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eraumavez1996-blog · 6 years
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"O sorteio na aula de química"
□ Capítulo 04 ▪
Helena após acabar de vivenciar outro acontecimento estranho, entra em seu carro e dirige o mais rápido que consegue em direção a casa de Lucas.
Ela não consegue pensar em nada. Sua cabeça está à mil. A cena do espelho não sai de sua mente, e ela não consegue entender como aquelas palavras foram parar ali.
Outro carro vem em sua direção, a pessoa que esta dirigindo o outro carro, não está prestando atenção, assim como Helena.
Seria destino? um simples acidente? Ninguém poderia responder mas Helena agora é quem precisava de ajuda!
03 corpos agora estavam em uma avenida qualquer, imóveis, agonizados pela dor e pelo susto e o silêncio pedia socorro. Aos poucos pessoas vinham se aproximando para ajudar e para pedir mais ajuda. Helena esta desacordada e quando novamente abre seus olhos, esta em um quarto no hospital, sem se lembrar direito oque aconteceu, ela começa a achar que está sonhando, em outro mundo
-"Aonde eu estou? Aonde eu estou?" Ela se pergunta repetidas vezes a mesma coisa, enquanto observa seus leves ferimentos pelo corpo, assustada
Lucas esta do lado de fora do quarto, quando escuta Helena entra no quarto dizendo: -"Você já acordou? Calma, meu amor. Estou aqui. Está tudo bem!"
-"Oque aconteceu? Aonde eu estou?" pergunta Helena mais aliviada por Lucas estar ali junto com ela
-"Seu carro bateu em outro, não foi sua culpa. Esta todo mundo bem." ele responde
Ela se acalma, se relaxando na cama, após essa boa notícia vinda de Lucas.
-"Obrigado por estar aqui. Você é o meu anjo."
-"Eu não vou a lugar nenhum, vou ficar aqui com você." Lucas sorri para ela e continua dizendo -"Você recebe alta em 48 horas, depois daqui vamos pra minha casa, ok?"
-"Ok!" Responde Helena, pensando que mais uma vez Lucas está ali com ela em uma situação difícil.
Mas como pode uma menina de 19 anos sofrer um acidente e somente uma pessoa estar ali pôr ela no hospital? Cadê seus amigos e colegas?
A família de Helena é bem dividida em várias cidades do país e o resultado disso é que com o tempo o contato fique menos frequente, ainda mas pelo fato de sua falecida mãe ter sido uma pessoa reservada.
Amigos....amigos...Ah sim!
Helena já teve varias amigos e amigas, que não foram tão AMIGOS assim, e graças a infidelidade desses "amigos" que Helena conheceu quem era tão fiel à ela. Isso mesmo, LUCAS!
<03 anos antes>
Helena sempre foi calada e a mais estudiosa entre suas amigas, Jessyca, Jennifer e Emma.
Emma era a única que namorava entre elas e Emma, assim como todo mundo, sabia lá no fundo que Isaac, seu namorado popular e machista, não valia a jaqueta de couro que usava.
Emma morava com sua mãe, assim como Helena. O pai de Emma se separou de sua mãe quando ela tinha pôr volta de 05 anos e ele prometeu à ela que não perderia o contato com ela nunca. Ele não cumpriu com sua promessa e Emma cresceu vendo sua mãe não se interessando por mais ninguém e sozinha. Emma era como Helena, não demonstrava qualquer tipo de dor tão facilmente. Entre tantas coisas em comum entre as duas, Helena tinha algo que Emma não tinha: amor próprio.
Por medo de ficar sozinha como sua mãe, por medo do abandono, Emma fazia todos os gostos de Isaac, mesmo que às vezes o prazer dele fosse a dor dela e aceitando todas as traições da pessoa que um dia jurou ser somente dela.
