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Too many girlfriends, not enough love
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imperfekt · 1 year ago
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Theodore encarou a garota na frente da sua porta de cima a baixo, era bonita, morena e tinha uma voz suave, de onde a conhecia mesmo? Sua mente não parava de informa-lo que ela era mais familiar do que pensava, mas não importava, em outros tempos teria convidado ela pra entrar e procurar o gato mesmo que soubesse que nao haviam felinos dentro do seu quarto, em tempos onde ele vivia despreocupado em relação a toda merda que acontecia a sua volta, e principalmente em um tempo onde a imagem de uma brava Katherine Lewis não pipocasse em sua mente, encarando-o brava. - Por acaso eu tenho cara de quem cria gato? - Sabia que tinha sido mais ríspido do que o necessário, e que a garota não tinha nada a ver com os seus problemas, mas simplesmente não se importava, não naquele momento. Estava prestes a fechar a porta quando a sensação de que a conhecia o invadiu novamente. - Ei, garota, eu conheço você?!
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"Toc, toc, toc" Três batidas na porta despertaram Theodore imediatamente do seu sono, fazendo-o se levantar abruptamente encarando o seu reflexo no grande espelho a sua frente, o primeiro pensamento que veio em sua mente antes de coçar os olhos fora que na última vez em que conversaram, Cora estava coberta de razão, estava mesmo 'acabado' e quase poderia ver seu eu de dez anos depois refletido no espelho. Não, nem mesmo ele pareceria tão... Derrotado. A barba estava por fazer e estava usando a mesma roupa há três dias, sem contar que estava faltando as aulas e aos treinos. A verdade era que o encontro com os pais o havia quebrado de uma maneira que não conseguiria explicar, como se cada palavra proferida por seu pai tivesse penetrado em sua pele e fosse agora uma parte dele, uma parte sombria e escura que lutou para não deixar vir a tona, mas que o venceu mais facilmente do que pensará. As batidas abruptas na porta o tiraram de seus pensamentos mais uma vez e sem muita vontade, o rapaz caminhou até a porta de madeira grande, abrindo-a de forma tão abrupta quanto as batidas que haviam dado. - O que? - Perguntou rispidamente, fechando os olhos mais uma vez antes de suspirar e encarar a pessoa do outro lado.
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imperfekt · 1 year ago
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Quando Katherine abriu a porta e Theodore pode encara-la por um momento, seu coração disparou por um instante maior que o normal. Precisou resistir a tentação de toma-la ali mesmo em seus braços e beija-la, e então abraça-la, pegar sua pequena em seus braços e aninha-la em seu colo. Era impressionante como só de vê-la a saudade, que já existia em seu peito como um gato manhoso e sonolento, de repente, despertasse como se fosse um leão faminto. Theo olhou para sua mão que segundos antes segurava o vinho e então de volta para a morena, franzindo o cenho diante da dispensa dela, sabia que ela poderia estar brava com ele e sabia que ela estava passando pela situação mais fodida de todas, mas nao imaginou que ela o deixaria ir dessa maneira.
Theo colocou sua mão sobre a porta de modo a impedir que ela a fechasse em sua cara e encarou a moça, respirando fundo por um instante antes de usar sua força para abrir a mesma e se por dentro do cômodo como um vampiro que havia acabado de ser convidado por sua vítima. - Tudo bem, a gente não precisa conversar. - Disse simplesmente caminhando até a cama dela e se deitando nela de maneira despreocupada, ou braços sobre a cabeça como se estivesse estirado sob uma espreguiçadeira enquanto tomava banho de sol em alguma praia no Caribe.
Agora que sabia de tudo o que tinha acontecido com Katherine, de toda aquela merda de viagem no tempo, projeto Chronos e o fato de que Michael estava foragido, seus problemas pessoais pareciam tão pequenos e insignificantes que sabia, deveriam ser colocados de lado pelo bem, não só da mulher que estava a sua frente, mas da situação em si. - Pode fingir que eu sou, sei lá, uma almofada bem confortável. - Deu de ombros com um sorrisinho de canto. Sabia que Kath não era o tipo de mulher que aceitaria ajuda, ou que não poderia se cuidar sozinha, meu Deus, ela era Katherine Lewis, afinal, a mulher que colocava os homens mais poderosos do mundo, presidentes, para chorar feito garotinhas assustadas, não, sabia que ela poderia se cuidar sozinha, ele só queria que ela soubesse e entendesse que ela não precisava, que ele estaria ali por ela.
