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"Por incrível que pareça," e ela fez a maior cara de quem estava prestes a falar algo nadinha incrível, mas era meia verdade. "Eu era muito séria quando mais nova" Suree raramente fazia parte de brincadeiras e jogos. O foco nos estudos era por se cobrar bastante, e ser cobrada também. O isolamento, de certa forma, era porque não se identificava tanto assim com aqueles com quem tinha que andar. Preferia ficar longe de problemas e desconfortos. "Em filmes isso é tipo: muito legal ou muito ruim" ela comentou. Sempre oito ou oitenta, dependendo somente do gênero do filme. Ela esperava que aquele fosse um tranquilo, com eles sendo os mocinhos — só não de um filme de terror.
Suree apontou o indicador para ele com aquela expressão de quem dizia: definitivamente isso. Nada de delegacia. Então, girou a garrafa, fazendo-a parar em segundos. O fundo para Jinhwan, o gargalo para ela. Ele a perguntava. Suree umedeceu os lábios, agarrada aos olhos dele como quem queria descobrir qual que o rapaz queria que ela escolhesse. Falhando nisso, ela bebeu mais e decidiu com base no óbvio: podia culpar o álcool. "Desafio" respondeu junto de um sorrisinho traquina e olhos que aumentaram sutilmente de tamanho, ansiosa para o que uma carinha de anjo daquela podia desafiar.
☆ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀Jinhwan também não tinha sido criado com aquele tipo de drink. Tinha aprendido na faculdade, um dos poucos períodos da vida em que esteve longe dos olhos e ouvidos dos pais e conseguiu aproveitar tanto quanto sua consciência permitia. Porque sempre se perguntava se estava mesmo livre ou era uma falsa sensação de liberdade e tinha alguém vigiando seus movimentos, criando a chance de seu pai aparecer para repreendê-lo em algum momento.
━━ Não?! ━━ Perguntou, visivelmente chocado. Jinhwan jogava desde o ensino fundamental. Claro que os desafios iam variando conforme o tempo ia passando, mas ainda achava um forma divertida de interagir, mesmo depois de adulto, especialmente com álcool envolvido. ━━ É legal, você vai gostar! ━━ Assegurou, por entre uma risadinha baixa, mas o tom travesso presente.
Baixou o copo e correu os dedos pelos cabelos, afastando-os do rosto enquanto observava Suree manuseando a garrafa. ━━ Hm... Acho que nada que nos faça parar na delegacia, certo? ━━ Se estivesse sóbrio, talvez adicionasse mais algumas clausulas, mas em seu estado atual, parecia absolutamente sem graça colocar mais limites no jogo. Aquele não era o propósito afinal. ━━ Verdade ou desafio?
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Suree chegou a puxar o ar, pronta para dizer alguma coisa, qualquer coisa, quando foi a própria morena quem disse por ela. Suree acabou rindo junto; era o tipo de humor meio idiota de sitcons. "Ah bom, então a chata ao menos te deu um grande prazer após ser muita chata" Suree resumiu. Com o sorrisinho, mexeu os ombros. "Vai que eu também descubra isso. . ." e após ponderar profundamente por dois segundos, ela já tinha uma resposta: "Nah. Vou continuar com o pilates" porque isso sim ela até conseguia levar. Curiosa sobre a outra, perguntou: "Há outra coisa que você faz? Algum outro hobby descoberto?"
O riso que saiu parecia meio sofrido. Olhos fechados, cantos dos lábios para baixo, choramingo. . . A mulher estava alimentando a pompa de Suree e nem Suree acreditava. "Para. Estou quase que com aquele sentimento de quando de repente ficamos importante? É, quase que esse sentimento" tentou explicar. Mais sentia era dó dela mesma. No entanto, estava adorando ter aquele papo continuado de forma tão casual, sem ter sido cortada por propor o cenário meio estúpido. "Ficar muito bêbado no fim do mundo? Eu acho que é uma opção para se considerar" ela apontou. Talvez fosse o que ela realmente escolhesse fazer. Não era de seu perfil querer sobreviver e viver em um apocalipse. "Suree" respondeu com um sorriso, um que alargou quando a mente reprocessou o comentário alheio sobre contar com uma entendedora de vinho. "Prazer te conhecer. Sei que posso contar contigo para correr atrás dos vinhos que eu catalogar. Que tal? Te dou uma listinha e você é a garota delivery?" brincou. "Eu não ia conseguir manter o estoque se não conseguir correr. . ." então, pareceu que algo estalou em sua mente. "Deuses, por que estamos falando tanto de apocalipse? Olha para gente, que papo torto" e se tocou, aumentando o tamanho dos olhos quando disse: "Eu estou te atrapalhando? Te aluguei por mais tempo que o programado?"
