Tumgik
frednazari · 2 years
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thadoreyoo​:
os olhos de fallon não saíam da criatura por nem um momento sequer, temendo que qualquer ato desfocado pudesse causar algo muito pior. sabia bem que não se podia vacilar perto de monstros, e principalmente quando se estava tão perto de um: e um monstro irritado, valia relembrar. “vamos tentar pensar em algo enquanto tentamos fazer com que ela não mate nenhum de nós.” concordou, já que aquilo parecia melhor do que apenas ficarem parados esperando que a equidna fizesse o que bem entendesse. 
não sabia muito bem o que fred queria dizer com a questão do giz, mas logo começou a se mover, engatando mais uma de suas flechas na besta em sua mão: o tempo de recarga era um pouco mais demorado do que de um arco, e tinha poucas flechas, então precisava ter cuidado com o que faria naquele momento. duvidava um pouco que acertá-la faria algum efeito diferente do anterior e, por isso, fallon se focava muito mais em atirar próximo do monstro, em locais que sabia que conseguiria pegar a flecha em seguida sem grandes problemas. ao menos isso parecia tirar a atenção um pouco do filho de isis, mesmo que a garota tivesse que desviar de suas garras e cauda. se movia com agilidade, subindo sobre uma das mesas e pulando dali quando ouviu as palavras seguintes do semideus, verificando em volta se theodore também havia saído do alcance do círculo que, agora, sabia do que se tratava.
os objetos jogados na direção de todos apenas fazia com que precisasse desviar ainda mais, se protegendo atrás de uma das mesas que sobrara fora do alcance da besta que se movia insatisfeita, ignorando os sibilos que lhe davam arrepios na barriga. “alguém tem alguma ideia, agora? eu não sei o que mais fazer além de atirar coisas nela.” infelizmente, sua habilidade para sugar a força vital não seria útil ali, já que não funcionava com monstros: não sabia se não possuíam aquele tipo de energia dentro de si ou se apenas era algum bloqueio. “não acho que vá segurar ela por tanto tempo…” afirmou, vendo que os objetos eram jogados nas bordas do círculo e que, a qualquer momento, a linha poderia se dissipar.
@thadoreyoo​
entre comandos em baixo tom para o cachorro e atacar a equidna em lugares aleatórios, quando estava perto o suficiente para cortá-la superficialmente, seu único objetivo era, afinal, distrair o monstro para desviar a atenção do colega, com a adaga, theo deixou de lado qualquer pergunta sobre ter cuidado com o giz, não pisar nele era o que faria. apesar de rápida e bastante furiosa, uma vez que o filho de hades voltava para as sombras era praticamente indetectável pela criatura, até então a ‘batalha’ não tinha lhe custado nem mesmo um arranhão. ao escutar o segundo comando, o para saírem do círculo, o semideus recuou em meio ao ataque, um pulo para trás foi tudo o que bastou para estar fora da área demarcada. 
por pouco desviando de uma mesa inteira sendo jogada em sua direção, theodore ignorou o comentário sobre maturidade direcionado a equidna. com a palma da mão virada em direção ao chão, olhos vidrados na coisa em sua frente, atraiu algumas pedras do solo abaixo. não sem destruir um pouco do piso sob os seus pés, os pedregulhos eram pequenos, estavam distantes da linha, e tão pouco causaram dano na cabeça da equidna. se antes só queria atrair a atenção da mulher-cobra, dessa vez seu único propósito era retribuição da atitude infantil. seu modo de demonstrar que também podia fazer aquilo.
“talvez chamar o sr. m?” a ideia pareceu idiota no momento que deixou sua boca, ainda que fosse claro que a criatura não era exatamente a que estavam acostumados a enfrentar, se o deus não estava ali agora, talvez estivesse ocupado com algo ainda mais sério, por mais que a situação que se encontrassem estivesse longe de ser uma brincadeira, onde quer que tivesse se enfiado. os olhos baixaram mais uma vez para a linha, depois para fallon. “se a gente tentar mais uma vez, ela volta dentro do círculo?” não era uma ideia concreta, assim como a da distração era mais sobre ganhar tempo até acharem uma solução definitiva.
