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Tutto è caos... incluso me || POV

Atentado rebelde, new years eve. (A participação da conselheira real italiana)

A adrenalina tomava conta do corpo da conselheira italiana. O primeiro estrondo foi como um despertar, que a colocou no modo defensivo. Hazel não era a maior fã de festas de final de ano e tinhas seus motivos particulares para isto. Talvez por simplesmente não gostar, ou pelo fato da ultima lembrança boa delas, ser ao lado de alguém que não estava mais presente. A saudade de Anthony a corroía mais do que gostava de admitir. Ainda assim, ela estava fora de casa e deveria, como sempre, manter as aparências. Portanto, sua presença na festa de ano novo, tal qual na de natal, foi por uma mera questão diplomática.

A mente humana é algo surpreendente, não? Nunca se sabe o que vai acontecer em um momento de pânico, qual gatilho será acionado e o que pode acontecer a partir disto. Devoux chegou a Illéa com um plano, ajudar os rebeldes anonimamente e o estava mantendo com maestria, o apoio financeiro estava claramente dando resultados, mas ainda assim não era o suficiente. Precisam de mais, Hazel precisava de mais. Em uma de suas correspondências, a conselheira fora avisada da união entre os rebeldes e o plano de invadir o castelo. A principio, pensou que aquilo implicaria em mais dinheiro, para armamento e afins. Mas o pedido fora diferente.

"Damn it!" xingou mentalmente ao ler que precisaria descobrir uma entrada e saída fáceis de Illéa, mas acabou aceitando ajudar. Naquela semana, Hazel se empenhou em conhecer cada pedaço do castelo, fazendo seu dever de casa. Se tinha algo que ela havia aprendido ao crescer no castelo da Itália, era que todas essas grandes estruturas tinham o seu ponto fraco, Illéa não foi diferente. Em resposta ao seu correspondente, Hazel anexou as informações pertinentes, que facilitariam o ataque. E de sua parte, ela faria questão de ficar sempre visível, para não levantar quaisquer suspeitas. Afinal, já bastava o desastroso encontro com James quando tudo isso começou. Ela não cometeria o mesmo erro.

Só tinha mais uma coisa que ela precisava dar conta naquela noite, e era Alexandra. Não sairia das proximidades da outra, nem por um instante. Devoux poderia correr o risco que fosse naquele acordo, poderia até ser um dano colateral, mas não Alexandra. Um tanto hipócrita de sua parte, visto que seus planos acabariam atingindo a outra, mas parte de Devoux pedia e torcia para que isso não implicasse no que elas tinham.

Ela sabia o que iria acontecer, portanto não foi nenhuma surpresa quando o alarme soou pela primeira vez. Sua reação primaria fora segurar a mão da Alexandra e tentar driblar os corpos correndo para todos os lados do salão. "Libera la strada. Veloce!" ordenou aos guardas italianos que estavam acompanhando-as naquela noite. Não precisou manter o personagem, pois sua preocupação com rainha era genuína, seu coração acelerado era real, fazendo com que ela segurasse cada vez mais firme na mão alheia, soltando-a apenas quando já estavam dentro do quarto do pânico, para enfim abraçá-la.

Aquelas foram as horas mais longas de sua vida, mas internamente Hazel estava satisfeita, pois ao destrancar das portas, ela pode saber que tudo saiu de acordo com o plano...

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thejamesthomas​:

Uma das coisas que James mais admirava em Hazel era a capacidade que a mulher tinha em conhecer os próprios limites e saber exatamente o impacto que tinha nos outros. Ela tinha plena ciência da própria beleza e, sagazmente, utilizava aquela carta como um trunfo com as pessoas. Apesar do guarda muitas vezes perceber o que ela estava fazendo, ele não se incomodava —  o que, provavelmente, também devia ser creditado a ela. Sentia mais uma admiração misturada com divertimento do que outra coisa. “Deveria agradecer mesmo”, disse, um tanto sério, antes de amaciar o tom de voz, para que ela soubesse que ele já não estava mais tão irritado e surpreso quanto antes. “Mas tenho certeza que depois a gente consegue descobrir formas divertidas de você me recompensar”. O que eles tinham ali era uma relação de troca e não havia porque fingir costume. A medida que iam caminhando em direção aos aposentos de Hazel, James escutava quietamente a explicação alheia e, posteriormente, os elogios. Revirou os olhos. “Não precisa mais ficar me elogiando, senhorita Devoux. You’re not in trouble e, contanto que eu não volte a te achar ‘roubando’ os livros da biblioteca de novo, seu segredo está seguro comigo”, acrescentou com um sorriso de lado, sem conseguir conter o aviso. Ele não a conhecia o suficiente para confiar nela de olhos fechados, mas tampouco não havia motivos para suspeitas. Se realmente voltasse a encontrá-la por aí daquela forma, talvez as coisas mudassem. Após alguns segundos de silêncio, o guarda decidiu perguntar a dúvida que surgiu quando ela citou Dalibor. “Você comentou sobre a guarda francesa…O que acha dela?”. A dúvida era mais uma curiosidade. Não iria interferir em sua própria percepção sobre Bellatrix, mas acreditava que Hazel era boa na leitura das pessoas do palácio e queria mesmo saber a opinião dela.

