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jungmi says...
“me manda depois! vou ver se penduro na parede do dormitório.” falou, sorrindo de orelha a orelha. jungmi adorava elogios, apesar de nunca saber como os responder, então apenas tentava se mostrar feliz e agradecida, torcendo para que as pessoas não a achassem mal educada. era sempre fácil e divertido conversar com yunseo: um frescor, comparando com o clima de tensão e angústia que parecia natural da gamsiin. “é que quem vai se apresentar provavelmente vai fazer algo grande e espetacular com suas habilidades… eu até entendo, mas não consegui pensar nada a envolvendo. talvez eu acabasse queimando alguns celulares, então achei melhor deixar pra lá! e eu realmente sei malabarismo, sabe… é um talento inútil, mas eu sou ótima.” riu sozinha, sabendo que não estava sendo modesta. se não estivesse tão acabada, provavelmente tentaria se inscrever de última hora, dessa vez motivada pelos elogios de yunseo. “eu tenho tempo pra desenvolver essa ideia até o próximo ano, pelo menos. mas não tem nada que você faria, se, magicamente, decidisse se apresentar?”
“pode deixar. você gosta de enfeitar seu quarto com fotos? eu tenho algumas penduradas também! vou colocar essas lá, vão ficar ótimas perto das paisagens.” sorriu com a felicidade emanada pela garota. gosta de retratar a natureza em seus cliques, mas o acidente o fez pensar que tentar fotografar alguns humanos - principalmente os tão eletrizantes quanto jungmi - não seria tão ruim. “acho que seria um ótimo lembrete para quem tem o hábito de utilizar o celular durante as apresentações tomar cuidado. mas você teria um anfiteatro inteirinho furioso com você, então o malabarismo talvez seria a melhor opção. um stalker e uma assassina de eletrônicos, que dupla!” balançou a cabeça com um riso nos lábios. se tivesse as habilidades da garota com sua falta de graça, seria capaz de tornar uma nação inteira contra si. “ah, acho que eu poderia... não sei, talvez uma coisa meio- ah. se eu pensar em algo, você será a primeira a ficar sabendo.” não queria se colocar para baixo na frente de jungmi, mas sabia que poderia até mesmo rir da ideia de participar de algo assim.
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💥🎳 quinta-feira / 19hrs / noite de jogos.
desde o começo da noite, yunseo já havia perdido onze vezes no xadrez. o número fazia com que sentisse bobo, pois a única vez que vencera foi suficiente para mantê-lo motivado por horas e horas a fio em busca de mais uma vitória. ao conhecerem yunseo, talvez a última palavra escolhida para o descrever seria competitivo, mas esse traço oculto ressurge nos momentos mais banais e aleatórios de seu dia. se divertia ao tentar voar mais rápido que os outros pássaros, comer mais que os outros gatos ou passar o dia em um mesmo jogo só para ter a satisfação de superar suas falhas consecutivas.
com um olhar tedioso, seu oponente deixou o jogo abruptamente após vencê-lo uma décima segunda vez. seus lábios se juntaram em um bico ao observar as peças bagunçadas na mesa pela frustração, (jurava que a próxima partida seria sua reviravolta) mas decidiu esticar as pernas e procurar um jogo onde sua insistência não seria recebida com olhares mortais de irritação. passeando pela sala, avistou grupos aproveitando guitar hero, monopoly - ah, mario kart! as tardes solitárias do ensino médio criaram dedos experientes no controle do wii, e lá poderia descontar as frustrações do xadrez facilmente. alcançou o console ao mesmo tempo que @uisoogms, se afastando afobadamente com o contato. a altura, o sorriso perigosamente brincalhão... engoliu em seco. uisoo o intimidava, mas sua maestria no video game lhe ajudou a dar um sorriso. “quer jogar comigo?”
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chaesun says...
𝐪𝐮𝐢𝐧𝐭𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚, 𝟏𝟎𝐡𝟑𝟕 𝐚.𝐦. — 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐯𝐚𝐥𝐨 𝐝𝐚 𝐛𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚 ❪ with @gmsyunseo ❫
depois de quatro rounds na arena, chaesun estava completamente esgotado. assim que mais uma vitória fora anunciada e o intervalo iniciado, o tempo que tinha livre servia apenas para ele tomar um pouco de água e repousar minimamente o corpo, antes de voltar para mais uma luta. seu caminhar para a área de descanso se dera de forma cambaleante e seus braços tremiam involuntariamente, resultado de um corpo tomado completamente pelo cansaço. tinha diversos pequenos ferimentos espalhados pela pele, mas um em especial lhe preocupava, sendo este um corte mais fundo na lateral de seu quadril, resultado de um ataque mal formulado que acabou arremessando-o a alguns metros ao bater de frente contra a defesa do oponente. droga. ele sempre se afobava quando se via em vantagem, era um de seus principais problemas.
