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frodowisesz · 4 months
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A taste of Middle Earth 🥧🌿
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frodowisesz · 2 years
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 𝕬͟ 𝖎͟𝖓͟𝖋͟𝖆̂𝖓͟𝖈͟𝖎͟𝖆͟ 𝖉͟𝖊͟ 𝕱͟𝖗͟𝖔͟𝖉͟𝖔͟:
     ⸻ 𝑯𝒂́ 𝒖𝒎 𝒂𝒏𝒐 𝒆𝒎 𝒉𝒐𝒃𝒃𝒊𝒕𝒐𝒏. (𝐴𝑑𝑜𝑙𝑒𝑠𝑐𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎)

  Sentado sobre um dos grossos galhos da grande árvore que ficava na parte de cima do Bolsão, Frodo retirou o estilingue de seu bolso direito e pegou uma pequena pedra no outro, já havia pego algumas no chão e estocado sua munição. Ajeitou o cascalho sobre o elástico e o esticou enquanto erguia as mãos para levar o meio da abertura em “V” a frente dos olhos, passou a mirar sobre a estreita estrada adiante de sua atual moradia. Procurava alguma coisa para acertar, que no caso, seriam garrafas já organizadas sobre a cerca de madeira. Disparou as pedras de modo rápido, derrubando a maioria das garrafas antes de ouvir um estrondo bem mais alto do que apenas uma garrafa caindo, seguido de um grito.
  — 𝑈𝘩....  – Cerrou os dentes e encolheu a cabeça contra os ombros, escondendo rapidamente o estilingue de volta ao bolso.
  Era uma velha senhora hobbit, com cabelos já suavemente grisalhos em meio ao loiro, e longos fios encaracolados presos por uma fita. Esta levava algumas grandes garrafas de leite em baldes tapados, porém, algumas menores eram de vidro. Ambas dentro de um pequenino carrinho de mão em direção ao centro de Hobbiton. Frodo havia acertado justamente uma das garrafas de vidro, que estourou, fazendo a senhora soltar o carrinho em um susto. Em consequência, o carrinho tombou e fez o resto das garrafas de leite rolarem colina a baixo. Algumas chegando a se abrir pelo impacto ao chão, espalhando todo o leite pela estrada de terra.
Furiosa, ela caminhou em passos pesados e rápidos até a porta do Bolsão.
  — 𝗕𝗜𝗟𝗕𝗢 𝗕𝗢𝗟𝗦𝗘𝗜𝗥𝗢!!!
  — 𝖭𝖠̃𝖮 𝖤𝖲𝖳𝖮𝖴.  – Bilbo gritou do interior.
  Frodo não pode deixar de soltar uma risadinha por ouvir a resposta do tio, ainda encolhido acima da árvore, se escondendo ao máximo que conseguia em meio as folhas.
  — 𝐄́ 𝐅𝐫𝐨𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞! 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐯𝐚𝐢 𝐜𝐮𝐢𝐝𝐚𝐫 𝐝𝐢𝐬𝐬𝐨!  – Ela dizia furiosa enquanto batia sobre a verde porta redonda do bolsão com os punhos.
  A senhora acabou desistindo depois de alguns minutos fazendo um alvoroço à porta. Extremamente furiosa ela saiu dali sem a resposta de Bilbo. Por sua vez, o adolescente acima da árvore suspirou aliviado. Não por muito tempo.
  — 𝖥𝗋𝗈𝖽𝗈!  – Bilbo gritou de trás da árvore, já ao pé dela. Com as mãos sobre a cintura enquanto quase batia o pé no chão em uma bronca.
  Provavelmente ele havia saído pelos fundos, aonde sequer Frodo viu.
  — 𝑂𝘩... 𝑒́.. 𝑜𝑖, 𝑡𝑖𝑜.
  — 𝖣𝖾𝗌𝖼𝖾! 𝖩𝖺́.
  O moreno suspirou, começando a descer com cuidado da árvore. Levou a canhota até o ombro direito, esfregando o local de modo sem graça e de cabeça baixa. Bilbo soltou um breve suspiro e moveu a destra até o ombro do menor, apertando suavemente o local.
  — 𝑁𝑎̃𝑜 𝑓𝑜𝑖 𝑝𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑒𝑟..   – Frodo comentou em um tom baixo e tímido, dando um longo e profundo suspiro.
  — 𝖳𝗎𝖽𝗈 𝖻𝖾𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝗏𝖺𝗂 𝗍𝖾𝗋 𝗊𝗎𝖾 𝗋𝖾𝗌𝗈𝗅𝗏𝖾𝗋 𝗂𝗌𝗌𝗈 𝖽𝖾𝗉𝗈𝗂𝗌.   – Bilbo comentou em um tom baixo, parecia um pouco aborrecido, mas não zangado.
  Frodo concordou com a cabeça ao ouvi-lo. O ruivo sorriu de canto, e estendeu a mão para o moreno, que retribuiu, a segurando. Balançou um pouco em um cumprimento em brincadeira.
  — 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘉𝘪𝘭𝘣𝘰, 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘍𝘳𝘰𝘥𝘰!!
  Ao longe, Frodo pode ouvir tal voz aguda que parecida se aproximar rápido em meio gritos. Mal deu tempo de se virar para conferir e sentiu um agarrar sobre as pernas, o que fez Frodo rir.
  — 𝐻𝑒𝑦 𝑚𝑖𝑛𝑖 𝑗𝑎𝑟𝑑𝑖𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜. 𝑂𝘩.. 𝑜𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜.   – Frodo brincou enquanto se abaixava para ficar da altura de Samwise, aceitando a pequenina flor que o loiro oferecia para ele e Bilbo. O pegou no colo enquanto voltava o olhar para Bilbo.
  — 𝖦𝖺𝖿𝖿𝖾𝗋 𝗍𝗋𝗈𝗎𝗑𝖾 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗁𝗈.   – Bilbo comentou baixinho enquanto sorria e acendia o cachimbo já sobre os lábios.   — 𝖵𝖺𝗂 𝗅𝗁𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗍𝖺𝗋 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗆𝖺 𝗁𝗂𝗌𝗍𝗈́𝗋𝗂𝖺?
  — 𝑃𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑠𝑖𝑚, 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑜.   – Frodo concordou ao ouvir o tio.
  Bilbo seguiu para o jardim do bolsão, se sentando sobre o banco para fumar em sua almejada paz, enquanto Frodo seguia com Sam ainda aos braços em direção lateral da toca, aonde havia uma pequena e rasa lagoa à poucos metros. Deixou Sam no chão ao local, e se sentou sobre uma pedra abaixo da pequena árvore, pensando e tentando inventar uma curta história para o contar enquanto ele se distraia com os pequeninos peixes da límpida lagoa.
  
   ༺═─────────────═༻
 
 
  ⮞ . 𝕴𝖓𝖋𝖔𝖗𝖒𝖆𝖈̧𝖔̃𝖊𝖘 𝖉𝖊 𝖘𝖚𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖆̂𝖓𝖈𝖎𝖆 𝖊 𝖆𝖉𝖔𝖑𝖊𝖘𝖈𝖊̂𝖓𝖈𝖎𝖆:
 
 
  ✦. Frodo nasceu no dia 22 de setembro de 2968 da T.E (𝖳𝖾𝗋𝖼𝖾𝗂𝗋𝖺 𝖾𝗋𝖺).
 
  ✦. Os pais de Frodo ❰ Drogo bolseiro e Primula Brandybuck ❱ morreram prematuramente em um acidente de barco quando ele tinha 12 anos. O que dá pauta em diversas especulações e teorias maldosas sobre como exatamente os pais dele morreram, como um tentando afogar o outro ou o barco ter afundado com o peso de Drogo.
(𝐴 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑓𝑜𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒́ 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑐𝑜𝑚𝑢𝑚, 𝑗𝑎́ 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑐𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑢𝑚 ℎ𝑜𝑏𝑏𝑦 𝑡𝑖́𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑏𝑏𝑖𝑡𝑠.)
 
  ✦. Filho único, fora morar em Brandy Hall – Buckland, com os parentes de sua mãe. Ele cresceu sob a tutela do prefeito de Buckland: Rorimac Brandybuck, que era seu tio.
 
  ✦. Frodo era considerado problemático e “um dos piores jovens patifes” já que os Brandybuck não deram muita atenção à sua educação por não gostarem dele por sua descendência Bolseiro por parte de pai. O que o fazia se sentir solitário e abandonado até que seus primos mais novos crescessem.
 
  ✦ . Viveu em Buckland até os 21 anos, que fora quando seu tio Bilbo Bolseiro o adotou e o levou para morar em Bag End (Bolsão), a casa de Bilbo em Hobbiton.
❰𝐹𝑟𝑜𝑑𝑜 𝑒 𝐵𝑖𝑙𝑏𝑜 𝑛𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑠𝑎̃𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑜𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑡𝑖𝑜 – 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜.❱
 
 
 
  ⋄ ⮞ . 𝕭𝖎𝖑𝖇𝖔 𝕭𝖔𝖑𝖘𝖊𝖎𝖗𝖔.
 
 
  ✦ . Bilbo fez dele seu herdeiro, frustrando as tentativas dos desagradáveis Sacola-Bolseiros (𝑆𝑎𝑐𝑘𝑣𝑖𝑙𝑙𝑒-𝐵𝑎𝑔𝑔𝑖𝑛𝑠), que cobiçavam a propriedade.
 
