Tango, sexo, sexo y amor | São Paulo - BR | 30 years | Poesia e música.
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A Última Síntese Cobiçada
Descobriu de olhos abertos A máquina de ideações Revelando assim o músculo elétrico Todas as vezes que tramam traições
Esses punhais revestidos de uma imprudência farta Essência de baunilha, a espera de contornar fachadas Ao iniciar fronteiras com princípios, converte-se Em um rei barganhando adoração
Obscenamente, revela entre fissuras Os esqueletos esquecidos no baú Traria consigo um inventário A cada prática esotérica que usas
Sufoco contraditório Enrijecendo o ambiente Amolecendo a língua Toda fala é um ato atoa de cavalos
Seguir o rastro da saliva Meu retrato alcança fachadas Essa máscara é feita de vigilância Ela conhece o perfume de sua primavera
O mistério é um algoz a todos nós Ainda que esteja suspenso Ele dança em seus dedos Ao rigor de um feromônio vaidoso
Era digestiva a carne suplício O espetáculo em momento único De uma vil exposição, venham todos Com o decorrer dos desertos
Instrua uma hipérbole à vigília: Aos trinta e três será capaz de desfiar A morte na palma da mão, enquanto Posa frases de impacto a cada Anúbis corroída
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Deus, Eu Também Sou Uma Unidade Obscena
Indiscernível presença que assombra Cada palavra que profano em dúvida Assiste a espreita provando a si mesma Uma taxonomia de cada intenção
Declarado apologia, não há mais Como fraudar o corpo mútuo Optando por habitar as previsíveis Movimentações de museus
Provando o sabor de cada desfeita Revelo para o mundo que minha ganância Esteve em convencer quem eu quisesse Que ainda há valor em mim
Eu hastearia meu rosto como bandeira Como você sempre faz, mas eu o deixo Aberto as acusações dos especialistas Como um ponto turístico para que visitem-me
Sorrateiramente, encontrar você ao lado da casa Nos convencermos que será a última vez Que decoraremos álibis para desfilar na manhã seguinte Nunca promessas, mas sempre delírio
Me encontrará sempre nos flancos dos paraísos Onde se empilham o impossível e sereias de pernas bambas Cantariam o contágio enquanto declinam injúrias Em nome de um deus tão ainda em prosa
Meu impulso é um altar para a contração Antecipando tua vinda, eu ascendo Induzindo para possíveis deuses ex machinas Que perdurem o momento na memória
Não há mais como atravessar esse mar de dejetos Tão atirados em uma missa declaratória à loucura Anjos saltam das paredes com serras e taças de ácidos letais E do auge da carnificina tingem seus lábios com nosso sangue
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Retorcendo o Desejo, Sobra-se Relâmpagos
Pois ele ordenou que se prostrasse Ao corpo estimado, a par das diligências Empenha, mais uma vez os acréscimos Para insuflar vitórias desse homem trágico
Ainda que queda, Minotauro Roendo fios de sangue Acontece que o afinco vibra lágrimas E assim o feitiço é um acontecimento
Perdoe-nos por desorientar motivos Tudo que é fruto íntimo é dúbio Aqui cada fresta que se vislumbra Saltam-se vis esfinges com questionamentos
A torcida vai permanecer para sempre atenta E qualquer deslize será a paternidade convincente De uma paranoia especulativa, capaz de derramar titãs Pela noite esperando que a civilidade desfloreça
Você sabe tanto quanto eu, será ruptura Sem regresso, mas também sem orgulho Para cada palavra cantada, rolam hemisférios Abaixo, mais rápido do que planetas
Evitado do terror de mais de mil mortes Agradecera a arnica todas as vezes Mas quando sua guerra é dançar por entre Ampulhetas e ventres, tudo se torna mais volúvel
A ameaça de amar é o que lhe mantém vivo Você encontrará uma lesão adiada Evitará encontros, evitará expurgos Evitará todos os excessos até que um deles o devore
Feito bacante de trás pra frente Mas com os olhos, para que sofras Se odeia e pene em meio A tormenta regente...