@frednazari @inmyhzad​
Conhecendo o Sr. M, duvidava que haveria muito o que fazer naquela situação. Além disso, se ninguém havia sido atraído para o refeitório, o mais provável era que outros ataques estivessem acontecendo em lugares diferentes do acampamento. Estavam sozinhos. Ao menos estava confiante de uma coisa, a equidna parecia reaparecer no mesmo lugar onde havia sido morta, poderiam ganhar tempo com a ideia de Theodore. “Acredito que sim. Tenta a cabeça!” confirmou, encorajando-o. Infelizmente, isso chamou a atenção para Fred, que logo foi atacado por uma mesa inteira. Por apenas um instante, conseguiu desviá-la usando a varinha, mas não sem evitar ser jogado para trás pelo campo de força. “Ei! Isso não é educado!” gritou para a equidna, quando caiu sentado no chão. Entretanto, vendo-a de baixo, teve uma ideia. Fred baixou o olhar para o Duat, plano dos deuses egípcios e dos mortos que os seguiam, potencialmente letal à maioria dos semideuses. Muitas vezes o outro plano mostrava informações que não poderiam ser vistas no mundo mortal e daquela vez não foi diferente: havia algo diferente na equidna, um brilho em seu tornozelo. Fred apontou. “Tem alguma coisa no pé dela.” Não sabia o que poderia ser, talvez um laço com seu mestre. De qualquer forma, poderia ajudá-los.
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frednazari · 2 years
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thadoreyoo​:
por mais que estivesse falando com ambos os garotos, fallon não conseguia desgrudar os olhos da desconhecida. havia algo em sua presença que a deixava desconfortável o suficiente para que se movesse no assento. porém, aquela sensação apenas aumentou ao ouvir o sibilar, fazendo com largasse o sanduíche sobre o prato. havia suspeitado que poderia ser um monstro disfarçado, porém, tirara aquela ideia da cabeça no mesmo instante que ela viera, afinal, estavam no acampamento. aquilo não deveria acontecer, certo? mesmo assim, agora estava cara a cara com a verdadeira forma da equidna. “eu acho que ela não vai te responder.” murmurou muito mais para si mesma do que para fred, se levantando rapidamente e saindo de perto da mesa. os dedos rapidamente foram para os próprios anéis, retirando-os para poder ter em mãos sua besta e a aljava. não haviam muitas flechas sobrando, mas era o que poderia fazer naquele momento. 
a primeira reação foi mirar diretamente na equidna, as flechas com as pontas feitas de bronze celestial muitas vezes sendo suficientes para que se livrasse de monstros como ela. já havia feito aquilo diversas vezes, poderia fazer mais uma vez, certo? era isso que colocava na cabeça enquanto respirava fundo, o dedo no gatilho da arma antes de atirar. os míseros instantes que a flecha levou para atingir o corpo ofídio do monstro pareceram horas para fallon, e uma onda de alívio tomou seu corpo ao ver que a figura estranha havia desaparecido em poeira. onda essa que logo foi substituída por um aperto no peito e uma nova sensação de desespero ao vê-la retornar bem diante de seus olhos, a cauda e as pernas escamosas se movendo com mais rapidez agora que havia atacado. “ela não deveria ter morrido?” perguntou para os colegas, os olhos arregalados em terror. aquilo nunca havia acontecido e agora não sabia o que fazer e muito menos que caminho seguir para evitar que o pior acontecesse não consigo e com os colegas ali presentes, mas com outros campistas no acampamento. “alguém tem um plano?”
@thadoreyoo​
seguindo a atitude dos colegas, theo colocou-se de pé. puxou a corrente ao redor do pescoço, dando a vida a adaga em sua mão. ok, aquele não era seu método preferido de combate, mas além do cachorro que estava em posição de ataque ao seu lado, não achava que seria bom para a estrutura do refeitório se começasse a usar a geocinese. a eficiência de fallon com a besta (arma e criatura) o fez suspirar alto, e por poucos segundos deixou que as perguntas de como a equidna teria entrado ali e passado por tantos campistas invadissem sua mente. o ressurgimento do monstro fez com que todo alívio fosse embora, tão rápido quanto tinha se instalado. as palavras que tinham saído de @inmyhzad​, eram exatamente as que tinha passado por sua mente, sem tirar nem por.
seu plano era apenas eliminar a criatura. e que claramente não era tão simples assim.  “talvez na cabeça?” voltou-se para @frednazari​ na esperança de que ele ao contrário de si próprio tivesse alguma resposta mais concreta, ou ideia mais elaborada. “a gente pode se separar, atacar de lugar diferentes, desviar a atenção dela.” deu alguns passos para trás, um pouco mais longe dos colegas, era um plano, não era? parte de um, pelo menos. se ao menos pudesse diminuir a luminosidade em uma das partes do salão teria algum tipo de vantagem nos movimentos, sem tirar o campo de visão dos outros semideuses. “dá mais tempo pra a pensarmos em algo.”