"Não quero te convencer, não", disse ao mesmo tempo que fazia um movimento de 'não' com as mãos. "Quando eu comecei a correr, prometi a mim mesma que não iria virar uma dessas pessoas que está tentando convencer os outros a fazer isso também o tempo todo. Eu conheço uma pessoa assim. Ela ficava toda hora 'tenta, tenta, você vai adorar'. Ela acabou acertando nessa parte sobre eu adorar, mas ainda assim era meio chato", ela terminou a fala com uma risada.
"Acho que matar zumbis ou conservar alimentos seria uma habilidade muito mais útil do que correr num cenário de apocalipse", Jiyeon comentou depois de tomar um gole da sua garrafa de água. Quando começou sua corrida hoje, não imaginou que ela fosse terminar assim, mas até que estava se divertindo. "Não sei o quão útil bom gosto em vinho seria, mas nunca se sabe, né?", respondeu, rindo também. "Meu nome é Jiyeon. Prazer em te conhecer, agora já sei com quem eu posso contar pra me indicar vinhos num apocalipse zumbi".
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O máximo que fez foi deitar a cabeça sutilmente para o lado enquanto encarava o amigo retrucar com uma seriedade rara, considerando que entre eles havia muito mais camaradagem. Ela assentiu positivo com a cabeça. Havia entendido; havia atualizado a pasta de informações sobre Hocheol: 'Não enfia o que é dele em qualquer buraco'. Ele era ótimo nas palavras, Suree concluiu com muita ironia.
Quis rolar os olhos. Foi a vez dela de suspirar pesado. Não sabia se, naquele ponto, estaria podendo atualizar nada sobre Hocheol. Ele era alfa e homem, e isso fazia uma diferença gigantesca; ela, afinal, ainda podia de fato engravidar.
"Você querer é bem diferente de proibir. A decisão é do ômega, não sua. Nunca sua" ela retrucou. Aquele papo tinha sido uma ótima enrolação. "'Já ouvi falar' não é fonte. E novamente, não é decisão sua. E aliás, adoção existe" terminou enfim. Aquilo a havia chateado mais do que gostaria, mas não fazia menos da amizade deles. Ao menos não se Hocheol tivesse disposto a abrir a cabecinha.
Ficou mesmo com menos palavras, mas no fundo agradeceu por ele não ser do que simplesmente ia embora ao ser contrariado.
"Obrigada" era genuino, mas ainda tinha a cara meia braba e o olhar fuzilando o rostinho dele. "Sim. Não vou conseguir andar nesse sapato" aceitou, caminhando junto à ele para o caixa. No carro, aproveitaria para colocar o protetor de calo.
FINALIZADO.
Era melhor apenas aceitar as insinuações sobre sua possível gravidez futura, não tinha como discutir para fazê-la mudar de ideia, então ficaria com a imagem de sua barriguinha fofa. Franziu o cenho igualmente para ela, torcendo os lábios em resposta ao absurdo proferido pela amiga. ━ Eu não queria expor minha vida sexual para você, mas saiba que existe zero chances de que ter engravidado qualquer pessoa. Não saio enfiando o que é meu em qualquer buraco por aí. ━ Suspirou pesadamente, olhando de soslaio para Suree antes de negar com a cabeça e resmungar qualquer coisa.
Só voltou a olhar para a outra diante a mudança de tom. Pronto, brigariam dentro da farmácia. ━ Ya, nem mesmo você pode negar que existem efeitos colaterais nesses supressores. ━ Argumentou, gesticulando na direção dela. ━ Que boca suja a sua, hein? Querer que meu futuro ômega não use supressores não é um crime. Já ouvi relatos sobre como isso aqui afeta o corpo a longo prazo, pode até deixar alguém estéril. ━ Chacoalhou a caixinha na frente de Suree antes de voltá-la para dentro do cestinho. Ele andou mais um pouquinho, falando com a outra alfa, até que percebeu que ela não lhe acompanhava.
Virou-se mais uma vez para encará-la. ━ O que foi agora? ━ A resposta dela não foi resposta de nada, então apenas suspirou cansado e voltou a vasculhar as prateleiras. Considerou que já havia pegado tudo o que precisava e poderia ir embora. ━ Protetor de quê? Calo? Virei seu secretário agora? ━ Mesmo resmungando, foi ajudar a encontrar o que ela precisava. ━ Achei, é isso aqui? ━ Ergueu o produto para que Suree pudesse ver. ━ Preciso ir embora, hm? Quer que eu te deixe no seu trabalho?
