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Curiosa
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ijanadepaula · 1 month ago
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Curiosa completou 12 anos hoje!
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ijanadepaula · 6 years ago
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O livro "Pele Vermelha, Um Conto Americano", de minha autoria  já está disponível para vendas em versões Kindle https://www.amazon.com/dp/B07YQB649P e impressa https://www.amazon.com/dp/1697574386. A loja escolhida pela Amazon foi a do US, mas, todo o processo de compra aparece em português. Lá também está um resumo do livro. O possível leitor, após ler o livro, pode deixar seu comentário, na mesma página da Amazon onde comprou o livro
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ijanadepaula · 7 years ago
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Plâncton além do cartoon
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Em geral, as pessoas que vivem longe do mar ou pensam nele apenas como área de lazer dificilmente pensam em plâncton... A não ser quando o mar está coberto por algas (eutrofização) ou acontecem as marés vermelhas. Mas o fato é que os plânctons existem desde priscas eras e sustentam a chamada vida elevada. Ou seja, sua importância é crucial e vai muito além da única figura de plâncton reconhecida pelos habitantes do planeta – o personagem de desenho animado Bob Esponja.
Assim, enquanto alguns se agarram às fontes de energias fósseis (derivados do petróleo) e alardeiam que sem petróleo a humanidade é incapaz de sobreviver, cientistas de diversas partes do mundo desenvolvem ferramentas capazes de aproveitar tudo que o plâncton tem de melhor. E o melhor do plâncton é excelente! Ele pode tanto resolver a questão da poluição dos oceanos, quanto gerar energia limpa e alternativa.
Hoje eu quero abordar o plâncton como gerador de energia alternativa.
As pesquisas relativas ao uso de plâncton para geração de energia se desenvolvem rapidamente. Há dois anos, cientistas já haviam explorado com sucesso as reações químicas das matérias orgânicas em decomposição do solo oceânico para criar células combustíveis. Neste caso, as células combustíveis provêm níveis baixos de eletricidade com muitos meses de duração. São células combustíveis estacionárias obtidas por equipamentos que são se movem, como por exemplo, os ‘hidrofones’ usados pela Marinha dos EUA ou pelos pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio (EUA) para prever e acompanhar sismos.
Há alguns meses, a mesma Universidade Estadual de Ohio (OSU) anunciou o desenvolvimento de novo uso deste tipo de energia combustível – oriunda de organismos em decomposição -, mas adquirida não do fundo do oceano e, sim, das colunas superiores das águas do mar.
De acordo com os cientistas da Escola de Oceanografia e Ciências Atmosféricas da OSU, está clara a possibilidade de uso do plâncton como fonte combustível e, especificamente, a originária das colunas superiores das águas dos oceanos é rica em microrganismos que fazem o ‘vaivém’ dos elétrons para abastecer os eletrodos celulares.
Ao se aproveitar da capacidade do plâncton, cria-se o potencial de um combustível gerado por instrumentos autônomos e móveis – e não mais apenas instrumentos estacionários. Este novo tipo de instrumento pode captar a energia do plâncton ao deslizar através da água, pegando o plâncton como um tubarão-frade, e convertendo isso em eletricidade. Já há instrumentos movidos a este tipo de energia. Com sensores acoplados a eles, são utilizados para mapear as mudanças químicas e as propriedades físicas do oceano.
A energia é gerada tanto pela oxidação direta do sulfídio dissolvido – subproduto da decomposição micro biótica – como pelo processo de RESPIRAÇÃO dos microrganismos que se ligam a si mesmos ao anódio.
A energia gerada não é em grande escala. Mas, se um instrumento desliza livre de tensão pelo oceano e absorve o plâncton no seu caminho, poderia estender sua missão por um período de meses - ou, eventualmente, anos - sem ter de substituir uma bateria. Embora pareça modesta, em termos de produção de energia, o oceano tem uma grande capacidade para a geração de combustível.
