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foradobeico · 7 years
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Depois de muito tempo deram um papel pro Dado Dolabella
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foradobeico · 7 years
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Premiado no AA (dessa vez, no Angelo Agostini, não no Alcoólicos Anônimos)
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Não ter seu troféu roubado pelo Kanye West é como ir a um show do Tim Maia e o Tim Maia realmente aparecer. O escriba do Fora do Beiço agradece a todos que votaram nele como Melhor Roteirista e em "Bilhetes" como Melhor Lançamento Independente. Faça-o ainda mais saltitante comprando a sua HQ! É só dar um toque pelo [email protected] ou clicar no link do PagSeguro: https://pag.ae/bgsqLGF Também na Amazon: https://www.amazon.com.br/Bilhetes-Marcelo-Marchi/dp/8592399904/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1515436809&sr=8-1&keywords=bilhetes
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foradobeico · 7 years
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Momento cafuné no coque do ego
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A HQ "Bilhetes", com roteiro do prendado escriba do Fora do Beiço, Marcelo Marchi, levou 2 prêmios no Troféu Angelo Agostini: Melhor Lançamento Independente e Melhor Roteirista! Obrigado a todos os beiçonautas que votaram! Quem quiser comprar a HQ (autografada pela Bic Quatro Cores do premiado roteirista) + marca-páginas ostentação, frete GRÁTIS pra todo o Brasil, é só entrar em contato pelo [email protected], ou clicar no link do PagSeguro: https://pag.ae/bgsqLGF Também tá disponível na Amazon: https://www.amazon.com.br/Bilhetes-Marcelo-Marchi/dp/8592399904/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1515436809&sr=8-1&keywords=bilhetes
*não aceitamos bit coins, o cubo card 8-bits  
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foradobeico · 7 years
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Velhas novidades na TV aberta
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Primeira foto de Marco Nanini no remake de "A Grande Família" na Rede TV. Direção promete aumentar a verba para os próximos episódios se os donos da emissora não criarem novos programas para suas esposas em 2018
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foradobeico · 7 years
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ÚLTIMAS 24 HORAS!!
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Últimas 24 horas pra participar da campanha da HQ escrita pela mente por trás do beiço, Marcelo Marchi, e desenhada por grandes feras-neném dos quadrinhos nacionais! Clica aí, que beiçonauta que já fez ENEM sabe que chegar quase atrasado é pura emoção: https://www.catarse.me/bilhetes  
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foradobeico · 7 years
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ARTISTA PELADÃO DO MAM DIZ NÃO TER MAIS SACO PARA POLÊMICAS
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Desde 1999, quando Roger do Ultraje posou nu para a G Magazine e uniu todos os brasileiros em uma só corrente de vergonha alheia, foi-se o tempo em que um homem pelado poderia se tornar unanimidade nacional. O que se tem visto desde a semana passada, quando aconteceu no MAM – Museu de Arte Mole – a performance de um artista pica das galáxias chamado Wagner Schwartz, é um verdadeiro pega pra capar entre quem considera tudo aquilo um caso de pedofilia não aprovado por Nosso Senhor Jesus Cristo – muito diferente dos que acontecem sob supervisão de especialistas do clero – e quem acha tudo odara e vai ter Zé Celso Kids sim porque o choro e a censura é livre. Prova disso é que, na última sexta, o MAM chegou a ser invadido por dezenas de manifestantes revoltados com a performance de Schwartz. Só não houve mais violência porque era a primeira vez na vida que aquelas pessoas entravam num museu e elas quiseram sair de lá o mais rápido possível. Na tentativa de compreender melhor toda essa polêmica, nosso Estagiário foi incumbido de encontrar-se com Schwartz e realizar uma entrevista totalmente despida de preconceitos. Mais do que nunca, o artista está nu. No meio de uma sorveteria em Moema. O que leva nosso Estagiário a pagar o sorvete de Schwartz, já que ele prefere não saber onde o performer guarda seus trocados. Em um daqueles zeitgeists quase subjetivos, ambos