  ✦ . Mesmo os hobbits de Hobbiton, para onde Frodo se mudou, realmente não o aceitaram. E a desconfiança deles era ainda maior por causa do comportamento estranho de seu tio e suas “aventuras”, algo totalmente repudiado pelos hobbits que preferem a vida calma do campo.
  A maioria dos hobbits o achavam estranho e maluco. Em todo caso, não foi fácil para ele fazer amigos.
 
  ✦ . Ele aproveitou a vida com seu tio, com quem compartilhava a mesma data de aniversário. Bilbo ensinou-o a ler e contou-lhe histórias do passado, até mesmo dando-lhe algumas instruções na língua élfica. Frodo era o único que tinha permissão de Bilbo para ler suas memórias, da qual estava escrevendo ao grande livro vermelho.
  Os dois saíam frequentemente para longas caminhadas pelas alamedas no Vale das águas e falavam de aventuras. Eram frequentemente vistos e acompanhados de elfos errantes (embora os hobbits não os vissem).
  Bilbo costumava sempre dizer a Frodo que: “Só há uma estrada. Que se assemelha a um grande rio. Suas nascentes estão em todas as portas, e todos os caminhos são seus afluentes. É perigoso sair porta afora. Você pisa na estrada, e se não controlar seus pés, não há como saber até onde você pode ser levado”
 
  ✦ . Frodo e Bilbo estavam confortáveis até 3001 da T.E. Nessa época, Bilbo deu uma enorme festa para comemorar seu 111º aniversário, e o 33º de Frodo, a data de sua maioridade. Nesta festa, Bilbo fez seu discurso de despedida e fez seu "desaparecimento" para o abandono do Condado, há muito planejado. Frodo, que havia sido informado de antemão da "piada", como Bilbo a chamava, foi poupado do choque que afligiu os outros Hobbits reunidos.
  Frodo voltou para casa como o novo mestre de Bolsão, por vontade de Bilbo. Foi recebido lá por Gandalf, que o informou que, entre outras coisas, Frodo também havia herdado o “anel mágico” (𝑂 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑒𝑙/𝐴𝑛𝑒𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑎𝑢𝑟𝑜𝑛) de Bilbo.
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frodowisesz · 2 years
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 𝕬͟ 𝖎͟𝖓͟𝖋͟𝖆̂𝖓͟𝖈͟𝖎͟𝖆͟ 𝖉͟𝖊͟ 𝕱͟𝖗͟𝖔͟𝖉͟𝖔͟:
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      ⸻ 𝑶 𝒗𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒏𝒅𝒆𝒊𝒓𝒐 𝑴𝒂𝒈𝒈𝒐𝒕.
  
   O jovem hobbit estava ajoelhado sobre a macia terra da plantação de cogumelos do fazendeiro Maggot em Marish, dentro das terras pantanosas do condado. À sua frente continham alguns troncos não muito grandes com lindos cogumelos enormes. E é claro que fora aquilo que havia lhe atraído. E não pela primeira vez.
   — 𝖤𝗎 𝗌𝖺𝖻𝗂𝖺. 𝖬𝖺𝗅𝖽𝗂𝗍𝗈!   – A voz não estava muito ao longe, porém, era confusa por culpa dos escandalosos latidos dos cães em meio do comprido milharal.
   O pequeno levou um imenso susto. De onde eles apareceram tão rápido? Em um reflexo soltou a boca do saco de linho, deixando cair todos os cogumelos roubados de dentro. Não teve sequer tempo de reação em se levantar antes da pequena e pontuda orelha ser puxada com firmeza até o fazer ficar de pé forçadamente.
   — 𝐸𝑢-…   – Frodo mal pode começar a tentativa de defesa antes de sentir uma agulhada forte, seguida de um ardor incondicional que tomava conta da área de seu olho esquerdo. Sentiu seu corpo ser arremessado no mesmo instante contra o chão, pelo mesmo impulso que atingia seu olho.
   Sem ter outro raciocínio naquela situação ao chão, levou uma das mãos até o olho que queimava, enquanto o braço livre cobria o rosto com o antebraço. Suas pernas também se encolhiam contra o abdômen para se proteger enquanto o fazendeiro, enfurecido, lhe ameaçava com a velha foice de cedro, a balançando furiosamente. Maggot lhe deu um cutucão forte contra o quadril com a parte inferior de sua foice para fazer com que o moreno se levantasse.
   — 𝖲𝖾 𝗏𝗈𝗅𝗍𝖺𝗋 𝖺𝗊𝗎𝗂 𝖽𝖾 𝗇𝗈𝗏𝗈, 𝖾𝗎 𝗃𝗎𝗋𝗈…   – O Fazendeiro o encarou e esperou que ele se levantasse, o cutucando com a foice cada vez mais forte para o fazer se apressar.
   — 𝖤𝗎 𝖺𝗏𝗂𝗌𝖾𝗂, 𝖥𝗋𝗈𝖽𝗈 𝖡𝗈𝗅𝗌𝖾𝗂𝗋𝗈.
   Enquanto Frodo se levantava às pressas, Maggot começou a se afastar novamente em direção a sua fazenda, sumindo em meio milharal. Ainda confuso, o pequeno caminhava em passos lentos para trás, sem retirar o olhar do fazendeiro enquanto ainda o enxergava. Um estalo então veio a sua mente ao se tocar do som ao fundo. Os latidos. Seu corpo se arrepiou por inteiro enquanto seus olhos arregalaram. De uma só vez, virou seu corpo para o lado oposto e começou a correr o mais rápido que podia em desespero para fora dali.
   A ameaça de Maggot com os cães não eram exclusivas para Frodo. Não era o primeiro e nem seria o último.
   — 𝖦𝗂𝗋𝗉! 𝖥𝖺𝗇𝗀! 𝖶𝗈𝗅𝖿!   – Chamou Maggot pelos fiéis cães.
   O fazendeiro os guiou através do milharal até aonde Frodo estava anteriormente, para que finalmente os desse a ordem.
Ferozmente os cães avançaram contra o pequeno correndo, e obviamente não demoravam para o alcançar, mesmo com a breve distância que Frodo havia pego em vantagem. Afinal, os três cães eram basicamente do tamanho de um Hobbit adulto. Na visão de Frodo, eram como monstros. Não era incomum encontrar cães daquele porte pelas fazendas mais isoladas entre o condado e Bree-land.
   Os cães acinzentados o cercavam latindo agressivamente enquanto o agarravam pelas extremidades da calça e manga da camisa. Vez ou outra, os cães acabavam mordendo-o próximo do local da veste agarrada. Por sorte, algumas vezes os cães se distraiam com algum pequeno animal ou até mesmo com suas vestes sobre os dentes, antes de continuar o perseguindo, cessando os ataques por um curto tempo até o alcançarem de novo velozmente. Essas pequenas brechas evitaram que o hobbit se machucasse ainda mais. Naquele momento, sequer sentia as mordidas, apenas corria. Não sabia mais o que fazer além daquilo. Forçar seu corpo ao máximo que atingia.
   Ele correu por minutos intermináveis em um pesadelo até finalmente conseguir chegar à balsa de Bucklebury, que não ficava perto. Dalí, conseguiu saltar em uma distância considerável para fugir dos cães, que continuavam latindo furiosamente na margem da curta doca de madeira que dava à balsa. Ela já estava afastada da beira, amarrada à uma corda para uma fuga rápida propositalmente. Havia se preparado, mas não imaginava algo daquela proporção tão drástica, apesar de sim, se lembrar dos avisos dados.
   Seu olhar assustado encarou os cães que se distanciavam e sua destra seguiu até o peito inquieto, com a respiração extremamente ofegante. Pegou o comprido remo de madeira para empurrar mais a balsa e soltou a corda, para que ela começasse a atravessar o rio com a própria correnteza fraca.
   Quando finalmente se via livre, riu falhado pelo alívio. Fora aí que começava a sentir o ardor em todo seu corpo, quando a adrenalina começava baixar. Em seus braços, próximo ao fim da manga rasgada da camisa, e em suas panturrilhas, queimavam com as mordidas. Os machucados não eram fundos, mas sangravam bastante e ardiam. Muito.
   Um longo suspiro passou por seus lábios enquanto os apertava firmemente um contra o outro em uma tentativa frustrada de engolir o choro. Seu olhar fora à sua volta antes de se sentar sobre a balsa. Agarrou as próprias pernas e escondeu o rosto dentre os joelhos. Ali passou a chorar inevitavelmente alto. Não importava, ninguém iria ouvir mesmo. Melhor assim. Mas ele não iria esquecer aquilo.
  
   ⊹⊱•••《 ✮ 》•••⊰⊹
 
 
  ⮞ . 𝐎𝐛𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬, 𝐜𝐮𝐫𝐢𝐨𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞𝐭𝐚𝐥𝐡𝐞𝐬:
 
 
  ❖. Frodo correu aproximadamente 13km da fazenda Bamfurlong até a Balsa de Bucklebury.
 
  ❖. Ele teria aproximadamente 15 anos nesse ocorrido. É considerado que um Hobbit atinge a maturidade aproximadamente aos 33 anos.
 
  ❖. Depois de o pegar roubando várias vezes, Maggot finalmente derrotou o jovem caçador de cogumelos. Frodo continuou apavorado com o velho fazendeiro e seus cães depois disso.
 
