foicamera - Tumblr blog

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Em maio, Eduardo Faustino me chamou de canto e perguntou se eu não topava dar uma força pra divulgação e produção de conteúdo de vídeo de um espetáculo que ele iria dirigir - Konversus, um recital de música erudita com o pianista Marcos Vinícius, a mezzo soprano Ivy Szot e a soprano Miriam Martins. Eu claramente topei. Fiz fotos da divulgação, o vídeo do teaser (que se conseguir o arquivo final, posto aqui depois) e as inserções de vídeo que passariam ao longo do espetáculo - 10 frases dos músicos. Estávamos todos no rolê pela brodagem de sempre, então descolei 2 set lights, e com uma lanterna chinesa e minha folha de papel vegetal gigante já mencionada no post anterior. O setup era bem simples: um setlight difundido posicionado a uns 45 graus dos músicos e outro setlight de contra sem nada mesmo. Em algumas fotos a chinesa acesa entrou pra compor o quadro. Nos videos, usava os músicos pra brincar de esconde-esconde com o contra pra forçar uns flares propositais. Tudo em Cinelook já que eu não ia mexer na cor depois, 60D + 28mm 1.8 e 85mm 1.8, boa parte dos planos em f/2.8 com ISO 200/360 fomos fazer as imagens na IMRR, onde o espetáculo aconteceria 2 semanas depois. Foi uma tarde bem tranquila, fotografamos os músicos e rodamos os poucos planos necessários. Eduardo montou tudo depois. E eu acabei por fazer a sequência de créditos depois, uma animação bem simples que posto aqui mais tarde.

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No começo de Abril tivemos a ideia de gravar um pequeno teaser para o pitching do nosso projeto de TCC - O Laboratório Secreto de Strogonoff. Plano e take único, só pro Strogonoff dar um alô Chamamos Léo, que interpreta e manipula o Strogonoff, e ele topou prontamente. Então tinhamos pouco tempo pra fazer a correria toda. Ana e Marina pensaram um cenário simples, que originalemente tinha uma bancada com livros coloridos e outros objetos, mas optamos por ficar com a parede do laboratório só. Pra isso, resgatamos a placa de eucatex do Menu lá de Casa, pintamos alguns tubos de PVC, eu Ana, Marina e Nicole, enganchamos as pranchetas com ilustrações que fiz no computador. Pintamos tudo na casa da Ana e montamos no meu apartamento. Testamos pra ver se o enquadramento funcionava. Bingo, ficou ótimo! Mas o que realmente ficou bom foi a luz vindo na lateral, pela janela de um dia bem ensolarado. Acontece que gravaríamos no dia seguinte com Léo e por conta de uma burocracia do estúdio da faculdade, não sabíamos se gravaríamos em casa ou no estúdio mesmo... Acabou que no dia anterior à gravação conseguimos a liberação do estúdio.  Mas e a janela que tanto tinha ficado boa? Bom, botei a cabeça pra funcionar um pouquinho e achei uma solução. Ana tinha me arrumado um pedaço BEM grande de papel vegetal, tipo 6m x 1m, usei pra difundir duas Kinoflos com lampadas daylight, e mandei um contra com um fresnelito de 300w (que na planta está como 650, mas a planta eu fiz pra botar na ordem do dia e no estúdio vi que o 300w funcionou melhor) seguem aqui algumas ~ibagens

As fotos do making of são do nosso ~coordenador de estagiários Mario Dominowski

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Perto do Natal de 2013, enquanto estava na casa dos meus Pais, rolou um papo sobre fazer um panetone, receita antiga da família que há muito tempo não fazíamos. Achei digno registrar.  Com um setlight de 300w e um bocado de papel manteiga da minha mãe, gravei esse micro-micro-curta pra postar no instagram. O set ficou mais ou menos assim: 

Coisa pra brincar numa tarde... mas as imagens me agradaram muito :)

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Panettone Mamiducco. Nos natais dos Fernandes desde 1972. Com Phill Collins ao fundo por motivos de ~seilafera. Receita da vovó for real :) #tastemade

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Lá pelas voltas de Outubro/13, um pouco antes do Incrível Show de beto começar a demandar mais tempo surgiu de um dia pro outro a chance de fazer um vídeo para o Canal Jovem - que é uma programação da Igreja Metodista em Rudge Ramos onde rolam debates sobre temas geralmente polêmicos num viés cristão. A coisa era simples: um texto dito por 4 pessoas para servir de introdução para a programação que iria tratar sobre as manifestações de junho/13. Herbert, o pastor acadêmico que acompanhava o grupo de jovens escreveu o texto e os organizadores da programação falariam o texto. Uma pegada meio "cliché-nextel" que tinha chance de ficar bem bacana! - E ficou :D O vídeo final é esse aí de cima.