O rosto do rapaz se suavisou em uma expressão mais séria enquanto agora se sentava sob a cama, com os dois pés no chão, encarando a garota dos seus sonhos com um olhar sincero. - Não me manda embora não… - Mordeu o lábio inferior, ficando pensativo por um instante antes de continuar. - Tem muita merda acontecendo, e eu… Droga, Kath, eu preciso de você. - Confessou. - Posso ficar quieto, prometo, não falo nem mais uma palavra, só, por favor, me deixe ficar - Suplicou, algo que sabia não faria para mais ninguém se não a para a mulher a sua frente.
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Parado em frente a porta do dormitório, Theodore respirou fundo antes de dar três batidas na madeira. Ele sabia que Kath provavelmente estaria brava com o seu sumiço, não se falavam desde que havia visitado a casa dos seus pais, de fato, até esperou que ela fosse procura-lo quando percebesse que ele não estava indo aos treinos ou às aulas, mas isto não aconteceu, o que só evidenciava que talvez ela estivesse mais irritada com o Clarke do que ele queria pensar. Mas precisava vê-la, precisava falar com ela, principalmente depois de das últimas revelações, não soube como se portar ao saber o que aquele ser desprezível tinha feito com ela, não sabia nem mesmo se ela o iria querer por perto, mas agora que estavam de volta, agora colocariam, mais um vez todas as cartas sobre a mesa. - Kath! - Ele chamou quando ninguém atendeu do outro lado. - Eu sei que está aí e preciso conversar com você. - Theo olhou para o relógio em seu pulso, não era tão tarde, não tinha como ela estar dormindo. - Olha, pensei em pedir uma pizza e eu trouxe vinho. - Agora olhava para a garrafa em sua mão. - Não sei se você vai gostar desse, o meu conhecimento para vinhos é péssimo, mas você tinha dito que tomaria vinho comigo qualquer dia desses. - Sua voz era uma oitava mais alta, esperando que a moça fosse ceder, mas aproximou-se um pouco mais da fresta da porta e falou mais baixinho. - Kath, abre aí, vai, por favor.
@thxnerd
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imperfekt · 1 year ago
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Franziu o cenho, levando uma das mãos a frente do seu rosto quando sentiu os raios de sol invadirem o quarto e esquentar sua pele, resmungando em protesto logo em seguida. Estava começando a questionar se ter Dash ali era uma boa coisa, afinal, não queria que ninguém pensasse que estava deprimido ou algo do tipo, embora de fato estivesse menos ele do que jamais havia sido. Sentou-se novamente na cama e encarou o loiro por um instante, soltando um longo suspiro antes de finalmente falar. - Meu pai me odeia! Mas isso não é segredo pra ninguém. - Disse simplesmente. - Nunca entendi o motivo do ódio dele por mim. Pensava que era porque eu fui um jovem rebelde e indisciplinado, mas recentemente eu decidi visitar ele, fui confronta-lo e então eu entendi, não existe um motivo, ele simplesmente me odeia. - Encarou Dash novamente só para saber se ele já estava entediado com sua pequena história, e então continuou. - O problema é que o futebol sempre esteve ligado diretamente ao meu pai, entende? Ele é um grande fã do esporte então eu pensei, porque não me tornar capitão do time da faculdade, dar esse orgulho para ele e quem sabe conseguir alguma atenção… - Riu de forma sarcástica. - É claro que isso não mudou nada, e eu nunca tinha percebido até a minha última visita e agora… - Engoliu seco antes de continuar. - Bom, agora eu não sei se futebol é o que eu amo e faço por mim ou se é algo que eu fiz a minha vida inteira só para agradar alguém que não dá a mínima para mim. - Depois do desabafo, Theo se levantou, evitando encarar seu reflexo no espelho. - Então você entende porque eu preciso dar essa afastada agora, não entende? E eu nem vou mencionar nosso pequeno sequestro ontem a noite e as coisas que descobrimos lá, eu estou só… - Theo esfregou as mãos no rosto, suspirando novamente. - Exausto…
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Theodore precisou de um segundo para reconhecer a pessoa a sua frente, como se num primeiro momento ele não fizesse a menor ideia de quem era aquele rapaz loiro parado na sua porta, e então um segundo depois reconheceu o amigo, Dash, um dos caras da equipe de natação, seu amigo, Dash. Piscou algumas vezes tentando assimilar tudo o que tinha acabado de ouvir e então o quando deu por si, o rapaz já estava parado no meio do quarto que dividia com Arabella. - Dash... - Suspirou, fechando a porta atrás de si e caminhando a passos lentos de volta a sua cama, jogando-se sobre ela. - Não vou ao treino, não jogo mais futebol. - Murmurou, um tanto quanto amargurado. - O novo treinador me odeia de qualquer maneira, deve ter sido um alívio para ele não me ver mais por perto. - Seus olhos voltaram-se para o loiro. - Além do mais eu estou bem cansado, então só fecha a porta quando sair, ok? Não pretendo ir a lugar nenhum agora.