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Suree queria dizer que estava lendo demais entre as linhas, mas, por outro lado, se perguntava se isso não seria também estar ignorando Jisoo. Porque aquele jeitinho meigo dele de responder parecia também uma confissão. Suree não entendia tão intimamente, ela não dava duas fodas sobre estar incomodando ou não, mas conseguia imaginar. Achou ele ainda mais adorável.
"Ai, mas. . ." Suree fez beiço, deixou os ombros caírem e quase choramingou. "Preciso mesmo ter que ficar ouvindo música? Em que momento faço isso?" era verdade: ela simplesmente não sentia falta, nem sabia como funcionava. Quando não trabalhando, estava assistindo algo ou lendo. Se queria ouvir alguma coisa, deixava a TV ligada em alguma série ou anime aleatório ou que já assistiu umas três vezes. "Isso não é, tipo, superestimado, não?" tentou se defender sabendo que estaria talvez cutucando onça. Suree sabia que a galera da música comumente a considerava uma ligação direta com oxigênio.
Os lábios formaram um pequeno 'o'. A distração dela havia sido um dardo no centro, certeiro. Então ele tinha mesmo feito algo no cabelo. "De quem?" o coração acelerou. E se fosse o outro protagonista de sua fic? E se ela conhecesse? O sorriso cresceu ladino na boca vermelha da mulher. Mas aí, Suree encontrou o olhar meigo de Jisoo em fuga. Levou alguns segundos em silêncio da parte dele e dela para que ela concluísse que havia algum machucado. "Por que era longe? Isolado? Sabe, uma ilha. . ." tentou. Não é que ela queria força-lo, mas pensou se estaria de alguma forma estimulando. "Tudo bem mesmo se não quiser falar. Me dá um finger gun" ela mostrou com a mão. "Se preferir atirar para outro assunto" e brincou, mostrando um sorriso e olhar doce. Isso ela sabia que era boa em fazer. Suree acrescentou: "Eu adoro o seu cabelo. O que poderia ser algo que eu poderia fazer no meu?".
“Ah que bom, eu odeio incomodar as pessoas” Falou docemente, até porque o que ele mais fez na vida foi incomodar e odiava pensar que continuaria fazendo isso mesmo longe do ambiente que vivia antes. E então veio a confissão que fez o rapaz simplesmente encara-la com um olhar em choque. “Suree, por favor, você precisa ter o seu próprio gosto musical. Se quiser posso fazer uma playlist compartilhada no spotify e podemos trabalhar isso daí” Brincou, apesar de ter um fundo de verdade, não se importaria de ajuda-la com isso, sabia como era importante trabalhar o próprio gosto sobre as coisas e acreditava que a música era importante para momentos da vida.
Ele realmente não esperava a resposta sincera, voltando a encara-la um pouco em choque, não só por ela estar pensando nele, mas também sobre ser um roteiro sobre ele. “Não… eu só… achei que devia” Falou um pouco incerto. “Quer dizer… eu fiz pra chamar a atenção de uma pessoa, mas…” E antes de terminasse a pergunta de ser chamado pra ser modelo e ele realmente sentiu o rosto esquentar muito com o comentário e negou veementemente. “Eu nunca fui chamado pra nada… eu vim pra cá… porque…” E não conseguiu terminar a frase, desviando o olhar rapidamente porque não queria entrar em detalhes. E deu de ombros, deixando o espaço em branco, sem complemento, só o silêncio.
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Com aquilo, Suree quase esqueceu que seria melhor engolir o pedaço da torta antes de falar algo. Por uns segundinhos a mais, ela olhou Dasom com os olhos grandes, meio coloridos, e uma expressão de surpresa, antes de pegar o presente. Riu logo após o comentário da garota. Não via como aquilo poderia ser abusado.
"Inesperado" ela achou que essa era a melhor palavra. Suree tomou um pouco do café, como se precisasse de algo para desentalar, e olhou para Dasom um pouquinho mais. Felizmente, o cabelo estava solto e cobria as orelhas. Não lembrava de ter recebido presentes aleatórios assim sem um pedido que mostrava uma clara estratégia de paquera.
Suree trouxe o presente para perto de si. A doceria não estava cheia, era comecinho da tarde ainda. Aquilo era a sobremesa ou coisa assim. Com cuidado, abri um embrulho. Se pegou tensa por instantes ao ver uma caixinha que indicava claramente se tratar de uma jóia. Ou seja, não era nada bobo. Então, quando abriu, surpreendeu-se novamente.
