✏️ escrita criativa 💌 outras inspirações 💛 romantizando a vida e as coisas banais
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Recomeçar. Se tivesse um superpoder seria este. Um dia disseram-me que quem nasce na lua minguante tem uma habilidade de recomeçar uma e outra vez porque o fruto que mingua também fertiliza a terra com novas sementes. É um recomeçar feito de fins integrados. Sem pressa. É sobre respeitar cada fase do processo. É sobre aceitar cada convite que a vida traz. Quantas vezes já viveste este verbo recomeçar?
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Guardei uma cadeira para ti
Algures no nosso ponto de reencontro
Perdi o relógio
O tempo foi fabricado pela mente
E o que é real é feito de alma e pó das estrelas
Aguardo por ti
Saberás onde e quando
O mapa foi desenhado no teu coração
Não nos perdemos, só ainda não nos (re)conhecemos
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É no silêncio que me (re)encontro e hoje decidi caminhar quando começou a escurecer. A lua foi a companheira silenciosa que eu precisava. Gosto como ela não me conta tudo. Guarda mistérios que são apenas revelados no tempo certo. Hoje relembrou-me que no vazio também encontro paz. Ensinou-me que quando não me foco nas perguntas, encontro as respostas. Repousei na quietude de uma caminhada nocturna. A lua tem este dom de me dar colo. Não precisamos de conversar, apenas existir, tal como somos, na companhia uma da outra.
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Já pensaste que às vezes os milagres são boas pessoas com corações gentis que nos aparecem no caminho? Não sei se são enviados especiais de Deus ou do Universo. Não têm asas mas bem podiam ser anjos. São pessoas luz que nos iluminam. São âncoras de esperança nos dias de hoje 🍀
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Já alguma vez perguntaste-te sobre quem é que desenhou isto tudo? Este arquitecto não teve mãos a medir. Quando olho para o horizonte e vejo o mar a conjugar com aqueles tons rosados de fim de tarde pergunto-me. Pergunto-me sobre a perfeição de cada cor, traço, forma. Quem é que se lembrou de desenhar algo chamado de mar ou um céu? Quem é que se lembrou que as montanhas também ficariam bem? E as flores? Podia continuar... É tudo tão belo. Gosto de fazer este exercício de vez em quando, de olhar para tudo como grandioso, de experienciar o milagre. Ainda é tão fácil perder-se nas coisas pequeninas. Temos o quadro mais valioso à nossa frente mas às vezes não tiramos os olhos daquele rabisco fora do sítio, ou daquela marca de quando a tinta acabou. Dá um passo atrás, olha para o quadro inteiro. Também fazes parte desse milagre. 💎
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Há muitos anos atrás falaram-me deste conceito - "the one that got away" - e por alguma razão estranha, acreditei. Acreditei que haveria sempre essa pessoa que nos escapou. Naquele momento criei uma crença de que teria sempre de expressar o que sentia, não fosse essa pessoa "escapar" por não saber. Comecei a verbalizar os meus sentimentos. Corajosa, achava eu. Era o medo disfarçado de coragem, um medo de perder o que ainda nem existia. Hoje sei que essa aprendizagem foi necessária para saber que afinal nada nos escapa. Não controlamos nada...O que é para nós encontra sempre um caminho. Se for para expressar o que sentimos, que nunca seja pelo medo de perder, mas sim pelo amor que queremos viver. Hoje sei que não existem timings ou pessoas erradas. Estamos onde temos de estar. E se for para dar certo, até o que é para desajudar ajuda. Não estás atrasada para os planos que a vida tem para ti.
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"Deixei o coração no teu estendal" faz parte da coleção de versos que encontro impressos na rua. Provavelmente escrito por um poeta vivo que não precisa de livros para os seus versos. Ou escrito por uma alma inquieta que precisa de confessar os seus segredos às pedras da cidade. Sim, as paredes às vezes falam. Contam histórias sem rosto, mas com coração. São cartas para quem escuta, para quem não tem pressa, para quem vê. 👁
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A magia de saber esperar. Escrevo aqui para não me esquecer. Escrevo para ti, para não te esqueceres. Sim, também há magia na espera. Hoje é tudo o que preciso de saber (e escrever). Entrego, confio, aceito e agradeço 💫
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Não te admires se me encontrares a caminhar a olhar para o céu
Emprestaram-me as lentes da contemplação
E não tenho tempo a perder
A validade dita impermanência
Não te admires se me encontrares a caminhar a olhar para os prédios
Gosto de lhes apreciar os cantos e recantos
As vidas que lhes habitam
Não te admires se me encontrares a caminhar a olhar para dentro
Olho para o mundo como eu sou
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Quem és tu sem todas essas camadas? A pergunta mais badalada nos dias que correm. Chamam-lhe de despertar colectivo. Existem perguntas que ouvimos tantas vezes que, de tão banais que se tornam, não as escutamos... Mas lembrei-me que no banal também encontramos beleza, e hoje, esta pergunta soava de maneira diferente. Demorei-me nela. Não é que já não me tivesse perguntado antes, mas sinto que somos como os livros... quando nos lemos outra vez, compreendemos sempre mais alguma coisa que parecia que não estava ali antes. Leio-me, releio-me, encontro-me e reencontro-me. E lá estava eu, novamente parada naquela página cheia de vincos antigos que faziam de marcador. Perdi a conta das vezes que me demorei nesta página. Quem sou eu? Quem sou eu quando ninguém está a ver?