Quando a equidna se rematerializou a partir do pó, Fred suspirou aliviado. Apesar de reconhecer o perigo que ela apresentava, também sabia que era uma das poucas pistas para entender o que havia acontecido a Lauren e como os monstros estavam conseguindo romper a barreira mágica do acampamento. A ideia de atirar na cabeça da equidna poderia funcionar, porém desviar sua atenção era mais atraente para o plano que Fred começava a esboçar. “Isso, tentem atrair ela para o meio do refeitório” pediu, sem muitas explicações, e começou a revirar sua bolsa de mago. “E cuidado com o giz.”
Apenas uma dose muito alta de adrenalina poderia dar energia ao filho de Isis naquele momento, fazendo-o correr pelo refeitório desenhando um grande círculo no chão, deixando hieróglifos e estatuetas de cera pelo caminho. Não tinha tanta confiança de que conseguiria banir a equidna para o tártaro daquela forma, não sem mais informações, porém seria o bastante para detê-la antes que machucasse alguém. “Saiam do círculo!” ordenou aos campistas antes de fechá-lo para prender o monstro. Agora sim, se conseguissem manter a cela estável por alguns minutos, teriam como buscar ajuda. Mas é claro que a equidna não aceitou a prisão de bom grado, apenas instantes depois de perceber que não conseguiria sair, começou a atirar cadeiras e mesas nos semideuses. “Muito maduro da sua parte” Fred resmungou, com ironia, mesmo sabendo que a criatura não o entenderia. Precisava pensar rápido, naquele ritmo ela conseguiria desmanchar o círculo a qualquer momento.
@thadoreyoo​ @inmyhzad​ 
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frednazari · 2 years
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Depois de quase quatro dias em claro, Fred conseguiu pegar no sono debruçado sobre livros de mitologias diversas, talvez abençoado pela própria Hestia, que não desejava perder um guardião da chama para a insônia. Quando acordou, sem saber quantas horas haviam se passado, já era noite e seu estômago roncava implorando por algum alimento. Atordoado demais para verificar um relógio, apenas lavou o rosto e vestiu um casaco por cima das roupas amassadas antes de ir ao refeitório, esperando encontrar alguma comida ainda quente.
Por sorte, parecia ter chegado não muito depois do jantar, alguns poucos campistas ainda se encontravam nas mesas, fazendo a refeição silenciosamente. No estado em que se encontrava, não seria ele a começar uma conversa, pelo menos não antes de uma bebida cafeinada. Fred analisou o buffet, ou melhor, o que restava dele, e escolheu um prato de sopa de legumes com um pedaço de pão. Provavelmente devido ao horário, não serviam café, então precisou se contentar com uma lata de Coca Cola. 
Estava quase terminando o jantar quando ouviu Fallon e se levantou, instintivamente. Tinha experiência demais para não ficar em estado de alerta em uma situação daquelas. Fred puxou a varinha curva da bolsa que carregava, com seus itens mágicos, e se colocou na frente dos dois semideuses. Havia algo em monstros disfarçados que sempre os denunciava, sempre escolhiam um rosto humano que caísse no vale da estranheza, causando aquele sentimento perturbador. “Quem é você? Diga seu nome e o que faz aqui!” A mulher, no entanto, não respondeu em nenhum idioma compreensível a humanos, mas sim revelou sua verdadeira forma com um sibilar ofídio. “Uma Equidna” Fred observou, intrigado. “O que você quer? Como entrou aqui?” 
@inmyhzad @thadoreyoo
dinâmica 001 - @thadoreyoo @frednazari
desde que acordara, fallon carregava consigo uma sensação estranha no peito. não sabia dizer se eram resquícios do que acontecera no dia da comemoração da colheita, se estava ansiosa para algum treino específico ou se era a consequência de uma noite mal dormida, mas era uma sensação que queria afugentar de todas as formas possíveis. era pouco bem vinda para si e algo que fazia com que a espinha arrepiasse vez ou outra. foram poucas as vezes que se sentira daquela forma na vida, e talvez por isso tentasse ignorar tal aperto na boca do estômago. talvez, daquela forma, ela fosse embora e ela poderia convencer a si mesma de que não era nada grave, apenas coisa da própria cabeça.
