juntos a Bíblia e Shakespeare. E altercavam em diálogos socráticos. Só a prudência das metáforas ponderava a intimidade. Não havia medo, nem angústia, nem culpa, diante d'Ele.
MONTEIRO, George. “The Other Hemisphere”. Estudos Lingüísticos e Literários. Salvador, UFBA, n. 9, março 1989, p. 206.
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emilydeamherst-blog · 8 years ago
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#emily #asteca
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emilydeamherst-blog · 8 years ago
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Emily Dickinson
Nasceu numa casa, construída por seus avôs maternos Samuel Fowler Dickinson e Lucretia Gunn Dickinson, no ano de 1813. Samuel Fowler era advogado e foi um dos principais fundadores do Amherst College. Era a segunda filha de Edward e Emily Norcross Dickinson.
Proveniente de uma família abastada, Emily teve formação escolar irrepreensível, chegando a cursar durante um ano o South Hadley Female Seminary. Abandonou o seminário após se recusar, publicamente, a declarar sua fé.
Quando findou os estudos, Emily retornou à casa dos pais para deles cuidar, juntamente com a irmã Lavínia que, como ela, nunca se casou.
Em torno de Emily, construiu-se o mito acerca de sua personalidade solitária. Tanto que a denominavam de a “Grande Reclusa”. É importante que se diga que este comportamento de Emily coadunava-se com o modelo de conduta feminina que era apregoado no Massachusetts de Oitocentos. Emily, em raros momentos, deixou sua vida reclusa, tanto que em toda sua vida, apenas fez viagens para a Filadélfia para tratar de problemas de visão, uma para Washington e Boston. Foi numa destas viagens que Emily conheceu dois homens que teriam marcada influência em sua vida e inspiração poética: Charles Wadsworth e Thomas Wentworth Higginson.
Emily conheceu Charles Wadsworth, um clérigo de 41 anos, em sua viagem à Filadélfia. Alguns críticos creditam a Wadsworth, como sendo o alvo de grande parte dos poemas de amor escritos por ela. Emily morreu de nefrite. Após seu falecimento, a família encontrou 1750 poemas, escritos a partir de 1850].
Quase tudo que se sabe sobre a vida de Emily Dickinson tem como fonte as correspondências que ela manteve com algumas pessoas. Entre elas: Susan Dickinson, que era sua cunhada e vizinha, colegas de escola, familiares e alguns intelectuais como Samuel Bowles, o Dr. e a Mrs. J. G. Holland, T. W. Higginson e Helen Hunt Jackson. Nestas cartas, além de tecer comentários sobre o seu cotidiano, havia também alguns poemas.
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emilydeamherst-blog · 8 years ago
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O primeiro contato.
Ontem dia 03/07/2017 tivemos nosso primeiro contato dentro do processo criativo. Eu e meu diretor Mário Ferreira conversamos a respeito da proposta do espetáculo, a plástica, intenções, provocações, corpo, voz, nuances e todas as fases da personagem durante o tempo de duração. A proposta inicial para o primeiro tempo do espetáculo é de um corpo extra cotidiano, grande, incomodado e que incomode o expectador. Um corpo que fala, que escreve sem parar, de forma incansável, um corpo que protesta, que grita, que enlouquece, que executa ações que a mente não quer executar, que briga internamente. O corpo de uma mulher reprimida, uma mulher que não tem liberdade de ações, desejos e pensamentos, um corpo que sofreu violência de todas as formas. Conversamos sobre as características da personagem que ao mesmo tempo que é forte, irá sofrer mudança. Ele me trouxe uma proposta da criação de movimentos plásticos que dará a transição da personagem do corpo extra e violento para o vago, para uma outra dimensão, mais calma, plácida, espiritual. Uma fase em que apenas o texto tem força, a voz não, o corpo não. Sua fala é uma eterna reticencia, a personagem não olha nos olhos, olha através das pessoas e nunca alcança o que é material, ela não tem espaço fixo, ela é o espaço. Emily é uma personagem atemporal, não está em lugar nenhum, é um ser. Um ser BOM! Todo esse bate papo, de entendimento para o inicio do processo criativo durou 40 minutos, de fala, gestos e troca. Minha primeira pesquisa é trazer através de questionamentos, as falas internas para o ponto de partida do trabalho de corpo extra cotidiano, que será o primeiro momento do espetáculo. Nosso próximo encontro iremos trabalhar o corpo a partir desses questionamentos que irei pesquisar durante a semana. 
Amanda Malta 
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