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imperfekt · 1 year ago
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Parado em frente a porta do dormitório, Theodore respirou fundo antes de dar três batidas na madeira. Ele sabia que Kath provavelmente estaria brava com o seu sumiço, não se falavam desde que havia visitado a casa dos seus pais, de fato, até esperou que ela fosse procura-lo quando percebesse que ele não estava indo aos treinos ou às aulas, mas isto não aconteceu, o que só evidenciava que talvez ela estivesse mais irritada com o Clarke do que ele queria pensar. Mas precisava vê-la, precisava falar com ela, principalmente depois de das últimas revelações, não soube como se portar ao saber o que aquele ser desprezível tinha feito com ela, não sabia nem mesmo se ela o iria querer por perto, mas agora que estavam de volta, agora colocariam, mais um vez todas as cartas sobre a mesa. - Kath! - Ele chamou quando ninguém atendeu do outro lado. - Eu sei que está aí e preciso conversar com você. - Theo olhou para o relógio em seu pulso, não era tão tarde, não tinha como ela estar dormindo. - Olha, pensei em pedir uma pizza e eu trouxe vinho. - Agora olhava para a garrafa em sua mão. - Não sei se você vai gostar desse, o meu conhecimento para vinhos é péssimo, mas você tinha dito que tomaria vinho comigo qualquer dia desses. - Sua voz era uma oitava mais alta, esperando que a moça fosse ceder, mas aproximou-se um pouco mais da fresta da porta e falou mais baixinho. - Kath, abre aí, vai, por favor.
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imperfekt · 1 year ago
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Theodore precisou de um segundo para reconhecer a pessoa a sua frente, como se num primeiro momento ele não fizesse a menor ideia de quem era aquele rapaz loiro parado na sua porta, e então um segundo depois reconheceu o amigo, Dash, um dos caras da equipe de natação, seu amigo, Dash. Piscou algumas vezes tentando assimilar tudo o que tinha acabado de ouvir e então o quando deu por si, o rapaz já estava parado no meio do quarto que dividia com Arabella. - Dash... - Suspirou, fechando a porta atrás de si e caminhando a passos lentos de volta a sua cama, jogando-se sobre ela. - Não vou ao treino, não jogo mais futebol. - Murmurou, um tanto quanto amargurado. - O novo treinador me odeia de qualquer maneira, deve ter sido um alívio para ele não me ver mais por perto. - Seus olhos voltaram-se para o loiro. - Além do mais eu estou bem cansado, então só fecha a porta quando sair, ok? Não pretendo ir a lugar nenhum agora.
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"Toc, toc, toc" Três batidas na porta despertaram Theodore imediatamente do seu sono, fazendo-o se levantar abruptamente encarando o seu reflexo no grande espelho a sua frente, o primeiro pensamento que veio em sua mente antes de coçar os olhos fora que na última vez em que conversaram, Cora estava coberta de razão, estava mesmo 'acabado' e quase poderia ver seu eu de dez anos depois refletido no espelho. Não, nem mesmo ele pareceria tão... Derrotado. A barba estava por fazer e estava usando a mesma roupa há três dias, sem contar que estava faltando as aulas e aos treinos. A verdade era que o encontro com os pais o havia quebrado de uma maneira que não conseguiria explicar, como se cada palavra proferida por seu pai tivesse penetrado em sua pele e fosse agora uma parte dele, uma parte sombria e escura que lutou para não deixar vir a tona, mas que o venceu mais facilmente do que pensará. As batidas abruptas na porta o tiraram de seus pensamentos mais uma vez e sem muita vontade, o rapaz caminhou até a porta de madeira grande, abrindo-a de forma tão abrupta quanto as batidas que haviam dado. - O que? - Perguntou rispidamente, fechando os olhos mais uma vez antes de suspirar e encarar a pessoa do outro lado.
