fedcra

[fedcra]

quem: @espantalhofiyero

onde: casa do fuego

quando: 1h40

Fedora sempre havia achado a maioria das pessoas chatas, irritantes, sem sal ou muita personalidade. Sua família inclusa. Que descansassem em tormento! As vezes, porém, que mantinha algum interesse por alguém num período maior de tempo eram raras e duravam pouquíssimo, afinal, ou a pessoa acabava morrendo - por causas completamente naturais e não causadas por ela - ou acabava fugindo. Ok, ok, tinha alguma ciência que poderia exagerar as vezes um pouquinho, mas se as pessoas não estavam preparadas para serem surpreendidas e intensas o problema era apenas delas, é claro. Não sabia dizer ainda qual desses caso Fuego se encaixaria, ou se em nenhum, mas conforme o esperava chegar de uma negociação que durara horas sabia que a resposta viria naquela noite. Ou melhor, madrugada. Seria mentira dizer que era sua primeira vez invadindo uma casa e mentira maior ainda dizer que seria a última. Mas era por uma causa excelente então não importava, certo? Fedora cantarolava baixinho, lixando as unhas pontiagudas e repousando confortavelmente na poltrona giratória. Os pés estavam esticados para frente, ainda que o apoio que usasse fosse irritante demais para ficar parado, mesmo que com as fincadas constantes dos saltos dela. Demorou certo tempo até que enfim ouvisse barulho do lado de fora e assim que Fuego entrou, Fedora acendeu a luz do abajur próximo a si. “Surpreeeesa, foguinho!” Abriu os braços animadamente. 

“Surpresa dupla inclusive porque peguei esse aqui...” Deu outro chute no homem completamente amarrado abaixo de seus pés. “...tentando invadir sua casa, acredita? Ele quase quebrou a janela. Onde já se viu ficar invadindo a residência alheia desse jeito... tsc tsc...”

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quem: @rainhairacebeth

onde: topo de algum prédio

quando: quase madrugada

"O que a gente veio fazer aqui mesmo?” Sussurrou, baixando os binóculos e virando o rosto confuso para Queenley. Não era a primeira vez que era arrastada para uma situação como aquelas sendo deixada completamente no escuro, esperar algo muito são dos planos de sua rainha era meio absurdo, mas gostaria de saber pelo menos quem estavam espiando dessa vez já que usava os binóculos por puro enfeite já que não sabia quem diabos procurar. Não que retrucasse muito contra, afinal, servir à sua rainha era um de seus objetivos centrais, mas Fedora tendia a ser inquieta demais para ficar parada por horas a fio observando os outros. “A gente não pode... sei lá, invadir?” Questionou, ainda que não soubesse se Queenley queria uma pessoa ou um objeto. Ou ambos já que a mulher tendia a usar os outros como peões, mesmo. O que era ótimo para Fedora! “Ou se quiser que eu suma com alguém é moleza, sabe? Trouxe umas armas dessa vez. Se a pessoa aparecer na janela é molezinha. Só apontar e puff, glitter!” Seu incentivo vinha muito mais por querer fazer alguma coisa do que de fato cooperar com a mulher. O tempo em si não parecia muito promissor também, as estrelas mal eram visíveis e barulhos de trovão já podiam ser ouvidos ao longe. 

