Don't wanna be here? Send us removal request.
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por mais que tentasse disfarçar, seu humor continuava péssimo desde que sua biga capotara. o problema não foi só a derrota, mas para quem perdeu e a zombaria que se seguiu. normalmente, hwon não levava nada para o pessoal. ele era um cara tranquilo, mesmo em competições. contudo, cada vez mais usavam petrus e seu progenitor como alvos de ofensas contra ele e seus irmãos. ignorar os insultos dirigidos a si mesmo era algo que hwon conseguia fazer, mas sua paciência estava cada vez mais curta. decidiu que precisava de um tempo sozinho e a roda-gigante parecia uma boa escolha. estava na fila, braços cruzados, sem focar em nada específico, quando ouviu seu nome. mesmo de mau humor, forçou seu sorriso habitual ao se aproximar de kaito ❝ eu nunca recusaria sua companhia ❞ sinalizou de volta, sem falar. se comunicar daquela forma era confortável para hwon, mas trazia uma certa nostalgia de casa. ele balançou a cabeça, afastando os pensamentos, e se aproximou ❝ ainda bem que você me chamou. eu não aguentava mais esperar ❞ disse, observando o autômato abrir a porta da cabine para eles. entrou atrás de kaito, ficando de frente para ele ❝ honestamente, até que é bom não estar sozinho. altura me deixa um pouco tonto ❞ admitiu, tentando manter o sorriso no rosto enquanto a cabine começava a subir.
FOGO.
aconteceu na roda gigante, ele estava com @hwoness.
não era o maior fã de altura que existia. não era exatamente medo, apenas uma aversão oriunda da natureza oposta do seu lado divino. kaito preferia estar com os pés no chão, ou abaixo do chão, do que subir demais. entretanto, mesmo ele tinha que confessar que a roda gigante parecia ótima para um momento mais tranquilo, observando tudo de cima e aproveitando a brisa fresca. e, inicialmente, sua ideia era ir sozinho, entretanto assim que reconheceu o rosto de hwon, pensou que não haveria mal em compartilharem uma ida juntos ao brinquedo. não era comum que fizesse esse tipo de convite - ativamente procurando uma companhia, mas estava se deixando levar pelo espírito da coisa.
❛ oi, hwon. você quer vir comigo? ━━━━━ apontou para a roda gigante. já era quase a sua vez na fila. ❛ vou entender se você quiser um momento sozinho, claro, eu faço muito isso. ━━━━━ comunicou tanto com sua voz quanto na língua de sinais. ❛ mas se quiser escapar de mais alguns minutos na fila, a minha vez é agora.
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hwon ainda não sabia para quem dar um ursinho, então estava apenas acompanhando o irmão fazer o próprio unicórnio. para o azar do mais novo — e de todos os filhos dos deuses mais trevosos — afrodite parecia empenhada a não ter nada (ou quase nada) em tonalidades fortes como o preto ❝ mas ele precisa ser gótico? ❞ hwon riu levemente da frustração do irmão ❝ eu sou um filho de hades metaleiro e não uso só preto ❞ argumentou, mexendo nas opções ❝ que tal essa fênix putassa para combinar com essa tromba que você tá fazendo? ❞ brincou, pegando um exemplo de fênix cujos olhos davam a impressão de que a pelúcia estava com raiva. hwon segurava o bichinho como se fosse a solução perfeita para o dilema do irmão ❝ ou eu posso fazer uma roupinha preta para seu unicórnio gótico depois. estou aprendendo a tricotar, sabia? ❞
☠︎︎ starter with @hwoness
¸ BAILE: fazendo o próprio ursinho.
⭑🕯️ʿ como não tinha para quem fazer um ursinho, estava decidido a fazer um para si mesmo. okay, podia fazer um para anastasia como lembrança ou quem sabe um de agradecimento para veronica, mas aqueles ursinhos não tinham esse sentido não é? tudo dificultava. para contrariar a figura que afrodite lhe fazia parecer no momento, queria um ursinho gótico. eram poucas as opções de peças pretas e todas eram esquisitas então o filho de hades tinha parado em frente às roupas e simplesmente não conseguia escolher. “ ━━━ não quero desistir do unicórnio gótico mas está um pouco impossível gostar dessas aqui. acho que ela fez de propósito.” admitiu com desgosto. parecia que a deusa tinha escolhido os estilos para que ninguém pudesse fazer um ursinho totalmente em preto. “ ━━━ se não fosse um unicórnio gótico, o que você acharia legal de se ter?”
