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sempre nos disseram que éramos pra ser. quando éramos amigos e olhávamos um para o outro rindo e debochando, eu tinha certeza que seríamos infinitos. você se apaixonou e eu também. então a gente foi, entre idas e vindas. as pessoas riam e diziam que já sabiam. mas elas não sabiam, não entendiam. nem nós mesmo entendemos. então a gente acabou se bagunçando. eu pedi a Deus baixinho, todas as noites, que não acabasse, que continuasse sendo você, porque eu sempre soube, bem no fundo, que era quem eu queria. e eu me perguntei cada segundo o motivo da gente ter acabado se perdendo. não era pra ser. mas eu entendi que a gente foi. em cada um daqueles dias, das nossas risadas e das nossas brincadeiras, da implicância e as nossas incertezas. a gente foi real, era você. e eu sinto muito se algum dia eu não deixei que você tivesse certeza disso. a gente era pra ser sim e a gente foi. infinitamente. mas agora acabou. como todos os outros ciclos. e como você mesmo sempre me dizia: essa é a vida.

Para L.

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meu gosto preferido na junção dos nossos lábios é o que fica depois dos vinhos tomados a meia noite. depois, as duas da manhã, a gente faz amor e eu esqueço de tudo. de como o caminhar as vezes é difícil, do tanto de obrigações que tenho pra fazer depois de acordar, mesmo que seja sábado. esqueço de como o amanhã está cada vez mais incerto, mesmo que a gente se acostume às tragédias do país. eu sinto tua mão nos meus cabelos até dormir. meu corpo em posição espalhafatosa, como sempre, ocupando a cama quase toda. você sorri e já nem reclama mais. “é a certeza que tenho em relação a minha vida inteira”, você diz. e o meu coração fica morninho no peito sabendo que você quer dividir, mesmo que de modo desigual, a cama comigo. e tantas outras coisas: o vinho, as cervejas no bar preenchido pelo cantar da Liniker, o amanhã incerto com rotina repetitiva e as manhãs de domingo em que você toca violão enquanto leio.

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I fucked up four years ago. You remember that night in the motel? When I told you I still wanted you? I couldn't sleep that night. I loved you. I know I did. But I knew that if I kept you with me... I would hurt you and so... I couldn't have that. I knew it. And I saw you and Jere together and- and I- I saw how happy you guys made each other and so, I tried to let you go. But then this summer... being around you again.... and- and talking the way that we used to... and you looking at me the way that... you used to. I just, I see you again, and all my plans go to shit. I love Jeremiah, he is my brother, he is my family, and I hate myself for doing this but, when I see you guys together I- I fucking hate him. Belly... Don't say it.

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If we were meant to be, we would have been by now.

Billie Eilish

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One Tree Hill

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“Actions always prove why words mean nothing.”

— Unknown

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Rata Forest in New Zealand

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Eu escrevo muito.

Meus textos tendem a ser longos, enfadonhos, excessivos. Mas é que eu escrevo o que sinto — e quase nunca sinto, no final, o mesmo que no começo.

Eu me descamo em fases.

Às vezes começa com rejeição e termina em reconhecimento; outras, começa na raiva e desabrocha na compreensão.

A saudade… essa dói do início ao fim.

Mas o amor — ah, o amor — esse sim começa e termina igualzinho.

Você consegue percebê-lo, da primeira à última palavra.

Assim como é possível ver você, refletido em todos os cantos dentro de mim.

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“Only those who care about you can hear you when you are quiet.”

— Kushandawizdom

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her (2013)