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Quando é que te deste conta? Quando é que te deste conta que ele bordou o nome no teu coração? A agulha era forjada de setas do cupido e a linha parecia fabricada pelo destino. Ficaste com medo que ele visse o teu bordado do avesso. Que ele visse os pontos que não foram bem alinhavados. Mal sabias tu que ele era apreciador de arte. Ele sabia que uma obra era feita de dúvidas, e não de certezas, e que os rasbiscos às vezes são mais valiosos que os traços rectos. Tu achavas que ele só via caos em ti, e tudo o que os lindos olhos dele encontraram nos teus foi Vida. Quando é que te deste conta?
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Quando é que foi a última vez que foste a um sítio que não conhecias sem usar o gps do teu telemóvel? Quando é que foi a última vez que te deixaste perder pelas ruas? Será que a arte de deambular é que se perdeu no caminho? Porque não deixamos que a próxima esquina seja o guia de novas descobertas? Quem sabe o amor também não esteja lá!? Sem hora nem sítio marcado, só a se perder para te encontrar...
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Da coleção "frases que me inspiram":
"I hope when you come to yourself there are flowers lining the front porch that were left from all the women you were before."
Hoje integro, acolho e honro cada versão da mulher que fui. Existiram com a consciência que tinham. Nem sempre dei amor a todas as minhas versões, nem sei sempre tive o amor próprio suficiente. Mas hoje, sintam-se muito amadas. Se algures, nesta linha espiral de tempo, ainda existem, sintam todo o meu amor. Saibam que, hoje, eu escolho-me e estou a aprender a amar-me todos os dias. Saibam que, hoje, o orgulho é a cola que segura cada pedacinho que fui. Só assim poderei voltar a ser inteira. Só assim poderás voltar a ser inteira. Lembra-te que ser inteira não significa ser perfeita. Ser inteira é abraçar cada vírgula, cada ponto final, reticências, páginas em branco... e é também sobre incluir os capítulos mais tenebrosos do livro da tua vida. Estamos sempre a tempo de nos tornarmos a nossa melhor versão. Ainda tens tantas páginas por escrever, a melhor parte está a chegar ✨️
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Ele cheirava a mar
E em cada abraço eu sentia casa
A maré do destino nunca nos tinha falhado
Século após século
As velas sopravam sempre na direção do caminho de volta um para o outro
A história repetia-se
Marinheiros d'água doce a navegar o misterioso Atlântico
Se isto não é amor de tantas e tantas vidas
Não sei quantos oceanos precisaríamos de atravessar para o saber
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Ouvíamos a melodia dos passarinhos lá fora. O sol, tímido pela manhã, susurrava bom dia pela janela. O cheiro a café acabado de fazer perfumava a nossa cozinha. Era Primavera e lá estava Ele, a minha pessoa. A que aprecia comigo este espaço no tempo antes do mundo todo acordar. Há qualquer coisa de poético na magia dos momentos banais. Aqueles que se repetem uma, e outra vez. Se um dia não tivermos mais nada, saberei sempre que, nesse parêntesis matinal, eramos só um do outro.
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E se aqueles anos terríveis em que parecia que o túnel não tinha fim, fossem como aqueles terrenos em pousio? Até o chão precisa de voltar a ser inteiro para receber as suas sementes. É preciso deixar respirar, recuperar os nutrientes, regenerar a sua estrutura... A quietude também é sobre abrir espaço para o novo. A terra lavra-se por dentro, do centro do coração. E aos poucos, o vento faz o que sabe melhor, ajusta a direção e traz novas sementes... que mesmo sem convite, deixam-se plantar. O teu terreno agora é um jardim. Achavas que nada na tua vida estava fértil, e afinal as raízes cresciam no seu silêncio, no seu tempo divino e sagrado... Repara como a Primavera está a florescer 🌻
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Há uns anos atrás uma amiga partilhou comigo uma frase - "se faz sentir, faz sentido". A simplicidade. Às vezes não é preciso dizer muito, a verdade está no sentir. ✨️
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