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LXII
Atormente meu sonho com essa carne tingida Dentro da textura de um azul atordoado Corro horrorizando pela minha idade Convencida a ser cada vez mais antagônica
Sopraria toda a quimera para fora Do que interpreta-se por nudez Você faria precipícios com pilões Permanecendo dentro do absurdo
Quando meu corpo funde-se ao teu Um boto se movendo fluído e arrastado Enganando o tempo, ainda que o mesmo Não compreendesse tal impulso
Hóspedes sem hóstia Minha língua é agora casta E não um hotel sem fachada Nunca por vontade própria
Corrosiva corda, a cada dedilhar Na harpa, a cova se aproxima mais Para engolir a existência em um vazio E personificar essa terra em um cemitério de anjos caídos
Pois foste ordenado um teor ébrio Para enfrentar hiatos com confiança Só a incurável pedra moldada Pode ser a arma desse desterro
A era do teatro sufoca aquários A prática sobressaí seus caminhos Para que seja carregado nos braços Retorcerá uma pietà tangenciada
Entre ambos: Desespero e amparo Altruísmo sobretudo às fronteiras Aonde vozes fazem de uma tragédia sublimada Sua única amarra com seus antepassados
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Río Plateado
Derrama um trabalho sob a terra Urge um rio de permanência duvidosa Quimeras surgem dançando juras E a mentira é um pugilista contra estátuas
Teu peito hipocondríaco é um muro de lamentos Para onde correm todas as lágrimas de tíner Um rito que mescla cores: Púrpura e amarelo Um encontro guardado a dois
O tempo desfiando qualquer força Olhar de revelar vultos Mãos de estremecer terrenos Línguas para arrasar discursos
Desafiando a quarta parede De fora pra dentro Ameaças e noites americanas Lobby e verniz em todos os corpos
Uma entidade para venerar o néctar Um espaço para manejar a tradição A habilidade de escoltar amoladores O pecado de ruir faquires
Salta do tato uma máquina de moer sonhos Emergi criaturas submarinhas No ritmo de um valsa três por quatro Vigiando o disparate pleno no carnaval
Na matéria dessa substância Não se enxerga narcisos Mas um labirinto de redundâncias Para onde Eros é exilado
Ambicionar toda a economia Velar o âmbar nesse rio Se arrastar entre encostas e estreitos E comover situando o amido
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Em um Papel de Parede Onde as Crianças Choram
Circula por uma manta feita Dos afetos desperdiçados Tato e lábios, a tecidos envelhecidos Para remendar os véus dessa encenação
O sonho desdobra o resultado do tear passado Me tens medindo suas imagens estáticas A sala que vislumbra um futuro, me atiça Seu perfume como se fosse máquina de aromas
Fio iletrado, circuncida pesos Faz de nós, anzóis para minha Própria armadilha, até Até desobstruir essas cores
Apalpando confiança Situando seus espinhos Despetalando caminhos Como se descascasse laranjas
Estou compondo sua indestrutível vaidade Com as gotas homeopáticas de minha modéstia Tão contínua que tudo vira orgulho e insônia Antes futuro do que incompreensão
A nuance desobedece a promessa E arrasta seu olhar pelo meu corpo Demonstrando um fascínio De quem se embriaga em silêncio
Perfila a substância vinda do vinagre Permaneço eternamente teu Respingando a textura de abóbora Para cada um dos desejos mais secretos
Tais olhos marejados realizados O mesmo ritmo de duração a cada regresso A consolação torna-se farmacêutica E a dialética de outrora, memória muscular...
