O papilomavírus humano, ou vírus do papiloma humano, é o responsável por uma das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) mais prevalentes do mundo. Se manifestando através de verrugas cutâneas ou genitais, há mais de 200 tipos de infecção por HPV e a mesma pode acabar desencadeando alguns tipos de câncer. A conscientização a respeito da mesma é essencial para prevenir sua transmissão e, assim, evitar suas consequências.
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parabéns grupo!!!!!!!!!!!!! :)Muito bacana mesmo :)
Muito obrigada! Nós do infoHPV ficamos muito felizes com essa mensagem! 😁
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Eaí galera! Tudo beleza? Nós da equipe do infoHPV encontramos uma postagem super interessante sobre mitos e verdades do HPV, então decidimos compartilhar aqui, acrescentando mais um mito pois curiosidades nunca são demais! Vamos conferir?
Mito 1: ‘HPV é transmitido apenas sexualmente’.
Fato: A transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção e sem que os parceiros estejam vacinados, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Mito 2: ‘HPV é um sinal de promiscuidade’.
Fato: Estima-se que 80% dos seres humanos vão contrair o vírus em algum momento da vida. É muito fácil ser contaminado e passar adiante, você pode contrair o vírus na primeira vez que tiver qualquer tipo de relação sexual, ao sentar em uma privada de banheiro público, ao compartilhar material de depilação sem que este esteja devidamente esterilizado, entre outros meios de se contrair a doença.
Mito 3: 'HPV significa que tenho câncer'.
Fato: Existem pelo menos 200 tipos de HPV, sendo que aproximadamente 40 deles afetam a área genital. Alguns causam sensações incômodas, mas são formas inofensivas, como verrugas genitais. Cerca de 13 tipos são considerados de alto risco e podem causar câncer do colo do útero, além de outros cânceres genitais,ou câncer de boca e garganta.
Mito 4: 'Se você tem HPV, vai saber'.
Fato: o HPV não necessariamente se da de forma sintomática, sendo que na maioria dos casos, o sistema imunológico pode liberar o corpo da infecção.
Mito 5: ‘A vacina do HPV causa Miastenia Gravis’.
Fato: Só houve 1 artigo que relata um único caso a respeito da vacina de HPV causar a miastenia, porém o artigo é inconclusivo. Em contrapartida há inúmeros estudos que provam a eficácia da vacina para a prevenção do câncer de colo de útero sem que houvesse contraindicações.
Referência:
Ives, Laurel. BBC News. 4 mitos sobre o HPV, vírus de transmissão sexual que afeta maioria das pessoas. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-45546135>. Acesso em 26 de maio de 2020
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Olá pessoal! Tudo bem com vocês?
Para a postagem de hoje, iremos contar um pouco sobre o tratamento do HPV. O título dessa postagem foi pensado devido ao fato de que, infelizmente, não há um tratamento específico para o vírus do HPV! :( O vírus do HPV, como constatamos em algumas postagens anteriores, pode sumir completamente do seu organismo porque seu próprio sistema imunológico irá o combater, porém esse é seu único aliado na luta contra o HPV, por assim dizer.
Mas pera lá! Um tratamento específico para o vírus do HPV não significa que não existam outros tipos de tratamento que possam vir a te ajudar. O tratamento principal para infecção por HPV, por exemplo, se baseia nas lesões e verrugas causadas pelo vírus. Pode ser feita através de:
Agentes tópicos (aplicado na lesão, externamente): Ácido tricoloroacético de 50% a 90%, 5-fluoruracila em creme, etc. (Importante esclarecer que os medicamentos agora citados estão apenas aqui por razões de informação, jamais se automedique! Caso você tenha contraído o HPV, sempre se consulte com um médico e use apenas o medicamento prescrito para você).
Como visto anteriormente, também há uma possibilidade de uma infecção por HPV vir a se tornar uma neoplasia (Neoplasia é o termo usado para aquilo que conhecemos como câncer. Um câncer surge à partir de lesões celulares, coisa que o vírus do HPV é capaz de fazer). Dessa forma, caso seja a situação, o tratamento será destinado à neoplasia desenvolvida. Esta se resumirá em Imunoterapia e/ou Cirurgias.
Esperamos que com esta postagem suas dúvidas perante ao tratamento da infecção por HPV sejam respondidas! Até mais!
