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Starter call!!!

up to 5

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Faziam quase uma semana completa da morte de Yeeun, quase uma semana que nem ao menos conseguia encarar Sarang sem sentir a culpa irracional pelo que havia feito. Como havia sido tão otário? Usar de uma de suas amizades mais reais para conseguir matéria para o blog? Havia sido tão babaca, mas nem ao menos poderia confessar aquilo em voz alta. No fim, olhando para aonde aquilo havia chego, só podia se sentir pior. Como havia feito parte de uma festa com aquele fim? Se xingava por, uma hora, querer ter ido ao local, querer ter visto as pessoas sendo expostas. Começava a se questionar, tentando entender o propósito do que fazia, a que preço? Olhava para Sarang, ela do outro lado daquele local enquanto perguntava a si mesmo se deveria falar com ela. De fato, o seu lado protetor era deveras mais forte que o outro. Os passos o fizeram chegar rapidamente ao lado da amiga, engolindo seco enquanto olhava aos olhos dela pela primeira vez após tudo aquilo. — Sarang... Você está bem? — É o que consegue perguntar, voz falhando ao sentir o coração pesar. Deveria realmente estar ali? Deveria realmente falar com ela? O subconsciente dizia que não, pois era cruel demais para aquilo. Mas o coração sentia a necessidade de, pelo menos ali, conversar com a melhor amiga.

@saranxhaeyo

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Embora o espaço tão depressivo domine o seu ser, Taewook ainda não se vê capaz de fazer muito mais para quebrar tudo aquela tensão. Se sente mais uma vez inútil, pois está a relembrar da festa repentinas vezes em sua mente. Apenas quer se torturar, aquilo é um fato tão claro. Moon não consegue apenas se sentir bem quando uma vida havia sido retirada. Por isso, o garoto que antes estava junto aos pais, foi mandado sentar-se longe de toda aquela multidão, liberar-se de toda a depressão que assolava as pessoas daquele local. Claro que não era como se tudo desse certo. O moreno ainda estava mal o bastante para não poder fazer muita coisa além de questionar tudo o que havia acontecido aquela noite, como as coisas haviam se tornado tão intensas. Acabou por se sentar ao lado de Minhee, olhando para aquela com uma visão meio perdida, sem que soubesse exatamente o sentido de ainda estarem ali. — Você também se sente mal com tudo isso? — É o que pergunta baixo, sem saber se a outra iria ouvir, apenas deferindo palavras que chegavam a sua mente, sem filtros. — Eu não aguento mais isso, quero ir embora logo, quero minha casa.

@aminhee

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Não pode dizer que está triste pela perda por ser próximo da garota. Muito pelo contrario, foram as raras as vezes que realmente havia conversado com a garota. Mesmo assim, possuía a empatia de se sentir mal pela morte da garota, principalmente quando sabia o que ela sofria constantemente, quando as vezes sentia alguma das necessidades de ser aceito igualmente. Por isso não pode controlar as lágrimas enquanto se vê presente no culto dedicado a Yeeun. Uma parte de si não quis ir, afinal havia sido revivido aquele momento diversas vezes em sua mente, sua casa. Mas os pais acharam que deveria comparecer, e ali estava ele. Porém, houve um momento que não conseguira mais ficar ao local. O coração doía, o som da mãe da garota gritando… Segurou as lágrimas ao que se retirava da sala e andava até as escadas. Foi então que desabou. O pensamento do que havia acontecido, de como havia sido idiota ao ponto de não ajudar. Como poderia estar tão concentrado em ferrar os outros que não ligou para a garota que sofria o mesmo de si? Encostou a cabeça entre as pernas, sentado em um dos degraus enquanto sentia os olhos arderem. Como poderia se sentir tão culpado quando nem ao menos possuía tanta culpa? Tentou respirar, mas parecia impossível. Precisava de ajuda, de alguém para lhe salvar. Mas estava sozinho. E continuaria assim, não é?

@ohdemonio

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starter call! (up to 5)

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“Are you serious?”

Hm, sim, totalmente. Eu nunca vi nenhum episódio de Dragon Ball antes, é tão estranho assim? Eu também não vi tanto de Naruto, acho que só o que peguei passando na TV algumas vezes.

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“Look behind you.”

... Não tem um demônio não é? Diga que não tem, por favor... Eu estou realmente com medo de olhar para trás.

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"I wasn’t crying.”