a sensação ainda a perseguia no momento em que foi jantar, um pouco mais tarde do que os demais campistas costumavam fazê-lo; aquela sensação que a acompanhava a deixava um pouco mais quieta e pensativa, afinal, nunca era uma sensação boa. por isso, treinou sua pontaria por um tempo a mais do que o esperado, encontrando o refeitório praticamente vazio quando chegou até ali. eram poucos os campistas que ainda preenchiam os bancos e mesas do local, e por isso, foi fácil encontrar algum lugar para se sentar. 
estava prestes a dar a primeira mordida em seu sanduíche quando uma figura chamou-lhe a atenção. depois de tantos anos no acampamento e sendo a pessoa sociável que era, era comum que fallon reconhecesse as pessoas com quem convivia; até mesmo novos campistas se tornavam familiares rapidamente, já que todos os dias se viam pelos mais diversos motivos. mesmo assim, a garota em questão lhe causava uma sensação diferente. não se lembrava muito bem de quem era, e a sensação de desconforto apenas aumentara quando a olhou diretamente. “ei… algum de vocês sabe quem é aquela?” perguntou baixinho a theodore e fred, que estavam um pouco mais próximos de onde estava sentada.
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frednazari · 2 years
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thcngone​:
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Tema: ‘ love isn’t for everybody. ’
Com: @frednazari
caso queira um starter, venha aqui ✨
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⊹˳⁺ ― ›› ♡ ˊˎ- “Como filho de Afrodite eu deveria discordar disso…” respondeu, entortando um pouquinho os lábios. Ouvir Fred dizer aquilo deveria ser uma prova de que tinham passado da parte da estranheza e que talvez pudessem chegar a uma situação mais confortável. Só deveria mesmo. Milo franziu o cenho, ainda tinha uma certa hesitação para lidar com o semideus e guardava um pouco de desânimo pelo fracasso de seus flertes. Geralmente tinha um bom entendimento de quando as pessoas gostavam de si, costumava entender quando isso acontecia e o outro tinha dado todos os sinais… mas recusado então seus avanços, afinal, nunca era discreto com seus sentimentos. Na sua cabeça, isso não fazia sentido. “… mas como conhece meu histórico, acho que tenho que concordar.” não tinha muita sorte com o amor, por mais irônico que fosse, mas logo continuou: “Só que isso não pode ser o que você realmente acredita, vamos, se um dia não der a chance pra algo assim, aí realmente vai ficar nessa crença. Pra se dizer isso a pessoa pelo menos deveria tentar.”
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Fred quase se culpou por não prever aquela resposta, especialmente a lamentação final, mas acabou dando uma risada fraca. “Uma correção, então: não é para todos em todos os momentos” respondeu, acreditando que agora se expressava melhor. Apesar de ter feito votos ao se tornar um guardião da chama, Fred possuía algumas (poucas) décadas de experiência com o amor romântico. Havia experimentado se relacionar com homens, mulheres, pessoas de outros gêneros, tivera seu coração partido várias vezes e partira outros também. Não acreditava ser indigno do amor nem nada do tipo, só estava... aposentado, e não se incomodava tanto com isso, apesar de sentir falta da liberdade geral de não ser devoto de um deus. De qualquer forma, era uma história muito diferente da de Milo. “Eu já tive meus momentos, e você também vai ter os seus.” Suas palavras seguintes sairiam com certo incômodo: “Você ainda é jovem, tem muito pela frente.” Sim, a clássica frase de um velhote, o que não combinava com sua pele lisa e roupas modernas. ”Eu tentei, mais do que você imagina, Milo. E deu certo, mas depois, como você sabe, fiz meus votos com a Lareira.” E não estava disposto a quebrá-los, ou não planejava pelo menos. “É gratificante às vezes, na verdade.”
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frednazari · 2 years
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thenordiclex​:
Alexia estava voltando das fronteiras quando viu o que aconteceu com Lauren, e ela foi sem dúvidas uma das primeiras que correu para amparar a amiga que caia. Não conseguia entender como aquilo havia acontecido com uma pessoa tão experiente como ela, na verdade, lamentava que tivesse ocorrido. Desde o caso, Alexia comparecia todos os dias na enfermaria, com a esperança de encontrar Lauren acordada.
“— não! Você pode ficar, estava apenas checando. —” o respondeu, tomando a liberdade de aproximar-se um pouco mais da cama. A mão direita encaminhou-se a de Lauren que estava na beirada. Um singelo e rápido contato de carinho. “— alguma atualização do quadro, Fred? —” perguntou sem ao menos desviar os olhos da outra. Ela parecia estar dormindo, serena e tranquila, completamente diferente de todos ali que ansiavam por entender o que aconteceu, que ansiavam por seu retorno.
