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Ela abriu um sorriso, abaixando o olhar por um instante. — Eu gostaria disso… Caso você não se incomode, de fato. — Ela segurou a mão dele, alisando com carinho a região.

- Bem...Eu...Sugeri, não? Então...Não vou me incomodar. - Falou, prensando os lábios, fitando a mais jovem.

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Barbara piscou algumas vezes, olhando-o com atenção, completamente surpresa com o que fora dito. Será que entendera bem? Por um lado, tinha medo do constrangimento que seria caso estivesse equivocada, por outro, havia o receio de que ele se arrependesse. Em todo caso, achou que devia dar a ele a oportunidade de sair daquela posição caso não desejasse e por isso disse: — O que… você tem em mente?

- Bem...Eu pensei que talvez pudéssemos ir lá para casa... - Disse, um tanto sem jeito, com um leve receio de que ela viesse a se incomodar.

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Por um instante, Barbara esqueceu-se de onde estavam: em um local público, em frente à casa do homem. Apenas entregou-se à ele, querendo sentir todo aquele calor. Ao ter o beijo quebrado, ela buscou o olhar dele, suas iris adquirindo um brilho intenso. Uma pequena risada deixou sua boca. — Wow mesmo… — Ela concordou, alisando o rosto dele com carinho. — Foi uma ótima noite, Fred. Obrigada.

- Ela não...Tem de acabar. - Hochscheidt acabou surpreso com a frase que saira de sua própria boca. Todavia, agora já era muito tarde para contornar. Além disso, ele estava tentando ser o mais verdadeiro possível com suas vontades e, consequentemente, com barbara.

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Barbara não pôde evitar se surpreender com o gesto, correspondendo a ele com um pequeno acelerar do beijo, tornando-o mais intenso. O calor se espalhou por seu corpo, trazendo-lhe borboletas ao estômago. Aquilo parecia…certo.

Depois de alguns minutos naquilo, Hochscheidt parou o beijo, se distanciando apenas minimamente da mulher, porém, ligeiramente sem folego. - Wow...Digo...Wow.

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Barbara soltou o ar que sequer percebera segurar, retribuindo o beijo com lentidão enquanto as mãos subiam para a nuca do homem.

Frederich levou as mãos a cintura da garota, de maneira a trazê-la para mais perto de si, aprofundando ainda mais o tão aguardado beijo. Aquela não era a primeira vez que beijava Barbara mas, parecia a primeira vez que o fazia de maneira correta. Sem qualquer tipo de arrependimento.

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O sorriso alargou-se no semblante feminino, sendo acompanhado de um leve rubor. — Eu também estou muito feliz de estar de volta… E especialmente aqui, com você. — Ela fixou o olhar no dele, mordiscando o lábio inferior de maneira involuntária.

Frederich se aproximou devagar, prensando os proprios lábios até eles estarem colados com os de Barbara, iniciando um beijo tranquilo.

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Ao final do encontro, era possível afirmar que a morena estava muito mais tranquila. Partido nervosismo havia se dissipado, levando-a a perceber que não havia motivo para inquietação quando já fizeram aquilo tantas vezes. E, assim, apenas aproveitou ao máximo aquela companhia que tanto apreciava. Ela sorriu, parando ao lado de Fred no píer. — Eu também. Mas isso eu sempre soube que aconteceria. — Disse em um tom alegre, contemplando-o enquanto ele observava o mar. Não havia como negar quão belo o homem era.

Fred abriu um sorriso de canto, tornando o olhar para a moça após um longo periodo contemplando o horizonte. Foi então que, se aproximando devagar, o homem passou uma das mãos pelo rosto da mais jovem, colocando uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. - Eu fico realmente feliz que você esteja de volta. Eu senti muito a sua falta.

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Ela abriu um sorriso. — Tudo bem… Avise-me quando encontrar.

O encontro ia bem. Nada daquilo era surpresa, considerando a vontade que ambos pareciam ter em fazer aquilo funcionar. Todavia, foi só quando se aproximaram do pier que Fred conseguir ficar um pouco mais relaxado. Estar longe dos olhares conhecidos era, de certa forma, aliviante. - Eu...Bem, me diverti muito. - Falou, tirando os olhos dela por alguns instantes e encarando o mar.