os lábios da Devoux se curvaram em um breve sorriso de canto. Claramente o flagra de minutos atrás já havia ficado no passado, e por mais que ela estivesse aliviada por essa certeza, parte dela sentia-se desapontada. Esperava mais de James, ou talvez, esperasse mais de outra pessoa. Hazel sempre foi furtiva, escorregadia, o que era necessário para que seus planos dessem certo, mas ao menos uma vez, ela esperava ser colocada contra a parede de verdade, pressionada e testada, ao ponto de tremer na base sem saber como driblar a situação. Não, James não era essa pessoa, nem de longe ele teria esse efeito sobre ela. "Diversão é a tradução exata do meu sobrenome, sabia?" brincou, tentando manter o tom de voz ameno para a situação. "certo, certo. Não acontecerá novamente" firmou, sem distribuir falsos elogios desta vez, pois como ele havia dito, não tinha mais necessidade para aquilo. O silêncio que se estendeu em breves minutos entre eles, fez a Devoux pensar que não havia conseguido atingi-lo sobre a guarda francesa. Talvez ela tivesse interpretado mal e fosse um sentimento unilateral? Talvez. E estava começando a acreditar nisso, até que ele tocou no nome da outra, fazendo um sorriso de satisfação brotar instantaneamente nos lábios da conselheira. "Uhnn. A senhorita Dalibor?" fingiu despretensão com a pergunta retorica. "Intrigante, eu adiria. E admirável também. São poucas as mulheres neste ramo, é um feito e tanto" foi evasiva na resposta. O que diria sobre a outra? Que estava tentando mantê-la por perto, pois havia ficado com ciúmes dela com sua rainha? Ou que ela era tão intrigante, ao ponto da própria Hazel querer conhecê-la melhor? Não, por mais que sua relação com James fosse as claras e puramente casual, ela não lhe diria aquilo. "E você? Digo, provavelmente se esbarram bastante na academia e sala de treinos. O que tem achado dela?"

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Flashback - Festa de Halloween

queenbalexv​:

“Cos'è la vita senza una dose di follia, mia cara?“” Alexandra diz, trazendo o corpo de Hazel mais perto do seu, Por mais que ela gostaria de negar, ela está jogando um jogo perigoso, deixando-se chegar tão perto da conselheira, permitindo-se inclinar-se muito no ‘não é nada sério’. “Bom, eu planejava agradecer dando as terras da Galleria Alberto Sordi, já que fui informada hoje que o processo de retomada foi concluído, e que tenho que escolher alguém de fora da família Di Savoia para repassar, mas como não faz questão, talvez seja melhor escolher algum dos outros conselheiros.” A rainha fala com um sorriso malicioso. A verdade é que ela já estava de olho naquele terreno para dar de presente a conselheira há algum tempo, só foi preciso um pretexto para pegá-lo antes que a Rainha-Mãe crescesse os olhos para a propriedade. “Vamos ter que discordar nesse ponto. Você é insubstituível, não há pessoa alguma que poderia tomar seu lugar, e mesmo que tivesse, eu não a trocaria por nada nesse mundo. Além disso, por mais que a modéstia seja uma virtude, ela não combina com a mulher extraordinária que você é.” Ela faz o melhor que pode para esconder o que sente, mas algumas vezes, acaba cedendo ao seus impulsos e soltando coisas que deveriam ficar guardadas apenas para si. A rainha já experimentou desejo antes. Ela sentiu seu batimento cardíaco acelerar ao olhar para uma mulher em um vestido apertado ou em um terno feito sob medida, sentiu o desejo de correr os dedos pelo cabelo de alguém ou seus lábios sobre o pescoço. Mas nunca em sua vida ela sentiu o desejo puro que sente quando vê Hazel Devoux tão sedutora correndo os dedos no lugar onde agora se encontra a assinatura.“Concordo. Especialmente, porque a rainha está morrendo de vontade de deixar a Malévola fazer o que bem entender com ela, e não seria de bom tom esse tipo de coisa bem aqui.” A vontade que ela tentou tanto abafar ganha vida, descomprimido de seu peito, e Alexandra não tem nem mesmo vergonha do barulho patético que a deixa quando seus lábios se encontram, resistindo constantemente ao impulso de empurrar a conselheira para a superfície mais próxima e subir em seu colo.