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Quando viu que era Alexia a pessoa que se aproximava, Fred levantou imediatamente, imaginando que, sim, ela iria querer privacidade com a amiga. Saber que não era o caso, por��m, foi bastante satisfatório, considerando que já estava pensando em procurar a filha de Hela para uma conversa. “Nenhuma novidade, mas parece que ela vai ficar bem” respondeu, otimista. “E você? Como está? Foi você que a encontrou, não?” Além de assegurar o bem estar da semideusa — aliás, mais do que isso —, pretendia perguntar sobre a noite passada, se Alexia vira algo, rastros talvez... Rastros! Droga, deveria ter pensado em procurar rastros antes, não apenas de outras criaturas como da própria Lauren. Com tantas patrulhas na floresta, qualquer coisa teria desaparecido àquela altura.
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frednazari · 2 years
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mcnaghan​:
com a dupla ocupação e a enfermaria não sendo o seu lugar favorito, as responsabilidades como curandeira ficavam em segundo plano na maioria das vezes. os últimos dias, tinham sido diferente, as forjas estavam esquecidas num canto afastado de sua mente, e estava com as mãos cheias em ferimentos estúpidos sofridos por campistas desatentos, focados em outra coisa. “não, tudo bem, pode ficar.” parou por alguns segundos, não queria ser intrometida, mas realmente achava que precisava falar algo. “você pode descansar, se quiser, a gente vai cuidar bem dela. dormir pode ajudar um pouco.”
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Dormir. Fred deu um sorriso melancólico, duvidava que conseguiria dormir pelas próximas duas noites, considerando todas as possibilidades que passavam por sua cabeça. “Eu sei que vão, vocês são muito atenciosos com os pacientes” respondeu, honestamente. Sempre admirara o trabalho de curandeiros, tanto mortais quanto semideuses, e acompanhava com atenção as atividades da enfermaria do acampamento. “Já estão cuidando, na verdade, eu só estou... observando. Pensando. Você tem algum palpite sobre o que pode ter acontecido com ela?”
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frednazari · 2 years
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sekbless​:
“Até consigo, mas demora um bocado. E eu ainda tenho treino daqui a pouco, não podia contar com a sorte.” Suspirou, levemente frustrada. Talvez no futuro conseguisse aprimorar aquela capacidade de cura, mas não era algo com que se preocupasse naquele instante. Preferia mil vezes a habilidade de causar distúrbios na saúde dos outros, sobretudo daqueles que a tiravam do sério, no dia a dia, de maneira sutil o suficiente para não ter nada daquilo associado a si. De qualquer forma, Zaya se deixou ser conduzida até a maca mais próxima, quase chegando a pensar em negar, já que não sabia lidar muito bem com a ajuda de outras pessoas. Ali, passou a fitar o próprio machucado, perdendo alguns detalhes de como Fred se movimentava pelo espaço buscando todos os itens necessários para dar um jeito naquele vinco avermelhado. E havia pouca coisa no mundo que deixava alguém tão bocuda quanto a semideusa, sem palavras; a exemplo daquelas instruções. A ponto de fazer com que Zaya quase perdesse o timing de alguma piada. Quase. “Sabe, eu normalmente não vejo problemas em fazer isso quando me pedem esse tipo de coisa… Mas… Sem nem um jantar primeiro?” O cenho se franziu, ainda levemente chocada, disfarçando o choque com o tom de brincadeira. Não estava desconfortável com a ideia de ficar sem calça na frente dele, claro que não. Ele era respeitoso o suficiente para isso. O problema era que ela realmente não esperava por aquele tipo de coisa. “Eu só preciso que você se vire por alguns instantes, porque, bem…” Crispou os lábios. Normalmente não sentia vergonha alguma, mas ao lidar com Fred, as coisas mudavam um pouco de figura. “Eu não uso, ahn, nada por baixo.” Mentira dela. Até usava, mas queria que ele se virasse para que ela pudesse se encobrir com o lençol da maca mesmo assim, para não chegar a ponto de ver a calcinha apenas confortável e nem um pouco interessante que ela usava. “Você não precisa se preocupar comigo, sério. É só um jogo rápido com a enfermeira.”
