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Ao longo do tempo em que Theresa estivera no Acampamento, muitos rostos haviam vindo e partido, a maioria deles para sempre. Conhecia Jack há tantos anos que o temperamento desafiador do rapaz não era novidade, tampouco a incomodava tanto quanto a alguns de seus colegas campistas na época. Naquele momento específico, entretanto, ele representava um obstáculo entre ela e seu objetivo, e a filha de Apolo não se sentia muito paciente de toda forma. “Ótimo, fique tranquilo que não hesitarei em pedir sua opinião sempre que tomar uma decisão que não te cabe, para me certificar que escolhi o resultado que melhor te convém.” O tom estava embebido em ironia, um desafio para bater de frente diretamente com o dele. Não o via desde que partiu pela última vez daquela mesma embarcação, quando finalmente decidiu dar as costas ao mundo imortal de forma definitiva. Houve um tempo em que Theresa pensou que podia haver mais do que uma breve conexão entre ela e Jack, mas aquilo rapidamente se provou somente como um julgamento equivocado. Sequer precisava de seus poderes para prever que estavam fadados a destinos de desencontros e mágoas.
“Não, você escuta. Meu objetivo não é causar problemas para ninguém, mas não vou ficar presa aqui. Até pode pensar que minha empreitada no mundo mortal foi só parte de uma crise de identidade ou algo assim, que sou só mais uma semideusa mimada que recusa a aceitar o próprio caminho, mas eu realmente não quero essa vida.” Talvez a franqueza fosse uma abordagem mais adequada, já que lidar com figuras desafiadoras era um forte de praticamente todo tripulante do Piso Solar – não se chegava a lugar nenhum naquele grupo sem firmeza de decisão, era ser assertivo ou ser engolido pelo sistema ali. Existia respeito e acolhimento, uma união como poucas outras uma vez que se conquistava seu espaço entre os piratas, algo que Theresa era capaz de admirar apesar de não se achar pertencente àquele tipo de dinâmica. Não era como se tivesse pertencido a qualquer lugar desde que Apolo aparecera à porta de sua casa mais de uma década antes. “Não podem me manter como prisioneira.” Sabia que a possibilidade era mais do que real, afinal fazia muito mais sentido desafiar a vontade de uma semideusa qualquer do que de fato uma divindade.
Tinha muito a dizer ao seu pai uma vez que o deus tivesse coragem de dar as caras; não conseguia enxergá-lo em suas visões. Por mais que detestasse a habilidade com todas as forças, se sentia cega e perdida sem elas. “Eu sei como tudo isso acaba, Jack, já vi acabar de dezenas de formas diferentes. Não suporto mais esse destino.” Aquilo a fazia uma covarde, algo que se preparou mentalmente para ouvi-lo vocalizar. Quando deixou o Acampamento, circulavam burburinhos de que o oráculo estava novamente morrendo; Theresa arrumou seus pertences e se esgueirou para o mundo real na mesma noite que soube. Às vezes se perguntava se Quíron a esperava retornar até hoje, aguardava que ela estivesse pronta para assumir o lugar que ele parecia acreditar que estava destinado à filha de Apolo. “Por favor, Jack, em nome do que já vivemos juntos, me ajude.” Um golpe baixo, que juntamente ao fato de Theresa ter de fato tocado o braço do semideus, servia muito bem para demonstrar o quanto estava desesperada. Prendeu a respiração por um instante, parcialmente esperando que sua visão seria tomada pela névoa verde como costumava acontecer muitos anos antes, quando ainda não tinha seu poder controlado.
O discurso era repetitivo e Jack tinha certa empatia. Os deuses eram crueis e ignorantes quando queriam, fingindo que não existiam no momento em que os filhos espalhados pelo mundo precisavam. Por outro lado, não dava a mínima. Se importava mais com o couro de Piso Solar que fora duramente castigado pelo deus do sol quando decidiram passar reto. Foi por causa daquela intervenção que deram meia volta para recuperar o corpo, envolto de tanto calor que sequer tinha a chance de não ter algum rastro de vida. "Aham." Concordou com a resposta malcriada e que não justificava nada com o olhar fixo em Theresa, sem olhar para qualquer outro lugar além dela. Chegava a ser cômico como fora obcecado pela mulher há alguns anos e agora estavam em uma situação além de constrangedora. "Isso não vai ajudar quando for ele a te questionar. Quando um deus nos cobra, queremos saber o motivo, especialmente Apolo. Esse navio só existe por causa dele." Apontou ao redor como se não fosse óbvio. O próprio nome exalava Apolo, exalava o sol e o calor insuportável que os acometia de vez em quando.