um sorriso fraco se moldou aos lábios da Devoux, não de descontentamento com o que a rainha havia dito, afinal a vida em si era uma grande loucura, mas sim pelo fato dela talvez jamais se jogar completamente naquilo. Até onde conseguia se lembrar, Hazel sempre foi calculista, todos os seus movimentos, escolhas, tudo em sua vida havia sido pensado e repensado, para que não dessem errado. Ironicamente, a única coisa que corria desse plano era sua relação com Alexandra. A conselheira ainda não sabia como ler a outra inteiramente, talvez por sua impulsividade, com naquele instante em que estavam num salão, com olhos sobre elas e Alexandra parecia não se importar com o que poderiam dizer, ou talvez pelos sentimentos que Devoux teimasse em reprimir. Independente de como fosse, ela sabia que quanto mais se envolvesse, mais difícil seria partir quando fosse necessário. Hazel se deixou tomar outra vez naquela noite, voltando aquela proximidade perigosa e excitante com a rainha. "você sabe como agradar uma garota, tenho que admitir isso" provocou, desviando brevemente o olhar para os lábios da outra "sabemos que dar um presente assim para qualquer pessoa vai levantar algumas suspeitas, Lex. Não me diga que depois de tudo, você seria tão descuidada assim" completou ainda mantendo o tom provocativo na fala, disfarçando sua real surpresa com aquela informação. "estou satisfeita em ser indispensável ao menos para você" irônico que tal qual a personagem que estava vestida, Hazel se rendesse aos encantos de uma realeza, e confessasse, mesmo que brevemente, o quanto lhe pertencia. Nos lábios, um sorriso sacana se formou ao ouvir as palavras da outra, era prazeroso saber que Alexandra a desejava tanto daquele modo, ao ponto de realmente ligar o 'foda-se' para tudo e todos. Talvez Hazel não precisasse de uma guerra para destruir castelos, afinal de contas. Antes mesmo que ela pudesse responder, sentiu os lábios da rainha contra os seus outra vez. A mão que estava na costela da outra foi rapidamente para suas costas, puxando-a contra si. Em algum momento ela interrompeu o beijo, dizendo em um sussurro "chega de fazer social por hoje, sim? Preciso de você" seus olhos fixos nos de Alexandra, entregando o desejo que havia escondido durante toda a noite. Gostava dos jogos entre elas, mas se ela passasse mais um segundo naquele salão, com a outra tão próxima daquela forma, acabaria perdendo seu controle. Normalmente ela iria preferir uma retirada discreta, mas tudo aquilo estava fora de cogitação desde o primeiro beijo que trocaram, então Devoux simplesmente segurou a mão da rainha e caminhou graciosamente a sua frente, saindo do salão.

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ourlasthope​:

Tori entrou na biblioteca no dia seguinte e logo buscou o livro específico, folheando despretensiosamente para buscar a carta que sabia que estaria ali. Era uma comunicação truncada, mas era a única forma que realmente poderia se comunicar. Ela detestava. Fazia-a se sentir fora do controle. Não sabia quem era, não sabia o que queria, e se sentia desprotegida. Era como se o mero fato de estar ali fizesse tudo pior. Ela que tinha dado a vida pelos Schreave no últimos cinco anos ─ ela que havia mentindo sobre a sua vida para estar ali. Era uma grande traidora aos olhos da coroa. Tori colocou a carta no peito antes de se retirar para os seus aposentos e ler em segredo. Ela logo sentou-se na escrivaninha do seu quarto e compôs uma resposta.

“Castor,

Obviamente não negamos apoio financeiro. Afinal, rebeliões custam caro. E não creio que você quer se envolver muito além disso, ou seu rosto… Por que não me fala do seu interesse em nosso pequeno grupo, então? O que você ganha com isso?

── Billie”

Obviamente fazia algumas suposições naquela carta. Talvez porque ela quisesse causar alguma resposta. E, assim, também desviava o foco dela. Era claro que ela teria perguntas. Era como um cachorro com um osso, e não estava disposto a largá-lo. Augustus parecia confiar nessa nova fonte, nessa pessoa desconhecida, mas Tori era desconfiada por natureza. Sua mãe a ensinou a manter uma vigilância constante, e ela não podia vacilar logo numa coisa tão importante. Ali não era só o seu futuro, mas o de Illéa toda. Deixou a carta no mesmo lugar ainda no mesmo dia, no fim da tarde, esperando que a outra pessoa fosse buscar no fim do dia.

Depois de esbarrar com o guarda O'Connell na primeira vez que tentou colocar sua resposta no livro, Hazel começou a ser mais meticulosa em como realizaria aquela comunicação. Não era das melhores, claro, mas era o mais próximo do seguro que ela tinha, de não precisar revelar sua identidade e afins. Portanto, decidiu que desta vez iria ler e responder no próprio local, fingindo estar foleando o livro, ou algo assim. O que não funcionou muito bem, assim que Devoux leu sobre o apoio financeiro, coisa que ela não negaria de forma alguma, mas simplesmente não andava pelos corredores com quantias significativas para aproveitar aquela brecha, e fazer a transação.