pedem duas bolas. E assim inicia-se a conversa, em que Schwartz confessa estar bastante esgotado com a repercussão do caso. Para ele, a opinião pública está procurando pelo em ovos. “A criança estava acompanhada pela mãe, e só tocou nos meus pés. Problema mesmo é quando aparece mãe de pet. Numa apresentação em Salvador, minha jeba ficou uns cinco minutos entre os dentes de um border collie chamado Enzo”. Estagiário comenta que, se tal momento tivesse sido filmado, já dava para entrar na seção de zoofilia da próxima exposição do Santander. Percebendo que sua observação deixou o entrevistado meio broxado, ele então pergunta quais os próximos planos de Schwartz. “Com certeza não vou ficar bundando”, o performer responde. “Aproveitando que a minha apresentação se chama 'Bichos', quem sabe consigo uma brecha pra me enfiar na performance 'Macaquinhos' ano que vem. Até porque eu venho recebendo muitas ameaças e vivo com o cu na mão”. Nesse momento, inclusive, Schwartz começa a notar olhares hostis vindos dos frequentadores da sorveteria, e sugere que a entrevista prossiga em outro lugar. Para não ser reconhecido na rua, o pelado então tira sabe-se lá de onde seu disfarce usual: óculos de grau. Estagiário pergunta a ele se isso funciona. “Com a Lygia Clark funciona”. O recurso é logo colocado à prova, já que os dois acabam cruzando com ninguém menos do que um dos maiores críticos da performance de Schwartz, o vereador afro-gay de orientação hetero-caucasiana Fernando Holiday Foi Muito, do MBL - movimento da ala apartidária do PMDB. Saído de um banheiro público, Holiday Foi Muito está enxugando a boca com um maço de notas de 50 paus, e parece um tanto surpreso e embaraçado ao ser abordado pelo nosso Estagiário. O vereador afirma que é, sim, um entusiasta da arte, tanto que estivera naquele banheiro justamente apreciando uma instalação em homenagem ao falecido George Michael, adornada com o célebre urinol ready made de Marcel Duchamp e na qual o visitante pode realizar interações hand e mouth made com um policial à paisana. Ele reconhece Schwartz apenas após vários minutos, e não por causa do rosto do artista, o que mostra que os óculos realmente são um bom disfarce. Holiday Foi Muito o xinga de “destruidor de infâncias”, e só não continua a atacá-lo porque precisa ir embora, uma vez que se encontra muito ocupado elaborando uma lei para reduzir a maioridade penal para cinco anos de idade. Após tudo isso, nosso Estagiário volta à redação com uma grande matéria, e torcendo para não estar de plantão durante o Cuzaço em Apoio ao MAM programado para o próximo domingo.
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Ei, se você gostou deste texto, participe também da campanha da história em quadrinhos “Bilhetes” no Catarse: https://www.catarse.me/bilhetes
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foradobeico · 7 years
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Momento memerchan
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"Bilhetes", com roteiros do escriba do Fora do Beiço, Marcelo Marchi, escolhida uma das HQs mais interessantes atualmente no Catarse. Beiçonautas podem gritar essa novidade aos quatro cantos (o Axl tá dispensado) http://duastorres.com.br/2017/09/catarse-10-hqs-apoiar/
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foradobeico · 7 years
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O escriba do Fora do Beiço fazendo os roteiros de uma HQ desenhada por vários danadões dos quadrinhos nacionais? Procure saber!
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Isso mesmo, caros beiçonautas! O incansável e hermético criador e redator do Fora do Beiço, Marcelo Marchi, está com um projeto polínico-coletivo quicando lá no Catarse. O álbum se chama “Bilhetes”, tem todas as seis histórias escritas por ele e desenhadas por artistas com trabalhos publicados pela DC, Marvel, Disney, Abril... Aí vocês, beiçonautas, devem estar se perguntando: por acaso, esse projeto é um novo conceito em HQ? E nós respondemos: e não é que é?! E então vocês perguntam: é igual o Zebeléo, onde eu pagava 700 pesces num X-mirtilo? Não, é bem mais barato e saboroso, e vocês podem levar para casa desde a HQ impressa até recompensas originais e exclusivas, como pôsteres e aquarelas criados pelos desenhistas envolvidos no projeto!
É só clicar no link https://www.catarse.me/bilhetes e, como Chico, comprar a baguete cultural que mais lhe apetecer!