sun sentou-se em uma das primeiras cadeiras que notou por perto, um pequeno grunhido ficando preso em sua garganta por sentir o fisgar insistente na área afetada do quadril. olhando em volta, tentou localizar um rosto conhecido, não demorando muito para notar yunseo por entre as pessoas. “hey, yun!” ele chamou, acenando com uma mão para pedir que ele se aproximasse. “cara, será que você pode pegar um pouco de água pra mim?” pediu, meio incerto. não estava acostumado a pedir nada para as pessoas, mas agora que estava sentado, queria guardar a pouca energia que tinha para que, na próxima vez que se levantasse, fosse pra voltar diretamente para a arena, direto para o seu próximo round.
já perdera conta de quantas voltas havia dado voltas ao redor da sala. sentia-se tão nervoso que parecia impossível se manter imóvel por um minuto sequer. a promessa feita consigo mesmo para nem se aproximar da arena estava sendo fácil de manter, até saber de chaesun. o amigo participara de muitos rounds, e o conhecendo, não se esforçaria para se cuidar e isso estressava yunseo em quantidades gigantescas. sua vontade era de se juntar aos mutantes com habilidades médicas para supervisionar seus colegas, já que a possibilidade de impedi-los de lutar era inexistente, mas seus instintos o fazem optar pela dormência da ignorância e ficar longe toda vez. chaesun é durão, ele vai estar bem. você diz oi, e volta a trabalhar, repetiu em sua cabeça mais uma vez.
a tarefa deixou de ser simples e rápida assim que avistou o amigo. “chae! meu deus-” abruptamente interrompeu os passos acelerados ao se aproximar, incerto sobre o que fazer em seguida. algo lhe impedia de demonstrar o quanto realmente estava aflito, então apenas sinalizou para que um ajudante médico se aproximasse depois para analisar a situação de chaesun e trazer um copo de água. “você tá bem? ah, espera, essa foi uma pergunta boba... como foi? é que eu não consegui assistir muito bem do meu assento, sabe.” na verdade, as próprias mãos trêmulas que cobriam os olhos que o impediram de ver qualquer coisa da luta. enquanto buscavam ferimentos no amigo após trazerem seu copo de água, yunseo beliscava os dígitos. sentou-se ao seu lado, preparando os melhores olhos pidões que conseguisse, “não vou conseguir te convencer a não lutar mais, não é?”
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chaewon says...
chaewon odiava o conceito de divertimento que as pessoas pareciam ter por mutantes se espancando até o limite, e mesmo que soubesse das outras opções de participação em todo aquele evento, ainda fora sua primeira escolha. só precisaria participar por um dia obrigatoriamente, no fim das contas, e aquilo parecia muito mais interessante do que trabalhar cinco dias sem descanso real e sem a oportunidade de aproveitar o que mais lhe ofereciam. sabia bem que aquela era uma forma de controla-los, uma maneira discreta de você se ferra, mas olha, recebe bolo no fim do dia! e ainda assim ali estava ela, arrumando sua própria forma de apreciar o circo de horrores que aos seus olhos, parecia pior ainda do que os diversos anos presa em um porão. um local afastado, paciência para organizar seu espaço e alguns doces já pareciam ser o suficiente para a jovem passar as últimas horas da noite tentando esquecer da cabeça que martelava em protesto aos poderes usados mais cedo - uma das consequências de todos os experimentos de seus pais. nem os culpava completamente, na realidade, mas ainda assim, pensar que se houvessem a entregado de uma vez para o governo, não sentiria tantos efeitos colaterais quanto os que carregava.
brincava com os dígitos no tecido espalhado no chão, distraída com os próprios pensamentos quando percebeu a presença do colega de quarto, assustando-se quase que automaticamente. outra cicatriz de seu passado, daquela vez, psicológica - o medo. levou a mão ao peito, respirando fundo ao que soltou um jesus, misericórdia em tom baixo antes de responde-lo adequadamente. “ah, oi! deus, você me assustou.” a voz parecia animada, contradizendo a reclamação em suas palavras. “eu… na verdade não, não chamei ninguém pra passar a noite comigo.” deu de ombros, um sorriso simpático delineando os lábios ao que as orbes abriram três vezes mais. “mas tem espaço aqui! quer se juntar?”
o sobressalto da colega quebrou o coração de yunseo em mil pedaços. odiava saber que chaewon tinha todos os motivos do mundo para temer surpresas, e mesmo assim mantinha seu coração aberto - o garoto nunca havia conhecido alguém com tantas palavras a serem ditas, para qualquer um que estivesse disposto a ouvir. sabia como era viver com medo vinte e quatro horas do dia, e esse pensamento preenchia seus pulmões com ainda mais determinação em poder fazer algo, qualquer coisa, para aliviar esse peso. “desculpa! acho que tenho o passo muito leve, né? e eu adoraria, obrigada.” com um sorriso suave, sentou-se de pernas cruzadas ao lado de chaewon. e agora, yunseo?! o que te fez pensar ser capaz de conduzir uma conversa desse tipo?, beliscava a pele ao redor dos dígitos ao analisar as infinitas maneiras de estragar tudo. talvez por guardar seu próprio passado com um cuidado reforçado, era difícil de imaginar outra reação fora raiva de alguém que expôs os mínimos detalhes de eventos tão delicados acidentalmente.
