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margaerythings‌:

O silencio que se instalou entre eles só serviu para deixar Mae ainda mais nervosa. Mentalmente ela mandava o professor embora ou simplesmente saia correndo, mas a situação era tão estranha que suas pernas não se moviam. Evitou olhar para ele e por isso olhava ao redor vendo os outros aprendizes cumprindo seus desafios. Eu preferia ter ficado com os beijos. Pensou um tanto frustrada, mas pesar que preferia estar beijando a fez lembrar do que tinha acabado de dizer e suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas. O peso do olhar do mais velho fazia a pele de Margaery ardeu. Sabendo que não poderia prolongar muito mais sua fuga, voltou a encara-lo. Tamanho foi o susto que levou quando ele perguntou sobre sua segurança. Por um lado achou ótimo um professor se preocupar com aquilo, mas por outro… Ela não tinha escapatória. - Não. Não. Não. Está tudo bem. Ninguém encostou em mim sem que eu quisesse, professor. É que… - olhou aflita ao redor sem saber o que dizer. Obviamente não podia falar do jogo, mas também não podia mentir sobre um assédio. - Eu realmente precisava me abrir e estou bem mais aliviada. Você sabe, certo? Esses desejos estranhos e tal. É bom falar. 

Perceber a negação de Margaery fez com que os ombros do professor relaxassem e que ele soltasse um baixo suspiro de alívio. Bom, bom. Ele não queria sequer pensar em alguém tocando uma dama sem consentimento, o que não deixava a situação daquele momento ainda muito constrangedora. - Fico feliz, senhorita Pendragon, que confie em mim para conversar, é sempre bom desabafar. Saiba que estarei sempre aqui quando precisar de companhia. - ele tentou sorrir de forma amigável, pronto para mudar de assunto, visto que suas bochechas ainda coravam. Mais tarde, pensou, ele averiguaria o que estava acontecendo com seus alunos. Abrindo sua gaveta mais próxima, o homem remexeu um pouco nela até encontrar o que queria. Voltou seus olhos para a aluna, sorrindo ao estender a m��o - Não é chocolate ou chantilly mas... A senhorita aceitaria um caramelo?

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poção da verdade: se envolveria com algum das suas alunas(os)

Não! Nunca! Meus alunos são muito jovens, seria ultrajante fazer algo do tipo. Uma grande violação ética e moral.

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margaerythings‌:

Margaery apenas se deu conta que estava na presença de seu professor quando ele falou com ela. A jovem bruxa perdeu o ar e sentiu suas bochechas ficando extremamente vermelhas. Pelo Narrador, como ela iria fazer aquilo? Pensou em diversas formas de inventar uma história, o que se mostrou impossível porque sua boca não se abria se não fosse para revelar sua fantasia sexual mais intima. Droga. - Oi professor. Oi. Está tudo bem. Tudo está perfeito, mais que perfeito. Eu só… Preciso confessar uma coisa e é, apenas isso e vamos ficar bem. - enquanto procurava palavras para descrever seus desejos, as mãos da feiticeira gesticulavam de nervosismo. - Okay. Vamos dizer que eu tenho um grande interesse em fazer sexo com mais duas pessoas na frente de várias outras pessoas que vão estar nos assistindo, seja de proposito ou não, e nós usaríamos várias coisas brinquedos e chocolate ou chantilly. E é bem… Violento algumas vezes com tapas e mordidas e…Dupla penetração se for com dois homens. E é, é isso. Obrigada por ouvir, professor. - ao terminar de falar, Mae começou a sentir o suor aparecendo por todo seu corpo e suas mãos chegavam a tremer de vergonha. Ela agradeceria se ele apenas levantasse e fosse embora.

O que poderia ser apenas mais um adolescente em crise que preocuparia o professor imensamente foi algo muito pior do que ele imaginava. Ver o nervosismo de Margaery era muito melhor do que escutar o que ela tinha a dizer. A cada palavra que ela pronunciava, mesmo que quisesse evitar, seu rosto ficava mais vermelho de vergonha, queimando nas bochechas e na testa. Por que ela decidira contar aquilo para ele, dentre todas as pessoas? Todos os alunos pareciam estar se comportando de forma esquisita naquele dia, mas aquilo tinha sido o ápice. Zathrian estava tão preocupado em escutar o que ela dizia que não percebeu quando a menina parou de falar, deixando que o silêncio caísse em cima dos dois como uma mortalha. Ele engoliu em seco, abrindo a boca para falar, mas nada saiu dela. O professor repassou a conversa na cabeça, e o rubor voltou com mais força ao seu rosto, mas ele foi capaz de pigarrear e erguer os olhos de forma a encontrá-los com os da menina - Senhorita Pendragon... Aconteceu algo com a senhorita? Alguém a... machucou? Fizeram algo sem seu consentimento? - perguntou com seriedade. Aquele parecia o único motivo pelo qual alguém o procuraria para uma conversa daquelas e, afinal, ele estava mais confuso do que nunca