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Afetar/Tecno
Pregação para cabeças de galinhas Já decapitadas, seu heroísmo Na intersecção de uma espada Em direção condensada ao propósito
Descobrindo a forma grotesca do acúmulo Se ignora qualquer risco, quando bocas Arqueiam um terreno de morte finda Afiar suspeitos na porcelana dos dentes
Em meus olhos escondem a poeira Abominável criatura que ousei Dispor interesse, até que eu Nunca mais a abandonei
Adestrar as aparências que se esbarram Em taças de vidro, refoga-se os sinos Tilintando a cada brinde novo A repulsa ao o sujeito do gesto
Descobrira o deleite sozinho E do eros-enxofre ergueu-se um casa Homenageando Dionísio nos bailes mascarados Para meninos e meninas que desfraldados de apreço
Feito entre outrora, teu paladar É a cova que anseio findar A fúria que revira o sentido atlético Dos atos, pura contemplação
Putrefata hora, Imploro para que mais uma vez Redija-me dentro de tudo que ela queira Despir o sufoco de cada sopro que evito E confessar amor ao pé do meu reincidente orgulho
Dissolver o sumo da vontade enlutada Em um ímpeto que desafia cavalos E gira um samba forte ao redor de Gaia Seja imediata, antes que conheças a histeria de minha pele
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A Farsa Construída nas Duas Últimas Vezes
Estranho, sua euforia é saudosa Barganhando olhos por polaroids Sempre teve uma história para trajar Em brechas de silêncios constrangedores
Podes beber do meu corpo Nele há sangue pisado E paz ressentida no tormento Aqui, torça uma máquina de minhas entranhas
Conheças minhas outras mortes crescidas Três delas tem ofício no mar Canto, névoa e farol. Todas as outras Acompanham a moldura de sua silhueta
Eu escavei e blefei nomes a mesa Imputei fraude todas as vezes Que um retalho de mitologia abraçava A boca do estômago
Possuo mil habilidades de te desagregar Todas as vezes apontei com os olhos E ficava claro a qualquer opinião rubrica Que estaria me referindo a você
Roubaria o posto do tempo para acordar sozinho Assumir o avesso do contínuo, as voltas que Caminho em seu corpo e fugas inofensivas Ambicionadas cada vez que faz um país nos braços
Teria teu rosto vagando imagens desnecessárias Nos lábios uma babel se levanta falando Línguas diferentes a cada palavra Tão universal quanto aflita
Eu conheço o fogo antes dele ser desafeto Forjam vícios para contribuir ao velório Tão anunciado, meu orgulho insosso Agora é o verbo da concessão ao ímpeto
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Ninguém Morreu Pelo Que Eu Ainda Não Fiz
Por um minuto, o deus-demônio Fora conspirado aos braços estéreis Daquela oratória tão enfadonha De quem imita evangelhos
Pisar em falso, absorver a temperatura De frente a observação é um vislumbre Do que a espada dos céus pôde atravessar Ou se é a simples matéria abstrata
Há margem para continentes Desfragmentar dilemas E tecerem uma serpente Envolvida com a farmácia
A borda do meu corpo Desdobra apêndices Onde cabe a tração Que alucina você
Subira em fúria declamando Um pecado que nunca me pertenceu Renego essas siglas, tributos e atributos Ninguém é capaz de extirpar minhas heresias
Esbarro aos pares de corpos fracionados Segregar e depois sub segregar o oculto Enfeitar o púlpito a imagem que tanto recriminas Por fim, despistar-se de seus próprios princípios
Defronte do milagre, reza a recompensa Decora signos, deforma um messias-farda Replica cordialmente uma necropolítica Reproduz frases de efeito feito máquina
Sela seu destino, em cada nova oportunidade Cerceia um pequeno cenário de representações Duas horas, algumas palmas, cânticos e palanques E pronto! o perdão está intacto
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Aquiles Não Tem Mais Propósito ou Patrimônio
Carrega o melodrama daquilo Que profetizara a si mesmo Uma maldição autoinfligida Ao decupar ecos de dentro da fala
Verá a mesma criança adaptada A converter tudo em fuga A espada, a rosa e o cravo Imitando deveres e aparências
O figo é uma culpa inédita Carregando todo o exagero Mesmo que seja em atraso Fragmentando todo o imediatismo
Golpe maciço, encanto Fístula ao movimento Ínfima piedade e devoção A dor celebrada é indulgente
Flechas indo de baixo pra cima O arco é peça íntima ao corpo-desejo Tal as mãos que constroem satélites Para despistar qualquer visita fazendo figas
Apreciar o êxtase entalhado em cada segredo Relatado nesse céu de carne em cicatrização Despir-se do sublime perfilado aos amores Amar é como beijar desajeitado alguma tomada
Repetidas vezes atraí a sorte Para desperdiça-la no momento seguinte Desviar interpretes para cada palavra dita Eles gesticulam uma língua morta aos convidados
Há o deus pacto, argumentando edifícios Há o deus datado, vegetando desfiles áridos Há o deus serpente, barganhando o ouro Há o deus incendiário, presente em todas as vontades...