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hwon estava conversando animadamente com um filho de afrodite quando ouviu a voz de yasemin logo atrás de si. sem pensar duas vezes, em um movimento automático e ágil, virou-se e se colocou entre ela e o autômato, empurrando-o com a perna de metal para que a criatura se afastasse. estava acostumado a fazer o meio-campo entre a amiga e qualquer coisa que a irritasse, evitando alguma explosão desnecessária ❝ achei que afrodite tinha garantido que hoje não haveria problemas ❞ resmungou, analisando o vestido da mulher. ❝ pelo menos não respingou, tamo safe ❞ disse, dando um tapinha carinhoso no ombro dela antes de abrir um sorriso divertido, lembrando de quando a viu com joe. ❝ yas! ❞ exclamou mais alto do que o normal ❝ você conseguiu? precisou desenhar? ❞ soltou uma risada, balançando a cabeça porque sabia que o primo era um tonto e a ruiva já havia dado todos os sinais possíveis de que queria ter algo com ele ❝ eu tava vendo vocês de longe, você e joe, mas me pediram um autógrafo, sabe como os fãs não resistem aos meus talentos, mas me conta como foi ❞ pediu, aproveitando que um autômato passava com taças cheias e pegou duas, oferecendo uma para ela.
❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ this is for → @hwoness.
Suas emoções naquele dia estavam a todo vapor. Era um misto de tantas coisas que a turca se permitiu viver um dia mais supérfluo sem pensar muito no acampamento e todos os problemas que vinham passando. Mas que Yasemin era estressada não era segredo para nenhum semideus dentro do acampamento e mesmo ali aquilo não mudaria tão facilmente. Sua taça vazia estava sendo enchida novamente por um autômato quando ele simplesmente começou a soltar uma fumaça e tremer a garrafa, quase derrubando tudo no vestido da garota que foi rápida em se afastar. ❝ ― Idiota! Olha o que você tá fazendo. ❞ — Gritou enquanto soltava a taça em uma das mesas vazias e erguia o tecido do vestido para que o liquido escarlate não escorresse e sujasse o mesmo. ❝ ― Coisinha burra e estúpida! ❞ — Se queixou outra vez até ver o colega de banda, se virando para o amigo. ❝ ― Ele quase me sujou toda, Hwon. Como que deixam essa coisa aqui? ❞
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hwon mal teve tempo para falar algo antes de ser puxado por natália até a mesa de doces. ele não conseguia evitar rir do jeito animado da amiga ❝ por você, eu superaria minha alergia, mas não se preocupe, minha única alergia é soja ❞ confessou com um sorrisinho divertido. na verdade, não comia nada há muito tempo; ele sempre esquecia de se alimentar quando estava com a adrenalina alta. era a única parte de sua saúde que tinha dificuldade de manter em dia. quando natália mencionou o vestido, o rosto de hwon se iluminou. queria tê-la elogiado assim que a viu chegando ao baile acompanhada de sawyer. as duas estavam deslumbrantes, e ele ficou embasbacado com tanta beleza. sabia que a amiga não costumava se vestir assim e que talvez até estivesse um pouco desconfortável com a escolha de afrodite, mas a deusa tinha um gosto impecável, e a prova disso estava bem na sua frente.
❝ meus deuses, natália ❞ ele exclamou, mas a amiga colocou um doce em sua boca antes que ele pudesse continuar. hwon mastigou rápido e engoliu ❝ por favor, não me diga que você tem alguma dúvida do quão bonita está ❞ disse com indignação ❝você é a mulher mais linda do universo, uma deusa da cabeça aos pés ❞ segurou o rosto dela entre as mãos, olhando profundamente em seus olhos ❝ a magia de afrodite não funcionou em você porque você não tem imperfeições, nunca houve. o vestido é bonito, mas ele não seria nada sem você para vesti-lo, entende? ❞ a digital acariciou a bochecha de natália com ternura ❝ o que eu preciso falar para você e a sawyer acreditarem em mim, hein? ❞ a intensidade de suas palavras e o calor de seu toque eram prova de que ele falava com o coração. hwon queria que natália sentisse toda a confiança e beleza que ele via nela
baile (mesa de delícias) with @hwoness
໋ Natalia finalmente se permitiu saborear a comida, após horas de desejo para se aproximar da mesa. Depois das danças e de ficar apenas observando, ela achou que comer um pouco seria uma recompensa mais que merecida para completar aquela noite. Encontrar Hwon no meio do caminho foi mais uma felicidade, e ela não poupou esforços para trazê-lo consigo até lá. "Esses docinhos estão um verdadeiro paraíso", disse ela com a boca cheia, sem muita preocupação. "Você deveria experimentar. Só não me diga que é alérgico a amendoim. Isso iria partir meu coração em mil pedaços", acrescentou, rindo brevemente enquanto limpava os dedos melecados em um guardanapo. "Nunca pensei que estaria vestida assim…" Ela apontou timidamente para o próprio corpo. "Meus amigos me disseram que pareço uma fada. E você, o que acha? Seja sincero: estou bonita?" Não era comum fazer esse tipo de pergunta, e talvez fosse devido ao pouco álcool que já havia ingerido, mas após tantas dúvidas, Natalia merecia ter o ego acariciado. Antes que pudesse receber qualquer resposta, ela partiu em direção ao doce mencionado anteriormente, pegando-o e depois guiando-o com a mão até a boca do semideus. "Abre a boquinha, príncipe. Tá na hora do aviãozinho!"