Nossos agradecimentos, e um beijo no chakra de todos vocês!
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foradobeico · 7 years
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COLUNA DO ANDRÉ PORRASTIERI: BON JOVI, UM MESTRE NA ARTE DE CUIDAR DA PRÓPRIA CALÇA
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John Francis Bongiovi Jr. está de volta ao Brasil, e para um pai de quatro filhos com 55 anos, looking fucking good (e até looking good fucking – comprei uma sex tape dele na deep web achando que, como todo roqueiro farofa, a parceira seria a Pamela Anderson, mas era só a esposa do cara mesmo). Eu também estaria rebolando feliz se tivesse vendido 130 milhões de álbuns. Vendi 5 mil exemplares do meu livro “O Dia Em Que o Arrocha Morreu” e tô aqui fazendo twerk enquanto escrevo esse texto - talvez sem a mesma ginga e sex-appeal, claro, mas me esforçando paca, e com os mesmos cabelos brancos que ele.
Se você é fã, já comprou seu ingresso para os shows faz tempo. E os (e principalmente as) fãs do Bon Jovi sempre dão um jeito de arrumar dinheiro para ver Jon ao vivo, de novo, de novo, aaaaalways. Se você não é fã, mesmo assim tem que aceitar que ninguém faz hinos genéricos, ginecológicos, tronitruantes, assobiáveis enquanto se chupa cana no garapeiro em Piracicaba, all-american melhor que o Bon Jovi. As melhores estão lá atrás. É assim na carreira de todo mundo, menos na do Dave Matthews, que as melhores não estão em lugar nenhum. A última razoável do Bon Jovi foi "We Weren´t Born to Follow", lá no distante 2009. O vídeo tinha um monte de heróis americanos, ou pelo menos heróis para um garoto italiano, durango, Democrata e de peito peludo de Nova Jersey - Martin Luther King (o cara que morre em “Pride”, do U2), Al Gore (o cara daquele documentário que é um imenso power point de dar inveja ao Dallagnol), Bobby Kennedy (o outro Kennedy famoso assassinado que comeu a Marilyn), astronautas (os caras que cagam e mijam dentro da própria roupa de trabalho, e nada pode ser mais working class hero do que isso). E Obama, que Jon apoiou. Na última eleição, Hillary, porque o cabelo do marido dela também parece com o nosso. No universo do Bon Jovi, ser um cara comum é ser a melhor coisa do mundo, o herói, o protagonista, o Zé das Couves. A banda vende melhor que ninguém o sonho americano: a vida é difícil, mas na terra da liberdade, qualquer um pode conseguir realizar muita coisa. Basta trabalhar duro, ser justo e leal com seus amigos e conseguir combinar bem um colete sem camisa com botas purpurinadas. O que é verdade, naturalmente; e a prova indiscutível é o próprio Jon sarajaneando sorridente no palco na sua frente, não está vendo? Peraí, essa é a Kelly LeBrock em “Mulher Nota 1000”. DVD errado...
Nunca fui exatamente fã de Bon Jovi, mas sempre simpatizei e cada vez mais. Piracicabano que vira paulistano tem dessas coisas – você pode tirar o matinho de dentro da boca de um caipira, mas nunca um caipira de dentro do matinho, porque ele pode estar fazendo suas necessidades. Quando entrei na Folha, 88, era cabeludo e tinha gente que achava que eu era headbanger. Vai ver não diferenciavam minhas camisetas do Yahoo e do Herva Doce de camisetas do Iron Maiden. Minha primeira capa da Ilustrada foi sobre, adivinha, o hard rock de laquê, batom e tampax de gente como Motley Crue, Guns N' Roses, Whitesnake e... Bon Jovi. Todos esses caras viraram covers deles mesmos, e um já era o Coverdale. Jon virou outra coisa: homem. Elvis é a referência mais na cara. Claro que a vida do comportado Jon não tem nada a ver com o doidão Elvis. Aliás, Jon já viveu hoje doze anos mais que Elvis, e pesa doze Jons menos que Elvis. Bon Jovi, como Presley, domina a arte de ser famosíssimo e manter aquele equilíbrio entre ser inatingível e acessível. Queridíssimo entre as mulheres e “one of the guys” para os homens. Dá pra tomar banho ao lado dele no vestiário do clube trocando uma ideia sobre como ele compôs “Bed of Roses”.