REFERÊNCIAS:
Nicolau, SM; Papilomavírus Humano (HPV): Diagnóstico e Tratamento. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. 11 de setembro de 2002. <Disponível em https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/papilomavirus-humano(hpv)diagnostico-e-tratamento.pdf> <Acesso em 15 JUN 2020>
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Eu contraí HPV. Se eu tomar a vacina ficarei curada?
Infelizmente, não :( A vacina só irá te proteger contra o HPV se tomada antes de uma infecção. No entanto, se você tomar a vacina, por mais que o HPV que você já contraiu não será curado, você irá ficar imune à outros tipos de HPV! Existem diversos vírus que podem causar o HPV! Interessante, né?
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Na maior parte das pessoas o HPV é assintomático, ou pode ficar latente por anos, sem manifestações clínicas (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu). Raramente essas lesões podem se apresentar em outros lugares que não as genitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e larínge.
Após a contaminação, os sintomas podem demorar de 2 a 8 meses e em alguns casos pode se levar anos para surgirem. Com uma queda de imunidade o HPV pode se manifestar apresentando lesões características, que em sua maioria (geralmente em adolescentes) somem sem necessidade de tratamento. A gravidez também pode levar ao surgimento das lesões.
Lesões clínicas: são verrugas com aspecto parecido com o de uma pequena couve-flor na região genital e anal (denominadas de condilomas acuminados e popularmente conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista"). Podem ser únicas ou múltiplas, de diversos tamanhos. Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local.
Lesões subclínicas: podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e são assintomáticas. Esse tipo de lesão só será percebida apenas por exames específicos
Nas mulheres: as lesões podem surgir na vulva, vagina, colo do útero, região perianal e ânus.
Em homens: as lesões podem aparecer no pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana, região perianal e anus.
Em crianças que acabam por se infevtarem de forma vertical (no momento do parto) podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose Respiratória Recorrente).
Referências:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. HPV: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2020. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv>. Acesso em: 26 maio 2020. 09:38
Bruna, Maria Helena Varella. HPV (papilomavírus humano). Disponivel em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hpv-papilomavirus-humano/>. Acesso em: 26 de maio de 2020
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Você sabia que usar preservativos é essencial para a prevenção contra a transmissão do HPV?
Com base na nossa ultima postagem do vídeo de camisinhas femininas, resolvemos publicar esse outro vídeo: Dúvidas sobre camisinha? Descubra tudo sobre prevenção e IST da Youtuber e sexóloga Cátia Damasceno (recomendamos muito o canal, que possui diversos vídeos sobre educação sexual voltada à mulheres!). Nesse vídeo, ela tira dúvidas de inscritos e explica de uma forma didática e descontraída a importância da camisinha masculina.
Essa camisinha é encontrada em farmácia, supermercados e é distribuída GRATUITAMENTE no SUS (onde pode ser retirada em postos de saúde e Unidades Básicas de Saúde). É uma das formas de se prevenir de diversas ISTs, inclusive a HPV, por isso é algo importante de se usar em momentos de relações intimas e assim evitar desenvolver doenças que podem prejudicar vidas.
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Você sabia que usar preservativos é essencial para a prevenção contra a transmissão do HPV?
Por mais que ela sozinha não seja 100% efetiva e que a vacina seja indispensável, o uso de preservativos durante o ato sexual deve ser sempre prioridade pois ajuda a te proteger (e não só a você, como também as pessoas com quem você se relaciona!) de diversas ISTs, como o HPV. Por isso, hoje nós viemos fazer uma sugestão de vídeo muito educativo, e de maneira descontraída, sobre ele: O PRESERVATIVO FEMININO. Esse vídeo é do canal da Youtuber e sexóloga Cátia Damasceno (recomendamos muito o canal dela pois a mesma possui diversos vídeos sobre educação sexual voltada à mulheres!)
Apesar de dificilmente encontrado em farmácias, o mesmo é distribuído gratuitamente pelo SUS (podendo ser retirado em postos de saúde e Unidades Básicas de Saúde) e é até mais eficaz na prevenção do que o preservativo masculino para as mulheres, pois cobre grande parte da genitália feminina, enquanto o preservativo masculino sobre apenas algumas áreas da genitália masculina, tornando a exposição cutânea (de pele) mais suscetível a infeccionar-se.