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após a apresentação, hwon estava cheio de energia. ele distribuiu sorrisos e atenção a tantas pessoas que suas bochechas já estavam cansadas de tanto sorrir. finalmente, decidiu ir até o bar de dionísio pela primeira vez naquela noite. até então, aceitara as bebidas que as outras pessoas lhe ofereciam, fazendo o máximo para evitar o deus que tanto desprezava. o desgosto era mútuo, uma vez que, quando chegou perto de brooklyn, sentiu o olhar odioso do diretor do acampamento cravado nele. cínico, hwon sorriu para o pai do rapaz antes de se apoiar no bar, ao lado de brook, formando uma barreira entre o olhar do deus e os dois. percebeu que ele não estava muito bem, então seu sorriso foi suave ❝ ainda não consegui comer nada ❞ admitiu, e acabou soltando uma risadinha ❝ você está sujo, licença ❞ disse antes de limpar delicadamente o cantinho da boca do loiro. hwon não conseguia ignorar a beleza de brooklyn, muito menos a vontade de tocar aqueles lábios — de outra forma. conteve-se apenas porque ele não parecia corresponder sua vibe piranha, ainda
❝ não sei se o james falou, mas eu tentei te encontrar algumas vezes ❞ inúmeras vezes, hwon havia tentado encontrar brooklyn desde o encontro caótico que afrodite e eros haviam preparado para eles, sem sucesso. seu objetivo desde o começo era convidá-lo como seu acompanhante para o baile, algo que não fazia desde seu último namoro. por fim, decidiu ir sem um par, sabendo que não ficaria sozinho por muito tempo ❝ eu fiz algo para você, ia te chamar para ser meu acompanhante… achei até que você não viria... ❞ deuses, por que ele estava hesitando? não era sempre que as palavras lhe faltavam ❝ de qualquer forma… gostou do show? eu cantei uma música dessa vez, não é sempre que acontece… quem sabe afrodite aprove a declaração e me ajude a conquistar alguém especial ❞
🍷 starter with @hwoness
¸ BAILE: bar de dionísio.
⭑🍇ʿ fazia apenas uma semana e meia que sua vida tinha virado de cabeça para baixo. o semideus não sabia como lidar ainda com a situação então descontava na bebida. não era a primeira vez que se sentava em um local apenas para beber, acabou fazendo muito isso nos últimos dias, mas era a primeira que tinha os olhos do pai sobre si. no cantinho do bar de dionísio, brooklyn estava quieto sem incomodar ninguém. para não dizer que estava apenas bebendo, tinha um pratinho de comidas descansando no balcão. vez ou outra pegava um petisco, estavam deliciosos. seu dente doce lhe prendiam as saborosas sobremesas, aquelas tortinhas de chocolate estavam sendo sua perdição. foi só quando sentiu uma presença ao lado que desviou a atenção para o lado. um sorriso pequeno apareceu em seus lábios, não estava muito no clima para fingir animação e sentia que com hwon não precisaria de fingimento. “ ━━━ ei, você. já provou essas tortinhas? parece aquelas que afrodite separou pro nosso encontro e nem conseguimos comer.” mostrou o doce em questão, este sem a argila que tinha se grudado no deles da outra vez.
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hwon era um homem de coração grande, sempre transbordando de sentimentos intensos. para ele, viver era sinônimo de se apaixonar, de se entregar completamente àquele calor que fazia seu coração acelerar. adorava estar cercado por pessoas, gostava de fazer seus corações baterem mais rápido e de se perder naquela fase de lua-de-mel onde tudo parecia perfeito. hwon sabia que suas emoções podiam ser avassaladoras, mas ele não conseguia – nem queria – se conter. ele acreditava que a vida era feita desses momentos intensos, dessas paixões que transformavam a rotina em algo mágico. por isso, hwon havia decidido evitar a atração das flechas de eros, sabendo que muitos rostos poderiam cruzar seu caminho. por outro lado, só havia uma ocasião em que dizia não para jae e aquela não seria uma delas. o filho de apolo não precisava usar seu poder, nem sequer fazer manha, pois hwon cedia facilmente às suas vontades. ele se deixava guiar com uma falsa carranca, mas, ao chegarem na fila, hwon desistiu de bancar o durão ❝ você é um chato ❞ brincou, o sorriso habitual iluminando seu rosto outra vez ❝ por você? ❞ ergueu uma sobrancelha, pensativo. aproveitando que ainda estavam de mãos dadas, puxou jae mais para perto ❝ e o que você me pede com essa carinha linda que eu não faço, hein? ❞ a manipulação só fazia hwon derreter ainda mais, completamente enfeitiçado pelo jeitinho do amigo.