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imperfekt · 1 year ago
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Theo encarou Donna, de repente interessado quando ela informou que os bolinhos estavam batizados. - Está falando sério? - Perguntou ainda meio desconfiado enquanto mirava os bolinhos. - Então eu acho que vou pegar alguns e vou para o meu quarto ficar chapado sozinho. - Deu de ombros. - Acho que hoje eu não serei uma boa companhia para ninguém. -Theo suspirou, derrotando antes de virar-se uma última vez para a amiga e pedir "licença" enquanto se retirava em direção aos bolinhos, pegaria dois e daria o fora dali o mais rápido possível.
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ㅤㅤ⸻ starter  para @imperfekt no teatro / "i have to try and stay positive. it's the only way we get through this."
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ㅤㅤ⸻ Eu acho uma ótima ideia porque parece que está todo mundo a beira de um colapso. Bom, pelo menos essa festa vai servir pra nos relaxar. Dizem que os bolinhos tem maconha, mas não provei ainda.
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imperfekt · 1 year ago
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Theo encarou o Wong com um olhar atravessado. Não podia evitar, Vincent era seu melhor amigo e ele seria feito um cão de guarda para qualquer um que tentasse minimamente machuca-lo, Vincent já havia sofrido de mais e ninguém o conhecia como Theo conhecia, arriscava a dizer que nem mesmo Jacob. Mas Vincent era homem e como todo homem, as vezes a carne pode falar mais alto que o coração, principalmente quando a pessoa que você ama escolhe deliberadamente te machucar. Sabendo que Harvey o havia deixado sem palavras ou argumentos, Theo limitou-se a coçar o nariz, um hábito que tinha quando ficava minimamente constrangido e deu de ombros. - Bom, eu não tô nem aí pra você e para toda essa história entre vocês. - Suspirou. - Eu já tenho os meus próprios problemas para cuidar. - acrescentou, mas então também inclinou-se na direção do rapaz para sussurrar a próxima fase. - Mas se você fizer algo pra magoar o meu melhor amigo, a próxima surra vai ser minha, Wong, estamos entendidos? - Theo então olhou por sobre o ombro de Harvey para os amigos que se afastavam e ergueu a mão para eles, gritando - Ei, esperem por mim! - E ele ele passou por Harvey, mas não sem antes tromba-lo no ombro forte o suficiente para que ele entendesse que cada palavra que havia proferido era verdade.
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As próximas palavras de Harvey definitivamente tiraram o sorriso presunçoso dos lábios do Quarteback, que imediatamente se virou para os seus colegas de time, pedindo que eles seguissem em frente e que os encontraria em breve no barzinho onde tinham combinado de se ir e eles prontamente obedeceram. Theo esperou que os colegas estivessem longe o suficiente para voltar sua atenção novamente ao Wong, a bola oval ia de um lado ao outro de suas mãos.
- Ele não faria isso. - Disse simplesmente, tendo certeza de que Harvey só poderia estar mentindo. - Não que eu me importe com quem Vincent faz as coisas dele, mas sei que ele não faria isso com o Jacob. Pelo menos não com você.
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imperfekt · 1 year ago
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Encarou Gwen com uma expressão estranha, como se estivesse sentindo uma espécie de dor. - Acho que... - Respirou fundo, tomando o fôlego necessário. - Acho que não estou bem, Gwen. - Disse simplesmente. - Acho que vou gripar ou algo assim... - Afastou-se dela, indo até o corredor do teatro. - Acho melhor eu me deitar, tudo bem? Por favor, diga a Bella que eu sinto muito por não poder ficar e lhe deseje parabéns por mim. - E com essas palavras, Theodore deixou o auditório a passos largos em direção ao seu dormitório.
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ㅤㅤ⸻ starter  para @imperfekt no teatro / "what if everyone stares at me?"
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ㅤㅤ⸻ Achei que estivesse acostumado com a atenção já que é todo popular e não sei o que... ⸻ Comentou e olhou ao redor. ⸻ A não ser que everyone tenha nome e sobrenome...