estava próximo de simplesmente correr de volta aos dormitórios quando o primeiro fogo de artifício coloriu o profundo azul da noite. “uau- eu não esperava que fosse tão lindo.” mal pode processar as palavras enquanto escapavam de seus lábios, perdendo-se na vista. “eu nunca realmente vi fogos de artifício. deixam meus sentidos enlouquecidos, sabe? mas uau... agora eu posso entender porquê sempre insistem em vê-los todos os anos.” respirou fundo, expondo um pedaço de si para a amiga. nunca tiveram a oportunidade de realmente sentar e se conhecerem apesar do tempo frequentando o mesmo quarto; yunseo reconhece ser o culpado pela própria falta de amizades. sua mente era programada para fugir primeiro e pensar depois, e era um esforço constante sair desse padrão. “você gosta?”
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yijun says...
—— ‧ ₊ com o olhar voltado para cima, yijun se permitia uma brecha da usual postura alinhada para apreciar o modo como, naquelas luzes, era impossível enxergar onde o teto terminava. parecia vácuo, um arranha-céu vazio. zhouzhuang era tão pequena, toda feita de macieiras e pontes cobertas com musgo, pequenas casas espremidas ao longo dos canais, tímida e horizontal. aquele instituto incorporava todos os modos nos quais seul era o exato oposto, e yijun não achava que se cansaria de olhar em um futuro próximo. como que em sequência proposital àquele pensamento, tomou ciência do peso da atenção de alguém sobre si e apenas então desviou os olhos — para encontrar não um rosto, mas uma lente. o recuo imediato de yunseo fez yijun perceber que provavelmente não havia sido proposital, e não podia culpar alguém por se perder nos próprios pensamentos depois de ter passado os últimos minutos fazendo exatamente o mesmo. “mutantes espiões no evento desse ano não vai ser um rumor fácil de dissipar.” sorriu, afeiçoado com o acanhamento do outro. “ah, não. definitivamente não. você vai?”
a voz suave e o olhar levemente perdido que combinava com o que também carregava eram reconfortantes, como se pudesse enxergar, através do próprio receio, algo seguro e familiar. com um sorriso sem graça, fez um esforço para que as mãos parassem de tremer, como uma presa desconfiada. “céus, é até engraçado pensar num rumor tão sério com uma origem tão tonta, não é? acho que eu não seria capaz de mantê-lo vivo por muito tempo.” bagunçou os cabelos com a mão para depois remexer em sua câmera, sempre evitando o contato visual. tudo parecia menor e menos assustador pelas lentes do equipamento, mas não era sempre que se esbarrava com alguém que o motivava a enxergar a realidade por alguns momentos. “por quê? tenho certeza que se sairia bem! parecer ser divertido, mas eu fico bem melhor aqui de lado mesmo.”
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KIKI’S DELIVERY SERVICE Majo no Takkyūbin ‘魔女の宅急便’ 1989 | dir. Hayao Miyazaki
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ahra says...
se ahra fosse dar um prêmio para o mais falante da academia, yunseo seria um bom candidato, e ela fica satisfeita em ver que o garoto se sente confortável em ser tagarela consigo . “ minha voz é relaxante? acho que é a primeira vez que escuto essa, muito obrigada . deveria começar a produzir asmr, será? ”, ela brinca, ainda que não iria se importar de testar isso para colocar os mutantes para dormir … ela faz questão de anotar mentalmente a ideia . “ ah, sim, o equipamento é excelente . lembro-me que, nos meus primeiros dias na academia, pediram para que eu gravasse alguns vídeos relatando meu desempenho inicial com vocês e a relação com meus outros estudos, e eu não fazia ideia de como mexer com a câmera! ” ahra levanta um pouco o queixo para apontar para o objeto . seus vídeo-relatos não duraram muito e a academia logo passou a recolher testemunhos por escrito no computador, mas a experiência foi engraçada já que ela realmente nunca havia tido contato com equipamentos tão modernos, de primeira-mão, e temia quebrá-los a cada ‘ beep ’ que saía deles . com um sorriso avoado, ela olha ao redor . “ está animado para ver seus colegas se apresentando? eu nem imagino se alguém mais mostrar algum talento secreto, tem muitas possibilidades, de dançar balé até cuspir fogo . ”
“como pode ser a primeira vez, ahra-nim? você anda dando muitas broncas? ah, eu gosto muito de asmr de animais comendo... tipo aquele do coelhinho comendo uma melancia, ele estava muito contente. acho que fariam sucesso, quem sabe vire até uma parte do treinamento?” sorriu abertamente com o tópico. com a respiração aguçada, considerou brevemente a possibilidade de estar incomodando a psicóloga, e se lembrou de tentar diminuir a velocidade das palavras. enquanto a ouvia, observava mais uma vez maravilhado o equipamento em suas mãos, sendo uma das únicas coisas capazes de pensar que talvez tivesse um lado positivo em estar preso em gamsiin. “ah, talvez eu possa te ajudar caso encontre mais dificuldades! tecnologia nem sempre foi meu forte, mas por aqui não temos muito local para opinar, certo? é tudo tão avançado!” seu interesse por fotografia o aproximou de muitos aparelhos similares, mas ainda prefere o tradicional e rústico. envergonhado, tentou não deixar transparecer o fato de não ter muitos colegas a quem antecipar quando respondeu, “é, parece bem promissor, não é? dei uma olhada na lista de participantes, acho que gostará. tem mais alguma tarefa hoje? não está sendo fácil para os funcionários também, imagino que esteja cansada...”