"Oh" uma simples reação para o que achou tão simples — e tão perfeito por isso. Não que Suree tivesse problema com coisas grandiosas ( amava seu colar de pérolas, cuja chance de usar foi única ), mas as coisas simples como aquelas ela entendia que tinha algo a ver consigo. Era o tipo de colar que poderia usar com qualquer vestimenta sem precisar pensar demais, e ela gostava disso. "Oh" e aí, ela acabou sendo mais enfática. Quando ergueu os olhos para Dasom, o sorriso era enigmático. Como em filmes, o sol até reluziu todo intrometido, passando a janelona de vidro e fazendo os olhos de Suree aparentarem ter a mesma cor da pedra. "Obrigada, eu adorei" ela não tinha pretensão de esconder. Mas a dúvida era inevitável, e Suree suspeitava que Dasom esperava. "Não me entenda mal, mas. . . Não estou acostumada com isso. Por quê?"
☆ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀closed starter ; ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀@forsvree .
receiver gives sender a gift for the first time.
Aqueles olhos. Era difícil não se encantar por um olhar tão expressivo, tão chamativo. De forma platônica ou não. E foi justamente o olhar de Suree que lhe veio à mente em uma tarde qualquer daquela primavera, quando fazia compras para si mesma. Queria joias novas, peças que combinassem com as roupas novas que tinha comprado também. Já tinha enjoado da maioria das coisas que tinha em casa e, alguém como ela, acabava totalmente avessa à ideia de repetir coisas por muito tempo.
Então, quando deparou-se com o colar de ouro com pingente de citrino, não podia deixar de pensar no quanto a pedra harmonizaria com os olhos grandes e lindos de Suree, brilhando sobre a pele alva. Comprou e pediu para embrulhar para presente.
Mas então, o quê? Daria sem nenhum propósito? Não era aniversário dela, era? Dasom pensou nisso por algum tempo, em como soaria fazendo aquele tipo de coisa. No entanto, não deveria precisar de pretexto para presentear alguém que gostava, não é?
━━ Espero que goste... ━━ Comentou, depois de entregar a caixinha embrulhada. ━━ E que não me ache abusada.
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A prova de que não estava no seu dia normal, foi ter se surpreendido com a aproximação alheia. Comumente, muito provavelmente, teria catado o cheirinho de Jiwon antes. Afinal, era por ela que esperava. Daquela vez, a voz a puxou quase que com um solavanco para a realidade.
"Song Jiwon" ele sorriu, desprendendo-se dos pensamentos chatos que estavam dançando em sua cabeça. O sorriso de batom vermelho escuro, por sua vez, era como o de sempre. "Não sobrou, confesso, mas para você eu tinha que fazer espaço" ela retrucou com o mesmo tom de brincadeira, embora quisesse também ser entendida de outra forma. Suree se virou sutilmente com a taça em mão, elevada o suficiente para que Jiwon percebesse que ali queria um brinde. Só depois que teve, só depois que bebericou do vinho, Suree deixou os olhos percorrerem por toda a imagem que Jiwon — nunca foi de disfarçar, só perita em fugir — e atualizou sua admiração. E �� claro, não ignorou a bolsa. "Birkin? Eu não sou de duvidar de mim, mas vou ter que concordar que combina muito mais com você" foi de alguma forma um elogio. "Como está? Você primeiro, depois o negócio".
Jiwon desfilava entre as mesas do Moonlight cumprimentando os seus clientes com carisma e elegância, a birkin preta em um dos braços, mesmo sendo um item de alto valor aquisitivo e exclusividade, na mulher apenas agregava ao visual luxuoso de si mesma e do bar. Nada escapava os olhos, os antigos rostos e alguns novos, uma antiga conhecida entre eles.
❝ Um vinho tão sofisticado quanto a sua personalidade, hm? ❞ comentou sincera ao se aproximar da morena. Com um gesto discreto pediu que o funcionário lhe trouxesse uma taça, sabia que seria uma noite interessante só pela escolha da bebida. ❝ Finalmente decidiu nos visitar, então? Sobrou um espaço na agenda? ❞ brincou, com um toque de verdade. Já fazia algum tempo desde que vira Suree, o que era uma pena pois ela era uma das presenças estimadas pela empresária.