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quem: @lotuswasches

onde: apartamento do lotus

quando: 00h

"Lotus, onde você t-” A fala irritadiça foi interrompida assim que percebeu que não fora atendida de fato e sim caíra na caixa postal. Fedora fitou a tela do celular em puro ódio, querendo atirar o aparelho contra a parede e apenas se impedindo porque as últimas sete vezes que fizera isso nos últimos meses haviam sido irritantemente trabalhosas depois com a perda de seus arquivos. Estava tentando falar com Lotus desde o dia anterior após receber uma mensagem estranha e suspeita dele, mas não o achava em lugar nenhum. Não que estivesse genuinamente preocupada, ele podia ter sido pendurado pelas tripas que Fedora não necessariamente iria derramar lágrimas, mas estava curiosa. Já havia tentado de quase tudo um pouco, localização - sem sinal -, mandar mensagem ou ligar - caixa postal -, perguntar para outros que o conheciam e nada. Nenhuma resposta. Ok, talvez uma pequenina parte de si estivesse levemente preocupada, mas a curiosidade de certo que ganhava. Já havia dormido meio mal na noite anterior não sabendo dizer se era ou não algo sério então não perderia tempo de novo. Assim que alcançou a moto, tomou rumo direto para o apartamento dele, correndo o máximo até que, numa questão de poucos minutos, estivesse esmurrando a porta. “LOTUS!” Berrava entre chutes e socos. “SEU GATO IDIOTA, SE ESTIVER AÍ DENTRO VOU TE AFOGAR NA PIA!” Nada. Nenhuma resposta ou som sequer, o que a deixou ainda mais tensa. Abrir a porta não havia sido um problema em si, afinal, já havia arrombado um punhado de lugares. Conforme andava pelo local não achava um rastro sequer de Lotus, isso até chegar em seu quarto e o encontrar espalhado na cama. Apesar de sua ira absurda, não podia deixar de notar que ele tinha uma tonalidade meio esquisita, respirava quase sem se mover e parecia definitivamente mais morto do que vivo. Não sabia o que havia acontecido com ele nos últimos dias, mas boa coisa com certeza não era. “Lotus.” Chamou, estranhando a frieza na pele alheia assim que o tocou. “Que merda fizeram contigo?” Não esperava ser ouvida, falando mais consigo mesma do que com ele. Ainda que preocupada, Fedora foi até a cozinha e encheu uma bacia com água gelada, derramando todo seu conteúdo por cima dele. Se seus gritos não o haviam acordado, aquilo certamente acordaria. “Bom dia, gatinho. Tá na hora de morrer porque me fez passar um susto do caralhoooo....” Cantarolou alegremente.

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quem: @nathanielduke

onde: clube da luta

quando: fim da tarde

Já que teoricamente precisava aparentar ter uma vida comum, Fedora não podia se dar ao luxo de fazer cabeças rolarem a rodo como fazia em Wonderland. Precisava se contentar, então, com os sacos de pancada do clube, o que não era nem um pouco suficiente, mas bastava para o momento. Assim que saíra do trabalho tomou rumo direto para o local, não demorando muito para se trocar no vestiário e poder escolher por onde começaria. Um urro de dor quebrou os sons cotidianos, logo chamando atenção de Dora, que animadamente seguiu o som para ver o que era. Uma das sobrancelhas se ergueu ao reconhecer Nate lutando com outra pessoa. Ou melhor, finalizando outra pessoa. “E eu jurando que quem tava de mau humor hoje era eu...” Cantarolou, subindo no local e dando um pulinho para desviar do corpo caído do oponente de Nathaniel. “Isso quer dizer que você finalmente caiu em si e acordou ou segue sendo um tonto sem memória?” A cabeça tombou de leve para o lado conforme analisava a face alheia. “Porque isso aqui...” Apontou para o homem caído. “Prova que com certeza de alguma coisa você se lembra.” Já estava há meses tentando fazer com que ele caísse em si e acordasse, mas a maldição sabia ser irritante quando se tratava do assunto. Como poderiam manter a maldição ativa sendo que alguns deles sequer se lembravam seus nomes verdadeiros. Contudo, nada disso seria real empecilho ainda mais se tratando de Fedora. Já dissera a ele e repetiria caso preciso; Nate iria lembrar. Fosse por bem ou por mal. 

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romeudecopas​:

sms to @fedcra

📲: oi fedora td bem

📲: as meninas tão bem? já tô chegando

📲: obrigada por cuidar delas de última hora, te devo uma!!

📲: manda foto das pestinhas

📲: elas morreram, sinto muito

📲: zoeira, zoeira, chefe! tudo tranquilo

📲: as pentelhas tão brincando no quintal

📲: pentelhas é um elogio de onde eu venho ta?

📲: e tá devendo mesmo, sou cara!!!

📲: [fedora te enviou uma foto]

📲: aproveita e traz comida. acho que queimamos o fogão, estavamos fingindo que era um dragão a ser morto

📲: mas veja o lado bom agora elas sabem matar dragões!!!

📲: fedora pelo amor de Deus

📲: da última vez foi a geladeira

📲: eu agradeço muito sua ajuda não me entenda mal mas poderia parar de destruir a minha casa???

📲: porque a Ashley tá toda riscada de canetinha?

📲: cara, que pensamento mais triste! você tem que valorizar suas crias e entender que elas dão gastos, sacou?

📲: elas estavam felizes e se divertindo e tu ainda vem reclamar? 

📲: nossa isso é muito triste mesmo. não fazem mais pais como antigamente.