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Acontecido
Sucedeu a exposição de ofensas Do alto desses véus decompõe Um lugar de reza demonstrativa Onde cada palavra polida é predatória
Eu juro ao pé de qualquer véspera: Um vislumbre de invenções brutas Idealizadas por uma máquina Pareando o azar de Sísifo
É moderno? Não É repreendido? Por todos os lados É decisão? Em outro momento é invenção Um esporte passivo-agressivo
Prever aquilo que é corte Ferro descalibrado Genuíno testemunho: É daqui que se originam placebos
Testemunhem o paisagismo: Estão todos exilados Erguendo um monumento A escombros sutis
Tuas mãos no meu corpo, já exaltam uma matilha Desça o escarcéu premeditado do meu esôfago Tantos pares aprendendo sobre sublimação Que pouco sobrará para os indivíduos assépticos
Cada verso daquela canção aflita Retorce uma mística tão neutra Que transformaria qualquer ciência Em puro episódio especulativo
Purifica este embate antes que seja tarde Franco atalho, terços lapidados Por entre a presa de um javali caçado Minha taxidermia reage ao sepultamento
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Fer
Sentir um cheiro de forja Aos pés defraudados da cova Cada encontro se apossa dos meus lábios Para girar palavras a seu favor
Troquei respeito com bailarinos Essa cidade ainda é capaz de germinar Um inferno mais amedrontador Que qualquer cinismo apresenta
Observará a separação do corpo Falecido sem a permuta de Atlas Mesmo assim, carregava em seus ouvidos Os espinhos de toda a fábrica de boatos
Durante anos, devorou olhares Durante minutos, convenceu a química Durante segundos, matou Cronos Com as próprias mãos inverosímeis
Engolir balas de corpos febris Mascar o couro desse tecido Criar um dúbio entre novelo e tapa-sexo Para confeccionar uma iguaria aos noivos
Esse casamento revela: Um toque aguado Entre comédia intervencionadas Deuses giram uma lógica binária Uma forte aderência a vigilância
Operando de forma sacra Polido e inconsciente Discreto século adormecido Vagando em alguma substância na saliva
O sexo é uma reza que se faz com o corpo E esse coração construído entre hierarquias Penaliza os fantasmas de abóboras passadas Com o exercício de construir a coerção de cavalos
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[Deslumbre]
Advogará um azul petrolífero Cor de precipício, textura holística Muito abaixo do corpo, comoverá Um hotel para extirpar delitos
Contrataste adicionando Entre as pupilas de silicone Revertendo um ritmo de carnaval Cada vez que ossos fogem
Eu não sou ele, mas pretendo esquecer Colher ácaros dessas encruzilhadas Converter desse tecido sujo Lâminas para a vingança
A hora errada, extasiado O singular é uma fissura Engolindo todos os rituais Para ovacionarem qualquer hiato
Esse país é um labirinto de repetições E o dorso é um exílio onde As vaidades anseiam obstruir E a intimidade especula vexames
Apartando o sujeito vulgar Que o tato pretende Perfila o poder na língua E arranque arcadas dentárias
O sol recondiciona seu sabor Provo a métrica ressentida Que um blues é ovacionado E deixo tudo dilatar
Comemora o prazer fora do seu tempo Bem-vindo a esse litoral introspectivo Aqui vencer não é mais que uma coroa de espinhos Mas sim, uma força exercida contra o pescoço
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Tens Como Bandeira a Dúvida: E se Eu Tivesse um Amor?