O som? É hard rock superproduzido; é caipira de coração; é o hino que embala sonhos, desilusões, piscina improvisada na caçamba da D-20 e festerê do povão. É, mais ou menos, Victor & Leo – lembrando que o Victor é mais um com o cabelo igual ao nosso, e eu já tô notando um padrão de sucesso aí... Ouço ecos de Bon Jovi constantemente nesses hinos sertanejos de estádio. É possível imaginar ele no Villa Country duetando com os cantores de voz fina e as cantoras de voz grossa.
Jon é tão perfeito que parece de mentira. É mentira mesmo, como todo popstar, mas deve ter seu fundo de verdade, porque, assim como o Roberto Carlos, nunca pegaram ele de calça curta. Só calça de oncinha. Jon tem um legendário “casamento perfeito” e discreto com sua namorada de colegial, Dorothea – perderam a virgindade juntos no banco de trás do carro dele depois do baile de formatura, e escaparam por pouco de um psicopata mascarado que já havia matado um atleta, uma promíscua e o palhaço da turma.
É facílimo prever os próximos anos do Bon Jovi – se liga, Robério de Ogum: mais discos iguais aos de sempre, mais turnês lotadas, mais fãs de quarenta anos se comportando como as filhas adolescentes, mais dinheiro e nenhum escândalo à vista. Nada de surpreendente e inusitado, nem sequer uma mísera amizade com a Alcione.
Não está nada na moda gostar de Bon Jovi. Bem, tenho quase a idade de Jon, e não estou dando a mínima para o que está na moda, tipo fidget spinner e Gleyfy Brauly. Quero mais é saltar em direção à câmera enquanto fogos de artifício explodem atrás de mim no palco e eu entoo “You Give Love a Bad Name”. O tempo passa, para o bem e para o mal, menos pro cara que fez o Karatê Kid. Ganhamos de presente a vida, para cada um cuidar da sua. Cada vez fica mais claro que, como canta Jon Bon Jovi, it´s my life... e algum dia eu serei sábado à noite, seja lá que porra isso quer dizer.
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foradobeico · 7 years
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COLUNA DO ANDRÉ PORRASTIERI: O QUE APRENDI NO MEU 7 DE SETEMBRO INESQUECÍVEL
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Rua Barão de Limeira 425, três da tarde de 7 de setembro de 1988: André, 23, um metro e oitenta e quatro, 65 quilos, cabelo nos ombros (dá o maior trabalho pra depilar, e fica esquisito quando eu uso regata), calça de veludo bege daquelas que parece que a pessoa tá pelada, japona e botina comprada no Rei do Couro em Piracicaba, entra na sala pra fazer sua primeira entrevista de emprego na vida e mente sem parar. Mente sobre sua experiência, que é nenhuma, sobre quanto viajou, quanto leu, que comeu a Rosinha na festa junina em Pira, o que está lendo, mente mente mente. Os entrevistadores são Umberto Eco, editor da Ilustrada, Nelson Rodrigues, editor-assistente, e Paulo Francis, secretário de redação da Folha de S. Paulo. Mas talvez ele esteja mentindo. Já tinha mentido no currículo que mandou - e deu certo, foi chamado pra entrevista, certo? O Álvaro Pereira Jr. mandou esse mesmo currículo pro Fantástico 20 anos depois e virou editor-chefe do programa.
E então é hora do teste: escreva em uma hora duas laudas dizendo quais são os principais problemas da Ilustrada e o que você pode fazer para melhorar o caderno. À máquina, favor corrigir erros com branquinho. Ainda bem que eu não errei nada, eu é que não ia gastar meu pó passando naquele papel. O que escrevi? Adoraria ler hoje. Lembro de citar acid house porque no dia anterior tinha visto o clipe do Technotronic no Clip Trip. Eu acabava de voltar de Londres, e tinha dado a entender no currículo que tinha uma larga experiência internacional (que nada, tinha só sido barrado e passado 45 dias morando no aeroporto igual o Tom Hanks. Só que nessa época ele ainda fazia papel em filme de cachorro, senão eu poderia ter colocado no currículo que quase ganhei um Oscar). Ironias: eu estava de volta ao Brasil. Minha namorada tinha seguido pra Londres sem mim e gastado todo meu dinheiro por lá investindo numa banda que ela dizia ser o futuro da música, o EMF. Eu absolutamente não queria voltar de novo à faculdade. Já tinha abandonado uma vez por causa daquele diretor paspalhão que vivia pegando no meu pé desde o dia em que matei aula para ir cantar “Twist and Shout” no desfile do 7 de setembro de 87.