De acordo com Clare E. Reimers, professora da Escola de Oceanografia e Ciências Atmosféricas da OSU, a matéria orgânica é o combustível básico do oceano. Os detritos de plâncton se derramam para o fundo do mar, constante e rapidamente – e a maior parte é degradada de forma natural. É o que produz o dióxido de carbono e uma pequena quantidade, eventualmente, torna-se petróleo, gás natural, pedaços de metano ou alguma outra fonte de combustível. “O combustível está lá – na lama, ou plâncton. E embora nosso foco esteja no desenvolvimento de energia para equipamentos oceanográficos, quem sabe o que se irá desenvolver além disso? ", indaga Reimers.
A cientista acrescenta que a mesma tecnologia poderia funcionar  alimentando-se de outros substratos orgânicos... como lodo de esgoto. Simplesmente, a extração acelera a decomposição.
O processo ainda não está aperfeiçoado. Os pesquisadores têm de lidar com a natureza corrosiva da água do mar em contatos elétricos e, no caso da célula de combustível de plâncton, desenvolver uma energia eficiente como meio de recolha e concentração.
Isto é, já está provado em comprovado. Talvez se os interessados em novas fontes de combustível – ou seja, todo mundo, destinarem parte da verba gasta com propaganda sobre como a humanidade se extingue sem petróleo a mais pesquisas sobre o tema, a Nova Energia se espalhe mais rapidamente pelo planeta.
Para este resumo li as seguintes fontes:
 1 -http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://www.sciencedaily.com/releases/2004/08/040804083038.htm&gws_rd=cr&ei=PorhVsWoPImWwAT_jqTgBA
2- https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A2ncton
3- http://www.altenergymag.com/content.php?issue_number=07.02.01&article=planktos
4- http://earthobservatory.nasa.gov/Features/Phytoplankton/
5- https://www.sciencedaily.com/releases/2004/08/040804083038.htm
6- https://scripps.ucsd.edu/news/research-highlight-powered-plankton
Trata-se de material em inglês porque realmente não achei nada em português. Se alguém ler este artigo, se interessar E souber de bom material em português, ficarei grata se compartilhar.
Por Jana de Paula - J'adhamn
P.S. Obviamente não detenho nenhum direito autoral sobre este conhecimento e muito menos sobre o Plancton do Bob Espoja 
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ijanadepaula · 7 years ago
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ijanadepaula · 7 years ago
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Diferenças entra o Pirata e o rato
O rato rói tudo pelas bordas, embora esteja faminto.
O rato adota o esconderijo como defesa.
Ataca, apenas, quando suas chances de vencer são enormes
- Prefere atuar diante da vítima acuada.
 O Pirata singra os mares em busca da aventura,
Do saque explícito, do prazer efêmero.
Sob o estandarte negro, abre as narinas para sorver
O ar fragrante do oceano. Não busca vítimas, só parceiros
Nas suas arriscadas experiências.
 O rato se alimenta do que não lhe pertence.
Vampiro sem asas, abocanha aos pedacinhos,
Lambe o doce e o sal que está sobre 
a mesa posta para outra pessoa.
 O Pirata é amoral. Para ele, o ouro é ecumênico.
Produto das entranhas da terra, cujo solo ele pisa, temerário,
o ouro pertence àquele que melhor sabe preservar seu baú.
Mas o Pirata sabe, também, que a própria terra pode reivindicar seu quinhão
E engolir de volta a riqueza que, um dia, o mar irá regurgitar.
O Pirata não vampiriza, pois sabe que a riqueza é infinita – e cíclica.
 O prazer do rato é dilacerar, dilapidar.
Ao ser apanhado no ato de uma artimanha,
Ele baixa os olhos e faz ar de vítima:
“Por Deus! Que culpa me cabe por eu ter nascido rato? ”
Mas é apenas um ardil. No ‘rabo de olho’ ele já vislumbra uma nova delícia,
E seus olhinhos brilham de prazer...
 O rato e sua turma são os primeiros a abandonar o barco;
Já o Pirata defende o veículo que o transporta através dos mares,
pois seu barco carrega seu Espírito
E, como já bem disse o Poeta, “Navegar é preciso”.
Por Jana de Paula/J’adhamn
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ijanadepaula · 7 years ago
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Toda criação é livre!