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A verruga ela aparece na genitália, tanto masculina quanto feminina?
Sim, e você pode conferir mais sobre isso nesse post: Clique Aqui!
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Para não contrair o HPV, existem algumas formas de se previnir, sendo que todas elas são disponibilizadas gratuitamente pelo SUS. São prevenções:
Vacina contra o HPV: é o meio de transmissão mais eficaz contra as infecções por esse patógeno. É indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e indivíduos transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos. Entretanto a vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes³.
Preservativo: usar preservativo (camisinha), tanto masculino, como feminino durante relações sexuais é um bom método de prevenção a ISTs, porém, não impede totalmente a infecção pelo HPV, já que algumas lesões estão em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal). Entre as camisinhas, a feminina é a melhor, pois cobre também a vulva e evita de forma mais abrangente o contágio se utilizada desde o início da relação sexual.
Papanicolau: é um exame ginecológico preventivo, que ajuda a detectar anomalias das células de revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem um câncer. Porém, esse exame não é capaz de levar a um diagnóstico da HPV, pois não detecta a presença do vírus, no entanto, é considerado o melhor método para detectar o câncer de colo do útero e suas lesões precursoras.
REFERÊNCIAS:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. HPV: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2020. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv>. Acesso em: 26 maio 2020. 09:38
BVS ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (Brasil) (org.). Como se dá a propagação do HPV? 2019. Disponível em: <https://aps.bvs.br/aps/como-se-da-a-propagacao-do-hpv/>. Acesso em: 26 maio 2020. 09:38
KORSMAN, Stephen N.j. et al. Vírus Específicos: papilomavírus humanos. In: KORSMAN, Stephen N.j. et al. Virologia. São Paulo: Elsevier, 2014. Cap. 28, p. 41. Disponível em: <https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535279771>. Acesso em: 26 maio 2020.
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REFERÊNCIAS:
DINULOS, James G. H. Manual MSD, versão para profissionais da saúde, 2018. Disponível em:< https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-virais-da-pele/verrugas>. Acesso em: 29 de maio de 2020.
LIVSTONE, Elliot M. Câncer anal. Manual MSD, versão para profissionais da saúde, 2017. Disponível em:<https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/tumores-do-trato-gi/c%C3%A2ncer-anal> . Acesso em: 29 de maio de 2020
OLIVEIRA, Márcio C. et al. HPV e Carcinogênese oral: revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 10 de jun de 2003. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rboto/v70n4/a17v70n4.pdf> . Acesso em: 28 de maio de 2020.
PENSON, Richard T.; LEE, Larissa J. Câncer cervical. BMJ Publishing Group, 2019. Disponível em: <https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/1115/pdf/1115/C%C3%A2ncer%20lar%C3%ADngeo.pdf>. Acesso em: 29/05/2020.
SANTOS, Norma Suely de Oliveira; ROMANOS, Maria Teresa Villela; WIGG, Marcia Dutra. Virologia Humana. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
SHIKOWITZ, Mark J,; STEINBERG, Bettie M. Papilomatose respiratória recorrente (PRR). Centro Médico Judaico de Long Island Hospital Infantil Schneider North Shore - Instituto de Pesquisa LIJ, 2003Disponível em:< https://slideplayer.com/slide/6954475/> . Acesso em: 29 de maios de 2020.
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Na postagem anterior, fizemos uma breve e simples explicação de como o Vírus do papiloma humano (HPV) é transmitido e, dentre as formas de transmissão, citamos a Transmissão Vertical. A Transmissão Vertical irá ocorrer durante o parto do bebê, de mãe para filho. Por mais que dados epidemiológicos sugerem que há uma possibilidade de sermos infectados pelo HPV por meios não-sexuais (nós já falamos um pouco sobre isso na nossa postagem sobre Epidemiologia!), a transmissão vertical é comprovada como um meio de transmissão real. A transmissão irá acontecer quando o feto/bebê passar pelo canal genital infectado da mulher. Hoje, nesta postagem, iremos contar sobre esse tipo de transmissão mais detalhadamente, bem como apresentar as formas como o vírus pode comprometer a saúde da criança.
A INFECÇÃO POR HPV DO BEBÊ AO NASCER
O que acontece é que, como uma mulher portadora de HPV possui seu canal genital infectado, ao nascer, o bebê entrará em contato com as mucosas infectadas e também acabará sendo infectado. No entanto, quando falamos em cesárea, infelizmente as chances de infecção ainda existem, por mais que sejam menores.
