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que saudades viu, que saudades
ninguĂ©m pediu,mas eu voltei đ
Y fuiste tĂș mĂ baile inolvidable...



Era uma tradição vocĂȘ e Enzo saĂrem para dançar em todos os aniversĂĄrios de casamento de vocĂȘs. Lembrava como se fosse ontem da primeira vez que ele te levou para dançar, no primeiro aniversĂĄrio de casamento. O restaurante antigo que tocava salsa e tinha uma espĂ©cie de pista de dança jĂĄ era mais do que conhecido por vocĂȘs, o ambiente pouco iluminado e os rostos jĂĄ conhecidos tornavam o lugar aconchegante e confortĂĄvel, isso atĂ© o quinto ano de casamento,onde vocĂȘ sentia Enzo distante de vocĂȘ mesmo dormindo na mesma cama todas as noites. O casamento nĂŁo era perfeito, vocĂȘs nĂŁo acreditavam em perfeição matrimonial,mas sempre foi algo saudĂĄvel e tranquilo.
Enzo sempre foi muito franco em relação a tudo,sempre conversavam sobre tudo e por tudo, exceto nesse quinto ano, onde vocĂȘ sentia que estava morando com um estranho,um estranho que um dia foi o grande amor da sua vida, na verdade ainda era ou melhor sempre serĂĄ. Manter uma relação fria nĂŁo era o seu forte , entĂŁo com a intenção de se resolver com seu marido,chamou Enzo para uma conversa afim de descobrir o porquĂȘ da mudança repentina. E foi naquela noite, faltando 2 semanas para completarem o quinto ano de casamento que Enzo admitiu que tinha outra , jogando toda aquela bomba em seus braços sem dĂł e nem piedade.
A separação foi inevitĂĄvel,jamais conseguiria viver ao lado de alguĂ©m que foi capaz de te trair, porĂ©m todas as noites quando passava pelo restaurante que uma dia foi o lar das danças de vocĂȘs, a caminho de casa pensava, Enzo (in)felizmente serĂĄ sua dança inesquecĂvel.
esse foi curtinho pq eu ainda tĂŽ tentando voltar ao ritmo, beijinhos
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uiuiui
vocĂȘ e kuku
eu tento, JURO QUE TENTO, nĂŁo escrever sobre o homem MAS NĂO DĂ entĂŁo mais uminha dele, sĂł para as lobas sedentas seduzentes que estĂŁo com SEDE

Abacaxi...
- Ah, nĂŁo, S/N. Com essa parada de novo nĂŁo - era Ăłbvio que ele queria testar a teoria, mas nĂŁo poderia te deixar tĂŁo mal acostumada. EntĂŁo negou seu pedido.
Estavam no metrĂŽ vazio.
Voltando para casa depois de uma tarde gostosa de passeios pela cidade.
Ele mantinha os braços ao seu redor.
VocĂȘ olhou para frente emburradinha. Mais um "nĂŁo" pra lista?
- Esteban. Fala sĂ©rio. JĂĄ percebeu que vocĂȘ sempre julga algo novo que eu quero testar, aĂ dĂĄ dois dias e vocĂȘ topa?
- Ă que vocĂȘ me ameaça dizendo que nĂŁo vou poder chupar sua buce-
- Esse nĂŁo Ă© o ponto.
- Mas Ă© claro que isso nĂŁo dĂĄ certo, amor - ele revirou os olhos e pensou porque caralhos se apaixonou por uma mulher anos mais nova que ele, super ativa, curiosa e que passa boa parte do dia vendo tiktok.
- Claro que dĂĄ! Escuta aqui, nĂŁo sei se vocĂȘ lembra, mas reclamou das vendas e cordas, agora ama. Reclamou das velas aromĂĄticas e massageadoras, agora vocĂȘ que compra.
- Elas doĂam no começo, tĂĄ?
- Reclamou do pau de borrach-
- Shhh, mulher!
- Agora senta quase igual eu!
Kuku ficou todo vermelhinho de vergonha. As sardinhas salpicadas nas bochechas praticamente sumiram devido ao rubor. Ele enfiou a cara no seu pescoço por uns segundos, só para se recompor. Só depois que teve a coragem de olhar ao redor e ver que ninguém tinha escutado nada.
NĂŁo tinham.
VocĂȘ beijou a bochecha dele achando graça.
- Amorzinho - a sua voz mudou, nĂŁo era a atacadinha do começo. Agora era baixinha e polida, sĂł para o ouvidinho dele escutar. Se aconchegou mais nos braços dele, virou um pouquinho e sussurrou - Primeiro que vocĂȘ quase nunca bota sua porra na boca, quem faz isso sou eu. Segundo que jĂĄ sabe, nĂ©? Se nĂŁo quiser testar a teoria do abacaxi, vai ficar sem me ch-
- Tà BOM! - ele ergueu as mãos enormes, com as veias proeminentes, em sinal de rendição. Mas um sorriso lateral estampava a face do mais velho. Ele estava mesmo achando graça.
VocĂȘ abriu o sorriso mais feliz e genĂșino do mundo, Kuku se derreteu um pouquinho mais. Agora observavam o rosto alegre um do outro. Admiravam-se, atĂ© vocĂȘ tornar a falar...
- Sabe... eu sou muito fĂŁ de testes que utilizam mĂ©todos cientĂficos. Quero fazer esse negĂłcio direito. EntĂŁo, amor, vamos fazer um teste comparativo.
Os olhos dele arregalaram sĂł de imaginar o que fariam assim que chegasse em casa. VocĂȘ era uma esquista doida maluca varrida ninfomanĂaca, mas era a esquisita doida maluca varrida ninfomanĂaca dele, e era importante que ele soubesse valorizar isso. Mas sejamos sinceras, quem nĂŁo se tornaria uma tarada com um homem daqueles ao seu lado?
- Amanhã cedinho vamos na frutaria comprar muito abacaxi. Vai comer todo dia e vamos acompanhando as mudanças - um frio na barriga, que era tesão, passou por ele.
Entre dias de luta (quando vocĂȘ nĂŁo estava na cidade) e dias de glĂłria (quando estava juntinho dele), ele sabia que essa semana seria sĂł glĂłria. O coração acelerou com o pensamento e, PUTA MERDA, quem diria que Kuku ficaria duro para vocĂȘ naquele metrĂŽ vazio. Puxou sua bolsa para o colo dele rapidamente, para nĂŁo ficar deselegante e ele nĂŁo ser taxado de tarado.
VocĂȘ riu jĂĄ imaginando a situação da calça bege claro dele, mas logo o ponto que vocĂȘs tinham que descer chegou.
...
VocĂȘ se fez de desentendida.
Chegou em casa e ele ficou uns segundos na porta confuso.
Jurava que vocĂȘ montaria no colo dele, o atacaria de beijos e entĂŁo o bem e bom, mas nĂŁo foi isso que aconteceu.
Chegou no apartamento, arrumou umas coisas bagunçadinhas, abriu encomendas, ajeitou o armĂĄrio, tomou banho e vestiu uma camisa dele. Kuku, por outro lado, te observava tal qual um cachorrinho abandonado. Virava a cabeça pro lado e para o outro, te acompanhando. O choque foi maior quando vocĂȘ bateu a porta do banheiro na cara dele, "nem uma rapidinha no chuveiro?" pensou. Ele saiu dali, foi para o escritĂłrio e aproveitou para imprimir uma tabela para sua pesquisa cientĂfica.
Bom, talvez vocĂȘ tivesse esquecido e ele nĂŁo tinha gostado nada dessa hipĂłtese.
JĂĄ estava deitadinha na cama quando ele se aconchegou por trĂĄs, em silĂȘncio e de banho tomado. O quarto estava escurinho, entĂŁo ele nĂŁo viu seu sorrisinho e vocĂȘ nĂŁo viu o papel sulfite que ele segurava delicadamente na mĂŁo.
- Mo? - ele questinou contra o seu pescoço.
- Que?
- Ă... sabe...
- Que foi, Esteban?Â
- Ă que vocĂȘ falou que ia fazer um teste comigo, nĂ©? - vocĂȘ sorriu, adorava fazĂȘ-lo de bobinho.
- Mas Ă© sĂł amanhĂŁ.
- Mas olha o que eu fiz para vocĂȘ! - desceu rapidinho da cama, acendeu a luz do abajur do seu lado e estendeu o papel na sua frente. VocĂȘ piscou algumas vezes por conta da nova claridade mas assim que focou na tabela, soltou uma gargalhada astronĂŽmica.
Ele riu junto, mas estava louco para saber o que tinha achado e se tinha gostado da forma com a qual ele se empolgou.
Depois de tomar fĂŽlego, sentou na cama e pegou em suas mĂŁos para ler com calma.Â
A tabela continha os dias, tempo, quantidade de abacaxi ingerido e nota para o sabor.
- Eai? Gostou? - o sorriso estampado era divertido e empolgado. VocĂȘ riu e respondeu que tinha AMADO - Ătimo, e... nĂŁo sei se a madame observou bem, mas tem o dia zero tambĂ©m.