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jungmi says...
“yunseo… não precisa se desesperar!” tentou impedir que ele deletasse as fotos colocando a mão no seu braço, se concentrando para não lhe dar nenhum choque acidental. só aumentaria o desespero do garoto, e esse era exatamente o efeito oposto do que ela queria. não se preocupava em parecer arrogante ou estranha aos olhos dos outros mutantes em geral, mas não queria que yunseo achasse que ela fosse intimidante ou qualquer coisa parecida. “você apagou todas mesmo? eu queria ver algumas antes.” deu de ombros, logo deixando o assunto de lado. ao perceber o olhar pelos seus hematomas (mais difíceis de esconder do que ela gostaria), logo baixou a guarda, mais uma vez sorrindo tranquilamente. “semana difícil, na verdade.” jungmi o corrigiu, lembrando da dor temporariamente esquecida. passaria pelo menos uma semana e meia doente antes de se recuperar, o que só servia para a deixar ainda mais frustrada. “pensei em algo como… você promete que não vai rir?” perguntou, soltando umas risadinhas pensando na própria ideia. nem era tão absurda, mas ele provavelmente nunca imaginaria que ela faria algo parecido. “absorver a energia da sala e aparecer no escuro, fazendo malabarismo. eu nem pude praticar, por causa da batalha. vai ficar pro próximo ano!”
dirigou um olhar exasperado para a garota. “desculpa! pensei que não gostaria de vê-las, mas não apaguei todas. olha...” virou a tela do equipamento em sua direção, passando lentamente pelas três fotos que restaram. “gostei dessa aqui. você fica muito bonita assim, pensativa. quer que te envie depois?” sorria suavemente para o display e depois para jungmi. falava sério - não sentia as borboletas românticas ao apreciar sua beleza, só o calor no peito em gostar tanto de alguém e querer se aproximar apesar de não saber exatamente como. talvez se identificasse tanto com a colega por ambos terem o coração perto da goela, yunseo sempre rápido para fugir e jungmi sempra rápida para lutar, mesmo que no fundo só queiram respirar fundo. “é, eu sei. pensei que seria mais fácil aqui do fundo.” era sua vez de dar de ombros para esquecer o assunto. “ei, porquê eu riria disso? uau... seria incrível! você conseguiu me deixar animado para a exibição do ano que vem agora. vai ser a semana de jungmi, apenas.”
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jiho says...
✖ — Apesar de não ter nenhum talento interessante pra exibir naquele show, Jiho estava ali, sentado, esperando o início e torcendo que alguém fizesse algo realmente interessante tipo colocar o corpo todo em chamas ou se partir ao meio sem se machucar (ele via shows de mágica demais). Até pensou em fazer algo com seu arco e flecha, mas não achava que os juízes estariam interessados em um garoto atirando flechas em alvos, afinal, metade ali sabia fazer isso e ele não estava em nenhum jogos vorazes para atirar na direção dos juízes e ganhar uma nota alta por isso, provavelmente seria morto antes que a flecha atingisse alguma coisa. Então apenas se contentou em assistir. Olhou ao redor impacientemente, quase desistindo de esperar quando percebeu a câmera apontada direto para si. Sorriu ao perceber que o rapaz provavelmente estava distraído e nem havia percebido que o olhava fixamente, mas começou a fazer gracinha e aegyo para a câmera até que ele notasse, algo que não demorou muito. Riu zombeteiramente do modo fofo do menino se desculpar. “ Hey, não precisa inventar desculpas, sei que você se apaixonou por este rostinho lindo aqui, não tem do que se envergonhar. ” deu uma piscadela de brincadeira para o mesmo, mas logo acrescentou: “ Brincadeira. Mas cuidado com para quem aponta essa coisa, você pode acabar levando um soco, sabe. ”
desde o momento que a tela de sua câmera foi consumida pelas expressões fofas de jiho, yunseo sabia que não teria como esconder a cor de suas bochechas. não sabia como lidar com seus sentimentos ao se encantar com algo, ou alguém, no caso. o flerte misturado com piada (temia que na verdade fosse uma piada misturada com flerte) desafrouxara todos os parafusos restantes em seu cérebro, deixando-o uma bagunça. “n-não, juro que foi só uma coincidência ter sido em você! mas é, hm... você é modelo? deveria considerar... quer dizer, as fotos ficaram boas acidentalmente, então se imagino que se sairia bem. palavra de fotógrafo.” coçou o pescoço para não acabar cobrindo o rosto com as mãos como realmente desejava. mas que tipo de elogio é esse? pensou, tentando se conformar com o fato de ser um caso perdido. “ah, disso eu sei bem! já quase aconteceu uma vez, vivo constantemente em risco de ser socado. desculpe por isso de novo, rapidinho deleto o que tirei.”