Os músculos de Jack tensionaram por baixo das roupas com a dúvida e um sorriso cínico e curto surgiu no rosto do filho de Ares, sentindo-se desafiado. Mesmo que não fosse a intenção da outra, estava em seu sangue. Não conseguia controlar. "Não temos previsão, e se tivesse, a informação não seria dada a mim." O cheiro dele atraía os piores monstros que Hefesto conseguia projetar, nascendo da terra como bestas que jamais se saciariam com sangue que não fosse o dele, e Jack se tornara uma peça valiosa demais para os piratas. Não podia ser perdido. Os olhos semicerraram-se com a declaração final e sentiu uma vontade absurda de bufar e xingá-la. Precisou morder a bochecha por dentro para evitar o pior. "Morrer, então? É isso que tentava fazer? Foi do jeito mais idiota que já vi." Descruzou os braços, andando na direção dela e agachando-se a lado da cama. Não cessou o contato visual por um instante sequer, quase preso na imagem dela. "Escuta, bonitinha, nós não morremos. Não nesse navio, e nem fora dele. Você vai precisar ser criativa se quiser dar um jeito, e já que seu pai decidiu que não quer que você morra e nos cobrou sobre isso. Não pense que vai atracar no primeiro pedaço de terra e passar despercebida. Quando Apolo cobra, Apolo é servido, assim como Hermes, Ares e Poseidon." O discurso de Jack era prático, rápido e doloroso. Ele tinha visto a morte diversas vezes, em uma delas perdido um pedaço de seu pai adotivo, literalmente. Não era confortável com a ideia. Semideuses como ele consideravam morrer uma ofensa. Não sabia as razões de Theresa, mas estava com raiva. Raiva porque ele sabia dos dons que ela tinha, sabia dos feitos e ela parecia ter um desdém intenso. "É melhor se familiarizar com a ideia de que agora você é tripulação, como voto de boa-fé. Do contrário, pode dividir as celas com os homens-peixes. Não são nada amigáveis." Estava dando a oportunidade de fazê-la pensar já que não havia saída. Ela precisava não ser estúpida e, no fundo, ele torcia para tal, ou estariam todos perdidos.
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A menção ao nome do pai terminou de despertar Theresa, que sentou-se na maca em um único e súbito movimento, sem levar em consideração a cabeça ainda confusa pela experiência de quase morte. A visão vacilou, pontos de luz e sombra dançando diante de seus olhos, de maneira tão agravante quanto a noção de que seu fracasso estava relacionado a alguma intervenção de Apolo. Engraçado que o deus nunca parecera interessado nas mais diversas preces desesperadas que Theresa teceu a ele ao longo dos meses em que sua mãe esteve doente; não podia interceder por uma mortal que dizia amar, mas interferia no desejo voluntário de uma semideusa em partir? Caso estivesse em terra firme, Theresa marcharia de pronto ao Olimpo para tirar satisfação com o pai em pessoa, não obstante a possibilidade bastante real de ser aniquilada na presença de um deus – serviria ainda melhor seus propósitos atuais. “O que houve é que Apolo é um caprichoso que só mexe pauzinhos quando lhe convém, especialmente não tendo sido chamado. Não é da conta dele o que faço ou deixo de fazer.” Poucos teriam a ousadia de maldizer um deus abertamente daquela forma, mas Theresa não temia repercussões vindas do pai – seu descontentamento com o deus do sol já perdurava há muito e, além dos mais, o que ele poderia fazer? Matá-la em punição? Ótimo.
“Qual é a próxima parada programada? Quero voltar para terra firme.” Não estava em posição de exigir nada, mas também duvidava que os piratas tivessem sido oferecidos muita escolha em resgatá-la; se livrar dela deveria ser também do interesse do Piso Solar, especialmente depois da mulher desertar o grupo pouco mais de um ano antes. “Agora já percebi que Poseidon vai me cuspir de volta, mas tenho várias outras ideias para explorar. Morrer não é tarefa difícil no nosso ramo.” Não transformava a questão em algo melancólico, e sim empregava uma abordagem prática a esse ponto; havia tomado a decisão e seguiria com ela. “Ainda tem algum tempo antes de você poder voltar para o continente, eu imagino, mas podem só me largar em qualquer porto ou praia e me viro a partir daí.”
Foi empurrado contra a própria vontade para checar Therese por ser o único que sabia quem era ela, ou pelo menos, o único que se recordava. Quando viram o corpo boiando no mar, só o resgataram pela memória de Jack porque, do contrário, teriam deixado seguir o curso. Os piratas tinham uma maneira diferente de ver a vida de semideuse e de interferir em coisas que não cabiam a eles como uma maneira estranha de respeito aos deuses e ao destino que davam aos demais, sempre escondidos pela névoa dos mortais e agindo com cautela nos próprios planos. O que mudara era que a jovem ainda parecia viva, sendo jogada para eles ao mesmo tempo em que o sol ardeu o suficiente para causar queimaduras em todos, já acostumados com o calor.