- Dia zero?
- Sim, hoje! Sem abacaxi, sem nada. Ao natural.
VocĂȘ semicerrou os olhos com um sorriso sacana nos lĂĄbios, entĂŁo, ajoelhou-se na cama, ficando de frente para o corpo grande de Kukurizcka. Sua mĂŁo direita escorregou para a face masculina, ele aconchegou o rosto ali, ainda te encarando esperançoso.
- Ficou de pau duro no metro pra mim?
- Eu fico de pau duro pra vocĂȘ em qualquer lugar, amor.
- EntĂŁo quero ver.
FINALMENTE, OS REFRESCOS! Era o que ele vinha esperando desde que chegaram em casa horas atrĂĄs. As bocas se conectaram e as lĂnguas se mexiam em sincronia, rĂĄpidas e babadas. Os braços fortes te rodearam e te puxaram para o colo dele. VocĂȘ soltou um gemido de surpresa. Som esse que entrou pelos ouvidos e Kuku e correu direto para o pau.
Suas mãos acareciaram o pescoço e os cabelinhos na parte de trås do pescoço dele.
Sentou firmemente no colo dele e mexeu para frente e para trĂĄs, aproveitando o volume no shorts de pijama para esfregar o clitĂłris e gemer mais. Se afastou sĂł o suficiente para tirar o pau para forĂĄ e masturbĂĄ-lo um pouquinho. A cabecinha vermelha insistia em liberar o prĂ©-gozo, entĂŁo, nada mais justo que aproveitar, vocĂȘ passou o indicador, recolheu um pouquinho do lĂquido clarinho e levou atĂ© a sua lĂngua que estava pra fora.
Esteban jogou a cabeça para trĂĄs, quase fechando os olhos de tesĂŁo, mas vocĂȘ puxou de volta com agressividade.
- Escuta aqui - vocĂȘ iniciou, meio afobada e sem ar - Primeiro vai me chupar, depois vai me comer com força... mas tĂĄÂ proibido de gozar.
- Sim, senhora.
- Vai fazer quando eu mandar e onde eu mandar.
- Porra, sim.
-Â Porra mesmo.
E foi o que aconteceu. Primeiro, te deu prazer com as lĂnguas e dedos. Chupava, lambia seu melzinho, cuspia no buraquinho que ele fazia questĂŁo de deixar aberto e chupava de novo. VocĂȘ, na hora de gozar, prendeu a cabeça dele contra a sua boceta molhada, com as pernas. O argentino, quase sem respirar, estava no paraĂso, se fosse morrer assim, que se foda! Quando liberou a cabeça dele, fazendo um carinho delicado com as pontas das unhas, seus olhos se reencontraram e nĂŁo precisaram dizer nada.Â
AĂ veio a vez da foda. Depois da sua ordem, o mais velho, com o pau dolorido e buscando alĂvio imediato, encaminhou o membro atĂ© sua entrada inchada e vermelhinha devido a uns tapinhas que levou da mĂŁozona. Primeiro sĂł a cabecinha, entrando e saindo. Uma, duas, trĂȘs, quatro, cinco vezes atĂ© que vocĂȘ se sentiu empalada por ele.
Kuku meteu tĂŁo fundo que vocĂȘs soltaram um gemido descomunal em conjunto.Â
O rosto dele foi direto para o seu pescoço, as suas pernas rodearam a cintura, assim como o abraço apertado.
Ali vocĂȘ teve seu segundo e terceiro orgasmos e ele nada.
- Vida - ele gemeu baixinho e sem fÎlego - E-eu preciso muito...
- Vai me foder até não aguentar mais, Esteban. Só quando estiver a um segundo de gozar, vai meter na minha boca, tå?
O mais alto gemeu, amava suas falas safadas.
- T-tĂĄ.
VocĂȘ tremia sentindo o pau dele na portinha do Ăștero, atĂ© o clitĂłris recebia as pancadas da pĂ©lvis masculina.
Ele segurou o quanto pode, mas quando vocĂȘ apertou ao redor dele para gozar pela quarta vez consecutiva, ele nĂŁo aguentou. Depois que seu orgasmo passou, tirou o pau de dentro ainda masturbando.
- P-posso?
VocĂȘ apenas abriu a boca, meteu a lĂngua pra fora e o masturbou um pouquinho.
Kuku gemeu, gritou, gozou, tremilicou e quase desmaiou ali mesmo. O coitadinho se arrastou atĂ© o lado dele da cama, mas vocĂȘ nĂŁo deu sossego, fechou a mĂŁo ao redor as bochechas dele e o puxou para um beijo, desepejando grande parte da porra dele ali. Estranhou no começo, mas seu beijo era bom demais para ter nojinho.Â
- Gostoso, né? - disse atentada, ao pé do ouvido, assim que as bocas descolaram e o ator fechou os olhos.
Ele ainda tremilicava pelo orgasmo intenso e balbuciava coisinhas incoerentes.
- S-sim.
- Ătimo. AmanhĂŁ preenchemos a sua tabelinha da teoria do abacaxi, entĂŁo.
Ele nĂŁo respondeu, sĂł te puxou para o peito dele para que respirassem um pouco.
...
Agora, Kuku te abraçava por trĂĄs. Estavam cansadinhos depois do ato, naquela fase prĂ© dormida: meio bĂȘbadinhos de cansaço, meio bĂȘbadinhos de tesĂŁo.
- Nena - ele sussurrou no seu ouvido com a voz confusa - Quando disse, lå no metrÎ que iria fazer um "Teste Comparativo", o que quis dizer? Só pra eu ter certeza...
- Quis dizer que vai gozar na minha boquinha a semana toda.
- Pois eu quero fazer um teste também, então - a respiração dele tornou-se profunda, causando arrepios e logo sentiu algo endurecer contra a sua bunda.
- O quĂȘ? - sussurrou molinha se esfregando contra ele. Kuku depositou beijos delicados e longos no pescoço, combinando com as pontas dos dedos se arrastando por sua barriga e colo.
- Quantas vezes serĂĄ que eu consigo te fazer gozar por dia?

E SERĂ QUE VEM PARTE DOIS CONTANDO DA SEMANA?
NĂŁo.
Da minha parte não, mas se alguém quiser canetar, fique à vontade.
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Alice no PaĂs das Maravilhas, 1999.

aqui apenas legendado.
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^áȘČnotas da autora: linguagem imprĂłpria!, fer mais velho que a reader!, sexo desprotegido (dnv, mas nada que deve ser repetido)!, um leve lactation kink!, fer sendo um super papai e um super maridinho!
^áȘČsinopse:: lobona mamĂŁe que tĂĄ insegura com o peso apĂłs o parto e Fernando maridinho ajudando ela.
Fer papai tem meu coração todinho.
đ đđđđđ đđ Fernando estava completo nu da maneira mais intimamente adorĂĄvel possĂvel, e por cima, babado. Ele sentia as mĂŁozinhas pequenas que tocavam a sua pele enquanto o argentino embalava em seus braços fortes, a fragilidade daquele bebezinho com poucos dias de nascimento. Ele via o rostinho, como estava encolhidinho nos braços do papai. O pequeno de nome Jorge tinha um dos dedos calejados do pai entre os lĂĄbios, coçando a gengivinha.
Ele alisou bem lentamente os poucos cabelinhos dele. "Shh.. tĂĄ tudo bem, o papai do pequenito estĂĄ aqui. Ele vai cuidar, vai dar muito carinho. O papai cuida de vocĂȘ... a mamĂŁe precisa descansar, nĂŁo Ă© pequenito?". Ele sussurrava para acalmar a mente do bebĂȘ. Ele poderia nĂŁo entender nadinha de nada, mas sentia o amor no ar.
Aquele cheirinho, os olhinhos tão inocentes que as vezes mal abriam, aquelas mãozinhas que seguraram com uma curiosidade o dedo do papai e levava até a boquinha.
Os olhinhos dele estavam fechados e nĂŁo viam muito, mas os dele brilhavam com uma admiração guardada pelo bebĂȘ. O argentino achava difĂcil viver sem aquilo, depois de descobrir o que era a paternidade. Estava sendo um pai babĂŁo, coruja mesmo. Mas nĂŁo sĂł por pequenito, como ele o chamava. Mas tambĂ©m pela sua esposa.
Naquela madrugada quase silenciosa, de domingo, fazia cerca de quarenta e um dias que o parto normal tinha acontecido. Era de se esperar que vocĂȘ estivesse cansada, se recuperando com a doce ajuda dele. Mas ele notava algo mais. Ele nĂŁo era bobo, mesmo que vocĂȘ negasse e tentasse focar sĂł no bebĂȘ, ele sabia que tinha alguma coisa errada, que te incomodava.