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Suree era péssima com distâncias e pesos. Não saberia acertar, ou chegar perto, nem se sua vida dependesse disso. Ela sempre admirou a habilidade de sua mãe de segurar algo e chutar os quilos — e chegar tão perto que era praticamente um acerto. Se o tal 5km não era nada para uma maratona, o quanto isso significava na prática? Que eles atravessam Jeju? Não quis soar idiota, então engoliu. "É, zumbis. Nunca se sabe" preferiu focar nessa parte, porque de zumbis ela entendia um pouco mais. "Ah, consigo ver agora. . ." ela respondeu com a maior cara de quem continuava tendo pouca ideia. Concluiu que 5km era muito e ponto final. "Se precisar" por fim, deixou ela saber que sua água estaria disponível. Era interessada em pessoas no geral. Como elas pensavam, o que elas queriam e gostavam, por que faziam o que faziam. Suree achava que talvez uma delas fosse ajuda-la a encontrar um caminho na sua própria vida; descobrir o segredo e a resposta de tudo. Absorta na explicação da mulher, foi pega de surpresa pela brincadeirinha. Suree riu daquele jeito que julgava feio, e que por isso a fazia evitar rir em público. "Para. Assim você vai me convencer a começar a correr só por precaução. . ." o cenário hipotético, no entanto, a deixou interessada sem nem perceber. Suree juntou os tornozelos e deixou os joelhos no alto, assim podendo deitar o rosto nos próprios braços ao apoia-los ali. Ponderou então no que poderia se garantir. "Acho que de tanto ver ou ler coisas sobre zumbis, eu conseguiria pensar em alguma coisa" respondeu ao deitar a bochecha e virar o rosto para a morena. "Como, sei lá, terminar de matar eles" o cenho franziu enquanto pensando. "Ou. . . ah! Acho que sei conservar alimentos. Que tal? Será que meu bom gosto em vinho também seria útil? O que acha?" riu. E então, se tocou e apontou para si para dizer: "Suree. Você?"
"Bom, pra quem pratica com frequência, não é tanto tempo assim. Se eu estivesse treinando pra uma maratona, isso aqui não é nada. Mas não estou nem perto disso ainda". Ela deu um sorriso com a pergunta do apocalipse. "Nunca pensei por esse lado, mas acho que é uma coisa boa que eu já esteja me preparando, não é? Nunca se sabe quando a gente vai ter que correr de algum zumbi", deu uma risadinha. Sua respiração já tinha voltado ao normal e, apesar de ainda estar um pouco cansada da corrida, ela já estava voltando a ficar mais relaxada. "5km é tipo...", parou alguns instantes para pensar num ponto de referência, "daqui até o Mercado Hanbyeol". Ao ver a garrafinha sendo oferecida, Jiyeon balançou a mão recusando. Pegou a sua própria garrafinha, que estava no chão ao seu lado, e mostrou-a. "Ah, obrigada, mas eu tenho a minha aqui também". Aproveitou para tomar um gole.
"Hm, acho que é de pessoa pra pessoa", Jiyeon respondeu depois de pensar um pouco. "Eu gosto de correr porque... Sabe que eu nunca parei pra colocar em palavras porque eu gosto? Acho que é um jeito legal de gastar energia, liberar tensão. Às vezes quando eu estou com muita coisa acumulada na cabeça, eu gosto de sair pra correr e, sei lá... Isso ajuda. Mas nem todo mundo é assim, né", ela deu de ombros. "Tem gente que corre pra emagrecer, ou pra tentar ficar mais rápido que um zumbi. Mas não se preocupe, acho que num apocalipse várias outras habilidades podem ser úteis além de conseguir correr. Quem sabe você consegue se garantir com alguma outra coisa?".
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A careta nos lábios foi para aquele bico que sempre a pegava. Suree tinha fracos por qualquer biquinho e beiço. A expressão suavizou, no entanto, quando foi posta para pensar sobre algo que já muitas vezes lhe foi perguntado. Casar? Ter filhos? Ela sempre dizia que sim, porque era mais fácil; porque era o normal. O que ela realmente queria, não sabia.
"Acho que sim" respondeu, então, junto de um balançar de ombros. "Ter uma família e tal, não é?" suspeitava que essa era a ideia da vida. Suree assentiu em entendimento. Pelo menos não era sobre uma mãe solteira; tinha muito mais a ver com um parente coitado que pagou o pato. "Pelo menos ela é fofa" Suree tentou achar uma vantagem naquilo enquanto apertando e sacudindo o pé da garotinha. "Eu era" ela fechou com um sorrisão.
Com Jaehwi fora, Suree encarou a neném brincando com os dedos. Tentou encontrar nela um super desejo de ter uma dessa em sua casa, em seus braços; ter com alguém. Ela não sabia o que dizer. Não encontrou nada. Era vazio, vago e um tanto frio. Nada em si reagiu, e ele não sabia dizer se aquilo significava uma dúvida ou um não. Minutos depois, vendo a mãe da criança com ela no braço, tentou pensar também em alguém com quem dividiria aquilo. Os sentimentos foram os mesmo. Os pensamentos, contudo, um pouco diferente. Porque daquela vez, Suree concluiu: ela bem que queria poder sentir algo.
