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globaltimeslive · 3 years
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Polícia prende empresário em investigação sobre morte de chefe do PCC
Homem é acusado de sequestrar o suspeito de ser o mandante do crime contra o chefe da facção
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A polícia prendeu mais um empresário na investigação sobre o assassinato do chefe de uma facção criminosa em São Paulo. A prisão já tinha sido decretada pela Justiça, mas o suspeito estava foragido.
Robinson Granger Moura, conhecido como Moly, se entregou ao departamento de homicídios depois de 17 dias de fuga. O empresário teve a prisão decretada na investigação sobre o assassinato de Anselmo Santa Fausta e Antonio Corona Neto, traficantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. O crime aconteceu em dezembro do ano passado.
Moly não é suspeito das mortes. Ele é investigado porque teria sequestrado, a mando da facção, o suspeito de ser o mandante do crime e também empresário Antonio Vinicius Gritzbach, que está preso. Moly e mais dois integrantes do PCC, Rafael Maeda Pires, o Japa, e Danilo Lima de Oliveira, o Tripa, teriam levado o empresário para esta casa em obras para uma espécie de julgamento. A sentença de morte só não teria sido executada porque outro integrante da facção impediu. Ao DHPP, ele negou que tenha sequestrado e ameaçado Antonio Vinicius.
Moly tem diversas passagens pela polícia. Entre elas, por violência doméstica, roubo e tráfico de drogas. No interrogatório, ele acusou o empresário de ser o mandante dos assassinatos dos homens do PCC. Moly disse ainda que viu Antonio Vinicius pouco antes da morte de Anselmo.
Aos policiais, Moly falou que o empresário estava "de roupa de ginástica" em uma academia, que fica em frente ao prédio onde Anselmo morava. A polícia suspeita que Antonio Vinicius avisou o atirador, Noé Alves, assim que Anselmo saiu de casa. Dias depois, Noé foi morto e esquartejado por ordem do PCC.
Moly disse ainda que, dias depois, teve conviccão de que Antonio Vinicius é o mandante do duplo homicídio, porque ele mudou o comportamento e apagava todas as mensagens que os dois trocavam. A prisão de Moly é temporária, por 30 dias. A defesa de Antonio Vinícius afirmou que Moly tem interesse em incriminar o empresário, e que ele obrigou Antonio Vinicius a transferir R$ 27 milhões para outras contas depois do crime.
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