Percebeu sozinho. Vendo tudo aquilo Ă s escondidas: vocĂȘ com lĂĄgrimas nos olhos, mas que nĂŁo pareciam somente de alegria, viu a maneira preocupada que se olhava no espelho depois de um banho juntos e como deslizava os dedos contra a barriga, que ainda estava um pouco grandinha pelo tempo de puerpĂ©rio.
Mas aquela frase que vocĂȘ soltou antes de adormecer na noite do sĂĄbado, pesou no coração dele e confirmou o que estava presenciando nos Ășltimos dias. "Eu tĂŽ uma baleia". Caralho. A sua carinha de choro o matava. Porque nĂŁo sabia o que dizer.
Sim, ele notou que vocĂȘ engordou um pouco mas, vocĂȘ estava carregando o bem mais precioso de vocĂȘs. Notou e amou ainda mais. Ver seu corpo se adaptar para dar a luz ao menininho mais adorĂĄvel do mundo era a coisa que ele mais amou na sua gravidez. Seus desejos que ele amou atender, como vocĂȘ o olhava. E atĂ© quando vocĂȘs faziam sexo mais lentinho para nĂŁo machucar nem a vocĂȘ nem ao pequeno Jorginho, sĂł para matar a vontade dos dois. Mas nada aniquilava o mulherĂŁo da porra que vocĂȘ era. VocĂȘ o chamava de louco, quando no meio da noite ele te acordava com beijos molhados no pescoço, sussurrando como um homem necessitado.
"Eu preciso de vocĂȘ".
Ele precisava. NĂŁo precisava sĂł porque estar dentro de vocĂȘ era uma das suas coisas favoritas na rotina dele, mas porque a alma dele precisava da sua. Do seu consolo, dos seus beijos e abraços. E como ele sempre voltava a repetir, "nĂŁo deveria ser loucura eu querer transar com minha prĂłpria esposa toda hora. VocĂȘ Ă© muito tentadora, eu jĂĄ lhe disse isso".
VocĂȘ o deixava louco, seu cheiro o deixava louco, seus cabelos, seu sorriso meio torto de tanta paixĂŁo, e para ficar claro, vocĂȘ ser a mĂŁe do filho dele, que era a carinha todinha da mamĂŁe, deixava ele louco tambĂ©m.
Assim que o berço outra vez adornou a sonolĂȘncia do menininho, Fernando o colocou lĂĄ em um beijo suave, quase para que nĂŁo pudesse sentir. O olhou completamente bobo por mais alguns minutos, e foi retornar para os braços da esposa.
AtravĂ©s da porta entreaberta, ele foi ĂĄgil em reconhecer o chorinho baixo e abafado, mas que nĂŁo vinha do quarto de bebĂȘ. Era vocĂȘ. Ele nĂŁo demorou muito. Fechando a porta e se arrastando para ficar agarradinho com vocĂȘ embaixo da coberta, ele nĂŁo falou nada de inĂcio, mas as açÔes foram cruciais.
Os lĂĄbios dele se encostaram em seu ombro e os braços te envolveram com carinho e um cuidado, entendia seu momento e todas suas inseguranças, como se sentia, como estava se vendo. Ele fez um carinho em seu pescoço com o nariz e a deixou chorar um pouquinho, sentindo vocĂȘ amolecer nos braços cabeludos dele.
Quando seus olhos encontraram os dele, o sorriso dele era tĂŁo triste quanto o seu. Ele apenas segurou seu rosto entre os dedos compridos e sussurrou. "O que eu preciso fazer por vocĂȘ? VocĂȘ sĂł precisa pedir, meu anjo". Ele começou, dando uma pausa para deixar beijos carinhosos em seu rosto. "Vou atĂ© o cĂ©u por vocĂȘ. Me fale, sabe que eu amo sua voz. Es... todo para mĂ". Aquele sotaque latino rouco no seu ouvido te fazia tremer.
VocĂȘ se remexeu na direção dele. "Fer-". Com a voz chorosa, foi tudo o que pĂŽde dizer.
Naquele momento, Fernando queria poder arrancar os prĂłprios olhos escuros para que vocĂȘ visse o que ele estava vendo todos os dias, vendo vocĂȘ, naqueles quase seis anos de um relacionamento mais que bom. Como ele fazia que cada dia vocĂȘ se apaixonasse mais por ele. Com beijos, com presentes, mas com a presença dele em quase todos os momentos da sua vida.
Os beijos dos lĂĄbios dele terminaram em seus lĂĄbios gordinhos, com ele tocando seu rostinho que ainda estava um pouco inchadinho.
Puta que pariu, como era que vocĂȘ conseguia ficar mais bonita a cada segundo que ele te olhava? Devia ser um dom que sĂł vocĂȘ tinha, ele dizia. "Deixa eu provar o quanto vocĂȘ mexe comigo, nena... que vocĂȘ sempre vai ser a mulher mais linda desse mundo. A minha mulher". Ele quase pediu com os lĂĄbios colados em um beijinho nos seus.
O gemidinho que vocĂȘ deixou escapar ao vento, necessitado como de alguĂ©m que fazia um tempo que nĂŁo tinha um foda com o maridinho por causa da recuperação do parto, deixou ele completamente desarmado. Aquilo era tudo o que ele precisava.
Com um sorrisinho quase malicioso, ele torceu intensamente para que o Jorge dormisse o restante da noite e selou um beijo na sua testa, antes de se levantar e caminhar atĂ© a cĂŽmoda prĂłxima ao banheiro do quarto de vocĂȘs. Seu peito passou a arder, de saudade e de desejo, de amor por vocĂȘ. Um amor que tomava todo o corpo dele.
O amor dele por vocĂȘ era como um vĂrus do bem, que vinha cheio de tesĂŁo, de carinho, e de fantasias.
Seus dedos grossos foram mais ĂĄgeis que das outras milhares de vezes em encontrar o lubrificante Ăntimo, bem refrescante que ele mesmo fez questĂŁo de comprar para vocĂȘ. Fernando era um marido muito eficiente, desde que vocĂȘ vocĂȘ manifestou desejo de voltar a fazer amor com ele na gravidez, pesquisou tudo. Estudou tudo sobre como poderia dar prazer a vocĂȘ nesse perĂodo.
Quando se voltou para vocĂȘ, ele nem parecia aquele homem sĂ©rio e fechado que o mundo conhecia. Sua dancinha foi sĂł uma maneira de tirar um sorriso sincero, uma risada de vocĂȘ. A sua risadinha o fez suavizar. "Se divertindo, mĂŽ?".
De repente a cama aconchegou o corpo dele e afundou ao seu lado, ele tirou o lençol de cima de vocĂȘ e atĂ© ajustou o ar-condicionado para vocĂȘ nĂŁo ficar com frio. As mĂŁos dele deslizaram pelo seu ventre, desceram mais um pouquinho atĂ© suas coxas indo a parte interna.
"Eu vou cuidar de vocĂȘ, nena". Disse baixinho, inclinando o prĂłprio corpo na direção da sua boca. E vocĂȘ toda molinha jĂĄ. Selinhos foram deixados ali, enquanto ele abria o frasco do lubrificante para deixar uma das mĂŁos dele umidecidas. Aqueles mesmos dedos calejados deslizaram pele superfĂcie da sua fenda, brincando com as suas dobras e a preparando para aquilo que estava por vir.
A sua bucetinha estava mais ressecada no perĂodo de gravidez e iria continuar assim um tempo apĂłs o parto. Era o esperado para o momento, e ele sabia que precisava ir com mais calma, controlar seu prĂłprio tesĂŁo para nĂŁo sair nada errado e ainda assim dar o prazer que vocĂȘ merecia, entĂŁo o polegar circulou bem lento ali.
Um gemidinho deixou os seus lĂĄbios, baixinho e surpreso inicialmente. Ele sorriu para vocĂȘ. Depois ecoou junto com um pequeno sobressalto, quando o dedo indicador do argentino entrou bem devagarinho na sua entrada.
Para ajudar, ele derramou um pouco mais do lĂquido nas mĂŁos, atĂ© deixou escorrer na suas dobras, melando a parte interna das coxas e a virilha. Os movimentos começaram, o dedo calejado entrando devagar no buraquinho e saindo igualmente no mesmo ritmo. Ele acabou mordendo o lĂĄbio inferior, "VocĂȘ Ă© tĂŁo linda...". Ele sussurrou contra sua boquinha, te beijando antes de se deitar com o rosto entre suas pernas.
"E vou te mostrar o quanto". Fernando terminou de dizer, com beijos em suas coxas. A lĂngua molhada desceu e subiu em sua bucetinha, deixando a regiĂŁo sensĂvel e mais gostosa de saborear. Aquele era o passatempo favorito dele, o momento do dia que mais amava. Ver vocĂȘ daquela posição, segurando as suas perninhas para nĂŁo fechar enquanto ele te comia. Era tudo.
Os lĂĄbios do argentino se esbaldaram nas suas dobras, que ficavam mais molhadas com o tempo, brincando com o seu clitĂłris e com a entradinha enquanto chupava cada partezinha. "Amor~". VocĂȘ deixou escapar, e ele sorriu quase suspirando contra o local umidecido que vocĂȘ se remexia para roçar contra ele.