(Herbert no take 22, Lucas claquetando, eu e Marcello rindo descontroladamente do Herbert.) A equipe enxutíssima tinha eu dirigindo e fazendo câmera, Lucas de Freitas fazendo Primeira assistência de Câmera (claquetando) e um motorista do nosso ~camera car~, alternavam na função Daniel e Nica. Na sexta-feira, quando soube da gravação descolei um estabilizador de leve pra câmera na M2 e pedi o shotgun do Bruno emprestado com adaptadores pra gravar o audio direto na câmera. Fomos pra praça da faculdade gravar logo depois do almoço no sábado. Era um dia nublado a beça pra alegria do fotógrafo, que não precisaria lidar com sombras cravadas logo depois da hora do almoço. Os textos não eram tão curtos, então foram necessários uns 7 ou 8 takes por pessoa até rolar, já que os planos não tinham cortes. A piada do dia ficou por conta do Herbert, que precisou de 23 takes, até acertar todo seu texto.  Como sempre, combo 60D + 28mm 1.8 dando conta do recado. f/2.8 pra não perder o foco tão fácil e ISO entre 400 e 650 também seguraram bem. Como disse, audio direto na câmera. Como não queria gastar muito tempo com pós, resolvi gravar tudo usando o Cinelook da VisionColor.  Mas acabou que mudei completamente de ideia quando cheguei em casa e montei tudo. Joguei os lower tones do canal vermelho pra cima e consegui um look meio vintage que me agradou muito. E resolvi dar uma brincada com textos e imagens sobrepostas em alguns momentos. Passei umas três tardes rotoscopando a galera pra integrar bem o texto. Só foi meio triste não poder renderizar a versão com todos os overlays para o dia da programação. Como o conteúdo era bacana o video foi pra web depois e foi exibido no culto do domingo seguinte.

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It's been a while...

O último post já tem muito tempo. E depois de um período dedicado a entender um pouco mais sobre motion, nos últimos meses as leituras sobre fotografia se tornaram bem mais frequentes novamente. Os próximos posts vão fazer um apanhado do que andei fazendo e o que andei lendo e assistindo.

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5 Seconds 5 days a week

Nas férias de julho tentei começar um projetinho no instagram, que acabou falhando por motivos de: muitos jobs, mas aqui vão algumas das coisinhas que fiz só por diversão em julho. Fato curioso é que quando fiz esses vídeos, ainda não era possível fazer uploads de videos previamente gravados e que não tivessem sido gravados dentro do App, então tive que recorrer a uma gambiarra entrando nas pastas do aplicativo por um software que acessa o dispositivo, no caso meu iPod, pelas pastas como se fosse um flahsdrive. Aí lá, susbstituia um video já gravado pelo arquivo que fiz no after com os codecs e tamanhos certos pro instagram. (Por isso as thumbnails não tem o mesmo aspecto do video em si). Mas o ultimo update do instagram já resolveu isso. Agora é possível colocar qualquer video no iPhoto (Mac) ou no iTunes mesmo(PC) e syncar com o photostream do iOS, permitindo postar qualquer video de até 15 segundos pelo ~instagrão.

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POST POLÊMICAM Eis que fomos rodar um filme publicitário com ninguém menos que o cara mais maluco que eu já conheci da vida. >>>> Dr. Robert Rey. Uma figura digamos, muito exótica e peculiar. Era um job da M2, o cliente é um fabricante de um dispositivo abridor nasal que promete te fazer parar de roncar. Coisa de outro mundo (é, mais ou menos isso...) Era um filme de 30 segundos, só com cabeças do Dotôzinho falando e umas imagens de cobertura. Meia diária. A luz foi toda em kinoflos, por conta da janela aberta, assim podíamos trabalhar tudo em Daylight. Acabei não ficando muito envolvido com a luz, porque pra esse job, estava como Assistente de Direção e acabei ficando por conta de coordenar os logs, boletim de câmera e claquetes. Ao que parece, já está no ar ao longo da grade da Record e da Record News. Ah, no fim, acabei fazendo a animaçãoda assinatura do comercial umas semanas depois. :) É Dr. Rey? é. É uma parada que te faz parar de roncar? é. É estranho, né? é sim HAHAHHA.  MAS, é meu primeiro Job que vai pra programação de uma emissora em rede nacional... isso sim é divertido :D Fica ligado aí, que tem outro job que tá nessas de ir pra TV aberta local e TV Fechada (GNT e VIVA), nele tô animando uns personagens que já vieram ilustrados da agência... novidades maiores em breve :)