a frase seguinte fez seu rosto esquentar. não era comum algo ou alguém conseguir deixá-lo desconcertado, mas ali estava ele, tentando falar algo sem conseguir pensar nas palavras ❝ todo engraçadinho, eu vou até morrer de rir, ha ha ha ❞ entrou na brincadeira, tentando ignorar seu coração descompassado. mas não conseguiu. encolheu os ombros e olhou para jae ❝ como assim o barco partiu? eu não preciso descobrir que te amo, eu sei disso, você não sabe? ❞ naquele momento, hwon não sabia exatamente que tipo de amor sentia pelo mais novo, mas tinha certeza de que não era algo passageiro como a maioria de suas paixões. soube disso quando se despiu de suas máscaras e mostrou a jae os cantos mais profundos de sua alma, lugares que ninguém mais tinha acesso, nem mesmo as pessoas que ele mais dizia amar. embora soubesse que o amigo estava brincando, era quase ofensivo duvidar do seu amor ❝ neomu saranghae, você deveria saber ❞ murmurrou, um biquinho triste se formando em seus lábios sem que ele pudesse conter.
CLOSED STARTER - HWON. / LUGAR - FLECHAS DE EROS.
A MANEIRA QUE JAE AMAVA ERA PERMANENTE - como a existencia do sol dentro de si, do sangue que era verdadeiro ao tocar o ar ; acreditava , as vezes mais que filhos de afrodite poderiam, que o amor era uma benção. o que mudava ; era o tempo. muitas paixões vinham e sempre achavam uma maneira de fazer casa permanente do seu coração & mente, por mais inóspitos que podiam ser. jae gostava, significava que podia mergulhar em suas memórias e nunca sair sozinho. queria , como doença ou elogio - ser marcado por tudo que sentia . ao menos, tudo de bom.
por isso, em curiosidade para ver quais paixões restavam no museu de sua vida, arrastou o amigo pelo parque, fazendo manha - as mãos entrelaçadas , ao que ele tomava a frente e fazia sua melhor cara de coitado , para que hwon caísse na dele. ❛ vamos, só uma vez, ❜ pediu novamente, voz aveludada - nunca usaria o poder no outro, mas tinha suas maneiras de ser convencível sem ele. ❛ eu vou primeiro, 'pra te mostrar que não tem nada demais ! ❜ assegurou quando chegaram na fila das flechas de eros.
❛ por favor ? ❜ inclinou a cabeça, tentando ser seu eu mais adorável & irresistível. ❛ por mim ? ❜ piscou os olhos, em demonstração óbvia de manipulação e soltou a mão alheia para lhe segurar as bochechas nas palmas, encaixando seu rosto com suas mãos. ❛ tem medo do que ? de eu descobrir que me ama ? esse navio já partiu, receio. ❜
@hwoness
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💀 ⋯ › HWON ― tartarus tragedy !
hwon acordou de sua soneca da tarde sentindo-se revigorado e animado para a apresentação. ele se espreguiçou, abriu os olhos e sorriu, sabendo que tinha algo especial à sua espera. levantou-se e foi direto até a caixa que afrodite havia enviado. ao abrir, ficou radiante com o que viu. ele podia não admitir, adorava ser o centro das atenções sempre que podia, e aquele look iria garantir olhares. vestiu-se com cuidado, ajustando cada peça para garantir que estava impecável. quando terminou, foi surpreendido pela primeira vez. olhando para suas mãos, percebeu que a cor de suas unhas havia mudado. havia emprestado a mão para alguém treinar nail art, e agora, os foguinhos que antes eram pretos estavam brancos, com as demais unhas curtas e com uma base levemente rosada. rindo da atenção aos detalhes da deusa, hwon se dirigiu ao seu baixo. ao pegá-lo, quase caiu para trás ao ver que o instrumento estava branco e rosa, em vez do antigo vermelho e preto escuro. ficou embasbacado, tocando no instrumento com carinho, como se pudesse sentir que ele também estava ultrajado com a mudança repentina. ainda resignado, respirou fundo e aceitou a situação. abrindo um portal com um gesto decidido, ele se preparou para encontrar a banda. afinal, independentemente deles parecerem uma banda vinda direto do mundo da hello kitty, a apresentação iria ser memorável.