  ❖. O fazendeiro Maggot era largo, atarracado, com um rosto redondo e vermelho, um hobbit astuto que era amigo de todos os Brandybucks (𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝖿𝖺𝗆𝗂𝗅𝗂𝖺𝗋𝗂𝗓𝖺𝖽𝗈 𝖼𝗈𝗆 𝖳𝗈𝗆 𝖡𝗈𝗆𝖻𝖺𝖽𝗂𝗅). O que faria dele um bom amigo de Merry futuramente, que o visitava frequentemente com Pippin. Ambos primos de Frodo.
 
  ❖. Frodo foi viver em Buckland, em Bree-land, com a família de sua mãe após a morte de ambos pais, que, por sua vez, eram os Brandybucks.
 
  ❖. Vivendo nas fronteiras, entre o condado e Bree-land, Maggot tinha que estar mais em guarda do que a maioria dos Hobbits e para proteção ele mantinha os três cães: Grip , Fang e Wolf.
 
  ❖. Apesar de Maggot não ter a melhor das relações com Frodo, quando soube que ele havia partido para viver com o povo (considerado estranho por eles) de hobbiton, ficou preocupado com ele.
 
  ❖. A balsa de Bucklebury fica ao rio Brandywine, do qual, resumidamente, divide o condado de Bree-land. Buckland, aonde fora passada a maior parte da juventude de Frodo fica na divisa entre Bree-land e o condado, logo à margem do rio Brandywine.
  O modo mais comum de se fazer a travessia do condado para Bree é pela estrada principal﹙The east road﹚. Em uma grande ponte localizada próxima a Stock, no Condado, que atravessa o largo rio Brandywine e termina logo próximo a entrada de Buckland, já em Bree-land. Porém, o local contem guardas, que permitem ou não, a passagem para o condado, liberando os grandes portões de madeira.
 
 
  ⮞ . 𝐎 𝐅𝐚𝐳𝐞𝐧𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐌𝐚𝐠𝐠𝐨𝐭 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞:
 
  ❖. Futuramente,【𝟤𝟧 𝖽𝖾 𝗌𝖾𝗍𝖾𝗆𝖻𝗋𝗈 𝖽𝖺 𝖳.𝖤. 𝖽𝖾 𝟥𝟢𝟣𝟪】Maggot seria abordado por um cavaleiro negro, perguntando-lhe sobre ter visto algum “Bolseiro”. O fazendeiro lhe disse que os Bolseiros estavam em Hobbiton. O cavaleiro respondeu que esse Bolseiro havia deixado a vila dos hobbits, e que recompensaria Maggot se o informasse caso o visse. Maggot, no entanto, ficou furioso com sua invasão e o ameaçou com seus cães, que apenas ganiam e corriam. Após o cavaleiro sair em disparada, quase passando por cima do fazendeiro, Maggot inicialmente fez uma conexão com Bilbo Bolseiro, que adquiriu dinheiro de parte estrangeiras, e estranhos poderiam estar procurando o “tesouro”.
  Mais tarde naquele mesmo dia, Frodo já em posse do anel, Sam, Pippin e Merry chegaram à fazenda. Maggot, extremamente cauteloso, estava pronto para soltar seus cães novamente, se não reconhecesse seus velhos amigos Pippin e Merry, e também Frodo. Maggot contou a história sobre o estranho e fez uma conexão com ele e Frodo. O fazendeiro aceitou Frodo como um Brandybuck e expressou sua felicidade por retornar ali, onde ele pertence.
  Frodo agradeceu ao fazendeiro por sua hospitalidade e recusou seu convite para jantar, pois eles tinham que se apressar. Antes de partir, Maggot deu a Frodo um presente da Sra. Maggot. O presente foi uma cesta de cogumelos.
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frodowisesz · 2 years
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。・゚゚・ ✎ ・゚゚・。
 
 
  ⊱ ── 𝑺𝒌𝒆𝒕𝒄𝒉𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂𝒍.
 
 
  ༻ ✦ . O caderno pessoal de Frodo não chega a ser um diário, apesar de algumas vezes ele mesmo se questionar sobre isso por conter escritas sobre si ou conhecidos. Além de esboço de desenhos, os desenhos em si e rabiscos.
 
  ▹ Seu principal intuito em levar o pequeno caderno para todos os lugares é fazer anotações sobre as criaturas que encontra. Preferencialmente procura espécies e subespécies de dragões e elfos já que é fascinado por tais, porém também anota grande parte de criaturas, sejam elas conhecidas ou não, enquanto as pode observar. Suas páginas são mais descritas e elaboradas quanto a criaturas desconhecidas. Animais mais costumeiros acabam virando apenas desenhos ou aquarelados.
 
  ▹ Sua exploração consiste em tirar alguns dias para ir acampar em terras mais distantes e vazias condado afora. Tende a preferir ir sozinho por inúmeros motivos, mas o principal seria a furtividade e a despreocupação com alheios.
 
  ▹ Tem um cuidado abundante quanto ao tal caderno. Com exceção de Gandalf, não é comum que mostre voluntariamente o livro para outros já prefere guardar as informações para si, por motivos de que: muitos dos animais ali, contém a possibilidade de serem predados e/ou explorados. Pelo mesmo motivo, são raríssimas as exceções em que seus escritos e informações não estão em élfico.
 
 
  ⊱ ── 𝑨𝒑𝒂𝒓𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂:
 
  ▹ Suas amareladas folhas em grande parte são onduladas por culpa de alguma umidade em suas aventuras, ou em prevalência, culpa da aquarela em suas pinturas, apesar da grossa folha.
 
  ▹ Em maioria, seus escritos e desenhos são feitos previamente em um lápis de carvão antes de serem reforçados em nanquim quando já descansado em seu escritório.
 
  ▹ Seu tamanho não é muito grande, é um pouco maior que a mão de Frodo. É envolto de couro com uma gravura de seu sobrenome e um dragão na capa. Ele pode ser fechado/aberto com um nó, feito com a tira do próprio couro da capa. Dentro, ao lado da lombada, contém uma pequena alça para encaixar um lápis.
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frodowisesz · 2 years
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˚ ༘✶ ⋆。˚ ⁀ ⊹ ೃ
 
  Fora dar as costas por um segundo que seu caderno de anotações estava aberto, mas desta vez não era o vento, e sim os dedos de Merry que folheavam em tamanha curiosidade o que Frodo tanto anotava. Para piorar a situação, em uma das poucas folhas em que havia feito comentários e desenhos dissemelhante aos que normalmente fazia, já que em maioria o caderno era para informações de animais, raças e criaturas. Talvez a única vantagem à seu favor fosse que em predominância, escrevia quase sempre em élfico. E justamente por receio de ocasiões como esta.
 
    — ⊹ 𝑀𝐸𝑅𝑅𝑌!
 
  Ele gritou de onde estava, indo em passos rápidos, quase em uma corrida para tentar tomar o pequeno caderno, pouco maior que a mão de Merry.
 
    — ⊹ 𝐽𝑎́ 𝑝𝑒𝑑𝑖 𝑝𝑟𝑎 𝑛𝑎̃𝑜 𝑚𝑒𝑥𝑒𝑟 𝑛𝑖𝑠𝑠𝑜! 𝐸́ 𝑠𝑒́𝑟𝑖𝑜 𝑀𝑒𝑟𝑖𝑎𝑑𝑜𝑐. 𝑄𝑢𝑎𝑙 𝑒́.
 
  As bochechas do moreno já começavam a se rubrar intensamente ao notar que obviamente Sam também teria visto já que Merry não era nem um pouco discreto. Estendia os braços em direção o caderno para tentar tira-lo das mãos dele conforme ele afastava o braço para trás na tentativa de se esquivar.
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frodowisesz · 2 years
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● 【𝖰𝗎𝖾𝗋𝗂𝖺 𝖿𝖺𝗓𝖾𝗋 𝗎𝗆 𝗉𝗈𝗌𝗍, 𝖾𝗇𝗍𝖺̃𝗈 𝗋𝖾𝗌𝗈𝗅𝗏𝗂 𝖿𝖺𝗓𝖾𝗋 𝗃𝗎𝗇𝗍𝗈 𝖼𝗈𝗆 𝖾𝗌𝗌𝖺 𝖻𝗋𝗂𝗇𝖼𝖺𝖽𝖾𝗂𝗋𝖺. 𝖲𝖾 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝖼𝖺𝗋𝗋𝖾𝗀𝖺𝗌𝗌𝖾 𝗎𝗆𝖺 𝗆𝗈𝖼𝗁𝗂𝗅𝖺 𝗉𝗋𝖺 𝗅𝖺́ 𝖾 𝗉𝗋𝖺 𝖼𝖺́, 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗍𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗇𝖾𝗅𝖺?】●

༺═─────────────────═༻
  
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  “— 𝑂𝑘, 𝑐𝑟𝑒𝑖𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑎𝑑𝑎. 𝑃𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑖𝑟.”
 
  ❖ ⋅ 𝕭𝖚́𝖘𝖘𝖔𝖑𝖆 𝖊 𝖒𝖆𝖕𝖆.
Um simples mapa enrolado como um pergaminho e uma bússola. Sua bússola abre e fecha, contém dentro um relógio de sol dobrável lateralmente. É dourada externamente com uma gravura de uma árvore, semelhante a árvore branca de Gondor sobre a tampa. Internamente um metal azul marinho quase preto em imitação à um céu estrelado. Suas orientações são em branco durante a luz. Conforme a ausência de luz, suas orientações emitem uma luz azulada para serem melhores vistas no escuro. Sua agulha(ponteiro) é delicado, feito do cristal de água marinha que, assim como as orientações, também emite uma luz vibrante ao escuro.
 