📲: e a canetinha foi pra gente treinar quais áreas devemos atingir na defesa pessoal e o que elas geram no oponente. coisas ilustrativas ajudam muito mais no aprendizado das crianças, você não sabia?

📲: posso te indicar alguns livros para se informar, se quiser

📲: me disseram que são bons. não que eu leia.... mas de nada!!!!

[fedcra]

📲: elas morreram, sinto muito

📲: zoeira, zoeira, chefe! tudo tranquilo

📲: as pentelhas tão brincando no quintal

📲: pentelhas é um elogio de onde eu venho ta?

📲: e tá devendo mesmo, sou cara!!!

📲: [fedora te enviou uma foto]

📲: aproveita e traz comida. acho que queimamos o fogão, estavamos fingindo que era um dragão a ser morto

📲: mas veja o lado bom agora elas sabem matar dragões!!!

sms to @fedcra

📲: oi fedora td bem

📲: as meninas tão bem? já tô chegando

📲: obrigada por cuidar delas de última hora, te devo uma!!

📲: manda foto das pestinhas

[fedcra]

‘‘ i can’t stop thinking about you and it’s driving me insane. ‘‘ + @reginawhisper

“Cê jura?” Fedora abriu um largo sorriso, se inclinando mais contra a mesa e observando Regina com imensa atenção, coisa muito rara quando se tratava dela já que Dora quase nunca achava nada interessante o suficiente para ter sua atenção por mais de dois segundos. “Me conta mais sobre isso!” Insistiu, apoiando o queixo nas mãos, mas sua ansiedade era sempre maior do que a paciência por esperar respostas dos outros. “Você sente que isso perturba seu sono? Não tá conseguindo pensar em absolutamente mais nada? E quando diz que isso está te enlouquecendo você diria quanto numa escala de 1 a 10? Sendo 10 o nível de que sua vida se resume a pensar em mim e que você está tão obcecada que vai fazer tudo que eu mandar.”

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“ why are you really here? ” @hollyymoore

Fedora entupia a boca de comida já faziam alguns longos minutos, tagarelando sobre tudo e qualquer coisa como sempre fazia. A intenção não era exatamente ser ouvida ou começar um diálogo, mas assim que ouviu a voz de Holly a seu lado a encarou com pura dúvida. “Você diz tipo... na existência?” Engolindo em seco, fitou o lugar ao redor, com a mente quase soltando fumaça enquanto pensava em alguma resposta. “Já pensei sobre isso algumas vezes. Acho que existo pra ajudar na disordem das coisas. É. Algo assim. Existem agentes do bem, né? Eu sou uma agente do caos. Ordem, rotina, mimimi... isso tudo é tããããããão saco. Não tenho paciência. Nunca tive. Então considero que existo pra dar uma apimentada nas coisas. Talvez as vezes eu seja só um cadiquinho extremista? Talvez, mas pff... quem não é, né?” Soltou uma risadinha, dando de ombros. “Sinto que quando comecei a trabalhar pra minha rainha meu objetivo foi ficando mais claro. Porque só dizer agente do caos é meio abrangente demais, não acha? Eu precisava de um foco; pessoas. Eu precisava de algo específico; torturá-las. E é suuuuper legal achar isso porque me sinto mais motivada menos perdida, tá entendendo?” Só ao enfim parar para encarar o olhar arregalado de Holly que Fedora pensou melhor na pergunta. “Ou..... você só perguntou sobre estar aqui aqui?” Abriu um sorriso torto, notando que provavelmente confundira tudo e tagarelara a sobre algo que nem havia sido perguntado de fato. “Bem, eu só vim comer mesmo.”

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❛ do you think i’d let anything happen to you? ❜ // @edwardmaddox

“Cut the bullshit!” Esbravejou, se afastando do toque de Edward e andando em círculos pelo cômodo. “Eles estão aqui e eles estão atrás de nós. Eu já disse mil vezes que não tô inventando isso, merda!” As palmas taparam seus olhos, suprimindo um grito de completa frustração. Fedora sentia seu peito e respiração pesarem. “Isso não é coisa pequena, Ed! Não dá pra você lidar com problemas fazendo chapéus diferentões. Isso é gente que quer matar, entendeu? Como raios acha que vai me proteger contra isso? Fazendo cara feia?” Os pés bateram forte no chão, como se fosse uma criança birrenta e barulhenta. Talvez fosse mesmo. Afundou seu rosto contra o peito alheio e contou até 15. Contou de novo e de novo sentindo aos poucos a respiração estabilizar. Ao enfim erguer o rosto para ele outra vez, algo em seu semblante havia mudado, tendo sido o desespero e o medo substituídos por sua típica raiva explosiva. “Vamos caçar cada um deles. Todos, todos, todos eles e fazer com que se arrependam de virem atrás da gente.” 