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you spent 4$ on a frog balloon?
im just trying to be happy
#gente hoje to numa lerdeza pra responder as mensagens e o chat JURO QUE NÃO TO IGNORANDO NINGUEM#me desculpem dessa madrugs nao passa#🐾 —— 𝐦𝐮𝐬𝐢𝐧𝐠𝐬.
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athos says...
uma das poucas coisas que fez na vida foi tirar foto — mas não é como se tivesse vivido tanto assim, também. os vinte anos ainda lhe permite humor. o que dizer, então, dos dezoito anos que passou a ter em gamsiin? athos se permite ser ainda mais descontraído, principalmente pois coloca sua máscara de cinismo e a identidade falsa e incompleta. é de se esperar que quando percebe a lente em sua direção, ainda que leve um tempo para perceber que ela está em si por mais tempo que o normal, athos tente a gracinha que poderia resultar em um fotógrafo sem graça ou um modelo estraga prazeres. coincidência ou não, os típicos dedos levantados em um ‘v’ e uma careta exagerada parece provocar a primeira alternativa — então, é satisfeito que athos volta com o belo (e pé no saco) trabalho de posicionar as maçãs do amor em uma fileira. mas até onde lembrava, o fotógrafo dar o ar das graças não fazia parte da estratégia. “uau.” não sabe se a própria reação é pela a cachoeira de informações ou pelo plano que, apesar de ter sucedido quanto a deixar de ser fotografado, havia sido falho na parte em que é deixado em paz. felizmente, não é do tipo que faz questão de estar sozinho. “eu tinha um plano e você fez ele sair pela tangente. preciso acrescentar essa possibilidade no fórum.” acredita que o moreno pouco entende do que fala, e tudo bem. nem mesmo ele conhece um fórum para aquilo. “relaxa. não cheguei a pensar em stalker. mas eu vou ter que pedir para que apague a foto, caso tenha tirado. vou até ter que pedir para que me mostre apagando.” sorrir. “hum. ainda estou pensando se desisto na hora. talvez seja uma apresentação pouco indicada para família.”
concordava com a cabeça, tentando acompanhar as confusas palavras alheias cuidadosamente. “peraí, que plano? que fórum? e o que você quer dizer com pouco indicada para família?” sentiu o humor, mas sua inexperiência e ingenuidade dificultavam com que encontrasse um significado. trouxe os dedos para os lábios, beliscando a pele com os dentes como um felino ansioso enquanto pausava para averiguar os pensamentos. talvez devesse começar a levar alguns tampões de ouvido consigo, talvez assim evitando mais distrações causadas pela sensibilidade auditiva - ou então apenas deixar de ser tão esquisito perto de pessoas que você mal conhece, que tal? pensou antes de balançar a cabeça para não se aprofundar na crítica. “aqui, olhe. tirei uma quando me assustei, mas seu v até que foi fofo!” se encolheu envergonhado com a tentativa de elogio. “prontinho, deletada. obrigada por confiar em mim, acho que seria um péssimo stalker com minha falta de graça então realmente não é uma possibilidade... não que eu esteja considerando algo assim! uh, e sobre sua apresentação... está falando sério?” as mãos automaticamente foram até as maçãs, ajudando athos na organização, ainda perdido em pensamentos e um pouco preocupado com suas afirmações.