  ❖ ⋅ 𝕮𝖆𝖉𝖊𝖗𝖓𝖔 𝖊 𝖑𝖆́𝖕𝖎𝖘.
Seu caderno pessoal não é muito grande, é um pouco maior que a mão de Frodo. É envolto de couro com uma gravura de um dragão na capa. Ele pode ser fechado/aberto com um simples laço, feito com a fina tira do próprio couro da capa. Dentro contém uma pequena alça ao lado da lombada para encaixar um lápis.
Já seus lápis, em maioria feitos de carvão, normalmente vão enrolados em um simples estojo de couro e pano com várias divisórias que também é fechado por uma fina fita de couro. Dentro não só os lápis, mas algumas vezes também outros objetos como: tesoura, linha, bico de pena, uma pequena lâmina (normalmente usada para apontar os lápis), lupa, pincel e um pequenino pote de nanquim.
 
  ❖ ⋅ 𝕰𝖘𝖘𝖊𝖓𝖈𝖎𝖆𝖎𝖘.
Para comer, muito provavelmente seria entre uma fruta como uma maçã e alguns pães doces embrulhados em folhas, presos com uma fina fita de palha. Além de obviamente água.
E nada melhor que um cachimbo para uma pausa. Seu cachimbo é bem curvo e em sua base contém um entalhe de asas em ambos lados. As ervas vão dentro de uma pequenina trouxa de couro.
Além também, de uma troca de roupa e um livro.
 
  ❖ ⋅ 𝕻𝖗𝖔𝖙𝖊𝖈̧𝖆̃𝖔.
Ele nunca começaria uma briga, mas poderia encerrar uma. Obviamente por conta de seu tamanho, Frodo tem facilidade para se esconder, o que é mais provável, porém seria tolo sair sem uma proteção condado afora. Luz de Eärendil, Sting(Ferroada), seu manto élfico e um estilingue já que hobbits são ótimos atiradores. (Vou fazer um post sobre as armas dele, por isso não tem a necessidade de detalhar.)
 
  ⋅ Ao lado externo, um lampião na lateral e seu manto enrolado, amarrado acima da mochila.
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frodowisesz · 2 years
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 ༄ ⭑
    — . 𝑆𝑎𝑚!! 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑖𝑠𝑏𝑖𝑙ℎ𝑜𝑡𝑎𝑟. – Ele cruzou os braços e sentiu as bochechas ficarem quentes, passando a se rubrar. Levou a mão até os fios loiros do mais novo e os bagunçou com indelicadeza enquanto tomava o caderno de suas mãos e o fechava.
     »・ Frodo contém um pequeno livro do qual desenha e faz anotações sobre as criaturas que encontra. Normalmente tira alguns dias para ir acampar em terras mais distantes e vazias fora do condado para o ato.
 »・ Seu intuito é procurar espécies de dragões já que é fascinado pelas criaturas, porém também acaba anotando algumas que não conhecia enquanto as pode observar.
 »・ Não é comum que mostre voluntariamente o livro para outros já prefere guardar as informações para si.
— Frodo.
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frodowisesz · 2 years
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 ༄ ⭑ Se sentou ao lado de Sam sobre o velho tronco caído de árvore que usavam de banco, logo após jogar mais alguns galhos sobre a fogueira quase extinta. Ficou a cutucar algumas cinzas com um comprido galho que sobrou à destra.
— . Deveria se deitar senhor Frodo.
— . E eu digo o mesmo. – Comentou em tom baixo enquanto desviava o olhar para o loiro. – Sem sono?
— . Talvez um pouco. Mas tenho que ficar de olho. Te conheço bem.
Frodo deu uma breve risada nasal e balançou a cabeça negativamente em reprovação.
— . Eu já vou. Sabe que não vou sair andando por aí essa hora. Talvez. – Piscou para ele em uma risadinha breve. Soltou um curto suspiro. Jogou o galho restante sobre a fogueira e apoiou ambos braços em cima das coxas enquanto erguia o olhar para o céu limpo e estrelado.
— . Você sabe que... lhe dei todas elas, não é? As estrelas, são suas.
Sam sentiu as bochechas ficarem um pouco quentes, porém riu, balançando negativamente a cabeça.
— . Como se podem possuir as estrelas senhor Frodo?
— . De quem são elas?
— . Não sei. De ninguém.
— . Então são minhas, pois pensei nisso primeiro. – Frodo sorriu um pouco sem graça e com as bochechas bem vermelhas. O deu um beijo sobre a bochecha, se levantou e acariciou os fios dourados enquanto o encarava aos olhos.
Naquele momento Sam apenas ficou calado com um sorriso bobo, não sabia bem o que responder além de um selar aos lábios e ao topo da mão que lhe acariciava antes.
— . Lhe daria o sol também se pudesse... mas troquei com Merry por uma garrafa de hidromel. – Frodo comentou com uma risada baixa para quebrar o clima todo acanhado. Ele mesmo também estava começando a ficar tímido demais, principalmente com o aproximar de Sam. — . Vem, vem se deitar.
— Frodo
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frodowisesz · 3 years
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— Eu sei que você está aí. Eu sinto seu cheiro.  – A voz alta e grossa do dragão ecoava. Cada movimento, cada respiração ou inspiração para ter certeza do cheiro que sentia era um estrondo que ecoava no meio da floresta. Seu levantar podia fazer Frodo sentir quase o chão tremer próximo o dragão. E ele não fazia questão de se importar com os estrondos já que seu intuito no momento era intimidar o que estivesse ali. Cada passo, mesmo que curto que o dragão dava era um vibrar sobre o chão. Os pés descalços de Frodo podiam sentir bem aquilo.     — ⊹ Eu sei que sabe. E é por isso que estou escondido.   – Frodo comentou em um tom não muito alto, porém nitidamente audível para o grande dragão.    
  Sua pele mais parecia parte das árvores com sua pele grossa que lembravam troncos, e asas esverdeadas pela camuflagem. Provavelmente Frodo só sabia que ele estava ali por ter o seguido e esperado por horas para o ver. O procurava por dias. Quando deitado, era quase impossível de reconhecer o dragão dentre a floresta. Parecia apenas rochas e tronco de árvores amontoados por um desnível da terra.   — Apareça, ou terei de queimar tudo para encontrar seu corpo em cinzas?
  — ⊹ Iria colocar fogo na própria casa?
  O dragão bufou, abrindo a boca em seguida para soltar um rugido ensurdecedor, dando para Frodo sentir até mesmo o hálito absurdamente quente. Sentiu seus cabelos chegarem a voar, igualmente as folhas e troncos mais finos das árvores com o vento que o rugir fazia.   Involuntariamente o Hobbit teve de cobrir as orelhas, deixando cair a espada que trazia consigo.   O Som agudo da espada sobre uma mínima pedra fora o suficiente para o dragão direcionar seu olhar. O rosto dele já estava a seu lado, apenas não o tinha visto por conta da capa com capuz que Frodo usava. Sua pupila se comprimiu e uma expressão de sorriso se alargou sobre a face do dragão. Frodo não era muito maior que o rosto da criatura em uma comparação.   — Peguei.
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  Frodo estava escondido com o corpo colado à uma árvore. Já sabia que o dragão havia o visto antes de ele mencionar, porém fora o tempo curto apenas de se abaixar para pegar de volta a espada ferroada. O dragão o puxou pela capa, o deixando sobre o chão. Frodo apontou a espada para o focinho do dragão em um modo de defesa quase involuntário. Um suspiro saiu dos lábios do moreno antes de abaixar a mesma logo em seguida.
  O dragão tombou um pouco a cabeça para um dos lados em um tom confuso. Em segundos ele começou a rir em ironia enquanto se sentava para se afastar de Frodo.
  — Um Hobbit? Tão pequeno e... curioso? Isso é hilário. Eu nunca vi um Hobbit me seguir antes. Você é um tipo de subespécie pra ser curioso assim?
  Frodo revirou os olhos com o comentário.
  — ⊹ Imaginei que já soubesse a semanas.   – Frodo apoiou os pés no chão e os braços sobre os joelhos. Ergueu o olhar para encarar o dragão.
  — Soube a muito mais tempo. Árvores falam demais. Sabe? Mas me disseram que era um homem. Humano. E obviamente, eu nunca iria esperar que um Hobbit iria vir procurar alguma criatura se não porcos e.... vacas? Vocês têm medo de vacas, não? — o Dragão ria e debochava da situação.
  — ⊹ Você é um dragão de camuflagem, não devia falar assim de Hobbits. É tão corajoso quanto um. Apenas mais um pequeno docinho em meio tantas criaturas hostis. Acha que chegaria tão perto se soubesse que iria me atacar?
  Logo o sorriso do dragão se desfazia ao ouvir o comentário do Hobbit. Ele mostrou seus dentes afiados novamente enquanto rosnava.
  — Não me teste garoto.
  Frodo sorriu e se levantou, abrindo os braços.
  — ⊹ Estou aqui, não? – passou a bater sobre as vestes para as limpar das folhas secas enquanto o dragão o encarava agora de um modo que parecia emburrado.
  — ⊹ Alias, de vacas sim. Talvez não de dragões com cara de pidão. – Comentava enquanto tirava a mochila das costas. Abriu a mesma e pegou alguns pequenos pãezinhos doces feitos por Sam embrulhados em folhas. O jogou para cima em direção o dragão.   — ⊹ E é, Sim. As árvores falam muito mesmo. Talvez tenham me dito o quanto você choramingava por ter gostado dos pães doces que deixei cair quando lhe seguia das outras vezes. O dragão o encarou enquanto franzia o cenho e encarava os pãezinhos caírem ao chão. Abaixou o grande rosto para cheirar e não demorou para comer.
  — Admito que a comida realmente é boa.
  — ⊹ Finalmente um elogio? E nem é pra mim.
  Frodo sorriu e balançou os ombros, ainda segurando a mochila à sua frente. Se sentou com as costas contra uma árvore para se apoiar. Subiu os joelhos e apoiou ali um pequeno livro retirado também da mochila, junto a um pequeno lápis feito com um graveto e carvão amarrados.
  O dragão o cheirou próximo da mochila mais uma vez, fazendo até as vestes e fios voarem pelo vento quente. Fez um pequeno sinal em agradecimento com a cabeça, o que fez Frodo sorrir novamente enquanto via a grande criatura se retirar dali. Ele o deixou ir enquanto terminava o desenho e anotações no livro de modo rápido com o que conseguia se lembrar sem precisar o olhar à sua frente já que ele já se retirava.
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frodowisesz · 3 years
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୭̥⋆*。  ⊰  Ⲟ⳽ ⳨ⳕⳑⲏⲟ⳽.  ⊱
 Eles tem dois pares de gêmeos. Pretendem ter mais um. ⁽ˢᵉ ᵈᵉᵖᵉᶰᵈᵉʳ ᵈᵉ ˢᵃᵐ˒ ᵐᵃᶤˢ ᶰᵒᵛᵉˑ⁾ Frodo sempre foi um pouco relutante quanto a ser pai, ainda hoje não se sente totalmente preparado pra isso, apesar de ser julgado como um bom pai por Sam. Já Sam sempre quis ter filhos.      𝑮𝒆̂𝒎𝒆𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒗𝒆𝒍𝒉𝒐𝒔:
  ✧  𝐹𝑒̈𝒽𝒾𝓇 & 𝐸𝓇𝒶𝑔𝑜𝓃.  ✧    𝕯𝖆𝖙𝖆 𝖉𝖊 𝖓𝖆𝖘𝖈𝖎𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔:   ⋆ 22 de março.
 𝕴𝖉𝖆𝖉𝖊:   ⋆ Atualmente com 3 anos.  𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔 𝖈𝖆𝖇𝖊𝖑𝖔:   ⋆ Castanho claro.  𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔𝖘 𝖔𝖑𝖍𝖔𝖘:   ⋆ Heterocromia — Verde e azul.     • Eragon e Fëhir são gêmeos idênticos, algumas vezes sendo confundidos até por Sam. A única diferença física entre eles são a cor dos olhos, que trocam entre direito e esquerdo o esverdeado. Eragon é bem mais enérgico do que Fëhir, que costuma ser bem tímido perto de estranhos e mais quieto. Fëhir também é um pouco mais chorão que seu irmão. Ambos tem uma pequena pinta abaixo do olho esquerdo.       𝑴𝒂𝒊𝒔 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔:     ✧  𝒜𝒶𝓇𝑜𝓃𝓌𝒾𝓈𝑒 & ℳ𝒶𝓎𝒻𝓁𝑜𝓌𝑒𝓇.  ✧    𝕯𝖆𝖙𝖆 𝖉𝖊 𝖓𝖆𝖘𝖈𝖎𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔:   ⋆ 02 de agosto. (Aaron)
 ⋆ 27 de outubro. (May)  𝕴𝖉𝖆𝖉𝖊:   ⋆ Atualmente com 2 anos (May) e 1 ano (Aaron).  𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔 𝖈���𝖇𝖊𝖑𝖔:   ⋆ Loiro acobreado escuro. (Aaron)
  ⋆ Loiro acobreado claro. (May)  𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔𝖘 𝖔𝖑𝖍𝖔𝖘:   ⋆ Azuis.    • May é a primeira menina deles e a mais enérgica dos quatro. Aaron também é enérgico mas é fácil o acalmar apenas dando coisas para rabiscar ou contando histórias, é bem criativo. Aaron também é o único que puxou complemente o físico corporal de Sam. Aaron é o mais novo e tem o cabelo um pouco mais escuro que de May.
— Frodo.
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frodowisesz · 3 years
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    ❖ — 03 de abril ⭑ Ano 01 da quarta Era.
                      ※ 07:14. – AM.
    