O filho de Ares não entendeu porque encontraram uma semideusa em mar aberto tão longe da costa leste e ninguém tinha um palpite melhor. Pensou que pudesse ter havido algum ataque que a condenou àquela questão, mas teriam ficado sabendo de algo pelo rastreio próprio do Piso Solar. A única alternativa que lhes restavam era esperar que acordasse e, para a falta de sorte de Jack, ela o fez quando era sua vez. Escutou os murmúrios de Therese, tendo a capacidade de entender apenas o final e coçou o pescoço. Bateu com as botas com mais força no peso, se aproximando da cama em que estava respousada, uma beliche, e recostando-se nas grades de outra diante da mesma. "Se não gosta do balanço, podemos te devolver para Poseidon." Deu de ombros, a acidez revestida na própria voz.
Em seguida, a avaliou bem. Não parecia machucada ou ferida. Sequer tivera interesse em ver devidamente por não haver qualquer resquício de amizade entre eles desde que havia sigo resgatado, como dizia, pelos piratas, e recebido de muito bom grado por assim dizer. "Só que seria um grande erro da nossa parte já que o oceano te devolveria outra vez, não antes de Apolo decidir nos torrar até virarmos carvão." Já havia entendido os sinais para o resgate e havia algo que o fazia querer saber o que acontecera, e não fez cerimônias: "Então, o que houve? O capitão quer saber."
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ACT 1.
Sarah Bennett foi uma mulher religiosa em vida, e não somente no que tangia os deuses e monstros bastante reais que enxergava através de sua Visão Clara. Para além disso, sempre ensinou sua única filha sobre a pluralidade do universo e o paraíso que aguardava do outro lado após todas as aventuras reservadas no caminho. Talvez o Elísio, talvez outra versão do mesmo lugar. Enquanto afundava em águas agitadas sem resistência, Theresa pensava em encontrar a mãe na outra margem de vida – ou da morte. Pensou então, um pouco tarde demais, na possibilidade de acabar em um destino diferente do da mulher que a trouxe ao mundo; para onde iam os semideuses que desistiam? Theresa nunca soube. Só conhecia histórias – muitas, incontáveis, a indiscutível maioria – dos que tiveram a vida interrompida de maneira brutal contra a própria vontade. No fim, a escuridão foi recepcionada de bom grado pela filha do Sol.
Quando se deu conta em seguida, uma claridade insistente permeava por suas pálpebras fechadas. A sensação veio como uma surpresa; ainda tinha um corpo, a consciência de uma existência física mesmo em outro plano? Nunca havia visitado o Submundo em vida, mas duvidava que a burocracia da morte fosse tão comum, banal. Talvez pudesse barganhar com alguma autoridade local por um pouco menos de luz; até onde sabia, o Mundo Inferior não deveria ser tão… vacilante. Vacilante? Sua cabeça, metafórica ou real nessa confusa existência, parecia leve como uma pena ao mesmo passo que pesava mil toneladas. Theresa arriscou abrir os olhos.
O que encontrou diante de si foi, depois de irritantes e dolorosos segundos piscando para se acostumar com a claridade, uma imensidão de madeira. Não qualquer uma; infelizmente para ela, aquela madeira era familiar. Tanto quanto a pessoa cuja silhueta a mulher focou sua atenção em seguida, presente como figura cativa em momentos chave de sua vida – e, agora, de sua morte, ou o caminho até ela. “Lá se vão minhas esperanças de acabar no Elísio.” A voz de Theresa soou um tanto débil, quase como se tivesse acabado de voltar dos mortos. Engraçado. “Esse balanço nauseante jamais faria parte do descanso eterno no paraíso.”
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NOME: Theresa Bennett
IDADE: 25 anos
VERSE: semideusa
DIVINDADE: Apolo
ARMA: Solaris, uma adaga de arremesso guiada por sua visão premonitória e que sempre retorna ao bolso; uma vez atingido por qualquer corte da lâmina, o alvo fica impedido de mentir diretamente por alguns minutos.
PODER: Precognição.
Fruto da união entre o deus Apolo e uma mortal com Visão Clara, não demorou muito para que ser especial para Theresa passasse a significar ser uma pária. De personalidade vibrante e amigável, ficar próxima da garotinha era simples e agradável, o único empecilho para amizades com raízes mais fortes e duradouras sendo a frequência com que ela e sua mãe se mudavam de um lugar para outro. Ao mesmo tempo em que se chateava por sempre deixar um lar para trás, as mudanças por vezes eram acompanhadas por visitas de seu pai, que ficava por alguns dias antes de desaparecer novamente a negócios. A infância de Theresa foi marcada por essas idas e vindas, sua família composta em maior parte apenas por ela e a mãe, o que era mais do que suficiente quase sempre.