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Era possível dizer que Barbara esperava muitas coisas, mas o afastar dele não era uma delas. A confusão cruzou seu olhar por um momento, antes que ela endireitasse a postura e se afastasse completamente. Ao que parecia, ela jamais seria capaz de decifrar o Hochscheidt. Seria aquele um sinal de que ele não estava interessado? Mas isso não teria sentido, certo? Ele havia convidado-a para sair. Um encontro. Balançando a cabeça ligeiramente, ela distanciou tais pensamentos da mente, não desejando delongar-se naquela linha de raciocínio. — Estava pensando em algo como um salmão, talvez. — Respondeu olhando o cardápio. — Você tem alguma sugestão? — Ela ergueu o olhar, buscando o dele.

Hochscheidt se arrumou na cadeira, abrindo o cardápio com a tranquilidade que usava para fazer tudo. - Bem... Tem uns pratos interessantes aqui... Mas, depende bastante do que você gosta de comer. Tem um salmão que o Victor sempre fala, se gaba na verdade...Deixa eu tentar achar...

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O sorriso em seus lábios alargou-se. — Só ocasionalmente? — Indagou, ainda mantendo-se próxima. Estavam a um sopro de distância, mas a verdade era que Barbie estava com medo de voltar a selar seus lábios, visto o que ocorrera da última vez. — Você pode me ligar sempre que quiser… E também quando não estiver com vontade. — Brincou, rindo levemente.

Hochscheidt definitivamente queria beijar Barbara. A proximidade naquele momento só o fazia ter ainda mais certeza que queria. Contudo, não gostaria de fazê-lo debaixo de olhas curiosos e desconhecidos dos Hamptons, ele preferia que fosse um momento privado [Especial]. Assim, tratou de se afastar um pouco, visto que, se continuassem naquele jeito, tinha suas dúvidas se conseguiria esperar. - Então...O que você quer comer?

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— Acho que no fundo eu sabia. Mas foi bom ouvir de você. — Ela sorriu, depositando um beijo prologando em sua bochecha, afastando-se minimamente. — Você também pode me ligar sempre que precisar.

Frederich ficou encarando Barbara por um tempo, contemplando, para ser mais exato. Prensou os lábios, os curvando para abrir um sorriso logo em seguida. - Bem...Mesmo que eu não precise, ocasionalmente eu vou querer.

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Barbara abriu um sorriso, um tanto desconcertada com a proximidade, sentindo o coração acelerar com o movimento. — Não? Eu achei que precisasse… Posso só ligar pra você então? — Ela o fitou com atenção. Por fim, soltou uma pequena risada. — Obrigada, Fred. — Sussurrou, encantada.

- Sim... E na verdade, eu achei que soubesse disso. 

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A morena abriu um sorriso. Ficava aliviada em saber que ele agora tinha ajuda. Em todo caso, não pôde evitar brincar: — É uma pena. Digo, pra mim. Porque agora não terei mais desculpa para ficar mais em sua companhia. — Disse com uma leve risada. — Fico feliz que tenha conseguido. — Disse por fim, tocando a perna dele com carinho. — Faz sentido. E sorte a nossa que tenha optado por abrir o café. — Ela abriu outro sorriso. — Ah… Sim. É verdade. Meus pais dizem que desde pequenina eu tinha esse desejo de ajudar, de diminuir o sofrimento dos outros. Acredito que ele só foi aumentando com o passar dos anos. E aqui estou. — Deu de ombros.

Frederich abriu um sorriso de canto e levou a mão até a propria nuca, sentindo o rosto queimar por alguns instantes. Se inclinou para frente, em seguida, de maneira a ficar mais perto da jovem. - Você não precisa de desculpas para ficar mais na minha companhia. Bem...Que bom para o mundo que vai ter alguém como você cuidando dele.