"Dear, Billie

No decorrer da história, ao menos do passado, as revoluções demonstraram seu potencial, de um modo ou de outro. O que eu ganho com isto, talvez não seja algo de imediato, como para vocês, minha visão é a longo prazo, uma sociedade sem cortes, sem reis... Algo assim. Quanto ao apoio financeiro, farei de bom grado, o que precisarem, por quanto tempo precisarem. Deixarei a quantia, amanhã, na terceira árvore do jardins dos fundos, procure a pedra falsa com um C talhado na superfície.

─ Castor"

Devoux devolveu o bilhete com a resposta para o mesmo livro, tomando cuidado para que não fosse vista por ninguém e foi cumprir sua parte do acordo. Era de seu habito ter itens de fundo falso, livros, pedras, baús. Talvez ela fosse uma mulher cismada demais, ou simplesmente arquitetava demais. Independente de como fosse, tudo aquilo teria uma utilidade finalmente. Ao entardecer do mesmo dia, ela deixou a pedra no local combinado e agora era só uma questão de manter aquilo, pelo tempo que fosse preciso.

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"You're using my color" disse em um tom divertido enquanto se aproximava da rainha, com duas taças de champanhe, oferecendo uma para @queenbalexv, ao mesmo tempo em que tomou a liberdade de dar-lhe um beijo no canto direito dos lábios. "Mas devo confessar você fica bem melhor de verde do que eu. E que poupamos a todos de me ver literalmente como o 'Grinch' aqui". Diferente da noite de halloween, na qual Hazel compareceu de bom grado, a sua presença na noite de Natal foi quase imposta, não por Alexandra, ela jamais faria isso. Mas seria estranho que a conselheira fosse a única pessoa a não estar presente, não seria? Independente de como fosse, lá ela estava, e tiraria o melhor disto, como sempre.

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Aquele era sem dúvida alguma, o evento mais longo que Illéa já tinha dado. Claro que Hazel sabia que isso era por conta do Natal, e de um tipo de tradicionalismo, onde as pessoas se reuniam cedo, trocavam presentes, conversavam e por último, na divisão de um dia para o outro, eles jantavam. Tudo tão... entediante. Sua presença ali era uma mera cordialidade, para manter as aparências. Mas talvez fosse a hora de interagir, havia se isolado demais durante a noite, e uma conversa não ofenderia ninguém. Avistou ao longe o guarda francês, e como já havia conhecido Bellatrix, tinha alguma noção do que esperar do outro. "Deixe adivinhar. Roupa formal, insígnia francesa..." ela dava uma volta entorno do guarda, com a taça de vinho levemente encostada nos lábios, até que parou a sua frente. "Você deve ser o @capitainpicard... Diga-me qual o problema da França em dar folga aos seus guardas?" questionou, pois claramente ele estava formal demais para um evento. Ou não havia sido dispensado, ou aquele era um péssimo jeito de se manter discreto.

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De todos os momento que a conselheira teve em Illéa, aquele era sem duvida alguma, o mais entediante. Não era como se o jantar estivesse ruim, era só que ela não gostava da festividade, e nem sabia como fingir gostar. Olhava ao seu redor e via pessoas deslumbradas com a decoração, sorridentes e felizes, como se estivessem em um momento mágico capaz de fazê-las esquecer tudo de ruim que passaram na vida, uma grande hipocrisia ao seu ver. Não, não conseguiria fingir aquilo, era mais seguro ficar de canto, sorrindo e acenando, como a boa mulher que vendia ser. E lá estava, na ponta do bar com sua taça de vinho quando ouviu a mulher se dirigindo a ela. As pessoas pareciam tremer na base com a presença da rainha, mas Devoux era treinada naquele meio. "Majestade" respondeu educadamente fazendo a reverencia. "bem, nem eu sabia que viria, mas o trabalho nunca para não é mesmo?" brincou, dando a entender que sua presença no salão era apenas por conta de Alexandra, e não por vontade própria. "eu não usaria a palavra divertindo, não sou uma grande fã do espirito natalino e tudo isto" disse sinceramente, enquanto olhava envolta apenas para reforçar suas palavras. "e cá entre nós, essas garotas são tão... fáceis de se encantar, doces demais, polidas demais" foi sincera mais uma vez. Como dito, alguns poderiam ter medo de Abby, mas Hazel? Ela tinha respeito o suficiente para tratar a outra como uma igual, e não como alguém manipulável.