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Estar aqui. Estar aqui, onde? Estar aqui sozinha? Fica-se, de fato, sozinha? Bem, fica-se a sós.... Ah isso sim.
Quantas realidades existem? As realidades existentes são as únicas realidades reais? Eu posso criar realidades ilusórias e realidades reais e todas são tão realísticas! E todas são ilusórias. E todas são. Onde fica o momento presente? O momento presente é feito de quê? Quando trago o pretérito para o presente, o pretérito se torna mais que perfeito? E o futuro? Em que lapso de tempo ele é subjuntivo?
E quanto às cores? Elas existem? Digo, elas são reais ou ilusórias? E sendo tanto uma coisa quanto outra, eu posso mudar a cor das cores? Posso criar cores novas? Ou as cores são apenas resultados? Resultados de impulsos? Impulsos elétricos? Impulsos eletromagnéticos? Impulsos impulsivos? Impulsos criativos? Não se cria o cinza per se. Tipo, hoje eu vou criar os tons cinzentos. Um pensamento fininho, limitado deve vir antes.... Uma emoção convulsa.... Um temor... isso cria a palheta gris...
Daí, talvez não se possa mudar a cor das cores como elas se apresentam, mas pode-se ver e sentir e perceber o imenso potencial de ser ao mesmo tempo cores mais coloridas, mais vívidas... tipo ah!
Esta minha palheta gris cobre um espectro de cores realmente impressionante! Eu tenho pintado enormes painéis, retábulos, pôsteres e delicados pratos de porcelana com a palheta gris... produzido e dirigido filmes onde predominam os cinzentos, em todos os seus matizes. As películas alcançaram estrondoso sucesso nas minhas salas de exibição. Extensas filas nas bilheterias... muita pipoca e lencinhos de papel... Sim, o êxito comercial tem sido polpudo!
E, de repente, ficou tudo meio aborrecido, meio repetitivo... meio... cinza? Pois é.
E há um elemento que surge daí. A criação em gris jamais se limitou ao fator tempo-espaço. Criou roteiros épicos, religiosos, de aventura, romance, capa & espada, guerra & paz, science fiction, viagens ao centro da terra e pelo longínquo universo. E também produziu, é claro, pungentes documentários sobre a contemporaneidade. Não deixou de lado nenhum estilo. Ou seja, jamais se limitou ao conceito passado-presente-futuro. Como afirmar em sã/insana consciência que a palheta gris não é criativa?
Os pensamentos em cinza criam em cinza para bloquear outras palhetas? Os pensamentos temem ser descartados, postos de lado, caso parem de limitar a criatividade a seus próprios muros, às cinzas paredes de seus domínios?
De que forma eu pulo fora da paleta gris?
Eu devo destruir os imensos estúdios criados pelo pensamento? Devo tocar fogo nos figurinos? Queimar os rolos bolorentos com centenas de milhares de quilômetros de acetato e vinil? Provocar um curto circuito nos fios que controlam andaimes, iluminação e cenário de palco? Preciso atear fogo na coxia? É hora de montar uma enorme fogueira para nela jogar milhares de volumes de romance, poesia, estratégia política e militar, economia, astrologia, teologia, filosofia, autoajuda? Talvez eu deva eliminar os instrumentos da orquestra.... Seria hora de eliminar todas as partituras e gravações? Toda música e canção, a trilha sonora da criação em tons cinza?
Não, não. Nada desta trabalheira. Apenas volto ao essencial. E o essencial Sou Eu. É onde, ao invés de destruir para recriar, eu simplesmente sonho. Sonho outros mundos, outras paradas, outras realidades, outras músicas, outras tantas cores. Aí, embora às vezes pareça escuro, nem o negro há. O negro já é criação. Assim como a chama ardente e todo o movimento primordial. O mundo cinza continua – toda criação é livre - e talvez, apenas talvez, seja capaz de captar o movimento primevo e se recriar a si mesmo. Tudo é permitido no lugar que Sou Eu.