"Vinho ou drinks?" Suree achou melhor se manter no que sabia e no presente após acenar a despedida para a menininha. Ela então passou um braço ao redor de Jaehwi e, silenciosamente, buscou acalento no cheirinho dele. Cheiro de ômegas tinham seus efeitos, afinal. "O que anda fazendo para conseguir colocar em prática esse teu desejo de ser pai?"
Fez um biquinho com a colocação dela, mas ele não estava ofendido. Conhecia Suree o suficiente para saber que ela não falaria coisas para lhe machucar, então a expressão falsamente chateada se desfez assim que pegou a pomada. ━━ Eu quero. Uns dois, pelo menos. E você? Quer? ━ Passou a pomada na bebê e então se preparou para colocar a fralda limpa. Haviam feito um ótimo trabalho em equipe, aparentemente. ━━ Não, ela tem o marido dela. Mas ele está trabalhando agora. Nós decidimos sair um pouco, só que a verdade é que ela queria ir ver roupas em paz, sem ter que levar a neném. ━ Confidenciou para Suree, rindo. ━━ Aigoo, como você era mimada.
E com isso, Jaehwi terminou de trocar a menina. Bateu palmas, todo animado para sua priminha e ela acompanhou com risadas fofas de bebê. ━━ Tá bom, espera aqui. ━ Jaehwi reuniu todo o lixo rapidamente, colocando em uma sacolinha e sumiu de vista para jogar a prova do crime fora. Voltou alguns minutos depois. ━━ Não, a gente iria embora depois que ela voltasse- OH! Olha ela voltando. Noona!
O ômega destrambelhou a falar com a prima, mostrando que tinham trocado a filha dela com sucesso, apresentou Suree, informou que agora deixaria tudo com ela porque sairia pra beber com sua amiga. ━━ Vamos, Su. Tchau, prima!
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Aquilo não estava no bingo das coisas que gostaria de realizar no seu restaurante. Tudo bem que já tinha ouvido falar do esteriotipo italiano de serem calorosos, de terem máfias e coisa e tal, mas ela realmente não achava que seguir a mídia daria bons resultados. Era um restaurante italiano sem tamanha imersão.
"Pelos deuses-" não sabia nem o que dizer. À priori, seu sangue tinha pegado fogo também. Mas Suree, quando em público e sendo a chefe, nunca deixava isso transparecer. Sua postura era impecável. . . E afiada. Ela sabia ferir sem precisar acertar a carne. Ela feria com o poder que tinha. Quando a coisa ia para a briga física, no entanto, ela já não era boa em fazer parte. Estava sóbria demais para aquilo.
Suree fechou os olhos, respirou fundo e contou até cinco. Quando tornou a enxergar, os olhos que acompanhavam seu humor pareceram ter poderes: os seguranças, que até então talvez estivessem na puta que pariu, surgiram segurando os envolvidos. Eles tinham o rosto de outra cor; sabiam que ouviriam muito mais tarde. Por que demoraram tanto?
"O quê? Achavam que era parte da noite?" ela falava com os seguranças. Era sua forma de questionar a ineficiência. Com o indicador, ela deu as ordens: o alfa era para esquerda, para fora; o ômega para a direita, a caminho para sua sala. Essa segunda diretriz havia sido dada também para Kwangsik. "Você não entra mais aqui" ela falou para o alfa antes que o pressionassem a andar sem ser carregado. Então, virou-se para o ômega que conseguia ser centímetros menor que ela — especialmente quando de salto. "E você é maluco se acha que vou ficar segurando suas coisas enquanto age como um cachorrinho bravo" ela empurrou os pertences no peito dele. "Na minha sala agora" o olhar era afiado. É claro, estava do lado de Kwangsik, mas tinha um restaurante para conduzir e deixa-lo com a carinha à mostra após o alvoroço não era bom jogo.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ〰 @forsvree asked for a starter, so here it is!
O que Kwangsik mais odiava neste mundo eram alfas que se achavam demais e que queriam crescer pra cima até de outros alfas. Sendo assim, quando viu uma garota sendo pentelhada por outros da mesma classe, o ômega perdeu totalmente as estribeiras e foi pro meio deles defender a alfa. E no meio da confusão, quando o ômega já estava com o dedo enfiado na cara de um homem duas vezes o tamanho dele, foi que ele tomou um empurrão e acabou caindo. Isso certamente trouxe sangue para os olhos de Kwangsik que começou a tirar casaco, brincos, óculos e entregar tudo para a coitada da Suree. ━ Escuta aqui, seu alfa de merda! Eu vim pra este mundo gritando e coberto de sangue de outra pessoa e eu não tenho o menor medo de sair desse lugar do mesmo jeito! ━ Dito isso, simplesmente pulou em cima do alfa para derrubá-lo e piorar ainda mais a bagunça no estabelecimento.
