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Freud e Platão na caverna do Batman!!!!
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“O maior erro de noventa e nove por cento das pessoas é ter vergonha de serem que são, é mentir a esse respeito, fingindo ser alguém diferente. A honestidade era a sua marca, a sua arma, a sua defesa. Quando somos honestos, as pessoas se assustam, ficam chocadas.”
— Morte Súbita, J.K. Rowling
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Máscaras. Elas são de fato necessárias? A necessidade não está em quem queremos impressionar ou passar algum tipo de conformidade, mas sim em quem somos nesse exato momento, infelizmente ser quem realmente somos é quase impossível num universo onde somos taxados da maneira que agimos, não pensam em felicidade ou com o que estamos lutando internamente, mas em quem teremos que agradar, se nós permitirmos, eles vão nos afogar nas poças rasas de suas própria pré-concepções. Acredito que somos feitos de camadas, e tudo gira em torno dos sentimentos e sensações que temos a cada exposição a algo novo, as máscaras servem em cada etapa e momento da vida, e sim as máscaras existem necessariamente, até porque é um ato involuntário na maioria das vezes, não acho que seja algo pejorativo como sendo duas caras, mas sim reflexo do dia a dia que nos moldam para enfrentarmos o segundo seguinte, também não é crise de identidade e sim experiências novas, quantas vezes nos pegamos a sós pensando em algo que jamais revelaríamos a alguém, e quantas lagrimas escondidas que escorrem ao som profundo de socorro, talvez por isso que S.O.S também se escreve sós pode ser até coincidência da semântica, quantas vezes nos sentimos perdidos dentro de nós mesmos, tudo isso gera uma mascara para lidar com o fingimento diário de todos nós, também tem o fator do subconsciente que nos prega peças segundo após segundo, as vezes colocando uma mascara de mais “sisudo” sendo que em algum momento da nossa historia nos deparamos com alguma situação que fomos diminuídos, é apenas uma auto defesa inconsciente, e quem hoje em dia se mostra do avesso com tanta indiferença e apatia no mundo? Quem realmente conhece as mais profundas e diversas ramificações que nossa alma tem? Toda vez que uma brecha for aberta na nossa querida bolha de autoengano sobre ter entendido como tudo isso aqui funciona, a vida irá nos invadir e nos inundar com as mais puras sensações de surpresa e fascínio perante a sua inconcebível profundidade. Então as mascaras não são necessárias, elas são criadas a partir da submersão do autoconhecimento, por isso procuro aqueles que não exigem conformidade, aqueles que a expressão de si é maior do que a preocupação com o outro. (VNC)
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Talvez as desculpas que eu der sejam só para massagear meu ego, então eu luto diariamente para que meu infinito interno seja recompensado de alguma forma pelos milhões de pedaços que arranco dele, então o que falta dentro de mim talvez seja o que nunca teria que existir. (VNC)
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Sabe quando você sonha e sai do corpo, então eu tenho essa sensação sempre, não sei explicar, mas dentro de mim sinto que tem um oceano esse mar tenso cheio de ondas, às vezes lindo pela sua imensidão, mas quem entende o infinito? Eu não sinto mais meus pés tocarem no chão faz tempo, muito tempo, minhas mãos estão exaustas de tanto tentar sair desse lugar, mas eu acho tão lindo estar aqui, eu estou me afogando em mim mesmo, sabem essas águas vivas elas são lindas, sensuais com essas cores vibrantes e essas danças excepcionais, mas impossíveis de serem tocadas, e eu insisto em toca-las, essas dores que sinto na alma são esses vícios malditos vícios das águas vivas tão vivas dentro de mim. O limite desse circulo é impalpável, inexistente, infinito mas bruto. Quanto mais eu tenho que nadar pra sair, mais as ondas me rebatem, eu desisti, desisti de tentar chegar à superfície, sei que existem formas pra conseguir nadar, mas esse meu “eu” impostor que vive em mim ainda quer dançar a ultima valsa com essas águas vivas nessa imensidão solitária azul, e é por isso que quando eu durmo minha alma vaga procurando por descanso. (VNC)
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