"cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; essencial é que saiba amar"
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eu sou antiquada e muito fã do romantismo então por isso lhe escrevo com a caneta no papel
já há um tempo eu sinto essa necessidade urgente de lhe pontuar alguns aspectos de todos esses sentimentos bagunçados que eu tenho por você desde que conheci seus beijos, mas isso se torna uma tarefa quase impossível visto que até hoje eu não soube interpretar nem um terço do que eu sinto.
em primeiro lugar, eu preciso ressaltar que eu acho a ideia de sentimento algo totalmente distorcido, para mim gostar de alguém é um conjunto de fatores muito grande: exige compatibilidade em todos os aspectos, exige uma quantidade significativa de maturidade, é necessário que as idades emocionais se combinem, que os gostos combinem e que as personalidades também. toda vez que penso em sentimentos românticos algo me faz acreditar que eles nada mais são que uma combinação de diversos fatores que são muito técnicos para que romantizemos e tratemos como a coisa mais bonita do mundo.
mas, ao mesmo tempo, eu sou poeta e eu escrevo coisas que conseguem tirar o fôlego de muita gente, eu tenho uma capacidade de sentir as coisas de forma extremamente intensa e pra isso eu não tenho explicações técnicas ou racionais. é daí que surge a minha paixão por você, mesmo entendendo a grande carência de fatores positivos que existem entre nossas existências, eu me vejo completamente incapaz de esquecer dos seus olhos olhando nos meus.
eu não consigo passar longos períodos de tempo sem me apaixonar por você, sem pensar em você, sem escrever pra você. vez ou outra, você reaparece na minha vida, perto de mim eu sinto às vezes que você desenvolve uma espécie de armadura que faz com que você nunca pareça confortável, eu sinto que minha presença incomoda você e, se sim, eu peço desculpas por isso.
eu sei que meus sentimentos confusos não são de sua responsabilidade e eu queria muito ser mais capaz de controlar tudo isso, eu sei também que esses sentimentos podem causar medo e incômodo e eu sinto muito se isso acontece.
eu só não me desculpo por sentir todas essas coisas, porque não é minha culpa que você tem os olhos mais doce do que qualquer outra pessoa no universo, não é minha culpa que o seu sorriso me tortura por dentro. eu não me acharia coerente se eu me desculpasse por achar que você tem o coração mais intacto e puro desse planeta e não conseguir, nem por um segundo, não me apaixonar por isso. eu não consigo me desculpar por não conseguir ver em outros cantos a beleza que enxergo em você e eu jamais em toda a minha vida vou me desculpar por isso.
eu sinto muito que nossas opiniões políticas divirjam num ponto que quase desaparecem do mapa, eu sinto tanto que eu seja intensa e que isso lhe incomode, sinto muito que eu tenha traumas que me fazem ter a cabeça bagunçada, eu sinto demais que nunca serei ideal pra você, eu sinto muito também por eu não ter um ideal porque se eu tivesse aposto que você também não se encaixaria, mas você é mais do que isso: você pra mim é mais do que se encaixar numa definição que tenho de paixão, num ideal que tenho de parceiro, você consegue quebrar qualquer definição que eu tenha pra qualquer coisa porque o que eu sinto por você extravasa todo o meu ser e transborda de mim de maneira a quase me fazer sufocar.
eu jamais vou me desculpar por ser capaz de sentir alguma coisa tão bonita e tão intensa no meio de todo o caos que é a minha vida e conseguir preservar esse sentimento intacto de qualquer maldade que o mundo venha a me reservar, ademais, até agradeço por ter me proporcionado isso.”
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Que encanto é tudo sobre tua estatura Pois és frágil e me faz sentir pura loucura Tu és gigante sutil como uma brisa matinal Mas és também anônimo encantadoramente anormal Volta, brinca com minhas ilusões e me devora Machuca-me e aperte-me o coração sem demora E vá embora Me conte dos teus tormentos e adormeça em meu peito Descanse tuas fúrias no meu coração desfeito Traga as minhas ondas sonoras e as minhas energias Significa a mim todas as minhas analogias Enquanto meus gritos abafam minhas dores E eu me dispo de todas as cores a ti sem temores
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você tem mãos bonitas e isso me dói o peito, essa frase é tão estúpida quanto sem sentido e por isso demonstra bem tudo que sinto quando penso em você.
me machuca o tanto que eu quero estar ao seu lado e o quanto eu acho que juntos nós somos mais lindos do que todo o resto do mundo.
isso é bizarro, o meu sentimento por você é inevitavelmente ligado ao fato de eu lhe achar extremamente bonito e ainda sim consegue ser um dos sentimentos menos superficiais que eu já conheci na vida.
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a primeira paixão avassaladora que me tomou conta do coração e do fôlego acho que vai me perseguir até a morte. tem dias em que eu acordo e durmo com a certeza de que eu estou fadada a viver o resto da minha vida sentindo todo esse apertar de garganta toda vez que lembro da tua existência enquanto tu me apagas aos poucos da memória. eu queria muito ser capaz de te apagar da minha também. eu me sinto extremamente ridícula e patética por cultivar em mim a ilusão boba e infantil de um dia te ter por perto por algo mais que o pouco tempo que já tivemos, porque apesar das tantas alegrias e palavras bonitas que essa paixão me inspira, às vezes me dói também, isso sem falar nas infinitas vezes em que eu me sinto uma doida completamente varrida, obcecada. e será que não sou? tem uma música que eu gosto muito que diz "toda noite de insônia eu penso em te escrever, escrever uma carta definitiva que não de alternativa pra quem lê" e tem noites que eu me sinto assim, eu sinto uma insônia insuportável e escrever infinitas súplicas de amor destinadas em vão a ti é minha única cura. eu queria um dia conseguir te contar todas as coisas bonitas que eu conto a mim mesma sobre ti, é loucura, eu sei disso. eu queria poder te contar tantas coisas cotidianas que me acontecem, queria te contar certas curiosidades que eu aprendo no meu dia, queria te contar meus tropeços nas pedras da vida e, sobretudo, eu queria que tu me contasse também, queria que tu me explicasse da tua vida e tuas loucuras se é que estas sequer existem. a vida é extremamente esquisita, eu acho bonito pensar em ti e quase sempre nos momentos de maior clareza eu me juro que é tudo bobagem, talvez essa minha intensidade em tudo relacionado a ti advenha da minha total noção - que embora tardia nunca deixa de me ocorrer - de que tu és pra mim algo inalcançável, inatingível. talvez não que sejas inalcançável mas que qualquer hipótese de nós dois juntos funcionando nunca vai passar de hipótese. mas é bastante gostoso sonhar com a ideia. eu queria te escrever uma carta que pudesse te esclarecer dos meus sentimentos que a mim soam muito claros, mas eu jamais em toda minha vida teria ou terei a coragem de te destinar qualquer palavra de afeto minha porque eu morro de medo. eu morro de medo de que tu me aches completamente louca porque eu te acho bastante equilibrado e gente bastante equilibrada geralmente me acha completamente louca, eu tenho medo de lembrar que tu me achas extremamente tagarela e intensa. intensa, foi essa a palavra que certa vez tu usaste para me descrever e eu nunca a esqueci, tanto não esqueci como a repeti tantas vezes nos meus versos irregulares rimados ou não. também não esqueço teus olhos ou teu sorriso, eu não esqueço episódios que qualquer pessoa que não fosse completamente louca esqueceria.
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Quando tu te dissolves no meu peito
E acendes ainda mais meu pensamento
Repetidamente
Eu foderia contigo pra sempre
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have enough courage to trust love one more time and always one more time
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