Taewook a conhecia. Sarang era provavelmente a amiga mais especial em sua vida. Ele se importava com ela e por isso, podia reconhecer quando ela estava mal. Via aquilo mesmo do outro lado da sala, olhando para ela enquanto tentava se manter afastado, impedido de chegar perto pela culpa de te-la usado para ir em um lugar onde tudo havia terminado tão mal. Mas ele não podia controlar o impulso de ajudar aqueles que eram importantes para si e, a garota, com certeza fazia parte daquele grupo de pessoas. Moon caminhou até ela, embora negasse que chorava, podia ver nos olhos alheios as lágrimas acumuladas. Não conseguiu segurar o impulso de segurar as mãos da amiga, olhando-a firmemente, coração apertado por ter que enfrentar aquela imagem naquele momento. — Não precisa mentir para mim, Sarang. —  As palavras ditas tão calmas entram em contraste com o fato dele estar nervoso e ansioso por tê-la evitado e depois ter voltado tão somente a falar com ela. O garoto soltou as mãos alheia e a abraçou, segurando de forma firme o corpo da outra enquanto mostrava que estava ali e dali não sairia. Acariciou os ombros de Sarang, sua respiração era pesada, sentindo a culpa de estar ali antes quando ela precisava. — Me desculpe por ter ficado longe, mas não minta para mim. Eu estou aqui para te ajudar. Me deixe te ajudar.

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👄 + lips

Ninguém nunca sabe a reagir a algo que vem do nada. Surpresas sempre são complicadas, porque no fim, ter uma ação e uma reação aquilo não é fácil e simples. Milhares de neurônios trabalham para que as informações sejam processadas, para que as peças se encaixem antes de algo ser feito. E foi basicamente isso que aconteceu ao ter seus lábios selados ao da garota. Não esperaria algo assim, por isso o choque havia sido grande ao ponto de paralisar o corpo de Taewook por alguns segundos. A falta de resposta do cérebro foi o bastante para deixar a mente em branco enquanto pensava no que deveria fazer. Não era inocente ao ponto de nunca ter dado um beijo, mas era ao que considerava um beijo algo mais importante que apenas uma junção de lábios. O garoto se afastou assustado em um instante, olhos abertos para que encarasse a outra. A reação ainda falha foi de levar a destra ao seus lábios, tentando perceber o que havia acontecido de fato. — Por que fez isso? — E provavelmente aquilo era o mais urgente que tinha que saber, pelo menos naquela hora.

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“It’s our song.”

O olhar seguiu surpreso para Yongho, não conseguia acreditar que este lembrava daquele detalhe, aquele sinfonia tão antiga mas tão especial para si. No fim, tinha uma leve lembrança de quando haviam decidido que aquela seria a sua canção. Crianças tão ingênuas apenas pegaram uma música estrangeira qualquer, sem ligar para o nome ou tradução. Lembra-se deles dançando na varanda enquanto sorriam em diversão, ou enquanto faziam atividades com a melodia ao fundo para se animar. Por fim, ainda pode recordar de quantos aniversários eles colocaram aquele cântico para que todos da festa dançassem. Taewook tinha tantas lembranças, porque no fim, mesmo após tudo, Yongho um dia havia sido um de seus melhores amigos. — Essa é nossa canção. — Repete, a surpresa ainda domina sua mente, porque é muita coisa para se processar. — Ela é muito legal, certo? — E o sorriso pequeno mostra que mesmo sem saber o que fazer, havia gostado daquela memória, havia gostado de, pelo menos por poucos segundos, ter voltado ao tempo que o seu problema maior era decidir qual biscoito comer primeiro.

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“não quero espaço QUERO VOCÊ”

E, em um momento de sua vida, havia começado a acreditar que suas amizades sempre seriam passageiras. Pois no fim tudo que lhe era bom havia sido levado uma hora. Não é pessimismo ou coisas do tipo, é a realidade que bate em si cada vez mais forte. Seria seu destino ficar sozinho? Envelhecer sem amigos para que pudesse compartilhar momentos divertidos? Odiava ser assim, mas não via outra resposta para aquilo. Yongho havia mudado, de cidade e de personalidade, ido para longe de si não só em distância física, mas também emocional. Não havia sido só uma briga, se houvesse sido isso seria fácil de explicar, mas a junção de motivos eram aqueles que nem mesmo Taewook entendia. Por isso, talvez, a fala alheia havia o confundido. Se não queria espaço, por que tudo aquilo havia chego aquele ponto? Por que haviam ficado tão distantes naquele tempo? Era estranho e Moon tendia a suspeitar apenas depois de ser machucado, infelizmente aquele já era o caso. — Você não me quer, Yongho. Porque no fim, você tem suas novas amizades, novos colegas, hm? Se ainda quisesse minha amizade, talvez tivesse vindo antes, não acha? Tudo bem, eu entendo. Eu também não iria preferir a mim.