Em seguida, entretanto, passou a não ser incomum que, ao tocar um colega ou pessoas a esmo, Theresa tivesse um momento em que inconscientemente suspendia a respiração de forma audível e ficava com os olhos desfocados, mirando o nada de forma um tanto macabra. As visões eram imprecisas e nem sempre se concretizavam, mas esse tipo de comportamento não demorou para amedrontar consideravelmente muitos de seus colegas, nem mesmo a personalidade usualmente vivaz de Theresa sendo suficiente para mantê-los próximos. Em questão de alguns meses, foi de querida e popular para a garota esquisita, uma aberração que ninguém queria ter por perto, até com sussurros maldosos e sem sentido de que a loucura da garota fosse contagiosa. Theresa chegava em casa aos prantos e desenvolveu aversão ao toque, sempre aterrorizada com a mera perspectiva de acabar testemunhando algo indesejado, que não lhe pertencia, não era de sua conta e que não queria ver. Brigava com sua mãe, esbravejava aos quatro ventos, rezava para ser aliviada daquele fardo, já que não suportava mais ser anormal àquele ponto sem sequer entender o que se passava.
Os primeiros problemas para os Bennett começaram a surgir ao final da infância de Theresa, quando a menina começou a dar ao mundo os primeiros sinais de que havia algo diferente sobre ela. Algumas noites, ela tinha sonhos perturbados com pessoas conhecidas envolvendo acontecimentos dos quais não tinha memória de terem ocorrido, apenas para se concretizarem dias depois. De início, não era tão difícil ignorá-los e apenas caracterizar esses eventos como coincidências seguidas de pesadelos, já que não poderia haver qualquer correlação entre as duas coisas. Passados alguns meses de persistência, dividiu a aflição com sua mãe, pois já não conseguia mais dormir por medo de acabar encontrando terríveis premonições em seus sonhos. Sarah, sempre a matriarca companheira mas um tanto misteriosa, dizia que Theresa era especial, que tudo faria sentido com o tempo. Mesmo com certo ceticismo, confiava na palavra da mãe, sua melhor amiga, aquela que sempre fazia de tudo para protegê-la. Com o tempo, os pesadelos cessaram.
Theresa tinha cerca de quatorze anos quando, pela primeira vez em pelo menos seis, viu o pai à porta de sua casa. Retornava de mais um dia terrível quando o avistou conversando com Serena na varanda, mas ele se fora antes mesmo que a garota pudesse subir, correndo, a colina cujo topo abrigava a casa da família Bennett. Naquela mesma noite, foi levada pela mãe para o Acampamento Meio-Sangue, com a verdade sobre a identidade de todos – sua, da mãe como mortal de Visão Clara, e de Apolo – revelada.
Traumatizada por muitos dos eventos que antecederam sua ida ao acampamento, a personalidade de Theresa mudou consideravelmente. Desde sua chegada, se mostrou como uma garota reservada e extremamente aversa ao toque. Ao longo do tempo, conforme desenvolvia maior familiaridade com seus arredores e o restante dos campistas, foi saindo um pouco de sua concha e passando a se parecer mais com sua versão mais nova, alegre e amigável.
Nos anos seguintes à sua chegada, Theresa passava a maior parte do tempo no acampamento, ausentando-se apenas algumas vezes ao ano para visitar sua mãe. Aos dezenove anos de Theresa, Sarah Bennett escreveu uma carta à filha para comunicar o triste e trágico diagnóstico de uma doença, o que fez com que Theresa abandonasse a Colina Meio-Sangue para ficar ao lado da mãe por quanto tempo ainda restassem às duas – o que acabou se revelando por três anos, período este em que Theresa fazia sacrifícios e orações praticamente diárias para que Apolo curasse a mulher. A morte inevitável de Sarah serviu para colocar uma frieza provavelmente irreparável entre Theresa e seu pai, manchando uma relação que um dia, mesmo perante a distância típica entre deuses e seus filhos, havia sido próxima.
Depois disso, Theresa passou mais um ano vagando de canto em canto, em uma versão mimética mas muito mais solitária de sua infância quase itinerante, através do mundo. Visitou inúmeros lugares e tentou viver uma vida normal, apesar da constante necessidade de desviar de monstros e ameaças com níveis variáveis de sucesso. Quando recebeu o chamado de Dionísio, considerou ignorar e simplesmente enfrentar a sorte, mas sabia que seria inútil. Finalmente voltou à realidade: jamais, enquanto vivesse, seria normal. Como sempre dizia Sarah Bennett, Theresa sempre seria especial e estava na hora de parar de fugir disso.
É uma companheira muito leal e uma aliada valiosa em estratégia e outros pormenores. Ainda que seu poder possa ser inconveniente em diversas situações, é útil em pequenas esferas de combate físico, visto que canalizado pode lhe dar vantagem sobre o adversário por conseguir prever seus prováveis movimentos seguintes.
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