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rhea says...
feira de talentos sempre eram divertidas para rhea, independentemente da situação. de fato, era fácil lhe agradar e arrancar risadas, mesmo que nem fosse o propósito da apresentação em si. achava fascinante como algumas pessoas eram criativas, assim como outras eram incrivelmente não-talentosas no que escolheram, mas não pareciam se importar. arte era um tópico bastante subjetivo e a sueca, apesar de deixar claro quando achava um número ruim, não julgava aqueles que tiveram coragem de enfrentar o público e performar. ansiosa pelo que presenciaria em alguns minutos, traçou seu caminho em direção ao anfiteatro com certa facilidade (afinal, não era difícil identificar as vibrações provocadas pela pequena multidão se encaminhava para o local) e nem se preocupou muito em lutar por algum lugar específico. não fazia ideia de que horas eram, nem se o show demoraria a começar, então estava decidiu se distrair prestando atenção em conversas alheias. em algum lugar, uma criança humana chorava pedindo doces à mãe e, mais abaixo, um casal parecia discutir sobre a os lugares que sentariam… teria continuado esse exercício se não tivesse sentido a vibração de alguém vindo em sua direção.
“’tá falando comigo?” arqueou uma sobrancelha ao indagar, apenas para ter certeza que não fora um engano. talvez estivesse se referindo à pessoa ao seu lado, talvez fosse até mesmo da fileira de trás… rhea não tinha como ter certeza, embora soubesse que a pessoa havia caminhado em sua direção. não demorou muito para que uma gargalhada escapasse de sua garganta, fazendo-a jogar o corpo para trás levemente. “o que você estava fazendo para ser tão suspeito assim? estava me encarando?” colocou uma mão abaixo do queixo, como se estivesse o apoiando em uma pose para ser admirada por alguém. em seguida, deu de ombros. “não precisava se preocupar, weirdo. eu não enxergo. nadinha.” passou a mão na frente dos olhos como se buscasse demonstrar o que anunciava, mesmo que pudesse estar apenas fingindo. bem, até mesmo rhea tinha escrúpulos de não brincar com algo tão sério. com um resquício de diversão em seu rosto, puxou as pernas para si, buscando apoiar a pipoca que havia comprado em seu colo. nessas horas, era bom ser pequena e caber inteira em um banco tão pequeno. “ah, não. não tenho nenhum talento que valha a pena demonstrar aqui. só na arena… e você? veio stalkear alguém diferente?”
é claro que yunseo poderia ter se envergonhado em silêncio, mas teve que se denunciar para quem nem ao menos tinha percebido graças ao seu pequeno cérebro repitiliano. “não, não, nada de estranho! tenho que tirar fotos para o evento de hoje, mas acabei me distraindo com o barulho e... meio que fiquei dando zoom no seu rosto por um tempo... então é- estava te encarando.” não fazia ideia de como conseguiu falar tão rápido, respirando fundo e escondendo o rosto nas mãos. “não sou nenhum weirdo, só um idiota mesmo. pelo menos não te incomodei, certo? me desculpe mesmo assim!” rhea aparentava ser uma garota incrível. mesmo quando se encrencava com os instrutores, não deixava de se impor e lutar com ainda mais impulso. admirava sua coragem, pois causava problemas na academia pelo motivo oposto: a maior parte dos funcionários se frusta com a falta de resposta de yunseo aos ensinamentos, como se não fosse capaz de entender ou se esforçar o suficiente. em muitos de seus devaneios, se idealizava quebrando essas barreias e sendo um pouquinho assim como a garota. “também não tenho nenhum talento digno dos palcos, só atrás das câmeras mesmo. e n-não! pode não parecer, mas sou um profissional de respeito... ou algo parecido.” sentou-se encolhido à direita de rhea, desejando ter maior controle do que sai de sua boca.
#não desista de mim queria deixar grandão mas a criatividade não deixou aaaAAA#🐾 —— 𝐠𝐢𝐟𝐜𝐡𝐚𝐭.#w. rhea
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anya says...
⠀➸⠀ Era a primeira vez que Anya finalmente criava coragem para mostrar o que sabia fazer na frente de uma plateia. A toda hora seu cérebro insistia em lhe fazer relembrar o momento em que aquela habilidade se manifestou, que também marcava o dia em que havia sido expulsa de casa. Quinze anos haviam se passado e ela ainda pensava nisso com frequência até demais para ser saudável, o que sempre a deixava nervosa para mostrar o que podia fazer. Sabia que ali seria diferente. As pessoas esperavam e até mesmo antecipavam sua demonstração, buscando por coisas diferentes e fantásticas a cada mutante que subia naquele palco. Mas ainda assim, não conseguia se impedir de tremer só de pensar em fazer aquilo na frente de tantas pessoas. Repentinamente, sentiu que estava sendo observada. Um lado seu imaginava ser apenas o pânico de fazer aquilo na frente de toda aquela gente, mas olhou ao redor mesmo assim, percebendo com um sobressalto o menino apontando a câmera para si. Ele se aproximou, claramente envergonhado, fazendo-a franzir o cenho com a desconfiança. Será que ele sabia sua verdadeira identidade e estava tentando expô-la, ou realmente era apenas um mal-entendido? — Sim, eu vou me apresentar. Mas, por favor, não publique qualquer coisa minha. — a súplica em sua voz era evidente, esperava que não parecesse tão desesperada.