Nunca tinha trabalhado em nada além de inseminação manual de vacas e já tinha decidido que esses negócios de fistfucking e jornalismo não eram para mim. Estava empurrando a vida com a barriga, que já tinha, pois me alimentava apenas com comidas dos anos 80, como pirulito do Zorro e lanche do Fofão da Diziolli. Um dia tomo café e vejo o anúncio no jornal: vaga para cobrir férias durante um mês, na Ilustrada. No penúltimo dia possível batuquei meu currículo inventado. No último dia fui entregar pessoalmente aquela falcatrua na Folha. Me perdi geral, não manjava nada daquele pedaço da cidade, e sempre que eu parava em uma banca de jornal pra perguntar onde ficava a Folha o jornaleiro me respondia que tava entre o Estadão e o Notícias Populares. Durango, não tinha como viajar no feriado, então fiquei na cidade... e no dia seis de setembro tocou o telefone me convocando pra entrevista no dia seguinte. Foi quando descobri, para meu horror, que jornalista trabalha em feriado. No dia sete fiz a entrevista. Foi meu sete de setembro inesquecível, meu dia da independência, praticamente meu quatro de julho. Comecei a ganhar minha grana, achei minha vocação e aqui estamos, escrevendo no Fora do Beiço. E é por isso que essa data é tão cheia de significado, de simbolismo para mim. Perguntei muitos anos depois para Umberto Eco: o que te deu para me contratar? E ele retrucou: tar, tar, tar, tar... No primeiro dia de manhã já fui pra rua com uma pauta. Zeca Camargo era o pauteiro, e me mandou fazer uma reportagem sobre o show do Circo Imperial de Dança do Ventre no Ibirapuera! Taí um cara que não olha só para o próprio umbigo. E aí começou. Na primeira semana já fiz uma entrevista internacional, com Gianfrancesco Guarnieri, e ele ficou olhando impressionado para mim enquanto eu fazia todas as perguntas em italiano. E comecei a escrever sobre qualquer coisa que pintasse de quadrinhos, porque o cara que mais manjava do assunto na Ilustrada, Marcos Smirnoff, tinha largado o jornalismo para lançar uma marca de vodka.
O mês passou e me convocaram para outro mês de cobertura de férias, agora cobrindo o Zeca Camargo. Nunca tinha visto tanto dinheiro. Nem tantos artefatos esquisitos dentro das gavetas da mesa do Zeca. O cara usava recursos tecnológicos que eu nem imaginava pra que porra serviam. E logo tinha uma coluna de HQ às segundas, e estava entrevistando Lobão, Titãs, Dr. Silvana e Cia, e fazendo matérias de capa, e indo para Londres entrevistar Tina Turner na casa dela. Não manjava nada daquele pedaço da cidade, e sempre que eu parava em uma banca de jornal pra perguntar onde a mulher da Cúpula do Trovão morava o jornaleiro me respondia que “we don't need another hero”, o que, anos depois, me deu a ideia para lançar a revista Herói.