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imperfekt · 1 year ago
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- Eu não estou pedindo que se envolva, Cora, eu só... - Não conseguiu terminar frase tamanha era a sua frustração. De todos os cenários possíveis, não poderia imaginar que logo quando estava disposto a ajudar e fazer algo significativo, seu impecilho tinha que ser justamente Coraline Parton. Era até mesmo assustador como ambos passaram de rei e rainha daquele lugar para completos desconhecidos. Bem verdade, Cora ainda era a mesma de antes e ele sabia que o problema era total e unicamente dele e da sua mente confusa com todo aquele lance de viagem temporal, ainda assim, ouvi-la falar daquela forma com ele só o fazia enxergar vermelho, não acreditava que era tão fútil e desprezível quando aquela garota, não o admirava que todos o odiassem pois sentia na pele a frustração de lidar com alguém impossível. Cora não cederia, nem mesmo diante da sua completa e total humilhação, e ele pode perceber, olhando nos incríveis olhos azuis dela, que aquilo tudo era apenas uma grande perda de tempo. Theo suspirou novamente, não era violento e não perderia a cabeça, mas sua mente era um vespeiro que acabará de ser mexido por um desavisado e sua única reação aquilo tudo fora chutar com força e para longe um balde que estava próximo deles, fazendo o objeto quebrar e se espatifar no ar enquanto toda a água dele emsopava o asfalto quente ao lado dele e de Coraline. Theo se aproximou dela, os dentes cerrados e murmurou para que apenas ela pudesse ouvir. - Eu não acredito que eu nunca tinha percebido antes o quanto você é fria e manipuladora, Coraline. - Vociferou. - Esqueça! Eu prefiro tomar um tiro no peito de um dos guardas da Merryweather que te contar qualquer coisa, você é perda de tempo! - E com estas palavras, Theo deixou o estacionamento a passos largos, pouco se importando com a quantidade de pessoas que presenciaram a cena. Se Cora não iria colaborar, então ele precisava arrumar um outro jeito, Theo pegou a foto polaroide que tinha recebido misteriosamente outro dia e examinou como ela parecia levemente mais apagada do que estava ontem, e ele soube que o que quer que fosse esse "jeito" ele precisaria ser rápido.
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Theodore meio que já esperava por aquilo, conhecia Coraline o suficiente para saber que ninguém tinha a língua tão afiada quanto ela, quer dizer, quem liga para ser fisicamente forte quando você tem o poder de desestabilizar qualquer pessoa emocionalmente? Mesmo sabendo de todas aquelas informações, as palavras dela não deixaram de fazer efeito no mais alto. Sim, estava em um péssimo momento de sua vida e sim, já teve dias melhores, mas não pensou que estivesse tão visível assim a ponto de alguém notar. - Cora, eu tenho um monte de merda acontecendo, e não estou aqui para te explicar, até porque eu não espero que você entenda e se pensa que é isso que eu estou fazendo aqui, você pensou completamente errado. - Revirou os olhos diante das continuas afirmações dela sobre ele. Ninguém mais que ele estava ciente de que por mais que tentasse ser o Theodore de dois mil e treze, ele não era, as coisas haviam mudado, ele havia mudado e isto refletia em como se mostrava para as pessoas agora, mas não interessava, o Theo de dois mil e vinte e quatro precisava focar em coisas maiores que ser somente o garoto irresponsável que já fora um dia, e ele havia tentado, de verdade, mas as circunstancias já não o permitia mais. - Se você não tem as chaves então eu só preciso saber quem está com elas, é sério, é só me dizer e eu te deixo em paz. - Barganhou enquanto via que ela estava completamente desinteressada em ajuda-lo. O sorriso de Cora não o intimidou, nem mesmo o que ela havia insinuado sobre Katherine. Não sabia o quanto a loira sabia sobre tudo o que estava acontecendo, e era melhor que ela continuasse com suas suposições sobre o seu relacionamento que estivesse envolvida ainda mais naquilo tudo. Tinha a leve impressão de que Cora não seria o tipo que ficaria no time dos mocinhos. - E se fizermos um acordo? Hun? - Esperava que aquilo fosse o suficiente para que Cora ao menos se interessasse em ajuda-lo. - Posso te ajudar com essa arrecadação ai e lavar alguns carros. - Sugeriu, mais ansioso do que gostaria de se mostrar diante dela. - Posso não ser mais interessante para você, mas ainda sou o Quarterback e um dos caras mais populares dessa universidade, sabe quantas garotas pagariam para me ver lavando o carro delas sem camisa? - Ergueu uma palma na direção de Cora. - Eu te ajudo a conseguir mais dinheiro para a sua causa nobre e você me conta onde estão as chaves, temos um acordo?