Uma mĂŁo subiu para brincar com o biquinho duro do seu seio farto de leite. Vez ou outra ele apertava a mama ou o mamilo entre os dedos dele. Devido a amamentação recente, o lĂquido branquinho melava os dedos dele com facilidade, mas esperando uma reação contrariada de Fernando, vocĂȘ sĂł recebeu um sorriso largo e malicioso.
Subindo vĂĄrios beijos tesudos pelo ventre e a sua barriga inchadinha, ele entĂŁo, chegou nos seus seios durinhos de tesĂŁo e de leite. A lĂngua do homem rodeou o biquinho, com um sorriso na boca. "Mi mujer... porque faz uma coisa dessa comigo, sabes nĂŁo posso perder o controle". Ele chupou. Chupou com vontade, sem nem sequer se importar com o gostinho do leite escorrendo na garganta dele. Ele adorou, se fosse ser sincero. Era quase afrodisĂaco. Ele te olhava, admirando suas feiçÔes de surpresa e excitação, ele tinha seu seio quase todo na boca, ainda dedando seu buraquinho e depois apenas roçava a ponta da lĂngua no seu mamilo.
VocĂȘ estava quase em choque, quase gozando somente nos dedos dele, sensĂvel, mas tambĂ©m confortĂĄvel e confiante que Fernando Contigiani nunca te machucaria. Fechando os olhinhos, deixando o corpo relaxar, os braços esticados na cama e a cabeça no travesseiro, ele se deixou aproveitar.
Afastando a boca de seus seios sĂł para se posicionar melhor entre suas pernas que fazia questĂŁo de deixar bem abertinhas para ele. Com um gemido gutural, ele entrou em sua bucetinha com a cabecinha dolorida, e respondeu com um sorriso quando vocĂȘ abriu os olhos arregalados.
"Sentiu falta de me ver te comendo... Senhora Contigiani?". Ele se movia devagarinho, com o controle da profundidade que podia e nĂŁo podia chegar dentro de vocĂȘ ainda. Tudo para nĂŁo te machucar, ele nĂŁo se perdoaria por isso. Uma mĂŁo deslizou para levar seu rosto na direção dos olhos dele novamente. "Olha para o homem que botou um filho em vocĂȘ, nena". Mas era ele que nĂŁo conseguia tirar os olhos de vocĂȘ.
Mesmo que nĂŁo entrasse completamente, ele gemia como um louco no seu ouvido, prestes a se deitando em cima de vocĂȘ. Ele entrava e saĂa quase como uma provocação, uma promessa silenciosa do que vocĂȘ fazia com ele.
Foi sĂł entĂŁo depois de muito vai e vem, de muitos gemidos e promessas sussurradas no seu ouvido, de tĂŁo sensĂvel que vocĂȘ estava, que nĂŁo demorou para ter um orgasmo e sentir o lĂquido espeço escorrer e melar o pau dele todinho. Ele continuou dentro por mais algum tempinho, usando da força em seus cotovelos na cama para beijar seu rosto todinho, com mais carinho e ternura.
Suado e ofegante, com o peito em um movimento irregular como o seu, ele pegou seu rosto nas duas mĂŁos, te olhando como se fosse o maior tesouro da vida dele. "Eu te amo, senhora Contigiani". Sussurrou quase sem conseguir falar. Notando seu estado bagunçado, mas tĂmido e adorĂĄvel, Fernando saiu de dentro de vocĂȘ, jogando o corpo nu em exaustĂŁo ao seu lado na cama. As mĂŁos do argentino te puxaram para mais perto, o nariz dele voltando a descansar no seu pescoço coberto pelas mechas de seus cabelos.
Ele deixou que a sua perna parasse encima da dele e sorriu com sua retribuição recĂproca. "Eu tambĂ©m te amo muito, Fer". O cafunĂ© em seus cabelos era para te fazer dormir primeiro, para que vocĂȘ se confortasse com o abraço apertado de tanto amor dele.
E naquela madrugada escura, na mais forte reafirmação de amor devoto possĂvel, vocĂȘ dormiu acolhidinha nos braços fortes e cabeludos de Fernando, e ele amou estar ali com a famĂlia dele.
^áȘČđđđđđ đđ đđđđ â nĂŁo consigo. eu preciso do fer sendo papai do meu baby (alguĂ©m notou a referĂȘncia do nome do nenĂȘ?).
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O Curioso Caso de Benjamin Button, 2008.
aqui dublado e aqui legendado.
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Lindas de Morrer, 1999.
aqui apenas legendado.
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Lisbela e Prisioneiro, 2024.
disponĂvel aqui.
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Headcanon.
MatĂas Recalt namoradinho.
Avisos:Curto,não revisado,menção a sexo,Headcanon,fluff?,blurb?.
Nota da autora:OlĂĄ minhas divas trago em mĂŁos o debut do Headcanon do MatĂas aqui nesse blog.
âMatĂas Recalt namoradinhoâ
Que vocĂȘs se conheceram em um set de filmagem,onde vocĂȘ era membra da produção e ele un ator,ambos se encantaram um pelo outro,Matias se encantou por sua maneira calma e vocĂȘ se encantou pela personalidade travessa do mesmo,MatĂas sempre fazia investidas,pequenos flertes,tudo na intenção de te deixar nervosa,e funcionava.
âMatĂas Recalt namoradinhoâ
Que apĂłs te pertubar muito conseguiu fazer vocĂȘ aceitar sair con ele,ele te provavelmente te levaria em um show de rock alternativo e depois em um parque para andar,era algo interessante de analisar,MatĂas nĂŁo ligava de te levar em um lugar caro e chique mas sim em um onde ambos apreciavam,andaram pelo parque por um bom tempo e conversaram bastante,tudo na intenção de se conhecerem melhor.
âMatĂas Recalt namoradinhoâ
Que sempre tomou iniciativa e nĂŁo seria diferente no primeiro beijo de vocĂȘs,apĂłs caminharem bastante no parque resolveram se sentar em um banco que avistaram,MatĂas lentamente colocou a mĂŁo sobre a sua e começou a acariciar,como nĂŁo notou um sinal negativo acançou,começou a acariciar seu rosto e quando vocĂȘ percebeu os lĂĄbios de MatĂas se encontravam nos seus,o beijo começou lento mas foi se intensificando,a lingua de MatĂas exercia dominĂąncia em relação a sua.
âMatias Recalt namoradinhoâ
Que apos um tempo que vocĂȘs estavam saindo te levou no mesmo parque e no mesmo banco em que vocĂȘs se beijaram pela primeira vez e te pediu em namoro,os olhos do moreno brilhavam em esperança,vocĂȘ logo assentiu o pedido do moreno e o mesmo que retribuiu com um beijo apaixonado.
âMatĂas Recalt namoradinhoâ
Onde no relacionamento de vocĂȘs a linguagem de amor Ă© toque fĂsico,seja de maneira mais timida e inocente ou de modo mais sensual e depravado,para MatĂas oque importa Ă© te tocar e te sentir,sentir a maciez da sua pele e sua reação aos toques dele.
âMatĂas recalt namoradinhoâ
Que se notar vocĂȘ triste ou insegura vai usra e abusar da personalidade brincalhona dele para tentar te animar e provar o quanto ele te ama e te acha extremamente bonita e gostosa,vai fazer piadas sobre como vocĂȘ Ă© bonita e maravilhosa,mas se ele ver que nĂŁo estĂĄ resolvendo ele vai sentar com vocĂȘ para conversar e tentar resolver.
âMatĂas Recalt namoradinhoâ
Que o primeiro sexo de vocĂȘs Ă© maravilhoso,Ă© fato que o MatĂas tem uma certa experiencia e desejo e Ă© claro que ele vai te fazer delirar no sexo,na primeira vez de vocĂȘs ele vai mais calmamente mas nas proximas vezes de vocĂȘs ele vai com tudo,ele ama te deixar burrinha e toda mole de tesĂŁo,um sexo mais rapido mas que de certa forma Ă© respeitoso,MatĂas sempre respeita seus limites e desejos.
âMatĂas Recalt namoradinhoâ
Que emboar vocĂȘs tenham personalidades diferentes vocĂȘs sempre se apoiam independente da situação,vocĂȘs se completam,MatĂas a energia na sua vida e vocĂȘ a calma e paz na vida dele,ambos se ajudam embora as vezes MatĂas pareça uma criança atentada ele tem os momentos serios dele.
OlĂĄ minhas divas,espero que tenham gostado.
Kiss kiss.
By:Larissa(Lila Blanc).
@interlagosgrl
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que delicia esse homem ta
vocĂȘ nĂŁo me ensinou a te esquecer
selton mello x leitora
n/a: uni! au; diferença de idade legal; menção a sexo; talvez um pouco de dumbification?; um pouco de angst que não mata ninguém mas é quase fatal.