Trabalhar na Ilustrada era o emprego dos meus sonhos quando eu era um colegial em Piracicaba, podem perguntar pro meu primo Zé Lelé. Miraculosamente, foi meu primeiro emprego, tirando as inseminações. E dezesseis meses depois de pisar pela primeira vez na redação da Folha, eu estava indo embora sem olhar para trás – até porque deixei uma conta pendurada na bombonière lá - convidado para ser editor da grande revista de música do país, a Bizzcate. Esses meses na Folha são um borrão inesquecível na minha vida – a tinta do jornal realmente manchava demais. Foi na Folha que eu comecei a virar eu, o Porrasta que vocês conhecem e amam. Foi lá que comecei a ser adulto, embora já tivesse cabelo branco desde os doze. Na Bizzcate eu já era editor, e tinha que controlar borderô e controlar o Nasi quando ele aparecia para dar entrevista depois de ter sido picado por escorpiões. Meu chefe quando eu saí falou: tá louco, você tá indo bem na Folha, vai trocar pela Bizzcate? Mesmo assim, me deu uma ótima dica: André, crava essa: Te cuida, Madonna, Patsy Kensit vem aí! Ele estava certo, eu estava louco mesmo... louco por aventura, e continuo assim. Foi fazendo a Bizzcate que me encontrei, inclusive com o George Michael na piscina. E depois larguei tudo para fazer revista independente, e montar editora, e veio outro projeto, e outro. Jamais parei de me enfiar em mil e uma e de meter as mãos pelos pés (coisa que também acontecia na época das inseminações), e sempre, SEMPRE dei um jeito de manter o olho no amanhã e energia para brigar com a Preta Gil no dia seguinte. Quase três décadas depois e sigo buscando, defendendo aquela independência, que comecei a conquistar naquele sete de setembro... Afinal, como diz a canção “Independência”, do Dinho Ouro Preto, uababara uababara oooo yeaaahh...
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foradobeico · 7 years
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foradobeico · 7 years
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13 de julho, Dia Mundial do Capital Inicial
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foradobeico · 7 years
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Androides sonham com ovelhas elétricas?
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foradobeico · 7 years
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REVELADO O PÔSTER DA SÉTIMA TEMPORADA
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foradobeico · 7 years
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"A gente não sabemos escolher presidente" Pense num artista que vive o que canta
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foradobeico · 7 years
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Nos cinemas!
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foradobeico · 7 years
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EX-MARIDO E EX-BABÁ ESQUECEM DE CHAMAR EX-SPICE GIRL MEL B PRA SURUBA E CRIAM O EX-MÉNAGE
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2 become 1. Parece que foi dessa maneira que o então marido da ex-Spice Girl Mel B acabou dando uma enxugada na equipe do ménage que acontecia há 7 anos em seu lar. Esta semana, a cantora e apresentadora criticou Stephen Belafonte por ter quebrado o pacto matrimonial e feito suruba com a babá da família sem convidá-la. “O combinado sempre foi 'se você quer ser minha amante, você tem que ficar com os meus amigos'. Era tudo na base da camaradagem. Mas cadê a porra da 'a amizade nunca termina' agora?!”, reclamou Mel B. Já Belafonte se defendeu dizendo que estava apenas setorizando o ménage, para poder se concentrar em uma mulher de cada vez. “Se organizar direitinho todo mundo transa”, disse, citando um pensador brasileiro. A fim de obter um panorama mais amplo desse caso, o Fora do Beiço conversou com alguns especialistas. Segundo nos respondeu por e-mail o doutor em História do Bacanal Leandro Carnal, “o que vemos é um ménage a dois, um ménage da pós-verdade, reflexo da onda de conservadorismo que vem enrabando o mundo. Talvez seja essa a tal da 'direita transante'. Pergunte isso pro Pondé. Eu adoro quando ele ouve essas histórias e fica deprimido porque não come ninguém, kkkkk!” Já o ator e mito Paulo César Pereio, expulso de uma suruba por mau comportamento nos anos 70, declarou: “Se é 2/3 de um ménage não é ménage, porra... Que putaria manca é essa? Quando eu fiz 'As Bacantes' no Teatro Oficina em... 67... ou 68... eu colocava minhas bolas dentro do copo de vinho do Zé Celso... ou do Glauber... cê tem que ter cara de quem tem pau grande... jogava sinuca na Augusta, porra... em 68...”, seguido de alguns grunhidos e resmungos que não conseguimos entender. Dito tudo isso, o fato é que essas orgias envolvendo pai, mãe e babá têm um lado bom: a filha de cinco anos do casal já prepara suas próprias refeições, cuida da própria higiene e vai e volta da escola sozinha em seu triciclo. Por sua vez, Mel B já expressou receio de que, assim como foi excluída do bacanal, suas ex-companheiras também  esqueçam de chamá-la para uma futura turnê de reunião das Spice Girls, algo que também é de fuder.
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