Emma não precisava dizer uma palavra para fazer Helena entender toda a situação e Helena, como sempre, a aconselhava mas de nada adiantava.
|Na sala de aula, professor de química|
-"As provas finais deste ano estão começando e quero fazer uma prova em dupla e eu vou sortear as duplas, as duplas são:
Emma e Jennifer. Henry e Patrick. Harry e Jessyca...." e o professor continuou a falar os nomes até chegar o nome de Helena. -"falta mais dois alunos. Hummm...E Lucas e Helena. Pronto duplas formadas."
Helena olhou pra trás e viu Lucas, um acenou para o outro.
Eles nunca haviam se falado antes na vida.
E esse simples sorteio, mudaria muita coisa na vida de Helena.
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eraumavez1996-blog · 6 years
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"A mulher das chamas"
□ Capítulo 03 ▪
Helena, então, desperta e se pergunta que lugar é aquele. Tudo que havia naquele lugar era uma fogueira e uma escuridão profunda.
Em um ato sem pensar, ela se aproxima da fogueira e calmamente passa uma de suas mãos no fogo e sente o incômodo da queimadura sendo feita em sua mão.
Olha para sua mão e vê uma leve queimadura.
Sem entender como aquela mulher chegou ali, na sua frente, com a fogueira no meio das duas, Helena vê uma mulher.
Ruiva, com aparência de uns 30 anos e usando um vestido longo com cores fortes.
A mulher não se aproxima, apenas fica olhando diretamente para Helena, com um sorriso amigável no rosto, como se não visse Helena há um bom tempo.
- "Acho que nenhuma pessoa teria a coragem que você teve...Colocar a mão no fogo? Isso parece loucura. Você fez isso para saber se tudo aqui é real?" Pergunta a mulher misteriosa
- "Não sei...Aonde eu estou?" Pergunta Helena, sem nenhum sinal de medo
- "Você não se lembra, não é mesmo?
Fizemos de tudo para deixar marcas para você lembrar. Não estou triste por você não lembrar, só não quero que tenha medo. É tudo muito confuso, Helena." diz a mulher se aproximando de Helena
- "Eu quero ir embora. Eu quero acordar." diz Helena enquanto a tal mulher passa a mão em seu rosto em um gesto de carinho e diz à ela - "Não podemos perder tempo. Você precisa nos ajudar." E nesse momento a tal mulher pega as mãos de Helena, mostrando à ela que a queimadura estava ainda ali e continua dizendo - "Você levará algo desse mundo para o seu mundo, para você acreditar que é real."
Ela então agora assustada, olha para a mulher dizendo -"Eu não sei o que esta acontecendo, só quero acordar" Helena fala isso enquanto se afasta da mulher
- "Não podemos perder tempo. Não podemos." diz a mulher em desespero e com lágrimas nos olhos
Helena então começa a gritar
Helena fecha os olhos enquanto grita, tentando apagar de sua memória aquele lugar estranho à ela, com o desejo de acordar
《Celular toca》
Helena finalmente acorda, na banheira, assustada, olha para o celular e quem esta ligando, é Lucas. Ela se sente aliviada, pois aquele pesadelo havia acabado, graças a Lucas (mais uma vez)
Ao pegar o celular nota que a queimadura esta ali em sua mão, atende o celular em desespero e apenas diz
- "Vou me arrumar e vou para sua casa" sem nem esperar uma resposta de Lucas, ela desliga, se apressando para sair.
Está arrumada e pronta para sair e chegando na garagem, lembra que a chave do carro está em seu quarto, ela então sobe para seu quarto novamente e chegando no corredor do seu quarto e o quarto de sua mãe, ela nota que a porta do quarto de sua mãe esta aberta e lembra da ultima vez que entrou lá, lembrando também que havia trancado a porta com a chave e se assusta
além da porta aberta, ela vê também a luz do banheiro do quarto de sua mãe, ligada
Como poderia acontecer isso? ela tinha apagado as luzes e trancado o quarto
mas não estava mais assim.
Caminhando com passos lentos, ela vai até o banheiro para desligar a luz e repara que nada estava fora do lugar, esta tudo do jeito que ela deixou mas quando olha para o espelho pendurado na parede acima da pia, nota uma mensagem escrita com batom vermelho, o preferido de sua mãe.