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Daddy Junho
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a cada palavra da loira, o rosto de Hwon assumia um novo tom de vermelho, como se estivesse passando por uma escala completa de cores. no começo, um leve rubor se espalhou por suas bochechas, quase imperceptível, mas à medida que ela continuava a falar, a vermelhidão se intensificava, tingindo suas orelhas e se espalhando pelo pescoço. ele tentou disfarçar, olhando para o chão e mexendo nos próprios dedos, mas o embaraço era evidente. seus olhos piscavam rapidamente, e ele tentava encontrar uma maneira de responder ❝ n-não, meus deuses, eu não estava olhando ninguém pelado, não que eu não quisesse ver ele pelado, mas não olharia sem consentimento, é errado ❞ a voz saindo um pouco trêmula. ele passou a mão pela nuca, um gesto automático de nervosismo, e deu um sorriso tímido, que apenas acentuou o quanto estava sem graça ❝ é que eu queria falar com uma pessoa... ok, eu queria chamar o brook, ele foi meu match naquele amor divino, sabe? mas meu ex-namorado está lá, e a gente teve uma recaída recente, seria muito estranho ficar falando com outro cara na frente dele, entende? aí eu estava esperando o brook olhar para eu chamar, mas essa droga fez barulho e todo mundo olhou, claro que eu não podia parecer um stalker, então me abaixei, mas agora você acha que eu sou um esquisito ❞ o homem falou em um único fôlego. era raro vê-lo tão desconcertado, mas a situação era tão estranha quanto ela fazia parecer ❝ eu nem sei porque tô me explicando tanto, mas não precisa enterrar meu corpo, não tô afim de ir morar com meu pai tão cedo ❞
# ────── Durante alguns instantes, Aurora apenas acompanhou com o olhar o trajeto feito pelo rapaz que se rastejava no chão, ostentando uma expressão de aversão no rosto. Não havia encontrado qualquer indício que pudesse informá-la sobre o que acontecia ali, mas pôde supor, pela reação alheia ao se levar, que não se tratava de nada sério, no máximo constrangedor. ── Não me interessa o que estava fazendo. ── Dispensou suas justificativas, pois não se interessava pelas atividades inapropriadas desempenhadas por outros campistas. Enquanto estivesse longe da mira dos esquisitos, estava satisfeita. ── Precisa tomar mais cuidado, do jeito que todo mundo anda assustado, pode acabar sendo morto por se esgueirar por aí. ── O alerta era válido, mas seu objetivo era provocá-lo, intenção que tornou-se explícita com o complemento feito em seguida. ── Principalmente se estiver se escondendo pra espiar alguém trocando de roupa. ── Estreitou os olhos, analisando sua reação após a sutil acusação. Não tinha qualquer prova que apoiasse a dedução que fazia, mas não podia ser recriminada por suspeitar do comportamento arredio do outro. ── Nesse caso, até ajudo a esconder seu corpo.
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❝ que fofo ❞ o mais velho sorriu para o robô. de fato, era uma invenção adorável. Kaito também era um querido; Hwon admirava a habilidade do rapaz ❝ Magma é mais interessante do que um cachorro, mas não conta para nenhum cão infernal porque eles podem ficar com ciúmes... quero dizer... ❞ ele se interrompeu, tocando a nuca, o rosto ficando vermelho de vergonha e raiva ❝ desculpa... é estranho falar sobre qualquer coisa envolvida com hades depois do que aconteceu ❞ odiava pensar que um cão infernal atacou tão ferozmente o filho de Apolo naquele dia. conhecia alguns e, para ele, eram todos uns gigantes bobões. ressentia o pai e Petrus por terem criado aquela cena tão traumática para todos no acampamento. o homem tentou disfarçar limpando a garganta antes de continuar. ❝ ouvi dizer que você está no meio de um projeto grande... posso ajudar? não sou nenhum grande ferreiro como seus irmãos, mas aprendi bastante nesse último ano. é só mandar que eu faço ❞
Fora os filhos de Hefesto, Hwon era um dos semideuses mais presentes nas forjas. Talvez pelo fato de ter passado tanto tempo observando Kit trabalhar em sua prótese, ele acabou desenvolvendo um interesse pelo ofício. O cheiro de metal quente, o som do martelo contra a bigorna, tudo isso era reconfortante para ele. Assim, quando viu o robô de Kaito andando e obedecendo aos comandos do filho de Hefesto, Hwon abriu um sorriso de admiração. ❝ Ele é incrível ❞ exclamou Hwon, animado pela nova invenção ❝ É uma ótima ideia, Kai. Seria ótimo ter uns para segurança do acampamento. Estamos precisando de todo reforço possível ❞ ele disse, dando um tapinha no ombro de Kaito. ❝ Magma é o nome dele ou um comando? ❞ perguntou Hwon, observando o robô com mais atenção.
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ver sua amiga agir daquela forma partia o coração de Hwon. se ele pudesse trocar de lugar com ela, com certeza o faria; já estava acostumado a não ter partes de seu corpo. mas a única coisa que podia fazer era oferecer seu apoio. ele estaria ali para ser o que ela precisasse: um ombro para chorar, um abraço para se esconder, até um saco de pancada se ela estivesse com raiva, só não podia deixá-la sozinha naquele momento. assim, não pensou duas vezes antes de abraçá-la por trás ❝ você nunca seria uma bruxa, princesa ❞ ele murmurou, descansando o rosto na curva do pescoço dela ❝ tudo em você grita uma beleza única, eu não tenho metáforas para ela ❞ ele hesitou e tocou o rosto dela com delicadeza. embora sua mão fosse um pouco áspera, o toque era suave e cuidadoso ❝ sabe, eu até escrevo músicas e tal, mas é que não sou um poeta tão habilidoso... queria saber as palavras certas para fazer você se sentir melhor ❞ ele trouxe o rosto dela para encará-lo ❝ sawy, você não precisa falar, se não quiser. eu também não vou falar se você preferir o silêncio. só não me afasta, ok? eu vou cuidar de você de qualquer jeito. você é minha princesa e sempre será uma das mulheres mais lindas que eu já conheci, não importa o que aquele maldito bêbado fale, ok? ❞ o filho de hades manteve o olhar fixo no dela, sua expressão sincera e cheia de carinho. ele sabia que palavras, por mais reconfortantes que fossem, tinham seus limites. mas estava determinado a ser o suporte que ela precisava. lentamente, ele a envolveu em um abraço mais apertado, oferecendo todo o conforto e segurança que conseguia transmitir ❝ vamos passar por isso juntos, pode ser? ❞ ele sussurrou, sua voz cheia de promessa ❝ eu estarei aqui, sempre, pro que você precisar ❞
Sawyer já estava com muita dificuldade em aceitar sua nova condição, e a piadinha do sr. D sobre seu ferimento não ajudou nenhum pouco, principalmente por ter sido acompanhada de risadinhas de alguns campistas. Ela sabia que não era por mal - ou esperava que não fosse - mas doía de qualquer forma. Se manteve de cabeça baixa pelo restante dos avisos, como se assim pudesse esconder o tapa-olho que cobria parte de sua face e saiu a passos rápidos do lugar assim que foram liberados, indo se esconder em seu chalé.