Quantas horas era aceitável antes que ela pudesse se retirar? Abby estava já estressada com o tanto de socialização que tinha que que fazer. Ela já tinha bebido uma garrafa. Ou seria duas? Ela já não sabia. A única coisa que sabia era que aquela era a única forma de aguentar toda aquela gente irritante na sua casa. Realezas de outros países que se achavam superior a Illéa, pelo quê? Por que não tinham castas? Como se as classes sociais não fossem nada além de castas enrustidas. Selecionadas completamente sem graça. Tinha pena de Alexander. Ao menos ela manteve as coisas interessantes para Justin. E os seus funcionários… Ela nem sabia anode estava a intrometida da sua dama. Ela avistou a conselheira de longe. Uma das poucas pessoas que talvez respeitasse ali, por ter ascendido sozinha num mundo machista. “Senhorita Devoux,” disse se aproximando com a taça de vinho dançando em sua mão, “não sabia que estava aqui.” Bem, na verdade, deveria ter sido mencionado para ela, mas esses dias Abby passava mais tempo em seu chateau do que no castelo, onde os convidados se encontravam. “Está se divertindo essa noite?” ( @hazelinhell​ )

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Bellatrix tinha se instalado na mente da conselheira italiana, tal qual um parasita. Desde a última conversa que tiveram, a outra havia ficado em cantinho do subconsciente de Devoux, como um lembrete que tomava forma sem avisar. Fosse quando Hazel estava na presença de James, tendo uma conversa despretensiosa no corredor, ou quando ela estivesse com Alexandra, sendo bombardeada por lapsos que se das duas na noite de halloween, e entre os sorrisos que a mais nova soltou ao conversar sobre tal noite com Devoux. Mas talvez o mais surpreendente, fosse em alguns raros momentos, em que ela se pegava pensando na sensação intrigante que a outra lhe causara, como agora. A luz baixa da lareira, fazia a sombra de Bellatrix dançar lentamente no cômodo, realçando as curvas do corpo e o tom de pele. 'intrigante' era a palavra que mais surgia na mente da conselheira em relação a outra. A Devoux arqueou levemente a sobrancelha esquerda ao ouvir as primeiras palavras de Dalibor, 'precisamos fazer alguma coisa', gatilhos... Ela conseguia pensar em três ou seis coisas que faria naquela situação, mas se conteve, deixando que o típico sorriso se moldasse em seus lábios. "Uhn. Você, Dalibor, é uma caixinha de surpresas sabia? Boneco de neve..." as últimas palavras proferidas como se ela realmente estivesse pensando na proposta. Mas não estava. Devoux gostava da neve, gostava do clima, mas todo o restante que envolvia a comemoração natalina a deixa enjoada, ela era praticamente 'o Grinch', só que sem pretensão alguma de roubar o natal, dava muito trabalho. Entretanto, não precisou forçar-se a aceitar aquela proposta de primeira, Dalibor tinha feito o favor de deixar aquilo mais interessante, e ela claramente havia ficado mais interessada. "Gostaria de vê-la tentar" retrucou em tom provocativo, tomando a liberdade de pegar a garrafa de vinho das mãos da outra, para tomar um gole direto da garrafa, sem qualquer cerimonia.

A neve caia do lado de fora, mas o frio não incomodava, o corpo deitado perto da lareira, uma garrafa de vinho na mão, os lábios cantarolando em nada menos que um murmúrio alguma musica francesa e uma ótima companhia ao seu lado, quem diria que ia gostar tanto de @hazelinhell​ mas quem poderia culpa-la? Devoux parecia ter um irritante poder de conquistar as pessoas ao redor, ou talvez ela só fizesse sua típica deusa, como qualquer uma que emanava poder, inteligência, sensualidade… enfim era era o tipo de mulher que Bellatrix gostaria manter por perto por ser alguém que admirava e desde a ultima conversa tinha ficado claro que mesmo sendo tão diferentes tinham muito em comum também. Era um pouco engraçado. Tudo bem. Resmungou se direcionando a mulher, entre uma expressão um tanto entediada. Precisamos fazer alguma coisa. Ou ia acabar enlouquecendo ou indo atrás de confusão por puro entretenimento, talvez socar alguma babaca, ou chutar as partes reais de alguém poderoso. Quer ir lá fora? Fazer um boneco de neve? Tinha um certo ar infantil e animado na sugestão, gosta de sentir o corpo arrepiado pelo gelo, observar a neve sem permissão lhe tocar, ver as luzes, era tudo um pouco magico para si. Olha se você recusar saiba que posso ser muito persuasiva e ameaçadora. 

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Hazel Devoux at the Christmas Cocktail

Como a conselheira italiana nunca foi uma grande fã da data comemorativa, não se deu o trabalho de escolher algo muito elaborado e acabou recorrendo ao fácil, simples e um tanto clichê para a época.