anya praticamente exalava nervosismo puro, e yunseo conseguia ouvir as sirenes em sua cabeça enquanto corria para encontrar em sua memória algo sobre a garota, querendo reverter a situação ou apenas evitar desastres adicionais. o roteiro da apresentação de hoje era leve, cheio de participações cômicas, então não avistou muitos rostos nervosos atrás dos palcos. pela maneira com que se portava, yunseo sentiu que o próximo ato passaria longe da comédia. parabéns! é algo importante e você acabou de agitá-la ainda mais, repreendeu-se ao levantar as mãos e pendurar a câmera no pescoço, afastando o item ofensivo de anya. “as fotos das apresentações ficarão nos arquivos da gamsiin, não precisa se preocupar.” finalizou com uma curva suave nos lábios. visto seu próprio constante estado alerta, yunseo se considera a última pessoa no mundo capaz de transmitir alguma tranquilidade, mas usou o mesmo de tom voz de quando encontra algum gatinho aflito e rezou para que funcionasse. os fios cinzentos, a tatuagem de borboleta... anya! ela desenha!, evocou de seus ligeiros encontros curtos pela academia. já a assistiu em ação antes, e sentiu os brilhantes olhos crescendo com a antecipação. timidamente, decidiu arriscar: “será que posso receber um spoiler de sua apresentação? sem nenhum clique acidental dessa vez, juro.”
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#amores vou ter que responder o resto amanhã aaa e os novos starters tambémm#pc está desistindo de mim amigos#🐾 —— 𝐦𝐢𝐫𝐫𝐨𝐫.
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deiji says...
♡ ㅤㅤㅤ𓂃 as lutas certamente não lhes caíam muito bem em aparências. os organizadores talvez não desejassem colocá-la como uma lutadora em vista de parecer visualmente cruel demais se porventura algum de seus companheiros mutantes a derrubasse da cadeira. ainda quando deiji não fosse uma crente em intenções piedosas advindas de gamsiin. porém, ela retratava a suposição comicamente a qualquer um que a perguntasse as razões pelas quais não lutava, como se definitivamente não a incomodasse. algum dia, quem sabe, conseguisse convencê-los de que estava pronta para uma luta, mesmo em uma cadeira de rodas. porque deiji realmente ansiava estar nem uma, ainda que soubesse a natureza implícita do evento, parecia-lhes extremamente divertido. ciente de que as dores advindas da luta não a poupariam, acatava obediente as advertências médicas e participava somente no que concernia a organização da festa. e, apesar de ser mais seguro ao seu corpo, sentia-se cansada ao extremo em somente auxiliar em tudo aquilo. portanto, assistir a uma daquelas apresentações parecia o ideal para um descanso, ainda mais para ela, uma grande fã das artes. a câmera sobre si não lhe incomodara a princípio, afinal estava habituada a ser constantemente observada, mas aquela frequência sobre si em específico no meio de uma multidão parecia-lhes, no mínimo, esquisito. deiji, ao perceber ser yunseo aquele por trás do equipamento, acabara por rir, principalmente ao vê-lo tão envergonhado. — ah! eu realmente estava começando a pensar que havia algo em meus dentes, yunseosi. não há, há? — continuou a rir, brincando com o que cogitou anteriormente. — não irei, infelizmente não tenho talento algum, mas gosto bastante de assistir. talvez se eu conseguisse fazer umas manobras radicais com a cadeira, eles deixassem eu me apresentar. — riu novamente. — você precisa retornar? posso assistir de onde você está? a multidão é meio sufocante.
“não, não, seu sorriso quase me cegou pelas lentes com o brilho. pode ficar tranquila!” poderia contar em deiji, que era capaz de transformar a melancolia familiar das salas hospitalares com sua doçura, para arrancar um riso genuíno de seus lábios. se encontravam frequentemente nas situações distantes de qualquer ação, mas muitas vezes se sentia mal pois suspeitava do quanto a garota desejava participar de atividades mais intensas e não podia, enquanto isso yunseo continuava fugindo e se escondendo. balançou a cabeça suavemente para se livrar dos pensamentos - você pode discernir sobre esse momento mais tarde em detalhe em troca de preciosas oito horas de sono, como sempre faz, pensou. “ei, e que chances a competição teria de superar esse ato? o primeiro lugar seria seu! e me siga, tenho um lugar perfeito para assistirmos em paz...” yunseo sabia os segredos de praticamente todo lugar que frequentava, e estava mais do que contente em dividir um deles com deiji. sentou-se no chão, não muito distante de onde estavam previamente, perto das paredes e atrás de todas as cadeiras. dali, conseguiam uma visão incrível do palco sem a preocupação da sonora plateia. “e posso tirar fotos tranquilamente, também”, adicionou à sua explicação enquanto balançava a câmera para ilustrar. “o que achou?”