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imperfekt · 1 year ago
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Nome: Theodore Clarke
Idade: 36 anos
Altura: 1,90
Porte fisico: Atlético
Atributos:
Saúde: 9
Força: 10
Ataque: 10
Defesa: 9
Mobilidade: 10
Inteligência: 6
Instabilidade emocional: 6
Pericia: 10
Pericia/Habilidades:
Briga: 5
Acrobacia: 15
Arremessos: 15
Sex appeal: 10
Vantagens:
Riqueza: 5
Reflexos em combate: 15
Destemor: 5
Hipoalgia: 10
Desvantagens:
Compulsões: 10
Teimosia: 5
Cobiça: 10
Covardia: 10
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imperfekt · 1 year ago
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"Toc, toc, toc" Três batidas na porta despertaram Theodore imediatamente do seu sono, fazendo-o se levantar abruptamente encarando o seu reflexo no grande espelho a sua frente, o primeiro pensamento que veio em sua mente antes de coçar os olhos fora que na última vez em que conversaram, Cora estava coberta de razão, estava mesmo 'acabado' e quase poderia ver seu eu de dez anos depois refletido no espelho. Não, nem mesmo ele pareceria tão... Derrotado. A barba estava por fazer e estava usando a mesma roupa há três dias, sem contar que estava faltando as aulas e aos treinos. A verdade era que o encontro com os pais o havia quebrado de uma maneira que não conseguiria explicar, como se cada palavra proferida por seu pai tivesse penetrado em sua pele e fosse agora uma parte dele, uma parte sombria e escura que lutou para não deixar vir a tona, mas que o venceu mais facilmente do que pensará. As batidas abruptas na porta o tiraram de seus pensamentos mais uma vez e sem muita vontade, o rapaz caminhou até a porta de madeira grande, abrindo-a de forma tão abrupta quanto as batidas que haviam dado. - O que? - Perguntou rispidamente, fechando os olhos mais uma vez antes de suspirar e encarar a pessoa do outro lado.
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imperfekt · 1 year ago
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Theodore meio que já esperava por aquilo, conhecia Coraline o suficiente para saber que ninguém tinha a língua tão afiada quanto ela, quer dizer, quem liga para ser fisicamente forte quando você tem o poder de desestabilizar qualquer pessoa emocionalmente? Mesmo sabendo de todas aquelas informações, as palavras dela não deixaram de fazer efeito no mais alto. Sim, estava em um péssimo momento de sua vida e sim, já teve dias melhores, mas não pensou que estivesse tão visível assim a ponto de alguém notar. - Cora, eu tenho um monte de merda acontecendo, e não estou aqui para te explicar, até porque eu não espero que você entenda e se pensa que é isso que eu estou fazendo aqui, você pensou completamente errado. - Revirou os olhos diante das continuas afirmações dela sobre ele. Ninguém mais que ele estava ciente de que por mais que tentasse ser o Theodore de dois mil e treze, ele não era, as coisas haviam mudado, ele havia mudado e isto refletia em como se mostrava para as pessoas agora, mas não interessava, o Theo de dois mil e vinte e quatro precisava focar em coisas maiores que ser somente o garoto irresponsável que já fora um dia, e ele havia tentado, de verdade, mas as circunstancias já não o permitia mais. - Se você não tem as chaves então eu só preciso saber quem está com elas, é sério, é só me dizer e eu te deixo em paz. - Barganhou enquanto via que ela estava completamente desinteressada em ajuda-lo. O sorriso de Cora não o intimidou, nem mesmo o que ela havia insinuado sobre Katherine. Não sabia o quanto a loira sabia sobre tudo o que estava acontecendo, e era melhor que ela continuasse com suas suposições sobre o seu relacionamento que estivesse envolvida ainda mais naquilo tudo. Tinha a leve impressão de que Cora não seria o tipo que ficaria no time dos mocinhos. - E se fizermos um acordo? Hun? - Esperava que aquilo fosse o suficiente para que Cora ao menos se interessasse em ajuda-lo. - Posso te ajudar com essa arrecadação ai e lavar alguns carros. - Sugeriu, mais ansioso do que gostaria de se mostrar diante dela. - Posso não ser mais interessante para você, mas ainda sou o Quarterback e um dos caras mais populares dessa universidade, sabe quantas garotas pagariam para me ver lavando o carro delas sem camisa? - Ergueu uma palma na direção de Cora. - Eu te ajudo a conseguir mais dinheiro para a sua causa nobre e você me conta onde estão as chaves, temos um acordo?