Os riscos de transmissão do HPV para um bebê recém nascido existem caso a mãe tenha testado positivo para o HPV, ou seja, uma mãe só poderá infectar seu bebê de alguma forma caso a mesma tenha sido previamente infectada pelo vírus em questão. Esse risco é maior quando se trata de mulheres que foram infectadas por HPV, porém seus sintomas são silenciosos (não apresentam sintomas). Nessas circunstâncias, vale ressaltar que há estudos que indicam que tratamento para o HPV não seriam eficazes ao prevenir que o bebê seja infectado.
Além da infecção durante o nascimento, há também a possibilidade da infecção ocorrer através de amamentação!
POR QUE A TRANSMISSÃO VERTICAL É POSSÍVEL, CONSIDERANDO ASPECTOS BIOLÓGICOS?
A replicação viral, durante a gestação (especialmente na segunda metade dela), é maior, aumentando o risco de transmissão vertical.
COMO A INFECÇÃO POR HPV PODE SER PERIGOSA PARA O RECÉM NASCIDO?
Além do vírus contribuir para abortos, partos prematuros e anormalidades genéticas fetais, a infecção por HPV tem como principal complicação possível a papilomatose recorrente juvenil ou papilomatose respiratória recorrente juvenil (é um tumor raro, benigno e viral das vias respiratórias que é causada pelo papiloma-vírus humano). Pode também haver desenvolvimento de lesões papilomatosas nas regiões anogenital e conjuntival do recém nascido.
E QUANTO À DETECTAÇÃO DO HPV NO RECÉM NASCIDO?
Há alguns estudos que sugerem que o HPV só será detectável no recém nascido após 2-4 dias do parto, no entanto, há mais estudos que indicam que a detecção do vírus só será possível de 6 semanas até 3 anos após o parto (o período de latência estimado por alguns autores é de 1 à 3 anos), nesses casos sendo uma infecção classificada como verdadeira. Se houver lesões em crianças com menos de três anos, a probabilidade é que ocorreu transmissão vertical. Se a criança possui mais de 3 anos e apresentar verrugas anogenitais, há relatos de abuso sexual.
CAMPOS, Renata Sanzovo Pires de et al. Gestação e papilomavírus humano (HPV): vias de transmissão e complicações. Universidade de Santo Amaro (Unisa). Diagn Tratamento. 2016;21(3):109-14.
MEDEIROS, Lidia Rosi; Vertical transmission of the human papillomavirus: a systematic quantitative review. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, jul-ago, 2005.
SHAH, Udayan K.; Papilomatose respiratória recorrente. Sidney Kimmel Medical College at Thomas Jefferson University. MSD Manuals. 2017. Disponível em <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/alguns-distúrbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta-em-crianças/papilomatose-respiratória-recorrente#:~:text=A%20papilomatose%20respiratória%20recorrente%20é,na%20laringe%20como%20papilomas%20laríngeos.>; <Acesso em 09 JUN 2020>
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Olá pessoal! Hoje vamos falar um pouco sobre como acontece a transmissão do HPV.
A transmissão pode ocorrer a partir de uma única exposição ao vírus por meio do contato direto com uma pele ou mucosa infectada durante o ato sexual, neste caso, se você tiver relações sexuais com alguém infectado sem ter tomado a vacina do HPV ou fazer uso de preservativos, estará sujeito a ser infectado também. Os tipos de contato podem ser oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Há também a transmissão de forma vertical, isto é, da mãe para o filho durante o parto. Essas crianças apresentam, em maioria, rouquidão, estridor ou obstrução das vias aéreas apenas aos 2 ou 3 anos (Sim, se a criança for infectada durante o nascimento, demorará alguns anos para manifestar os sintomas/consequências).
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Olá pessoal! Nas postagens anteriores, contamos um pouco para vocês sobre o HPV e apresentamos dados estatísticos quanto à epidemiologia do mesmo. Hoje, entrando em uma área mais biológica do estudo sobre o HPV, viemos compartilhar com vocês algumas informações sobre a estrutura do vírus HPV. Vamos lá?