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“I could kill you any time I wanted and you’d never be able to stop me. Funny, huh?” (rainhairacebeth)

Fedora observou a mulher sem mudar de expressão por nenhum segundo conforme Iracebeth se aproximava e segurava seu queixo. Sentia a ponta das unhas alheias fincando-se em sua pele e só de olhar nos olhos gélidos em sua frente sabia o quão proposital aquilo era. A fala da rainha foi a única coisa naquela conversa que arrancou-lhe uma reação. Fedora sorriu para ela, não em deboche, não em ira ou repulsa, mas genuinamente. "Acha que não estou ciente disso, minha rainha?" Franzindo o cenho, contornando a mão de Iracebeth com as suas próprias e forçando o aperto dela ainda mais. "Eu prometi servi-la, não foi? E eu vou, até mesmo com minha vida se é isso que desejar." Assentiu e se a rainha de fato a conhecesse bem sabia que ela falava sério quanto aquilo. "Mas não se engane, majestade..." Tirando a mão dela de si, beijou devagar os dedos alheios, sentindo o queixo queimar pela dor recém causada. "Posso não ser seu cachorrinho quieto e obediente pra sempre." O semblante de Fedora exibia pura calma e doçura, mas seus olhos? Ah, a loucura neles jamais poderia ser mascarada. "E caso eu note que você está tentando me enganar eu posso até cair..." Uma das mãos arrumou cuidadosamente os fios da rainha. "...mas levo você comigo. E ficaremos juntas pra sempre! Não é maravilhoso?"

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                                                ᴀʟɪɴᴀ        ʜʏᴏ                                                 𝖔𝖗𝖎𝖌𝖎𝖓 𝖘𝖙𝖔𝖗𝖞

                               Alina Hyo era a definição de problema desde o nascimento. Poderia culpar por isso os habitantes de sua vila, que a olhavam torto por Alina ter sido um bebê nascido no White Kingdom após seus pais terem sido mortos pela família que a criou. Ah, sim, sua família tinha essa excêntrica mania por não poderem ter filhos biológicos.

                               Falando nisso, poderia culpar sua criação, é claro! A ignorância de seus pais adotivos, a agressividade ou o ódio gratuito pelos filhos meramente existirem. E, obviamente, o fato de jogarem sempre a ameaça de que eles poderiam acabar como os pais biológicos se não cumprissem o ordenado. O reino não era feito para pessoas mentalmente estáveis e tal estabilidade jamais existiu em sua casa. Alina aprendeu a lutar naquele campo de guerra e nunca, nunca mesmo, se deixar ser abatida por nada que eles falassem ou dissessem. Se tornar alguém monstruoso e sem compaixão foi quase nada difícil, talvez o instinto de sobreviver fosse mais gritante em si que qualquer coisa e, ao ir crescendo, percebeu que isso mais importava do que a atenção ou aprovação de sua família.

                                Ainda assim, a culpa não era exatamente das coisas ao redor. Alina tinha algo no peito que a deixava inquieta, curiosa, neurótica e obcecada. Tinha ideias e planos engenhosos e distintos de vingança ou de mera birra sem sentido. Se descobriu rancorosa e cruel, impaciente e mandona. Gostava do desespero e do medo das pessoas, como se o caos em sua mente só se acalmasse caso gerasse caos tão grande e terrível do lado de fora.

                                 Não que o Red Kingdom fosse um lugar decente com gente muito centrada, mas quando se via uma criança capaz de criar planos absurdos e destrutivos isso poderia, sim, ser sinônimo de perigo. Lina não era lá uma pessoa muito popular e jamais havia entendido a razão das outras crianças panacas de sua vila não verem seu potencial de grandeza. Talvez fosse culpa de como a menina os tratava mal? Ou sua arrogância? Sua violência extrema, quem sabe? Bem, na vis��o dela nenhuma dessas coisas era de fato um problema.

                                Achar seu lugar no mundo parecia ser distante, afinal, ela gostava de coisas bastante específicas, mas conforme sua violência e mania foram piorando, Alina encontrava imenso conforto na rainha Iracebeth, que muito era julgada como terrível e louca mas, para ela, era inspiradora. Tornou seu novo objetivo se tornar boa o suficiente para ter um lugar na corte da rainha, treinando arduamente e ignorando todas as piadas ao redor dizendo que era algo impossível.