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"you know me. I have quite a taste for the mystery" um leve sorriso brincou nos lábios da conselheira, antes que ela o desfizesse ao tomar um gole de seu whisky. "Não, sério, eu vou morrer se não perguntar isso antes. Por que os russos são tão fechados, sérios e frios? Lá já não é frio o bastante?" talvez não fosse o normal de Hazel se fazer de desentendida, mas por anos ela tentava saber qual era a do rei Russo, e não conseguia desvendá-lo. Ele tinha a constante postura de alguém que tinha algo para esconder, e isso a Devoux sabia reconhecer muito bem.

“depende do que está me perguntando.”, respondeu, sem muita cerimônia. “talvez facilite, se for direto ao ponto.”, respirou fundo, ajeitando a sua postura na cadeira, enquanto o seu dedo indicador coçava a sua boca. embora aparentasse ser impaciente, dmitri estava na maior calma que poderia em seu interno, apenas não tinha tempo para arrodeio desnecessários. 

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Send 🍺 for my muses drunk reaction around yours.

Ok, talvez não tivesse sido a melhor decisão do mundo subir em cima do balcão do bar, com uma garrafa de vinho a mão. Por sorte, ou azar, Hazel havia pedido que fechassem o espaço para uma degustação particular, na companhia da guarda francesa. "you dear are a very enigmatic person" disse em um tom diferente do que estava acostumada a usar. Talvez o nível de álcool estivesse acima do que estava habituada, fazendo-a perder completamente o controle dos atos e das palavras. "come dance with me" completou, largando a garrafa no balcão antes de esticar os braços para puxar Dalibor, enquanto cantarolava uma batida aleatória. Verdade seja dita, desde que colocou os olhos sobre a outra pela primeira vez, que Hazel sentia-se intrigada e impulsionada a saber o que existia de tão especial nela. Segurava seus braços, conduzindo passos soltos, mantendo uma certa proximidade entre os corpos e um olhar fixo e curioso sobre Dalibor. "see, you're not that bad" disse em um tom provocativo, tomando a liberdade de ficar um pouco mais perto, enquanto subia a mão direita pelo braço da outra, até que encontrasse alguns fios de cabelo. Desse ponto, mal se conseguia ver o verde dos olhos de Devoux, devido a pupila dilatada pelo álcool e pelos pensamentos impróprios em sua mente. Mas ao contrário do que se poderia esperar daquele momento, ela apenas sorriu em um tipo de provocação antes de voltasse de costas para a outra e continuar a dançar sozinha desta vez.

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👗 : my muse sees yours all dressed up .

flashback | serata di gala - Cerca de 6 anos atrás

poucas coisas deixam Hazel sem palavras, e Alexandra era sem duvida alguma, uma delas. A correria do dia e todo o cansaço acumulado da Devoux, caiu por terra quando seus olhos foram puxados como imãs pelo corpo da rainha. 'Damn you', se não tivesse uma festa inteira esperando pela outra, a Devoux provavelmente teria trancado a porta daquele quarto e passado o resto da noite ali, contemplando a visão que a fazia ficar boquiaberta. "you are stunning", comentou em um tom baixo, mordendo o próprio lábio interior antes de pousar a mão direita na cintura da outra, apreciando-a mais de perto. Seus olhos diziam tudo que ela era incapaz de admitir, estava rendida e daquele ponto em diante, estava completamente ferrada. 'screw this' pensou, antes de romper o resto da distancia existente entre elas, tomando a rainha em um beijo intenso, que guardava todo o desejo que sentia naquele instante.

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thejamesthomas​:

Erguendo um queixo ao escutar o comentário da armadura, James tentou não transparecer a surpresa em sua expressão. Pensava que estava sendo discreto com o que quer que estivesse acontecendo entre ele e Dalibor, mas talvez não fosse tão bom em esconder o incômodo que sentia toda vez que estava perto da francesa. E, como um bom morador do palácio, sabia que as paredes tinha ouvidos. Estreitou os olhos na direção dela. “Ainda bem que nossa relação é bem definida, porque assim ambos sabemos que ciúmes não é algo que eu sentiria por você”, respondeu com certa seriedade, ainda incomodado com a referência à armadura. Será que ela realmente se referia a Bellatrix ou ele estava caindo no verde? Ao escutar que o motivo de sua presença na biblioteca se devia ao retorno de um livro furtado, James tomou seu tempo para estudar a expressão alheia. Hazel tinha um olhar de quem sempre guardava uma piada interna, um algo escondido que somente ela tinha acesso. Isso, na maior parte das vezes, o excitava, mas havia momentos, como aquele, que ele sentia um certo desconforto, como se algo não estivesse totalmente certo. Ela parecia escorregadia demais, com uma astúcia por trás dos olhos claros que lhe surpreendia, diferente de todo mundo que já havia conhecido. No entanto, após alguns segundos de contemplação, meramente assentiu com a cabeça, percebendo que ele estava tenso demais e provavelmente projetava seus receios em pessoas como ela. “Não sei se admitir que furtou um livro raro para um dos guardas reais seja uma escolha muito sábia, mas vou te liberar disso. Em consideração ao que nós…”, deixou um sorriso pequeno escapar. “Em consideração a você”, reformulou, ciente de que ela havia pegado a indireta no ar. Colocando uma mão na base da cintura de Hazel para conduzi-la em direção ao dormitório da conselheira, começou a andar. “Mas não recomendo ficar andando tão tarde pelos corredores do palácio. As pessoas podem comentar e criar histórias sobre andanças de estrangeiras convidadas em Illéa”. Alertou, ciente de que da mesma forma que a fofoca se espalhava rápido, também se espalhavam as pequenas mentiras.