Quando falamos sobre a estrutura de um vírus, nos referimos à todos os componentes que o compõe tornam o que ele é. No vírus do HPV, sua estrutura é composta por:
Um Capsídeo icosaédrico;
Ausência de envelope;
Oito regiões conhecidas como fases de leitura aberta (Open Reading Frames) e uma região não-codificadora. As fases de leitura aberta são organizadas em três regiões: a região precoce (composta pelos genes E1, E2, E4, E5, E6, E7), a região tardia (composta pelos genes L1 e L2), e a região controladora (URR).
Uma fita dupla circular positiva de DNA.
FERRAZ, Laís de Campos; SANTOS, Ana Beatriz Rossetti; DISCACCIATI, Michelle Garcia. Ciclo celular, HPV e evolução da neoplasia intraepitelial cervical: seleção de marcadores biológicos. J Health Sci Inst. Campinas - SP, Vol. 30, no 2, pág 107-11, 2012.
Proteínas estruturais e não estruturais:
E1, promove a replicação do DNA viral e apresenta atividade de helicase.
E2, auxilia E1 e ativa a síntese do RNAm viral.
E4, expressa nos estágios tardios da infecção e tem um papel importante na alteração da matriz intracelular, maturação e liberação das novas partículas virais.
E5, proteína oncogênica que aumenta a multiplicação celular por estabilização e ativação do receptor do fator de crescimento epidérmico.
E6, proteína oncogênica que se liga a p53 e promove sua degradação;
E7, imortalização, promoção de crescimento (multiplicação).
L1, proteína principal do capsídeo; é a proteína de ligação viral que inicia a replicação por ligação às integrinas na superfície celular.
L2, proteína secundária do capsídeo;
Um fator de virulência, de maneira simples para explicar, são os aspectos que tornam um microrganismo perigoso para a saúde das pessoas. Quanto ao HPV, os fatores que o tornam perigoso são:
O vírus com capsídeo é resistente à inativação.
O vírus persiste no hospedeiro.
Provável eliminação assintomática.
MURRAY, Patrick R; ROSENTHAL, Ken S; PFALLER, Michael A. Microbiologia médica. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. Disponível em: <https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535286458> Acesso em: 29. Mai. 2020.
O vírus replica o genoma epissomal (circular) em baixos números nas células basais, com multiplicação viral ativa e expressão de genes estruturais (L1 e L2) apenas no epitélio diferenciado, o que ajuda o HPV a escapar da resposta imunológica.
KORSMAN, Stephen N.J; NUTT, Louise; ANDERSSON, Monique I; PREISER, Wolfgang. Virologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. Disponível em: <https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535279771> Acesso em: 29. Mai. 2020.
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Olá pessoal! Tudo bem? Hoje, no INFOHPV, vamos compartilhar com vocês um pouco da epidemiologia do HPV!
"Mas INFOHPV, o que é Epidemiologia?"
A Epidemiologia é, por definição, um ramo da medicina que estuda os fatores que irão determinar a frequência e a distribuição das doenças na coletividade humana (por coletividade humana entende-se a sociedade e a vida em conjunto das pessoas em uma região específica, ou ao redor do mundo todo). Dessa forma, a Epidemiologia é um estudo que é importante para que possamos entender a prevalência das doenças, ajudando a controlar aquelas que são causadas através de transmissão, como é o caso do HPV, entre outros cenários. A Epidemiologia irá apresentar a história da doença, como a mesma se comportou e prevaleceu conforme o tempo, e como ela atingiu a sociedade num geral!
MONTILLA, Dalia Elena Romero; Noções Básicas da Epidemiologia. ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Fiocruz. Disponível em <http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_690106550.pdf> Acesso em 8 JUN 2020.
Agora que você aprendeu o que significa Epidemiologia, e obteve uma pequena noção do porquê ela é importante para a educação à respeito das doenças e, claro, sobre o HPV, que é o foco deste blog, vamos falar enfim sobre a epidemiologia do HPV. Para isso, vamos começar falando um pouco de Prevalência. E o que seria prevalência? Prevalência é um termo muito usado em estatística para se referir a quantidade de casos de uma certa doença, dentro de um certo período de tempo.