 ↬ ⭑   Havia já alguns dias em que Sam havia ido até o bolsão. Dois para ser mais exato. Finalmente as brigas com a ex futura esposa realmente resultaram em algo. O termino do loiro e o cancelamento de um provável casamento. Frodo ainda não sabia o verdadeiro motivo do qual haviam ocorrido tantas brigas, mas também não lhe importava no momento. Além disso, era melhor não perguntar.
 Era uma manhã agradável, não muito fria de outono. Frodo havia passado a noite inteira acordado, por isso sentia os olhos bastantes pesados quando acabou pegando no sono involuntariamente. Pendeu um pouco da cabeça para frente e quase caiu sobre Sam, que estava com a cabeça sobre seu colo. Sam havia adormecido ali mesmo na noite anterior já que o moreno acariciava seus cabelos, passando os dedos sobre os fios encaracolados para o confortar enquanto desabafava e até chorava algumas vezes. A mão livre estava sobre o peitoral de Sam, junto a um livro que lia durante a madrugada toda, ou pelo menos tentava ler já que sempre voltava o olhar para o mais novo. Tentava se mover o mínimo possível para que ele não acordasse. Estava levemente pálido, e as olheiras de Frodo estavam enormes já que não só pelas noites mal dormidas, mas também por causa das sequelas do um anel. Seu pescoço sequer tinha se recuperado, seus machucados menos ainda. Suas noites nos últimos dois dias haviam sido difíceis já que não dormia direito com a preocupação. Estava cansado, ainda mais entre idas e vindas da casa de Sam ao bolsão o tempo todo. Ele andava o dia todo e ia o tempo inteiro acolher e checar Sam durante o dia, tarde e noite. Por isso achou melhor o convidar para passar a noite ali naqueles dias. Sam por sua vez ficou receoso em aceitar a companhia de Frodo, tinha um pouco de vergonha e realmente hesitava em incomodar seu senhor. Porém realmente não queria ficar sozinho. Fora convencido com algumas insistências de Frodo, além de que aquilo o acalmaria também. Obviamente Sam também havia notado o quanto Frodo estava se esforçando o dia todo. Ele tinha que repousar. Era melhor ir, para o bem de ambos.
 Mas sinceramente, para Frodo, aquilo não era nada. Seu corpo estava exausto e acabado por causa do Um, mas absolutamente nada mais doía nele do que ver o loiro deitado em seu colo, triste daquela maneira, e a única coisa que podia fazer era lhe dar o máximo de atenção que conseguia. O mínimo era isso. Sam já havia feito tanto por si, e ele não conseguia pensar sequer em algo que realmente pudesse o ajudar. Se pudesse, traria a dor dele para si. Pelo menos seus pensamentos cessaram um pouco quando acabou cochilando sentado contra sua vontade.
 Em todo caso, Sam estava exausto também. Havia ido à casa de Frodo no entardecer do dia anterior. O termino havia sido difícil principalmente com tantas brigas desgastantes recentes. Foram quase um mês de brigas e discussões desnecessárias. Já haviam brigado antes, mas daquela vez, estava realmente sendo insuportáveis e frequentes já que eram todos os dias. Pelo menos aos olhos de Sam eram desnecessárias. Na verdade, ele mesmo se perguntava isso as vezes. Era?
 Tudo isso começou para ser exato no dia 13 de março. Sequer havia tido animo para cuidar dos jardins. Ele realmente precisava de uma pessoa para desabafar. Mesmo que receoso e tímido, sequer hesitou em pensar em Frodo que já havia lhe oferecido um ombro amigo. Sabia que ele iria ouvir. E mesmo que não soubesse como ajudar, sabia que ele iria o acolher. Depois da guerra do um, o relacionamento deles havia crescido abundantemente. Tanto durante, quanto depois de tudo.
 Após uma longa noite de choramingos, acabou pegando no sono no colo do moreno como a alguns dias não havia conseguido. Se sentiu acolhido o suficiente ali para finalmente conseguir pegar no sono mais profundo.
 Apenas de manhã, quando acordou, acabou percebendo que havia dormido sobre o colo dele. E para sua surpresa Frodo estava acordado. Ou quase. Sam notou que Frodo não havia dormido a noite toda, apenas pelo jeito largado em que cochilou e também por conta de que com a leve pressão do corpo ao se levantar, havia o acordado. Sentiu os dedos de Frodo se apertarem um pouco sobre os fios loiros quando se levantou e ele acordou junto. Sentiu também eles se afastarem em seguida conforme ficava ao lado dele na cama após se levantar com um pouco de pressa. A destra de Sam fora até o ombro de Frodo, inclinando-se um pouco para o encarar aos olhos.
  — Senhor Frodo? Desculpe, eu apaguei. – Sam comentou baixinho, procurando pelos olhos azuis.
 Frodo levou um breve susto quando ouviu a voz do loiro lhe chamando já que realmente havia dado uma cochilada sentado. Sam pegou alguns travesseiros e começou a ajeitá-los atrás de Frodo enquanto o puxava pelo braço esquerdo com cuidado para que se deitasse, pedindo para que ele o acompanhasse com esses movimentos. Fazia isso enquanto ainda comentava em um tom baixinho e sonolento.
  — Você.. precisa descansar. – Os olhos de Sam estavam um pouco inchados e avermelhados ainda por causa da choradeira da noite anterior. Frodo sentiu o coração arder ao retribuir o olhar ao dele e ver aquilo. Ao menos ele parecia ter descansado um pouco, finalmente.
  — Estou bem Sam. Pode dormir um pouco mais, tudo bem? Eu vou lhe fazer um chá e adiantar algumas coisas para o almoço. – Frodo retrucou em um tom bem baixinho já se levantando, se quer dando chances para Sam o segurar já que imaginou que ele o faria.
  — Phff.. Senhor Frodo... eu quem cuido da cozinha. – Comentou Sam em um tom bem baixinho em brincadeira, chegando a dar um sorrisinho sem graça. Sam realmente não cuidava da cozinha para Frodo, mas brincava com aquilo por causa da longa viagem que tiveram juntos e por realmente gostar daquilo. Fazia aquilo por prazer para ele.
  — Já cuidou o suficiente de mim por muito tempo. – Comentou Frodo outra vez enquanto já estava de pé. Pegou o livro que segurava anteriormente caído na cama e entregou para Sam caso ele quisesse ocupar a mente enquanto estaria na cozinha.
 O olhar de Frodo se cruzou ao de Sam por alguns segundos, fazendo as bochechas do moreno ficarem um pouco rosadas. Engolindo um pouco a timidez, continuou e levou sua destra até a bochecha de Sam, fazendo uma breve carícia ali com o polegar. Sam por sua vez tombou o rosto contra a mão de Frodo, que ficou um pouco surpreso e feliz com a reação dele ao carinho, retribuindo com um sorriso tímido antes de se afastar.
  — E vou continuar cuidado, sempre que o senhor permitir. – Comentou Sam enquanto abria os olhos. Via Frodo vestir uma jaqueta de lã azul marinha por cima das vestes atuais antes de seguir para a cozinha para esquentar a água.
 Com o livro em mãos, Sam passou a folhear algumas páginas enquanto aguardava o mais velho. O olhar se ergueu para olhar os detalhes do quarto.
  — Amanhã eu quem preparo o almoço, certo? – Disse o loiro em um tom alto do quarto para que Frodo pudesse ouvir da cozinha. Por sua vez Frodo não o respondeu antes de chegar até o quarto com uma pequena bandeja de madeira. Nela haviam alguns pequeninos biscoitos brancos e é claro, o chá que havia feito.
  — Sabe que não posso lhe pedir essas coisas Sam. – Finalmente ele respondeu enquanto deixava a bandeja no criado-mudo ao lado da cama.
  — Eu faço questão, senhor Frodo. – Dizia sério para o moreno que se sentava ao seu lado.
 Frodo se ajeitou na cama novamente. Dessa vez, abriu e estendeu o braço esquerdo atrás do corpo de Sam, oferecendo para que ele se aconchegasse ali caso quisesse. Não o tocou, apenas ofereceu para que ele escolhesse se queria o aconchego. Sam, por sua vez, não hesitou em se deitar ali. Sequer deu tempo para Frodo perguntar se ele realmente queria. Puxou inclusive a coberta para cobrir ambos até a cintura.