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No começo de agosto, me chamaram pra fazer assistência de câmera num clipe da banda Heróis do Terceiro Mundo. Era uma diária e parte da equipe já era conhecida, então topei :) Começamos a diária cedo na casa de Lud(mila Naves) pra reunir o pessoal da banda e Frana, a atriz que faz o papel que já vou descrever. Partimos para duas locações ali perto, uma espécie de Pathernon Japonês (que de grego não tinha nada, mas por comodidade da referência, chamamos assim ao longo da diária HAHAHAHHA) e depois para uma praça. Agora conto do que se trata o clipe. A música se chama O Hadouken do Amor. SIM. É uma piada nerd, assim meio desnecessária e machista. Frana, a atriz que comentei há pouco, fazia o papel de uma Chun-Li (que como todos sabemos originalmente não dá Hadouken) que tinha o poder ~extra de dar Hadoukens do Amor. Bom, a histórinha vocês assitem pra ver. Agora comento um pouco sobre a fotografia. A equipe de foto era a mesma do No Meio da Noite, ou seja, eu e Tito. Dessa vez, tinhamos menos luz ainda. Se não me falha a memória, tinhamos só um set light, uma chinesa e um brinquedo muito interessante, o The Kick. Nas externas trabalhamos com luz natural o tempo todo, sempre alternando entre 16-35mm, 24-70mm e 70-200m ( todas canon, serie L, f/2.8 e blá) na 5DIII montada num Shoulder Rig muitíssimo maroto montado por Tito. A diária rolou muito tranquila, em muitos momentos até nos adiantamos com a Ordem do Dia. Lud dirigiu muito bem a galera e May (Ass Dir.) Soube controlar o tempo muitíssimo bem. Quando foi chegando mais a tarde, fomos para uma casa (até hoje não sei muito bem de quem) gravar a cena da banda tocando com uma série de figurantes fantasiados e as cenas do Nerd no quarto. Foi aí que usamos as luzes mesmo. Abusamos de Rim/Fill partindo da mesma fonte de luz por motivos de ~só tinhamos duas cabeças de luz. Mas o mais legal foi brincar com o The Kick. Ele é um arrayzinho de LED do tamanho de um iPhone E controlado por um iPhone. Com ele, você pode escolher qualquer cor dentro do espaço RGB por sliders ou até mesmo usando um color picker em fotos que você tenha no seu iPhone. Gênio ein? Para o contra-plano da televisão e para a festa, fiquei responsável por mudar as cores frenéticamente ao longo do plano. (RISOS). Pra alternar entre vermelho e azul rapidamente, tiramos uma foto com o iPhone de um papel azul com outro vermelho ao lado, assim, era fácil selecionar qualquer uma dessas cores :) Fato é que o quarto era pequeno e mesmo com pouca luz, a quantidade de pessoas deixou o ambiente MUITO quente, mas deu pra aguentar... Esse texto foi meio no train of tought, e acabei não relendo. Vírgulas e concordância serão relevados por vocês leitores por motivos de: vocês sabem que eu sei escrever serto quamdo eu querer certo. Infelizmente, não tenho fotos de making of, mas há boatos que o rapaz que fez o video de making of deve terminá-lo logo :) Update: no caminho de uma dessas praças pra outra, me deparei um um mural muitíssimo bonito:

atentem para a garrafa de dolly guaraná no chão HAHAHAH

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Taí a vinheta do Menu lá de Casa. Deu pra dar uma suada pra fazer essa. Parte do maior trabalho foi fazer o layout todo com textura e não poder rasterizar nada, pra não perder as características dos overlays e multiply's do giz. Fiz todas as ilustrações a mão e depois refiz com a Bamboo no próprio photoshop. Animar a revelação dos traços foi tranquilo. Depois acrescentei um giz aqui e outro ali e uma nuvem de pó em determinados momentos pra dar uma realidadezinha extra, porque ninguém é de ferro né... Por último, animei uma câmera por cima dessa comp gigantesca. foi isso :)

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É um pouco off topic mas com as férias da faculdade, tem dado tempo de brincar um pouco com ilustrações, coisa que não fazia há um tempo, essas são algumas das coisas que pipocaram na ponta da caneta por esses dias :)

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Ainda em tempo, O Menu lá de Casa ficou pronto! (quase um mês atrás, mas enfim) Fiquei bem contente com o resultado. Bastante mesmo.  Expliquei o programa com mais calma no post anterior. Nesse meu filho, dirigi, dirigi a fotografia, fiz toda a identidade visual com logo, animações e etc, fiz um bocado de produção com a Stephanie, e já que ninguém é de ferro, comi muito bem nas externas que gravei. 