Hazel sabia que havia alugado um tríplex na cabeça de James, era nítido na reação dele, e aquilo era mais que perfeito, ao menos iria tirar o foco do outro sobre o que ela estava fazendo, o quanto suspeita parecia. Um gentil e autentico sorriso tomou conta dos lábios da Devoux com esta conclusão, a partir daquele instante ela não precisaria mais forçar uma normalidade. "ainda bem que sempre estivemos em comum acordo, querido" respondeu ignorando a seriedade na voz do outro, para ela tudo entre eles sempre esteve bastante claro. O caso acabaria quando qualquer um dos dois quisesse, e além disto, sua viagem tinha prazo de validade, logo ela voltaria para a Itália e James faria parte do passado, como tanto outros. Mas isso não queria dizer que ela não sentia uma leve satisfação em vê-lo confuso daquele modo, como quem tentasse ver além dos olhos verdes de Devoux. "concordo, um tanto arriscado... Talvez eu deva agradecer por ter sido você, James" o sorriso tornou-se mais largo, com uma certa malicia escondida de canto. Era mais seguro assim, envolvê-lo como havia feito no primeiro encontro, tratar aquela situação como qualquer outra em que estavam juntos. O movimento de James ao colocar a mão em sua cintura, apenas confirmou que estava fazendo a jogada certa. Devoux acompanhou os passos do guarda, assentindo com um movimento de cabeça as palavras dele. "foi um mero descuido, não pretendo que aconteça de novo. Os nervos ainda estão aflorados desde o último ataque, e eu compreendo o cuidado" e compreendia de verdade, mas não corria risco algum. Não por conta dos rebeldes, pois sua identidade ainda era um segredo para eles. Mas Hazel já havia vagado tanto pelo castelo sem ser notada, que já conhecia um ou dois caminhos de fuga. "Por sorte temos guardas comprometidos por aqui, como você a jovem Dalibor. Tão dedicados"

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flashback. before halloween

thejamesthomas​:

“Não posso te julgar por isso. Mas garanto que tudo aqui em Angeles é de extrema qualidade. ‘Experiências únicas e singulares’, é o que costumo escutar dos viajantes que passam por aqui”, respondeu de modo relaxado. James claramente se divertia com toda aquela situação e o sorriso apenas se alargou ao sentir os dedos de Hazel caminharem por seu braço até chegar ao maxilar. Atentamente, escutou o comentário dela sobre como via a Seleção. Apesar de não gostar do modo como a rotina do palácio havia virado de cabeça para baixo após a chegada das selecionadas e das realezas convidadas, o guarda não tinha muitas críticas a fazer sobre o processo de escolha da futura rainha. “Qual seu problema com a monogamia?”, perguntou curioso, antes de afastar o toque da perna dela para poder pedir mais um copo de whiskey. “Assim, eu não vejo problema em dividir experiências quando as relações são casuais, mas se fosse algo sério…”, balançou a cabeça, se lembrando do ciúme que costumava sentir de Beatrice. “A monogamia me parece boa. Nunca fui um cara que gostei muito de dividir”, admitiu com uma risada, dando um gole de sua bebida, antes de voltar a se inclinar na direção da italiana, deixando a mão regressar para o local que estivera na coxa dela. Não estava esperando que uma conversa interessante fosse surgir dali, mas ficava feliz por nem todo mundo que havia chegado no castelo ser tão ruim assim. 