Retornar aos corredores da universidade depois de jĂĄ estar formada hĂĄ cinco anos Ă©, no mĂnimo, muito esquisito. Afinal de contas, agora vocĂȘ estĂĄ na qualidade de professora; um pequeno estranhamento com a realidade Ă© esperado e, quem sabe, atĂ© mesmo considerado charmoso. VocĂȘ tem dificuldade de se reconhecer neste novo lugar que ocupa; nĂŁo mais uma jovem graduanda iniciando a vida acadĂȘmica, mas sim uma grande profissional e colega de departamento dos seus antigos professores.
Talvez seja por isso que vocĂȘ se sinta tĂŁo bizarra e tĂŁo intrusa nesse jantar do corpo docente; cinco anos atrĂĄs vocĂȘ era apenas uma garota, terminando a graduação. NĂŁo parece fazer o mĂnimo de sentido que vocĂȘ esteja ocupando o mesmo espaço que os melhores e maiores intelectuais que jĂĄ conheceu, principalmente nĂŁo depois de tĂŁo pouco tempo da sua formatura.
Entretanto, no fundinho da sua alma, vocĂȘ sabe que a origem do nĂł que se forma na sua barriga nĂŁo Ă© propriamente o estranhamento com o novo cargo. Quem sabe? Ă bem possĂvel que esse seja o menor dos fatores influenciando os seus nervos.
Quem vocĂȘ quer enganar? Este nervosismo tem nome e sobrenome. Tem cara, endereço, voz. VocĂȘ sabe disso. EstĂĄ com medo de se deparar cara a cara com ele desde que chegou nesta droga de jantar de boas-vindas ao departamento, oferecido pelo diretor em sua honra.
Ao mesmo tempo, estĂĄ querendo morrer sĂł com a possibilidade de que ele nĂŁo apareça, nĂŁo Ă©? Tem medo de que seja pior encontrĂĄ-lo jĂĄ apĂłs o inĂcio do semestre letivo, no meio do corredor ou, pior ainda, enquanto vocĂȘ ministra uma aula.
Mas, para a sua sorte, a realidade Ă© sempre pior do que aquilo que vocĂȘ imagina. Quando vocĂȘ finalmente revĂȘ SELTON MELLO, seu antigo professor, Ă© depois de um esbarrĂŁo atrapalhado, enquanto vocĂȘ tentava levar uma bebida do bar atĂ© a mesa do jantar. Antes de perceber quem ele era e a forma com a qual ele estava ensopado pelo seu drinque, vocĂȘ conseguiu elaborar um pedido de desculpas, sĂł para se perder na fala e ficar vermelha feito um tomate depois.
â Uma graça a sua maneira de cumprimentar um colega, querida, â Selton ri, sarcĂĄstico, mas de uma forma que vocĂȘ conhece bem, sem malĂcia, movida somente pela vontade de te provocar. Ele olha para a camisa preta que usava, molhada pelo conteĂșdo do seu drinque, e faz uma careta.
VocĂȘs dois estavam a alguns metros da mesa de jantar do restaurante, onde o resto dos docentes engajava numa conversa animada. Rapidamente, seus olhos vĂŁo para a mesa e depois retornam ao rosto de Selton, se certificando de que ninguĂ©m estava prestando atenção em vocĂȘs.
No fundo, nĂŁo importava muito. NinguĂ©m sabia de nada. NinguĂ©m poderia deduzir nada a partir de uma mera conversa entre vocĂȘs dois.
â NĂŁo foi a intenção, â Ă© o que vocĂȘ consegue dizer, num tom comprimido e envergonhado, evitando o olhar de Selton.
VocĂȘ consegue escutĂĄ-lo suspirando e detesta que ele tenha feito aquilo. Detesta porque, bem, reconheceria o som daquele suspiro mesmo num delĂrio de loucura. Afinal de contas, o que te garante que as noites que vocĂȘ passou somente escutando aqueles suspiros nĂŁo foram em si delĂrios de loucura?
â Eu sei, â a resposta de Selton vem acompanhada de um dedo no seu queixo, que te obriga a olhar para ele. â Como vai vocĂȘ?
A sua resposta Ă© uma risadinha nasalada que vocĂȘ se certifica de que ele pĂŽde escutar. Com a sobrancelha erguida, Selton sĂł faz te encarar como se nada compreendesse, diante do que, vocĂȘ sorri para ele um sorriso irritado.
â VocĂȘ nĂŁo tem vergonha na cara mesmo.
â Desculpa? Estou sendo educado, sabe?
â Quanta boa educação, Professor Mello. Aposto que a sua mĂŁe estĂĄ orgulhosa do filho que ela criou, â Ă impossĂvel conter o tom irĂŽnico e irritado. Sem mais cerimĂŽnias, vocĂȘ vira o corpo de leve. â Se vocĂȘ me dĂĄ licença.
Com isso, vocĂȘ sai de perto de Selton, voltando para a mesa ainda segurando o copo vazio na mĂŁo. NinguĂ©m estranha, ninguĂ©m fala nada. VocĂȘ tampouco menciona qualquer coisa sobre o nome dele e tambĂ©m nĂŁo repara mais se ele estĂĄ ou nĂŁo na mesa junto ao resto dos docentes. Apesar de ser estranho vĂȘ-lo agora, cinco anos depois, parece que vocĂȘ parou de se importar se Selton Mello vive ou morre, o que, definitivamente, Ă© uma mudança radical.
Foi assim que tudo começou, nĂŁo Ă©? Com vocĂȘ se importando com ele. Ă Ă©poca, Selton era o que vocĂȘ considerava um amigo, mesmo diante da explĂcita e ensurdecedora dinĂąmica de poder entre vocĂȘs; ele era seu professor, diabo. NĂŁo devia ter aceitado uma aluna petulante que perguntava numa voz baixa e sensual se ele havia dormido bem pois parecia cansado, ou se estava tendo muito trabalho corrigindo as avaliaçÔes, coisas assim.
Agora, anos depois do inĂcio desse problema, vocĂȘ sabe disso. Sabe o que Selton deveria ter feito. Principalmente, vocĂȘ sabe o que ele nĂŁo deveria ter feito, e essa, essa Ă© uma lista longa.
Primeiro, ele nĂŁo deveria ter te chamado para uma reuniĂŁo depois da disciplina optativa que ele ministrava nas noites de quinta. NĂŁo deveria ter te enganado dizendo que aquele tĂȘte-Ă -tĂȘte que vocĂȘs teriam era uma reuniĂŁo. NĂŁo deveria ter sentado perto o suficiente para que vocĂȘ pudesse escutĂĄ-lo respirando, suspirando; simplesmente existindo. E definitivamente, Selton nunca, jamais deveria ter olhado no fundo dos seus olhos e dito, baixinho: âTe chamei aqui porque tem outras coisas que eu quero te ensinar.â
Mas nada disso importava agora. Principalmente nĂŁo a prazerosa educação sentimental e erĂłtica que Selton te proporcionou. Em retrocesso, vocĂȘ reconhece que ele realmente fazia valer a alcunha de professor, mesmo quando estava contigo na cama. Era sempre um âdeixa eu te ensinar, querida,â quando ele propunha testar algo diferente. Ăs vezes, ainda, vocĂȘ brincava, provocava; âvou receber uma boa avaliação por hoje?â e Selton respondia âuma nota dez e uma estrela dourada.â
Nitidamente, foi um caso sensual. Certo, foi imoral e antiĂ©tico tambĂ©m, mas quem se importa? VocĂȘ se divertia e sentia prazer, tinha um homem mais velho sempre disponĂvel para vocĂȘ e nĂŁo tinha do quĂȘ reclamar. O canalha, em toda a sua maliciosa e sĂĄdica glĂłria, ainda te deixava fazer dele o que quisesse, te proporcionando a deliciosa e falsa sensação de que vocĂȘ tinha algum tipo de poder sobre ele.
Assim, Selton nunca recusava nenhum dos seus pedidos, por mais caprichosos que fossem. O tĂtulo dele, professor, era frequentemente utilizado por vocĂȘ, como forma de provocĂĄ-lo, de pedir que ele te ensinasse a sentir prazer. Frustrado, ele suspirava, mas sempre fazia o que vocĂȘ queria, sempre acabava com a lĂngua nos lugares mais quentes do seu corpo ou com a boca no pĂ© do seu ouvido murmurando, suplicando, pedindo que vocĂȘ gemesse o nome dele mais alto e mais uma vez.
Se apaixonar por ele nĂŁo estava nos planos. Gritar que o amava no meio da noite enquanto ele metia em vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo estava nos planos. Mas, o que era mais uma linha, mais um limite a ser cruzado? NĂŁo era vocĂȘ que estava tendo um caso proibido com um professor da faculdade que tinha idade para ser seu pai? Que classudo. Aposto que ele teria orgulho da filha que tinha criado. E Selton, bem, teria orgulho da aluna que tinha, de mais de uma maneira, estimulado.
