escritorafiell
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Escritora Fiel
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escritorafiell · 2 months ago
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Quantas vezes eu vou precisar quebrar a cara para entender que gostar não é para mim ?
Quantas vezes eu preciso me sentir assim?
Quantas vezes eu preciso parar no mesmo lugar?
Eu tô cansada, quando eu resolvo tentar e me arriscar, eu quebro a cara, de novo, de novo e de novo.
Eu sei, alguém se esqueceu que eu existo.
Eu vou respirar e vou lidar com isso:
Quantas merdas de vezes eu vou precisar lidar com isso?
Não sinta nada.
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escritorafiell · 3 months ago
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Porque eu me sinto como passagem e nunca como destino?
Sempre me despedindo..
Esse sentimento de que alguém nunca permanece e eu sempre só o caminho, será que eu nunca vou me sentir o lar?
Será que eu nunca vou conseguir ter um destino para ficar?
Eu me sinto sufocando
Insuficiente
Porque eu nunca sou o descanso?
Estou tão cansada de me relacionar, sempre caminhando, conhecendo e nunca permanecendo e é tão exaustivo todo o processo de conversar, conhecer, se gostar e precisar deixar partir.. e começar tudo novamente e novamente.
Em uma conversa com um amigo eu disse que engolia o choro até chegar ao meu limite, hoje é um dia assim.
Limite.
Eu não quero me abrir mais, não quero conhecer ninguém mais e estou cansada de ver pessoas passarem e não ficarem.
Eu só quero ser o calor de um dia de frio. Quero ser a morada. Quero rir das piadas e ter alguém para abraçar quando as coisas parecerem muito para suportar. Quero tanto, tanto ser vista de verdade. Não apenas minha aparência, quero que saiba que eu amo o campo, e eu amo receber flores, que eu amo a praia e amo sorvete de vanilla, que minhas flores favoritas são tulipas e que eu só falo o que eu sinto, que sou a melhor amiga que possa ter e que eu amo assistir séries tomando sorvete, e minha série favorita é smallville, que amo filme de guerra e que choro quando vejo algo triste, que eu sou birrenta e sempre vou transparecer que está tudo bem, mesmo quando tudo parece desmoronar.. como agora, mas ainda sim eu vou rir das suas piadas e fazer o seu dia ser o melhor.
Mas no final, eu só vou ser a cura para que você seja a morada de outro alguém ..
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escritorafiell · 3 months ago
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Eu me pergunto .. o que seria amar alguém?
Vivo em uma geração tão perdida, intensa e desapegada.
Cheios de relacionamentos sem amor, respeito e descartáveis. Então eu me pergunto o que seria amar alguém?
Não seria respeitar ao invés de pressionar?
Não seria fazer transbordar ao invés de secar?
Não seria vivênciar as experiências mais incríveis a dois ?
Não seria estar, ser , preencher, somar, cultivar , cuidar?
Será?
Será que eu já amei?
Ou será que eu viveria a minha vida imaginando como seria me permitir ser cuidada, ao invés de cuidar. Pela primeira vez.
Pela primeira vez eu queria ser a garota que é cuidada.
Pela primeira vez eu queria ser a garota que não é enxergada pela aparência , mas pela essência.
Pela primeira vez eu queria ser notada. Mas não pelas olhos , mais pela alma. Queria ser vista.
será?
Será que em um mundo com tantos bilhões de pessoas, alguém nessa imensidão, vai me enxergar?
Será que não sou esquecida e nunca serei eu a escolhida?
Talvez , eu acredito, um dia.
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escritorafiell · 3 months ago
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Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa. Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior. Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente. Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim. Frequentou as melhores escolas. Entrou nas melhores faculdades. Passou no processo seletivo dos melhores estágios. Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão. E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes. Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar. Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita. O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo. O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício. O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto. Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir. Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo. Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent. Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir. Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim. Mas para a vida, costumava ser não: Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito. Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa. Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório. Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado. Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia. Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido. Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”. Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro. Só não tinha controle do próprio tempo. Só não via que os dias estavam passando. Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta.
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escritorafiell · 3 months ago
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O que não é para você, vai te decepcionar até que você entenda.
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escritorafiell · 3 months ago
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Observe, mas não absorva.
Ame, mas não dependa.
Queira, mas não precise.
Sinta, mas não insista.
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escritorafiell · 3 months ago
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Um dos meus livros favoritos diz:
“ Não sei o que há depois da curva, mas vou acreditar que é algo melhor .”
L . M . Montgomery , Anne de Green Gables
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escritorafiell · 3 months ago
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Houve um tempo que eu questionava se iria sentir novamente, passei tanto tempo estando mais não sentindo, compartilhando mais não vivendo, convivendo mas sempre me sentindo sozinha. Era como ter o oxigênio mas se esquecer como se respirar, sufocante.
Como se olhar no espelho e não se reconhecer?
Eu que sempre amava sorrir, dar risadas, estava vendo isso se apagando lentamente. me consumindo.
Quando é que isso vai acabar ? - eu me perguntava todos os dias.
Quando eu vou conseguir ser feliz e encontrar novamente aquela garota que amava sorrir?
Deixa ir foi indescritível ..
Foi uma poesia para mim mesma. Foi dizer a mim mesma que eu merecia voltar a sorrir, que o espelho sentia falta da minha risada.
Deixa ir.. foi a maior prova de amor a mim mesma.
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escritorafiell · 3 months ago
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Tumblr media
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escritorafiell · 3 months ago
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Procure por alguém que, com milhares de opções, escolha você.
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escritorafiell · 3 months ago
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Fico besta com quem perde a compostura por não gostar de algo ou alguém: tão mais simples desconectar. Não ouça, não leia, não prestigie. Dê atenção ao que tem sintonia com você. E toque sua vida, sem agredir.
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