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Coraline sorria largo para todos, realmente se divertindo com toda a situação, ainda mais por ela não precisar lavar nenhum carro. Demorou para perceber quem havia se aproximado, franzindo o cenho com a cara de Theodore. — Meu Deus, a cada vez que te vejo, sua cara tá pior do que da última vez. Você tem pelo menos tomado um banho? — Questionou com uma careta, embora tenha o deixado a arrastar um pouco mais longe de onde estavam. A cada palavra que saía da boca do rapaz, a careta de Coraline ficava mais carrancuda, por fim revirando os olhos, dando um longo bocejo assim que o discurso acabou. — Nunca imaginei que você ficaria tão tedioso dessa forma, Theo. — Disse com um sorrisinho sarcástico, por fim apontando para o evento. — Nem tudo pode ser sobre você, Clarke. Não estou com as chaves idiotas que você quer, pra fazer sabe-se lá o que com aquele bombonzinho que você arrumou. — Uma gargalhada irônica escapou dos lábios da loira, que se inclinava em direção ao jogador. — Você não tem nada de interessante pra me dar, Theodore. Não adianta tentar, de verdade, você está tão chato ultimamente que, mesmo implorando, não me convence. — Era verdade, todo o interesse que um dia Coraline havia tido pelo rapaz à sua frente, acabou de vez. Continuava escapando com ele, vez ou outra, porque ele era engraçado, mas a versão que via à sua frente era, de longe, atraente aos olhos de Parton. Ela não precisava de alguém para mandar em si, ou agir como um cachorro moribundo e raivoso. Deu de ombros, abanando levemente a mão para ele, tentando o espantar. — Agora, com licença, Theodore. Enquanto você está preocupado com chaves velhas, estou ocupada com uma amiga que realmente precisa de ajuda. Se não está aqui para ajudar, é melhor ir embora. — Sorriu largo para ele, em um tom ameaçador até. — Veja com a sua namoradinha se ela não tem outro tipo de chave, porquê acho que você tá precisando dela, se é que você me entende.
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imperfekt · 1 year ago
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As próximas palavras de Harvey definitivamente tiraram o sorriso presunçoso dos lábios do Quarteback, que imediatamente se virou para os seus colegas de time, pedindo que eles seguissem em frente e que os encontraria em breve no barzinho onde tinham combinado de se ir e eles prontamente obedeceram. Theo esperou que os colegas estivessem longe o suficiente para voltar sua atenção novamente ao Wong, a bola oval ia de um lado ao outro de suas mãos.
- Ele não faria isso. - Disse simplesmente, tendo certeza de que Harvey só poderia estar mentindo. - Não que eu me importe com quem Vincent faz as coisas dele, mas sei que ele não faria isso com o Jacob. Pelo menos não com você.
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Harvey realmente só queria expressar sua frustração xingando quem fazia barulho e o distraía, mas ao reconhecer Theodore - e sua legião de baba-ovos, uma pequena fagulha de algo não nomeado perpassou por seus olhos. Encontrar o melhor amigo de Vincent dessa forma poderia significar duas coisas: uma dádiva ou um pesadelo.
— Oh? Vincent te contou sobre nosso pequeno intercurso? — Escolheu cada palavra com cuidado, pesando na língua antes de se pronunciar. Vincent havia contado sobre a briga, ok, Harv não estava em uma imagem tão boa para se defender, mas será que ele contou sobre o depois? — Ah, meu querido Theo, ele me partiu ao meio em mais formas do que possa ter te contato.
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imperfekt · 1 year ago
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- Estranho! Mas vou aceitar isso como um gesto de carinho. - Riu, recolhendo o que o rapaz estava lhe entregando. - Sinceramente, eu pensei que estava bravo comigo por toda aquela coisa de antes. - Theo olhou por sobre o ombro para os rostos impacientes das outras pessoas que estavam esperando por seus pedidos e então de volta para o amigo. - Hmmm, certo! Mas que tal você tirar um break e ir comigo até a minha mesa? - Fingiu quase deixar o prato escapar de suas mãos. - Acho que acabei pedindo mais coisas do que posso carregar.
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_ Eu sempre vou ter uma rosquinha pra você, Theo. - brincou uma última vez tocando nos braços dele. Lhe entregou o açucareiro, uma colher e 3 bisnagas de molho. - Faço o que tiver no meu alcance e fora do meu expediente, sim. Mas... só... - deu uma olhadinha por cima do ombro dele e fez sinal pra que chegasse pro lado, saindo da fila.
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imperfekt · 1 year ago
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- Eu não faço ideia... - Respondeu, meio perdido em pensamentos enquanto focava sua atenção para o mesmo ponto fixo onde Marcelo Dragna encarava logo após aproximar-se de fininho, bem próximo do loiro. - Mas então, eu soube por ai que você tem um problema pessoal comigo... - Virou o pescoço na direção do rapaz agora, os braços cruzados sobre o peito estufado. - Pensei que essa seria uma boa hora para conversamos e resolvermos, você sabe, a boa visão ajuda a acalmar os ânimos, se é que me entende.