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Ah, a Suree. . . Ela cresceu tendo que se importar com isso. Todo dia ela vai estar checando o Instagram ( e Tiktok ) e tem postagem toda semana também. Stories? Quase todos os dias, mas isso mais para os close friends. Aliás, ela tem bastante postagem só para o grupinho minúsculo, de caber nos dedos da mão e sobrar, de amigos próximos. E aí, lá, ela é completamente à vontade, piadista, idiota, abobada; lá, a linha de brincadeirinha e desabafos é bem tênue. Fora dos close friends, no entanto, é tudo muito bem pensado, meio glamuroso, porque é só para a galera da alta sociedade na Tailândia ver e continuar convidando ela pros rolês.
quem de jeju tá no close friends? @alfadjae, @brvnintkwcnn, @haeryeonyudae, @burninglcw, @fujoonshh e recentemente colocou o @talkintcthemccn. tem outras pessoas de jeju que ela adoraria poder botar porque quer que eles saibam de umas coisas, mas não faz porque ao mesmo tempo não quer que eles saibam de umas coisas? tem. todos que ela já quis ou ainda dá em cima.
#yudae:social#hcs!#preciso de mais meninas nesse close friends vei#pior que até tenho cnn c as minas de vocês mas acontece dela dar ou querer dar em cima delas :/#kkk#todos do close friends sabendo que ela só fala mas num faz nada !
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MAI DAVIKA as NUBDAO ASTROPHILE (2022) dir. Koo Ekkasit
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Aquela mistura era terrível — nem de longe se comparava aos vinhos e drinks com quais tinha sido criada. A verdade era a de que Suree não tinha um bom paladar para cerveja. Somaek, no entanto? Tragável. Ainda assim, terrível, porque naquela brincadeirinha de mistura com gostinho leve, ela já havia perdido a conta de quantos copos havia virado. Não que tivesse contando, também; Suree queria ficar bêbada, largar a pose de comedida. Não estava no local de trabalho ou nenhum lugar perto.
"Que?" a voz saiu antes do próprio pensamento. Ela piscava devagar, mas consciente. Às vezes, um pouco mais do que o normal como se isso fosse ajudar a despertar mais. Suree riu. "Eu nunca joguei isso" assumiu. Ela apoiou os braços sobre a mesa, cabelo casualmente indo para trás do ombro, e olhou Jinhwan com a maior cara de derrotada que aceitaria julgamentos e críticas. Quando Suree bebia, porém, parecia crescer o tamanho. Ela nunca dava para trás; não hesitava. Até seu cheiro brigava. O ruim é que junto dele, outras portas abriam. Suree era muito mais ela quando bêbada, e talvez isso fosse algo comum à qualquer pessoa sob influência de álcool. "Usamos a garrafa?" alcançar uma vazia, colar na mesa entre eles dois, foi sua resposta. Então, girou sem muita força. Buscou um salgadinho, comeu. E com olhar de quem maquinava algo, quis saber: "O que não vale?"
☆ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀closed starter ; ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀@forsvree .
Sendo bem honesto, não estava contando quantos copos de somaek já tinha tomado, mas também não importava muito. Era fim de semana, estava de folga e não tinha nenhum compromisso que o impedisse de estar de ressaca na manhã seguinte. Jinhwan não era irresponsável sempre, mas talvez fosse só uma maneira de equilibrar o quanto era responsável no restante do tempo. O lado bom é que a única pessoa que provavelmente sofreria com suas escolhas de vida era ele mesmo, menos uma culpa para carregar.
Tinha feito mais uma dose para Suree também, antes de beliscar mais um dos petiscos sobre a mesa. Estava bêbado, sabia disso. Por isso estava tentando evitar o inevitável colocando algo sólido na boca de vez em quando. ━━ Quer jogar verdade ou desafio? ━━ Perguntou então, em uma ousadia que não lhe era exatamente comum, mas que dava as caras de vez em quando.
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Mas nem se tentasse muito e usasse do fato de que, bom, sua altura era um pouco acima da média para uma mulher, ela conseguiria ignorar uma figura pequenininha daquela — a criança. Suree não tinha muito contato com criança, mas tinha sobrinhos. Não era completamente leiga, mas meio que se sentia assim. A curiosidade bateu no mesmo instante: o que significava aquela menininha? Parecia até que teve a mente invadida, pois a resposta veio depois. Suree ouvia a morena, mas ela mais ouvia a menina. Mãe.