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O sorriso alargou-se no rosto de Bárbara ao notar o toque gentil em sua mão. Não esperava, porém, ter que falar sobre os últimos meses. Especialmente com ele, já que tivera um romance com um rapaz que não dera nada certo. Ainda que se sentisse a vontade com Fred, não achava que era o melhor momento para abordar o assunto. Não em um primeiro encontro. Ademais, não era como se a Donovan esperasse que Alfred fosse voltar da Inglaterra para tentar consegui-la de volta. — Hum… Eu estudei bastante e conheci varias pessoas. Foi bom. Aprendi muito, certamente. Mas senti falta daqui também. — Disse, ligeiramente tensa. — Como estão as coisas no The Grind? A pessoa que está te ajudando é boa? Porque eu sempre posso largar algumas sessões fotográficas para ir te ajudar. — Falou em um tom mais leve, tentando aliviar a sua própria tensão. — Acho que eu nunca te perguntei isso… Mas você sempre teve o sonho de abrir o The Grind? Onde você morava antes de vir para cá?

Frederich abriu um sorriso simpático para a moça a sua frente, atento ao que ela lhe contava mas, percebendo que o assunto fora rapidamente desfocado para ele novamente, sem no entanto, comentar a respeito, afinal, talvez ela tivesse tido algum problema na Inglaterra, sobre o qual não estivesse disposto a falar, por hora. - Sim, sim. É uma moça muito comprometida com o trabalho e é bem simpática com os clientes também. Eu? Não...Na verdade, eu não sei te dizer exatamente quando comecei a desejar ter uma cafeteria. Na verdade, eu me formei em publicidade...E administração. Acho que foi entre um e outro que comecei a querer ter meu próprio negócio. Mas...E você? Digo, é uma profissão bem atípica a sua, considerando os negocios da sua família. 

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Um sorriso tomou os lábios femininos, acompanhado de um assentir lento. — Eu também senti muito a sua falta, Fred. — Ela confidenciou,aproximando-se para depositar um beijo doce em seu rosto. — Assunto esquecido. Só espero que saiba o quanto eu estou feliz por estarmos fazendo isso. — Com delicadeza, ela fez um leve carinho na bochecha dele, um gesto certamente íntimo mas que pareceu combinar com a situação.

Hochscheidt fechou os olhos ao receber o beijo da mais jovem, levando, por fim sua mão sobre a dela em um gesto carinhoso. - Eu imagino e...Eu também estou bem contente por estarmos fazendo isso. Mas então... Eu acabei arrumando ajuda no The Grind e fui à algumas exposições de arte e pesquei. Mas, você deve ter feito coisas muito mais interessantes com o seu tempo, na Europa. Por que não falamos disso?

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— E por que eu não posso viver essas coisas com você? E se eu quiser viver essas coisas com você? — Ela se viu perguntando, porém imediatamente corou. Apesar da verdade em suas palavras, não queria colocar maior pressão sobre a relação. A realidade era que adorava estar na presença do outro, admirava-o com todo seu coração e sentia aquela ansiedade por estar cada vez mais próxima. — Mas se você pensar assim, você sempre vai ter vivido mais do que eu, independentemente da minha idade. Afinal, você é mais velho do que eu. Então isso significa que nós nunca teríamos uma chance?

- Olha...Eu pensei assim, certo? Mas, não quero estragar essa noite nos desgastando com isso. A verdade é que eu senti muita falta de você nesses meses que esteve fora e a última coisa que quero ficar falando agora é sobre as minhas paranóias.

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— E por que eu não posso viver essas coisas com você? E se eu quiser viver essas coisas com você? — Ela se viu perguntando, porém imediatamente corou. Apesar da verdade em suas palavras, não queria colocar maior pressão sobre a relação. A realidade era que adorava estar na presença do outro, admirava-o com todo seu coração e sentia aquela ansiedade por estar cada vez mais próxima. — Mas se você pensar assim, você sempre vai ter vivido mais do que eu, independentemente da minha idade. Afinal, você é mais velho do que eu. Então isso significa que nós nunca teríamos uma chance?

Frederich soltou um suspiro longo, mas, abriu um sorriso em seguida para a moça a sua frente. - Porque...Não deixamos o que eu havia pensado de lado e aproveitamos hoje? Tudo bem por você? Digo... Não é algo que eu queria passar a noite debatendo, tentando explicar e vendo você se esforçar para entender. Não quero...Não quero estragar nossa noite com isso.