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Foram necessários alguns instantes para que Fred entendesse o que Zaya estava dizendo, não porque não tivesse nenhuma experiência no assunto, diferente do que muitos pensavam, mas sim por ter sido pego desprevenido. “Claro, perdão” respondeu, com um sorriso constrangido. “Eu não estava pensando.” E virou de costas. Foi então que, sem poder mais ver a expressão de Zaya, passou a se preocupar com a impressão que havia deixado, se poderia tê-la ofendido. Droga. Se esforçava tanto para se manter atualizado com as mudanças culturais, fazia questão de pedir aulas aos campistas mais jovens ocasionalmente, porém era difícil manter tantas informações organizadas cronologicamente em mais de cem anos de vida. “Constrangedor, sinto muito” ele continuou. “Mas, por favor, eu insisto, já encontrei o bálsamo, não precisa se preocupar. Posso?” E, levantando o frasco com a pasta azul, aguardou alguns instante para prosseguir. Só queria acabar logo com aquilo para se esquecer do erro que cometera, tendia a falar demais quando estava nervoso, e sempre de forma firme, algumas pessoas diziam que parecia estar dando uma bronca em alguém. “Com licença” Fred anunciou, antes de começar o curativo na perna de Zaya. “É, está bem quente. Inflamado. Sabe, é complexo entender o que é ou não apropriado esses dias. Por que os campistas podem usar biquínis em público, mas não roupas íntimas, sendo que as peças cobrem exatamente os mesmos lugares? Não faz sentido. De qualquer forma, preciso memorizar essas coisas, e esperar conseguir antes das regras mudarem de novo e de novo e de novo. Faz parte da experiência humana.” Ele terminou o curativo fazendo um pouco de pressão e olhou para o rosto de Zaya. “Isso deve ajudar. Mais uma vez, sinto muito” E, tentando demonstrar sua sinceridade, segurou o contato visual por alguns segundos antes de se afastar. 
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frednazari · 2 years
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FMK (entre todos os semideuses)
Mas que sacanagem mandarem isso para quem fez voto de castidade... vou ignorar os primeiros por esse motivo e deixar um Kiss na testa de alguns queridos @sekbless @wxntxriscoming @joswph @hevtherchwe e @thcngone 
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frednazari · 2 years
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Luka Sabbat
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frednazari · 2 years
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masonxr​:
imaginou que a enfermaria mais cedo estaria lotada de campistas tentando entender o que poderia estar acontecendo com lauran chung, por isso esperou até não ver mais semideuses na frente do local, e decidiu ir visitá-la. mason não queria respostas, apenas queria ver como ela estava, não tinham uma grande conexão, mas o filho de hefesto tinha uma boa relação com a garota. “ eu que peço desculpas, achei que não tinha ninguém. ” se aproximou dos dois, ficou um pouco mais aliviado em ver lauren ali agora, porque até então a única imagem que tinha dela era quando a encontraram no festival.  “ não, não. pode ficar, eu só queria ver como ela está. ”  até preferia não ficar completamente sozinho naquele momento, tendo quase certeza que a culpa tomaria conta de si caso o fizesse  “ ela já teve alguma reação? ”
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Mesmo com a resposta negativa, Fred se levantou e deu um passo para trás, colocando a mão no ombro de Mason em uma tentativa de confortá-lo. Acreditava que Lauren ficaria bem, os ferimentos eram superficiais e ninguém havia detectado algum tipo de dano mágico. “Não, mas ela está estável, deve acordar logo” compartilhou, repetindo as palavras da filha de Apolo que ficara responsável por Lauren. “Vocês são próximos?” Pela expressão no rosto de Mason, pareciam ser.