"Oi" a tailandesa então mudou o foco. Desejou a atenção na menininha apressada e inquieta. "Sou amiga da sua mãe. Tia Suree, você pode me chamar assim" ela sorriu tão traquina quanto uma criança poderia ser. Cuidar de criança não era fácil, mas Suree achava que falar com elas e estar com elas sim. Elas não julgavam com os olhos meio perversos de um adulto; elas também não esperavam coisas complexas. Elas também não exigiam leitura de pensamentos, pois pareciam sempre dizer na lata o que achavam, sentiam e queriam. E normalmente, eram com crianças que podia se empolgar com algumas coisas. "Como eu te chamo? Princesinha ou Arqui-inimiga? Porque eu aposto que venço de você em uma máquina" e aí, ela foi um pouco além. O tom era brincalhão, mas não podia dizer como a garotinha ia interpretar. Esperava que empolgada suficiente. "Eu estava indo para o arcade mesmo. Podemos ir juntas? Eu preciso de Kirby. Você conhece?" e novamente, foi para criança que fez a última pergunta.
chunmi era completamente apaixonada por aquele lugar , era tipo seu paraíso , ela ficava tão feliz se perdendo em todas aquelas maquinas que chaeyeon não podia evitar leva-la sempre que podia , tinham até mesmo criado uma tradição de dia dos jogos ( mamãe ! ) o tom manhoso fez com que acabasse sorrindo sabendo o que viria em seguida , a bendita maquina de gancho , chae era um desastre em conseguir ganhar alguma coisa ali mas sua filha parecia sempre ter esperança que um dia conseguiriam um dos prêmios se continuasse tentando , era quase como se fosse um treinamento muito serio de habilidades especiais que não tinham ainda . ❛ ok , ok ! vamos lá . ❜ a confirmação fez com que a filha desse alguns pulinhos animada indo na frente até a maquina . ❛ eu ? ❜ perguntou confusa se virando pra mulher que parecia falar consigo , a voz dela era estranhamente familiar mas não se lembrava de seu rosto . as palavras que ela disse em seguida porém fez com que congelasse ( viver sem arrependimentos ) ela era a mulher da conversa profunda que teve na festa , era bom vê-la novamente já que o breve momento tinha ficado em sua cabeça e a feito refletir algumas vezes mas também não pode evitar se sentir um pouco constrangida se perguntando como ela conseguiu se lembrar ao ponto de lhe reconhecer ( e que engraçado ) imaginava que nunca a veria novamente muito menos em uma circunstância como aquela . ❛ ah é , é , eu acho que tô indo bem . ❜ mentiu , era uma tarefa bem difícil as vezes mas ela não precisa saber até porque não queria voltar com aquele assunto na frente de chunmi que poderia entender tudo errado ( mãe ! ) e lá ia ela resmungando e agarrando sua roupa , como sempre agoniada .
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cell phone headcanons ━ “#”
extra:
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cell phone headcanons ━ “#” ( 𝐬𝐮𝐫𝐞𝐞; @forsvree )
ooc. eu lerdei e achei que tivesse me mandado do yoonhak também, e acabei fazendo, então toma.
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ㅤ❀ㅤ𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼𝗺 𝗵𝗲𝗮𝗱𝗰𝗮𝗻𝗼𝗻ㅤ:ㅤhow often does your muse cry ? do they cry silently , privately , or out in the openㅤ?
se for por cause de filme, novela, mangá, etc, ela chora fácil; é mole, mole e não liga de ser vista chorando. em fato, até faz beição. sobre as próprias questões? não é comum. e quando faz é no privado, não tenha dúvidas.
— suree da sala de comando de muses da cabeça do narrador.
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7. what clothes does your muse feel most comfortable in? why?
uma coisa sobre suree é que como ela se veste não é como ela faria se desse à si a liberdade — ela só nunca parou para pensar isso. sempre se vestiu como tinha que se vestir por ser quem é, ter o status e profissão que tem e andar no meio que tem que andar. ela se sente bem, porque se acha bonita e acredita fácil que qualquer coisa que usar, vai ficar muito bom. contudo, talvez seja nos pijamas largos que ela mais se sinta verdadeiramente confortável, alguma camisa de algum anime ou filme e calça ou short de flanela, porque tem muito mais a ver com sua personalidade e nesse momento não tem olhos de terceiros esperando alguma coisa.
— suree da sala de comando de muses da cabeça do narrador.
#asks:answered!#hcs!#ela queria estar metida com o grunge venda de garagem e camisa de otaku#mas terminou tendo que estar em chanel
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