["Precisamos de você, pequena pandinha"] isso dizia a mensagem deixava no espelho
"Pandinha" era um antigo apelido carinhoso que sua mãe à tinha dado quando ela ainda era pequena, esse apelido existe pelo fato de Helena ser branca como a neve e ter os cabelos negros como a noite
E somente uma pessoa chamava Helena assim, sua mãe.
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eraumavez1996-blog · 6 years
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"A carta"
□ Capítulo 02 ▪
Descendo as escadas, limpando qualquer rastro de lágrimas em seu rosto, Helena se perguntava se o que acaba de acontecer no quarto de sua mãe, era real.
Chegando na sala, ela observa todos os olhares que ali estão.
Muitas pessoas de preto, em luto por sua mãe; Algumas pessoas conversando, outras chorando... E todos enquanto ela descia as escadas olhavam para ela, mas Helena como sempre não estava chorando.
Como quando Helena tinha 08 anos e seu hamster Frederico morreu. Ela havia ganhado ele de sua mãe quando tinha por volta de 05 anos.
Helena sempre foi uma criança sozinha, sua mãe quis fazer do pequeno hamster sua companhia; E ela era tão apegada à ele...De uma certa forma, tendo Frederico em sua vida, Helena se sentia capaz de cuidar de algo, mesmo que fosse algo pequeno, Frederico era de Helena.
Mas tudo tem seu fim, e seu querido hamster teve que partir e Helena para não sofrer, tudo que havia de Frederico jogou fora; ela pensava que se não existisse qualquer sinal de que um dia existiu Frederico, não sentiria a dor de perde-lo. Helena nunca havia chorado por Frederico mesmo sendo uma criança de 08 anos; E ela então, cresceu com esse pensamento: "Sem lembranças, sem dor!"
Helena então é chamada por sua tia Olivia que está sentada sozinha no sofá da sala:
- "Helena. Venha aqui, querida" Olívia suspira e continua - "Sua mãe era uma pessoa calada, talvez não tenha falado o quanto se orgulhava de você, mas ela se orgulhava e muito, querida."
- "Não entendo o porque disso tudo acontecer. Ela estava tão bem!" Responde Helena, enquanto sua tia tira da bolsa um envelope branco.
- "Fui no quarto da sua mãe assim que cheguei e encontrei isto. Tem seu nome na parte de fora do envelope, Helena. Leia! pode ser importante!" Olívia da à Helena o tal envelope e enquanto Helena olhava o envelope intrigada, Olívia lhe faz um convite: - "Você é muito nova para morar sozinha. Quero que venha morar comigo! A solidão não irá te fazer bem."
- "Não posso. A senhora mora longe do meu serviço e eu tenho que conviver com a ausência dela. Isto é a minha vida agora mas agradeço, tia." Helena como sempre não mostrava qualquer sinal de dor pela perda que acabava de passar.
Helena então se levanta e resolve colocar o envelope dentro do bolso da sua jaqueta e nota que Lucas acaba de chegar e ele diretamente vem em sua direção e lhe dá um forte abraço, dizendo:
- "Estou aqui, meu amor. Estou aqui!" Um abraço longo vindo de uma das pessoas mais importantes para ela.
Todos então fazem uma oração de olhos fechados e mãos dadas; E sem perceber Helena novamente fazia algo para fugir do sofrimento: Ela não fechou os olhos! Até que seus olhos vão de encontro aos olhos de sua mãe. Sim! Elizabethe estava ali. Estava em pé, no canto da porta, olhando diretamente para os olhos de Helena e sorrindo.
A oração então termina, todos abrem os olhos e Helena que não fechou os olhos na oração, agora não conseguia nem piscar.
Seria medo? Seria algo que sua mãe queria lhe dizer? Porque Elizabethe estava ali? E porque não está mais?
Está anoitecendo, o dia foi longo e Helena precisa descansar. De pouco em pouco cada um se despede de Helena.