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frednazari · 2 years
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cezarcomz​:
Cézar parece ter escolhido o pior dos momentos para acordar, a não ser que aquele surto coletivo fosse comum. De qualquer forma, ia meio a contragosto na enfermaria de tempos em tempos para conversar com os enfermeiros de plantão e responder algumas perguntas sobre o status da sua memória e fazer algumas tentativas de remédios que fizessem recuperar, mas não vinha muita coisa. Relances confusos e muita dor de cabeça, mas já tinha acontecido tanta coisa nos últimos dias que não se sentia nem capaz de expressar alguma emoção além de ‘ok” e ir embora. Mas aproveitou para tentar espiar um pouco sobre a menina que descobriu o nome ser Lauren, a situação dela despertava sua curiosidade. “Ahm? Não não, só ‘tô de passagem” Respondeu o rapaz e ficou pensando se deveria dizer algo gentil ou se havia alguma forma de se portar naquela situação. Coçou a cabeça com desconforto e se aproximou mais da cama, sem saber se seria mais indelicado sair ou ficar. “Ela.. já reagiu ou algo assim? Já sabem o que rolou? Cada pessoa tem uma teoria, nem sei mais o que ‘to procurando toda vez que me mandam patrulhar”
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Por costume e etiqueta, Fred se levantou, não planejava ir embora, mas também não lhe faria mal esticar as pernas. A pergunta de Cezar era o que todos queriam saber, uma sensação de que a noite passada havia sido um arauto rondava o acampamento, e a falta de pistas estava levando-os à loucura. “Não, mas vai ficar bem” começou, notícias boas primeiro. “O que aconteceu é a pergunta de um milhão de dólares.” Fred deu alguns passos ao redor da cama, mais uma vez passando por todas as hipóteses que havia levantado nas últimas horas. “Veja, ela tem muitos arranhões e cortes superficiais, os ferimentos mais graves foram causados por impacto, provocaram bastante sangramento interno. Ela lutou e conseguiu escapar. Eu procuraria algo grande, forte e não tão ágil. Isso pode até responder metade da questão, mas não toda. Por que Lauren estava na floresta? Como ela chegou até essas criaturas? E por que pensou que viriam atrás de nós? Por que não vieram até agora? Eu tenho duas hipóteses: número 1) trata-se de um monstro com estratégia caça de emboscada, atacam pessoas sozinhas, não grupos, ou 2) são criaturas conscientes e/ou controladas por alguém consciente que esteja dando um aviso, ou tentando nos distrair. Essa parte só vamos descobrir quando ela acordar.” De repente, uma ideia lhe veio à mente: Cezar era um dos filhos de Morfeu. “Você sabe dizer se ela está sonhando?” Lembrava dele na enfermaria, em um estado bastante parecido com o de Lauren... seria possível haver alguma relação entre os dois casos? “Um dos seus irmãos pode falar com ela?”
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frednazari · 2 years
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sekbless​:
O lado ruim de ter capacidades de cura é que em se tratando dela mesma, este processo era mais lento. Por isso ela sequer se deu ao trabalho de tentar logo após ser atingida em um treinamento; nada muito sério, mas ainda levemente profundo a ponto de fazer com que Zaya procurasse a enfermaria. Lá, pegando um pouquinho da perna esquerda, passou alguns instantes observando a movimentação na enfermaria para atender ao caso bizarro da Chung. Observou alguns atendentes indo para trás de um biombo na outra direção e percebeu que só lhe restava aguardar, até o momento em que percebeu a presença de Fred; esta que fazia com que seu coração errasse algumas batidas mínimas, mas nada que ele precisasse saber. “Ah, não, não se preocupe. Só vim dar um jeito nisso daqui.” Apontou então para o corte generoso numa das coxas, que rasgava o jeans que usava. Doeria por um bom tempo, mas naquele instante, ela estava fingindo que não sentia nada. Até que seus olhos claros voltaram para a figura que repousava sobre a maca, ao mesmo tempo em que enroscava seus próprios dedos uns nos outros e apoiava seu quadril sobre a lateral do leito alheio, virando todo seu corpo na direção do irmão de panteão. “Pediram pra você ficar cuidando da Lauren?”
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Quando Fred notou Zaya mancando, imediatamente se levantou e guiou-a até a cama mais próxima. Não parecia nada sério, porém, tendo nascido no século XIX, desenvolvera certa ansiedade quando se tratava de ferimentos abertos não tratados. “Zaya, claro! Você não consegue usar magia em si mesma, não é?” deduziu, tendo em vista que a semideusa era uma das abençoadas com poderes de cura. Fred conseguia vez ou outra canalizar a energia dos deuses para fazer feitiços similares, no entanto, não tinha certeza de que a magia de Sekhmet funcionaria. Afastou-se para olhar os gabinetes ao redor, procurando algo que ajudasse, sabia o suficiente sobre cura para tratar um pequeno corte oras. “Não, estou aqui a mando de mim mesmo” esclareceu, alcançando um pequeno pote de vidro com unguento de cor azul, gaze e antisséptico. Aquilo deveria bastar, porém não com o tecido ensanguentado no meio do caminho. “Eu preciso que você tire isso” falou, com o tom de voz sério, indicando as calças de Zaya. No momento, nem mesmo pensou como poderia soar invasivo, Fred frequentemente se esquecia de formalidades uma vez que entrava no modo prático.