Por Jana de Paula - J'adhamn
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ijanadepaula · 7 years ago
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Lugar de drama é no palco
“Drama. E ao fim de cada ato, limpo num pano de prato, as mãos sujas do sangue das canções”. Estes versos, compostos pela cantora Maria Bethânia, estão carregados de drama. E quando se deixa que as palavras e a música se expandam um pouco mais, é possível sentir mais e mais camadas. Drama não passa mesmo disso – um ato. E como se sabe um ato ‘termina’ e ou se começa outro ato ou se encerra o drama.
Caso se expanda um pouco mais, é possível sentir o humor, a risada. Pois, findo o ato do drama, a Atriz retorna ao camarim e ‘pendura’ o personagem no cabide. Foi só um ato. A Atriz se olha no espelho e sabe que entre as opções que dançam à sua frente, há sempre uma carregada de drama – que é caminhar na Vida com “as mãos sujas do sangue das canções”.  É quando se permite que o personagem domine corpo, mente e espírito, cobrindo com um véu o fato de que se trata apenas de um ato, tornando a vida um drama que jamais sai de cartaz.
E, pelo visto, a Atriz é sábia. Ela ‘limpa com um pano de prato’. Ela permite que todos os outros personagens que vivem nela se ‘inteirem’, tomem consciência do ato executado, sem julgamentos. Enquanto ela limpa ‘as mãos sujas’ ela está ciente do personagem e de que se trata disso: um personagem. Ela não quer sair do camarim levando aquele personagem para outras paradas. Porque ela sabe que há outros caracteres que querem vir à tona, os da comédia, os insanos, os sofridos, os confusos e os esclarecedores.
Todos dançam à sua volta e todos merecem a mesma atenção, o mesmo cuidado. Alguns ela leva ao palco e – ao fim de cada ato – ouve os aplausos e os sente correndo livres pelo teatro. Outros permanecem ocultos para o público, mas não para ela, a Atriz. E, é claro, há os que são rejeitados pelos fãs ou pelos críticos. Mas para ela, a Atriz, tudo é canção, tudo é dança, tudo é vida. Até o dia em que ela decidir cancelar o show e permitir-se simplesmente Ser.
Por Jana de Paula/J’adhamn
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ijanadepaula · 7 years ago
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Anjos Humanos
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Vamos falar sobre anjos. Anjos são, de fato, um tema recorrente ao longo dos séculos de história escrita e oral. Anjos surgem, impávidos ou cruéis, nos chamados livros sagrados em que se baseiam as religiões do mundo. São encontrados em abundância nos textos apócrifos, cabalísticos, xamânicos, ocultos. Ou vêm estampados nos manuais de magia, alquimia, cadernos de orações, simpatias e feitiços. Há também os baralhos de anjos e os cadernos das horas dos anjos. Apresentam-se negros e chifrudos; ou translúcidos e coroados ... bebês gorduchos ou figuras com ares sisudos. Anjos armados, vingadores, redentores, pacificadores, guardiães ... A lista dos tipos angelicais é comprida demais para ser esgotada.
Nunca, em qualquer era da história, os anjos foram esquecidos ou substituídos ... Nos primeiros séculos da Era Cristã os anjos chegaram mesmo a ser tratados como negócio de estado, catalisadores de concílios; e quem os defendeu acabou em masmorras escuras e sofreu tortura e morte infame. Mas, o interesse por anjos jamais foi exclusividade do cristianismo. Em todas as religiões e ritos, há seres que servem de mensageiros entre homens e deuses, quando não são eles próprios deuses por si mesmos. E, alados ou não, sempre dispõem de habilidades superiores às humanas e são praticamente invencíveis.
Hoje em dia, embora muitos ainda se maravilhem com os anjos, é mais fácil encontrar figuras com suas características nos personagens das estórias em quadrinhos. Paladinos da justiça, cyborgs, bestas ferozes, humanos vítimas de erros químicos ... O fato é que sempre colocam os anjos numa esfera acima ou além da humana.
Mas, há um tipo de anjo que todos estes outros - miríades e miríades, legiões, coro, corte, falange - veneram. É o anjo encarnado. O anjo humano. É o mais difícil de ser identificado porque, em geral, nem mesmo ele sabe que é anjo. São anjos que andam por aí, camuflados de si mesmos. São rejeitados, escorraçados, injustiçados e - o pior do pior -, defendidos, vitimados, usados como exemplos do sofrimento, do vício, da perdição.