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O professor a olhou confuso, temendo o pior. Era sempre o pior quando uma situação daquelas acontecia. Ele engoliu em seco, sentando-se a frente da menina com toda a atenção - Senhorita... Pode me dizer o que for. No que posso ajudá-la? Está tudo... bem? Aceita um copo de água?

Margaery mordia de forma nervosa os lábios, ansiosa e com medo de ser abordada por qualquer um que passe por ela. Tentou, em vão, fugir daquela situação e até mesmo pensou em se trancar no quarto, entretanto suas pernas continuavam a levando para lugares cheios de outros aprendizes. Sentava em uma das cadeiras do refeitório, a feiticeira batia as mãos na mesa. Quando ouviu alguém vir falar com ela xingou mentalmente todos os deuses. - Ei, então… Eu realmente preciso te contar uma coisa e por favor não ache estranho. E não conte pra ninguém, mas pode sentar? - perguntou tentando ganhar um pouco mais de tempo. 

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gcrotaverde‌: 🌌  FLASHBACK 🌌

A audição de Melena poderia se mostrar bem seletiva quando se tratava de conversas em que era repreendida. Na maioria das vezes, era como se absorvesse somente vinte porcento de todas as broncas que costumavam dar-lhe;; uma prática que era considerada bem importuna para a pobre Glinda. Então, condizendo com o seu comportamento usual, o alerta acerca de seu palavreado fora praticamente deixado de lado pela feiticeira. Tinha problemas piores para concentrar-se, oras! As suas delicadas mãos se esticaram mais um pouco e, finalmente, a pena encantada fora alcançada quando ela já se encontrava nas pontas dos pés. ❛  —— Não inventa de sair voando, não!  Que coisa! É difícil ficar quieta e calada? ❜ Perguntou ao objeto mágico com uma careta sendo visível em seu rosto. Entretanto, o senhor Zathrian logo fora o responsável por tomar o seu foco, a explicação sendo a culpada por fazer com que ambas as suas sobrancelhas se erguessem em uma genuína confusão. ❛  —— Sentimentos? Isso quer dizer que essa pena está apaixonada por mim? ❜ Era bem óbvio que aquele deveria ser o caso, pois aquela quantidade de elogios eram feitas somente por pessoas enamoradas. ❛  —— Eu não parei pra ler os avisos do  Grimório acerca do feitiço porque não pensei que esse tipo de coisa pudesse acontecer. ❜ Explicou com rapidez, ocultando propositalmente a motivação para o feitiço por ter consciência de que aquilo lhe renderia no mínimo uma suspensão. O professor era rígido demais para deixar uma trapaça passar em branco.

A irritação de Melena com a pena era algo de certa forma satisfatório para Zathrian. Como professor e eterno estudante, ele sabia que grande parte do sucesso e do aprendizado vinha do fracasso e de experiências que poderiam gerar cansaço ou estresse. Aquela pena enamorada seria um excelente exemplo disso. Ele suspirou, endireitando a coluna e cravando os olhos nos da aprendiz - Sim. E eu devo dizer, senhorita Upland, que será difícil encontrar algum pretendente como esta pena, porque o amor que ela sente pela senhorita vai aumentar a cada momento que passarem juntas. A senhorita é tudo que ela possui, afinal - ele fez uma pausa, cruzando as mãos sobre o tampo da mesa - Pois acredito que deva dispensar um tempo cuidadoso para ler os avisos, eles são parte importante de qualquer feitiço. Agora... - continuou, as palavras tão calmas e delicadas como poderiam ser. Ele adorava a aluna, era verdade. Melena era brilhante, tinha grandes chances de sucesso, mas pendia para os malfeitos como poucas vezes o professor já vira - Se não me contar o objetivo do feitiço, creio que estará comprometida com este objeto semi-inanimado por um bom tempo. 

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poção da verdade: você tem preferência por alguns aprendizes? quais?