Podendo ser adquirida no chão de banheiros e piscinas públicas, o HPV é principalmente adquirido durante o ato sexual, se manifestando de forma mais grave nas pessoas. Acredita- se que a infecção genital está associada ao número de parceiros sexualmente ativos, e com a idade entre 15 e 30 anos. Há em torno de 630 milhões de pessoas com HPV no mundo todo e 530 mil casos novos por ano no mundo. Ademais, o HPV, uma vez que contraído, pode ser responsável pelo desenvolvimento de outras doenças, como o câncer de cérvice de útero, que é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, responsável pelo óbito de 275 mil mulheres anuais. Está em terceiro lugar entre os cânceres que mais mata as mulheres em todo mundo. Estima-se cerca de 15% de todos os casos de câncer sejam causados por infecções virais, entre elas, cerca de 5% são causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). O câncer de colo uterino mata mais de 33.000 mulheres por ano, sendo a principal causa de morte em mulheres na faixa etária entre 15 e 44 anos. Em países europeus, assim como nos Estados Unidos, Japão e Austrália, apresentam as menores taxas de prevalência no mundo todo, pela assistência médica e terapêutica qualificada. Entretanto, em regiões mais pobres como África, apresentam valores bem elevados em relação aos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer, o Brasil se revela com destaque diante o câncer de colo de útero na região Norte. As regiões Centro Oeste e Nordeste ocupam a segunda posição no indicie de mortalidade, incidência e prevalência. Em terceiro lugar ficam as regiões Sudeste e Sul. Quanto ao índice de mortalidade, o padrão se repete, com maior índice de mortalidade na região do Norte, seguido da região Centro-Oeste e Nordeste. Isso acontece pela baixa freqüência nos tratamentos, ausência de equipes médicas qualificadas, especializadas e preparadas para o atendimento da população.
As taxas brasileiras de incidência e prevalência da doença, são maiores em relação a países desenvolvidos, porque há maior necessidade de se fazer acompanhamento, exames periódicos, e testes de DNA, como também o Papanicolau (teste que identifica o HPV). Isso requer alto nível de infraestrutura, o que certos países, como o Brasil, não possuem uma grande preocupação.
A prevalência de infecções genitais está diretamente relacionada com o número de parceiros sexuais e com a idade, muito observada entre mulheres e homens de 15 e 30 anos. Muitos aspectos foram observados em um estudo transversal realizado pelo Hospital Moinhos de Vento, através de diversas Unidades Básicas de Saúde espalhadas por todo o Brasil, com intenção de pesquisa e ações filantrópicas.
Entrevistas aplicadas através deste programa de apoio e desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) entrevistaram mais de 5.812 mulheres e 1.774 homens, em uma faixa etária entre 15 e 26 anos. Dos entrevistados, a maioria das se declaravam pardos (56,6%), brancos (23,9%) e negros (16,7%) e apenas 111 indivíduos declaravam-se amarelos (1,7%) ou indígenas (1,2%).
O estudo utilizou parâmetros para medir o comportamento de risco dos indivíduos por todo o Brasil. Critérios como iniciação sexual precoce, freqüência com que os indivíduos utilizavam preservativos e métodos contraceptivos, escolaridade, uso drogas psicoativas incluindo o álcool, e o número de parceiros sexualmente ativos entre as relações, foram observados. Entre os fatores de exclusão da pesquisa, foram as mulheres grávidas neste período; mulheres que foram submetidas à retirada do colo uterino (parcial ou total), ou que tinham histórico de lesões cervicais mais graves.
Diante os resultados apresentados, 95% teriam iniciado a vida sexual precocemente. Entre homens e mulheres, a maioria tinha se iniciado aos 15 anos de idade. O uso drogas também foi mensurado. A pesquisa aponta que 70,8% dos analisados já haviam consumido bebidas alcoólicas antes de completar 18 anos de idade, 27,1% já haviam usado drogas ao longo da vida, e 15,6% relatavam o uso de cigarros. A droga mais utilizada entre eles era a maconha. Todo este cenário indica um comportamento de risco. Muitos deles praticavam sexo sob efeito de drogas e outras substancias. A conduta é considerada de risco, pois muitos esqueciam de usar preservativos, ou não optavam por usar, assim como muitos não lembravam com quantos parceiros sexuais praticaram relações durante esse período.
Entre os entrevistados, apenas 36,7%, tinham relatado o uso de preservativo com freqüência. Poucos deles tinham recebido informações sobre o HPV através de profissionais da saúde, e apenas 41,1% deles utilizaram preservativos em sua última relação sexual. Isso aponta a falta de costume por boa parte da população brasileira de se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis.