Ainda essa semana devo escrever com mais calma sobre o processo da vinheta de abertura :)

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O Menu lá de Casa

E esse foi O Menu lá de Casa. Ou melhor, a gravação do programa. Ainda temos umas semanas de pós aí pra resolver... No dia 23 rodamos o rolê todo. As duas receitas e as cabeças de matérias. Tivemos 20 dias pra produzir o cenário, adaptar algumas coisas de roteiro em meio a mil coisas. E aí o resultado foi esse, que meio que dá pra ver pelas fotos. Eu fiquei bastante contente com o resultado. Dirigir e fotografar foi algo meio insano, mas (acho) que deu pra lidar bem com isso. Ao menos na fotografia dá pra dizer que me garanti. Conseguimos planos muito bonitos que arrancaram sinceros "AI MEU DEUS, EU QUERO MUITO COMER ISSO" dos professores que estavam avaliando a gente. Dirigi quatro câmeras junto com a Isadora lá no switcher e fiz toda a luz. Quando pegarmos os TREZENTOS GB de material bruto, juro que pego alguns frames e coloco aqui pra ilustrar. Entrando em detalhes sobre a luz agora: Usei um bocado de fresnéis de 1k, um 5k e duas caixas balão. Conforme a ilustração aqui, a balão da esquerda era a Main light, com a da direita preenchendo e o 5K da janela fazendo um contra meio lateral. O resto dos fresnéis estava recortando o cenário e iluminando a superfície da bancada. E de quebra (não está no mapa) tinhamos um abajur de teto. Acabei adicionando também 2 contras presos nas tapadeiras. De resto, tudo estava no grid e dimmerizado entre 80% e 100%

Fato curioso é que dia 23 foi meu aniversário. E passar o aniversário no set pedurado no grid, carregando coisas, surtando no switcher e correndo pelo Rudge Ramos com uma panela elétrica na mão foi beeem engraçado. Fora isso, o presente mais bacana do dia foi trabalhar com uma equipe bem bacana, que estava bem disposta e empenhada e até disposta a dar abraços aleatórios de feliz aniversário ao longo do dia. Ah, não dá pra deixar de agradecer o Otávio Albuquerque do Rolê Gourmet, o Gustavo Rigueiral do Chef-à-Porter que apresentaram o programa e uma galerinha bacana que topou colar lá pra ajudar na maior boa vontade :)

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New job e Sandubão!

Well, eis que deixei a  firrrrrma Konkero, um dos lugares mais legais do universo pra se trabalhar e fui pra M2 Photo Studio pra aprender mais sobre fotografia. E de quebra aprender num segmento que me interessa APENAS UM POUCO: Fotografia de gastronomia/comida. :D Tem sido um tempo bem interessante e divertido. No meio desse rolê, o programa de culinária já mencionado aqui (anteriormente como "Meu Menu") O Menu lá de Casa tá tomando forma e ficando bem bacana! Logo tem um teaser que botarei aqui também. Mas o que diabo é isso tudo nesse photoset aqui? Bom, no final de semana do dia das mães, parti pra São Roque despretenciosamente com minha câmera, 28mm e 85mm. Lá conversando com meu pai ele me mostrou uma embalagem de pão de forma que ele estava fazendo, e me disse que precisava de uma foto de um sanduíche natural de pão de forma, então, lá fomos nós! As fotos são auto-explicativas.  Enjoy!

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RED, Alziro e Stills (Pt. 2)

Recebi essa semana os stills do material que gravamos nas aulas com o Alziro. Bom, como disse no post anterior, rodamos com uma RED EPIC, a resolução variou bastante, pra aproveitar os fatores de crop de 1k, 2k e 5k. Infelizmente a câmera que foi alugada pro curso estava com algum probleminha e não estava batendo a latitude que deveria bater (13 stops), mas estava dando uns 11 como pudemos notar quando fizemos o teste com os cartões de cinza (da foto). Das partes que eu mais gostei, foram os testes com modelos. Foi aí que deu pra ver a coisa acontecer MESMO. Montamos a luz passo a passo, fizemos testes com diversos difusores e refletores e chegamos a esses resultados aí de cima. As cores estão bem flat, porque subi os stills do jeito que saíram em RAW. Não adianta muito eu me adentrar nos detalhes tecnicos das fotos porque justamente nessas, faltaram as informações de claquete, então a chance de eu errar e falar besteira é grande. Mas o setup básico dessas fotos com os modelos era um butterlfy 6x6 na frente deles a uns 5 metros de distancia, mais um butterfly de 4x4 à esquerda deles (direita do quadro) e os refletores que variavam desde 5K Arri rebatido no butterfly, até milzinhos fazendo contra e blá. Não economizamos nos difusores, tinha um bocado de 3010 e 3026 (modelos da ROSCO) e bandeiras com Tekron pra cá e pra lá.