Preferências? Eu realmente nã-- É claro que alguns alunos nos chamam atenção. Poderia citar a senhorita @gcrotaverde, ou a senhorita @golittlebluefairy, assim como a senhorita @margaerythings e a @unmerylilthots e seu irmão... Todos têm formas peculiares de chamar atenção e serem excelentes alunos a sua forma. Seria de extrema descortesia não valorizar o trabalho de cada aluno, no entanto.

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lisbutnotheflower‌: FLASHBACK

Lisbeth vasculhava o local com precisão em busca de algo valioso, ou interessante o suficiente, e até agora tinha encontrado apenas umas duas poções que ela não fazia ideia para que servia e algumas anotações a respeito dos alunos. A morena sequer ouvira a porta abrir, o que era bem difícil já que seus ouvidos eram treinados a ouvir qualquer ruído, ela apenas foi notar a presença de outra pessoa no local quando ouviu a voz do homem atrás dela. “Oh fuck.” Ela pensou, antes de abrir um dos botões da camisa que usava, deixando o decote em seus seios ainda mais exposto, se virando para olhar a figura masculina que havia a pegado no flagra. “Eu só estava dando uma arrumadinha para você, professor…” Ela falava com sua voz de quem estava interessada em algo, se aproximando do moreno. “Acha que está bom o suficiente assim?” Ela puxava ainda mais o seu decote, não ligava em mostrar seu corpo para as pessoas, ela tinha ciência de que era bonita e gostava de ser observada, e não poderia deixar de utilizar uma das suas melhores armas para se safar.

Pela reação de Lisbeth, o professor não duvidava de que fosse lá o que ela estivesse fazendo, não era para fins muito positivos. Ele teve de conter um suspiro ao escutar o comentário da garota, e foi apenas porque já estava levemente frustrado que sua face não corou de vergonha. Ainda sim, desviou os olhos prontamente para a face da menina, encarando suas iris castanhas com firmeza. Com toda a delicadeza que pôde, desviou-se da menina e fez questão de ir para sua mesa, colocando seus livros sobre o tampo e sorrindo com uma delicadeza particular, havia algo frio em suas emoções, distante - Creio que a melhor forma de se vestir seja aquela que lhe agrada, senhorita Hood. Agora... - ele continuou, polido como apenas um diplomata era capaz de ser - Se me permite, onde foi que arrumou? Gostaria de saber para que eu não precise me preocupar em arrumar nada duas vezes. 

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Sentado ao lado de Kaiden, o professor tinha uma calma ainda maior do que a habitual. Sua respiração era lenta, controlada, e o sorriso em seu rosto era tão tênue que dava a impressão de que uma brisa poderia tirá-lo dali. Quando conhecera o rapaz, Kai mal conseguia escrever em letras cursivas ou falar propriamente, mas agora ali estavam, o professor o observando com cuidado e dedicação. Ao entrar em contato com o aluno, também, Zathrian não pôde deixar de se sentir estúpido e negligente por não saber se comunicar com ele pela língua de sinais, razão pela qual fizera de tudo para aprendê-la o mais rápido possível. Era uma vergonha ele, como estudioso e professor, não saber o mínimo daquela linguagem. Agora, quando o menino lhe erguia as mãos mesmo ao falar, ele podia sorrir com a compreensão. 

Zathrian leu o pequeno poema que lhe foi entregue. Os olhos brilharam ao ver as palavras no papel, e, por instinto, a ponta de seus dedos roçou a escritura: ele adorava sentir a textura de palavras escritas, fossem impressas ou não. Não era nenhuma obra prima, mas, para o Flisbleu, pareceu que o próprio Merlin tinha escrito aqueles versos. Erguendo os olhos para o rapaz, começou a sinalizar com as mãos da melhor forma que podia - ainda era um aprendiz - É um belo poema. - ele parou para pensar, as mãos erguidas em dúvida antes de voltarem à ativa - Precisa de ajuda para terminar? Onde vai apresentar?  

Sem reparar, Zathrian ia murmurando o que sinalizava com as mãos, seus lábios balbuciando o final das palavras como se para ter certeza de que as mãos o acompanhavam. - Suas palavras têm muita...- o professor parou, franzindo o cenho. Ele havia se esquecido... Ergueu os olhos para o aluno, tentando se lembrar. - Suavidade. - ele murmurou, mas, mesmo com o som da palavra, não foi capaz de se lembrar do gesto correspondente. Pensou em perguntar para Kaiden, o que seria no mínimo ridículo. Com um suspiro frustrado, pegou um pedaço de papel e escreveu a palavra que procurava. “Suavidade”, deslizando-a para o menino a sua frente.