Por um tempo, essa histĂłria de amor, orgulho e paixĂŁo atĂ© tinha funcionado. Ăs vezes ele falava sobre famĂlia e filhos, e quando ele dizia isso estando fora de vocĂȘ, era mais fĂĄcil acreditar. Os dois riam pensando no escĂąndalo que seria na faculdade, mas nĂŁo se importavam. Selton beijava a sua mĂŁo e dizia que ia te fazer a mulher dele. E vocĂȘ? Bem, vocĂȘ gostava do som daquelas palavras, do som daquela ideia.
Perguntava, na cama, sempre quando estava perto de chegar no seu ĂĄpice, o que ele faria com vocĂȘ, se ele seria bom com vocĂȘ. E Selton ria, te beijava molhado, ajustava o ritmo e ria. VocĂȘ, literalmente estĂșpida pelo prazer de ter um homem em ti cujas mĂŁos apertavam os seus seios e a boca marcava o seu pescoço, resmungava baixinho, miando, pedindo uma resposta, talvez. A sua tĂĄtica nessas horas era atacĂĄ-lo no ponto fraco, vocĂȘ sabe disso. O apertava um pouco mais entre as suas pernas e chamava, baixinho: âTontomâŠ?â. Era o suficiente para fazĂȘ-lo perder o controle, a compostura e a cabeça: âJĂĄ nĂŁo estou sendo bonzinho contigo, meu bem? NĂŁo tenho intenção nenhuma de parar agora.â
Talvez fosse por isso que a tragĂ©dia grega que se sucedeu nĂŁo fazia sentido algum. Depois da formatura, vocĂȘ saiu do Brasil para fazer o mestrado na Europa, com a promessa de que Selton iria tirar uma licença, iria ver vocĂȘ. VocĂȘs brincaram, falaram em casar por lĂĄ e dar aos filhos um passaporte europeu de nascença. Era romĂąntico, bucĂłlico, feliz. VocĂȘ se sentia sortuda, tinha escapado de uma maldição. Selton te amava. NĂŁo era somente um homem mais velho que havia se engraçado com uma aluna, como as suas amigas tinham acusado. Por Deus vocĂȘ nem era mais aluna dele. Era certo que ele te amava.
Ou quase certo. Talvez fosse errado. TambĂ©m era possĂvel que desde o inĂcio ele tivesse te enganado, mas vocĂȘ duvidou desta Ășltima hipĂłtese. Se ele nĂŁo te amasse, ele nĂŁo teria arriscado a carreira para viver um casinho contigo, certo? NĂŁo teria te jurado tanto amor ao pĂ© do ouvido, ou te tirado todo ousado para dançar no baile de formatura, como se ninguĂ©m estivesse ali para olhar. Aquela droga de mensagem de texto dele, que vocĂȘ leu jĂĄ em outro continente, nĂŁo mudava nada do passado, certo? NĂŁo importava o quĂŁo duras e frias eram as palavras dele, as acusaçÔes de que vocĂȘ havia o deixado e desistido dos planos, escolhendo a carreira ao invĂ©s de tudo que poderiam ter construĂdo.
NĂŁo, vocĂȘ nĂŁo era uma mulher egoĂsta. Tinha somente sido⊠tola. Feito planos com um homem quase trinta anos mais velho, numa relação que desde o inĂcio sĂł te oferecia coisas a perder, nĂŁo Ă©? Foi isso. VocĂȘ perdeu; um pouco da dignidade, os planos e sonhos, mas nĂŁo perdeu o amor e o carinho por Selton. Certo, isso Ă© ridĂculo, e algo que vocĂȘ detesta admitir, um pensamento que mesmo apĂłs cinco anos vocĂȘ bloqueia no fundo da mente, mas Ă© a verdade.
Diabo, vocĂȘ jĂĄ perdeu as contas de quantos homens jĂĄ chamou pelo nome dele, mesmo que nenhum fosse remotamente prĂłximo ao Selton. O seu Selton, o verdadeiro, que vocĂȘ nĂŁo conseguia odiar e principalmente, nĂŁo conseguia esquecer. Mesmo apĂłs o ataque de raiva no jantar, vocĂȘ nĂŁo conseguia odiĂĄ-lo. Nem mesmo um pouco. A raiva era sĂł a forma que vocĂȘ conhecia de nĂŁo se deixar levar pela paixĂŁo. Caso o contrĂĄrio, vocĂȘ seria capaz de beijĂĄ-lo bem ali naquele restaurante, em frente a todo o corpo docente, mesmo enquanto Selton estava todo molhado com o seu drinque.
Mas, para o seu prĂłprio bem, vocĂȘ fingiu nĂŁo se importar quando ele voltou Ă mesa, a mancha na camisa social preta ainda secando. Canalha, ele escolheu o lugar vazio bem Ă sua frente. Ao menos, Selton foi cortĂȘs, fingiu tambĂ©m que mal te conhecia, que nunca havia te visto nua, e perguntou sobre o mestrado e a Europa, juntando-se aos colegas do departamento num estranho ciclo de bajulação Ă sua pessoa.
Foi de repente, contudo, que vocĂȘ se viu sozinha com ele. Estavam, novamente, afastados do mundo como nas noites de conversa que dividiram no passado, regadas a vinho e a sexo. Os outros professores do departamento jĂĄ havia ido embora, mas vocĂȘ estava tĂŁo entretida por aquele homem que nĂŁo havia nem notado, ou fez questĂŁo de nĂŁo notar.
Agora que estavam a sĂłs, a raiva inicial havia passado. Algo em vocĂȘ te obrigou a sorrir, bobinha, pensando que finalmente estava saindo em pĂșblico com ele, agora que isso era permitido. A idiotice do pensamento nĂŁo importava; vocĂȘ amou Selton o suficiente para nĂŁo ligar ao efeito emburrecedor que ele tinha sobre vocĂȘ.
â Do que vocĂȘ tĂĄ rindo, querida? â Ele levantou a sobrancelha e tomou mais um gole do drinque. Nitidamente, vocĂȘs dois estavam altinhos, felizes. NĂŁo se falava do passado ou qualquer coisa assim.
â Nada⊠nada nĂŁo, â e a expressĂŁo dele te arrancou outra risadinha.
â Posso assumir que vocĂȘ estĂĄ feliz em me ver, entĂŁo? â A voz baixa dele foi estranhamente sensual.
â Professor! â VocĂȘ exclamou, rindo, o corpo alcoolizado quase se debruçando sobre a mesa, tentando ficar mais perto dele. Selton realmente te transformava numa bobinha, nĂŁo Ă©? â NĂŁo seja egocĂȘntrico!
â NĂŁo sou mais seu professor, querida, vocĂȘ sabe dissoâŠ
E por alguma razĂŁo aquelas palavras, somadas ao ĂĄlcool e ao ambiente, te fizeram ficar corada e evitar olhar muito para Selton. As memĂłrias de todos as noites que passaram juntos invadiram o seu cĂ©rebro, e, num instante, vocĂȘ se entristeceu. Definitivamente, era a bebida, te fazendo passar por toda essa montanha-russa emocional assim de repente.
Selton, sempre perceptĂvel e sensĂvel contigo, parece ter notado a mudança brusca na sua face. VocĂȘ sabe que ele vai perguntar. VocĂȘ sabe que nĂŁo quer responder. NĂŁo quer dar a ele nenhuma satisfação. Por que iria? Ele mal mal te deu uma tambĂ©m. Escolheu o caminho mais fĂĄcil, te pintar como egoĂsta e malvada. Escolheu te deixar sozinha, apaixonada, tentando descobrir o que fazer da vida sem ele do lado para te ensinar a amar; essencialmente, te ensinar a viver.
â Que cara Ă© essa? Saudade? â Selton diz, finalmente, apĂłs alguns bons e sagrados instantes de silĂȘncio. A pergunta lhe gera uma revolta. Como nĂŁo? Certo, ele nĂŁo Ă© mais seu professor, mas age como se fosse, com um tom de malĂcia de quem tem poder sobre vocĂȘ, de quem te controla.
E nĂŁo Ă© que ele realmente tem esse poder? NĂŁo Ă© que ele realmente te controla?
â VocĂȘ Ă© um canalha mesmo, sĂł pode ser, â vocĂȘ Ă© incapaz de mascarar a tristeza, fazendo com que as palavras saiam quase miadas. Ali estĂĄ vocĂȘ de novo, a boba, fazendo papel de melancĂłlica, estĂșpida e apaixonada.
â Tinha a impressĂŁo de ter partido o seu coração, querida, â o tom de Selton muda radicalmente e ele se inclina para pegar a sua mĂŁo em cima da mesa. VocĂȘ repara nos olhos dele, que suavizam um pouco, tentando se fazer parecerem gentis. â Acho que agora tive a certeza⊠eu⊠nĂŁo tive a intenção.
â NĂŁo se trata do meu coração, Selton. Antes fosse, nĂ©? â VocĂȘ dĂĄ uma risada meio fungada de leve, tentando dissimular o que se passava na sua cabeça. Como dizer isso a ele sem fazer ainda maior papel de boba? Talvez, quem sabe, nĂŁo havia como. â Foi sim uma cara de saudade. Mas jĂĄ passou. SĂł nĂŁo acho que te dĂĄ o direito de esfregar isso na minha cara, sĂł para amaciar o seu ego.
