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Guilherme Lucas
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guildl-blog · 8 years ago
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Conexões
Guilherme Lucas
        Depois de uma série de transas ruins e relações às superfícies, decidi estar mais do que na hora de construir a minha própria verdade sobre relacionamentos interpessoais. Decidi estar mais do que na hora de me envolver apenas com pessoas que me possibilitam ser eu mesmo – com defeitos, peculiaridades e honestidade -, e claro, que elas se possibilitem serem si mesmas. Decidi me deixar levar apenas quando tudo contribui. Um “tudo” tão generalizado que nem me atrevo em citar e postergar sobre a quantidade enorme de fatores contribuintes. Eu decidi me deixar levar somente quando há conexão.         Tal dogma me consumiu. Tive consciência de como essa verdade pode ser abrangente. Hoje, eu só faço o que me acrescenta.         Para ilustrar todo o cenário que tracei, preciso falar de um encontro que tive recentemente. O cara era completamente meu estilo: ator, budista, viajante, amante de moda e cinema, vegetariano e humano – não que, necessariamente, para se adequar ao “meu estilo”, a pessoa precise ser ator, budista, amante de moda ou vegetariano. Mas sei lá, achei interessante e tocou minha emoção. Aceitei o pedido de um encontro.         Peguei um uber e parti em direção a casa – ou ao templo – do budista. O tempo no carro era torturante. Estava inseguro e aflito simplesmente por ele ser um cara com características de meu fascínio. Talvez seja egoísta e narciso dizer isso, porém, observem a geração que estou inserido. Nos momentos de carência, para supri-la, é um tanto quanto comum buscarmos traços do nosso agrado.         Interfonei, conferi e ajeitei o visual no espelho ao lado do elevador, tentei adicioar uma expressão de sedução no rosto – o que descartei no mesmo instante, por motivos de “estou ridículo” –, e toquei sua campainha. Um cara com dentes maravilhosos surge a minha frente. Eu o cumprimentei e iniciei o diálogo com uma piada: “cheguei para salvar sua páscoa”. Pois é, eu tive um encontro com um desconhecido no domingo de páscoa.         O apartamento era uma república de jovens. Fui apresentado a todas as pessoas da casa e caminhamos para a cozinha. Enquanto eu bolava o cigarrinho da paz, o partidão despejava o leite condensado que eu trouxe numa panela e assumia o cargo de fazer um brigadeiro.         Peço desculpas pela quebra de ritmo na leitura, mas isso realmente confere. Eu levei leite condensado para um encontro. Digo mais, eu levei leite condensado, pipoca, cervejas e até uma caixinha de som. Caso o encontro fosse um desastre completo, pelo menos nos envolveríamos com música alta e comida, não é mesmo?         No tempo em que cada um executava a sua tarefa, assunto não faltava. Conversamos sobre festas, amenidades e trocamos informações de vida. Um dos moradores do apartamento se juntou a nós e se o clima já estava amigável, se tornou mais amigável ainda. A gente ria, bebia cerveja, fumava, discutia normas gramaticais de inglês – eu realmente não sei como chegamos a esse ponto – e ria mais um pouco. Pensamentos do tipo “será que a gente se deu tão bem que vamos ficar só na amizade” começaram a invadir minha cabeça, mas foi aí que o ator amante budista, viajante de moda e cineasta vegetariano os interrompeu e colocou a mão em minha perna. Finalizamos algum assunto e foi sugerido: “vamos para o quarto?”         Quando saímos da cozinha, me deparei com uma situação um tanto quanto engraçada. Por se tratar de uma república, notei que pessoas haviam se mobilizado para outro cômodo, com o objetivo de liberarem um espaço só para nós. Na caminhada para o quarto, vi uma galera deitada na sala, bem tranquilos com toda a situação. “Minha geração é ótima”, pensei.         Nos abraçamos, nos beijamos e o mundo parou. Entramos num looping eterno de beijo e quando saímos deste ciclo, só pude dizer uma coisa: “Você beija bem. Você beija muito bem. Mas eu preciso muito mijar”. Maldita cerveja. Ele riu e retrucou: “é, eu também preciso demais”. Me senti muito aliviado. Não por conta da urina.         Depois do banheiro, finalmente deitamos. De almas conectadas, de frente para uma estátua de buda e com um mantra tocando ao fundo, nossos corpos eram um só.         Acendi um cigarro e fumei de frente para a janela, observando o céu arroxeado e repleto de nuvens. “Eu amo pipoca”, ouvi. Sem me virar e apagando o cigarro no parapeito da janela, respondi: “Então eu acertei em cheio nesse rolê”. “Vamos comer pipoca e transar mais?”, ele propôs. Com poucos passos até seu encontro, toquei meus lábios nos dele, disse suavemente: “Eu acho uma ótima ideia”. Demos mais um beijo.         O looping eterno retornou. E, para variar, a quebra do ciclo se deu novamente por mim: “Vamos inverter a ordem da proposta?”. De almas conectadas, de frente para uma estátua de buda e com um mantra tocando ao fundo, nossos corpos eram um só. De novo.         Comemos pipoca, fumamos e conversamos por horas. No começo do amanhecer lembramos de nossos celulares e do mundo das responsabilidades. Conferimos nossos alarmes e finalmente adormecemos.         Acordei poucas horas depois, toquei sua perna, sinalizei que já estava de pé. Tomei um banho e voltei para o quarto. Com um olhar analítico, memorizei seu modo de dormir, a posição dos móveis espalhados pelo cômodo e as roupas jogadas no chão. Recolhi o que era meu, toquei novamente sua perna e o chamei pelo nome. “Estou indo, tudo bem? Você é maravilhoso”.         - Você é incrível. A gente se vê. Ele replicou, ainda sonolento.         Lhe dei um beijo, caminhei em direção a porta, tentando listar na minha cabeça motivos para um cara tão daora quanto ele querer me ver novamente. Porém, não deixei minha insegurança falar mais alto. Na metade do caminho, olhei para ele e soltei o que ao menos a minha verdade gostaria de dizer: “A gente se vê”.
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