     FLASHBACK

escrever já foi um de seus maiores pesadelos, especialmente quando eram aquelas letras cursivas. se antes era difícil ler, que diria escrever! mas foi decidido que, por mais que parecesse somente um martírio, seria com a letra cursiva que kai aprenderia a escrever, mesmo que não terminasse em uma letra bonita e, menos ainda, pomposa. a escrita cursiva, apesar da dificuldade triplicada, tinha suas grandes vantagens — e hoje, sua coordenação motora era muito melhor por causa disso. 

mas em momentos como aqueles, quando queria as coisas feitas, escrever de forma cursiva voltava a ser um pesadelo; frustrava. queria poder só sinalizar e que uma pena super mágica, pois teria que de alguma forma vê-lo, transcrevesse. era por isso (e muitas outras) que procurava zathrian  — coitado! o professor era quem tinha o dom de apaziguar a guerra em sua cabeça e peito (e mãos). 

‘então, eu só escrevi isso’ kai sinalizou. — não acabou.  —  ele tentou, devagar, falar com a voz. e sem perceber, também usava a linguagem de sinais. —  não sinto que acabou.   

em um caderno sem pauta, com letras grandes, kai havia escrito* o que seria uma poesia (não o pergunte que tipo!) feita de forma que não deixasse tão óbvio que se tratava do que tinha dentro de si, e escrito com tamanha concentração e força que era possível sentir o relevo se arrastasse o dedo.. 

 ℰ𝓁𝒶 𝓂𝑜𝓇𝒶 𝓃𝒶 𝓁𝓊𝒶, ℰ𝓂 𝓊𝓂𝒶 𝒸𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒 𝓁𝓊𝓃𝒶𝓇 𝒬𝓊𝒶𝓃𝒹𝑜 𝑒́ 𝓃𝑜𝒾𝓉𝑒 𝑒 𝑒𝓈𝓉𝑜𝓊 𝓈𝑜́ 𝒮𝒶𝒾𝑜 𝓅𝓇𝒶 𝓋𝑒̂-𝓁𝒶 𝒷𝓇𝒾𝓁𝒽𝒶𝓇

ℰ𝓁𝒶 𝓂𝑜𝓇𝒶 𝓃𝒶 𝓁𝓊𝒶 𝒜̀𝓈 𝓋𝑒𝓏𝑒𝓈 𝓋𝑒𝓂 𝓂𝑒 𝓋𝒾𝓈𝒾𝓉𝒶𝓇 ℳ𝑒 𝓁𝑒𝓂𝒷𝓇𝒶 𝒹𝑜 𝒶𝓏𝓊𝓁 

— quero apresentar. lucy vai comigo. — falou junto com a sinalização e prendeu a respiração. os olhos azuis miravam o mais velho com expectativas, quase como se esperasse aprovações.

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dreamlikethemoon‌:

🌌 FLASHBACK 🌌

⊰ ───🌙 Era estranho ter alguém lhe chamando de senhoria e usando seu sobrenome, ela continuava achando divertido a maneira formal com que o professor se mantinha durante todo o tempo, era fascinante para a loira. - “Andrômeda, eu me sinto estranha quando as pessoas me chamam pelo sobrenome, espero que não se importe.” - disse rapidamente torcendo para não ter soado rude de maneira alguma, não queria que o mais velho pensasse que ela o estava desrespeitando de algum jeito. - “É o que dizem, mas é estranho, sou formada em parte por eles e do outro lado, eu nunca consegui sonhar.’ - comentou franzindo o nariz, não era algo que realmente incomodasse, só a deixava curiosa sobre como era tal sensação. A loira já tinha entrado nos mais diversos sonhos, criado com o sonhar, ajudado com pesadelos, sentido o que eles sentem, mas nunca conseguira viver essa sensação por si mesma, talvez quem sabe se conseguisse compreender sobre como tudo funciona, ela conseguisse realizar tão feito. O mesmo sorriso simpático e doce continua estampado no rosto da garota, ouvindo atentamente o que o professor lhe dizia, era muito bom saber que mesmo que ele não tivesse uma resposta, estava se mostrando disposto a ajuda-la e pesquisar, encontrar respostas sobre sua própria existência, ficava feliz em saber que tinha um professor como aquele. - ‘ Acredito que ninguém realmente saiba muito sobre… É algo tão antigo quanto o próprio tempo.” - comentou se levantando e andando a passos curtos atrás do homem, observando a maneira com que ele se movia, era tão leve e bonito, quase como se ele deslizasse em pleno ar. - “hmm.” - comentou se erguendo nas pontas do pé afim de visualizar os livros mais no alto da estante. - “Seria aquele ali?” - apontou para um no canto da prateleira. - ‘E mais uma vez, muito obrigada pela ajuda professor.” -  