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You want to kiss me where? (demo)

Flashback

Sente-se envergonhado. Não pretendia ser enfrentado tão facilmente quando disse que se ele se concentrasse receberia um beijo depois. O problema era que Seungho realmente havia se prestado atenção e servido como um exemplo de pessoa naqueles instantes que tentava mostrar a ele como era fácil o exercício de matemática (tal exercício dado no ensino fundamental a todos apenas reforçado na série do mais velho, que estava um ano acima de si). Ali, agora se via sem nenhuma saída. Sentia o rosto corar, as mãos brincavam com um lápis qualquer, enquanto tentava não entrar em pânico. No fim, o problema não era só beija-lo, era controlar a vergonha que sentia ao ter que fazer tal coisa. Pigarreou, olhando aos olhos do mais velho. Tudo aconteceu rápido, Wook se dirigiu ao mais velho, as mãos subiram ao rosto desse e os lábios, selaram a boca alheia. Em um instante, pode sentir a textura do outro naquele ósculo, deixando-se levar por alguns segundos antes de se afastar. A cabeça virou-se ao chão encarando aquele como se fosse o que tinha. Tentou encarar o rosto do outro, sentindo-se mais envergonhando pelo sorriso que este carregava. — Eu acho que aprendeu o que tinha que aprender né? Eu vou indo, até depois. —Taewook se pôs de costas, andando rápido até a saída, com vergonha de encarar o semelhante após aquele ato tão claro de coragem. 

@ohdemonio

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One last fuck before you go? For old times sake.

E tem que se segurar, porque no fundo deseja aquilo. Deseja ter mais uma vez Seungho consigo, partilhar daqueles momentos íntimos mais uma vez. Acaba por prender a respiração, porque esta está alterada demais para que possa se manter pleno ao lado do outro. Tenta se concentrar, lembrar-se de tudo de ruim que o outro havia feito para si, como havia sido humilhado. Mesmo assim, o desejo ainda permanece ali, junto aos seus lábios enquanto se ver próximo demais ao outro. Engole em seco, pois está pronto para ceder, sem ligar para o passado. Por��m uma chama de razão volta a sua mente. Taewook não pode fazer isso. Se afasta de forma brusca, empurrando o corpo alheio para longe. Umidifica os lábios enquanto olha aos olhos alheios, podendo ser vista a dor em si. — Eu não posso. — Diz, a voz soando mais baixa do que desejava. — Eu não posso Seungho.— E repete, tonalidade mais alta enquanto se afasta cada vez mais. — Só não consigo fazer isso. — No fim, dá as costas, correndo para longe, onde o mais velho não conseguiria lhe alcançar.

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“ instead of following me around, trying to be sneaky, why not just come talk to me? ”

Não era como se quisesse ficar a seguir a outra, porém, por mais que não desejasse incomodar Yeeun na morte, sentia-se ainda curioso para saber o que havia acontecido. Taewook não iria abordar ninguém de perto, no fim não queria levantar suspeitas sobre o blog ou ter de falar com as pessoas e levar alguns foras a pergunta. Ainda era tímido demais para fazer tais atos. Por isso, seguindo Solji apenas esperava uma coisa: que aquilo desse em algo. De começo nem ao menos percebia que a seguia, era como no automático, onde os passos iam se guiando por um instinto.  Depois, quando a quase perseguição foi notada, Moon pensou não ter como ir atrás e continuou, tentando ser mais discreto o possível.  Não queria parecer um stalker, mas ao momento em que foi abordado pela garota percebeu que poderia estar parecendo um. Pigarreou, tentando inventar algo em sua mente. O processamento apenas o fez encara-la por alguns segundos sem saber o que fazer. — Eu não estava a seguindo. — A voz saiu baixa inicialmente, enquanto a olhava sem saber o que fazer ou dizer. — Eu não queria a seguir.

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" Don't lie to me."

Não estou mentindo, qual seria o motivo para eu mentir para você?

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❝ please don’t do this to me. ❞

Eu não irei fazer nada contigo, não se preocupe. Eu não sou como eles.

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“fica comigo nunca te pedi nada”

Ok, eu vou ficar aqui por hoje, hm? Nós podemos ver algo na TV ou jogar alguma coisa, mas amanhã eu tenho que voltar para casa. Meus pais não gostaram muito da ideia de eu ficar aqui tanto tempo.