Não saiu para mais nada naquele dia, nem para comer, nem para treinar. Pela primeira vez sentiu certa simpatia pelo furacão com quem dividia chalé - ela também sentia a imensa vontade de destruir alguma coisa. Estava pensando justamente nisso quando o portal se abriu em seu quarto e, mesmo antes que o semideus pudesse passar por ele, Sawyer sabia ser Hwon. Virou o rosto para o lado oposto ao dele, mais uma vez tentando se esconder. "Acho que agora pareço mais a bruxa do que a princesa", tentou fazer uma piada com seu estado miserável.
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❝ por quê? vai querer cuidar dos ferimentos dele também? ❞ um beicinho irritado formou-se nos lábios de Hwon. ele normalmente não era ciumento, mas seu humor estava péssimo, o que fazia todos os sentimentos que ele geralmente achava ridículos aflorarem ❝ ah é? mas você pode cuidar de mim no meu quarto. acho que preciso de cuidados especiais ❞ disse, enquanto um sorriso charmoso surgia em seus lábios. aquele sorriso que, mesmo pequeno, conseguia iluminar qualquer ambiente ❝ ouvi dizer que Apolo sempre recomenda beijar seus pacientes depois de cuidar deles ❞ piscou para o rapaz, tentando aliviar a tensão com uma provocação bem-humorada. mas sua expressão endureceu com a próxima pergunta, a leveza momentânea desaparecendo ❝ estavam falando merda do meu chalé ❞ confessou, a voz carregada de frustração. não queria discutir isso com os irmãos, então decidiu desabafar com alguém que não o julgaria por ter socado um filhote de Ares dos infernos ❝ eu e Nico estamos acostumados com essa merda, não é de hoje que tratam a gente mal sem motivo, mas... como alguém tem coragem de falar mal do Sasha? E pior, da Kitty? Eu entendo que estejam desconfiados do Petrus, mas ela quase morreu defendendo a porra do acampamento de um maldito drakon ❞ o homem fez uma pausa, passando a mão pelo cabelo, claramente frustrado ❝ eu não me importo que falem de mim, mas quando falam dos meus irmãos... isso me tira do sério ❞
Dante não conseguiu evitar o sorriso divertido que surgiu em seus lábios ao observar a pose do filho de Hades. Por outro lado, vê-lo tão irritado era uma coisa bastante rara, então algo sério deveria ter acontecido. De qualquer forma, continuou cuidando do ferimento com cuidado e fez um curativo por cima. ➳ Ah é? E quem foi esse outro cara? — perguntou com curiosidade. Não conseguia imaginar Hwon ficando tão nervoso a ponto de partir para cima de alguém, mas isso parecia ter sido de fato o ocorrido. Riu fraco e revirou os olhos com o comentário alheio. ➳ Sabe, se eu não tivesse que perder tempo cuidando dos seus machucados, poderíamos estar fazendo outras coisas — comentou em tom casual, mas ainda com um sorrisinho no rosto. Hwon conseguia, de alguma forma, fazer com que um lado mais divertido e provocador de Dante aflorasse quando os dois estavam sozinhos. Ele não conseguia mostrar esse lado para quase ninguém. ➳ E o que fizeram para te irritar?