Alziro também fez questão de mostrar como trabalhar com diferentes peles em cada situação, como trabalhar dramaticidade e fez a gentileza de botar tudo numa apostila bacana que veio junto com os stills :)

Com certeza foi um jeito BEM bacana de entender melhor a brincadeira de esculpir com luz

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Ingredientes do Meu Menu + Letterring!

Semana passada fiz um teste de motion, pra mostrar pro pessoal da Trintaecinco. É como imagino que vamos apresentar os ingredientes das receitas do Meu Menu, o programa de gastronomia que estamos produzindo esse semestre. No big deal, umas mascarazinhas aqui e ali, umas suavizadas de movimento por gráfico ou por script mesmo e alguns wiggles marotos pra parecer que a foto do copo estava se mexendo de verdade.

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Tem gente que gosta de comer. E tem gente que gosta de fotografar comida.

(E comer depois, se possível)

E também tem gente que como eu, gosta de fotografar coisas de comer :) E se possível comer depois ;)

Nessa pegada do projeto do Meu Menu (o nome provisório do piloto que nós da trintaecinco estamos produzindo esse semestre), acabei xeretando pelas fotos de comida por aqui.

 As duas primeiras são de um job pra Timbre, onde o cliente era uma fábrica de doces artesanais, a Minas e Companhia. A produção foi bem caseira também... na época só tinha a a 50mm 1.8 e mais NADA. A luz é do sol mesmo, filtrada e rebatida com isopores e paredes.  

Das partes mais legais de fotografar comida, está na produção e em fazer as coisas parecerem (mais) gostosas. Pensar em jeitos de chegar nesses resultados é o que há. Pra foto do pão de mel ali em cima, cortei eles com uma faca quente pra fazer o corte bonito :)

ah e tem o FoiCâmera #2 com o Devil's Food Cake nesse post aqui:

A última foto do set é o hamburger do Johnny Rockets, que foi um dos melhores hambúrgueres que comi na vida. E como ultimamente tenho tido uma febre por hamburgueres gourmet, acho que vale fazer um top10 da grande São Paulo com fotos bacaninhas e tal! Hamburgueria do Sujinho, Lanchonete da Cidade, Fifties, America, Seu Figa, Burger Map, Hamburgueria Capital... e aí, alguma sugestão a mais?

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Alziro, RED e o que vem por aí...

Por mais piegas que pareça, a primeira vez que você vê uma RED em ação na sua frente, é realmente bem legal.  A primeira vez que peguei numa RED EPIC e greavei um planinho de 10 segundos foi hoje, e é algo que dificilmente vou esquecer. Sim, os modelos de câmera vem e vão, e existe todo um glamour/hype muitas vezes desnecessário em torno disso, mas no meu caso, esse primeiro contato com uma câmera de CINEMA, é que me marca tanto assim! E foi meio que uma forma te tangir o que tem rolado essa semana.

Esta semana estou num intensivão de direção de fotografia com um grande nome do cinema brasileiro contemporâneo, Alziro Barbosa. Gente finíssima, e além da experiência incrível, é um grande professor e sabe muito bem transmitir os (vastos) conhecimentos.

Em três dias, minha percepção do que é a luz e de como trabalhar com ela mudou completamente. Além das coisas técnicas, da RED, das lentes Zeiss, dos fresnéis, HMI's e equipamentos abundantes, entender como esse jogo de esculpir as coisas com a luz é mais complexo, interessante e apaixonante.

Com isso tudo, fica na cabeça essa injeção cavalar de conhecimento, que não sai da cabeça por um segundo sequer do dia (o que não é o menor problema, porque me ajuda a fixar melhor as coisas). Junto com isso, rola um outro pensamento latente: eu quero MUITO isso pra mim todos os dias. Não quero parar de aprender no sábado quando o curso acabar, não quero parar de frequentar sets e de estar rodeado por gente que também consegue se expressar com essa linguagem incrível que é a fotografia de cinema. E fico me perguntando: e aí, como faço pra entrar nessa?

A ideia é ralar, ralar pra conseguir, pra quem sabe daqui um tempinho, ressucitar esse post como ponto de partida pra isso tudo...