                                No passar do tempo Alina tomou para si todos os rótulos colocados em sua testa se tornou ainda pior que cada um deles. Mesmo ainda jovem assumiu posto na guarda da rainha, mais tarde ganhando o título de responsável pela mesma e de executora oficial de Iracebeth. Era quase cômico como as piadas e risadas de todos pareciam eram substituídas por medo e pânico enquanto era agora a pessoa que sempre estava sorridente. Seguia a rainha sem hesitação, afinal, aquele era o lugar onde almejava, onde poderia ser quão terrível e louca quisesse, pois lá tais coisas a faziam ser destaque.

                                A faziam única e especial.

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❛ are you fucking crazy? ❜ @nathanielduke

A risada estridente e alta demais de Fedora ecoou pelo ambiente mal iluminado e antigo. "Of course I am, darling!" Abriu os braços, como se abraçasse o termo com a maior alegria possível. "And aren't we all?" Sua cabeça de leve tombou para o lado, com os olhos escuros concentrados demais em um ponto aleatório e sua mente perdida em lembranças e pensamentos diversos num único segundo. "...crazy, maniacs, mad, psychos, out of control... that's fucking gorgeous, don't you think?" Dando de ombros, cruzou as pernas, girando distraidamente a lâmina que residia e rodopiava entre os dedos. Achava que Nathaniel estava exagerando, se fosse honesta, afinal, ela não fizera nada muito absurdo, apenas lhe dera um tapinha nele na cabeça para que desmaiasse e agora estavam num galpão velho e com pouquíssimos móveis restantes. Sim, sim, ele estava preso numa cadeira. E sim, havia um homem pendurado de cabeça para baixo pouco acima da mesa onde ela se sentava. Mas nada demais!!! Fedora já havia feito coisas muitíssimo piores na vida e ele também, só não se recordava disso e a intenção de tudo ali era justamente ajudar seu amigo a se lembrar da deliciosa sensação que era ter poder sobre vidas. "Escuta só, o plano é simples. Nós vamos nos divertir hoje e devemos ser criativos. Então vou ser legal e te deixar escolher como fazer isso. Trouxe todo tipo de coisa ali na mala..." Apontou para as duas malas grandes e ainda fechadas que tinha por perto. "Tenho dardos envenenados, lâminas pequenas, médias, grandes, facas, tesouras, serras, adagas e eu ia trazer tacos, mas não coube." A decepção em dizer aquilo era sincera e aparente em seu rosto. Contudo, com seu típico humor extremo e variante, logo Dora batia palminhas e sorria outra vez em puro ânimo. "E aí, com o que vamos começar primeiro?" Um gritinho saiu de si logo em seguida, chacoalhando a cabeça. "Daaaamn, how could I forget that? Detalhezinho mínimo, como agora você tá meio falhado da cabeça e acha que tem alguma moral ou consciência que deva seguir, antes de começar um discurso dizendo que não vai machucar ninguém já te adiando que se não colaborar comigo eu vou testar tuuuuudo isso aqui. Em. Vo. Cê."

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❛ you’re my family too. ❜ ( flashback de um valete bebado @nathanielduke )

*/flashback in wonderland

Alina quase cuspiu a bebida, ainda que o susto graças às palavras alheias tenha lhe causado uma crise de tosse. "...the fuck, man?!" Disse, tapando a boca e massageando a própria garganta. "Oh holy aces, please don't tell me you'll start being all... sticky, right?" Uma das sobrancelhas se ergueu, o encarando com pura desconfiança. "You're my man, you know that, but if you start that 'oh we're like family, let's hug and all' shit I'm gonna punch you the fuck out, ok?" A executora de imediato ergueu ambas as mãos. Claro que eram amigos, mas ela não era nem um pouco uma pessoa de contato, carinho ou... simpatia? Ah, não mesmo. Essas coisas, inclusive, a deixavam nauseada e se o outro fosse esse tipo de bêbado ela não via qualquer problema em jogá-lo em alguma fonte por aí. Ok, talvez essa fosse uma ideia bastante divertida inclusive. "Sooooo, buddy, how about we go for a little walk hmm?" Virou-se melhor para ele, abrindo um largo sorriso animado e que tinha certeza que ele não seguiria nem morto caso estivesse sóbrio. Para sua sorte, contudo, ele não estava.

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