Lucas então diz:
- "Vou dormir aqui com você, não acho uma boa idéia você ficar sozinha hoje."
- "Não precisa! Na verdade, acho que preciso mesmo ficar sozinha."
- "Tem certeza? Ainda não acho uma boa idéia."
- "Eu tenho, Lu! Obrigado. Qualquer coisa te ligo, ta bom? Preciso descansar." Diz Helena ja bocejando de cansaço. Na verdade, ela não queria ficar sozinha mas a pessoa que ela queria dividir a noite, não estava mais ali.
- "Me liga mesmo. Venho a hora que for, se precisar de algo. Eu te amo, nunca se esqueça." diz Lucas dando um breve beijo em Helena
Enfim, sozinha
ou
não.
Helena então sobe direto ao banheiro e liga a torneira da banheira e enquanto a banheira enche, ela vai tirando peça por peça até perceber algo dentro do bolso de sua jaqueta.
É o envelope!
Ela então entra na banheira, e relaxa pensando se deve ou não abrir o envelope naquele momento.
Ela então resolve abrir!
Nada poderia piorar, ela pensou
Quando aberta a carta, ela começa a ler bem devagar, não quer perder nenhuma palavra escrita por sua mãe.
["Meu amor! Minha vida!
Eu sei que deve estar sofrendo mais do que qualquer pessoa no mundo mas você, assim como eu, sabemos que você é muito mais forte que isso.
Mares e mares vão passar por você e vão te afogar somente em felicidade, você é forte e não irá sequer derramar uma lágrima para aumentar a água do mar.
Minha partida não foi em vão, você descobrirá os detalhes de tudo ao passar dos dias. Oque posso lhe dizer agora é que você sempre foi especial e nunca deixe de acreditar nisso.
Tudo é real.
Minhas palavras irão te confundir ainda mais, apenas lembre-se de tudo que viveu até agora. Nada foi por acaso.
Acreditamos que somos tudo no mundo mas somos apenas uma pequena parte dele.
Eu te amo.
Ass: mamãe."]
Sem entender muito oque leu, Helena dobra a carta, à coloca no chão e fecha os olhos na banheira para relaxar e pensar no que leu.
Aquelas palavras faziam algum sentido? ela pensava, enquanto o sono vinha lentamente
O que ela não sabia, é que fechando os olhos em nosso mundo, abriria os olhos em outro mundo."
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eraumavez1996-blog · 6 years
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"Começo e fim."
□ Capítulo 01 ▪
E naquele momento, o que Helena mais desejava, era abrir os olhos e perceber que estava em um sonho, ou melhor, pesadelo. Mas ela não estava!
Abrindo seus olhos mais uma vez, Helena observa a parede de seu quarto, observa suas fotos com amigos, professores, seu namorado Lucas, sua mãe (Sra Elizabethe)...E percebe que sua mãe agora é lembrança.
Há horas trancada em seu quarto, sem dizer ou pensar em qualquer coisa, o único som que passa a porta de seu quarto, é o som de pessoas chorando no andar debaixo. Pessoas que admiravam e adoravam sua mãe.
Helena nunca havia se sentido tão sozinha em seus 19 anos de vida.
Helena então decide levantar de sua cama e ir até ao quarto ao lado, quarto que um dia foi de sua mãe.
Entrando no quarto, Helena que nunca havia reparado nos detalhes do quarto de sua mãe, observa com cuidado tudo. Ela observa e sente como se sua mãe estivesse em cada móvel ou enfeite, fazendo isso, sente-se menos sozinha.
Helena então decide sair. Ela tinha que ser uma boa menina, lamentar junto aos outros a perda de sua mãe. Aquilo agora era sua vida! Sua mãe agora seria lembrança.
Antes de chegar até a porta para enfim sair, Helena sente uma presença.
Ali então, mesmo assustada, em um momento de loucura e dor, pergunta:
- "Mamãe? É você, mamãe?"
Sua pergunta não houve resposta, talvez Helena soubesse ou talvez não, mas a presença não era de sua mãe.
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