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frednazari · 2 years
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wxntxriscoming​:
Entre Cezar acordar e Lauren tomar o seu lugar na enfermaria Barbie só tivera um dia de folga antes de recomeçar a rotina de ir diariamente na enfermaria fazer companhia a semideuses desacordados. Não havia muito que pudesse fazer para ajudar além disso, uma vez que se tornara um consenso entre todas as alas do acampamento que ela não era a semideusa ideal para ser escalada nas patrulhas, turnos de guarda, sala de guerra ou qualquer tarefa que exigisse qualquer domínio sobre estratégia ou segurança com armamento. Os anos fazendo companhia a Cezar na enfermaria fizeram com que ela acabasse se acostumando a cuidar de semideuses naquele estado então se ofereceu para ajudar nos cuidados. “Oh eu não sabia que ela estava acompanhada.” Disse ao ver Fred sentado na poltrona de acompanhante. “Ah não se preocupe, eu só vim ajudar a trocar as bandagens e ajudar ela a tomar um banho rápido, né Lauren? Pentear os cabelos, essas coisas de menina.” O sorriso sem deixar seu rosto, Barbie se recusava a falar como se Lauren não estivesse ali, parecia errado aos seus olhos. “E você? Não sabia que vocês eram amigos.” Deu as costas, arrumando itens em sua nécessaire sobre o balcão para facilitar o acesso.
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Fred não pôde evitar dar um sorriso diante da benevolência de Barbie. Enquanto todos se preocupavam com a segurança do acampamento e com o mistério que cercava o evento da noite passada, tudo que a filha de Afrodite desejava era paparicar a vítima desacordada. Em seus mais de cem anos, Fred conhecera poucos corações tão gentis quanto o dela. “Claro, vá em frente” falou, tomando distância para dar espaço às duas. “Posso ajudar, se quiser, ou... virar as costas?” Seria inapropriado estar lá? Os costumes vinham mudando com tanta rapidez que era difícil acompanhar. Por via das dúvidas, ajeitou a cortina ao redor da cama e começou a caminhar pela enfermaria. “Não somos exatamente amigos, mas... não posso evitar me sentir um pouco responsável, entende? O Mnemeion deveria ser um lugar seguro para vocês.”
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frednazari · 2 years
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thcngtwo​:
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          Theo não sabia se visitar a enfermaria seria uma boa ideia naquele momento, mas estava preocupado com a campista. Sabia que o Senhor M não iria contar muito sobre o estado de Lauren, e se fosse pior que o esperado, tinha a certeza que não iria ser divulgado, apenas para não acabar alertando os demais semideuses. Arranjou algumas flores silvestres, fazendo um arranjo para poder levar para a garota, não sabia quando ela iria acordar, mas esperava que as gostasse de ver quando o fizesse. Entrando no quarto, balançou a cabeça negativamente ao ouvir a pergunta de Fred. “Não não, te todo…” Murmurou com um pequeno sorriso. “Até pensei que fosse estar aqui mais gente.” Ou talvez tivessem vindo mais cedo no dia. “Ela ainda não reagiu?”
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Fred estreitou um pouco os olhos, tentando entender as palavras de Theo, seria aquilo alguma gíria nova? Bem, levantou-se para não ser o único sentado. “As pessoas tem passado por aqui, mas agora parecem estar mais preocupados com a segurança do acampamento” palpitou, considerando o tanto de semideuses carregando espadas e armaduras que vira após o festival. Aquilo era melhor do que estarem despreparados, claro, mas algo lhe dizia que estavam reagindo da forma errada, caindo em uma armadilha psicológica. “Não, ela perdeu muito sangue, disseram que deve acordar em algumas horas ou dias.”
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frednazari · 2 years
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Fred estava sentado na enfermaria ao lado da cama de Lauren Chung, olhando-a há pelo menos quarenta minutos. Já havia a examinado e feito diversas perguntas aos curandeiros do acampamento, mas sentia que, se esperasse apenas mais um pouco, teria uma revelação sobre o que poderia ter causado os ferimentos da semideusa. Não eram exatamente próximos, porém não podia evitar a sensação de responsabilidade, sendo um dos seres mais experientes do acampamento. Deveria proteger os campistas, ou ao menos fazer o melhor que podia para tal. De repente, em meio a seus devaneios, percebeu que alguém se aproximava. “Perdão, quer que eu saia?” questionou, imaginando ser algum amigo ou irmão de Lauren. 
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frednazari · 2 years
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frednazari · 2 years
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Luka Sabbat
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