De forma geral, no estudo foi observado o comportamento de risco, como aquele que apresenta pelo menos um dos quatros fatores apresentados:
O início da atividade sexual antes dos 14 anos (iniciação sexual precoce).
Múltiplos parceiros sexuais durante a vida ou nos últimos dois últimos anos.
Ter relações sexuais sob a influência de álcool ou drogas.
Relações sexuais desprotegidas.
Alguns outros fatores serviram de apoio ao estudo, como gravidez anterior, idade da primeira gestação e escolaridade.
No quesito escolaridade, 33,8% disseram já terem concluído os estudos, 37,9% dos jovens disseram estar ainda estudando e 28,3%, infelizmente interromperam os estudos. A população da pesquisa era majoritariamente da classe C (55,6%) ou D-E (26,6%), com um número da classe B pertencente a (15,8%) e somente 112 indivíduos estavam incluídos na classe A (2,0%). Isto é, uma parcela considerável dos entrevistados não concluíram seus estudos e educação escolar, e se juntarmos essa parcela com aqueles que ainda não concluíram os estudos, esse grupo irá se tornar a maioria, e estudos são fundamentais para conscientização quanto à transmissão do HPV. Quanto às classes, estas se referem à condição socioeconômica dos participantes. A grande maioria destes possuem condições financeiras mais limitadas em relação à minoria, isso pode estar diretamente ligado ao acesso à escola e educação no geral.
Em relação às ISTs, 16,1% dos participantes relataram a presença de uma IST prévia ou apresentam resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Em relação ao HPV, até o momento, 35,2% das amostras coletadas foram testadas para presença do HPV e analisadas genotipicamente (analisar genotipicamente significa que foram feitos testes laboratoriais mais detalhados quanto àquilo que compõe um vírus) para definição dos tipos virais. No geral, a prevalência estimada de HPV foi de 54,6%, sendo o HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer presente em 38,4% dos participantes.
A vacinação foi introduzida no período do estudo pelo hospital Moinhos de Vento nos pacientes. A aplicação da vacina foi realizada, garantindo a imunidade contra os tipos virais (iremos falar um pouco sobre a questão dos tipos virais em postagens futuras. Vale adiantar que existem diversos tipos de vírus HPV que podem infectar seu organismo!) 6 e 11 (responsáveis por 90% das verrugas genitais) e 16 e 18 (responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino e outros tipos de cânceres).
Diante pesquisas, percebe-se que não há uma forma única de proteção e prevenção contra a doença. A vacina se mostra essencial contra a infecção pelo HPV, mas nada eficaz no tratamento. A mesma precisa ser introduzida aos nove anos de idade nos pacientes, em postos de saúde, e o uso de preservativos deve ser introduzido como forma de prevenção da doença. O exame de Papanicolau deve ser realizado como forma de prevenção, rotineiramente, entre um e um ano, para caso doença seja identificada, o paciente seja encaminhado para a biópsias, e outros tipos tratamentos.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estudo Epidemiológico sobre a prevalência nacional de infecção pelo HPV - Resultados Preliminares. ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR MOINHOS DE VENTO. 1a ed. Porto Alegre – RS. Nov 2017. Disponível em: <https://sboc.org.br/images/downloads/LIVRO-POP.pdf> Acesso em 5 JUN 2020.
SANTOS, Norma Suely de Oliveira; Virologia Humana. 3a Edição. 2015.
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O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele ou as mucosas (oral, genital ou anal) tanto de homens, quanto de mulheres, provocando verrugas na região genital e no ânus. Dependendo do tipo de vírus, alguns tipos de câncer podem acabar sendo desenvolvidos. A infecção por HPV se dá por via sexual, sendo então uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar presente de meses à anos sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu). As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes (grávidas) e em pessoas com imunidade baixa. Prevenção: Vacina contra o HPV: é a medida mais eficaz para prevenção contra a infeção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; Pessoas que vivem HIV; Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos;
KORSMAN, Stephen N.J; ZYL, Gert U. van; NUTT, Louise; ANDERSSON, Monique I.; PREISER, Wolfgang. Virologia. Elsevier, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:<https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535279771> Acesso em: 6 de jun de 2020.
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