A correção feita pela menina fez com que um leve rubor passasse pela face do mais velho, que assentiu prontamente - É claro, senhorita Andômeda será. Com um nome tão belo, não há razão para escondê-lo. - pronunciou-se da forma mais cortês que pôde com uma pequena mesura. Em respeito, o professor se acostumara a chamar as pessoas pelo sobrenome, uma questão de etiqueta e pompa que, quando ele nascera, ainda era muito utilizada. No entanto, em nada lhe preocupava se seu interlocutor lhe dava a liberdade de chamá-lo pelo nome de bastimo; o que fosse agradar mais a pessoa era exatamente o que ele faria. Enquanto observava as lombadas dos livros, procurando, quase ficou distraído ao ponto de não ouvir a voz da menina, mas logo sorriu. O volume pendia no topo da prateleira, fora do alcance de suas mãos mesmo se ficasse na ponta dos pés. Por evitar usar a magia, quase se esqueceu de que aquilo não era um problema para ele. Erguendo a mão em um floreio, o livro desceu até suas palmas com rapidez. Assim que o teve em mãos retirou partículas invisíveis de poeira de cima dele, sorrindo mansamente - Aqui está. - pronunciou-se estendendo as páginas para a menina. - “O princípio do sonhar”. Acredito ser o melhor para começarmos. Não é um livro simples, devo informá-la, mas estou à sua disposição para qualquer dúvida. Tenha certeza de que procurarei algumas outras leituras na biblioteca e no meu arquivo pessoal.

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poção da verdade: eu fui tão mal quanto eu acho na sua prova?

Não sei quão mal a senhorita espera, mas... Não foi nada bom. Espero que esteja pronta para as recuperações. Sempre que precisar, pode me encontrar em minha sala.

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Poção da verdade: O que faz você se sentir melhor quando está de mau humor?

Com mau humor infelizmente os livros não costumam funcionar, então gosto de caminhar por lugares abertos ou escutar água corrente, é um bom exercício. 

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poção da verdade: o que eu tenho que fazer pra ir bem na sua matéria sem ter que estudar tanto assim?

É uma pergunta um tanto... Complexa? A única forma de melhorar o desenvolvimento é estudando, quebrar as regras nunca vale a pena... Depois pergunte à senhorita Upland e ela pode te explicar os motivos. A senhorita verá que bons estudos geram frutos memoráveis.

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poção da verdade: tem crush em alguém dentro do instituto?

Senhor Nony, eu sinto muito, mas infelizmente eu não sei o que seria um... “crush”. Se importaria em me explicar? Provavelmente ficarei feliz em respondê-lo.

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Poção da verdade: onde aprendeu a usar seus poderes? Você deve ser filho de um grande feiticeiro ou alguma bruxa famosa e muito poderosa! Por que quis vir lecionar em Aether?

E-eu… Eu aprendi com minhã superior, minha… Mãe, é. Ela é poderosa, claro, senhorita Archeron, e eu a admiro imensamente. - ele engoliu em seco, tremendo levemente. Por que não conseguia ficar quieto? Suas palmas começavam a ficar suadas, era pior do que qualquer entrevista com um nobre - Eu vim porque… Porque meu dever está aqui, eu sempre quis ensinar, retribuir e… Cuidar. Sim, senhorita, cuidar das pessoas que amo, mesmo que elas não saibam o quanto são amadas. 

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Poção da verdade: O que eu tenho que fazer pra você me contar uns feitiços raros?

Senhorita Upland, não acha que será tão fácil assim, não é mesmo? Para que eu te conte, basta que seja responsável o suficiente para utilizá-los. 

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🌌 TASK 001 - SE EU NÃO SEI QUEM SOU, COMO PODE VOCÊ SABER? 🌌

QUE TAL DESCREVER O FÍSICO?