â Desculpa.
â Aceitas, â um suspiro escapa os seus lĂĄbios e vocĂȘ olha para Selton, cujo olhar escureceu. Sabe bem quem vai sair junto Ă s suas prĂłximas palavras; Ă© a boba, que nunca se contĂ©m dentro da competente profissional que vocĂȘ Ă© nas horas em que a sua mente estĂĄ vaga de Selton Mello. â Se posso fazer um pedido, professor, se desculpa pelo que fez comigo todos aqueles anos atrĂĄs, por favor?
E entĂŁo, um sorriso. Aquele vocĂȘ conhece bem. Selton traz nos lĂĄbios um sorriso de glĂłria. Algo em vocĂȘ fica feliz por saber que deu causa a ele.
â Desculpa pelo que fiz com vocĂȘ, querida. Pelos beijos⊠carĂcias. Por todo aquele prazer. Me desculpa, viu?
â NĂŁo! VocĂȘ entendeu errado! NĂŁo Ă© isso que eu quero! â As palavras saem da sua boca em meio a risadas frouxas, quase joviais. SĂŁo estranhas lembranças dos outros tempos.
â Achei que vocĂȘ jĂĄ teria aprendido que eu raramente te dou o que vocĂȘ quer.
â TĂĄ certo⊠Essa Ă© uma que eu nĂŁo aprendi, â vocĂȘ morde o interior do lĂĄbio, em dĂșvida entre falar ou nĂŁo o que seguiu. â TambĂ©m nĂŁo aprendi a te esquecer. Ă, Professor Mello, isso vocĂȘ nĂŁo me ensinou.
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"Girls like it when men ignore em"
LIEEEEEESSSSSSSSSSSSS
I WANT THAT MAN OBSESSED WITH ME
I WANT HIM THINKING ABOUT ME LIKE A PRAYER, EVERY BREATH, EVERY MOVE, EVERY CHOICE HE MAKES ANCHORED TO ME. I WANT HIM LOSING SLEEP BECAUSE THE IDEA OF ME IS TOO LOUD IN HIS HEAD TO LET HIM REST. I WANT HIM TO LOOK AT ME LIKE IâM THE ONLY THING THAT MATTERSâLIKE THE WORLD COULD BURN TO ASHES AROUND US AND HE WOULDNâT CARE AS LONG AS IâM STILL STANDING THERE.
I WANT HIM TO SPEAK MY NAME LIKE ITâS SACRED, TO LOOK AT ME LIKE I HOLD THE UNIVERSE IN MY HANDS. TO BE HAUNTED BY THE SOUND OF MY LAUGH, THE TRACE OF MY SCENT ON HIS SKIN, THE MEMORY OF MY TOUCH. I WANT HIS OBSESSION TO BORDER ON MADNESS, TO FEEL ME IN EVERY PART OF HIM LIKE A HUNGER HE CANâT EVER SATISFY.
I WANT TO BE HIS FIRST THOUGHT

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Bom dia! Como vai? Hoje meu pedido vai ser um pĂŁo de queijo bem quentinho acompanhado de uma limonada grande! O Gabriel Leone, isso, aquele ator, tĂĄ me acompanhando hoje e vai querer o mesmo pedido! Ă sĂł pagar no caixa e esperar na mesa? Ah, tĂĄ bom! Obrigada e tenha um bom dia!
Boa noite, poxa peço desculpas pela demora. O refrigerador estragou e eu passei um dia inteiro chorando por isso e só dai fui arrumar :/
Mas aqui estĂĄ seu pedido, espero que goste! Volte sempre (e traz o Gabriel junto viu)
PĂŁo de queijo + Limonada (Groupie's Bakery)



Seu corpo tremia devido ao frio. NĂŁo sabiam como o resto da equipe nĂŁo se incomodava com o clima desagradĂĄvel de SĂŁo Paulo.
"O lado ruim de fazer a piriguete do filme" Gabriel comentou enquanto vocĂȘ se encolhia no canto do sofĂĄ.
Em resposta apenas revirou os olhos e foi até a cadeira para ser maquiada.
A verdade era que, desde que começaram a gravar esse filme, Gabriel sabia te irritar e incomodar da melhor maneira possĂvel. Mas ao mesmo tempo nĂŁo conseguia negar, as vezes que ele brincava de fazer cosquinha, sentava perto de ti ou atĂ© quando te abraçava, fazia vocĂȘ sentir um leve arrepio no corpo.
"Menina vocĂȘ tĂĄ gelada!" A maquiadora falou assim que te tocou para iniciar o trabalho.
"Eu sei! Esse clima de SĂŁo Paulo tĂĄ horrĂvel, desde quando faz tanto frio aqui?" Questinou realmente indignada
"Vai se acostumando boneca, vai se acostumando" Leone brincou indo atĂ© vocĂȘ e bagunçado seu cabelo recĂ©m arrumado
Saiu da sala sorrindo e foi lĂĄ fazer sabe lĂĄ o que.
"VocĂȘs dois, vocĂȘs dois..." A mulher do seu lado comentou com um sorriso de lado.
"A gente o que?"
"De verdade (seu nome)? VocĂȘs ainda tentam esconder?"
"Ai meu Deus, atĂ© vocĂȘ com essa histĂłria da gente estar se pegando?!"
E assim a conversa continuou. Falaram sobre Gabriel, sobre o filme, sobre seu talvez desejo de ficar com a ator, sobre o clima da cidade e o fato de que a cada cinco minutos, Leone voltava para o camarim com alguma desculpa boba.
O dia na gravação passou råpido. Logo pode retornar até o hotel onde toda a equipe estava e se trancar no seu quarto, tentando se esquentar.
A melhor maneira que achou, foi tomar um banho quente, colocar seu moletom e acender um beck. Afinal, usaria fogo pra isso e fogo esquenta, nĂŁo Ă©?
Enquanto fumava e olhava alguns tiktoks, ouviu uma batida na porta. Devido a mente jĂĄ nublada, o pensamento de quem era nem se passou na sua mente ou te impediu de abrir a porta sem desterro.
"Gabriel?" Era realmente uma surpresa. O rapaz em um mĂȘs de gravação nunca havia feito aquilo, por que hoje? "Aconteceu algo?"
"Eu tive a idĂ©ia de te trazer algo pra te alegrar e ajudar a esquentar e conversar um pouco" Disse mostrando um pĂŁo de queijo quentinho ainda no pacote da padaria "Mas pelo jeito vocĂȘ achou outra maneira" Completou apontando para o beck em sua mĂŁo.
"O meu Deus" Agitou sua mão e foi até a janela do quarto, apoiando o cigarro e o deixando lå "Entra vai, fica a vontade"
O rapaz sorriu e entrou no quarto, fechando a porta logo em seguida.
"EntĂŁo, ta se recuperando de hoje?"
"VocĂȘ me zoa, mas tenta passar um dia inteiro nesse frio gravando com shortinho beira cu" Revirou os olhos e voltar a fumar
"Pelo menos tava gostosa pra caralho. Isso deve contar algo"
Se virou e encarou Gabriel. Sentado na sua cama, te olhando com um sorriso nos lĂĄbios.
"VocĂȘ quer me comer vocĂȘ fala em" Brincou virando seu corpo para ele, enquanto se apoiava na janela.
"Eu quero te comer" O tom sĂ©rio de Gabriel trouxe um frio (alĂ©m do que jĂĄ sentia) para o seu corpo. Sorriu como se aquilo nĂŁo tivesse mexido com vocĂȘ e foi andando para o outro lado da sala, passando na frente dele.
"Ai Gabriel" Finjou achar graça e soltou a frase enquanto passava na frente do rapaz
"VocĂȘ que mandou" Sentiu a mĂŁo dele no seu pulso, e logo seu corpo voltou para frente dele "Eu quero, e eu sei que vocĂȘ quer" Sentia os dedos dele passando pelas suas coxas, fazendo vocĂȘ suspirar imaginando o quĂŁo bom seria aqueles mesmos dedos dentro de ti.
"Desde quando isso?"
"NĂŁo sei. Acho que sempre quis, sĂł a vontade que foi crescendo com o tempo"
Aos poucos Gabriel foi te puxando para o colo dele. Se sentou mais prĂłximo do meio da cama e te colocou sentada nas coxas deles.
"Se vocĂȘ nĂŁo quiser eu paro" Prometeu fazendo carinho em sua coxa esquerda
"Eu quero. Muito" Respondeu puxando o rapaz para um beijo.
As mĂŁos exploravam o corpo de cada um. Enquanto Leone deixava apertos fortes em suas coxas, vocĂȘ puxava o cabelo dele e rebolava no colo do mesmo.
"Puta merda, nĂŁo sabe quantas vezes eu imaginei isso acontecendo" Confessou enquanto levava as mĂŁos agora para dentro do seu moletom.