  — Me avise se eu estiver protetor demais? Quero dizer.. eu não sei se quer que lhe toque agora, ou.. se precisar de um abraço, ou espaço. Me desculpe.. – Dizia Frodo em tom baixo enquanto ficava bastante sem graça. Parecia realmente um pouco confuso com as próprias ações. Apoiou o braço sobre o travesseiro encostado sobre a cabeceira. Sua mão fora até o antebraço de Sam, acariciando-o ali.
 Enquanto falava, pegava com a destra a xícara de chá pela alça, para entregar com cuidado para Sam, que passou a assoprar o líquido até poder conseguir tomar um gole.
  — Não. Não está. Na verdade eu preciso disso senhor Frodo. É incrível poder contar com você. Sabe como é especial pra mim. – Sam comentou em tom baixo, tomando mais um pouco do chá enquanto se aconchegava sobre o braço de Frodo. — Eu preciso de abraços sim.
 Conforme Sam se aconchegava ao colo de Frodo, o moreno tombava bem suavemente a cabeça contra os fios dourados dele, encostando os lábios sobre a cabeça do mesmo. Quase como um beijo carinhoso bem longo. Fechou os olhos e sentiu o cheiro dos cabelos de Sam, o que fazia Frodo ficar um pouco vermelho ao perceber o que fazia. Engoliu a seco e afastou o rosto novamente. Frodo agora havia passado a tremer suavemente, na verdade, fazia isso por várias vezes que chegava perto demais de Sam. Não era algo recente na verdade. Porém provavelmente o loiro havia notado isso apenas nesses últimos dias tão próximos, e sabia que isso não era mais por culpa do Um, afinal não o carregava mais. Porém achou melhor não incomodar Frodo com perguntas, já estava lhe incomodando muito, ao menos pensava assim, diferente de Frodo que amava a companhia.
 Outra vez, o moreno fora se aproximar dos fios de Sam para lhe dar um beijo, porém hesitou, virando o rosto para o criado-mudo para visualizar sua própria xícara de chá. A pegou, tomou um curto gole e a colocou de volta, voltando com a destra até o ombro de Sam, o acariciando.
  — Lhe contaria uma história se fosse bom nisso como Bilbo. Acho que quando você era pequeno nem percebia as bobagens que eu falava nas histórias que inventava pra você. – Frodo comentou em um tom bem baixo e calmo para tentar cortar o absoluto silêncio, dando um sorriso bem discreto de canto, bastante sem graça.
 Sam permanecia quieto sobre o aconchego do colo de Frodo, enquanto terminava de beber o chá. Deixou a xícara sobre o criado mudo e levou a mão até a mão de Frodo, que notava estar um pouco fria. Ficou a acariciar o local por conta disso, tentando o deixar mais quente.
  — O que me lembro é que o senhor é sim um ótimo contador de histórias. Eu adoraria ouvir alguma novamente. – O loiro sorriu mais abertamente finalmente. Parecia estar bem mais calmo que no dia anterior. Fechou o livro e se empurrou mais para cima com os pés sobre a cama para poder se sentar bem ao lado do moreno, encarando-o agora como uma criança que estava ansioso para ouvir a história.
  — Mas.. E você? Está tudo bem?
 Frodo suspirou aliviado por Sam ter mudado de assunto sobre a história, porém a pergunta também não lhe agradava tanto.
  — Algumas dores serão eternas, Sam. – Frodo soltou um suspiro fundo antes de continuar a falar. — Mas... não. Não estou bem. Nada mais me machuca do que te ver assim.
 As bochechas de Frodo ficaram um pouco rosada enquanto Sam abria um sorriso doce de canto de lábios, também ficando com as bochechas suavemente rosas e quentes. Ele encarou Frodo aos olhos.
  — Ah senhor Frodo.. pode ter certeza de que eu já estou bem melhor. O senhor é como um verdadeiro curandeiro. – Ele brincou. — É claro que.. ainda dói. Sinto tudo isso ainda de certa forma, mas.. tenho certeza que sua companhia vai me ajudar. Está ajudando. – Seu sorriso doce continuava enquanto voltava a se aconchegar no abraço de Frodo. — Alias, não esqueci da história. Pode contar. Vou adorar ouvir.
  — Sério?! Pensei que tivesse esquecido do assunto. – Frodo riu bem baixinho e sem graça. Realmente não sabia nem como começar com uma história. Ele então passou alguns minutos em silêncio, vez ou outra fechava os olhos para pensar em algo. A história até que fluía aos poucos com várias e várias pausas para pensar.
  — Bom.. era uma vez.... um homem...
Ele foi à floresta e pediu as árvores para que estas lhe doassem um cabo para o seu machado novo. Um pequeno grupo de árvores então concordaram com o seu pedido sem sequer consultar um único Ent. Lhe ofertaram uma jovem árvore para este fim então. Logo que o homem colocou o novo cabo no machado, começou descontroladamente a usá-lo, e em pouco tempo, já havia derrubado com seus potentes golpes, as maiores e mais nobres árvores daquela floresta.
Uma velha coruja que vivia em um carvalho, todos os dias ouvindo e vendo o que acontecia em sua volta sem soltar uma única palavra saiu de sua querida casa pois não demoraria para que o homem chegasse até ela.
“ — O primeiro passo significou para todos nós. Se tivessem respeitado os direitos daquela jovem árvore, também teríamos preservado os nossos.”
Finalmente a coruja havia, em muitos anos, comentado alguma coisa.
Furiosos com a notícia que chegara, Ents juntaram todas as árvores que ainda conseguiam se mover e se defender. Imploraram por ajuda das pequenas fadas, que concordaram em troca de uma moradia segura ao meio da densa floresta que se formaria a seguir. Com a magia das pequenas fadas, que mesmo pequenas continham o suficiente para fazer grandes vigas, grossas e espinhosas se levantarem para ajudar os Ents. Antes de bloquear grande parte da floresta com essas vinhas, eles expulsaram o homem que destruía tudo à sua frente, tomando-o seu machado e o trancando em meio algumas vinhas, como uma jaula. Bem à frente das grandes e grossas vinhas que tapavam toda a passagem para a floresta.
Por anos os bosques ficaram fechados. Com esse passar dos anos as pessoas se esqueceram, Ents se perderam, e os bosques foram se abrindo com o esquecer do tempo e a trégua. Porém, a prisão de vinhas e espinhos do homem nunca fora aberta. Em meio aquelas vinhas, dizem que ainda há o corpo. Nunca entramos na floresta sem saber por onde pisamos, quem está nos ouvindo.. e....
Quando finalmente se tocou da história que contava, já havia falado demais. O que mais impressionava Frodo era como Sam se interessava e ouvia a história boba, até mesmo fazia comentários baixinhos, o que o fazia sorrir finalmente, ambos. Parecia o pequeno menininho que cuidou, que admirava suas histórias bobas. Frodo engoliu a seco e deu um suspiro junto com uma risada nasal bem sem graça.
  — P-perdão. Acho que.. me empolguei demais? — Riu baixinho enquanto dava outro suspiro. Dessa vez, um pouco preocupado. – Eu queria poder te ajudar. Te ajudar de verdade. Eu não entendo tudo isso. Porque ela iria querer brigar com alguém como você?
  — Não. É uma ótima história. Vou querer mais, pode preparar. Alias... é verdade? – Sam sorriu enquanto apoiava a cabeça sobre o ombro de Frodo outra vez. Fechou os olhos. — Você está me ajudando. E muito. Acredite. É uma longa história senhor Frodo. Mas resumindo.. eu diria que ela ficou um pouco enciumada demais. E em um ponto.. que realmente não dava para lidar mais. – Sam comentou baixinho consigo mesmo. — Nem eu sei... talvez houvesse realmente um motivo. Talvez.. – O olhar de Sam fora até Frodo conforme ele erguia e apoiava ainda mais a cabeça contra o ombro dele, desviando o olhar novamente para frente bem rapidamente.
 Frodo fora dar um beijo sobre o topo da cabeça de Sam, porém hesitou outra vez. Não queria o incomodar também com tanta melosidade. Não percebeu a movimentação do olhar de Sam já que estava ocupado demais em se preocupar em pensar um bom método de ajudar realmente o mais novo. Seu olhar estava fixado em um ponto qualquer da cama, as vezes ele viajava para longe em pensamentos.