Voz - baixa, grave, sempre calma e melodiosa

Idade - por ser uma fada, a idade de Zathrian não corresponde ao seu físico. Ele possui 93 anos e a aparência de 32. Sua mãe lhe explicou que, como fadas, o corpo deles envelhece de acordo com a idade emocional que possuem.

Gênero - cisgênero masculino

Peso - Aproximadamente 80kg

Altura - 1,77m

Sexualidade - ainda a descobrir. Por nunca ter se relacionado com alguém, Zathrian ainda não tem conhecimento sobre qual é sua sexualidade

Defeitos físicos - Tem duas pequenas cicatrizes nas costas, paralelas e com a espessura de um lápis, aproximadamente. Elas são brilhantes e levemente azuladas, como se asas devessem se projetar dali. Algumas fadas masculinas nascem aladas, outras não, como foi o caso de Zathrian. Ele culpa o fato por ser destinado a ser uma fada arquivista, não exploratória.

Qualidades físicas - Num geral, Zathrian é um homem muito bonito. O que chama mais atenção em seu corpo são seus grandes olhos azuis, elétricos. Ele gosta particularmente de suas mãos por serem longas, limpas e firmes.

É saudável? - Muito. Embora não seja fã de esportes, gosta de fazer caminhadas e se preocupa muito com sua alimentação

Maneira de andar - Em uma palavra, Zathrian é elegante. Sempre com a coluna ereta, cabeça erguida, braços comumente postos atrás do corpo como um membro da realeza faria.

QUE TAL DESCREVER O PSICOLÓGICO?

Práticas / Hábitos - Gosta muito de ler, em especial romances e poesia no tempo vago, mas está sempre lendo alguma coisinha técnica. Acorda extremamente cedo e dorme muito tarde. Sempre limpa seu escritório, sala e, principalmente, seus livros. Evita ao máximo utilizar sua mágica, ponderando seu uso para momentos de necessidade real.

Inteligência - É extremamente inteligente, afinal passou toda sua vida estudando para ajudar sua mãe, a Fada Azul. É especialista em feitiços e encantamentos e um diplomata nato

Temperamento - Calmo, rígido. Conversar com Zathrian é sempre como encarar um belo rio que raramente se perturba. Quando fica com medo/estressado, porém, sua raiva é fria e dura, gerando medo até nos piores inimigos. Sempre dizem: a pior ira é aquela vinda de um homem bom.

O que te faz feliz? - Ler, estar com pessoas que gostam de conversar sobre vários assuntos, passear pelos jardins

O que te faz triste? - Injustiças, uso indevido e indiscriminado da magia, preconceitos de todo tipo, violência

Esperanças - Zathrian espera, um dia, realizar-se pessoalmente como professor e pessoa

Medos - Guerras, brigas, perder pessoas amadas, ser uma decepção

Sonhos - Ele sonha, algum dia, assumir o lugar da Fada Azul, quando estiver pronto

QUE TAL DESCREVER ASPECTOS PESSOAIS?

Família - FADA AZUL, mãe: Zathrian sempre esteve muito perto de sua mãe, e a ama com todo seu coração. A admira profundamente e espera que, algum dia, seja uma pessoa tão boa quanto ela tanto no aspecto profissional quanto na alma. ALYSSA, irmã - Tomando conhecimento da menina há pouco, Zathrian ama a pequena com uma intensidade abrasadora, e faz de tudo para protegê-la e ensiná-la da melhor forma possível

Amigos - Zathrian não tem amigos próximos, ninguém para dividir a vida

Estado Civil - Solteiro

Terra Natal - Reino das Fadas, Mítica

Infância - teve uma infância ocupada por lições de todos os tipos, fossem de música, diplomacia ou feitiços, nunca tendo tempo para realmente ser criança

Crenças - Crê no narrador, mas com uma fé ponderada e tranquila

Hobbies - tocar piano e pintar/desenhar

QUE TAL DESCREVER PRÁTICAS?

Comida favorita - Bolo de creme

Bebida favorita - Soda italiana

O que costuma vestir? - Roupas formais, como ternos e vestes de professores, sempre muito requintadas, bordadas em prata e, usualmente, azuis ou brancas.

O que mais o diverte? - Ver espetáculos artísticos

TALVEZ EU TE LEMBRE DE…

Alec Lightwood (Instrumentos Mortais)

Cinderela (Cinderela)

Christine (O Fantasma da Ópera)

Elinor (Razão e Sentimento)

Homem de Lata (O Mágico de Oz)