Sabe aquele parente alcoólatra que dá vexame em todas as festas? Ele é um anjo (saiba disso ou não). Ele está aí para carregar de uma vez por todas a carga de toda a sua família, por gerações a perder de vista. Esta aí para tirar a nódoa de tantos atos cometidos pelos seus ancestrais, atos estes que, em geral, não constam da árvore genealógica, mas foram praticados no mais absoluto sigilo contra seres indefesos e ficaram sem solução, latejando por aí...
Quem sabe você não tem uma amiga, ou amiga do amigo da amiga que é promíscua. Extremamente promíscua. Em cuja comparação personagem feminina de Nelson Rodrigues é virtuosa. Ou ouviu falar do primo de um conhecido que contou para o porteiro do prédio em frente de uma jovem absolutamente casta, que suprime qualquer desejo de seu corpo, que não conhece uma sensação ardente. Pois tanto uma quanto a outra são anjos humanos. Elas libertam uma multidão de outros humanos da energia de estupros, incestos, torturas sexuais, torturas psicológicas etc.
Alguém de suas relações, numa mesa de bar, talvez tenha contado uma história sobre um humano - homem ou mulher, jovem ou criança - que por anos a fio serviu de capacho para toda uma família. Esta pessoa foi espancada, abusada, usada como isca, humilhada, roubada, enganada, sugada e, obviamente, criticada. Outro exemplo típico de anjo humano.
O parente com problemas mentais, a mãe amantíssima, o jovem drogado são todos anjos humanos lambendo as feridas da humanidade, casquinha por casquinha. E neste início de milênio, muitos dentre eles começam a ter vislumbres desta característica angelical e ficam sãos. É de fato um tempo em que os cegos vêm e os coxos andam. Estão aí todos estampados nas notícias desta mídia sedenta, faminta.
Deixei um dos tipos mais interessantes para o final. É aquele anjo que abdica quase totalmente da humanidade que poderia usufruir aqui na Terra. Entre tantas opções de encarnação, escolhe as inimagináveis. É a criança famélica. O mendigo fedorento e desdentado. A prostituta do último degrau da infâmia. São aqueles para quem as leis dos homens não existem. São os absolutamente esquecidos. Aqueles que nem nos becos são aceitos. Os que estão encerrados em prisões distantes, inocentes de todos os crimes. Aqueles que compõem aldeias inteiras de flagelados e esfomeados. As meninas que têm seus clitóris cortados e cujas lágrimas ninguém vê.
Ou são seres que vivem por alguns meses, alguns dias, alguns minutos, alguns poucos segundos, apenas para sorrir para os pais e, com esse sorriso, dizer: "Está tudo bem. Confia".
Esses anjos humanos não pedem cura, piedade, redenção. Não clamam por justiça. Não arrojam a seus pés exércitos inteiros, abatidos pela culpa. Nem vão, como espectros, cutucar a pseudo consciência dos que fazem justiça e obrigam o cumprimento da lei, enquanto tentam dormir, pobres anjos, eles também, carregando nas costas as falhas alheias. Não querem a dor ou o sofrimento de ninguém. Não são encontrados por 'benfeitores da humanidade' que tiram fotos 'humanitárias' ao seu lado para angariar fundos para alguma poderosa instituição de 'caridade'.
Eles simplesmente existem. Por livre escolha, por espontânea vontade decidiram vestir essa fantasia, envergar este personagem e viver em todas as suas nuances este papel esquecido por Shakespeare. Como párias eles descem até este pequeno planeta, mas de nós só desejam uma coisa - que os honremos. E a cada experiência deste tipo, tanto lodo é removido, tanta sujeira varrida, tanto ódio extinto que não é de se admirar, que descido o pano, sejam vistos como são: fiéis e verdadeiros.
Por Jana de Paula
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ijanadepaula · 12 years ago
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Falta do que fazer com a câmera alheia...
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