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o homem ergueu uma sobrancelha, mas deixou passar. não precisava dar aquela lição de moral outra vez; na verdade, nem queria. mesmo que não fosse admitir, estava cansado de Petrus e toda aquela confusão, especialmente depois que Kitty e o irmão foram machucados no ataque que, indiretamente, era culpa do rapaz. Hwon soltou uma risadinha pela palhaçada do fantasma. ❝ eu não confiaria tanto, você não acha suspeito que ela tenha perdido a memória depois disso? ❞ ele saboreou o caramelo antes de continuar ❝ sem contar que ela não parece ser tão legal assim e temos um traidor versado em magia ❞ ele sabia que o irmão estava mentindo, mas as palavras doeram o coração do mais velho. odiava a ideia de se separar dos irmãos, até porque sabia que tipo de vida tinham fora do acampamento, conhecia bem demais os riscos de ser um filho dos Três Grandes. ❝ pode me levar? eu não aguento mais aquele bêbado capenga… talvez Lupa seja melhor ❞ comentou, não era segredo para ninguém que detestava o deus dos vinhos. já havia pensado várias vezes em se mudar para o Acampamento Júpiter depois que descobriram a existência deles na guerra contra Gaia, mas, outra vez, não conseguia cortar as raízes que firmara ali. ❝ se alguém desconfiar de vocês, eu acabo com eles, abro um portal direto pro aqueronte, ok? mas você tem que me contar se algo acontecer, promete? ❞
⭑🕯️ʿ “ ━━━ eu não fui malvado com ele." defendeu-se com uma mentira. o chalé de Hades sempre tinha um fantasma ou outro por ali, fosse por ele ter convocado sem querer ou apenas espíritos atraídos pela energia do chalés, dos seus irmãos; então não era nada surpreendente que um deles estivesse de repente se colocando bem na frente de sua bolinha, o brinquedo atravesso a figura fantasmagórica mas impedindo sasha de ver quando a bola estava de volta. por sorte era uma esfera macia porque atingiu-lhe bem na testa. o fantasma parecia satisfeito e saiu de sua frente, deixando sasha apenas suspirar derrotado. “ ━━━ okay, talvez eu tenha sido um pouco." contou, entortando os lábios. “ ━━━ mas eu confio na veronica, sei que ela falou a verdade então petrus é culpado dessa merda toda." protestou. não queria nem pensar o que aconteceria quando as coisas começassem a se desenrolar, mais parecia uma daquelas confusões dos deuses que no fim a merda sobrava para eles. “ ━━━ se ele está tentando tomar o olimpo... quando dionísio liberar a saída de todo mundo, eu vou embora." outra mentira. não conseguiria deixar para trás a única vida que conhecia há mais de uma década. “ ━━━ eles vão desconfiar da gente também, hwon. vai sobrar pra gente."
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apesar de Brooklyn dizer que não tinha problema o filho de Hades não ter levado nada, era claro que sua mente já estava maquinando algo que pudesse fazer especialmente para o loiro depois. Hwon sempre tinha um plano B, especialmente quando se tratava de agradar alguém que ele gostava — no caso, alguém que estava descobrindo gostar ❝ mas e se ficar feio? Não posso dar nada feio para um homem tão bonito ❞ provocou, seus olhos brilhando com diversão enquanto observava a reação de Brooklyn. Hwon sorriu, sentindo-se um pouco mais confiante ❝ eu tenho uma boa coordenação, toco baixo e me aventuro nas forjas. acho que isso conta, não? ❞ o mais velho assentia enquanto Brooklyn falava, seus olhos absorvendo cada detalhe do rapaz e do que ele mostrava ❝ base giratória... ❞ repetiu baixinho para decorar ❝ e como controla? honestamente, parece magia para mim ❞ brincou, seu tom leve tentando mascarar a ansiedade que sentia.
ele balançou a cabeça conforme Brook falava, admirando quem tinha a coragem de não fazer o que era esperado. no acampamento, Hwon sempre sentiu a obrigação de ser um guerreiro. desde criança, quando diziam que facilitariam para ele por ter apenas uma perna, ele sempre quis mostrar que conseguia e que era bom, talvez até melhor, mesmo com sua deficiência. mais velho, aceitou o cargo de instrutor de lança justamente por isso. tinha uma gratidão pelo lugar e por Quíron, sentia que precisava retribuir de alguma forma. mas, por outro lado, seu coração batia mesmo pela música e, mais recentemente, por fazer esculturas de metal. se pudesse abandonar a vida de semideus, o faria, mas sentia que precisava continuar lutando para que seus irmãos não precisassem se esforçar tanto e para que pessoas como Brook continuassem fazendo o que amavam e tornando a vida das pessoas mais toleráveis. afinal, era o que a arte fazia pelas pessoas, certo? e bem, isso era o suficiente, ele dizia para si mesmo, precisava ser.