'únicas e singulares', as palavras chaves na vida de Hazel, pois tudo para ela tinha que ser dessa forma. Ela não repetia jogadas, pois considerava que cada pessoa que cruzasse seu caminho, lhe despertaria algo diferente, como o homem ao seu lado. Claro que Devoux tinha seus padrões, homens fortes, com síndrome de herói. Algo doce, mas nem tanto e que não se assustasse ao descobrir que ela não era uma donzela indefesa. "can't wait" comentou inclinando um pouco o corpo mais a frente, o suficiente para observar os pequenos detalhes no rosto de James, como a pupila levemente dilatada. "Você já viu alguma que deu certo?" era uma questão autentica. Talvez por ela estar tão entrosada naquele meio real, que ela não acreditasse em tal conceito. Os pais reais da Itália, por exemplo, viviam uma infidelidade sem fim. Leone, havia herdado isso deles, junto com tantos outros defeitos e problemas. E agora, ela mesma fazia parte desse circulo com Alexandra. "alguns relacionamentos começam ardentes, com paixão, desejo... Mas com o passar dos anos, as pessoas parecem se entediar, ou não se ajustar mais. E os casamentos arranjados já começam sem a parte 'boa', então só tem um destino pior" o único casamento que ela vira dar certo do começo ao fim, foi o dos próprios pais. Claro que Anthony e Maya chamavam atenção alheia, recebiam suas investidas e algumas vezes até alimentavam o flerte, afinal quem não gosta de se sentir desejado? Mas nunca passou disto. Portanto, Hazel preferia a liberdade da culpa. "bem, também não vejo a casualidade como uma necessidade. Claro que é ótimo e alivia algumas tensões, mas a vida continua mesmo se não acontecer" concluiu, voltando a postura normal.

[hazelinhell]

what was their childhood like?

A Hazel criança era como toda outra. Fazia várias questões durante um curto espaço de tempo, tinha curiosidade, queria conhecer o mundo e obter o máximo de conhecimento possível. Sabe aquelas crianças que ficam perguntando o motivo de tudo? Essa era Hazel. E talvez pelo fato de ser a filha mais velha de quatro, e de ter um intervalo de nove anos entre ela e a próxima filha, Hazel sempre obteve toda atenção que queria, principalmente do pai, seu modelo e espelho de vida.

Isso pode ter influenciado fortemente no crescimento dela. A sua mente sempre trabalha nos diversos cenários para solucionar algum problema. E sempre que ela entra em algum espaço, espera que toda atenção se volte para ela, assim como os pais faziam.

[hazelinhell]

Do you have a good relationship with your parents?

Hazel desviou o olhar assim que ouvira o questionamento. Era normal que algum momento Alexandra o fizesse, afinal Devoux sempre foi bastante reservada sobre a vida pessoal, e a outra não deveria conhecer seu todo seu passado. Quando Anthony era o conselheiro chefe da coroa italiana, Alexandra nem deveria imaginar que seria ela a casar com Leone. Ainda assim, por mais valida que fosse aquela pergunta, Hazel não conseguiu disfarçar o desconforto. "bem, como você deve saber, meu pai faleceu alguns anos atrás. Antes mesmo dessa coroa estar na sua cabeça. Ele era minha rocha, minha inspiração se assim pode ser dito" divagou entre os pensamentos, tentando romantizar aquela resposta. Muitos fragmentos ali eram reais, Anthony era o seu tudo, a pessoa dela no mundo e perdê-lo foi devastador, mas ela conseguiu tirar o melhor disto. No final, tudo serviu a um proposito. "o fato de ser a primeira filha, fez com que ele tomasse bastante do meu tempo e eu apreciava isso, éramos conectados de uma forma que nunca fui com minha mãe" essa talvez fosse a parte delicada da conversa, a parte que precisava de algum toque especial. Hazel jamais culpou a mãe pelo distanciamento delas, na verdade, mal conseguia lembrar-se o que as afastou no principio, só sabia que não existia uma conexão entre elas, como havia entre a rainha e a princesa. "Famílias são sempre complicadas, não é mesmo? Mas ainda são família, então eu faria qualquer coisa pelos que sobraram" um sorriso fraco acompanhou o final daquelas palavras. Só o futuro poderia dizer se ela era realmente capaz de tudo por sua mãe e irmãos.

[hazelinhell]

❛ don’t act like you know me. ❜ (James)

'oh sweetie' a feição de deboche e os lábios curvados em um sorriso, essa era Devoux ao ouvir as palavras do homem. Desde que se conheceram, Hazel não poderia se importar menos com James, como dito diversas vezes, ele era um passatempo e nada além. Mas isto não implicava dizer que ela não havia feito o dever de casa, que não havia reparado uma coisa ou outra sobre ele. Como tudo precisava estar organizado em sua vida, como usava a bebida e o flerte como escape, as vezes que parecia tão confuso com alguma coisa que não conseguia resolver em sua mente, então simplesmente desistia de pensar. Sabia até que existia algo entre ele e a guarda francesa, não graças a ele, esse feito ela deixaria nas mãos de Bellatrix e da conversa esclarecedora que tiveram. "but i do know" afirmou confiante, dando dois tapas leves no rosto do guarda antes de dar as costas e ir embora. Gostasse ele ou não, ela conhecia os padrões e isso já era o bastante.