  — Não totalmente. Quer dizer. Talvez o homem ainda esteja lá. – Frodo piscou para Sam em uma brincadeira com sua pergunta. Não queria ter o assustado realmente. — Ciúmes? Ah Sam, talvez isso ainda tenha um jeito. Quero dizer.. Você a ama tanto. Não poderiam.. conversar? – O olhar de Frodo se voltou para Sam novamente, encarando-o. Sentiu suas bochechas ficarem quentes aos poucos conforme o encarava aos olhos verdes.
  — Não Senhor Frodo. Não tem jeito. E além disso.. eu não a amo assim mais. Essa briga no último mês.. só me fez ter certeza disso. Ou fora só algo que tinha de acontecer para finalmente conseguir sair desse relacionamento. – Sam comentou baixinho enquanto fechava os olhos novamente, ainda apoiado com a cabeça sobre o ombro de Frodo.
 O moreno levou um pequeno choque quando ele disse aquilo.
  — ...Não? – entreabriu um mínimo dos lábios em reação apesar de não comentar mais nada. Realmente achava melhor deixar aquilo pra lá. Não era a hora de comentar sobre os acontecimentos de Sam.
 Mais um longo suspiro saiu de seus lábios antes dele segurar o rosto de Sam pela bochecha esquerda, o puxou para si com cuidado, dando um beijo demorado sobre a testa do maior antes de se levantar. Não encostou firmemente os lábios sobre a testa dele antes de realmente ver se ele iria aceitar o carinho. Encostando-os firmemente para um beijinho mais demorado apenas quando sentiu que ele aceitava.
  — Eu vou lavar essas coisas e adiantar o almoço como tinha dito. Está bem? Se precisar de mim.. pode me chamar. Eu venho. Descansa.
 Os olhos de Sam se fecharam e suas bochechas queimaram com o beijo doce sobre a testa. Abriu um sorriso antes de apoiar as mãos sobre a cama, e entreabrir os lábios. Parecia animado com o que Frodo dizia, na verdade mais preocupado do que animado. Ainda com toda aquela dor de cabeça, ele parecia querer fazer de tudo por Frodo.
  — Precisa de ajuda? Eu posso ajudar com isso senhor Frodo. – A destra de Sam fora rápida até a canhota de Frodo antes que ele pudesse fugir, segurando a mão dele e lhe dando um beijinho sobre o topo enquanto a canhota também ia até o local, segurando a mão dele com ambas. As apertou um pouco em animação.
 Frodo por sua vez, levou um breve susto com a reação dele, puxando a mão um tanto rápido apesar de não conseguir fugir. Novamente, havia começado a tremer. Engoliu a seco para não começar a gaguejar também.
  — Eu... hmm.. – Ele pensou em rápidos segundos antes de responder. — Na verdade.. Sim. Preciso Sam. Vem. – Comentou enquanto caminhava em direção afora do quarto.
  — Precisa? Ótimo! Vai ser melhor ainda para ocupar a mente. – Sam comentava animado, levantando-se em um único pulo da cama.
 Frodo abriu um sorrisinho de canto, parecia que havia pensado em algo. Mesmo mais velho, aquele sorrisinho era inconfundível desde que era o pequeno patife. Principalmente aos olhos de Sam, que o conhecia tão bem. Ele estava tramando alguma coisa. O mais baixo voltou em direção ao loiro, colocando a canhota sobre as costas para o empurrar suavemente, o acompanhando até a cozinha.
  — Um minuto. – Comentou Frodo enquanto ia até próximo a porta da frente pegar a jaqueta que Sam havia trazido e deixado sobre o cabideiro. Voltou até a cozinha e entregou para Sam segurar, podendo assim retirar a própria jaqueta.
  — Vem, agora coloque as mãos pra trás. – Voltou a comentar enquanto pegava a jaqueta de Sam de volta. Encaixou um dos braços nela.
 Mal esperou que Sam colocasse as mãos para trás como havia pedido e já fora passando a parte das costas da jaqueta pelo corpo dele, aproximando o corpo atrás do maior. Frodo passou os braços abaixo dos de Sam, que os colocava para trás, segurando-se nele próximo a cintura. Frodo colocou então o outro braço sobre a manga livre.
  — Desse jeito? O que.. – Comentava Sam um pouco confuso com o que Frodo fazia, porém aceitava e deixava que ele ajeitasse tudo como queria.
  — Se.. isso te deixar desconfortável, me avisa. Ok? É só uma brincadeira. – Frodo comentou baixinho e abriu um sorriso de canto, bastante sem graça e tímido. Sentiu as bochechas arderem por causa do leve arrepio ao sentir a mão do loiro sobre sua cintura. Agora ambos estavam praticamente presos um contra o outro.
  — Bem, vou ser seus braços e você será meus olhos. – Disse Frodo em um tom ainda baixo enquanto engolia a seco tentando se acalmar com a aproximação. Não era acostumado em ficar tão próximo de alguém. Nunca. Realmente estava tentando de tudo para animar Sam. Ficou realmente nervoso com a aproximação, mesmo que a ideia tivesse sido sua. Além disso, seu coração também havia disparado com o toque dele.
  — Entendi! Isso vai ser divertido. – Sam riu, concordando com a cabeça e a virando um pouco para tentar encarar o moreno ali atrás de si. Ao contrário de Frodo, Sam realmente não parecia ligar para aqueles toques e a aproximação. Na verdade, estava animado. — E o que tem para o prato do dia hoje senhor Frodo? Os chefs vão começar o trabalho.
  — Bom.. eu acho que prefiro não perder outro dedo, então... – Comentava Frodo em um tom de brincadeira enquanto mostrava o indicador esquerdo pra Sam, do qual havia perdido parte dele durante a guerra do anel. — Nada de facas. Que tal uma massa? hmm.. Fatias húngaras. Adoro seus doces.
  — T-Tudo bem. Ótimo! Pães recheados para o almoço. – Sam aparentemente também estava começando a ficar um pouco nervoso com aquela aproximação. Ele sentiu as bochechas arderem quando a respiração de Frodo lhe tocou na nuca, ficando arrepiado.
  — Nada de comer só doces outra vez senhor Frodo. Lhe conheço. – Isso fez Frodo rir baixinho e balançar os ombros como se não confirmasse nada.
  — Vamos pegar os ingredientes. – Sam começou a andar em direção à dispensa em passos lentos para que Frodo pudesse o acompanhar devagar e bastante desajeitado. Era realmente uma cena engraçada. O loiro chegou a rir algumas vezes de como andavam atrapalhados.
 Chegando na estante da dispensa, passou os olhos pelo local para procurar tudo que precisavam. Sam então fora tentando conduzir Frodo com palavras, que apalpava a maior parte das coisas para tentar acertar o que iria pegar. Ele ficava na ponta dos pés na maioria das vezes, com um pouco de dificuldade para chegar aos ingredientes por conta da posição e da distância dos braços. Alguns sacos com outros ingredientes acabavam caindo ao chão, até mesmo alguns ovos. Sam riu daquilo.
  — Farinha, ovos.. E.. eu limpo isso mais tarde. – Comentava Frodo baixinho enquanto segurava os ingredientes na mão como podia. — Tá.. peguei certo? É mais difícil do que eu imaginava.
 Frodo afrouxou o laço do cordão e abriu um pouco do pequeno saco bege de linho que havia pego, igual todos os outros aonde guardavam a maioria dos ingredientes. Levou os dedos ali dentro para sentir. Era macio, realmente parecia a farinha. Mostrou também para Sam, que olhou dentro do saco também para checar.
  — É, eu acho que sim.
  — Vai ter de experimentar para ter certeza. – Frodo comentava enquanto levava uma de suas mãos até dentro do saco, pegando um pouquinho de farinha e batendo sem força com a mão aberta sobre o rosto de Sam, deixando o rosto dele todo branco. Tomou cuidado também para não enfiar um monte de farinha sobre o nariz dele. Riu baixinho em seguida.
  — Vai ter volta. – Comentava Sam enquanto passava a ponta da língua sobre o lábio inferior cheio de farinha. — Sim, é isso. – Chacoalhou a cabeça e passou o rosto sobre o ombro em seguida para tentar se limpar pelo menos um pouco.