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ahra says...
não demorou para que a psicóloga se acostumasse com as câmeras, sabia no que estava se metendo quando começou a trabalhar na gamsiin, a vigilância constante logo perdeu o poder que tinha sobre si, ainda que a deixe ciente de tomar cuidado com suas palavras dentro e fora do escritório . mas quando seus olhos pegam uma das câmeras do show de talentos focando em si por tempo demais, uma sensação esquisita de estar sendo observada de perto ( e como não há ninguém com o rosto grudado no seu, tem que ser de uma câmera ), ela fica desconfiada e levanta de seu assento na plateia para ir checar quem está por trás do equipamento quando dá de cara com yunseo, que provoca uma risada leve em si ao se dirigir a ela antes que ahra fizesse o mesmo . “ não tem problema, eu não tinha percebido ”, ela mente, tentando deixá-lo menos envergonhado . ela põe uma mão em seu ombro para mostrar que ele não precisa se encolher em sua presença, que não foi uma gafe tão desastrosa . “ quem me dera ter algum talento, yun, não sirvo mais pra isso . e vejo que você vai ficar nos bastidores, não é? um papel importante também . ”
o calor das delicadas mãos da psicóloga eram como mágica ao acalmá-lo. sua mera presença o lembrava de uma parte de seu coração que vivia esquecendo; a que anseia por carinho constantemente. com um medo teimoso, ainda não conseguiu se abrir tanto quanto gostaria para ahra durante as sessões e treinamento mas encontrava nela uma afeição maternal que nunca teve. talvez fosse deveras cego e esperançoso para discernir que talvez a mulher não estivesse fazendo nada além de seu trabalho - mesmo que se encontrasse nessa realidade, continuaria a lhe adorar. “ah! tudo bem mesmo, então? pensei que tinha te assustado... tem certeza? sua voz é tão relaxante, acho que seria uma bela cantora! vou sim, e estou bem animado porque não lembro da última vez que tive tempo de tirar fotos, sabe. você já viu o equipamento da gamsiin? nunca pensei segurar uma câmera tão avançada...” mostrou o aparelho pendurado em seu pescoço para ahra, sem perceber como era fácil não medir a quantidade de palavras fora da responsabilidade de encarar e debater suas inseguranças.
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bora says...
olhava fixamente para a câmera que já apontava para si há uns bons minutos, mesmo com o aparelho em frente podia sentir o nervosismo do dono, os lábios curvando num sorriso ao ouvi-lo explicar-se de forma tão atrapalhada, quase sentindo pena do outro, se não fosse pela graça que a situação era. é o que um stalker diria á sua vítima, não acha? fazer o bobo sempre dá certo pra despistar a atenção. mas eu estou de olho em você, hm?
era claro que não seguiria suas palavras, até porque a timidez alheia exalava de forma á deixá-la incomodada, até, distanciando-se mais do outro para evitar a contaminação do seu emocional com os sentimentos alheios. sem nenhum humor, sorriu diante da pergunta, optando por não admitir que ficara envergonhada demais para fazer o que realmente queria na noite. não. meus talentos não são apropriados pra serem mostrado num palco desses, eu prefiro me exibir em outras áreas. era verdade, também, que mal prestava atenção nas outras apresentações, estas geralmente parecendo atrativas exclusivamente para os mais novos e os humanos, claro. presumo que não vai subir lá para fotografar as pessoas melhor, então, o que vai nos mostrar?
não foi capaz de conter suas borbulhantes exclamações de nervoso ao ouvir o argumento alheio, acompanhadas de um sorriso e bochechas rosadas. pendurou a câmera no pescoço e levantou as mãos em rendição, surpreso mas contente com a reação bem humorada. “eu não saberia! tenho zero afiliações com stalkers, juro de dedinho. não capturei nenhuma foto, então não precisa se preocupar com isso. isso também é bem anti-stalker, certo?” seus lábios se curvaram suavemente ao se acalmar da crise de riso. yunseo não sabia se devia agradecimentos aos sentidos aguçados ou aos anos de experiência como lobo solitário observador, mas não foi difícil captar os traços de bora crescendo em um desconforto. a garota lhe intimidava profundamente, e temendo ultrapassar a linha de sua aura enigmática, optou por não comentar e continuar tomando cuidado para não a chatear mais. “ah, sério? quais são seus poderes? e que áreas?” yunseo poderia ser dolorsamente silencioso, até encontrar uma brecha segura o suficiente para soltar um pouco a voz. com sua ingênuidade, não era difícil impressioná-lo - e não era todo dia que esbarrava em alguém com as habilidades de bora que não se prontifique para calá-lo com um soco, então faria perguntas como um papagaio tagarela. “nadinha... ficarei apenas nas fotos hoje! fora isso, não tenho muito o que mostrar por aqui.”
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