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Marcelo tinha o olhar sério sobre as meninas que lavavam seu carro. A mão no queixo, o cotovelo apoiado no outro braço que segurava uma garrafa d'água. O cenho franzido não denunciava se aquilo era algo bom ou ruim, mas os olhos certamente não saíam de lá. - Tá, isso aconteceu de verdade ou é alguma anomalia temporal?
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imperfekt · 1 year ago
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002 -Eu vou passar, mas obrigado pela oferta! - Sorriu, sem graça diante do duplo sentido da frase do... Amigo?! Levou as mãos até os copos com os cafés. - É sério, Jacob, precisamos conversar, não o vejo desde, bom, aquele dia. - Não precisava mencionar em alto e bom som em um local cheio de pessoas a respeito do dia que fora confrontado sobre ser um viajante do tempo. - E nem é sobre o Vincent, prometo... - Ergueu as mãos como se estivesse se rendendo, antes de inclinar-se sobre o balcão para sussurrar. - Eu preciso da sua ajuda com um negocio... - Esperava que aquilo fosse os suficiente para prender a atenção do loiro. - Por favor?!
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starter 001 local: campus da UCLA
Por algum motivo completamente aleatório, sem sentido, sem explicação e que ninguém poderia explicar, porque obviamente não condizia nada com contexto e as intenções não estavam nem um pouco claras, depois de Jacob se juntar às meninas na lavagem dos carros e acabar atraindo mais público (incluindo o feminino), decidiu que seria uma boa ideia virar um balde sobre a própria cabeça, molhando todo o seu corpo e deixando a camisa branca com os dizeres "Blink if you want me" bastante transparente. - Puta merda, que gelo!
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starter 002 local: padaria de Janet Harris,
_ Dois expressos e um pão na chapa no capricho! Tem certeza de que não quer provar a minha rosquinha? - ergueu as sobrancelhas pro cliente, deixando a entender qualquer coisa no ar.
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imperfekt · 1 year ago
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Aquele tinha sido um bom dia de treino, Theo estava em chamas dentro do campo, nenhum passe havia sido perdido, e podia ver o olhar de aprovação e orgulho do sub-treinador Edward. No fim do treino fora parabenizado por alguns dos seus colegas de equipe que insistiram que eles precisavam sair e tomar alguma coisa para comemorar o bom desempenho e a contra gosto acabou por aceitar.
Theodore andava pelos corredores do campus, seguido de seus companheiros de time, como um verdadeiro rei. Falavam alto e riam das maiores besteiras possíveis enquanto ele brincava com a bola oval em sua mão. Surpreendeu-se ao dar de cara com Harvey, mas não com o seu mal humor.
- Meu deus, Wang, você esta péssimo! - Comentou, meio sem pensar, fazendo todos os seus colegas rirem do que havia acabado de dizer. - Vincent não mentiu quando disse que partiu você ao meio.
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starter call — open
Duas coisas raras a se ver em Harvey Wang: mau humor e responsabilidade. O rapaz sempre soube esconder seus sentimentos, sempre soube sorrir e acenar quando estava tão puto da vida que queria socar um. Sempre soube conversar coisas banais que distraíssem o fato de que estava querendo terminar o dia no saco de areia da academia. Mas, não naquele dia, não naquele momento.
Sentado no chão, ao lado da porta de entrada para sua aula, Harvey estava concentrado em um desenho a sua frente, era uma estrutura intricada de colunas e cintas, todas com cálculos bem ajustados em uma letra pequena, ao lado. A calculadora científica em uma das coxas, que naquele dia quis expor. Dane-se o mundo.
Sua costela doía pela posição, e sabia que ainda tinha o olho roxo e o lábio cortado que contavam sua triste e emocionante história com Vincent. Vincent... De repente, Harv se pegou pensando no filhote do Chucky, mais do que deveria e queria. Pensar nele refletia o futuro, algo que Harv jurou não querer voltar. Mas por que diabos ele estava ali, calculando o peso de uma coluna, se não queria voltar? Por que ele estava se dedicando a ser um bom aluno agora, aos quarenta e cinco do segundo tempo? Por Vincent? Por si mesmo?
Tentou se concentrar mais uma vez na envergadura da ferragem quando um barulho chamou sua atenção, o fazendo levantar a cabeça. Fixou seu olhar, que demonstrava totalmente seu não habitual humor, a quem vinha pelo corredor e aumentava ainda mais sua raiva, que ele não sabia dizer a quê.
— Vem cá, você vai ficar fazendo barulho e atrapalhando quem quer estudar até quando? Maluco, respeita aqui.
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