o homem sorriu quando Brooklyn pegou novamente sua mão, guiando-o para perto da mesa com a base giratória. a fala do loiro o fez virar a cabeça na direção oposta, para encarar o banquete ❝ Afrodite e Eros realmente capricharam, dá até fome de ver, mas você tem razão, eu também fico ruim quando algo está mexendo rápido depois que como. na verdade, sou adepto da... como que a baixinha falou... sesta? enfim, o cochilo depois do almoço, sabe? acho que todo mundo devia fazer isso depois de comer, faz bem pra alma ❞ brincou e, por um momento, pensou em levá-lo para um cochilo depois que comessem, mas isso dependia do resto do encontro. Hwon tirou a jaqueta jeans, dobrou-a cuidadosamente e colocou-a numa mesa perto, então sorriu para o acompanhente, sentindo-se mais à vontade ❝ o que eu faço? você quem manda, estou em suas mãos agora ❞
⭑🍇ʿ não queria nem pensar em como ficaria se tivesse levado um bolo! precisava de uma distração e o date era o momento perfeito, estava contando com isso. hwon ocuparia sua mente pela noite e isso garantiria que brooklyn relaxasse, que não deixasse a mente cair naquela armadilha dos pensamentos sombrios que estavam lhe perturbando nas últimas semanas. ali não havia chance de fazer outra coisa que não fosse sorrir ao observá-lo recebendo o pingente e já até colocando no colar. automaticamente seu sorriso se alargou ao ver como tinha ficado bem. “ ━━━ combinou com você." elogiou, satisfeito de que aparentemente o rapaz tinha gostado. “ ━━━ ah não se preocupe com isso. eu adoro fazer artesanato e sempre agarro as desculpas pra tá fazendo isso." explicou, dando de ombros para descartar facilmente a possível culpa alheia pela falta de presentes. não se importa com isso. não quando estavam em seu lugar favorito do acampamento sob a promessa de um encontro divertido. “ ━━━ além do mais, estamos em uma sala de cerâmica. você pode me fazer algo." brincou.
hwon poderia não ter experiência com a argila como dizia, mas brook tinha. guia-lo não seria difícil considerando que às vezes ajudava as crianças quando estavam na aula de artesanato. “ ━━━ acho que você deve ter a coordenação melhor do que uma criança de cinco anos, então vamos nos sair bem. tenho certeza." garantiu, oferecendo um assentir e um sorriso gentil. uma risada alta escapou dos lábios do loiro e ele assentiu, fazendo um sinal para a mesa com a cabeça. “ ━━━ acontece que sim, eu mexo com esse trem sim. se chama base giratória, não é tão complicado quanto parece, podemos controlar a velocidade dos giros." informou, tentando controlar um pouco a animação, adorava fazer cerâmica. o olhar caiu para a própria mão enquanto esticava um pouco os dedos para deixar o rapaz acariciar o local, o toque era gentil apesar das falanges terem a pele um pouco áspera. era a quantidade de toque perfeita para que sentisse. “ ━━━ eu faço muitas coisas, mas nada dessas coisas pesadas que tentam enfiar em todo mundo aqui no acampamento. esse lugar aqui é mais confortável pra mim que a arena." contou. ao ter a mão livre, acabou por voltar a esticar-se para pegar de volta para ele o dígitos esguios do semideus, os direcionando até a mesa, tinha dois banquinhos ali então seria fácil ajuda-lo. “ ━━━ está sentindo esse cheiro delicioso? tem um jantar também. mas primeiro vamos fazer o prato de oferenda? ver a peça girando quando meu estômago está cheio não acaba muito bem."
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normalmente, aquilo não era difícil para Hwon. mas hoje ele estava usando a prótese antiga e seus pensamentos divagavam nos acontecimentos recentes. era verão, mas o acampamento estava estranhamente quieto. o filho de hades não conseguia parar de se perguntar sobre os outros semideuses espalhados pelo mundo. como estariam aqueles que não haviam chegado ao acampamento? por que não conseguiam contato com o acampamento júpiter? a distração acabou fazendo com que ele apoiasse a perna no lugar errado; quando finalmente atingiu o chão, depois de escorregar pelas rochas da cachoeira, fez apenas uma careta para o machucado. felizmente, não era nada grave, ao seu ver ❝ enfermaria tá cheia, é um exagero ir só por causa de um arranhãozinho, só preciso de um pouco de ambrosia ❞ tentou tranquilizar o amigo, mas o sangue estava deslizando quente pelo braço até pingar no chão da caverna ❝ relaxa, sereio ❞ acrescentou com um sorriso, mesmo começando a sentir a dor do arranhão ❝ não machuquei mais nada, ô ❞ disse, se colocando de pé num movimento rápido ❝ eu posso abrir um portal até meu chalé, sempre tenho ambrosia e outras coisas caso uma das crianças se machuque ❞
with: @hwoness
prompt: ❛ it’s just a scratch, don’t worry. ❜
Pedir para que Kerim não se preocupasse, era como pedir para que as correntezas do mar parassem por minutos. Era impossível. Quando sugeriu aquela caminhada para outrem como um exercício e a escalada daquela parte rochosa da cachoeira, ele tinha avisado sobre as pedras escorregadias pelos respingos de água, mas em nenhum momento pensou que algo realmente ruim poderia acontecer, como outrem deslizar e arranhar boa parte do braço. Kerim foi logo ao seu encontro, e no instante em que o ouvia, estudava a extensão do arranhão. "Não é tão pequeno assim. Acho que vamos precisar cancelar o resto da trilha e ir até a enfermaria.", comentou com seriedade, quase irredutível. "Consegue levantar? Machucou mais alguma coisa?"
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