As mĂŁos quentes de Gabriel relaxavam seu corpo e faziam vocĂȘ amolecer conforme sentia ele subindo as digitais atĂ© finalmente chegar nos seus seios.
Sentindo eles brincar com os bicos de ambos os seus seios, jogou a cabeça para frente e escondeu na curva do pescoço dele. Distribui beijos e lambidas, até uma idéia surgir em sua mente.
Escolheu um ponto especĂfico. Deu alguns beijos e entĂŁo mordeu. NĂŁo muito forte, mas certamente deixaria uma pequena marca.
"Garota..." Leone gemeu puxando seu cabelo obrigado-a a encarar ele "Se vocĂȘ me morder, eu mordo de volta".
"E isso deveria me deixar com medo?" Provocou torcendo para que houvessem consequĂȘncias.
Sem que vocĂȘ previsse Gabriel a pegou em seu colo e te virou, resultando em seu corpo deitado na cama macia.
Sem falar uma palavra, ficou de pé na sua frente e começou a tirar sua calça, se surpreendendo quando viu que não existia outro tecido para ser retirado.
"NĂŁo Ă© sĂł personagem, vocĂȘ Ă© mesmo uma putinha em" Disse dando um tapa forte em sua coxa.
"Gabi" Reagiu ao tapa de maneira manhosa apertando as coxas.
"NĂŁo nĂŁo" Usou as mĂŁos para abrir suas pernas e ter uma visĂŁo daquilo que tanto queira "Deixa eu ver bem essa sua bucetinha deixa"
Seus olhos reviraram por instinto quando sentiu ele passar o dedo por toda aquela parte. Desde sua entrada até seu clitóris que implorava pelo toque dele.
"Mal comecei e jĂĄ tĂĄ tĂŁo molhadinha" Brincou passando o dedo mais algumas veze, finalizando com um tapa leve ali ma regiĂŁo, o que te fez pular e gemer fraco "Espera atĂ© sentir minha boca...meu pau dentro de vocĂȘ"
Aquela palavras era demais, mas nĂŁo eram tudo. Gabriel se aviso subiu seu moletom deixando sua barriga a mostra e iniciou entĂŁo, uma sessĂŁo de mordidas e chupoes naquela regiĂŁo.
Alternava entre sua barriga e suas coxas. As vezes no meio das suas pernas, regiĂŁo que te deixava mais louca ainda.
"Gabriel, por favor" Pediu perdida no prazer que a dor das mordidas lhe causavam
"Por favor o que princesa?"
Porra, como uma simples frase podia mexer tanto com vocĂȘ e te deixar ainda mais excitada?!
"Me chupa, sĂł um pouquinho vai" Pediu enquanto senti ele aumentar a força das mordidas "AĂ!" Gritou com a dor que veio da sua coxa esquerda.
"Agora sim" Olhou para o rosto dele e o viu sorrir, orgulhoso das inĂșmeras marcas que deixou no seu corpo.
Gabriel desceu ficando de joelhos na frente da cama e iniciou seu pedido. Te chupava como se dependess daquilo para sobreviver. A lĂngua passava por toda a extensĂŁo, e as vezes brincava com seu clitĂłris te fazendo gemer mais ainda.
Foi quando sentiu dois dedos dele entrando em vocĂȘ que um gemido mais alto saiu da sua boca.
"Vai gozar nos meus dedos? Me responde vai!" Ordenou deixando um tapa estralado em sua coxa direita
"Prefiro no seu pau" Confessou fechando os olhos com força, sentindo o nó em seu estÎmago começar a se formar "Gabriel por Deus, me come vai!"
Se aquilo fosse o fim da sua dignidade, lidaria com isso sem problema. SĂł precisava dele dentro de vocĂȘ, te fodendo e te fazendo se sentir uma verdadeira vagabunda.
Leone se levantou e de maneira lenta levou os dedos até sua boca. Sentir sua boca chupando os dedos dele fez o rapaz ficar doido, imaginando como seria se em vez dos dedo fosse o pau.
Se pensar ele voltou a beijar sua barriga deixando um rastro de saliva nela. Levantou o rosto e segurou firme o seu usando a mĂŁo, apertando suas bochechas.
"Abre a boca vai" Suavizou o aberto dando liberdade para vocĂȘ fazer o que foi mandado "Abre princesa"
Sem saber o que aconteceria, abriu lentamente a boca e por instinto colocou a lĂngua para vocĂȘ.
Gabriel sorriu vendo aquilo e fez o que desejava.
Cuspiu da maneira mais erĂłtica possĂvel na sua boca e mandou que vocĂȘ fechasse a boca.
VocĂȘ obviamente obdeceu e engoliu.
"VocĂȘ..."
Gabriel nem terminou de falar. NĂŁo conseguia acreditar no quĂŁo submissa vocĂȘ estava. Na putinha obdiente que vocĂȘ era.
"Engoli" Afirmou com a voz doce.
Aquilo foi o åpice. Gabriel se levantou e abaixou a calça acompanhada da cueca.
O pau dele tinha as veias saltando e a cabeça molhada pelo pré-semen.
"Sem segurar os gemidos, escutou?"
"Sim senhor"
Se esperar mais um segundo, Gabriel se deitou em cima de vocĂȘ cuidando para nĂŁo depositar o peso em cima de ti, e em uma estocada sĂł enfiou todo o comprimento dentro de ti.
Sua reação de apertar o corpo dele e arranhar as costas ainda por cima do tecido camiseta, enloqueceram o ator.
Em reação ele tirou a camiseta a jogando longe, iniciando finalmente as estocadas.
Eram fortes e rĂĄpidas. Seus gemidos preenhciam o quarto e certamente eram escutados de outros quarto.
"Geme vai, geme pra mim sua putinha" O tapa que se seguiu em seu rosto apĂłs essa frase, serviu apenas para que vocĂȘ ficasse ainda mais enlouquecida. Aquela sensação era tudo que precisava.
Leone metia em vocĂȘ e gemia sentindo o quĂŁo apertada sua buceta Ă©. As estocadas desleixadas enloqueciam os dois, e ambos notavam que nĂŁo durariam tanto tempo.
"Deixa eu ir por cima" Sua voz saiu embargada por conta dos gemidos. Mas queria tanto aquilo, precisava daquilo.
"Não tå bom assim?" Gabriel perguntou com uma pontinha real de preocupação.
"Ta Ăłtimo, mas..." A frase foi interrompida quando Gabriel atingiu seu ponto G, te fazendo gemer agudo "Gabriel me deixa sentar em vocĂȘ, por favor" Implorou gemendo jogando erguendo seu torço e apertando a cintura de Leone.
O maior parou entĂŁo com os movimentos e te ajudou a se virar para ir por cima.
E de verdade, aquela foi a melhor decisĂŁo.
Retirou o moletom e deixou seus seios a mostra, enlouecendo ainda mais ele.
Começou a quicar no pau de Gabriel, fazendo com que agora ele fechasse os olhos perdido no prazer. Gemia seu novo, te chamava de todos os nomes deploråveis e sexuais possiveis e estapeava sua bunda e coxas.
"Vai deixar eu te encher de porra?"
"Faz isso vai, goza em mim Gabi" Jogou devagar seu corpo para frente ficando com o rosto colado com o dele. Enquanto Gabriel comandava os movimentos com a cintura, levando vocĂȘs dois ao ĂĄpice daquele prazer todo, vocĂȘ usou seus dedos para abrir a boca dele e dessa vez ser a sua saliva.
Gabriel sorriu como quem sorriu satisfeito.
Aquilo foi como um gĂĄs a mais para ele. Começou a ir com mais força. Seus gemidos era sĂșplicas para que ele nĂŁo parasse. E nĂŁo tenha dĂșvida, ele nĂŁo faria isso nem com uma arma na cabeça.
"Isso... ai isso, eu vou gozar" Levantou seu torço e jogou a cabeça para trås
"Goza no pau vai minha cadelinha" Gabriel seguiu seu movimento e se levantou fazendo vocĂȘs ficarem de frente mais uma vez.
VocĂȘ foi quem ditou o ritmo final. Rebolou algumas vezes no colo do rapaz atĂ© sentir seu orgasmo te atingir como um raio, seguindo pela porra de Gabriel que encheu vocĂȘ e escorreu por sua buceta sujando as coxas de ambos.
As respiraçÔes pesadas e o cheiro de sexo (e maconha) entregavam o que havia acabado de acontecer.
NĂŁo poderiam negar. As marcas em seus corpos nĂŁo deixariam.
"Puta que pariu mulher" Foi a Ășnica coisa que ele falou.
Quando saiu, sentiu o vazio e o formigamento no meio da sua perna. Se deitou ao lado de Leone e lutou para controlar a respiração.
"Espero que nĂŁo tenha sido a Ășnica vez" Disse olhando para ele que ainda encarava o teto desacreditado.
"NĂŁo vai, por Deus que nĂŁo vai"
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