 Frodo abriu um sorriso mais largo e doce ao notar que Sam ria com a situação, ajudando-o a limpar o próprio rosto com a mão limpa. Finalmente conseguia fazer ele se acalmar e até esquecer por um momento do acontecido. Fechou o saco apenas puxando o cordão e pegou alguns ovos como conseguia. Ambos então voltavam até a bancada da cozinha. Sam voltou a guiar Frodo para pegar um bowl de madeira abaixo da bancada.
  — Coloca tudo aí e mão na massa mestre cuca. – Sam brincou.
— Frodo.
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frodowisesz · 3 years
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— Frodo
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An often overlooked fact from the book that I love: Bilbo taught Sam how to write and I like to imagine Frodo helping him sometimes too! So have Frodo teaching Sam his letters. <3
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frodowisesz · 3 years
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— Frodo
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wanted to share this series of illustrations for LOTR book covers that I did for a class assignment. isn’t supposed to be movie canon, although my version of sam looks suspiciously like sean astin 
I focused specifically on Sam and Frodo because their relationship is essentially my favorite thing about the trilogy <3 
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frodowisesz · 3 years
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— Frodo
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there’s a part of the book that mentions that they “woke up hand in hand” so I thought to myself “how cute, I should draw that.” and then I said “can I make it angsty,” and the answer was yes. <3 
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frodowisesz · 3 years
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— Frodo
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ALSO samfrodo brainrot before i pass out
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frodowisesz · 3 years
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— Frodo
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gently, gently…
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frodowisesz · 3 years
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𝕱𝖗𝖔𝖉𝖔 𝕭𝖆𝖌𝖌𝖎𝖓𝖘.
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୭̥⋆*。 "𝓥𝓸𝓾 𝓵𝓮𝓿𝓪𝓻 𝓸 𝓪𝓷𝓮𝓵, 𝓮𝓶𝓫𝓸𝓻𝓪 𝓷𝓪̃𝓸 𝓼𝓪𝓲𝓫𝓪 𝓸 𝓬𝓪𝓶𝓲𝓷𝓱𝓸."
𝕹𝖔𝖒𝖊:   ⊹ Frodo Baggins  𝕯𝖆𝖙𝖆 𝖉𝖊 𝖓𝖆𝖘𝖈𝖎𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔:   ⊹ 22 de setembro.  𝕴𝖉𝖆𝖉𝖊:   ⊹ 52 anos.  𝕬𝖑𝖙𝖚𝖗𝖆:   ⊹ 1,08 cm.  𝕽𝖆𝖈̧𝖆:   ⊹ Hobbit.  𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔 𝖈𝖆𝖇𝖊𝖑𝖔:   ⊹ Castanho.  𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔𝖘 𝖔𝖑𝖍𝖔𝖘:   ⊹ Azuis.  𝕬𝖗𝖒𝖆𝖘:   ⊹ Sting e Barrow-blades. ⁽ᶠᵉʳʳᵒᵃᵈᵃ ᵉ ˡᵃ̂ᵐᶤᶰᵃˢ ᵈᵉ ᴮᵃʳʳᵒʷ⁾
✦ . Grande parte da juventude de Frodo foi passada em Brandy Hall, em Buckland. Frodo era conhecido como um patife, junto com seus primos Meriadoc Brandybuck (Merry) e Peregrin Took (Pippin), causando problemas aonde quer que fossem. Eles costumavam roubar cogumelos da fazenda Bamfurlong do fazendeiro Maggot. ₪ . Quando Frodo tinha apenas 12 anos, seus pais se afogaram em um acidente de barco no rio Brandywine. Filho único, Frodo ficou em Brandy Hall até que seu tio Bilbo, de 99 anos, o adotou com 21 anos. Bilbo levou Frodo para morar com ele em sua casa, em Bag End, e fez dele seu herdeiro. ₪ . Os dois cresceram muito próximos nos anos seguintes. Frodo aprendeu muito da língua élfica durante seu tempo com Bilbo, bem como grande parte do conhecimento da Terra-média. Antes de Bilbo partir para sua jornada para Rivendell, Bilbo teve uma longa conversa com Gandalf, que finalmente o convenceu a entregar voluntariamente o anel. Bilbo o deixou no manto da lareira com um bilhete para Frodo, que agora se tornaria o próximo portador do anel. 
✦ . Após a limpeza do Condado e o fim da Guerra do Anel, Frodo serviu como vice-prefeito do Condado, mas logo percebeu que ainda sofria os ferimentos de sua missão, então deixou o escritório. Ele também sente dores contínuas devido à ferida no ombro, que o machuca a cada aniversário de sua estadia em Weathertop. Ele também, em cada aniversário de ser picado por Shelob, adoece.   »»————- ⚝ ————-««    ₪ . ⋆ 𝑷𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆:     — Vulnerável, limitado, imprevisível e curioso. Frodo, como descrito por Gandalf, era "Mais alto que alguns e mais justo que a maioria, sujeito alegre com olhos brilhantes". Ele é um hobbit jovem e tímido, com cabelos castanhos grossos e encaracolados, como a maioria dos outros hobbits. Tem uma pele mais clara do que o habitual devido à sua ascendência Fallohide através de sua mãe Brandybuck. Aparenta ainda ter trinta e três anos, mesmo quando ele tem cinquenta, devido a influência do Anel. Frodo, assim como Bilbo, foi considerado por muitos outros em Hobbiton como um pouco estranho. Sua curiosidade pelo mundo exterior, o fascínio por elfos e lugares distantes não se encaixavam na personalidade geral da maioria dos hobbits. ⋆ Ele é muito gentil e compassivo. Por conta disso, com pena de Gollum permitiu que ele o guiasse junto com Sam até Mordor, apesar da desconfiança de Sam sobre a criatura. Esse ato de bondade provou ser um dos fatores no sucesso da missão em destruir o Anel, ao mesmo tempo em que fora também a causa da perda de parte de seu dedo indicador esquerdo, uma vez que Gollum o arrancou. A influência do Anel e a ferida pela Morgul-Blade parecem ter lhe dado a capacidade de ver o mundo espiritual, por exemplo, ele vê eventos distantes em seus sonhos em várias ocasiões. Ele também pode ver o anel de poder usado por Galadriel e ele parece ser capaz de sentir o perigo.   »»————- ⚝ ————-««    ₪ . ⋆ 𝑨𝒓𝒎𝒂𝒔:      ⊹ . 𝕾𝖙𝖎𝖓𝖌 (𝕱𝖊𝖗𝖗𝖔𝖆𝖉𝖆): Sting era uma espada curta élfica feita em Gondolin durante a primeira era. Bilbo Baggins descobriu Sting em um tesouro de trolls e a usou. Mais tarde, ele passou para seu herdeiro Frodo Baggins. Embora fosse apenas uma adaga para os elfos, Sting se fez uma espada curta perfeita para um Hobbit. Descrita como: "Sendo obra de ferreiros élficos nos dias antigos, essas espadas brilhavam com uma luz fria, se houvesse algum orcs por perto". Sendo assim, ela emite uma luz azulada forte por toda lâmina quando algum orc está por perto. Orcs também tem um medo instintivo dessas armas e odeiam qualquer um que a carregasse.     ⊹ . 𝕭𝖆𝖗𝖗𝖔𝖜-𝕭𝖑𝖆𝖉𝖊𝖘 (𝖑𝖆̂𝖒𝖎𝖓𝖆𝖘 𝖉𝖊 𝕭𝖆𝖗𝖗𝖔𝖜): As lâminas de Barrow, também conhecidas como punhais da Westernesse, eram punhais dos descendentes de Barrow, dados por Tom Bombadil aos quatro hobbits que se tornariam parte da Irmandade. As lâminas foram originalmente fabricadas por ferreiros de Arthedain no meio da terceira era como punhais para serem usados nas guerras com Angmar. A espada de Frodo quebrou no confronto com os Nazgûl no Ford de Bruinen perto de Rivendell e foi substituída em Rivendell pelo presente de Bilbo, a espada élfica Sting. Sam, Merry e Pippin mantiveram suas espadas. 
 ✫ “ — 𝐸́ 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑒𝑖 𝑒𝑚 𝑖𝑟 𝑒𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎, 𝑚𝑎𝑠 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑣𝑎 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑒́𝑟𝑖𝑎𝑠, 𝑢𝑚𝑎 𝑠𝑒́𝑟𝑖𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑣𝑒𝑛𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑙𝑏𝑜 𝑜𝑢 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑙𝘩𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑧. 𝑀𝑎𝑠 𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑠𝑖𝑔𝑛𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑜 𝑒𝑥𝑖́𝑙𝑖𝑜, 𝑓𝑢𝑔𝑖𝑟 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑟 𝑒𝑚 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜, 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑒𝑢 𝑣𝑎́. ”
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