Os ossos simulam a infância Dois antagonismos nutrindo afeto Se ele tivesse um amor entre eles Atenderia pelo nome de hospedeiro
Coração faz fronteiras com os dentes Pátria que ninguém conhece Terra química onde nada cresce Húmus adormecido de sepultamento
Exija a reparação cada vez Que abriram sua pele Para rastejarem de volta Aos suspiros do barro
É uma jangada feita de gente Para atravessar sua dependência Jurando ser a última vez aposta na costa Para conseguir mais restos mortais
Como teu nome com um nó na garganta Há dias deixei ele dissolver em cima da pia Eu elevei seu nome a uma altura improvisada Onde ninguém estaria conformando em ir
Crer em mim mesmo, exige tempo E eu não tenho mais o seu cortejo Meu teatro anoitece um mito moderno Erguendo cidades no meio do lago
O próprio esforço se condimenta fruto Decapitado, peito com peito Pra girar um absurdo e remendar Véus de Vênus com lençóis
Você está orgulhoso ao ponderar Barganhas dos seus filhos Em cada movimento de submersão És um espelho que pensa ser exclusivo
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O Pragmatismo Dessas Memórias Fazem do Nosso Encontro um País
Um Atlas na surdina Preterindo destruição a vigília Pretérito descarte, compulsão À nau feita de restos mortais
Você já se deparou com Aquele olhar tácito Que rima com o teu Mas não lhe pertence
Evito essa cruz pretendido acidente Descrever a amargura que convém Deslumbrante índole redime o mundo No calor dos braços
Confessa entre abraços A âncora domesticada Se esparrando na língua Predisposição ao silêncio
Teu nome é mistério e revelação Um céu nublado e um rio translúcido Todas as cores habitam nesse espaço Em que teu corpo é íntimo a prismas
Logo abaixo a fome plena Abandonar continentes Para que fronteiras sejam Um efeito nostálgico prático
A vertigem pisa a borda dos meus joelhos Em xis, cruzo as pernas mais do que de pressa Como se gesticulasse uma simpatia Fracionando um monólogo em flerte
Antes do incidente, palavras se desnudariam Enfileirando perfumarias para uma depuração cítrica Eis um hotel para onde esses coelhos querem alojar E apaziguar o rodizio de cigarras e caça-níqueis
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Domínio
Passam mil cavalos sob o peito Em um requinte tão moderno Entregam seu tango carregado De cravos dessa dedicatória
O idioma circuncisado Ocasião de laboratórios Expande uma ovelha elétrica Para amparar o alívio
Desfie essas teias de viúvas Aproveite a mortalidade Para retirar sua presença Entre os vales da ultra-exposição
Fissuras atendem teu nome Quando clamam por curas leves Bestas atenderiam a domicílio Todas as vezes que aquarelas derretessem telas
Um corpo escavado entre falsos suspiros Encontrariam um amarelo histórico A cor em que fragmentou a América Em seis polos menores de soberania
Vestido Gaia em seu rosto Moldando inimigos em argila Desconheceria um século dessas pegadas Um rastro rebobinando calvários
Enforcar Heitor, uma sina secular Antes que surjam antagonismos Antes que seja tarde o corte Fadado a fugir de Aquiles
Perdurando a lembrança Trilhando o espaço do expurgo Tramando compaixões e incêndios A objetificar a terra de Pompeia
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O Naufrágio se Faz Com Plástico e Disneylândias
Sugestões invalidadas O reflexo dessa pupila Em um espaço de silêncio Construído para se rezar
A grade me lavra a oratória Uma ferrugem maquiada Em cada beijo que masco Desses lábios de gesso
Usa a vida para saciar a beleza Ilumina esse rosto perpétuo Embarcações tripuladas de mortes Adormecem as tensões do músculo
Um réquiem indecente Soletrado aos pés do ouvido São Sebastião tão intransigente Decoraria a altura dos affairs
Arde nas costas das mãos Um rio desfeito entre idades Denotaria a bruma empelotando Uma história tão genuína
Suas xícaras e rotinas Seus xales e sermões A intriga mitigada, a hora exterminada Derramada enfim, sob vestidos floridos
A cor do mantra eterniza outra medusa Tal dolo desses polos repartidos Um licor amargo se funda a cada Risada envergonhada deixada pela supressão
Se vejo uma espada entre a língua No segundo que me tira para dançar Devolvo um abismo para te pactuar Que tens agora o excesso entre os braços
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